Revista CNT Transporte Atual - Mai/2009

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MAIO 2009

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PETROBRAS/DIVULGAÇÃOI

CNT TRANSPORTE ATUAL

NO EXTERIOR Veja programas mundiais de eficiência energética País Austrália

Início Implementação 1983 voluntária

Canadá China Cingapura EUA Japão União Europeia

1976 2005 2005 1975 1998 1998

voluntária compulsória voluntária compulsória compulsória voluntária

Parâmetro litros/100km

Critério tamanho

litros/100km tipo litros/100km peso km/litro cilindrada milhas/galão peso km/litro peso gramas de CO2/km único Conpet/Inmetro

rio-executivo-adjunto do Conpet, explica o uso do selo nos automóveis

DE ETIQUETA FICAÇÃO DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEL CERTIFICADA PELO INMETRO mercial leve e comercial derivado de carro de passeio. No primeiro teste, 24 modelos receberam a classificação e já podem receber a etiqueta. Entre eles estão as versões do Classic, Celta, Corsa Sedan e Prisma (Chevrolet), Uno e Palio (Fiat), Picanto (Kia), Voyage e Polo Bluemotion (Volkswagen). Todos foram testados conforme a norma NBR 7024 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), com ciclos de condução e combustíveis padrão. Os carros foram submetidos, em laboratórios, a situações muito próximas

das condições reais de uso do veículo na estrada e na cidade. De acordo com o Inmetro, nessa primeira fase, os laboratórios para testes foram escolhidos pelas próprias montadoras e os técnicos apenas acompanharam as análises. No entanto, o instituto afirma que a qualquer momento os automóveis já testados podem ser levados novamente para um laboratório aleatório para ratificar os resultados ou não. Segundo o gerente-executivo de desenvolvimento energético da Petrobras e secretário-executivo-adjunto do Conpet, Mozart

Schmitt de Queiroz, o objetivo do programa é estimular a racionalização do consumo de energia por meio da utilização de veículos com mais eficiência energética. “Esperamos que a competitividade entre as montadoras por uma melhor classificação dos seus veículos na etiqueta leve à fabricação de modelos cada vez mais eficientes. A vantagem da etiqueta é que ela estimula a indústria a adequar a tecnologia existente e a melhorar a eficiência de seus produtos”, afirma. De acordo com Queiroz, em todo o mundo iniciativas têm sido

tomadas para aumentar a eficiência energética dos veículos automotores. Diversos países implantaram programas de aferição do consumo de combustíveis para estimular uma escolha consciente pelo consumidor. O sistema de etiquetagem existe há uma década no Japão e na União Europeia e desde os anos 70 nos Estados Unidos. “A experiência mundial mostra que esses programas, sejam eles implementados de forma voluntária ou compulsória, induzem à fabricação de veículos mais econômicos e com menor emissão de poluentes.”


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