Programa - 1ª Temporada (Sesc Consolação)

Page 1


Resgatar o sonho, desamarrar a liberdade

São muitas as maneiras de contar o tempo. Leda Maria Martins, pensadora negra brasileira, desdobra a noção de tempo espiralar ao enfatizar uma temporalidade que incorpora passado, presente e futuro. Subversiva às cronologias lineares associadas ao pensamento ocidental, esta organização temporal se inspira em percepções africanas e afrodiaspóricas, propondo uma relação dinâmica com os acontecimentos.

É também a partir deste terreno curvilíneo que a companhia O Bonde concebe a “Trilogia da Morte”, projeto cênico que denuncia diversas modalidades de violências e violações às quais corpos negros são submetidos, associadas à necropolítica - sistema de poder que perpetua preconceitos e negligências, determinando quais corpos têm valor e quais podem ser sacrificados, física e subjetivamente.

Nas obras anteriores da trupe, infância e vida adulta são encenadas em narrativas que atenuam as fronteiras etárias; nesta estreia, Bom dia, Eternidade apresenta a velhice concebendo nessa tríade mais que a continuidade, mas o cruzamento do tempo, fim e início que se encontram.

Afinal, quais corpos têm o direito ao envelhecimento digno?

Com direção de Luiz Fernando Marques, dramaturgia de Johnny Salaberg, e a presença de uma banda integrada por pessoas com mais de 60 anos, documentos históricos, relatos e ficção se corporificam no palco e personificam vivências reais.

Olhar o passado para conceber futuros interessa ao Sesc, que entende a memória como linguagem em sua ação cultural. Se, por meio da arte, temporalidades podem ser desenterradas, assim como realidades concebidas, que sejam essas as ferramentas para a criação de uma experiência social coletiva, digna e prazerosa na espiral do tempo.

Quatro irmãos idosos que sofreram um despejo quando crianças recebem a restituição do terreno após quase 60 anos e se encontram para decidir o que fazer. O tempo se embaralha em um jogo de cortinas e um mosaico de histórias reais e ficcionais é costurado no quintal da antiga casa acompanhado de um bom café e de um velho samba. Em cena, uma banda de quatro músicos com mais de sessenta anos em um jogo friccional com as narrativas dos atores/atriz d`O Bonde. Um espetáculo que descortina a realidade do passado olhando para o presente.

Dramaturgia Musical de um tempo geral para Bom Dia, Eternidade!

d`O Bonde

Como se fosse o dobrar a esquina dum beco e avistar o mar e a sombra de uma gameleira branca, e ali visse a velhice e o seu tempo de ontem, juntes brincando seu lugar de agora. Ouvir lá a tarde que trouxe a lua, jovial senhora, que se embala na brisa de um sonho que se realiza. Lua essa chegando na lira que desvela as peles que por ela brilham ao som do ritmo da chegança dos voduns.

“Áyzàn n'kwé n'ré bónókó Wà Irókó màwò Vódùn”

As pontas do laço que se lançam à memória e bailam, voando a umbigar a vida, chamam a cantar jongo em samba vestido para ninar menina preta, ao som da orquestra que transborda a memória do rádio e solta a voz que busca o tempo da felicidade lá na fonte da saudade, ao qual pedimos bis, mesmo que debalde.

Então se segue sem medo, se medindo e se colocando frente aos escombros que assolam o solar e se ouvem em um solo um convite a duelar. Duelo este em dueto fronte à cara do inimigo, aqui a harmonia é conflito e a música é a arma da glória que faz morada no peito de quem busca juntar sua gente e cantar suas histórias.

Vendo o novo dia que vem saudar a vida de cada um e uma se celebra a primavera que chega refeita no canto de um tempo geral, e este soa do fundo do nosso quintal.

Vai clarear.

“Érò”!

Músicas

Iroko

Autor: Fernando Alabê

Lilás

Autor: Djavan

Primavera

Autor: Tim Maia

Do fundo do nosso quintal

Autor: Jorge Aragão

Preta nina

Autores: Fernando Alabê

Roberto Mendes Barbosa

Luiz Alfredo Xavier

Tenha Fé

Autor: Jorge Ben jor

Exemplo

Autor: Lupicínio Rodrigues

Eu e a Brisa

Autor: Johnny Alf

Baluartes da Eternidade

Músico autodidata, 80 anos. Baterista desde 1960, com um vasto repertório musical. Aperfeiçoou o ato de tocar e cantar ao mesmo tempo. Natural do bairro Vigário Geral, Rio de Janeiro. Tocou com Tim Maia, Jorge Ben, Nelson do Cavaquinho, Orlando Dias, Ângela Maria, Blecaute, Maestro Cipó, Wilson das Neves, Ivon Curi, Zé Rodrigues, Chiquinho de Moraes, Jorge Veiga, entre muitos outros. Esteve em importantes casas de música e orquestras, como: El Cubanito e sua Orquestra, Beco das Garrafas (o berço da nossa nova), Edi Marciel e sua orquestra, etc.

Gente, olha como é a vida. Andei de bonde em 1962. E eu que pensava não andar mais, hoje estou tendo a honra de participar dessa honrosa família Bonde da Eternidade. Com muito amor, só posso agradecer e dizer: sou feliz.

Cacau Batera bateria e voz

Tô no Bonde, tô na trilha.
O Bonde é vida, é família.
Nosso Bonde é maravilha!

Cantor, compositor, contrabaixista e arranjador, 85 anos. Um dos primeiros músicos a registrar partituras para sambas, conhecimento herdado pelo também cantor e compositor pré bossa nova, Johnny Alf. Acompanhou a primeira formação do grupo Os Originais do Samba. Tocou com grandes nomes da música brasileira: Jamelão, Nelson Gonçalves, Os Originais do Samba, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Perto Ribeiro, Agostinho dos Santos, Joelma, entre outros. Fez arranjos musicais para discos nas seguintes editoras: Irmãos Vitale, Bruno Quaino, RCA Jaguaré, Latino e Bandeirantes. Também compôs para escolas de Samba, a exemplo de Vai-Vai, Camisa Verde e Branco e Nenê da Vila Matilde.

Luiz Alfredo Xavier violão, contrabaixo e voz

Nascida em São Paulo, 73 anos. Na adolescência, inspirada por sua mãe que adorava cantar, cantou em calouros musicais, concursos de escola e festas de família, mas foi impedida de seguir carreira profissional por conta do pai. Se formou como cabeleireira aos 15 anos e exerceu a profissão por 50 anos. Depois da aposentaria, reviveu o canto no Coral da Medicina por 10 anos e reacendeu o sonho de ser cantora.

Eu estou muito feliz pela minha participação e confiante no nosso trabalho. Agradeço ao grupo O Bonde pela oportunidade e confiar que, mesmo na minha terceira idade, eu poderia ser importante para esse trabalho lindo.

Maria Inês voz

Um coração atropelado por um bonde. Em meados de agosto de 2023, eu sentado em uma praça da vida, me aparece meu querido Fernando Camilo Alabê e me propõe fazer uma viagem de bonde. E neste bonde eu seria um pianista e tocaríamos para os passageiros. Fiquei muito entusiasmado, mas também intrigado. Por que a vida me traria isso agora? Bem, aceitei de primeira o que essa viagem prometia. Logo de cara soube que Luiz Alfredo Xavier, meu grande mestre, também embarcaria na próxima estação (violão e contrabaixo) e também Cacau (baterista) e Inês (cantora). O nome da aventura ‘Bom dia, eternidade’ a priori me remeteu a uma ideia de morte, talvez pela palavra ‘eternidade’. Mas morrendo estamos todos a cada dia, o importante é saber como estamos morrendo. Ao mergulhar mais fundo no Bonde, fui percebendo quantas histórias maravilhosas que esse bonde tem e já contou a meio mundo. Olhando melhor para os bancos, comigo estavam: Zé Keti, Fundo de Quintal, Johnny Alf, Jamelão, Beckett, Glauber Rocha, Vila Maria Zélia, Abdias do Nascimento, Solano Trindade, Jack, Anderson, Hugo, e tantos outros nomes, tantas outras ideias, tantos outros amores. Quatro crianças maravilhosas - Marina Esteves, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Ailton Barros - são ávidas pelo teatro (‘theatron’ – lugar para olhar, lugar de onde se vê) em todo sentido lúdico e figurado da palavra. Dirigidas por um ‘louco’, meu Leonard Bernstein, Stanislavski, Brecht, Zé Celso... e reiterando a palavra ‘louco’ para o Luiz Fernando Marques Lubi: louco de amor, por todo esse processo de criar, de dirigir e contar histórias e estórias tão nossas. E quanto à pergunta no começo da minha retórica ‘por que a vida me traria isso agora?’, a resposta é a vida, ela resolveu me presentear com esse trabalho que eu estou amando fazer e que será lembrado para sempre em mim. É de verdade um ‘Bom dia à eternidade’.

Roberto Mendes Barbosa piano e voz

Maestro, pianista, regente e cantor, especializado em canto erudito, 60 anos. Natural de uma família musical, nascido no bairro Vila Medeiros/São Paulo. Cantor e Regente dos seguintes coletivos: Bloco Ilu Inã, Vocal Lira Urbana, Grupo Cantafro (1983), Coral Resistência de Negros Evangélicos (1989), Oficina de Arte e Cultura (1996), Coral Luther King (2003), entre outros. Além disso, atua como músico em espetáculos em parceria com companhias de teatro de São Paulo.

Trilogia da Morte

Desde 2017, O Bonde é o que nós somos. Nominalmente reverenciados à ajuntamentos negros e periféricos com o objetivo de aquilombar-se, somos também nossas próprias singularidades em movimento conjunto, podendo nos constituir como um núcleo, um grupo, um coletivo ou um Bonde.

Somos artistas negros e periféricos, formados em diferentes períodos na Escola Livre de Teatro de Santo André. Temos como pesquisa de linguagem a palavra e a narratividade como ferramentas de acesso, denúncia e ampliação de discussões afrodiaspóricas e seus desdobramentos. A abordagem épica da palavra como distanciamento dramático e aproximação narrativa é eixo fundante dos nossos pensamentos, desejos e mergulhos no fazer teatral em São Paulo.

Em 2018, ligamos os motores dos nossos interesses pela narratividade e decidimos que, como primeiro movimento, seria fundamental olhar para as crianças, dialogar com as narrativas presentes e criar uma obra que pudesse refletir os processos de reconhecimento de um corpo negro na infância. Nos esbarramos com os costumes em contação de histórias dos Griots da África Ocidental com o livro “Encontros com o griot Sotigui Kouyaté”, de Isaac Bernat, que discorre sobre a cadeia de transmissão de conhecimento da família Kouyaté desde o século XIII, a vida e obra do ator Sotigui Kouyaté e a maestria com a palavra na tradição Mali. Isso nos levou a um estudo da palavra como ressignificação física e simbólica de histórias reais mesclando com o trabalho de transformação de objetos com referência à famosa obra do artista surrealista René Magritte em “Isto não é um cachimbo”, que Augusto Boal incorporou no sistema de jogos de seu teatro.

Em 2019, estreamos o espetáculo infantil “Quando Eu Morrer, Vou Contar Tudo a Deus”, com Dramaturgia de Maria Shu, Direção de Ícaro Rodrigues e Direção Musical de Cristiano Gouveia. A obra discorre sobre a imigração clandestina por meio de uma história real de 2015 sobre Abou: um menino africano de oito anos que foi encontrado dentro de uma mala de viagem, quando tentava cruzar a fronteira entre África e Europa. Visto por mais de oito mil pessoas, circulou por teatros públicos e privados em temporadas, apresentações avulsas e festivais em regiões centrais e periféricas de diferentes estados brasileiros, além de compor publicações de livros físicos sobre dramaturgia negra e atividades escolares em livros pedagógicos em escolas públicas da rede estadual.

A trajetória de circulação dessa criação nos provocou uma inquietude de investigação sobre as experiências de quase morte do corpo negro em perspectiva documental, ou seja, pensar a história como tecido dramatúrgico e não linear para falar das heranças que o período escravocrata nos deixou. Para isso, começamos a pensar a “morte” como alegoria poética no que diz respeito às etapas de crescimento de um corpo negro dentro de um ciclo de começos e fins. Surgiu então a pesquisa “Trilogia da Morte” com o objetivo de criar três espetáculos que permeiam as questões insurgentes que estavam nos atravessando. Já tínhamos a primeira etapa, a infância, e partiríamos agora para a segunda etapa, a fase adulta.

Continuamos a pesquisa com a palavra, desta vez em uma perspectiva urbana, experimentando as possibilidades de joguetes vindos da cultura de Batalha de Poesia (poetry slam) e técnicas do Spoken Word (poesia falada), compondo com pensamentos teóricos de filósofos como Grada Kilomba, Frantz Fanon e William Edward Du Bois. Viajamos também pelas emergências estéticas de artistas como Antonio Obá e Mouhau Modisakeng. Em 2021, devido ao cenário de pandemia do covid-19, estreamos a Peça-Filme “Desfazenda – Me Enterrem Fora Desse Lugar”, com Dramaturgia de Lucas Moura, Direção de Roberta Estrela D`Alva e Direção Musical de Dani Nega. O espetáculo é livremente inspirado no documentário “Menino 23 - Infâncias Perdidas no Brasil”, de Belisario Franca, sobre a história real de pessoas negras que cresceram escravizadas em uma fazenda integralista no interior de São Paulo em 1930, 42 anos após a abolição da escravatura. Estreado de forma digital e depois transporto para o formato convencional, a obra foi premiada como Melhor Espetáculo Virtual pelo APCA e indicado a Melhor Dramaturgia pelo Prêmio Shell.

Com a Infância e a fase Adulta concluídas, caminhamos para a última etapa da investigação: o corpo negro em velhice e a sublevação social da estatística de mortalidade, pautada na construção de um pensamento escravocrata e capitalista. Em 2023, caminhamos para o que chamamos de FIM, tanto na trajetória desse corpo dramatúrgico chegando na velhice, quanto pela literalidade da palavra “morte” em realizar a última etapa da trilogia. O Fim como essa encruzilhada de possibilidades que nos abre a reflexão de um horizonte possível para corpos negros. Quando mergulhamos nesse projeto, firmando a nossa pesquisa como um grupo que verticaliza no estudo da palavra, o que nos veio em mente, antes de tudo, foi o silêncio. Aos poucos descobrimos que o silêncio e a palavra

caminham lado a lado. Um existe a partir do outro, o que faz o silêncio se organizar também enquanto escuta. Escutar as histórias, memórias, vivências e visões de mundo que os nossos antigos têm para nos contar, é a premissa do espetáculo “Bom Dia, Eternidade”. Voltamos o olhar para o passado com os pés fincados no presente, revisitando as histórias de nossas famílias, as migrações, os contos, os causos, as avós, os avôs, os cafés, as teses, as políticas, as lutas e tudo o que constitui a sociabilidade de um corpo negro e velho. O que vem a partir daí se revelará como um relicário de histórias improvisadas pelo corpo. Ele tem vida própria, ele mostra qual

caminho seguir nessa empreitada de mergulho nos nossos mais velhos, naquilo que ainda não somos. Mas o que sabemos é que os queremos juntos da gente. Corpos pretos, velhos e artistas presentes para narrar as próprias histórias, num jogo ficcional entre os corpos pretos, jovens e artistas d`O Bonde. E que o horizonte se abra para a eternidade.

Asè!

O Bonde
Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves

Idealização O Bonde | Artistas-criadores Ailton Barros, Filipe Celestino,

Jhonny Salaberg e Marina Esteves | Músicos em cena Cacau Batera (bateria e voz), Luiz Alfredo Xavier (violão, contrabaixo e voz), Maria Inês (voz) e Roberto Mendes Barbosa (piano e voz) | Dramaturgia Jhonny Salaberg

Direção Luiz Fernando Marques Lubi | Diretora assistente Gabi Costa | Direção Musical Fernando Alabê | Videografia e operação Gabriela

Miranda | Desenho e operação de luz Matheus Brant | Cenografia

e Figurino Luiz Fernando Marques Lubi | Acompanhamento em dramaturgia Aiê Antônio | Música original “Preta nina” - Fernando Alabê,

Luiz Alfredo Xavier e Roberto Mendes Barbosa | Técnico de som Hugo

Bispo | Técnica de Videografia Clara Caramez | Captação de vídeo

Fernando Solidade | Costura cenário Edivaldo Zanotti | Ajuste Figurino

Pablo Azevedo | Cenotecnia e Contrarregragem Helen Lucinda | Fotos

Júlio Cesar Almeida | Design gráfico Geysa Bernardes | Assessoria de Imprensa Canal Aberto | Social Mídia (criação de conteúdo) Erica Ribeiro

Produção Jack Santos – Corpo Rastreado

Agradecimentos Casa DuNavô, Cia. da Revista, Coletivo Tem Sentimento, Família Barros, Família Celestino, Família Esteves, Família Martins, Família

Salaberg, Guilherme Diniz, Grupo XIX de Teatro, Ilu Inã, Mercedes Gonzales

Martins (in memoriam), Oficina Cultural Oswald de Andrade, Otávia Cecília (in memoriam), Teatro de Contêiner, Rogério de Moura e Willem Dias.

expansão

Ações formativas que visam ampliar reflexões e diálogos disparados por processos criativos de obras cênicas específicas, por meio do compartilhamento teórico e prático de pesquisas, técnicas e saberes plurais.

Dramaturgia musical preta

Com Fernando Alabê

A atividade apresenta e descreve a dramaturgia musical de Fernando Alabê e os elementos que se encontram nas referências culturais impressas na diáspora africana. Referências estas que estão embasadas em suas criações para grupos de teatro, dança e audiovisual desde o início dos anos 2000.

Assim, Alabê cria suas dramaturgias musicais para diversos espetáculos e obras e, com diálogos e práticas de grupo, incita os participantes a recriá-las a partir de suas prórpias vivências.

Data. Dias da Semana, Horário

Centro de Música. Classificação

Foto: Sergio Fernandes

O documento como alimento do texto teatral

Com Jhonny Salaberg e Luiz Fernando Marques Lubi

A oficina propõe uma escavação poética em documentos pessoais dos participantes como material de fabulação e tecido dramatúrgico, construindo e friccionando elementos que alternam entre a ficção e a realidade.

Data. Dias da Semana, Horário CPT_SESC. Classificação

Encontro de artistas icônicos do teatro 60+

Com Dirce Thomaz, Cleide Queiroz e Hilton Cobra Mediação Salloma Salomão.

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Sed mi risus, euismod id nibh non, condimentum mollis orci. Integer quis purus nec libero laoreet dignissim ut eu nunc. Proin consequat dictum augue dignissim eleifend. Donec eget feugiat massa.

Data. Dias da Semana, Horário CPT_SESC. Classificação

BOM DIA, ETERNIDADE

Teatro Anchieta

20/1 a 25/2/2024

Quintas a sábados, 20h

Domingos e feriado, 18h 15 e 22/2. Quintas, 15h

Duração: 120 min.

Sesc Consolação

Rua Dr. Vila Nova, 245 01222-020 São Paulo - SP

Higienópolis-Mackenzie

Tel: (11) 3234-3000 /sescconsolacao

sescsp.org.br/consolacao

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
Programa - 1ª Temporada (Sesc Consolação) by trilhasdacena - Issuu