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CNT TRANSPORTE ATUAL
MAIO 2012
AMÉRICA LATINA
Experiências na Arge
LEI Representantes do Japão falaram sobre a legislação da reciclagem
“Se não houver indústria de reciclagem, vai virar uma montanha de lixo” KENICHI TSUGUMI, DA INDÚSTRIA RECICLADORA
possível se descartar a necessidade de reciclagem de automóveis, ônibus e caminhões que chegam ao final da vida útil. “O número de veículos aumenta rapidamente e em países da América Latina, como o Brasil, a Argentina e a Colômbia, é necessário pensar em soluções também. Senão, aumentarão cada vez mais os problemas de poluição ambiental causados pelos veículos abandonados”, disse
Hoshino. A reciclagem é necessária para dar a destinação correta a esses veículos em final de vida útil. E o incentivo à renovação da frota de caminhões também é importante porque esses veículos antigos têm tecnologia ultrapassada e poluem muito mais que os novos. Proposta Representantes do Mdic (Ministério do Desenvolvimento,
Experiências da Argentina e da Colômbia foram expostas durante o II Seminário Internacional sobre Reciclagem de Veículos e Renovação de Frota, na sede da CNT. A vizinha Argentina tem um modelo desenvolvido pelo Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), que tem autorização para desmontar veículos das seguradoras. São veículos que se envolveram em acidentes e não têm mais condições de circular. A capacidade instalada atualmente é para desmanchar até cem veículos por dia. De acordo com o representante do Cesvi, Gustavo de Carvalho, em 2010, de todos os carros processados, foram comercializadas 75% das peças. Os representantes da Argentina reclamaram da necessidade de se criar legislações no país para que a reciclagem possa ser promovida em larga escala. Eles também denunciaram a falta de controle dos desmanches ilegais. Na Colômbia, o assessor da Diretoria Setorial Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Alexander Valencia, explicou os