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Felipe NagaNo Todos esTão carecas de saber que a escola de skaTe de curiTiba é uma das melhores do brasil. um lugar que revelou TanTos e TanTos grandes nomes, que muiTas vezes a pergunTa “o que Tem na comida desTes caras?” é ineviTável. Felipe nagano é mais um skaTisTa proFissional da capiTal do paraná que bem poderia Figurar enTre os mais conhecidos, os mais admirados e seguidos por Todos os canTos do planeTa. no enTanTo, ele ganhou projeção e admiração mais no âmbiTo local, digamos regional. sempre Teve ToTal respeiTo de Todos que aTuaram no compeTiTivo cenário sul-brasileiro e, quando se Tornou proFissional e iria expandir mais seu nome no brasil, alguns evenTos da vida o aFasTaram dos holoFoTes, dos palcos principais. acidenTe de Trabalho, FalTa de campeonaTos proFissionais, mudança de cidade, insTabilidade com os paTrocinadores, Foram alguns desTes evenTos. mas nagano nunca deixou de produzir skaTe de alTo nível, mesmo encarando uma Faculdade de hoTelaria e depois a TransFerência para educação Física. isso para poder aplicar seus conhecimenTos adquiridos nos anos de skaTe em suas aulas, que envolvem projeTos especiais coleTivos e individuais, incluindo TreinamenTo de alTo rendimenTo. Felipe mora no bairro do alTo da xv, em curiTiba, com a mulher cheyenne e o Filho cauê. na FrenTe de sua casa, um bela mini ramp, que serve para a Família e suas aulas. (Gyrão)
Treinamento do Alex Carolino.
// Fotos julio deTeFon
18 | TRIBO SKATE dezembro/2013
Com mini aluno. Cesar Gyrão
Quando você se tornou profissional, logo em seguida teve que se afastar um pouco do cenário do skate. O que realmente aconteceu? Logo que eu me tornei profissional, teve aquela crise que a Drop Dead passou e daí dispensaram vários pros e infelizmente eu estava nesse meio. Ao mesmo tempo, estava fazendo faculdade de Hotelaria em Floripa, a Qix também acabou cortando o suporte que eu tinha quando passei pra pro, então eu resolvi estudar. Por muitos anos você fez parte da equipe da Drop Dead, como amador e logo chegando a profissional. Como foi esta época? Quais foram os principais momentos? As tours, as demos, alguns campeonatos no Drop Dead Skatepark, o Circuito Paulista. Tudo isso, todas as amizades que eu fiz; acho que a maior coisa que o skate me deu, a maior riqueza, foram as amizades e esses momentos que eu vivi! Quanto tempo morou em Floripa? Você foi pra lá para surfar ou para estudar? Eu fui pra estudar! Na real eu tentei fazer um surf, mas sou muito prego e não consegui. Fiquei lá cinco anos. Por que trocou a faculdade de Hotelaria por Educação Física? Na verdade, como queria trabalhar com recreação eu via que a área de Educação Física dava um suporte muito maior, me abria um leque muito maior de oportunidades de trabalho do que a de Hotelaria, e a faculdade de Educação Física eu consegui conciliar com as atividades de skate. Seu filho Cauê já está com 11 anos e está andando direto. A família vai aumentar este ano. Qual é o envolvimento da sua família com o skate? Minha família sempre me apoiou, sempre me deu muita força: minha mãe, meu pai. Agora minha esposa está grávida, já tenho o Cauê de 11 anos, e a Cheyenne está esperando mais um bebê que a gente ainda não sabe o sexo. Estou aí, feliz da vida. Tenho uma minirrampa em casa e o bebê já vai nascer andando! E como é ser formado em Educação Física e ser skatista profissional? Além de trabalhar como personal trainner, também atuo como pro-
Felipe, Cauê, Cheyenne.