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ESPECIALISTA

A SIMPLES PARTICIPAÇÃO NESTE CONCURSO SIGNIFICA, PARA A MAIORIA DOS EXAMINADOS, UMA MUDANÇA PARA MELHOR NA SUA VIDA PROFISSIONAL.

São várias as provas que os concorrentes têm de superar, das mais teóricas às mais práticas

melhores”, diz-nos Vítor Santos, responsável técnico em Portugal. Quer para quem chega à final mundial – que decorre a cada dois anos – quer para quem se fica pela participação no concurso nacional, “tudo muda, na medida em que se abrem novas perspetivas profissionais”. As provas e a avaliação Os participantes deste concurso estavam, à partida, familiarizados com os índices de segurança e de exigência, uma vez que todos eles são utilizadores dos produtos da marca. Mais difícil foi lidar com “o tempo e com a avaliação constante de todos os passos”, segundo a opinião unânime dos finalistas deste ano. Todo o conceito do concurso é, segundo Vítor Santos, pensado para “simular situações reais”. Assim, enquanto parte dos participantes está efetivamente a aplicar tinta, outra está a exercitar as suas percepções de cor e a exercitar a sua visão e a sua memória. Neste último caso, os jovens vão avaliados pelas suas capacidades de distinguir, encontrar

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e memorizar as cores, bem como de selecionar corretamente cada variação de cor dentro do círculo cromático. No primeiro dos casos, são dadas aos participantes duas horas para lixar e aplicar tinta a uma peça automóvel, e nas quais são analisados ao pormenor todos os passos e processos. Conforme nos contava Vítor Santos, o júri é “exigente e valoriza muito a correta aplicação de todos os passos, e a soma dos quais ditam o vencedor”. Para além disso, a “gestão do tempo” e a “tranquilidade sob pressão” dizem também muito aos jurados sobre quem tem “estaleca” para estar na final das finais. As recompensas A este respeito, os vários responsáveis da BASF Coatings e da R-M com quem falámos uniram-se em torno da mesma ideia: a vida nunca mais será como dantes para os finalistas deste concurso. Todos eles têm a oportunidade de dar a conhecer as suas valências profissionais diretamente aos responsáveis técnicos da marca-mãe, e isso, não raras vezes, prova-

A R-M dedicou este ano, pela primeira vez, uma final nacional a Portugal. Está assim garantida a presença nacional em França

-se decisivo: “Muitos dos concorrentes, em especial os vencedores, recebem depois convites da R-M para passarem a trabalhar dentro da nossa organização”, esclarece Vítor Santos, antes de reforçar que “a esta fase só chegam, de facto, os melhores. Por isso, entre vencedores e vencidos, as diferenças são quase sempre mínimas, pelo que é dada atenção a todos eles”. Quanto à final mundial, os factos mantêm-se e assumem outra dimensão: “Quem vence a final internacional, cujas provas aumentam em dificuldade, prova que tem qualidade para trabalhar em qualquer um dos grandes mercados nesta área, e isso não passa ao lado de quem manda”, assume ainda Vítor Santos. A BASF em Clemont É em Clemont, em França, que se vai realizar a grande final mundial deste concurso, com participantes de todos os continentes. A fábrica local foi recentemente indicada como a mais bem equipada em todo o mundo, com equipamentos e instalações de nível tecnológico muito avançado.

abril 2013

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