Sin Crave#1

Page 291

“Mas...porque?” eu perguntei, percebendo que deveria ter sido ele e não Michael que eu tinha sentido me observando na noite anterior. “Você salvou a minha vida e agora eu salvei a sua. Meu débito está reembolsado, vampiro, e a honra está preenchida.” Eu assenti. Eu não iria perder tempo argumentando que ele não me devia nada por salvar a sua vida, especialmente quando ele considerava isso uma questão de honra. Homens eram muito peculiares sobre esse tipo de coisa. “Ele está morto?” eu perguntei, empurrando o meu queixo em direção onde Sebastian deitava imóvel na grama. “Não, mas ele estará. Sua vida não é minha para ser tirada embora,” o lobisomem disse. Virando a sua cabeça como se ele tivesse ouvido algo que eu não, ele inalou profundamente. “O seu companheiro se aproxima.” Eu me girei ao redor. “Michael?” à distância eu podia ouvir cascos de cavalo. Alívio espalhou por mim. Ele estava chegando. Quando eu me virei de volta o homem tinha ido e o lobo permaneceu em seu lugar. “Maldição,” eu murmurei. “Eu desejava ter perguntado o seu nome.” O lobo deixou sair um pequeno latido. “Latido, huh? Bem, latido, você poderia vigiar o Sebastian enquanto eu desamarro meus primos, por favor?” O lobo rodopiou e saltou em cima do altar de pedra, abaixando sua cabeça e silenciosamente mostrando seus dentes. Parecia vagamente como um sorriso canino. Eu encontrei a adaga na grama e cruzei o círculo tão rapidamente quanto minhas pernas trementes podiam me carregar. Levou mais tempo do que eu esperava atravessar as cordas, mas logo eu tive Thomas e Amélia livres. Ela caiu nos braços dele, soluçando histericamente. Ele a segurou mais perto e sorriu para mim sobre o topo da cabeça dela, mas o sorriso não alcançou muito seus olhos, havia uma tristeza à distância neles.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.