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Os olhos do homem se abriram – azuis e vazios. Nenhum pouco como o Jude. Não como Jude, não mais. “Erin!” Sua cabeça estalou de volta. Zane a sacudiu, forte. “Erin, o que no inferno? Você pode me ouvir?” Ela piscou, e o tribunal estava de volta. Ela estava no chão. Os dedos de Zane enfiados nos seus braços, e ele agachado sobre ela, linhas aparecendo na boca dele. “Jude.” “Não – é o Zane.” A cabeça dele se levantou e ele gritou, “Hey, eu preciso de ajuda aqui!” Ela agarrou a frente da camisa dele e o arrastou em direção a ela. “Onde está Jude?” Os seus dentes queriam bater, então ela os cerrou. Sonhos mortais. Ela os odiava. Jude. Quanto tempo ela esteve desacordada? “Onde ele está?” Próximo a um grito no tribunal. Como se ela se preocupasse sobre as regras ali. “Ah...” Ele olhou pra baixo pra o seu aperto de articulações-brancas. “Suas garras estão me cortando.” “Ele está com problemas.” Absoluta certeza. Muito tarde. Sempre muito tarde. Lee ainda estava no hospital. Ainda em coma porque ela tinha chegado muito tarde. E o seu pai estava em um caixão porque ela tinha chegado muito tarde. Malditos sonhos. Porque, porque ela os tinha se ela não podia evitar a morte? Não o Jude. Não ele. “O que?” o demônio sacudiu sua cabeça. “Olhe, você está confusa. Você caiu forte.” Um estremecimento. “Eu não peguei você antes de você escorregar a sua cabeça no chão. Dê as coisas um minuto, que você vai ficar bem.” Não, ela não ficaria bem. “Se você não me disser onde ele está, Jude estará morto.” Finalmente, isso teve a sua atenção. Ela viu o seu pomo de adão sacudir. “Você –você não pode-” “Psíquico, lembra?” Sem tempo para entrar na história retorcida dos seus talentos particulares.


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