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Como o remédio sabe onde dói?


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TRIBUNA DE ITUVERAVA

Ituverava, 26 de setembro de 2020

Ciência

Saiba como foi tirada a famosa foto de Einstein mostrando a língua

Esta é provavelmente a foto que menos representa o trabalho do cientista – no entanto, é de longe a imagem que todo mundo imagina quando pensa em Einstein. Foi ela que consagrou a concepção de “cientista maluco” no imaginário popular, mas nem ao menos foi tirada em um laboratório. Na verdade, Einstein estava saindo de uma festa. A foto foi tirada no dia 14 de março de 1951, aniversário de 72 anos do físico alemão. Ele acabava de sair de uma comemoração no Princeton Club, que na época era localizado em Nova Jersey. Trata-se de um clube privado (e bem exclusivo) composto quase inteiramente por ex-alunos, professores e pesquisadores da Universidade de Princeton.

Albert Einstein posou para fotógrafos e paparazzis quando saiu da festa, e em seguida, andou em direção a um carro acompanhado de Frank Aydelotte, diretor do Instituto de Estudos Avançados dos Estados Unidos, e a esposa do diretor, Marie Jeanette. São os dois que aparecem na foto ao lado do físico. Como é de se imaginar, Einstein já estava cansado após passar a noite fazendo uma social com os colegas e sorrindo para as câmeras. Mesmo após entrar no carro, o fotógrafo Arthur Sasse, da agência de notícias United Press International (UPI), continuou tentando arrancar um último sorriso do físico. Foi nessa hora que Einstein fez uma das caretas mais famosas da história – e Sasse foi rápido o suficiente para capturá-la.

Imagem veiculada A imagem foi veiculada na época e, ao contrário do que se imaginaria de uma celebridade da ciência, Einstein gostou do registro. Ele pediu nove cópias da foto à agência de notícias e retirou os dois outros integrantes da cena. Ele costumava assinar suas imagens e enviá-las de presente para amigos. Einstein morreu quatro anos após o clique. Uma cópia da foto – assinada pelo cientista – foi leiloada em 2017 por 125 mil dólares, o equivalente a quase 660 mil reais na cotação atual. O físico é a prova de que, além de fazer contribuições incomparáveis para a física, não faz mal ter um toque de bom humor para ficar marcado na história.


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CIÊNCIA

Por que temos a impressão que o remédio sabe onde está doendo?

É impressionante observar como um remédio é capaz de “saber” qual parte do nosso corpo dói. No entanto, a verdade é que ele não sabe. Analgésicos consumidos por via oral, em forma de gotas ou comprimidos, são absorvidos pelo sistema digestório e lançados na corrente sanguínea. Ou seja: têm acesso ao corpo todo. Vamos seguir o caminho de uma molécula de ácido acetilsalicílico, a aspirina. Quando as células de uma região qualquer do corpo querem avisar o cérebro de que há algo errado – isto é, gerar a sensação de dor – elas usam moléculas chamadas ciclooxigenases (COX1 e COX-2) para produzir outras moléculas chamadas prostaglandinas. Prostaglandinas são capazes de desencadear muitas e muitas

reações bioquímicas; dá para passar uma carreira estudando. No entanto, de forma simplista, basta dizer que elas são uma das principais causadoras da dor. Não se assuste com os nomes. Ciclooxigenases são enzimas. Do mesmo jeito que uma alavanca permite que você erga um objeto pesado sem fazer muita força, uma enzima facilita a ocorrência de uma reação química no interior da célula. No caso, a reação que permite fabricar as prostaglandinas. A aspirina inibe a ciclooxigenase, as prostaglandinas não são produzidas e aí seu cérebro não recebe mais a informação de que algo está doendo. Ou seja: a aspirina gosta de grudar em certas enzimas que fazem parte da cadeia de eventos responsável pela sensação de dor.

Exemplo claro Esse é só um exemplo, claro. Cada remédio funciona de um jeito, e os farmacêuticos têm um conhecimento muito profundo da bioquímica do corpo humano para saber o que acontece exatamente, em escala microscópica, quando você ingere qualquer um deles. Ao longo da história, foi muito comum que primeiro se descobrisse um princípio ativo e só depois se descobrisse porque ele funciona.

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ESPECIAL

Estudo afirma que população tem se alimentado melhor na quarentena

A pandemia tem feito muita gente mudar hábitos, entre eles o consumo frequente de comida caseira e fresca. É o que mostram as primeiras análises do Estudo NutriNet Brasil, que envolveram 10 mil participantes e indicam aumento generalizado na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijão (de 40,2% para 44,6%) durante a pandemia. Segundo o professor Carlos Monteiro, coordenador do NutriNet Brasil, essa mudança positiva no comportamento alimentar pode ser explicada por alguns fatores. “As novas configurações causadas pela pandemia na rotina das pessoas podem tê-las estimulado a cozinhar mais e a consumir mais refeições dentro de casa. Além disso, uma eventual preocupação em melhorar a alimentação e, consequentemente, as defesas imunológicas do organismo, podem ser consideradas”, afirmou. O Estudo NutriNet é executado pelo Nupens/USP (de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo). A evolução positiva na alimentação, no entanto, foi acompanhada por um aumento no consumo de alimentos ultraprocessados nas regiões Norte e Nordeste e

entre as pessoas de escolaridade mais baixa. Esses resultados sugerem desigualdades sociais na resposta do comportamento alimentar à pandemia. Alimentos in natura O consumo de alimentos in natura ou minimamente processados fortalece os mecanismos de defesa do organismo, já a ingestão de comidas ultraprocessadas favorece o aparecimento de doenças crônicas que aumentam a letalidade da Covid-19. Refrigerantes, bolachas, pratos congelados, salgadinhos, bolos prontos e mistura para bolos, cereais matinais, macarrão instantâneo, pães de forma, sorvetes e bebidas com sabor de frutas fazem parte do grupo de alimentos ultraprocessados. “Uma das razões pelas quais o consumo de alimentos ultraprocessados piora as defesas do organismo é que eles são pobres em vitaminas e minerais, nutrientes essenciais para a resposta imunológica. Já foi demonstrado, em pesquisa realizada no Brasil, que indivíduos que consomem mais ultraprocessados têm um consumo menor desses nutrientes”, disse a pesquisadora do Estudo NutriNet Brasil, Kamila Gabe.

Alimentos ultraprocessados Outra razão, segundo Kamila, é que o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta o risco de desenvolver condições como obesidade, diabetes e hipertensão. “Estudos realizados em diferentes países, como Estados Unidos, Itália e China, observaram que a presença dessas condições está associada à ocorrência de formas mais severas da Covid-19, aumentando a necessidade de internação hospitalar e o risco de mortalidade”. Para essa análise, o Estudo NutriNet Brasil aplicou o mesmo questionário alimentar em dois momentos: entre 26 de janeiro e 15 de fevereiro (antes da pandemia) e entre 10 e 19 de maio (durante a pandemia). Foi questionado o consumo de uma série de alimentos no dia anterior ao preenchimento do formulário. A amostra, composta pelos 10 mil primeiros participantes, é representada, em sua maioria, por jovens adultos, de 18 a 39 anos (51,1%), mulheres (78%), residentes da Região Sudeste do Brasil (61%) e com nível de escolaridade superior a 12 anos de estudo (85,1%). Hábitos pós-pandemia

Na opinião da pesquisadora, não é possível afirmar que essa tendência de alimentação saudável será mantida após a quarentena. “Os dados do estudo NutriNet Brasil não nos permitem concluir se há essa tendência no pós-pandemia, já que a análise comparou dados de consumo alimentar obtidos em janeiro, imediatamente antes do início da chegada do novo coronavírus ao Brasil, e em maio, no auge da adesão às medidas de distanciamento físico”. Para Kamila, é possível que o retorno das pessoas às suas rotinas de trabalho e lazer, e até mesmo o relaxamento dos cuidados com a saúde, façam com que os indivíduos retornem aos seus hábitos praticados antes da pandemia. “Por outro lado, também é plausível pensar que esse período tenha proporcionado às pessoas oportunidade para a aquisição de hábitos saudáveis que venham a ser ganhos permanentes, como passar a comer mais frutas, verduras e legumes ou a cozinhar em casa com maior frequência. Com o Nutrinet acompanhando esses participantes, nós teremos a opção de investigar isso em novos estudos futuramente”.

Estudo O objetivo da análise foi conhecer o impacto da pandemia de Covid-19 sobre o comportamento alimentar da população. O recorte faz parte do Estudo NutriNet Brasil, lançado em janeiro de 2020, para investigar a relação entre padrões de alimentação e o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. A pesquisa tem duração de dez anos e vai

acompanhar 200 mil pessoas. Os interessados em participar voluntariamente do estudo podem se inscrever no site nutrinetbrasil.fsp.usp.br. O Estudo NutriNet Brasil é um dos maiores sobre alimentação e saúde do país. Os resultados vão contribuir para a elaboração de políticas públicas que promovam a saúde e a qualidade de vida da população brasileira.


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Filmes e séries

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Série da Netflix mostra passado da vilã de Um Estranho no Ninho

Procurando uma boa série para maratonar? Na última semana, 18, chegou à Netflix a primeira temporada de Ratched. Criada por Ryan Murphy, a trama foi anunciada como a história de origem da famosa enfermeira Mildred Ratched do filme Um Estranho no Ninho, de 1975. Em Ratched, a atriz Sarah Paulson dá vida à misteriosa enfermeira-chefe do clássico para desvendar seu lado sádico e macabro. Em oito episódios, porém, muita coisa acontece além dessa história. Ryan Murphy é conhecido por criar grandes produções (como Pose, The Politician, American Horror Story e Glee), todas repletas de dramas e mistérios. Ambientado na década de 40, os cenários e figurinos de Ratched são um show à parte. Murphy já revelou que planeja quatro temporadas para a série, sendo a última uma conexão mais direta com o filme. O filme ‘Um Estranho no Ninho’ é o segundo longa metragem filmado nos EUA por Milos Forman, adaptado do romance homônimo de Ken Kesey. Ambientado em uma clínica psiquiátrica, o filme conta a história de Randall McMurphy, um indivíduo de espírito livre que termina lá fugindo da prisão e lidera os pacientes em uma rebelião contra a equipe opressiva chefiada pela enfermeira Ratched.


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Psicanálise

Conheça um pouco sobre Lacan, um dos maiores nomes da psicanálise

Nascido em 1901, um ano após a publicação da obra que marcou o surgimento da psicanálise (A Interpretação dos Sonhos, de Sigmund Freud), o psiquiatra e psicanalista francês Jacques Marie Émile Lacan teve a vida marcada por seu trabalho dedicado à revisão e divulgação da obra do pai da terapia que buscava a cura pela palavra. Lacan era o primogênito de uma típica família burguesa da Paris da virada do século 19 para o 20. A tradição católica ditou as regras de sua criação. Principalmente em função de seu pai, Alfred, vindo de famílias baseadas no paternalismo e no culto à religião. A avó paterna de Lacan, Marie, era herdeira de uma família de comerciantes de vinagres, devotados ao trabalho e às regras de conduta. Seu avô, Émile, era um fervoroso seguidor dos preceitos da Igreja e um pai autoritário. Do lado da mãe, o

psicanalista francês também teve influência religiosa, mas nada disso fez com que Jacques Lacan se submetesse ao ambiente conformista. Na adolescência, ele era visto na escola, ao mesmo tempo, como um bom aluno e como um arrogante, incapaz de se comportar como os demais. Comportamento A inadequação ao comportamento esperado de um jovem católico logo o levou também a rejeitar o universo familiar e os valores cristãos predominantes na família e na escola. Lacan cresceu, foi estudar medicina e, aos poucos, tornava-se uma pessoa cada vez mais apartada de suas origens. Foi nesse período que começou a ler Nietzsche e conheceu as ideias de Freud. Era a década de 1920 e, enquanto Lacan se voltava para o estudo da psiquiatria, nascia a Sociedade Psicanalítica de Paris. Ao mesmo tempo, a capital francesa

Nova fase A produção de Lacan entrou numa nova fase a partir dos anos 1970, com a busca do que chamou de uma segunda clínica, na verdade uma segunda etapa dos estudos de Lacan. Na primeira, ele buscava a valorização do insight e do que o cliente dizia por meio da associação na

livre investigação do que estava retido no inconsciente. Dessa vez, Lacan propunha uma nova forma de interpretar os relatos, voltada para a responsabilização e a invenção do futuro. Foi à lapidação dessa técnica que o francês se dedicou até a sua morte, em 1981.

se firmava como um centro de produção literária e filosófica, ambiente receptivo às ideias freudianas. Nesse cenário, Lacan estudou neurologia e psiquiatria, sem deixar de lado seu interesse pela obra de Freud, que influencia seu trabalho de conclusão de curso: Da Psicose Paranoica em Suas Relações com a Personalidade. Terminada a faculdade, Lacan passou a fazer análise e a se dedicar aos estudos das ideias de Freud e de linguística e filosofia. Foi o período que abriu caminho para que ele deflagrasse a partir dos anos 1950 a defesa do “retorno a Freud”, pregando preceitos baseados nas propostas iniciais do pai da psicanálise. Ideias de Freud Seguidor das ideias de Freud, Lacan se considerava um freudiano. Mas discordava dos caminhos que a psicanálise tradicional vinha trilhando. Ele acreditava que a linguística oferecia

novos instrumentos para a compreensão das ideias de Freud. A psicanálise revolucionou com a proposta do inconsciente e da cura pela palavra. Mas Lacan via que, naquele período, a atividade vinha se voltando para uma metodologia em que o tratamento era conduzido com os sentimentos do analista em relação ao que o cliente dizia, em vez de estimular o cliente na busca de seu próprio insight por meio da associação livre, como preconizava Freud. A volta ao caminho original do pai da psicanálise mobiliza os estudos e a atuação de Lacan a partir de 1953 até 1970 para divulgação de sua clínica por meio de seminários. Esses encontros semanais, realizados em Paris nas décadas de 1950 e 1960, foram o principal eixo de difusão das ideias do psicanalista francês. O conteúdo exposto nessas palestras foi compilado em livros que encerram a linha de pensamento de Lacan.

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Conto

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Bruno Inácio

Eurico e a preguiça de morrer

O que Deus nunca revelou à humanidade é que ninguém morre quando se está velho, a não ser que queira. É claro que existem as exceções. O tombo impiedoso, o assaltante em busca de uma vítima frágil e o motorista que não conseguiu frear a tempo. Mas uma doença não significa uma sentença de morte. A verdade é que, com o passar dos anos, tudo fica monótono. A disposição é cada vez menor e a ajuda se torna indispensável. Por fim, a morte parece uma escolha óbvia. Em determinado momento – em meio à dor física ou emocional – os olhos se fecham, e então a alma é entregue ao seu destino, seja ele bom ou ruim. Com Eurico não era assim. Ele já havia percebido que Deus não conseguiria tirar a sua vida de forma natural, então continuou a viver. Estava com 131 anos e, é claro, cheio de limitações. Possuía, entretanto, muita energia para a sua idade. Por preguiça, acabou se esquecendo de gastá-la enquanto jovem. Agora, careca, encolhido e com dentadura, as coisas não eram tão diferentes. Sim, ele possuía muita energia, mas não significa que a usava. Continuava preguiçoso. Vivia por viver. Todos os jornais gostariam de entrevistá-lo. Todos os repórteres queriam lhe perguntar o segredo da longevidade. Estaria naalimentação? Prática esportiva? No amor? Não, era na preguiça. Mas isso eles jamais descobririam. Eurico tinha preguiça até de dizer

“alô” ao atender ao telefone. Jamais falaria por longos minutos com jornalistas intrometidos. Sua vida de idoso era rotineira, assim como na infância, juventude e vida adulta. Mas ele não percebia isso. Tinha preguiça de enxergar a verdade, de fazer reflexões, de se questionar. Não era feliz, porque isso exigia sorrisos. Também não era triste, porque isso exigia lágrimas. Havia descoberto o segredo de Deus, mas nem sequer notou isso. Em uma tarde, deitado como o de costume na cama desarrumada, se lembrou de muitos que passaram pela sua vida. Todos já haviam morrido e nunca foram presentes em sua vida. Eurico tinha preguiça de relacionamentos. De ter que

conversar, rir, desabafar e ouvir tolices. Preferiu a vida só, e foi exatamente como ele previu. Sim, em determinado momento de sua vida, não teve preguiça de pensar sobre o futuro. Agora, esse dia, que parecia esquecido, voltou à tona. Percebeu que tudo havia saído exatamente como ele quis, dia após dia. Imaginou que em décadas tudo estaria igual. Ficou surpreso quando percebeu que não estava feliz com aquela possível realidade. Fechou os olhos, afastou todos os pensamentos e entregou sua alma. Longos minutos depois abriu os olhos. Ainda estava vivo. Tinha preguiça até de morrer. Decidiu que esperaria. Quem sabe um tombo, um assaltante ou um motorista imprudente.

Bruno da Silva Inácio cursa mestrado na Universidade Federal de Uberlândia, é especialista em Gestão Cultural, Literatura Contemporânea e em Cultura e Literatura. Ele Cursa pós-graduação em Filosofia e Direitos Humanos e em Política e Sociedade. É autor dos livros “Gula, Ira e Todo o Resto”, “Coincidências Arquitetadas” e “Devaneios e alucinações”, além de ter participado de diversas obras impressas e digitais. É colaborador dos sites Obvious e Superela e responsável pela página “O mundo na minha xícara de café”.

Comportamento

Futebol aliviou tensões entre cristãos e muçulmanos no Iraque O histórico de tensões entre o cristianismo e o islamismo ganhou novos capítulos no Iraque desde 2014. Pela ação do grupo extremista Estado Islâmico, mais de 100 mil cristãos foram obrigados a deixar a cidade de Mosul – a antiga Nínive bíblica.

Nesse contexto, um pesquisador da Universidade Stanford decidiu investigar se uma paixão em comum poderia servir de ponte entre as duas culturas. Para isso, organizou na cidade um campeonato inter-religioso, que durou dois meses e contou com 51 times de atletas amadores.

Quatro linhas Pelo menos dentro das quatro linhas, a proposta deu certo. 61% dos cristãos que jogaram ao lado de muçulmanos disseram topar fazer parte de times mistos no futuro. Só 47% dos cristãos que jogaram entre si, porém, fariam o mesmo. Seis meses após o torneio, 61% dos cristãos que dividiram time com muçulmanos estavam treinando com seguidores do islã ao menos uma vez por semana. Para quem só jogou entre cristãos, esse índice era de 17%.

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