Sin Crave#1

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descendo a dura parede do seu peito. Eu sacudi minha cabeça para clareá-la ao pensamento libertino que ele parecia evocar em mim. Devlin e Justine seguiram em um ritmo discreto. Ela estava sussurrando e quando eu virei o meu olhar para trás eu o vi rodá-la em um círculo como se a ampla expansão do salão de baile fosse muito uma tentação para os dois. Ele era surpreendentemente gracioso para um homem do seu tamanho. Justine gargalhou, um som baixo e gutural cheio de promessas. “Conte-me pequena bruxa,” ela bradou. “Como você vai explicar a nossa presença aos seus serventes? Seus pais? Ou há um marido?” Eu senti Michael se enrijecer com a menção de um marido. “Meus pais foram mortos em um acidente de carruagem uma semana atrás, os serventes fugiram – não pergunte, é uma longa história –e não, não há um marido.” “Você não pode estar completamente sozinha nessa casa?” ela perguntou. Eu fiquei tensa. Ela estava meramente curiosa, ou ela estava caçando? Ela gargalhou. “Ah, eu vejo. Você os tem trancados lá em cima em um quarto em qualquer lugar, devidamente armados com cruzes e Água Benta, não?” Eu ao menos tive a graça de parecer envergonhada, embora porque eu deveria estar eu realmente não sabia. Eles eram vampiros, não a pequena nobreza do campo. Eu tinha todo o direito de proteger a minha criadagem, assim como eu fiz, e ainda de alguma maneira eu me senti como uma má anfitriã por não ser capaz de negar isso. “Não se preocupe, moça,” Michael disse, “nós não vamos tocar nos membros da sua criadagem. Isso seria a maior das péssimas maneiras em se alimentar sem a permissão dos nossos anfitriões e acolá o Inglês ali,” ele sacudiu sua cabeça de volta para Devlin, “não tem paciência para péssimas maneiras. De qualquer forma, nós já nos alimentamos bem essa noite.”


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