Tintas e Vernizes # 262

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Foto: Douglas Moreira

EDITORIAL

quem sabe o segundo semestre surpreenda o mercado! O mercado não cresceu da forma esperada no primeiro semestre, mas neste segundo período existe um otimismo moderado, ao considerar o aquecimento nas vendas de tintas que é mais comum nesta época; e a perspectiva de crescimento a médio e longo prazo da indústria brasileira. O Fórum da Abrafati mostrou o cenário e indicou algumas previsões de desempenho para o mercado de tintas em 2012. Acompanhe na reportagem! A leitura desta edição compreende também o panorama de três mercados em expansão: cura UV, formulações com baixo ou zero VOC e embalagens metálicas para tintas. Especialistas de cada segmento refletem sobre as tendências e destacam as novidades em produtos. A Revista Tintas & Vernizes participou da cobertura da Report e traz um pouco da realidade do mercado argentino de tintas, que é formado por muitos distribuidores de matérias-primas e alguns fabricantes com muitos anos de atuação. Richard Pino que, recentemente, assumiu a vice-presidência da Croda América Latina áreas de Performance Technologies e Industrial Chemicals, confere uma exclusiva para nós e conta sobre os investimentos da empresa na América Latina. Tivemos também a oportunidade de entrevistar Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz, novo diretor-presidente da PPG Industrial no Brasil, responsável pelo mercado brasileiro e sulamericano. Ele destaca como pretende acelerar o crescimento da empresa no País. Destacamos ainda a aquisição da DuPont Perfomance Coatings pela Carlyle Group e os resultados desta estratégia; a nova Tecnologia de Polímeros Pré-Compostos denominada Evoque™, desenvolvida pela Dow; e o mais recente isocianato modificado com silano lançado pela Bayer MaterialScience. Boa Leitura!

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sumário

Report realiza sua 6ª edição na Argentina O Expocongresso Report 2012 aconteceu de 27 a 30 de agosto em Buenos Aires Argentina e contou com o comparecimento da Revista Tintas & Vernizes. Promovido pela Sater, o evento reúne profissionais que atuam no mercado de tintas e revestimentos...

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Embalagens metálicas para tintas driblam lado conservador e apostam na inovação O mercado de embalagens metálicas para tintas tem evoluído significativamente nos últimos anos. Conforme destaca Thaís Fagury, gerente executiva da Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço), foram muitos os avanços...

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fórum lançamento tecnologia cura uv formulação com baixo ou zero voc

Fundador

26-04-1919 02-02-1992 Diretor Presidente

artigo técnico

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F. L. Morrell 18-03-1927 23-10-2001

Diretor Comercial

Francis Louis Morrell Júnior

Diretora Executiva

Francely Morrell

Projeto Gráfico

Kinthos Criação e Design

Publicidade

Carlos A. Cunha cássia nunes

aquisição atualidades

Homero Bellintani

Capa

kinthos criação e design

Colaboradores

Gabriela Lozasso (Mtb. 26.667)

Edição Bimestral

Ano 52 | nº 262 | 08-09 / 2012

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Richard Pino destaca os novos focos da Croda na América Latina Para fortalecer e aumentar a participação no mercado latino-americano, a Croda, uma empresa totalmente focada em especialidades químicas, está reestruturando seus negócios na região, tendo em vista, principalmente, o crescimento do Brasil. Nesta nova estratégia de atuação, a companhia conta com a experiência do brasileiro Richard Pino que, recentemente, assumiu a vice-presidência da Croda América Latina – áreas de Performance Technologies e Industrial Chemicals...

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site:

infotintas.com.br facebook:

facebook.com/tintasevernizes A partir de agora você terá um link direto para a Revista Tintas & Vernizes Online, para isso, baixe um leitor de QR Code em seu celular ou tablet, fotografe o código ao lado e boa leitura! www.tintasevernizes.com.br

Novo diretor presidente da PPG destaca as novas ações para o mercado brasileiro A PPG Industrial no Brasil está sob novo comando com a nomeação de Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz como diretor presidente, que passa a ser responsável pelo mercado brasileiro e sulamericano. O executivo, que é peruano e está no cargo há cinco meses, concedeu uma entrevista exclusiva para Revista Tintas & Vernizes...

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“TINTAS & VERNIZES” é marca registrada pela MORRELL EDITORA TÉCNICA desde 1959 e sua sem autorização, é vedada em qualquer forma.

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As opiniões dos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não represen­tan­do, necessariamente, os da revista. Dispensada

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Rua Filomena Parmigiani Fiorda, 140 Santo Amaro - Cep: 04756-130 - São Paulo/SP Fone: (011) 5645-0505 - Fax: (011) 5645-0509 revista@tintasevernizes.com.br CNPJ 44.365.260/0001-36 RTV|08-09|2012

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Foto: Divulgação

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Fórum Abrafati 2012 mostra perspectivas e tendências do setor de tintas A 7ª edição do Fórum Abrafati, promovido anualmente pela Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), aconteceu no dia 21 de agosto, em São Paulo (SP), e abordou temas de grande relevância para o setor de tintas e vernizes, atraindo a presença de executivos e lideranças da cadeia produtiva. De um modo geral, a desaceleração da economia e seus efeitos no primeiro semestre foram destacados. Segundo Antonio Carlos Lacerda, presidente do Conselho Diretivo da Abrafati, o mercado se mostrou fraco no primeiro semestre, mas apesar disso e da instabilidade vivida em 2012, existe tendência de crescimento. Em sua análise, a pressão de custo continua, porém, o executivo observa melhorias 6

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para o setor neste segundo semestre e excelente perspectiva de crescimento a médio e longo prazo. “Ao longo dos anos, o mercado de tintas tem crescido consistentemente acima do crescimento do PIB. Em 2013, a indústria de tintas deverá se expandir 1% acima do PIB”, calcula. Em sua apresentação, Lacerda traçou um panorama completo e realista de cada segmento da indústria de tintas. (ver quadro nesta matéria) Um dos mais respeitados analistas econômicos do País, Octavio de Barros, economista-chefe do Banco Bradesco, também participou da programação e fez uma avaliação da economia global. Citou a elevada volatilidade dos mercados e a desaceleração de economias maduras, porém sem rupturas;

e apontou crescimento modesto para o PIB do Brasil neste ano – em torno de 1,6%. “O Brasil cresceu em 2012 aquilo que o mundo lhe permitiu crescer, além de eventos excepcionais”, considerou o especialista, relacionando fatores específicos que ocorreram, como a crise do DNIT que trava os investimentos em transportes; a pesada seca no Sul e Nordeste; a crise da construção residencial devido ao excesso de ofertas; a crise do endividamento do setor alcooleiro; a crise argentina diminuindo as exportações brasileiras de manufaturados; entre outros. Apesar disso, o economista não tem dúvida quanto à recuperação da economia brasileira, mas acredita que a retomada será gradual e que a agricultura dará grande força para o www.tintasevernizes.com.br


Fotos: Divulgação

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Antonio Carlos Lacerda, presidente do Conselho

Diretivo da Abrafati

aumento do PIB no ano que vem. Com base na dimensão da indústria química brasileira – que está na 7ª posição de maior do mundo com projeções de ser a 5ª – Fernando Figueiredo, presidente da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) comentou que até 2020 a indústria química brasileira poderá dobrar de tamanho apesar dos investimentos em queda. Segundo levantamento da Associação, as empresas do segmento de produtos químicos de uso industrial planejam realizar investimentos de US$ 22 bilhões no Brasil até 2016 e a estratégia é posicionar o Brasil como líder

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Octavio de Barros, economista-chefe do Banco Bradesco

Fernando Figueiredo, presidente da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química)

em química verde. Antonio Carlos Teixeira Álvares, presidente do Siniem (Sindicato Nacional da Indústria de Estamparia de Metais), e presidente da International Pack Association, destacou o mercado de embalagens metálicas, enfatizando a questão da sustentabilidade e os desafios. Ele explicou as principais razões da liderança do uso da lata de aço no segmento de tintas base água, principalmente na Coreia, Japão e Brasil, e citou atributos como a estanqueidade perfeita e a altíssima resistência da lata de aço para justificar essa demanda. A

condição de reciclagem infinita do aço também foi pautada por Teixeira, que fez alusão de que o aço é eterno e indestrutível, dando o exemplo da Torre Eiffel, monumento construído com milhares de toneladas de aço. “O aço e o alumínio não sofrem perdas na transformação, são eternos e infinitamente recicláveis!”, frisou várias vezes durante a apresentação. Outra abordagem foi sobre a situação favorável das latas de aço em relação à Política Nacional de Resíduos. O presidente do SINIEM deixou claro que o preço da sucata do aço torna a logística reversa lucrativa e comentou a implantação do novo sistema Prolata

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Antonio Carlos Teixeira Álvares, presidente do Siniem (Sindicato Nacional da Indústria de Estamparia de Metais), e presidente da International Pack Association

Reciclagem, um centro modelo que irá reciclar embalagens de aço pós-consumo. O crescimento das tintas no varejo foi citado por Claudio Conz, presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) que falou sobre o varejo e o segmento da construção civil, revelando certo otimismo dos lojistas em relação ao volume de vendas neste segundo semestre. “O número de lojistas que conseguiram aumentar o volume de vendas cresceu 6%, de 21% de julho de 2011 para 27% em julho de 2012. Este foi o

cláudio conz, presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção

melhor resultado desde o início de 2012”, revela Conz, apontando que 52% dos lojistas acreditam crescer no segmento de tintas no mês de setembro. O aumento esperado é de 14%, em média, no volume. O incentivo à qualificação dos pintores e a otimização da pintura através do uso de equipamentos airless também chamou a atenção do público nesta palestra. Para Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati, o Fórum é importante para visualizar as oportunidades e os desafios atuais e futuros que são essenciais para a tomada de decisões das empresas.

Cenário e projeções para cada segmento de tintas em 2012: Tintas Automotivas: no primeiro semestre o mercado teve um desempenho ruim – a produção de automóveis no Brasil caiu 8,5% - mas o quadro no segundo semestre mudou, considerando a isenção do IPI, redução das taxas de juros e outros fatores e se acredita numa recuperação real com boas perspectivas a médio e longo prazo. Mas devido aos resultados fracos do primeiro semestre, o mercado encolherá de 2% a 3% em 2012. Repintura: considerando o aumento das vendas de carros zero km; de novos consumidores e veículos nas ruas; além de maior frota segurada e número de colisões; este mercado pulverizado aponta um crescimento de 3% a 4% em 2012. Industrial: mercado extremamente pulverizado e complexo. A linha de madeira no primeiro semestre sofreu muito e a linha branca é muito dependente da queda do IPI. O marítimo cresce em função dos investimentos do pré-sal e óleo e gás; existem investimentos em infraestrutura em andamento, o que demandará uso de tintas; mas na perspectiva da Associação - apesar da dificuldade em mensurar este segmento, dada a sua dimensão - o segmento industrial diminui neste ano, exceto o marítimo. Decorativas: mercado nervoso e instável, com forte pressão de custos, porém crescente. Com a nova classe média, a dificuldade na obtenção de mão de obra (encarecimento do serviço) e endividamento do consumidor, ocorre maior crescimento nos segmentos standard e econômico. No segundo semestre se espera um resultado positivo na demanda e o crescimento projetado para o ano é em torno de 2% a 3%, que pode ser maior em algumas regiões como Nordeste e Centro-Oeste. Setor de tintas geral 2012/2013: mercado crescente, apesar da instabilidade; grande pressão de custos; a questão da inadimplência volta a ser tema de atenção e forte consolidação da indústria. Previsão de crescimento 1% acima do PIB em 2013.

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Foro Abrafati 2012 muestra perspectivas y tendencias del setor de pinturas La 7ª edición del Foro Abrafati, promovido anualmente por la Abrafati (Asociación Brasileña de los Fabricantes de Pinturas), se celebró el 21 de agosto, en São Paulo (SP), y abordó temas de gran relevancia para el sector de pinturas y barnices, atrayendo la presencia de ejecutivos y liderazgos de la cadena productiva. De modo general, en el primer semestre se destacaron la desaceleración de la economía y sus efectos. Según Antonio Carlos Lacerda, presidente del Consejo Directivo de Abrafati, el mercado se mostró débil en el primer semestre, pero a pesar de eso y de la inestabilidad vivida en 2012, existe tendencia de crecimiento. De acuerdo con su análisis, la presión de costos continúa, sin embargo, el ejecutivo observa mejorías para el sector en este segundo semestre y excelente perspectiva de crecimiento a mediano y largo plazo. “A lo largo de los años el mercado de pinturas ha crecido consistentemente por arriba del crecimiento del PIB. En 2013, la industria de pinturas deberá expandirse 1% por arriba del PIB”, calcula. En su presentación, Lacerda trazó un panorama completo y realista de cada segmento de la industria de pinturas. Octavio de Barros, economista-jefe del Banco Bradesco, también participó en el programa e hizo una evaluación de la economía global. Mencionó la elevada volatilidad de los mercados y la desaceleración de economías maduras, sin embargo sin rupturas; y apuntó un crecimiento modesto para el PIB de Brasil este año, de alrededor del 1.6%. Con base en la dimensión de la industria química brasileña – que ocupa la 7ª posición entre las mayores del mundo y con proyecciones para ser la 5ª – Fernando Figueiredo, presidente de Abiquim (Asociación Brasileña de la Industria Química) comentó que hasta 2020 la industria química brasileña podrá duplicar de tamaño. Antonio Carlos Teixeira Álvares, presidente del Siniem (Sindicato Nacional de la Industria de Estampado de Metales), y presidente de la International Pack Association, destacó el mercado de envases metálicos, enfatizando la condición de reciclaje infinito del acero, así como la implantación del nuevo sistema Prolata Reciclaje, un centro modelo donde se reciclarán envases de acero post-consumo. El crecimiento de las pinturas en el comercio minorista fue mencionado por Claudio Conz, presidente de la Anamaco (Asociación Nacional de los Comerciantes de Material de Construcción), que habló sobre el comercio minorista y el seg­mento de la construcción civil revelando cierto optimismo de los comerciantes con relación al volumen de ventas en este segundo semestre. Para Dilson Ferreira, presidente-ejecutivo de Abrafati, el Foro es importante para visualizar las oportunidades y los desafíos actuales y futuros que son esenciales para la toma de decisiones de las empresas. 10

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Abrafati Forum 2012 shows prospects and trends of paints The 7th Edition of the Forum, organized annually by Abrafati (Brazilian Association of Paint Manufacturers), was celebrated on August 21st, in São Paulo (SP), and addressed issues of great relevance to the paint and varnish industry, gathering executives and leaders of the production chain. Generally, the slowing economy and its effects on the first six months were highlighted. According to Antonio Carlos Lacerda, President of the Board of Directors of Abrafati, the market was weak in the first half, but despite this and the instability in 2012, there is a growing trend. According to him, the cost still pressures, however, the executive sees improvements for the industry in the second half and excellent growth prospects in the medium and long term. “Over the years the paint market has grown consistently above GDP growth. In 2013, the coatings industry should expand 1% above the GDP”, he assesses. In his exposition, Lacerda drew a complete and realistic picture of each segment of the coatings industry. Octavio de Barros, Chief Economist at Banco Bradesco, also participated in the event and gave his assessment of the global economy. He mentioned the high volatility of the markets and the slowdown of mature economies, but without breaks; and also pointed out the timid growth of Brazil’s GDP this year, of around 1.6%. Based on the size of the Brazilian chemical industry - the 7th of the world’s largest industries and projecting to reach the 5th position - Fernando Figueiredo, President of Abiquim, commented that by 2020 the Brazilian chemical industry could double in size. Antonio Carlos Teixeira Alvares, President of Siniem (Brazilian Union of Metal Printing Industry), and President of the International Pack Association, highlighted the metal packaging market, emphasizing the capacity of steel’s infinite recycling as well as the implementation of the new Probrolata Recycling System, a post-consumer steel packaging recycling model center. The growth of retailer’s paint market was mentioned by Claudio Conz, President of Anamaco (Brazilian Association of Traders of Construction Materials) who approached the retailer’s and the civil construction segments revealing a certain optimism of shop owners regarding the amount of sales in the second semester. For Dilson Ferreira, Chief Executive of Abrafati, the Forum is important to show the opportunities and current and future challenges that are essential to the companies’ decision-making.

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Report realiza sua 6ª edição na Argentina O Expocongresso Report 2012 aconteceu de 27 a 30 de agosto em Buenos Aires - Argentina e contou com o comparecimento da Revista Tintas & Vernizes. Promovido pela Sater, o evento reúne profissionais que atuam no mercado de tintas e revestimentos, e contou com programa de apresentações técnicas e uma feira de exposição formada por empresas globais e regionais – fabricantes e distribuidoras – que abastecem o setor com diversificado portfólio de matérias­-primas. O mercado argentino concentra em torno de 350 fábricas de tintas, sendo muitas delas com atuação focada numa região ou cidade específica. As quatro maiores fabricantes de tintas decorativas são a Alba (AkzoNobel), Sherwin-Wil­ liams, Sinteplast e Tersuave; e em tintas automotivas é a PPG Refinish. De acordo com Adrián Buccini, direwww.tintasevernizes.com.br

tor de capacitação da Sater, a Report é uma oportunidade de trazer especialistas de várias partes do mundo, inclusive do Brasil, para palestrar e debater informações técnicas que servem de base e conhecimento para os formuladores de tintas. Em 2011, o evento recebeu aproximadamente 600 visitantes e nesta última edição a expectativa da Sater foi de mil pessoas. Indioquímica Atua no setor de especialidades químicas da Argentina desde 1961. Fabrica antiespumantes,

bactericidas, dispersantes, secativos metálicos (cálcio, cobalto, zircônio, trimetálicos), entre outros. Evonik Os insumos e as especialidades da companhia atendem aos mais variados setores, incluindo a fabricação de tintas industriais, automotivas, decorativas e gráficas, além de adesivos, revestimentos de pisos e demarcações viárias. Os principais destaques da empresa no evento foram: os agentes fosqueantes Acematt®; os endurecedo-

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report 2012 res Vestagon®; as dispersões aquosas Aerodisp®; os colorantes Colortrend®; além das consagradas linhas para resinas Degalan®, Dynapol®, Vestoplast®; e das sílicas Aerosil®; ceras Vestowax®; e silanos Dynasylan®. Eastman A empresa destacou os 50 anos do Texanol™, coalescente indicado para formulações premium, desenvolvido em 1962 e que permanece atual até os dias de hoje. E na linha Eastman Optifilm™, o destaque fica por conta das séries 300 e 400 que permitem o desenvolvimento de formulações de baixo VOC e odor, garantindo alto desempenho e estando de acordo com as novas regulamentações européias e norte-americanas.

MC Zamudio Desde 1982 a empresa trabalha com importação e distribuição de matérias-primas para diversos segmentos industriais. Em 2010, a empresa inaugurou um moderno Centro de Distribuição dedicado para mais de 200 tipos de produtos, sendo

mais de 30% voltados para a indústria de tintas. Entre as soluções, está a linha de coalescentes da Eastman e as sílicas da Cabot. AZ Chaitas Distribuidora de produtos químicos para vários segmentos. Em tintas atua com a linha de biocidas da Troy, resinas da Kolon, dióxido de titânio da Precolor e incrementou o portfólio com novos espessantes celulósicos.

INTI – Instituto Nacional de Tecnologia Industrial Entidade pública de geração de tecnologias industriais, aproveitou o evento para promover o lançamento do programa de certificação de pintores – primeira certificação de mão de obra no setor de tintas do mercado argentino – adquirido através de cursos teóricos e práticos.

Miscela Fabricante de aditivos tanto para linha solvente como base água. 90% de sua produção está baseada em produtos de origem vegetal, fornecendo dispersantes, antiespumantes, nivelantes, promotores de aderência, entre outros.

Amichem Possui mais de 30 anos de atuação como distribuidora de produtos químicos com um amplo portfólio 12

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de matérias-primas, sendo o setor de tintas seu principal negócio. Representa no mercado argentino marcas como Miracema-Nuodex, Cristal Global, Cabot, entre outros.

Shangai Logyang Chemical Empresa chinesa de pigmentos e corantes. Marcou presença na feira com sua linha competitiva em preço e tonalidades.

GDB International A empresa revende produtos do segmento de tintas www.tintasevernizes.com.br


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que não são mais utilizados pelos grandes fabricantes. Trabalha com marcas próprias e promoções de mais de dois mil itens em látex, vernizes, solventes, entre outros; assegurando qualidade e baixo custo. Os produtos são fabricados nos Estados Unidos e Europa e podem ser exportados para todas as partes do mundo. Tecnologia Del Color Representante de várias empresas de equipamentos para laboratório, a empresa expôs as câmaras de ensaio de estabilidade da luz e envelhecimento artificial com luz de xênon da linha Q-Sun, e as câmaras para intemperismo acelerado, ambas da Q-Lab; levou os dosadores automáticos desenvolvidos no Brasil pelo Hero; e destacou os equipamentos de controle de qualidade e medição de cores e brilho da BYK Instruments.

natural de bioflavonóides e um óleo essencial; o Ipel Olus 2000 – formulação bactericida 100% natural de derivados terpênicos e um óleo essencial; e o Ipel Olus 3000 – formulação bactericida 100% natural de derivados terpênicos e bioflavonóides. Entre os benefícios estão a baixa toxicidade, baixo nível de odor, facilidade de homogeneização e de manuseio e bombeamento de produtos. Diransa Fabricante de polímeros acrílicos e vinílicos, resinas sólidas e especialidades químicas para diferentes aplicações de tintas em sistemas aquosos, a empresa trabalha com as marcas Thyosil, Thyon (para tintas), Bioplan e Polacril, além de outras; e exporta seus

Ipel Com fábrica de biocidas na Argentina, a empresa brasileira Ipel exibiu a recente tecnologia de produtos amigáveis ao meio ambiente denominada Olus. Essa linha compreende produtos para conservação microbiológica à base de princípios ativos vegetais: Ipel Olus 1000 – formulação bactericida 100% www.tintasevernizes.com.br

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report 2012 produtos para diversos países, incluindo o Brasil. Marpaq Representante e distribuidora de vários insumos industriais, como dióxido de titânio da marca Tronox, cuja linha compreende diferentes soluções para o segmento de tintas, como CR826, 828 e 813; RFDI e RKB 6.

tribui produtos químicos e petroquímicos de empresas como Murta e Oxiteno. Possui duas plantas no mercado argentino e incrementou o portfólio com resinas epóxi e dióxido de titânio.

Crilen Produtora de polímeros e especialidades químicas atuantes desde 1987. Em sua linha apresenta polímeros acrílicos e resinas alquídicas. É também distribuidor exclusivo na Argentina da Mexichem na linha de polímeros de PVC.

Nova Produtos Químicos Fundada em 1997, a empresa iniciou suas atividades fornecendo pigmentos (fluorescentes, fosforescentes, anticorrosivos, orgânicos, inorgânicos, de alta performance, etc.) e, ao longo do tempo, expandiu e diversificou sua linha abrangendo também o mercado de aditivos com antiespumantes, dispersantes, agentes surfactantes e outros; atuando ainda com ceras, sílicas e espessantes celulósicos.

Compañia Petrolera Copsa Produz thinners da marca Zonex e dis14

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Surfactan Com mais de 45 anos, a empresa promove para o mercado de tintas os biocidas da linha Biosur e oferece serviços completos de microbiologia industrial com o desenvolvimento de um laboratório específico. Fornece estratégias de controle e monitoramento microbiológico.

Mya - Milberg Y Associados Distribuidora de matérias-primas há mais de 40 anos, esta empresa atua no segmento de coatings com as divisões tintas e vernizes, adesivos, revestimentos e tratamento de superfícies. Recentemente incrementou seu portfólio com a linha completa de aditivos da Lubrizol, além de representar e distribuir há dois anos a linha de biocidas da Thor.

Spec Chem A empresa possui a divisão de Equipamentos e Serviços Técnicos – com destaque para o fornecimento de moinhos para dispersão de pigmentos da CMC e demais equipamentos de medição e controle de qualidade de empresas como XRite e outras - e a divisão de Matérias-Primas que abrange diversificada representação de produtos químicos como as resinas e emulsões da linha Joncryl da BASF; pigmentos anticorrosivos da Halox; coalescentes da Solutia; insumos para cura UV da Quiminutri; etc.

Glaube A empresa fornece para o mercado argentino as dipersões aquosas de pigmentos Glauprint; além de www.tintasevernizes.com.br


report 2012 Abastecedora Gráfica Representante da marca XRite no mercado argentino, a empresa oferece espectrofotômetros, softwares de controle de qualidade, formulações e vendas, além de sistemas de calibração de cores, cabines de luz, medidores de viscosidade e brilho, entre outros. distribuir matérias-primas como dióxido de titânio, nonilfenol 10M, carbonato de cálcio, etabilizadores, pigmentos de efeito e perolados, e dispersantes para sistemas base água e solventes. Ningbo Briscent Empresa chinesa provedora de especialidades químicas como pigmentos orgânicos e de efeito, resinas e corantes. Alfabru SRL é a representante exclusiva da empresa no mercado argentino.

Casal Del Rey A empresa aproveitou o evento para divulgar seus 60 anos de existência e fornecimento de matérias-primas para a indústria de tintas, vernizes e resinas. A empresa oferece ampla linha de secantes (octoatos metálicos) e de óleos vegetais para fabricação de resinas alquídicas.

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Full Black Distribuidora de negros de fumo produzidos pela Columbian Chemical, do Grupo Aditya Birla. Dispõe de estoque local de diferentes séries do produto, tanto da linha Raven como da Copeblack. O mercado argentino conta com todo o suporte técnico de laboratórios presentes no Brasil e, na América do Sul, é o segundo mercado mais importante da Columbian, depois do brasileiro.

Arch Química A Arch Química, que faz parte do grupo da Lonza, grande empresa de biocidas, destacou produtos

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report 2012 como o Zinc Omadine ZOE, ativo para tintas antibactérias ou higiênicas com ação algicida, fungicida e proteção de bactérias superficiais no filme seco da tinta. No mercado argentino, a companhia Delanta representa a Lonza. Inquire Especializada em dispersões de pigmentos tanto orgânicos como inorgânicos, é também representante oficial da Color Corporation of America, que fabrica sistemas tintométricos para tintas decorativas e industriais, e trabalha com concentrados para sistemas aquosos e alquídicos em aguarrás, além de concentrados universais para sistemas solventes orgânicos. Conta com o desenvolvimentos de paletas de cores através da linha Realtex®.

Meranol Fabricante argentina de sulfato de alumínio, ácido sulfúrico e óxido de ferro da linha Triângulo, que compreende óxidos de ferro, óxidos de ferro transparentes e pigmentos, que se caracterizam pela durabilidade e resistência às intempéries, com ampla gama de cores.

Sanyo Color Empresa argentina com mais de 40 anos de atuação no seg16

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mento químico, tendo posição de forte destaque em corantes têxteis. Contudo, em 2010 diversificou suas atividades para a área de pigmentos e apresentou na feira sua extensa linha de pigmentos orgânicos Kayalon, que oferece soluções para atender tanto a indústria de tintas como a de plásticos.

Resikem Distribui produtos químicos como polímeros, emulsões, pigmentos, aditivos e modificadores de reologia, desde 1976. Recentemente passou a oferecer uma linha de aditivos, pigmentos e resinas da BASF e também trabalha com produtos da Momentive – catalisadores, silicones, espuma de poliuretano, fluidos industriais e silanos para processos de polimerização. É representante de outras companhias internacionais como Dow, Croda e Wacker, entre outras.

revestimentos de metais, madeira, arquitetônica, plásticos, entre outros); da Hunstman, em dióxido de titânio da marca Tioxide; e da Hockmeyer, especializada em tecnologia de equipamentos para produção de tintas como moinhos, dispersores, etc. Iberochem Representante da Cytec Coating através dos aditivos Additol, Modaflow e Cyasorb; da resinas Crylcoats, Hostaflex, Macrynal, Phenodurs, Beckopox e Alpex. BASF Possui uma ampla linha de especialidades químicas e destacou na Report o Vinofan 1500X, um vinil acrílico que está em fase de desenvolvimento, porém chegará ao mercado com alguns diferenciais, como maior resistência à água, baixo odor e VOC e alta resis-

Taylor & Cia Representante de vendas da DSM em resinas (para www.tintasevernizes.com.br


report 2012 metacrilatos, acrilatos, aminas e uma série de outros insumos para atender o mercado de tintas e de plástico. Representa no mercado argentino empresas como DuPont; Sasol, Hunstman e outras.

tência à abrasão, prometendo atrelar este alto desempenho a um custo bem competitivo. Ruichem A empresa chinesa levou seu know how na comercialização de dióxido de titânio, tanto rutilo como anatase. Exporta para diversas partes do mundo e possui mais de 12 anos de atuação.

terpolímeros vinílicos, resinas epóxi, além de oferecer aditivos reológicos e ceras micronizadas.

Mayerhofer Distribui aditivos e resinas especiais Tego, da representada Evonik: promotores de aderência, an-

Arubras Distribuidora de produtos químicos e petroquímicos, como dióxido de titânio, butilglicol, ceras de polietileno,

Adicell Possui fabricação própria de secantes, mas também importa e distribui outras matérias-primas, como espessantes, dióxido de titânio e incrementou seu portfólio com polímeros e

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tiespumantes, nivelantes, espessantes associativos, resinas antigraffiti e de alta resistência térmica são alguns dos produtos oferecidos ao mercado argentino.

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lançamento

Bayer MaterialScience apresenta novo isocianato para melhorar aderência em metal O Desmodur® XP 2714 é um produto que se destaca devido à sua funcionalidade silano e vem complementar o portfólio de poliisocianatos da empresa

As aplicações DTM (Diretamente no Metal) estão ganhando importância para os revestimentos industriais. Os acabamentos com poliuretanos alifáticos são adequados para aplicações diretas no metal, porém, a aderência sobre alguns substratos metálicos, como aço laminado a frio ou alumínio, muitas vezes não é suficiente. Já as terminações em silano podem atuar como grupos de ancoragem em metais e, consequentemente, ajudam a melhorar a aderência. Pensando numa solução, a Bayer MaterialScience lança o Desmodur XP 2714® , um isocianato modificado com silano que torna possível ter as vantagens de um poliisocianato alifático com a funcionalidade do silano. Segundo a fabricante, 18

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este produto é adequado para sistemas base solvente, de altíssimos sólidos ou mesmo isento de solventes, e também para poliaspárticos. A empresa garante que a aderência sobre vários substratos metálicos é sensivelmente melhorada em comparação com um poliisocianato padrão. Esta melhoria na adesão se torna ainda mais evidente após testes de exposição à água ou à umidade, que são ensaios típicos para aplicações DTM. Além dos metais, a aderência em outros materiais, como substratos minerais ou madeira, também pode ser melhorada. Adicionalmente, este produto tem baixa viscosidade e conteúdo de não voláteis de 100%, o que o torna adequado para sistemas alto sólidos. www.tintasevernizes.com.br


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lanzamiento

launching

Bayer MaterialScience presenta nuevo isocianato para mejorar adherencia en metal

Bayer MaterialScience introduces new isocyanate to improve adhesion on metal

El Desmodur® XP 2714 es un producto que se destaca por su funcionalidad silano y por complementar la cartera de poliisocianatos de la empresa

Desmodur® XP 2714 is a product that stands out because of its silane functionality and complements the company’s poly-isocyanates portfolio

Las aplicaciones DTM (Directamente Sobre el Metal) están ganando importancia para los revestimientos industriales. Los acabados con poliuretanos alifáticos son adecuados para aplicaciones directas sobre el metal, sin embargo, la adherencia sobre algunos substratos metálicos, como acero laminado a frío o aluminio, muchas veces no es suficiente. Por otro lado, las terminaciones en silano pueden actuar como grupos de anclaje en metales, y consecuentemente, ayudan a mejorar la adherencia. Pensando en una solución, Bayer MaterialScience lanza el Desmodur XP 2714®, un isocianato modificado con silano que permite tener las ventajas de un poliisocianato alifático con la funcionalidad del silano. Según el fabricante, este producto es adecuado para sistemas de base solvente, de altísimos sólidos o inclusive, exentos de solventes, y también para poliaspárticos. La empresa garantiza que la adherencia sobre varios substratos metálicos mejora sensiblemente en comparación con un poliisocianato estándar. Esta mejoría en la adhesión se vuelve todavía más evidente después de las pruebas de exposición al agua o a la humedad, que son pruebas típicas para aplicaciones DTM. Además de los metales, la adherencia en otros materiales, como substratos minerales o madera también puede mejorarse. Además, este producto tiene baja viscosidad y es 100% libre de contenidos no volátiles, que lo hace adecuado para sistemas alto sólidos.

DTM applications (Directly On Metal) are gaining importance for industrial coatings. Finishes with Aliphatic Polyurethanes are suitable for direct applications on metal, however, adherence on some metal substrates such as cold rolled steel or aluminum, is often not enough. On the other hand, the endings in silane can work as anchor groups in metals and, consequently, help to improve adherence. And it is thinking of a solution that Bayer MaterialScience introduces the Desmodur XP 2714®, a modified silane isocyanate that makes it possible to have the advantages of an aliphatic poly-isocyanate with silane functionality. According to the manufacturer, this product is suitable for solvent-based systems, with very high solid contents or even solvent-free, as well as for poly-aspartic. The company ensures that adherence on different metal substrates is significantly improved if compared with a standard poly-isocyanate. This adherence improvement becomes even more evident after tests of exposure to water or moisture, which are typical for tests on DTM applications. In addition to metals, adherence on other materials such as wood or mineral substrates can also be improved. Additionally, this product has low viscosity and 100% VOC-free, which makes it suitable for high solids systems.

NOSOTROS CREAMOS. NOSOTROS INNOVAMOS.

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Conferência Técnica

Conferencias Técnicas Revista Tintas & Vernizes 20

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embalagens metálicas para tintas

Embalagens metálicas para tintas driblam lado conservador e apostam na inovação O mercado de embalagens metálicas para tintas tem evoluído significativamente nos últimos anos. Conforme destaca Thaís Fagury, gerente executiva da Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço), foram muitos os avanços na produção de embalagens de aço na última década, pois surgiram ferramentas que possibilitaram maior velocidade, segurança, novos formatos e litografias diferenciadas para o segmento de tintas. Como exemplo, Thaís cita a litografia 3D e a litografia texturizada lançadas pela Valença, que são inéditas no mundo. Outras opções são as latas TOp (Total Opening) e TOp Gun, da Brasilata, que devido à expansão e à ausência do anel metálico, consomem menos aço, pesando menos e reduzindo a emissão de gases de efeito estufa; e a lata de 25kg da Nova Lata para texturas, massa corrida e complementos com preço mais atrativo, porém com todas as características que só a lata de aço proporciona como barreira total à umidade, resistência a choques, quedas e empilhamento, segurança e muitas outras. Entretanto, parte dos empresários do segmento de embalagens para tintas ressaltam que, em termos de evolução, ainda existe muito para desenvolver e aprimorar, principalmente pelas dificuldades impostas pelos altos níveis de investimentos necessários e por ser um mercado conservador em relação a novos formatos e volumes de embalagens. “Apesar do mercado de tintas ser mais conservador, as indústrias de embalagens estão plenamente capacitadas para projetos inovadores”, reconhece Adriano Marson, gerente comercial da Companhia Metalgráphica Paulista - CMP. Desafios Para a maioria dos profissionais do setor, como Ricardo Montenegro, diretor de operações da Trivisan, os desafios são enormes, principalmente no que diz respeito à eficiência de produção e redução dos custos de uma forma geral. “O mercado passa por um momento onde os preços e as margens estão reduzidas, pressionados pelos constantes aumentos dos insumos de produção. Por outro lado, os preços de venda não crescem de maneira proporcional, por conta da concorrência que precisa ocupar sua capacidade de produção ou parte dela”, diz e completa: “consideramos um caminho perigoso para todos do setor que não conseguem a mesma velocidade de reposição dos aumentos recebidos”, constata Montenegro. www.tintasevernizes.com.br

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embalagens metálicas para tintas Outro fator indicado pelos fabricantes é o próprio mercado que não cresceu da forma esperada no primeiro semestre de 2012, forçando ainda mais os preços para baixo. Mas além do desafio de buscar reduzir o custo para o cliente, tornando a lata de aço ainda mais competitiva em relação às outras embalagens, José Victor Basso, gerente geral da Metalgráfica Renner, entende que uma das principais dificuldades do setor é o de manter e consolidar o diferencial que a lata tem sobre as demais embalagens. A lata de aço representa no setor de tintas algo em torno de 90% e tem a grande vantagem de ser considerada sustentável, pois sua reciclagem é infinita e a captação de reciclagem do produto é fácil, podendo ser feita por sistema magnético. Outra questão fundamental é que, no caso da embalagem ser jogada no meio ambiente, no período de aproximadamente três anos, ela volta para a natureza em forma de óxido de ferro. “Enquanto diversos materiais não têm a destinação garantida do material, a lata de aço tem 100% de reaproveitamento no próprio processo siderúrgico, virando aço novamente infinitas vezes para aplicação em qualquer segmento”, reforça Thaís ao lembrar do quanto é desafiador disseminar conceitos pró-­ lata de aço. Ela ainda pontua: “a reciclagem da lata de aço representa ganho ambiental enorme – quando reciclamos 60% das latas de aço minimizamos em mais de 70% as emissões de gases de efeito estufa no processo, e economizamos a cada tonelada de aço reciclado a extração de 1,5 toneladas de minério de ferro”. Expectativas Apesar dos desafios, o mercado de embalagens metálicas é muito promissor e cheio de oportunidades, principalmente por considerar a construção civil demandada e os eventos que estão para acontecer no País – como Copa do Mundo e Olimpíadas. Os avanços da logística reversa também são favoráveis ao segmento, conforme lembra José Maria Granço, diretor da Divisão Química da Brasilata. A Associação Prolata Reciclagem, instituição que visa reciclar embalagens de aço pós-consumo, foi criada e através dela será inaugurado o primeiro centro de reciclagem de latas do sistema. As embalagens vazias serão classificadas, prensadas e enviadas para siderúrgicas para transformarem o material em novas chapas metálicas para reutilização. A Prolata Reciclagem deverá ser a primeira instituição no Brasil a trabalhar formalmente dentro das normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “O metal não é resíduo, ele é matéria-prima que tem alto valor 22

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agregado e é reciclado sem nenhuma perda. O setor de metal já possui a experiência bem sucedida de coleta espontânea, portanto o sistema é muito eficiente e elevará ainda mais o índice de coleta de aço no País, que já é alto”, salienta Antonio Carlos Teixeira Álvares, CEO da Brasilata, presidente do Siniem – Sindicato Nacional da Indústria da Estamparia de Metais e presidente da IPA – International Packaging Association. Além disso, outra grande conquista ressaltada por Teixeira e Granço, e que pode ser muito benéfica para o setor é o reconhecimento da condição de reciclagem infinita do metal. Em recente campanha da entidade Metal Packaging Europe, as embalagens metálicas – aço e alumínio – foram inseridas na categoria de materiais permanentes que contribuem de forma totalmente positiva com o desenvolvimento sustentável, pois apesar de infinitamente recicláveis, sempre se renovam conservando suas qualidades, sem riscos de esgotar os recursos do planeta. “Sem dúvida, isso coloca os metais numa posição à frente dos demais materiais de embalagens”, enfatiza Teixeira. E para Thaís, da Abeaço: “com certeza, o reconhecimento pelo Parlamento Europeu de que o material aço se enquadra em uma nova categoria, a de material permanente, eleva o metal a um patamar diferenciado em relação a outros materiais de embalagem. Isso não só impulsiona a indústria, como também suporta as propostas do aço frente à PNRS. A Brasilata apostou num conceito inovador e desenvolveu o Barricaço®, uma barrica fabricada com folha de aço de 0,22 mm de espessura, ideal para o segmento de massa corrida. Embora mais frágil que o balde convencional (normalmente produzido com folha de aço 0,34mm), o Barricaço® possibilita uma redução de mais de 35% no peso da embalagem e, conforme explica José Maria Granço, diretor da Divisão Química da Brasilata, assegura resistência, estabilidade e suporta transporte em curtas distâncias, além de ser ecológica, pois como é feita de aço, é 100% reciclável. Por ser uma embalagem rígida, a fabricante admite que esta barrica não estufa e por ser de aço não absorve umidade durante todo o ciclo de uso da massa corrida. Facilita ainda o total aproveitamento do produto pastoso e permite envase rápido nas linhas de enchimento. A nova barrica também possui uma estética altamente valorizada pela litografia na folha de aço. Para compensar a redução de espessura e aumentar a resistência a quedas foram introduzidos frisos inferiores na embalagem, e sua tampa www.tintasevernizes.com.br


embalagens metálicas para tintas

permite muita facilidade de abertura e fechamento, inclusive traz impressas as instruções de manuseio. Outras inovações da companhia também são destacadas: como a TOp® (900 ml), lata expandida sem anel, de fácil abertura e utilização, destinada aos produtos de maior densidade. E para a repintura automotiva, desenvolveu a lata TOp-Gun®, de fácil abertura e fechamento, que funciona acoplada ao revólver e é muito utilizada nas oficinas mecânicas para a pintura de veículos. Cabe ainda ressaltar que a Brasilata fez investimentos em seu parque fabril para atender especialmente o setor de tintas e vernizes. Sua capacidade de produção praticamente dobrou com a nova estrutura, que hoje compreende duas linhas de galão, duas de 1/4 e duas de 18 litros.

turas sem o anel superior de travamento da tampa, justamente para proporcionar maior praticidade e economia ao consumidor final que poderá utilizar o produto em sua totalidade. O gerente comercial, Adriano Marson, afirma que esta nova embalagem foi muito bem aceita pelos pintores, já que era uma antiga reivindicação da categoria. “Estávamos atentos a esta necessidade e conseguimos desenvolver o projeto com um grande parceiro no Centro-Oeste – a Colatex Indústria e Comércio – e está sendo um sucesso, tanto que o cliente já expandiu essa linha para a massa corrida e o produto acrílico”. A CMP trabalha com eletrosolda há muitos anos, e Marson explica que esta tecnologia é a que mais oferece segurança às embalagens metálicas. Ele ainda revela que, no último ano, a CMP adquiriu uma impressora quadricolor que será a mais moderna do Brasil: “com uma única entrada de máquina faremos a maioria dos rótulos impressos atualmente”, diz o executivo que também ressalta o projeto em desenvolvimento

A Companhia Metalgráphica Paulista - CMP é aberta a novos desenvolvimentos e inovações, tendo como princípio que somente embalagens eletrosoldadas podem oferecer recursos de novos formatos. Com base nisso, a empresa lançou recentemente uma embalagem para 3,6 litros de massas e tex-

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embalagens metálicas para tintas de uma nova linha de 18 litros. Além disso, existe o grande investimento feito na construção da nova unidade em Cajamar (SP) que proporcionará à CMP um novo posicionamento. A empresa iniciou este projeto há mais de três anos e a finalização das obras está prevista para 2012. “Pretendemos iniciar a mudança para o novo site já no segundo semestre, além disso, outras novidades para o segmento de tintas estão por vir”, declara o gerente. A Litografia Valença disponibiliza para o mercado de tintas e vernizes as tradicionais latas de 18 litros e galão (3,6 l), mas tem como forte destaque em linha a tecnologia inédita de reprodução de texturas e efeito 3D em latas. “A grande vantagem para a indústria de tintas é que, no caso destas embalagens diferenciadas, o rótulo das latas texturizadas exibe o resultado final do produto aplicado”, explica o gerente comercial, Paulo Arantes, lembrando que no mercado estas latas podem ser conferidas em produtos premium e de marcas consagradas como Akzo Nobel (no Sparlack Cetol) e BASF (no caso das latas de 18 litros Suvinil Texturato Rústico e Suvinil Texturato Clássico). As latas com impressão em 3D e impressão texturizada, tecnologias que marcam uma nova era nas impressões, estão disponíveis em diferentes cores e acabamentos. A lata com textura de madeira, por exemplo, transmite realmente a ideia de um acabamento de madeira, quando na verdade é o aço texturizado. E o ilusionismo criado pelo efeito 3D é destacado por meio de várias formas e brilhos nas embalagens de galão e litro para o segmento químico, gerando um toque até decorativo. Conforme destaca Arantes, o grande diferencial das latas produzidas pela Litografia Valença, “é o fato de serem latas confiáveis e na qualidade que o mercado exige, garantindo os melhores revestimentos internos para os produtos envasados”. Desde 2006, a empresa vem investindo na aquisição de

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novas linhas e equipamentos para a unidade fabril de Barra Mansa (RJ), que é dedicada à litografia, especialmente a litografia UV e com efeitos especiais. Um dos destaques foi a recente importação de uma linha de corte de bobinas e diversas máquinas eletrossoldadoras de última geração. Cabe ressaltar que o parque litográfico da empresa é hoje um dos três maiores do país, com 12 linhas em funcionamento. Ele está concentrado nas unidades do Rio de Janeiro (RJ) e, nesta citada, de Barra Mansa (RJ). O Grupo Metalbasa participa do mercado com os tambores de aço de 200 a 230 litros que atendem às mais diversas especificações (capacidades volumétricas, espessuras, acabamentos internos e externos), além de obedecer a rigorosos padrões de conformidades técnica definidos por normas nacionais (ABNT e Inmetro) e internacionais (ONU e DOT). Luiz Cláudio Vasconcelos P. de Oliveira, coordenador de vendas, explica que o padrão de qualidade dos produtos e serviços é garantido por um Sistema de Gerenciamento da Qualidade em conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 9001:2008. “Fazemos o transporte em caminhões especializados com modelos e programas de fornecimento que garantem o atendimento just in time aos clientes, e a nossa assistência técnica é garantida pelo PIT (Programa de Intercâmbio Técnico)”. A empresa possui alguns projetos em desenvolvimento, como a Linha Metalclean que, segundo Oliveira, é a garantia de uma embalagem com total assepsia interna (extra limpo), tendo uma logística diferenciada (em caminhões fechados - baús); além de destacar os Tambores Homologados para Produtos Perigosos com composição de aço mais racionalizada (menor custo). Vasconcelos também revela que o Grupo Metalbasa vem investimento significativamente nos últimos anos em tecnologia da informação e treinamento dos seus colaboradores. Na área industrial, os investimentos mais recentes

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embalagens metálicas para tintas estão direcionados para um sistema totalmente automático de pintura, revestimento e instalação de equipamentos, incluindo infraestrutura para tornar o ambiente de fábrica o mais controlado e asséptico possível. Contudo, a frota própria de veículos está sendo ampliada para oferecer ao mercado o transporte de tambores em caminhões baú, significando mais qualidade no destino final e mais segurança no carregamento e descarregamento. Com o objetivo de aumentar a participação no mercado da região Sudeste, a Metalgráfica Renner, que é de Gravataí (RS), em associação com a Módulo Embalagens, criou a Metalgráfica Módulo Renner S/A, com sede na cidade de Três Rios (RJ), focada na fabricação e distribuição de embalagens metálicas para o segmento de tintas e vernizes: galão 3,6 litros, ¼ de galão, latas retangulares 5 e 18 litros e balde com tampa fixa de 20 litros. A Metalgráfica Renner disponibiliza para o segmento de tintas e vernizes um número variado de embalagens que atendem praticamente todas as necessidades deste setor. Em sua linha são produzidas as latas redondas de 100 ml, 225 ml, ¼ de galão, galão 3,6 litros e 4 litros, latas quadradas de 5, 9

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e 18 litros e baldes cônicos de 18 e 20 litros, além de outras embalagens redondas e retangulares de diversos modelos, tamanhos e formatos. “Estas embalagens são produzidas obedecendo aos mais rígidos padrões de qualidade e atendem normas de segurança, com excelente vedação e são resistentes ao transporte e estocagem, características necessárias para o atendimento no mercado de tintas”, afirma o gerente geral, José Victor Basso. Basso destaca ainda as latas homologadas de 18 litros retangulares e os baldes cônicos de 20 litros homologados

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embalagens metálicas para tintas e que atendem às normas para o transporte de produtos perigosos – Resolução 420 ANTT. “Outras vantagens, como a qualidade de litografia que confere destaque no ponto-de-venda e a ótima aderência de vernizes e tintas, fazem também da lata de aço uma embalagem diferenciada para os fabricantes de tintas”, ressalta o gerente. A Nova Lata destaca a lata de 25 kg especialmente produzida para texturas, massa corrida e complementos. A embalagem foi desenvolvida para substituir a barrica de papelão e, por ser de aço, garante superioridade em vários requisitos, como melhor resistência, apresentação visual e poder de proteção. Além disso, o diretor Ronaldo Pires Martins, afirma que a lata de 25 kg economiza espaço e evita a preocupação com a umidade e não atrai ratos para o estoque.

O custo competitivo é outro fator positivo citado por Martins. Segundo ele, a embalagem de 25 kg tem um preço proporcionalmente inferior ao da lata de 18 litros (em torno de 8%) e, praticamente, se iguala ao preço da barrica, mas com a vantagem de ter as características já citadas. “Esta embalagem é um sucesso de vendas em nossa linha, tanto que estamos investindo em um segundo turno de produção”, diz. A Nova Lata também reestruturou sua gestão e nomeou Daniel Augusto Martins para o cargo de diretor comercial. Ele trabalha na empresa há nove anos e, além de dar um novo impulso aos negócios, tem o principal desafio de manter a competitividade da companhia que, inclusive, está trabalhando na obtenção da ISO 9001. A Companhia Metalúrgica Prada é uma empresa general line com um portfólio extenso, atuando em vários segmentos, contudo, no segmento de tintas e vernizes oferece 26

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linhas de 18 litros (testadas 100%), 1/1 galão agrafado, ¼ galão agrafado e soldado – 1/16 galão e 1/32 galão soldado, além das latas de 5 litros e 900 ml para thinners e solventes. Com um perfil de empresa inovadora, buscando sempre se diferenciar do mercado, a empresa destaca a lata de 18 litros com tampa de 210 mm utilizada para massas e texturas, e a linha Safety Can ¼ galão sem anel e com tampa e lacre que têm a vantagem de permitir maior aproveitamento do produto, além de garantir a inviolabilidade do produto. O lançamento mais recente da Prada para o setor é a lata de 14 litros para tintas ou 25 kg para massa e texturas com tampa de 170 mm Lata Limpa, que garante a inviolabilidade do produto. A empresa garante que investiu nesse produto porque o mercado percebeu a necessidade de demanda por embalagens intermediárias entre o 1/1 galão e 18 litros. Nos últimos anos, a Prada investiu em sua fábrica algo em torno de US$ 11 milhões para modernizar seu parque fabril. A metalúrgica adquiriu equipamentos como a impressora KBA quadricolor com secagem UV – equipamento de última geração; o CPT – Computer to Plate para fotocópia de chapa a partir de um arquivo digital; além de bombas de testes 100% e paletizador automático para linha de aerossol, entre outros. Atualmente a empresa está investindo na redução de custos e melhoria de eficiência na fábrica.

A Trivisan segue com as linhas de ¼ , 3,6 e 18L tradicionalmente usadas para o segmento de químicos , porém, conforme ressalta Ricardo Montenegro, diretor de operações da Corporate Consulting, “os equipamentos do parque fabril da empresa estão entre os mais modernos do Brasil, o que permite o desenvolvimento de um produto de alta qualidade nos principais quesitos exigidos pelos clientes como, estanqueidade www.tintasevernizes.com.br


embalagens metálicas para tintas total, lotes 100% testados, empilhamento perfeito e um formato único na linha de ¼ , pois a lata passa por um processo de expansão”. Montenegro ainda afirma que a fabricante conta também com uma litografia com alta definição de imagem e arte final especialista em criação, para atender as diversas e atuais exigências dos clientes e mercado. Atualmente, a Trivisan aposta em melhorias de processos e otimização de pessoas, sabendo que as empresas do setor que se destacam têm como um dos mais importantes diferenciais a eficiência operacional e baixo custo de produção. “Com isso conseguimos ser mais competitivos e atraentes”, acrescenta o diretor de operações. Conforme divulgado anteriormente, a Trivisan planeja aumentar a sua produtividade em cerca de 50% até março de 2013. A estratégia será conquistar empresas de maior porte que fabricam tintas, vernizes, seladoras, solventes, resinas, adesivos e massas com uma oferta de embalagens customizadas, em volumes menores. Para isso, investiu em novas máquinas, como o aplicador de verniz GS&T, que é capaz de reproduzir até 45 metros por minuto. Como se fosse uma gráfica, o rótulo é impresso diretamente na chapa de

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aço prometendo uma impressão perfeita. Os equipamentos também produzem embalagens com encaixe preciso, que inibe vazamentos e permitem que sejam empilhadas sem dano ao material durante o transporte.

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envases metálicos para pinturas

Envases metálicos para pinturas driblan lado conservador y apuestan en innovación El mercado de envases metálicos para pinturas ha crecido significativamente en los últimos años. Como lo destaca Thaís Fagury, gerente ejecutiva de la Abeaço (Asociación Brasileña de Envases de Acero), han sido muchos los avances en la producción de envases de acero en la última década, ya que surgieron herramientas que permitieron una mayor velocidad, seguridad, nuevas formas y litografías diferenciadas para el sector de pinturas. Como ejemplo, Thaís menciona la litografía 3D y la litografía texturizada lanzadas por Valença, que son inéditas en el mundo. Otras opciones son las latas TOp (Total Opening) y TOp Gun, de Brasilata, que debido a la expansión del formato y a la ausencia de anillo metálico, consumen menos acero, pesando menos y reduciendo la emisión de gases de efecto invernadero; y la lata de 25kg de Nova Lata para texturas, pasta de nivelación (enduído) y complementos con precio más atractivo, sin embargo, con todas las características que solo la lata de acero proporciona, como barrera total a la humedad, resistencia a choques, caídas y estivado, seguridad y muchas otras. Sin embargo, parte de los empresarios del segmento de envases para pinturas resalta que, en términos de evolución, aun falta mucho para desarrollar y perfeccionar, principalmente por las dificultades impuestas por los altos niveles de inversiones necesarias y por ser un mercado conservador con relación a nuevos formatos y volúmenes de envases. “A pesar del mercado de pinturas ser más conservador, las industrias de envases están plenamente capacitadas para proyectos innovadores”, reconoce Adriano Marson, gerente comercial de Companhia Metalgráphica Paulista - CMP. 28

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metal packaging for coatings

Metal packaging for coatings to dribble conservative side bet on innovation The market of metal packaging for coatings has grown significantly in the recent years. As Thais Fagury, Executive Manager to Abeaço (Brazilian Association of steel Packaging) highlights, there have been many advances in the production of steel packaging in the last ten years, as there have emerged several tools that enabled greater speed, security, new shapes and different lithography for the paint segment. As an example, Thais mentions the unprecedented 3D and textured lithography released by Valença, still unique in the world. Among other options, it can be cited the TOp (Total Opening) and TOp Gun containers, by Brasilata, which because of the expanded shape and elimination of the metallic ring in the lid, require less steel, reducing weigh and emission of greenhouse gases; and the 25 kg container by Nova Lata for textured cements, spackle and add-ons at a more attractive price, but with all of the features that only a steel container can provide, such as total moisture-, shock- and drop-resistance besides easy stacking and security, among many others. However, some of the executives in the industry of paint packaging point out that in terms of evolution, there is still a lot to develop and improve, mainly because of the difficulties imposed for the lack of investments required and for being a conservative market in relation to new shapes and volumes of packaging. “Despite the paint market be more conservative, packaging industries are fully capable to design innovative projects”, recognizes Adriano Marson, Business Manager of Companhia Metalgráphica Paulista - CMP.

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tecnologia

Dow apresenta a tecnologia Evoque™

Foto: Divulgação

Os Polímeros Pré-Compostos Evoque™ interagem fortemente com a superfície das partículas de TiO2, oferecendo melhor desempenho tanto no poder de cobertura do dióxido de titânio quanto nas propriedades de barreira dos filmes

Com base na necessidade da indústria em suprir a escassez de dióxido de titânio (TiO2), a Dow desenvolveu uma grande inovação para o segmento de tintas arquitetônicas: a Tecnologia de Polímeros Pré-Compostos denominada Evoque™. A empresa anuncia que o novo produto melhora a eficiência do TiO2 e oferece cobertura úmida e seca similar utilizando de 10% a 20% menos TiO2 na formulação. Isto ocorre porque durante o processo de fabricação da tinta, o Evoque™ se adere ao TiO2, formando um composto de polímero-pigmento que resulta em uma distribuição mais uniforme das partículas

de TiO2 na película de tinta. Desta forma, o poder de cobertura é melhorado, permitindo aos formuladores a opção de utilizar menos dióxido de titânio e otimizar sua formulação, trazendo uma maior eficiência no poder de cobertura do TiO2. Normalmente, a distribuição de partículas de TiO2 na formulação de uma tinta é aleatória. Conforme a película de tinta vai secando, as partículas de TiO2 se aglomeram. Já os Polímeros Pré-Compostos Evoque™ ajudam a evitar esta aglomeração agindo diretamente no titânio e o resultado é uma distribuição de partículas mais uniforme, o que melhora

Saiba mais sobre a inovadora tecnologia Testes - De acordo com testes feitos pela empresa, a exposição de formulações de tintas acrílicas para exteriores feitas com protótipos de Polímeros Pré-Compostos Evoque™ demonstraram desempenho igual, ou melhor, ao das tintas convencionais 100% acrílicas com relação a todas as propriedades de resistência, incluindo escamação, rachaduras, craqueamento, retenção de tonalidade e eflorescência. Substituição - Polímeros Pré-Compostos Evoque™ podem substituir o aglutinante de descenso, onde os formuladores procuram melhorar ao máximo as propriedades de barreira. Em formulações para interiores, estes podem incluir o melhoramento da resistência e remoção da corrosão. Em formulações para exteriores, podem incluir o

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melhoramento do bloqueio às manchas causadas pelo sol, resistência à corrosão causada por cabeças de pregos e resistência a manchas de ferrugem sobre aço laminado a frio. Compatibilidade - a tecnologia é compatível com resinas PVA e outros polímeros, bem como os acrílicos. Quando o Evoque™ é usado juntamente com PVA, os formuladores podem não só economizar TiO2, mas também melhorar as propriedades do filme de pintura. Essa alteração pode aumentar um pouco o custo das formulações de PVA, mas não tanto como se eles fossem simplesmente substituídos por aglutinantes acrílicos convencionais. Neste caso, os formuladores teriam de decidir se seu mercado-alvo está disposto a pagar um pouco mais para melhorar o desempenho.

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tecnologia

o poder de cobertura de cada partícula de TiO2. O Evoque™ também promete conferir melhores propriedades de barreira do filme, incluindo melhor bloqueio de manchas causadas pela luz do sol, resistência a manchas de ferrugem em aço laminado a frio e resistência à ferrugem em cabeças de pregos. Para Franco Faldini, diretor de marketing para o negócio de Coating Materials da Dow na América Latina, o impacto desta nova tecnologia é muito importante, principalmente com relação ao custo. “Com o Evoque™ é possível otimizar o titânio e reduzir o custo da formulação sem perder performance. Trabalhamos para que as propriedades - lavabilidade, cobertura seca e úmida, resistência à abrasão, entre outros - sejam mantidas com redução de custo na formulação”, relata. Faldini conta que na América Latina o trabalho com o Evoque™ tem sido feito muito próximo dos clientes e, no Brasil, já existem testes bem avançados em algumas indústrias. A nova tecnologia pode ser usada com TiO2 seco e em slurry e é indicada principalmente para tintas arquitetônicas. Sua plataforma é global e no Brasil já existe produção local do Evoque™ 1402, polímero 100% acrílico; e do Evoque™ 2450, que é estireno-acrílico. www.tintasevernizes.com.br

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tecnología

Dow presenta la tecnología Evoque™

Dow introduces Evoque™ technology

Con base en la necesidad de la industria de suplir la escasez de dióxido de titanio (TiO2), Dow desarrolló una gran innovación para el segmento de pinturas arquitectónicas: la Tecnología de Polímeros Precompuestos denominada Evoque™.

Based on the industry’s need to stretch short supplies of titanium dioxide (TiO2), Dow has developed a great innovation to the architectural coatings segment: the Evoque™ Pre-Composite Polymers Technology.

La empresa informa que el nuevo producto mejora la eficiencia del TiO2 y ofrece cobertura húmeda y seca similar utilizando de 10% a 20% menos TiO2 en la formulación. Esto ocurre porque durante el proceso de fabricación de la pintura, el Evoque™ se adhiere al TiO2, formando un compuesto de polímero-pigmento que resulta en una distribución más uniforme de las partículas de TiO2 en la película de pintura. De esta forma, el poder de cobertura es mejorado, permitiendo a los formuladores la opción de utilizar menos dióxido de titanio y optimizar su formulación, proporcionando una mayor eficiencia en el poder de cobertura del TiO2.

The company informs that the new product improves TiO2 efficiency and provides similar wet and dry hiding performance by using 10% to 20% less TiO2 in formulation. This is because during the manufacturing process of the paint, the Evoque™ adheres to TiO2, forming a polymer-pigment composite resulting in a more even distribution of TiO2 particles in the paint film. Thus improving hiding performance, allowing formulators the option to use less titanium dioxide and optimize the formulation, providing greater efficiency in TiO2 hiding performance.

El Evoque™ también promete proporcionar mejores propiedades de barrera de la película, incluyendo mejor bloqueo de manchas causadas por la luz del sol, resistencia a manchas de herrumbre en acero laminado en frío y resistencia al herrumbre en cabezas de clavos. Para Franco Faldini, director de marketing para el negocio de Coating Materials de Dow en América Latina, el impacto de esta nueva tecnología es muy importante, principalmente con relación al costo. “Con el Evoque™ es posible optimizar el titanio y reducir el costo de la formulación sin perder desempeño. Trabajamos para que las propiedades – capacidad de lavado, cobertura seca y húmeda, y resistencia a la abrasión, entre otros - se mantengan con reducción del costo en la formulación”, declara. Faldini cuenta que en América Latina el trabajo con el Evoque™ se ha hecho muy próximo a los clientes, y en Brasil ya existen ensayos muy avanzadas en algunas industrias. La nueva tecnología puede ser usada con TiO2 seco y en slurry y es indicada principalmente para pinturas arquitectónicas. Su plataforma es global y en Brasil ya existe producción local del Evoque™ 1402, polímero 100% acrílico; y del Evoque™ 2450, que es estireno-acrílico.

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technology

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Evoque™ also improves film barrier properties, including better tanning stains blocking, rust staining resistance over cold rolled steel and nail head rust resistance. For Franco Faldini, Marketing Director for the Coating Materials ;Business of Dow Latin America, the impact of this new technology is very important, especially regarding cost. “With Evoque™ it is possible to optimize and reduce the cost of formulations without losing performance. We work to ensure that properties such as washing capacity, wet and dry hiding performance and abrasion resistance, among others, are kept with cost reduction in the formulation,” he tells. Faldini also tells that in Latin America the company has been promoting Evoque™ very close to the customers and in some Brazilian industries there are already some very advanced tests. The new technology can be used with dry or slurry TiO2 and is recommended mainly for architectural coatings. It has a global platform and in Brazil the Evoque™ 1402, a 100% polymer acrylic is already produced locally; as well as the Evoke™ 2450, an acrylic styrene.

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cura uv

Tecnologia UV em expansão O desenvolvimento da tecnologia ultravioleta (UV) no Brasil é intenso, impulsionado principalmente pelos seus benefícios como alta produtividade, resistência, flexibilidade e baixa emissão de VOC. Ela já está bem estabelecida nos segmentos de tintas de impressão, moveleiro e adesivos, mas começa a despontar em outros segmentos industriais. “O reconhecimento dos atributos da cura UV gera novas formas de incorporar a tecnologia, o que resulta na conquista de novas aplicações, podendo citar plásticos para as mais diversas finalidades, vidros, metais, auto-peças, entre outros”, comenta Luiz Medeiros, assistente de vendas da BRChemical, ao lembrar que o grande desafio, em sua opinião, está justamente na correta utilização da tecnologia por meio do controle dos parâmetros de cura em comprimentos de onda definidos; utilização de radiômetros calibrados e confiáveis; utilização de matérias-primas de qualidade e conhecimento da tecnologia e seus benefícios quando corretamente utilizada. Álvaro Souza Ramos, diretor da America Sales, também considera que os sistemas de pintura UV – apesar de já tradicionais em várias aplicações/substratos como de madeira e gráfico – segue em expansão para outros tipos de substratos até então não usuais, e em sua análise isso ocorre devido à geometria dos substratos e/ ou interferências com determinados métodos produtivos anteriormente implantados. “Como regra geral, o mercado brasileiro em todos os seus setores vem apresentando elevado nível de desenvolvimento tecnológico e, em muitos casos, suplanta mercados de www.tintasevernizes.com.br

maior maturidade técnica em países de reconhecido desenvolvimento do UV”, salienta. Sérgio Rubio, do suporte técnico, marketing e novos negócios da quantiQ, acha que o mercado UV deve acompanhar o crescimento orgânico dos segmentos no qual já atua, além de contar com empresas que deverão migrar dos sistemas convencionais para essa tecnologia. “Com o surgimento de novos tipos de oligômeros e lâmpadas, vemos possibilidade de crescimento em outros setores que utilizam substratos metálicos e plásticos”. Ele ainda afirma que outra alternativa de crescimento para o futuro é a possibilidade da aplicação do UV na linha de reparação automotiva (car refinish), que já está sendo utilizada em outras regiões como Europa e Estados Unidos. A melhora na qualificação técnica dos produtos para linha UV é destacada por Maria de Fatima Serantoni, da coordenação de marketing e por José Carlos Menezes, da gerência de mercado e produto, ambos da Bandeirante Brazmo. Para os executivos, a qualidade tem melhorado muito nos últimos 10 anos, assim como a exigência do mercado. “O consumidor brasileiro sempre foi exigente, desta forma impulsiona a melhoria na tecnologia no que diz respeito ao produto final. Por exemplo: a linha metalizada anteriormente era muito voltada para produtos e mercados específicos, hoje é possível a substituição da cromação pela a linha UV em diversas aplicações deste segmento”, consideram. Contudo, tecnicamente um grande desafio é desenvolver produtos com aplicação em substratos de vidro e plásticos RTV|08-09|2012

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cura uv diferenciados (reciclados), além da linha de ink jet UV – que conta ainda com algumas dificuldades técnicas. Alberto Matera, diretor de vendas da Cytec América do Sul, reitera: “o apelo por materiais 100% recicláveis de fato está trazendo novos desafios para o setor de UV, que também está entrando no segmento de pisos industriais - um campo novo com potencial interessante de inovação”, avalia o executivo que ainda destaca a importância do UV na área de vidros – mercado mais recente – e no setor de embalagens – inclusive de alimentos, onde o UV está consolidado. Matera também salienta o potencial do sistema no setor de construção “verde” ao mencionar a questão da sustentabilidade, já que a tecnologia UV é considerada “limpa” por não emitir VOC e otimiza energia e tempo já que em determinadas situações sua cura é rápida o suficiente para deixar o ambiente ou substrato pronto para ser usado logo após a pintura. “O UV oferece benefícios técnicos e ambientais para toda a cadeia produtiva e] ainda tem um grande espaço para crescer”, constata. Sérgio Medeiros, gerente de vendas Brasil, e Roberto Cafório, gerente regional de negócios América do Sul, ambos da IGM Resins, observam que a aplicação da tecnologia em si também tem aprimorado a performance daquelas já existentes por meio da utilização de novos oligômeros e aditivos. O desafio está na correta utilização da tecnologia, do controle do processo de cura e principalmente na valorização da tecnologia, algo que para eles não está acontecendo nos últimos anos. “Trata-se de uma tecnologia nobre, com inúmeros benefícios tecnológicos e também ambientais, no entanto, para algumas áreas, temos um apelo de baixo custo muito forte e isso muitas vezes faz com que empresas tenham que abrir mão de usar o que há de melhor em termos de matérias-primas”, pontuam os dois especialistas, lembrando que o desafio é apresentar ao mercado alternativas que agreguem valor ao produto do cliente, porém sem maiores impactos no custo. A questão do preço é também citada por Rafael de Moraes Santos, do suporte técnico comercial da Quiminutri, como um fator crítico no segmento UV. Para ele, enquanto o governo não adotar severas leis e reais punições para sistemas extremamente tóxicos e de alto grau de dano ao meio ambiente, as tecnologias amigáveis e geralmente mais técnicas como o UV, ainda terão grandes barreiras a superar, o que torna o processo de crescimento um pouco mais lento. Apesar disso, a expansão cada vez maior da aplicação UV no mercado industrial é uma forte aposta de Santos. Ele justifica ao apontar as conquistas 34

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e testes feitos com aplicação UV no mercado automobilístico – tanto para partes internas como externas –, e numa escala um pouco menor, porém de extremo potencial, cita os estudos voltados para as aplicações imobiliárias: “hoje existe uma forte atuação em UV na Europa para pisos industriais – os quais requerem uma forte resistência –, além de aplicações em concreto, que já são uma realidade em países como a Itália”. A America Sales representa e distribui toda a gama de resinas epóxis para produção de tintas líquidas, em pó e de impressão, revestimentos, adesivos e encapsulamento de componentes eletro-eletrônicos, sendo que no segmento de UV fornece as resinas básicas em várias grades, as quais, segundo o diretor, Álvaro Souza Ramos, são de altíssimas pureza e repetibilidade de especificações, resultando na produção segura e confiável dos necessários oligômeros de alta performance.

álvaro souza ramos, diretor da America Sales

“Como fornecedor de maior portfólio em resinas epóxi, assim como, resinas taylor made, nos diferenciamos pelas adaptações e ajustes solicitados por nossos clientes ou por nós detectados, exibindo inovações e diferenciações contínuas”, acrescenta Ramos. Segundo o executivo, a America Sales poderá ainda disponibilizar solventes monoméricos, fotoiniciadores e demais itens utilizados no segmento UV. “Complementando nossa linha de produtos, disponibilizamos também nossa larga experiência técnica nas mais variadas aplicações em epóxi”, finaliza. No segmento UV, a Bandeirante Brazmo, como diswww.tintasevernizes.com.br


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cura uv tribuidora da Sartomer, oferece mais de 300 produtos para diferentes mercados e aplicações com o objetivo de resolver as dificuldades técnicas dos aplicadores e pesquisadores. De acordo com Maria de Fátima Serantoni, da coordenação de marketing, e José Carlos Menezes, da gerência de mercado e produto – ambos da Bandeirante Brazmo, isso vai ao encontro das necessidades do mercado que busca novas aplicações e o surgimento frequente de novos tipos de substratos com maiores exigências. Dentre os destaques em produtos estão as linhas de monômeros e de oligômeros (resinas) acrilados e metaacrilados, que compreendem promotores de aderência, monômeros de

seja, gráficas, indústria de móveis, pisos, placas de circuito impresso, autopeças, e fibra óptica, entre outros. Dentre as versões disponibilizadas no Brasil, o assistente de vendas, Luiz Medeiros, destaca o UV Power Puck II que controla simultaneamente a dose (mJ/cm²) e intensidade (mW/cm²) nas faixas UVA, UVB, UVC e UVV, mostrando separadamente no display o valor correspondente a cada comprimento de onda. “É o equipamento mais completo do mercado. Possibilita a transferência dos dados coletados por meio de conexão USB e durante a medição coleta até 2048 amostras por segundo”, esclarece. Outra opção, o Uvicure Plus II, segue o mesmo princípio do

José carlos menezes, gerente de mercado e produto; Maria de fátima serantoni, coordenadora de marketing, ambos da Bandeirante Brazmo

mono a hexa funcionais, resinas epóxi, poliésteres e uretânicas acriladas. Contudo, lançamentos estão previstos para este ano, como os novos promotores de adesão para substratos não porosos; uretanos acrilados com baixa irritabilidade; uretanos acrilados com excelente resistência à corrosão; uretanos acrilados com matéria-prima biorrenovável; e uretanos acrilados utilizados em dual cure. A BRChemical é representante exclusiva no Brasil da EIT Instrument Markets, que possui grande destaque mundial no segmento de radiômetros, que são fundamentais para a determinação dos padrões de cura UV. Estes equipamentos são utilizados pelos formuladores e fornecedores de tintas e vernizes UV; por fabricantes de lâmpadas UV e equipamentos de cura, e também pelos usuários finais, ou

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luiz medeiros, assistente de vendas da BRChemical

UV Power Puck II, porém controla somente um comprimento de onda. É apresentado ainda o Microcure e UV Palm Probe, modelos compactos e indicados para equipamentos de cura onde não se consegue utilizar os radiômetros convencionais. Segundo Medeiros, estes modelos são muito utilizados pela indústria gráfica. Além da venda dos equipamentos, a BRChemical oferece em São Paulo (SP) os serviços de calibração e manutenção dos radiômetros UV Power Puck, UV Power Puck II, Uvicure Plus e Uvicure Plus II. “Também agregamos ao nosso porfólio a prestação de serviços de consultoria, treinamento e palestras especializadas no segmento de cura UV e radiometria”,

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cura uv completa Medeiros. A Cytec trabalha na tradicional área de madeiras e papéis; mas também tem focado seus negócios numa nova geração de substratos e aplicações para plásticos, metais e vidros. Além da consagrada linha Ebecryl, a empresa também atende seus mercados com as dispersões em água da série Ucecoat - para madeiras e plásticos - que aceleram a conversão de solventes para cura por radiação. “São produtos de alta performance que têm trazido para a indústria propriedades diferenciadas como o efeito brilho, que gera um brilho bastante intenso ao substrato, sendo usado em móveis, por exemplo”, diz Alberto Matera, diretor de vendas da Cytec América do Sul. O executivo destaca também um novo verniz UV para pisos - formulado com produtos da Cytec - que chega ao mercado nacional representando uma nova geração de serviços. Isto porque este verniz pode ser aplicado em pisos de madeira, plásticos e vinílicos, piso frio (concretos ou pedras), entre outros; através de uma máquina especial, onde o tempo de cura é praticamente simultâneo ao da aplicação, o que significa que o próprio operador do equipamento pode pisar no piso novo

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alberto matera, diretor de vendas da Cytec América do Sul

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cura uv logo após ter aplicado o verniz. “É um campo novo e a maior inovação está neste conceito de aplicação. Ele destaca as vantagens do verniz UV como a cura rápida e, portanto, a alta produtividade; o apelo de sustentabilidade por não ter emissão de VOC; e ainda garante a alta resistência à abrasão e riscos, o que é fundamental numa aplicação em pisos”, relata Matera. A IGM Resins, empresa de origem holandesa e que iniciou operação própria no Brasil em 2011, é fabricante da linha de monômeros e oligômeros Photomer, estabilizantes e aditivos UV - Omnistab e Omnivad, respectivamente - e dos fotoiniciadores Omnirad. “Disponibilizamos os principais monômeros, oligômeros, fotoiniciadores e aditivos UV, participando de praticamente todas as áreas e aplicações de tintas UV”, ressaltam Sérgio Medeiros - gerente de vendas Brasil, e Roberto Cafório - gerente regional de negócios América do Sul.

Corp. na linha de fotoiniciadores para a linha UV. O portfólio compreende todo o espectro de fotoiniciadores, cobrindo os tipos para luz visível, ultravioleta, radicais livres, catiônicos e poliméricos. Conforme explica Sérgio Rubio, do suporte técnico, marketing e novos negócios da quantiQ, a Chitec tem como principal característica o desenvolvimento contínuo de novas tecnologias, não se limitando a produzir apenas fotoiniciadores já conhecidos no mercado.

sérgio rubio, suporte técnico, marketing e novos negócios da quantiQ

roberto cafório, gerente regional de negócios América do Sul e sérgio medeiros, gerente de vendas Brasil, ambos da IGM Resins

Os executivos explicam que neste início das operações, a IGM Resins está atuando via importação direta e, em breve, terá seu centro de distribuição no Brasil para atuação também via estoque local. E a ampliação das linhas de produtos está prevista. Além da linha de fotoiniciadores catiônicos e poliméricos, a IGM lançará ainda este ano algumas soluções, dentre elas o Omnivad 1116, um aditivo de silicone não rea­ tivo para sistemas UV; o Omnivad RS230, outro aditivo de silicone, porém reativo; e o Omnistab IN 518, um inibidor de polimerização para sistemas UV. Vale também destacar o Photomer 5041, um oligômero do tipo poliéster clorado, produto que já está consolidado no portfólio e sendo comercializado normalmente em todos os países de atuação da empresa, incluindo o Brasil. A quantiQ representa a empresa Chitec Technology 38

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Como exemplo, são citados os produtos Chivacure R-Gen 998, para tintas pretas, R-Gen 1172, para sistemas catiônicos e o fotoiniciador oligomérico de cura rápida R-Gen 2010, recentemente patenteado nos Estados Unidos, e que apresenta baixo odor e baixo teor de extraíveis. Desde o início de suas operações, a Quiminutri foi uma empresa 100% focada em tecnologias “verdes”, como tinta em pó, base d’água e principalmente a tecnologia UV. “Hoje somos uma empresa com um pacote completo no que diz respeito a produtos para formulações UV”, enfatiza Rafael Santos, do suporte técnico e comercial. Ele explica que, atualmente, a empresa apresenta ao mercado uma linha de oligômeros com a gama completa de resinas epóxi acriladas, resinas epóxi acriladas à base de óleo de soja – segundo Santos, é um insumo com alta concentração de fontes renováveis e considerada a resina ambientalmente correta mais comum no Brasil -; além de poliésteres acriladas, poliésteres cloradas acriladas, poliéteres acriladas modificadas com amina, aminas acriladas, acrílicas acriladas, uretanas alifáticas acriladas, e uretanas aromáticas acriladas, entre www.tintasevernizes.com.br


cura uv

rafael santos, suporte técnico e comercial da Quiminutri

outras especialidades. “Destaco ainda as diferentes funcionalidades em cada família de produtos. Hoje temos produtos desde monofuncionais até decafuncionais”, acrescenta. A companhia conta também com a linha completa de monômeros. Além dos produtos comuns como TPGDA, DPGDA, TMPTA e HDDA, trabalha com uma série de monômeros monofuncionais, assim como uma linha de especialidades para os multifuncionais – trifuncionais, tetrafuncionais, pentafuncionais e hexafuncionais – como TMP3EOTA, PETIA, G3POTA, TMPTMA, PPTTA, Di-TMPTA, e DPHA, entre outros. Segundo Santos, 40% do tempo do departamento técnico é dedicado somente para buscar novas alternativas e se atualizar globalmente. As novidades, em termos de aplicação, ficam por parte das novas moléculas e alternativas. Esse ano, a Quiminutri desenvolve a linha de diluentes reativos, como N-Vinil-Pirrolidona e N-Vinil Caprolactama, porém, o grande lançamento será um substituto direto de ambos os diluentes citados. “O produto apresentado em forma líquida é livre de odor e não tóxico, problemas chaves para os diluentes mais comuns. Essas soluções, incluindo a nova molécula, possuem como principal caractewww.tintasevernizes.com.br

rística a alta reatividade combinada com excelente adesão e baixa viscosidade, características proporcionadas somente por esses tipos de produtos tornando-os únicos”, explica. Em paralelo, existe a previsão do lançamento de um novo solvente para aplicações UV, tendo em vista as aplicações em que o uso de solvente é indispensável para que o produto seja aplicável. No caso, a estratégia possui duas frentes: um produto especial para UV de baixo ponto de ebulição e um outro para UV de alto ponto de ebulição, ambos assegurando forte poder de solvência e ambientalmente corretos em relação aos materiais utilizados pelo mercado. Santos ainda revela que será lançada, em breve, a linha de dispersões de pigmentos específicas para UV, que englobará todas as cores compatíveis com o sistema ultravioleta, produzidas com uma excelente tecnologia e ótima distribuição de partículas. Apesar da série bem consolidada de aditivos, a Quiminutri entende que há muito trabalho ainda pela frente e, desta forma, pretende multiplicar sua linha neste segmento, como por exemplo, na parte de promotores de adesão, que é muito requerida em UV. Além disso, está em processo final de testes um novo oligômero fosqueante; e segue em curso o desenvolvimento das linhas de sílicas e ceras, as quais, num primeiro momento, terão as versões mais comuns em sistemas UV e tintas e vernizes UV, respectivamente; porém, conforme salienta Santos, existe um foco grande no desenvolvimento destes produtos para todas as aplicações. Outra linha recente no portfólio, onde também existe previsão de ampliação, é a de silanos. Hoje são apresentados dois produtos desenvolvidos especialmente para UV. RTV|08-09|2012

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curado uv

uv curing

Tecnología UV en expansión

Expanding UV Technology

El desarrollo de la tecnología ultravioleta (UV) en Brasil es intenso, impulsado principalmente por sus beneficios como alta productividad, resistencia, flexibilidad y baja emisión de VOC. Esta tecnología ya está bien establecida en los mercados de tintas de impresión, mueblero y de adhesivos, pero empieza a despuntar en otros segmentos industriales. El reconocimiento de los atributos del curado UV genera nuevas formas de incorporar la tecnología, lo que resulta en la conquista de nuevas aplicaciones, pudiendo mencionar plásticos para las más diversas finalidades, vidrios, metales, autopartes, entre otros. El segmento de pisos industriales también pasa a absorber aplicación UV con gran potencial de innovación, y el sector de construcción “verde” puede ser el próximo objetivo, ya que los sistemas UV son considerados “limpios”. Algunos especialistas creen que con el surgimiento de nuevos tipos de oligómeros y lámparas exista mayor posibilidad de crecimiento en otros sectores que utilizan substratos metálicos y plásticos. Otra alternativa de crecimiento para el futuro es la posibilidad de la aplicación de UV en la línea de reparación automovilística (car refinish), que ya está siendo utilizada en otras regiones como Europa y Estados Unidos. La calidad de los productos UV ha mejorado mucho en los últimos 10 años, así como la exigencia del mercado. Sin embargo, lo que consiste técnicamente un gran desafío es desarrollar productos con aplicación en substratos de vidrio y plásticos diferenciados (reciclados), además de la línea de ink jet UV – que cuenta también con algunas dificultades técnicas. Sin embargo, la aplicación de la tecnología en si también ha mejorado el desempeño de aquellas ya existentes por medio de la utilización de nuevos oligómeros y aditivos.

Ultraviolet (UV) technology has grown strongly in Brazil, driven mainly by benefits it provides such as high productivity, endurance, flexibility and low VOC emission. This technology is already well established in markets such as printing inks, adhesives and furniture, but ials emerging in other industrial sectors. Acknowledging the attributes of UV curing provides new ways to incorporate the technology, allowing new applications such as plastics for many different purposes, glasses, metals, spare parts, among others. The industrial floors industry will also absorb UV applications with great innovation potential, and the “green” construction sector may be the next objectivve since UV systems are already considered “clean”. Some specialists believe that with the arising of new types of oligomers and lamps, it will be possible to grow in some other sectors that use metallic and plastic substrates. Another alternative of future growth is the possibility of UV applications in the car refinish line, which is already being applied in other regions such as Europe and the United States. The quality of UV products has improved greatly in the last 10 years, following market demands. However, technically, a major challenge is to develop products to apply on different glass and plastic substrates (recycled) in addition to the ink jet UV – which also faces some technical difficulties. On the other hand, applying the technology itself has also enhanced the performance of those other technologies already available by using new oligomers and additives.

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Richard Pino destaca os novos focos da Croda na América Latina

Para fortalecer e aumentar a participação no mercado latino-americano, a Croda, uma empresa totalmente focada em especialidades químicas, está reestruturando seus negócios na região, tendo em vista, principalmente, o crescimento do Brasil. Nesta nova estratégia de atuação, a companhia conta com a experiência do brasileiro Richard Pino que, recentemente, assumiu a vice-presidência da Croda América Latina – áreas de Performance Technologies e Industrial Chemicals. Pino trabalhou na área comercial da Uniqema e atuou no segmento de lubrificantes e petróleo da unidade da companhia nos Estados Unidos. Em meados de 2006, após a aquisição da Uniqema pelo Grupo Croda, ingressou na gerência de vendas para área industrial atendendo o Norte da América Latina, América Central e Caribe, exceto Colômbia e México. Também foi responsável regional pela coordenação de vários segmentos, www.tintasevernizes.com.br

inclusive o de tintas e vernizes, na América Latina, e participou da abertura da Croda Peru. Antes de ser nomeado ao cargo atual estava na Inglaterra como vice-presidente para a área de Industrial Chemicals. Atualmente, Pino trabalha na base da Croda em Miami e, em julho deste ano, esteve na unidade da Croda Brasil, que fica em Campinas (SP), onde, gentilmente, concedeu uma entrevista exclusiva para a Revista Tintas & Vernizes. A seguir, o executivo fala sobre investimentos nos mercados emergentes e o compromisso socioambiental da empresa. Acompanhe! Revista Tintas & Vernizes: Atualmente qual a importância do mercado brasileiro para os negócios da Croda? Richard Pino, vice-presidente da Croda América Latina – áreas de Performance Technologies e Industrial Chemicals: RTV|08-09|2012

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A América Latina representa 10% de todos os negócios da Croda, sendo o Brasil ao redor de 40% deste percentual. No entanto, a maior parte destes 10% está concentrada nos mercados pelos quais a Croda é mais reconhecida: Personal Care, Crop Care e Health Care. Já na América Latina, nossa divisão de Coatings & Polymers – C&P –representa 4% das vendas do Grupo Croda e ,o Brasil, 2%. É um resultado muito modesto, portanto, nosso compromisso é reverter este quadro e a minha volta da Inglaterra faz parte desta nova estratégia da companhia. Vamos investir nos mercados emergentes e o Brasil é um dos focos principais, pois acreditamos no potencial de crescimento do País e vamos trazer mais tecnologias inovadoras aliadas a um forte trabalho técnico. Revista T&V: Quais os investimentos da empresa que podem ser destacados no momento? Tem algum focado no segmento de tintas? Pino: A maioria dos investimentos está na área mercadológica e no posicionamento do negócio frente ao mercado, mas também temos projetos envolvendo plantas, tecnologia, pessoas e aquisições. O modelo da Croda é totalmente voltado às especialidades. Apesar de ainda termos algumas commodities, não queremos investir na promoção desta categoria, mas sim, fortalecer nossas tecnologias mais diferenciadas – se possível patenteadas –, e que realmente agregam valor aos clientes. A Croda se define como a líder em “especialidades naturais” (verdes) e dedicada à inovação. Buscamos atender às necessidades dos clientes grandes e pequenos com constante inovação para suprir a mega demanda global de beleza e envelhecimento, saúde e bem-estar, além de sustentabilidade. Este modelo está muito claro nos mercados de consumo – especialmente o de cosméticos – e está sendo (há alguns anos) aplicado aos mercados industriais, como C&P, onde se

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incluem redução de VOC, uso de materiais renováveis, vida útil e responsabilidade social. Ajudar os clientes a reduzir a poluição e o impacto de suas operações ao meio ambiente é uma das metas da Croda. Diante disso, os investimentos em tecnologias novas para o mercado de C&P têm sido intensos. Nos últimos anos lançamos vários produtos, como o LoVOCoat, Maxemul, Priamine, B-Tough, e incrementamos as linhas Priplast para PUD e Zephrym. Outro ponto é que investimos muito em pessoas. Só na América Latina adicionamos mais de 15 pessoas no time de PTIC (área industrial) e temos outras vagas abertas. A Croda também prevê eficiência e ampliação de várias plantas, inclusive a do Brasil; e é muito importante mencionar o programa Enterprise Technology, no qual um grupo da companhia é direcionado a desenvolver, de um modo geral, novas tecnologias e negócios, que podem ser desde processos químicos até aquisições. Parte deste programa é a busca de empresas em formação que tenham um diferencial técnico, porém sem a força mercadológica da Croda. Estamos dispostos a adquirir ou investir em parcerias sempre dentro de uma lista bem definida de critérios. Revista T&V: Em sua análise, qual a expectativa da empresa para o ano 2012? A companhia tem uma projeção de crescimento para os próximos 3 ou 5 anos no mercado brasileiro? E no latino-americano? Pino: Temos um crescimento contínuo na área de coatings – foi de aproximadamente 30% em 2011 em relação ao ano anterior –, e esperamos crescer no mínimo 20% em vendas e lucro líquido, por ano, no Brasil e na América Latina. Revista T&V: De que forma a Croda trabalha o conceito da sustentabilidade? Pino: A Croda tem um programa chamado CSR – Corporate Social Responsibility – que trabalha o conceito de sustentabilidade baseado em quatro pilares: Pessoas, Mundo, Parceiros e Comunidade. O que significa atuar de maneira responsável e correta com nossos colaboradores, meio ambiente, e as comunidades e organizações com as quais nos relacionamos. Além disso, existe a busca por desenvolver tecnologias e produtos derivados de fontes renováveis que atendam às demandas de mercado e ajudem nossos clientes a reduzir o uso de energias, melhorar a eficiência de processos e maximizar o valor e desempenho dos produtos. Relatórios completos sobre sustentabilidade na Croda podem ser encontrados em nossa página WEB – www.croda.com/CSR. www.tintasevernizes.com.br


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Richard Pino destaca las nuevas metas de Croda en América Latina

Para fortalecer y aumentar la participación en el mercado latinoamericano, Croda, una empresa totalmente enfocada en especialidades químicas, está reestructurando sus negocios en la región, teniendo en vista principalmente el crecimiento de Brasil. En esta nueva estrategia de actuación, la compañía cuenta con la experiencia del brasileño Richard Pino, que recientemente asumió la vicepresidencia de Croda América Latina para las áreas de Performance Technologies e Industrial Chemicals. Pino trabajó en el área comercial de Uniqema y actuó en el segmento de lubricantes y petróleo de la unidad de la compañía en Estados Unidos. A mediados de 2006, después que el Grupo Croda adquirió a Uniqema, Pino ingresó en la gerencia de ventas para el área industrial, atendiendo al Norte de la América Latina, América Central y el Caribe, excepto Colombia y México. También fue responsable regional por la coordinación de varios segmentos, inclusive el de pinturas y barnices en América Latina, y participó en la apertura de Croda Peru. Antes de ser nombrado para el cargo actual, estaba en Inglaterra como vicepresidente para el área Industrial Chemicals. Actualmente, Pino trabaja en la base de Croda en Miami, y en julio de este año, estuvo en la unidad de Croda Brasil, localizada en Campinas (SP), donde gentilmente concedió una entrevista exclusiva para la Revista Tintas & Vernizes. A continuación, el ejecutivo habla sobre inversiones en los mercados emergentes y el compromiso socioambiental de la empresa. ¡Entérese!

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Revista Tintas & Vernizes: Actualmente, ¿cuál es la importancia del mercado brasileño para los negocios de Croda? Richard Pino, vicepresidente de Croda América Latina – áreas de Performance Technologies e Industrial Chemicals: América Latina representa el 10% de todos los negocios de Croda, ocupando Brasil alrededor del 40% de este porcentaje. Mientras tanto, la mayor parte de este 10% está concentrada en los mercados por los cuales Croda es más reconocida: Personal Care, Crop Care y Health Care. Porsu parte, en América Latina, nuestra división de Coatings & Polymers – C&P – representa el 4% de las ventas del Grupo Croda y en Brasil, el 2%. Es un resultado muy modesto, por lo tanto, nuestro compromiso es revertir este cuadro y mi regreso de Inglaterra forma parte de esta nueva estrategia de la compañía. Vamos a invertir en los mercados emergentes y Brasil es uno de los principales objetivos, pues creemos en el potencial de crecimiento del país y vamos a traer más tecnologías innovadoras aliadas a un fuerte trabajo técnico. Revista T&V: ¿Cuáles son las inversiones de la empresa que se pueden destacar en este momento? ¿Hay alguna enfocada en el segmento de pinturas? Pino: La mayoría de las inversiones está en el área mercadológica y en el posicionamiento del negocio ante el mercado, pero también tenemos proyectos involucrando plantas, tecnología, personas y adquisiciones.

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exclusiva El modelo de Croda está totalmente dirigido a las especialidades. A pesar de contar todavía con algunas commodities, no queremos invertir en la promoción de esta categoría, sino fortalecer nuestras tecnologías más diferenciadas – de ser posible, patentadas –, y que realmente agregan valor para los clientes. Croda se define como líder en “especialidades naturales” (verdes) y dedicada a la innovación. Buscamos atender las necesidades de los clientes grandes y pequeños con constante innovación para suplir la mega-demanda global de belleza y envejecimiento, salud y bienestar, además de sustentabilidad. Este modelo está muy claro en los mercados de consumo – especialmente el de cosméticos – y se está aplicando (desde hace ya algunos años) a los mercados industriales, como C&P, donde se incluyen reducción de VOC, uso de materiales renovables, vida útil y responsabilidad social. Ayudar a los clientes a reducir la contaminación y el impacto de sus operaciones en el medio ambiente es una de las metas de Croda. Ante esto, las inversiones en tecnologías nuevas para el mercado de C&P han sido intensas. En los últimos años lanzamos varios productos, como el LoVOCoat, Maxemul, Priamine e B-Tough; e incrementamos las líneas Priplast para PUD y Zephrym. Otro punto es que invertimos mucho en las personas. Sólo en América Latina agregamos más de 15 personas al equipo de PTIC (área industrial) y tenemos otras vacantes abiertas. Croda también prevé la eficiencia y ampliación de varias plantas, inclusive la de Brasil; y es muy importante mencionar el programa Enterprise Technology, en el cual un grupo de la compañía se dedica a desarrollar, de un modo general, nuevas tecnologías y negocios, que pueden ser desde procesos químicos hasta www.tintasevernizes.com.br

adquisiciones. Parte de este programa incluye la búsqueda de empresas en proceso de formación que se distingan técnicamente, pero que sin embargo no tengan la fuerza mercadológica de Croda. Estamos dispuestos a adquirir o invertir en alianzas, siempre dentro de una lista bien definida de criterios. Revista T&V: Desde su punto de vista, ¿cuál es la expectativa de la empresa para el año 2012? ¿La compañía tiene una proyección de crecimiento para los próximos 3 ó 5 años en el mercado brasileño? ¿Y en el latinoamericano? Pino: Tenemos un crecimiento continuo en el área de coatings – fue de aproximadamente el 30% en 2011 en relación al año anterior –, y esperamos crecer un mínimo de 20% en ventas y lucro líquido, por año, en Brasil y América Latina. Revista T&V: ¿De qué forma Croda trabaja el concepto de sustentabilidad? Pino: Croda tiene un programa llamado CSR – Corporate Social Responsibility – que trabaja el concepto de sustentabilidad con base en cuatro pilares: Personas, Mundo, Aliados y Comunidad. Lo que significa actuar de manera responsable y correcta con nuestros colaboradores, el medio ambiente, y las comunidades y organizaciones con las cuales nos relacionamos. Además, existe la búsqueda en desarrollar tecnologías y productos derivados de fuentes renovables que satisfagan las demandas del mercado y ayuden a nuestros clientes a reducir el uso de energías, mejorar la eficiencia de procesos y maximizar el valor y desempeño de los productos. En nuestra página WEB – www.croda.com/ CSR – se pueden encontrar informes completos sobre la sustentabilidad en Croda. RTV|08-09|2012

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exclusive

Richard Pino highlights new goals of Croda in Latin America

In order to strengthen and increase share in the Latin American market, Croda, a company fully focused on chemical specialties, is restructuring its business in the region, looking particularly at the Brazilian growth. Within this new strategy, the company has the experience of the Brazilian Richard Pino, who was recently appointed VicePresident of Croda Latin America for the Performance Technologies and Industrial Chemicals sectors. Previously, Pino worked in the business department of Uniqema and in the lubricants and oil sectors of the company in the United States. In mid-2006, after Grupo Croda acquired Uniqema, Pino became Sales Manager for the Industrial market in Northern Latin America, Central America and the Caribbean, except Colombia and Mexico. He was also responsible for the regional coordination of several segments, including paints and varnishes, in Latin America, and participated in the opening of Croda Peru. Before being appointed to the current position, he was in England as Vice-President for the Industrial Chemicals segment. Today, Pino works at Croda’s headquarters in Miami and in July this year he was in Brazil, at Croda’s unit in Campinas (SP), where he kindly granted an exclusive interview to Revista Tintas & Vernizes. Next, the executive talks about investments in emerging markets and the environmental commitment of the company. Learn more! Revista Tintas & Vernizes: What is the importance of the

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Brazilian market for Croda’s business today? Richard Pino, Vice-President of Croda Latin America - Performance Technologies and Industrial Chemicals segments: Latin America represents 10% of all Croda trades, and the Brazil’s share is about 40% of this. However, most of these 10% come from the markets for which Croda is most recognized: Personal Care, Crop Care and Health Care. In Latin America, our Coatings & Polymers (C&P) Division represents 4% of Grupo Croda and Brazil, 2%. This result is very modest, therefore, our commitment is to reverse this picture and my back from England is part of the new strategy of the company. We will invest in emerging markets and Brazil is one of the main goals, because we believe in the growth potential of the country and will bring more innovative technologies combined with a strong technical work. Revista T&V: What are the company’s investments that can be highlighted right now? There are some investments on paints? Pino: Most of the investments are intended for marketing and the positioning of the company before the market, but we also have projects involving plants, technology, people and acquisitions. Croda’s model is fully focused at on specialties. Although we still have a few commodities, we do not want to invest in the promotion of this, but rather strengthen our differentiated technology - patented, if possible, and that really add value to customers. Croda defines itself as the leader in “natural specialties” (green) and intended to innovation. We try to meet the needs of large and small customers with constant innovation to satisfy the global mega-demand of beauty and aging, health and wellness and sustainability. This model is very clear in consumer markets, especially cosmetics, and has been (from a few years or) applied to industrial markets, such as C&P, which includes VOC reduction, the use of renewable materials, useful life and social responsibility. Helping customers to reduce

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exclusive pollution and the impact on the environment caused by their operations is one of the goals of Croda. Given this, investments in new technologies for the C&P market have been strong. In recent years we launched several products such as LoVOCoat, Maxemul, Priamine, B-Tough; and increased the Priplast lines for PUD and Zephrym. Another point is that we have invested heavily in people. Only in Latin America we hired more than 15 people for the PTIC (industrial area) team and we have other vacancies. Croda also foresees efficiency and expansion in several plants, including the one in Brazil; and it is very important to highlight the Enterprise Technology program, where a team of the company is devoted to develop, in a general way, new technologies and business, which can include from chemical processes to acquisitions. This program also includes to search for new technically outstanding companies, but lacking the marketing strength of Croda. We are willing to acquire or invest in partnerships, always within well-defined criteria. Revista T&V: From your viewpoint, what the company expectats for 2012? Does the company have a growth

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projection for the next 3 or 5 years in the Brazilian market? And in the Latin-American market? Pino: Our growth in the coatings market has been constant - approximately 30% in 2011 as compared to the previous year -, and we expect to grow at least 20% the net sales and profit, per year, in Brazil and Latin America. Revista T&V: How Croda develops the concept of sustainability? Pino: In Croda we have a program called CSR - Corporate Social Responsibility - that develops the concept of sustainability based on four pillars: People, World, Partners and Community. That means to act with responsibility and appropriateness with our employees, the environment, and the communities and organizations with which we relate. In addition, we always seek to develop technologies and products from renewable sources that meet market demands and help our customers to reduce energy use, improve the process efficiency and maximize the value and performance of the products. Complete reports about sustainability at Croda can be found on our web page www.croda.com/CSR.

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Tecnologias com baixo impacto ambiental estão cada vez mais presentes nos laboratórios de tintas A formulação de tintas zero ou low VOC é uma tendência mundial diante dos crescentes movimentos socioambientais que impulsionaram os governos a aumentar a severidade das legislações ambientais e, além disso, tornaram os consumidores mais conscientes sobre suas escolhas e o impacto delas no planeta. Com isso, é maior o desafio para os fabricantes de tintas de formularem produtos que ofereçam risco mínimo aos seus usuários e ao meio ambiente e, conforme ressalta Nádia Armelin, gerente de Pesquisa & Desenvolvimento para o mercado de Paints & Coatings da Oxiteno, a indústria química passou a se dedicar ao desenvolvimento de matérias-primas para formulações de tintas e revestimentos com baixo potencial de geração de ozônio, permitindo a geração cada vez mais intensa de produtos finais com baixo ou nenhum composto orgânico volátil (VOC), um dos responsáveis por aumentar a poluição dos centros urbanos. “A motivação para o desenvolvimento dessas tecnologias está atrelada não só à possibilidade de renovação da fonte primária e na redução de gases de efeito estufa, como também nas possibilidades de propiciar produtos com apelos diferenciados ao mercado final”, menciona Hugo Gardelli, gerente de negócios de Paints & Coatings da Oxiteno, ao lembrar que a utilização desses produtos verdes também é crescente devido ao menor risco de manuseio, menor efeito sobre a atmosfera (baixo VOC), baixa toxicidade à saúde humana e biodegradabilidade. Na visão do assistente técnico da Miracema-­ Nuodex, Everton Luis Marion, a tecnologia atual dos insumos da cadeia produtiva já permite o desenvolvimento destas formulações sem perda de performance e durabilidade e requerendo ajustes mínimos nas mesmas. Daniel Jorge Simões Nogueira, químico da assistência técnica de tintas e vernizes da ATA Tensoativos, compartilha a opinião, porém faz a ressalva de que é possível manter essa qualidade e durabilidade desde que a formulação esteja bem balanceada. No caso, propriedades tais como elevada dureza, tempo de secagem, brilho adequado e boa resistência química - semelhantes às exercidas pelos produtos à base de solvente - podem ser alcançadas, conforme garante

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Daniel Hernandes, executivo de vendas da UBE Latin America. A redução de odor também é um atributo característico nestes sistemas. “Hoje os formuladores dispõem de inúmeras matérias-primas que possibilitam a formulação de produtos com baixo VOC mantendo e, algumas vezes, melhorando a qualidade das tintas, entre eles, os biocidas formulados à base de água e com ativos diferenciados”, exemplifica Adriana Batista, gerente de vendas da Thor. Investimentos e novos projetos de reformulação de resinas e produtos acabados migrando para zero ou baixo VOC são observados em todos os segmentos do mercado de coatings, no entanto nota-se uma maior agilidade nos mercados onde o solvente orgânico em formulações tem um impacto negativo direto no consumidor final, como tintas imobiliárias (mais de 75% deste mercado compreende sistemas base água). Segundo Carlos Eduardo Silva, gerente local de vendas da Croda, isso prova que o consumidor está cada vez mais atento e consciente dos benefícios em utilizar produtos amigáveis ao meio ambiente e inofensivos à saúde humana. Para Franco Faldini, diretor de marketing para o negócio de Coating Materials da Dow na América Latina, o grande desafio hoje é o fato do Brasil ainda não ter uma regulamentação. Apesar disso, destaca o engajamento dos fabricantes que já estão se antecipando à tendência, levando a crer que boa parte estará preparada para atender os requerimentos de baixo VOC, que certamente serão implantados no País no médio prazo. O executivo lembra que existem tecnologias para atender todas as regulamentações, inclusive as mais severas do mundo em controle de VOC, como no caso da Califórnia. E para estar de acordo com as normas internacionais, especialmente as européias (EPA – Green Seal StandardGS11), e para as empresas estarem aptas nas exportações de seus produtos, o diretor executivo e de negócios da Polystell, eng. químico Wildon Lopes indica que, em relação às quantidades dos níveis de Compostos Orgânicos Voláteis nas formulações, a rigor, deve ter no máximo teores em torno de 5 g/litro para considerar o produto como zero VOC. “Quanto à qualidade final da tinta e a durabilidade, estas serão obviamente analisadas e garantidas, porém, ainda

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f o r m u l a ç ã o c o m b a i x o o u z e r o V OC encontramos uma barreira grande na questão do custo final pretendido pelos fabricantes”, acrescenta. Cabe salientar que existem no mercado matérias-primas zero VOC com custo próximo ou até mesmo menor que os insumos convencionais. “A diferença significativa de preços não existe mais. Estão ficando cada vez mais próximos os preços dos produtos finais com performance similares”, aponta Fernando Matta, gerente comercial - Epóxi Aditivos, na América do Sul, da Air Products. Por este motivo, as tintas sem solventes, altos sólidos e à base de água estão apresentando volumes significativamente crescentes em relação às tintas com solventes e o desenvolvimento de produtos para atender às formulações destes sistemas é contínuo e uma realidade. A Air Products apresenta o Anquamine 721 e 735, agentes de cura epóxi que conferem às formulações de tintas características como resistência e longa duração. “Isso acontece porque são agentes de cura à base de água que permitem fácil aplicação, segurança no manuseio e são produtos com baixo conteúdo ou isentos de VOCs. Além disso, garantem alta performance ao produto final”, constata Fernando Matta, gerente comercial - Epóxi Aditivos, na América do Sul. O executivo ressalta que, como uma empresa global e com alta tecnologia, a Air Products desenvolve continuamente produtos que sejam amigos do meio ambiente e que possam ser usados em todas as partes do mundo e, ao mesmo tempo, atender às mais restritas regulamentações governamentais

de diferentes países, com custo, benefício e produtividade. “A Air Products continua com a cultura inovadora de desenvolver novas moléculas “amigas do meio ambiente” e que atendam às necessidades do mercado global, com o objetivo de desenvolver e introduzir, no mínimo, de 4 a 5 novas moléculas por ano”, finaliza. A ATA Tensoativos possui uma ampla linha de aditivos com baixo ou zero VOC, tendo destaque para alguns produtos como o Surfata Disperse® 2, um dispersante e umectante universal para pigmentos orgânicos, indicado para diversos sistemas com baixo ou zero VOC; e o Surfata Disperse® 6 que, conforme explica Daniel Jorge Simões Nogueira, químico da assistência técnica para tintas e vernizes da ATA, apresenta características similares ao Surfata Disperse® 2, porém, indicado para uso em dispersões de pigmentos inorgânicos e cargas minerais. Além disso, Nogueira cita a linha de emulsionantes Atamul®, que possibilita a redução de VOCs, substituindo por água em esmaltes sintéticos, e também ressalta a fabricação de resinas alquídicas com zero VOC.

daniel jorge simões nogueira, químico da assistência técnica para tintas e vernizes da ATA

fernando matta, gerente comercial - Epóxi Aditivos, na América do Sul da AirProducts 50

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A Croda investe continuamente em tecnologias que oferecem soluções para produtos com baixo ou zero VOC com mínimo impacto na performance do produto acabado. Dentre sua ampla linha de produtos para esta finalidade, destacam-se o MaxemulTM - emulsionantes para eliminação de VOC em resinas alquídicas e acrílicas para tintas decorativas, vernizes www.tintasevernizes.com.br


f o r m u l a ç ã o c o m b a i x o o u z e r o V OC De acordo com Carlos Eduardo Silva, gerente local de vendas, as duas tecnologias citadas podem agregar valor ao produto final sem comprometer o desempenho das formulações, além de oferecer benefícios como: fácil manipulação, mínimo impacto sobre as propriedades do revestimento e tempos de secagem comparáveis aos das formulações de base solvente, entre outros benefícios. Além disso, o gerente ressalta outros produtos sustentáveis da Croda, como o PriplastTM - poliésteres polióis basea­ dos em matérias-primas naturais, indicados para sistemas poliuretânicos; PripolTM - ácidos diméricos produzidos com matérias primas 100% renováveis, para todos os tipos de resina; e o PriamineTM - building block de origem vegetal para revestimentos marinhos e de proteção, que permite a formulação de produtos com baixo VOC e alto teor de sólidos.

carlos eduardo silva, gerente local de vendas da Croda

e outros revestimentos; e o LoVOCoatTM - linha de surfactantes poliméricos desenvolvida para formular resinas alquídicas de base solvente em tintas para decoração e vernizes, em conformidade com a regulamentação para VOCs.

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Tendo em vista a ampla oferta de tecnologias consideradas sustentáveis desenvolvidas pela Dow, um dos destaques é a linha VSR (Versatile Sheen Resins), que compreende emulsões base acrílicas puras para tintas imobiliárias com diferentes acabamentos e que podem ser formuladas com baixo ou até zero VOC. “Estas emulsões atendem às necessidades de re-

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franco faldini, diretor de marketing para o negócio de Coating Materials da Dow América Latina

gulamentação da Califórnia, que é a mais severa do mundo em controle de VOC”, comenta Franco Faldini, diretor de marketing para o negócio de Coating Materials da Dow na América Latina. Segundo o executivo, além das emulsões VSR formularem com baixíssimo VOC, conferem atributos importantes para a formulação da tinta, como a alta resistência a manchas e lavabilidade, incluindo a questão do baixo odor. “Nessa linha de produtos, tecnologia e sustentabilidade caminham juntas”, atesta Faldini, lembrando que a série já está disponível no mercado brasileiro, assim como as emulsões estireno-acrílicas que também têm o apelo de zero ou baixo VOC. A Dow também trabalha com a linha epóxi base água Prosperse™ que, de acordo com Faldini, confere às mais variadas aplicações industriais a mesma performance dos produtos base solvente, porém com o benefício de ser tratar de um produto sustentável. “Hoje, a Dow tem como prover a solução completa de matérias-primas para formulação de tintas com baixo ou zero VOC. Estamos trabalhando de forma contínua nos desenvolvimentos, seja através de nossas emulsões e modificadores de reologia, como com dispersantes, surfactantes, coalescentes, entre outros; com foco também em APEO free”, finaliza o diretor de marketing. 52

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No portfólio da Miracema-Nuodex estão presentes produtos com zero VOC para diferentes aplicações, como o Liosperse® 656, dispersante para sistemas de base solvente que, conforme explica o assistente técnico Everton Luis Marion, é desenvolvido através da combinação de agentes de ativação superficial que agem juntos para desenvolver máxima eficiência no contato do veículo com o pigmento na dispersão, proporcionando a multifuncionabilidade das propriedades dispersantes, umectantes e anti-sedimentante. Outra opção é o Liofoam® 149, obtido através de ésteres de ácidos graxos de origem vegetal, proveniente de fonte renovável e, deste modo, vem atender às expectativas dos clientes no quesito sustentabilidade. Já o Liocide® 711 é um microbicida indicado para a preservação das tintas base água na embalagem (in can) solúvel em água e de amplo espectro na atividade microbiológica contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, fungos e leveduras. “A interação de seus componentes resulta em uma ação sinergística, assegurando uma rápida desinfecção inicial (fast kill), bem como uma atividade de preservação remanescente de longa duração na embalagem”, esclarece Marion. É citado também o Coryna® 153, fungicida apresentado na forma de dispersão aquosa, especialmente indicado para proteção dos filmes secos de tintas à base de água.

everton luís marion, assitente técnico da Miracema-Nuodex

Após três anos de estudos, a Oxiteno desenvolveu de maneira pioneira - uma vez que a oferta de coalescentes renováveis e baixo VOC no mercado é muito baixa -, uma linha de coalescentes oleoquímicos que, segundo Nádia Armelin, gerente de Pesquisa & Desenvolvimento para o mercado de Paints & Coatings, proporcionam alto desempenho às tintas www.tintasevernizes.com.br


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nádia armelin, gerente de Pesquisa & Desenvolvimento de Paints & Coatings da Oxiteno

arquitetônicas, diminuindo efetivamente o impacto negativo ao meio ambiente e ao ser humano por meio de formulações de baixo risco e baixo VOC. Nádia ressalta que a mais recente inovação é o Ultrasolve 1000 ECO, produto lançado na última edição da Abrafati, em novembro de 2011. Trata-se de um coalescente de fonte renovável, produzido a partir de óleos vegetais, que apresenta desempenho superior aos produtos concorrentes disponíveis no mercado e baixo odor e menor concentração de VOC em sua composição. Essa linha de coalescentes também confere resistência à abrasão úmida e é indicada especialmente para aplicações em tintas decorativas. Além disso, Hugo Gardelli, gerente de negócios de Paints & Coatings, destaca que a Oxiteno também ocupa uma posição de destaque no fornecimento de matérias-primas de baixo VOC para os setores industrial, automotivo e marítimo, e cita outros dois produtos sustentáveis desenvolvidos recentemente, que são o Ultrasolve M1200, acetato de s-butila; e o Ultrasolve 1300 ECO, um éster derivado de óleos vegetais. Gardelli explica que eles fazem parte do portfólio de solventes verdes da companhia e apresentam baixo potencial de formação de ozônio, o que possibilita formulações mais amigáveis ao meio ambiente. Nádia comenta que ambos são www.tintasevernizes.com.br

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hugo gardelli, gerente de negócios de Paints & Coatings da Oxiteno

solventes oxigenados que proporcionam desempenho superior quando comparados aos solventes convencionais em aplicações de tintas automotivas e industriais. “Entre suas vantagens, eles geram melhores resultados de viscosidade, dureza, aplicabilidade, brilho, estabilidade e grande poder de solvência, além de diminuírem efetivamente o impacto negativo ao meio ambiente e ao ser humano”, aponta a gerente, lembrando que o Ultrasolve 1300ECO é produzido na base de produtos oleoquímicos da Oxiteno, unidade industrial localizada em Camaçari, na Bahia. Cabe ainda salientar que a companhia criou e trabalha o conceito Greenformance para sempre posicionar sua linha de produtos com apelo sustentável. Resumidamente, o conceito associa o uso de recursos renováveis, cuidado com o meio ambiente e saúde e bem-estar no desenvolvimento das matérias-primas para formulações. A Polystell Aditivos já possui em seu portfólio para tintas uma linha exclusiva denominada Linha Verde, que compreende produtos com baixo ou zero conteúdos de VOCs, adequados às exigências de fabricantes e consumidores em relação à sustentabilidade, meio ambiente e normas técnicas de produção. Alguns lançamentos da Linha Verde atendem especificamente à indústria de tintas imobiliárias, como o Polyapp 2621COAL, coalescente para tintas decorativas e industriais que, conforme explica o diretor executivo e de negócios da empresa, engº. químico Wildon Lopes, melhora a performance das tintas através da ótima formação do filme e resistência à 54

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wildon lopes, diretor executivo e de negócios da Polystell

lavabilidade, sendo um aditivo funcional e rentável. Outra novidade é o Polyapp 2890, coalescente polimérico isento de solventes para tintas imobiliárias ou dispersões baseadas em resinas emulsionadas. Segundo Lopes, proporciona ótima formação de filme a baixa temperatura, excelente brilho final e plasticidade, além de aumentar a resistência à lavabilidade, melhorar o nivelamento e a umectação de cargas e pigmentos. O Polyadit DB 4108 também integra a linha verde. Trata-se de um dispersante/umectante super concentrado para sistemas solventes. Conforme esclarece o diretor, este aditivo forma “pontes” ou “pontos de força” entre o pigmento e a molécula, evitando a floculação dos pigmentos, estabilizando o sistema de cor e evitando defeitos. Já o Polysmell AOD 7742 é um aditivo neutralizante multifuncional para tintas e dispersões aquosas. “Ele neutraliza o PH, elimina o odor, dispersa, umecta e melhora a qualidade do filme, aumentando a resistência à lavabilidade”, afirma Lopes, lembrando da excelente relação custo-benefício para os fabricantes. O cliente também tem as opções do Polyumec 5534, umectante bloqueador de dispersão que protege na dispersão orgânica/inorgânica e melhora a estabilidade dos pigmentos, aumentando a umectação e o brilho final; e do Polyumec 51016 aditivo multifuncional acelerador de reatividade que promete excelente resultado na aderência, resistência à abrasão e dureza do filme. www.tintasevernizes.com.br


f o r m u l a ç ã o c o m b a i x o o u z e r o V OC A Thor oferece a linha de bactericidas à base de BIT/ MIT, como o Acticide MBS e os fungicidas com a tecnologia AMME - de microencapsulamento de ativos à base de OIT, IPBC, DCOIT entre outros -, que compreende soluções como os Acticide IPA 20 e MKB 3. Conforme explica a gerente de vendas, Adriana Batista, são produtos com baixa descoloração e lixiviação; têm aumento de resistência à degradação pela luz e térmica; redução na perda de ativos por alcalinidade; além de apresentar melhor perfil toxicológico e ambiental, permitindo menor classificação de perigo do biocida e do produto acabado, baixa volatilidade de ativos e desempenho excelente, com níveis mais baixos de biocidas.

adriana batista, gerente de vendas da Thor

Cabe destacar que na Europa, a Thor comercializa em torno de 7.500 tons/ano destes produtos e, segundo Adriana, “a ideia é aumentar a participação nas vendas destes ativos nos mercados sob nossa responsabilidade, como o Brasil e países do Cone Sul”. A Transcor fabrica e comercializa concentrados em base aquosa para tintas imobiliárias com as marcas Transperse, Transflex e os concentrados para máquinas tintométricas: Transtrend e Transmix. Todos os produtos destas linhas são de baixo VOC. “Em nosso Laboratório de Pesquisas temos como objetivo o melhoramento contínuo de nossos concentrados, desenvolvendo produtos isentos de APEO e de baixo conteúdo ou isento www.tintasevernizes.com.br

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Julio Luiz Delboni, diretor industrial da Transcor

de VOCs”, constata o diretor industrial, Julio Luiz Delboni, que acredita ser de grande importância evitar que Compostos Orgânicos Voláteis sejam evaporados durante a secagem e manipulação das tintas - principalmente no caso das tintas aplicadas em ambientes residenciais e hospitalares - evitando contaminação, mau cheiro, entre outros malefícios. Neste contexto, Delboni lembra que os principais fabricantes já produzem tintas de baixo VOC e isentas de odor (green paints). A UBE Latin America apresenta em sua linha de produtos o Dimetil Carbonato, um novo solvente ecofriendly, isento de VOC. Conforme explica Daniel Hernandes, executivo

daniel hernandes, executivo de vendas da UBE Latin America

de vendas da empresa, esse insumo é muito utilizado como solvente para eletrólitos in baterias de íon de lítio e é compatível com solventes orgânicos, sendo bastante versátil por ser usado em diversas aplicações. Ele é produzido a partir de metanol e gás carbônico utilizando a tecnologia UBE’s original nitrite.

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A SUA REVISTA DE TINTAS ONLINE

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f o r m u l a c i ó n c o n b a j o o c e r o V OC

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Tecnologías con bajo impacto

Less harmful technologies

ambiental están cada vez más

are increasingly present

presentes en los laboratorios de pinturas

in paint laboratories

La formulación de pinturas con cero o bajo VOC es una tendencia mundial adelante de los crecientes movimientos socio-ambientales que impulsaron los gobiernos a aumentar la severidad de las legislaciones ambientales, y además, hicieron que los consumidores se volvieran más conscientes sobre sus opciones y el impacto de éstas sobre el planeta.

Formulating zero- or low-VOC paints is a global trend in face of the increasing social and environmental movements that pushed governments to toughen up the environmental legislation and also have made consumers more conscious about their choices and the impact of these choices on the planet.

Con esto, es cada vez mayor el reto para los fabricantes de pinturas para formular productos que ofrezcan riesgo mínimo a sus usuarios y al medio ambiente y la industria química pasó a dedicarse al desarrollo de materias primas para formulaciones de pinturas y revestimientos con bajo potencial de generación de ozono, permitiendo la generación cada vez más intensa de productos finales con bajo o ningún compuesto orgánico volátil (VOC), uno de los responsables por aumentar la contaminación de los centros urbanos.

Then, paint manufacturers are increasingly challenged to formulate products less harmful to users and to the environment and the chemical industry devoted itself to develop raw materials for paints and coatings with low potential of producing ozone, allowing for increasing production of end products with low or zero volatile organic compounds (VOC), one of those responsible for the increased pollution of urban centers.

La motivación para el desarrollo de estas tecnologías está vinculada no sólo a la posibilidad de renovación de la fuente primaria y en la reducción de gases de efecto invernadero, sino también en las posibilidades de propiciar productos con diferentes apelos para el mercado final. La utilización de estos productos verdes también es creciente debido al menor riesgo de manejo, menor efecto sobre la atmósfera (bajo VOC), baja toxicidad a la salud humana y biodegradabilidad. La tecnología actual de los insumos de la cadena productiva ya permite el desarrollo de estas formulaciones sin pérdida de desempeño y durabilidad y requiriendo ajustes mínimos en las mismas. Inversiones y nuevos proyectos de reformulación de resinas y productos acabados migrando para cero o bajo VOC son observados en todos los segmentos del mercado de coatings, sin embargo, se nota una mayor agilidad en los mercados donde el solvente orgánico en formulaciones causan un impacto negativo directo en el consumidor final, como pinturas inmobiliarias (este mercado comprende más del 75% de sistemas base agua).

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The motivation to develop these technologies is linked not only to the chance of renovating the primary source and the reduction of greenhouse gases, as well as the possibility of providing products with different appeals to end consumers. Using green products is another growing trend because of the lower handling risk, less harmful effect on the environment (low VOC), low toxicity to human health and biodegradability. The current input technology of the production chain already allows developing such formulations without loosing performance and durability and requiring only a few adjustments. Investments and new recasting projects of resins and finished products moving to zero- or low-VOC are observed in all segments of the coating market; however it can be noticed a higher agility in markets, such as architectural coatings, where the organic solvent formulations affect negatively the end consumer. This market comprises more than 75% of water-based systems.

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aquisição

Carlyle Group compra a divisão DuPont Performance Coatings A empresa continuará comprometida com o setor automotivo, havendo ainda a possibilidade de expansão de negócios, principalmente em mercados emergentes como Brasil A Carlyle Group e a DuPont anunciaram no dia 30 de agosto a assinatura de um acordo definitivo por meio do qual a Carlyle adquire a divisão de tintas e revestimentos DuPont Performance Coatings (DPC) por 4.9 bilhões de dólares. A transação deve ser finalizada durante o primeiro trimestre de 2013, após passar pelos processos de aprovação dos órgãos reguladores. A DPC é um fornecedor global de tintas para os segmentos automotivo e industrial, e em 2012 espera registrar vendas de mais de US$ 4 bilhões e totalizar mais de 11 mil funcionários. “A DuPont Performance Coatings é líder no fornecimento de

tintas para os setores automotivo e industrial, com produtos e serviços de classe mundial. O negócio continua crescendo e gerando sólidos resultados. No entanto, após uma revisão detalhada, determinamos que o potencial de crescimento da DPC seria melhor realizado fora da DuPont e por meio da venda à Carlyle”, afirma Ellen Kullman, presidente e CEO da DuPont. “Esta transação é consistente com a nossa visão de ser a empresa de ciência mais dinâmica do mundo e com a nossa estratégia de longo prazo, que consiste em gerar vantagem competitiva nas áreas de agricultura e nutrição, materiais 58

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avançados e biotecnologia, que apresentam oportunidades de altas margens e forte crescimento”, disse Kullman. Segundo a CEO, a DuPont permanecerá comprometida com a indústria automotiva. Após a conclusão desta transação, a companhia gerará mais de US 3 bilhões em vendas de materiais avançados para o mercado automotivo. “Continuaremos trabalhando com nossos clientes no setor automotivo, aplicando nossa inovação para reduzir o peso dos veículos automotores, produzir refrigerantes revolucionários e ambientalmente sustentáveis e a próxima geração de biocombustíveis”, acrescenta. Segmento Imobiliário Com a aquisição, existe ainda a possibilidade futura da DPC entrar no segmento de tintas marítimas e imobiliárias, o que poderá acirrar a competitividade com grandes fabricantes globais. A DPC tem know how no mercado de tintas arquitetônicas em outras regiões, como na América Central, e o diretor-geral das operações da DPC no Brasil, Antonio Carlos de Oliveira, reforça a possibilidade desta nova atuação de negócio ao ressaltar o potencial de crescimento do mercado brasileiro, principalmente no setor da construção civil. O comprometimento com o mercado nacional é destacado por Gregor Böhm, diretor e chefe adjunto da equipe Europe Buyout da Carlyle: “a DuPont Performance Coatings é uma empresa de tecnologia inovadora e estamos ansiosos para aproveitar a sua forte presença de mercado para acelerar o crescimento em mercados emergentes, particularmente na China e no Brasil”. Para Greg Ledford, diretor de gestão e chefe da equipe de Indústria e Transporte da Carlyle, “a DuPont Performance Coatings é um negócio bem-sucedido, com posições de mercado atrativas, tecnologia de última geração e marcas bem estabelecidas. Por meio de investimentos direcionados, nós apoiaremos o desenvolvimento de produtos da DPC e os objetivos de crescimento durante a transição para uma companhia independente. Estamos ansiosos para trabalhar com a gestão do negócio e desenvolver inteiramente o grande potencial da DPC”. www.tintasevernizes.com.br


adquisición

acquisition

Carlyle Group compra la división DuPont Performance Coatings Carlyle Group y DuPont anunciaron el día 30 de agosto la firma de un acuerdo firme por medio del cual Carlyle adquiere la división de pinturas y revestimientos DuPont Performance Coatings (DPC) por 4,900 millones de dólares. La transacción se debe finalizar en el primer trimestre de 2013, después de pasar por los procesos de aprobación de los órganos reguladores. DPC es un proveedor global de pinturas para los segmentos automovilístico e industrial, y en 2012 espera registrar ventas por más de 4,000 millones de dólares, con un total de más de 11 mil empleados. “DuPont Performance Coatings es líder en el suministro de pinturas para los sectores automovilístico e industrial, con productos y servicios de clase mundial. El negocio continúa creciendo y generando sólidos resultados. Sin embargo, después de un análisis detallado, determinamos que el potencial de crecimiento de DPC se realizaría mejor fuera de DuPont y por medio de la venta a Carlyle”, afirma Ellen Kullman, presidente y CEO de DuPont. Con la adquisición, existe además la posibilidad futura de que DPC entre en el segmento de pinturas marítimas e inmobiliarias, lo que puede estimular la competitividad con grandes fabricantes globales. DPC cuenta con know how en el mercado de pinturas arquitectónicas en otras regiones, como América Central, y el director general de las operaciones de DPC en Brasil, Antonio Carlos de Oliveira, refuerza la posibilidad de este nuevo giro de negocio al resaltar el potencial de crecimiento del mercado brasileño, principalmente en el sector de la construcción civil. Gregor Böhm, director y jefe adjunto del equipo Europe Buyout de Carlyle destaca el comprometimiento con el mercado brasileño: “DuPont Performance Coatings es una empresa de tecnología innovadora y estamos ansiosos por aprovechar su fuerte presencia de mercado para acelerar el crecimiento en mercados emergentes, particularmente en China y en Brasil”.

Carlyle Group acquires DuPont Performance Coatings Division The Carlyle Group and DuPont announced on August 30th the signing of a take-or-pay agreement by which Carlyle acquires DuPont Performance Coatings (DPC) for US$ 4.9 billion. The transaction should be ended by the first quarter of 2013, after approval process by regulatory agencies. DPC is a global supplier of paints for the automotive and industrial segments, and in 2012 expects sales for more than US$ 4 billion and more than 11 thousand employees. “DuPont Performance Coatings is a leading provider of coatings for the automotive and industrial segments, with world class products and services. The business keeps growing and yielding robust results. However, after a thorough assessment, we decided that the growth potential of DPC would be better achieved outside DuPont and after sale to Carlyle,” said Ellen Kullman, DuPont’s President and CEO. With the acquisition, there is still the chance in the future of DPC participate in the segment of maritime and architectural paints that can intensify competitiveness with major global manufacturers. DPC has expertise in architectural coatings market in other regions, such as Central America, and the General Director of DPC operations in Brazil, Antonio Carlos de Oliveira, reinforces the possibility of this new business activity by emphasizing the growth potential of the Brazilian market, mainly in the civil construction sector. The commitment to the national market is highlighted by Gregor Böhm, Director and Deputy Manager of Carlyle’s Europe Buyout team: “DuPont Performance Coatings is an innovative technology company and we are eager to take advantage of its strong market presence to accelerate growth in emerging markets, particularly China and Brazil.”

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entrevista exclusiva

Novo diretor presidente da PPG destaca as novas ações para o mercado brasileiro

A PPG Industrial no Brasil está sob novo comando com a nomeação de Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz como diretor presidente, que passa a ser responsável pelo mercado brasileiro e sulamericano. O executivo, que é peruano e está no cargo há cinco meses, concedeu uma entrevista exclusiva para Revista Tintas & Vernizes e, entre os temas, destaca que pretende acelerar o crescimento e ressaltar o perfil inovador da companhia. Acompanhe a entrevista! Revista Tintas & Vernizes: A PPG quer aumentar seus negócios no mercado automobilístico. Neste momento, como pretende fazer isso? Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz: “Queremos aumentar nosso negócio com base em três pilares: inovação, sustentabilidade e liderança em cores. Outro ponto importante é o fortalecimento da nossa parceria com os clientes, oferecendo serviços de alto valor agregado. Além disso, nos próximos cinco anos devemos investir aproximadamente R$ 200 milhões para fortalecer nossa capacidade de produção. Vamos investir nisso visando maior flexibilidade e eficiência. Revista T&V: Esse movimento de fortalecimento também passa a ter foco nos reparadores automotivos? Santa Cruz: Sem dúvida! Os reparadores são fundamen60

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tais e temos o nosso Centro de Inovação e Treinamento em Repintura Automotiva para dar todo o suporte necessário. Somos líderes em repintura e atuamos como fornecedores de marcas como Ferrari e Maserati. Então, temos produtos de altíssima qualidade para atender todos os tipos de oficinas e continuaremos a intensificar os treinamentos que demonstram a alta performance e sustentabilidade dos nossos produtos. Revista T&V: Existe alguma ação para os distribuidores e lojistas da marca? Santa Cruz: Sim. E a resposta é muito simples. Estaremos cada vez mais próximos dos clientes. Ter essa visão externa e ser uma empresa que se comunica com o mercado faz parte desta grande mudança estrutural. Sou engenheiro de formação, mas vendedor de coração e sei o quanto essa aproximação é importante. Revista T&V: Qual a cultura que pretende criar para PPG Brasil? Santa Cruz: Queremos criar uma cultura ganhadora na qual sejamos reconhecidos pelos nossos clientes como uma empresa líder no mercado de tintas devido à inovação, qualidade e sustentabilidade de nossos produtos, e pela altíssima qualidade profissional de nosso time de colaboradores.

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entrevista exclusiva

Nuevo director presidente de PPG destaca las nuevas acciones para el mercado brasileño PPG Industrial en Brasil tiene nuevo comando con el nombramiento de Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz como director presidente, que será responsable por el mercado brasileño y sudamericano. El ejecutivo, que es peruano y ocupa el cargo desde hace cinco meses, concedió una entrevista exclusiva al Revista Tintas & Vernizes, y entre los temas, destaca que pretende acelerar el crecimiento y reforzar el perfil innovador de la compañía. ¡Acompañe la entrevista! Revista Tintas & Vernizes: PPG quiere aumentar sus negocios en el mercado automovilístico. En este momento, ¿cómo pretende hacer esto? Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz: “Queremos aumentar nuestro negocio con base en tres pilares: innovación, sustentabilidad y liderazgo en colores. Otro punto importante es el fortalecimiento de nuestra alianza con los clientes, ofreciendo servicios de alto valor agregado. Además, en los próximos cinco años debemos invertir aproximadamente R$ 200 millones para fortalecer nuestra capacidad de producción. Vamos a invertir en buscando mayor flexibilidad y eficiencia. Revista T&V: ¿Este movimiento de fortalecimiento también se enfocará en los reparadores automovilísticos? Santa Cruz: ¡Sin duda! Los reparadores son fundamentales y contamos con nuestro Centro de Innovación y Entrenamiento en Repintado Automovilístico para dar todo el soporte necesario. Somos líderes en repintado y somos proveedores de marcas como Ferrari y Maserati. Entonces, tenemos productos de altísima calidad para atender todos los tipos de talleres y continuaremos intensificando los entrenamientos que demuestran el alto desempeño y sustentabilidad de nuestros productos. Revista T&V: ¿Existe alguna acción para los distribuidores y revendedores de la marca? Santa Cruz: Sí. Y la respuesta es muy simple. Estaremos cada vez más próximos a los clientes. Tener esta visión externa y ser una empresa que se comunica con el mercado hace parte de este gran cambio estructural. Soy ingeniero de formación, pero vendedor de corazón y sé cuán importante es esta aproximación. Revista T&V: ¿Qué cultura pretende crear para PPG Brasil? Santa Cruz: Queremos crear una cultura ganadora en la cual seamos reconocidos por nuestros clientes como una empresa líder en el mercado de pinturas debido a la innovación, calidad y sustentabilidad de nuestros productos, y por la altísima calidad profesional de nuestro equipo de colaboradores.

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exclusive interview

New PPG CEO highlights new actions for Brazilian market PPG Industrial in Brazil is under new administration after appointment of Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz as Chief Executive Officer, responsible for the Brazilian and South American markets. The executive, who is Peruvian and took this position five months ago, gave an exclusive interview to Revista Tintas & Vernizes, and he points out that one of his aims is to accelerate the growth and highlight the company’s innovative profile. Don’t miss the interview! Revista Tintas & Vernizes: PPG wants to boost their business in the automotive market. At this time, how do you intend to do this? Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz: “We want to found our business on three pillars: innovation, sustainability and leadership in colors. Another important factor is the strengthening of our partnership with customers, offering high value-added services. In addition, over the next five years we should invest approximately R 200 million to strengthen our production capacity. We are going to invest in it aiming at greater flexibility and efficiency. Revista T&V: Does this strengthening move will also focus on Car Repairs? Santa Cruz: Of course! Car repairs are essential and we also have our Innovation and Training Center for Car Refinish to give all the necessary support. We are leaders in car repainting and we are suppliers of brands such as Ferrari and Maserati. Thus, we provide our customers with high-quality products to meet all kind of workshops and we will strength the trainings that show the high performance and sustainability of our products. Revista T&V: Is there any actions intended for distributors and retailers of the brand? Santa Cruz: Yes. And the answer is very simple. We will be increasingly close to our customers. Having this external view and being a company that talks to the market is part of this great structural change. I am graduated engineer, but seller in my heart and I know how important this approach is. Revista T&V: What is the culture you want to create to PPG Brazil? Santa Cruz: We want to create a winning culture in which we are recognized by our customers as a leader in the paint market because of innovation, quality and sustainability of our products, and by the high quality of our professional team of collaborators. RTV|08-09|2012

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at u alidade s

Grupo M.Cassab contrata gerente para área de tintas William Chiossi é o novo gerente das áreas de Tintas, Resinas & Construção Civil e Óleos & Lubrificantes da Unidade de Negócios de Química Industrial do Grupo M.Cassab. A empresa admite que a contratação do executivo, além de reforçar o quadro da companhia, reflete o bom momento do Grupo e o seu crescimento dentro do segmento químico. Bacharel em Química pela USP – Universidade de São Paulo - e com especializações em Farmácia pela Universidade de Bologna e em Produto e Mercado pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, Chiossi iniciou sua carreira em 1994, na empresa Nitroquímica. Posteriormente, passou pelas empresas Ipiranga Química e Unipar Comercial. Antes de ingressar no Grupo M.Cassab, o executivo ocupava o cargo de gerente de tintas, adesivos e construção civil na empresa quantiQ.

Iguatu tem nova gerente de vendas Desde agosto, Cássia Regina Pereira assumiu a posição de Gerente de Vendas Iguatu, sendo responsável pela divisão de resinas base solvente e distribuição de dióxido de titânio DuPont® (TiO2). Anteriormente, o cargo era ocupado por Elaine Guedes, que foi nomeada Gerente Geral, onde estrategicamente continua dirigindo os negócios de resinas e TiO2 da Iguatu, além de ser responsável pela área de Tintas, Vernizes e Adesivos para Madeira no Brasil. Cássia trabalha no Grupo AkzoNobel desde 2007 e, antes de ingressar no cargo atual, atuava na AkzoNobel – Divisão Decorativa como coordenadora de vendas na área de resinas base água. Formada em administração de empresas pela UNIABC, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Pós-graduação em Desenvolvimento de Negócio na Business School, a executiva acumula 10 anos de experiência no segmento químico, especificamente em gestão comercial no mercado de resinas. “Estou muito feliz neste novo desafio onde fui contemplada para gerenciar a área de vendas Iguatu. Acredito em um crescimento contínuo e sustentável que seja reconhecido pelos nossos clientes! Suportada pela minha equipe e toda a estrutura da empresa, iremos - através das melhores táticas de negociações e prestação de serviços - nos diferenciar e levar até o mercado qualidade, inovação e produtos químicos 62

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de alta performance, garantindo o melhor nível de satisfação dos nossos clientes. Nosso futuro não será previsto, e sim construído, mantendo o profissionalismo da marca Iguatu que perdura por mais de 20 anos”, destaca a gerente. www.tintasevernizes.com.br


Luciana M. de Vivo é a nova gerente de marketing e vendas Aditivos Especiais - Performance Materials, da Air Products no Brasil. A executiva está na posição desde o mês de maio deste ano. Formada em Engenharia Química e pós-graduada em Administração de Empresa com curso de especialização em Desenvolvimento em Gestão Empresarial, atuou na Midland Química do Brasil durante 12 anos, na área da Distribuição, onde ocupou o cargo de gerente de vendas. Luciana espera ajudar no crescimento da linha de negócios de Aditivos Especiais no Cone Sul, tanto nos segmentos de atuação, bem como no desenvolvimento de novos mercados. Um dos seus objetivos é agregar valor, trazendo inovações e tendências tecnológicas do mercado global para atender às necessidades do mercado local. “É uma enorme satisfação fazer parte de uma empresa como a Air Products; com valores éticos, excelência na condução dos negócios e reconhecimento do mercado global”, afirma.

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Unidade da Air Products no Brasil conta com nova gerente

Croda apresenta novo Gerente de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina em Coatings & Polymers Como parte de sua reestruturação das áreas de Vendas & Marketing na América Latina, a Croda apresenta Wolfgang Geuking como novo gerente de desenvolvimento de negócios para a área de Coatings & Polymers na América Latina. Geuking passa a coordenar as atividades de suporte técnico e comercial para toda a América Latina neste segmento de mercado. Graduado em Química Orgânica, o executivo trabalha na Croda há 27 anos, e traz uma bagagem de 10 anos de experiência como gerente técnico da Croda Europa. No Brasil, Ângela Martins responde pela gerência de Vendas & Marketing do segmento de Performance Technologies & Industrial Chemicals, que inclui o mercado de Coatings & Polymers. Carlos Eduardo Silva é o gerente local de vendas, responsável pelo atendimento aos clientes deste mercado. www.tintasevernizes.com.br

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at u alidade s

BASF apresenta inovações futuras na turnê global “We create chemistry” A turnê global “We create chemistry”, promovida pela BASF, chegou à América do Sul e, no Brasil, o evento aconteceu em São Paulo (SP) no mês de agosto. Ideias inovadoras para solucionar os desafios globais foram o foco do Marketplace of Innovations nesta edição da turnê, que abrangeu uma exposição interativa com 21 inovações químicas significativas para a empresa e que ajudarão os clientes a atender às necessidades futuras da sociedade em relação a recursos naturais; meio ambiente e clima; alimentos e nutrição, e qualidade de vida. Um dos destaques da exposição foi a tinta Suvinil Acrílico Antibactéria. O produto possui fórmula exclusiva composta por agentes antibacterianos que atuam na parede e prometem eliminar 99% a manifestação desses micro-organismos por um período de dois anos. A fabricante assegura que a tinta pode ser lavada sem perder sua ação, sendo recomendada para hospitais, escolas, clínicas pediátricas e quartos de crianças. Outra inovação apresentada foi o sistema de revestimento infravermelho-reflexivo exposto no veículo smart forvision, um automóvel inédito fruto de uma parceria da BASF com

a Daimler para desenvolver um veículo-conceito que oferecesse soluções inteligentes aos desafios futuros. Entre suas características diferenciadas está a tinta refletiva de infravermelho formulada com pigmentos (cool pigments) que possuem película de reflectância de radiação que reduzem a absorção de calor. Estes pigmentos podem ser de cores escuras ou claras, e a redução pode chegar a 20º C na parte externa e a 4º C na interna. Além disso, o veículo-conceito possui um revestimento de efeitos especiais com flocos de alumínio que criam uma aparência brilhante metálico, graças aos revestimentos metálicos líquidos da BASF; e tem um verniz resistente a riscos e que garante maior durabilidade do efeito brilhante.

Rhodia e Abiquim comemoram os 20 anos de implantação do Programa Atuação Responsável

A Rhodia, empresa do grupo Solvay, e a Abiquim – Associação Brasileira das Indústrias Químicas – realizaram um evento comemorativo dos 20 anos de implantação no Brasil do Programa de Atuação Responsável®, destacando a importância do programa na gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente na Rhodia. O evento também integra as comemorações dos 70 anos de implantação da unidade da Rhodia em Paulínia (SP), que serão completados em dezembro próximo. O Programa Atuação Responsável® é uma iniciativa 64

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da indústria química brasileira e mundial destinado a demonstrar seu comprometimento voluntário na melhoria contínua na saúde, segurança e meio ambiente. Em 2012, o programa celebra 20 anos de existência e implementação, tendo sido recentemente reestruturado para atender às novas orientações para a promoção da competitividade e do desenvolvimento sustentável da indústria química instalada no País, reafirmando e fortalecendo as características da ética e da responsabilidade das empresas na sua aplicação. www.tintasevernizes.com.br


at u alidade s

A Dow colaborou com as melhorias para o legado de infraestrutura e sustentabilidade dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 - que aconteceram entre julho e agosto. Algumas contribuições foram bastante evidentes para o grande público, outras não foram perceptíveis ao primeiro olhar, mas a empresa admite que todas garantem maior eficiência energética, além de proporcionarem benefícios de longo prazo. A companhia dispõe de recursos inovadores e sustentáveis que foram destaque no evento de Londres e que poderão também ser empregados para os Jogos de 2016 no Rio de Janeiro. Entre as contribuições, a Dow ajudou o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres (LOCOG) fornecendo a cobertura (ou envelopamento) do estádio e também foi a responsável pela sinalização direcional do projeto. As soluções para telhados e pisos puderam ser encontradas no Copper Box (Arena de Handebol), na Vila Olímpica e Paraolímpica, entre outros; e a empresa forneceu materiais para os fios e cabos de toda a cidade de Londres, inclusive levou seus fios de alto desempenho ao torneio olímpico de hóquei sobre grama. Contudo, a Dow ajudou a projetar, fabricar e instalar um sistema de resinas para pisos na Eton Manor, que abrigou as piscinas de treinamento temporário. A companhia também forneceu a superfície emborrachada na casa do Comitê Olím-

Foto: Divulgação Dow

Dow contribuiu com Jogos Olímpicos de Londres 2012

pico Nacional (CON) da Alemanha em Londres. Os visitantes puderam experimentar como os elastômeros e os ligantes de poliuretano da marca oferecem uma superfície confiável e segura com cores brilhantes. Já os materiais de revestimentos foram usados para aplicar os logos que decoraram a superfície dos pisos internos do Velódromo de Londres. Além disso, a Dow forneceu ligantes e aditivos à base de água para marcações de trânsito, e suas resinas foram usadas no design e na produção de 3.600 latas de lixo e recicláveis.

Clariant tem nova identidade visual

Após passar por significativas mudanças nos últimos anos e concluir com sucesso a fase de reestruturação, alinhando-se definitivamente ao crescimento lucrativo, a Clariant cria uma nova identidade para sua marca. A empresa deseja tornar-se líder global em especialidades químicas, de forma inovadora, competitiva, forte e sustentável, do ponto de vista ambiental e social, com extraordinária criação de valor para todos os públicos www.tintasevernizes.com.br

de interesse. O objetivo é agregar valor aos clientes e parceiros comerciais por meio de soluções inovadoras e competitivas, que traduzem relações de trabalho de confiança. A nova identidade de marca busca traduzir toda esta abordagem que segue baseada em três valores fundamentais que permeiam as ações da companhia: Performance, Pessoas e Planeta. RTV|08-09|2012

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a c t u alidade s c u rre n t a f f air s

Grupo M.Cassab contrata gerente para el área de pinturas William Chiossi es el nuevo gerente de las áreas de Pinturas, Resinas & Construcción Civil y Aceites & Lubricantes de la Unidad de Negocios de Química Industrial del Grupo M.Cassab. La empresa admite que la contratación del ejecutivo, además de reforzar el plantel de la compañía, refleja el buen momento del Grupo y su crecimiento dentro del segmento químico. Ingeniero Químico graduado en la USP – Universidad de São Paulo – y con especializaciones en Farmacia en la Universidad de Bolonia y en Producto y Mercado en la FGV – Fundación Getúlio Vargas –, Chiossi inició su carrera en 1994, en la empresa Nitroquímica. Posteriormente, pasó por las empresas Ipiranga Química y Unipar Comercial. Antes de ingresar en el Grupo M.Cassab, el ejecutivo ocupaba el cargo de gerente de pinturas, adhesivos y construcción civil en la empresa quantiQ. Grupo M. Cassab hires manager for the paint department

de AkzoNobel como coordinadora de ventas en el área de resinas de base agua. Graduada en administración de empresas por la UNIABC (Universidade do Grande ABC), con MBA en Gestión Empresarial por la FGV (Fundação Getúlio Vargas) y Postgrado en Desarrollo de Negocios por la Business School, la ejecutiva cuenta ya con 10 años de experiencia en el segmento químico, específicamente en gestión comercial en el mercado de resinas. “Estoy muy feliz en este nuevo reto donde fui contemplada para gerenciar el área de ventas Iguatu. ¡Creo en un crecimiento continuo y sustentable que sea reconocido por nuestros clientes! Con el soporte de mi equipo y toda la estructura de la empresa, vamos - a través de las mejores tácticas de negociación y prestación de servicios - a diferenciarnos y llevar hasta el mercado calidad, innovación y productos químicos de alto desempeño, garantizando el mejor nivel de satisfacción de nuestros clientes. Nuestro futuro no será previsto, sino construido, manteniendo el profesionalismo de la marca Iguatu que perdura por más de 20 años”, destaca la gerente. Iguatu has new sales manager

William Chiossi is the new manager of the Paints, Resins, Civil Construction and Lubricating Oils departments of the Industrial Chemistry Business Unit at Grupo M. Cassab. The company admits that hiring the executive, in addition to strengthening the staff of the company, reflects the good momentum and growth of the group in the chemical industry. Bachelor’s in Chemistry of Universidade de São Paulo and specializations in Pharmacy of Universitá de Bologna and Product and Market of FGV – Fundação Getúlio Vargas, Chiossi began his career in 1994, at Nitroquímica. Later, he worjed in Ipiranga Química and Unipar Comercial. Before joining Grupo M.Cassab, the executive was the manager to the Paints, Adhesives and Civil Construction department at quantiQ. Iguatu tiene nueva gerente de ventas Desde agosto, Cássia Regina Pereira asumió el cargo de Gerente de Ventas Iguatu, siendo responsable por la división de resinas de base solvente y distribución de dióxido de titanio DuPont® (TiO2). Anteriormente, el cargo estaba ocupado por Elaine Guedes, que ascendió a Gerente General, donde estratégicamente continúa dirigiendo los negocios de resinas y TiO2 de Iguatu, además de ser responsable por el área de Pinturas, Barnices y Adhesivos para Madera en Brasil. Cássia trabaja en Grupo AkzoNobel desde 2007, y antes de asumir el cargo actual, trabajó en la División Decorativa

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Last August, Saliya Pereira took position as Sales Manager Iguatu, being responsible for the Solvent-based Resins Division and distribution of DuPont® titanium dioxide (TiO2). Before, the Sales Manager was Elaine Guedes who was promoted to General Manager, where will continue strategically driving the Iguatu resins and TiO2 business, besides being responsible for the Paints, Varnishes and Adhesives for Wood in Brazil. Cassia has been working in Grupo AkzoNobel since 2007 and before joining the current position, worked at AkzoNobel - Decorative Division as Water-based Resins Sales Coordinator. BSc in Business Administration at UNIABC, with MBA in Business Management from FGV (Fundação Getúlio Vargas) and Business Development from Busines School, she has 10 years of experience in the chemical industry, specifically in the business management of the resins market. “I’m very happy with this new challenge of managing the sales department of Iguatu. I believe in a continuous and sustainable growth that can recognized by our customers! Supported by my team and the whole structure of the company, we will stand out through the best negotiation techniques and service providing and lead to the market quality, innovation and high-performance chemicals, ensuring the highest satisfaction level of our customers. Our future will not be provided for, but built, keeping the professionalism of Iguatu brand that lasts for

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Luciana M. de Vivo es la nueva gerente de marketing y ventas de Aditivos Especiales - Performance Materials, de Air Products en Brasil. La ejecutiva ocupa el cargo desde el mes de mayo de este año. Graduada en Ingeniería Química y postgraduada en Administración de Empresa con curso de especialización en Desarrollo en Gestión Empresarial, trabajó en Midland Química do Brasil durante 12 años, en el área de la Distribución, donde ocupó el cargo de gerente de ventas. Luciana espera ayudar en el crecimiento de la línea de negocios de Aditivos Especiales en el Cono Sur, tanto en los segmentos de actuación como en el desarrollo de nuevos mercados. Uno de sus objetivos es agregar valor, trayendo innovaciones y tendencias tecnológicas del mercado global para atender las necesidades del mercado local. “Es una enorme satisfacción formar parte de una empresa como Air Products; con valores éticos, excelencia en la conducción de los negocios y reconocimiento del mercado global”, afirma. Air Products’ Unit in Brazil has new Manager Luciana M. de Vivo is the new sales & marketing manager of Air Products’ Special Additives - Performance Materials Unit in Brazil. The executive holds the position since last May. BS in Chemical Engineering and a MBA with specialization in Business Management Development, was the Sales Manager to Midland Química do Brasil for 12 years in the distribution department. Luciana expects to help in the business growth of the special additives line in the Southern Cone in the segments the company works, as well as in the development of new markets. One of her goals is to add value, bringing innovations and technological trends of the global market to meet the needs of the local market. “It’s very satisfactory to be part of a company as Air Products, with ethical values, excellence in the way to conduct business and with the recognition of the global market,” she says. Croda presenta nuevo Gerente de Desarrollo de Negocios para América Latina en Coatings & Polymers Como parte de la reestructuración de las áreas de Ventas y Marketing en América Latina, Croda presenta a Wolfgang Geuking como nuevo Gerente de Desarrollo de Negocios para el área de Coatings & Polymers en América Latina. Geuking será responsable de coordinar las actividades de soporte técnico y comercial para toda América Latina en

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Croda introduces the new Coatings & Polymers Business Development Manager for Latin America As a part of the restructuring program of the Sales and Marketing departments in Latin America, Croda introduces Wolfgang Geuking as new Business Development Manager for the Coatings & Polymers departments in Latin America. Geuking will coordinate the activities of technical and business support for Latin America in this market segment. BSc in Organic Chemistry, the executive works in 27 years ago, Croda and brings a luggage of 10 years of experience as Technical Manager to Croda Europe. In Brazil, Angela Malik is responsible for the Sales & Marketing manager in the Performance Technologies and Industrial Chemicals departments, which includes the market of Coatings & Polymers. Carlos Eduardo Silva is the local Sales Manager, responsible for the customer support in this market.

a c t u alidade s

Unidad de Air Products en Brasil cuenta con nueva gerente

este segmento de mercado. Graduado en Química Orgánica, el ejecutivo trabaja en Croda desde hace 27 años y trae un bagaje de 10 años de experiencia como gerente técnico de Croda Europa. En Brasil, Ângela Martins responde por la gerencia de Ventas y Marketing del segmento de Performance Technologies & Industrial Chemicals, que incluye el mercado de Coatings & Polymers. Carlos Eduardo Silva es el gerente local de ventas, responsable por la atención a los clientes de este mercado.

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more than 20 years”, says the manager.

BASF presenta innovaciones futuras en la gira global “We create chemistry” La gira global “We create chemistry”, promovida por BASF, llegó a América del Sur, y en Brasil, el evento se llevó a cabo en São Paulo (SP) en agosto. Ideas innovadoras para solucionar los desafíos globales fue el enfoque del Marketplace of Innovations en esta edición de la gira, que incluyó una exposición interactiva con 21 innovaciones químicas significativas para la empresa y que ayudarán a los clientes a atender las necesidades futuras de la sociedad con relación a los recursos naturales; medio ambiente y clima; alimentos y nutrición, y calidad de vida. Uno de los destaques de la exposición fue la pintura Suvinil Acrílico Antibactéria. El producto cuenta con fórmula exclusiva compuesta por agentes antibacterianos que actúan en la pared y prometen eliminar 99% de la manifestación de estos microorganismos por un período de dos años. El fabricante asegura que la pintura puede ser lavada sin perder su acción, siendo recomendada para hospitales, escuelas, clínicas pediátricas y cuartos para niños.

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Otra innovación presentada fue el sistema de revestimiento infrarrojo-reflexivo expuesto en el vehículo smart forvision, un automóvil inédito fruto de una alianza de BASF con Daimler para desarrollar un vehículo-concepto que ofreciera soluciones inteligentes a los desafíos futuros. Entre sus características diferenciadas está la pintura reflectiva de infrarrojo formulada con pigmentos (cool pigments) que poseen película de reflectancia de radiación que reducen la absorción de calor. Estos pigmentos pueden ser de colores oscuros o claros, y la reducción puede llegar a 20º C en la parte externa y a 4º C en la interna. Además, el vehículo-concepto tiene un revestimiento de efectos especiales con escamas de aluminio que crean una apariencia brillante metálica, gracias a los revestimientos metálicos líquidos de BASF; y cuenta con un barniz resistente a rayaduras y que garantiza mayor durabilidad del efecto brillante. BASF introduces future innovations in the “We Create Chemistry” Global Tour The “We Create Chemistry” Global Tour, promoted by BASF, arrived to South America. In Brazil, the event was held in São Paulo (SP) in August. In this edition of the tour, the focus of the Marketplace of Innovations was innovative ideas to solve global challenges. This edition included an interactive exhibition with 21 significant chemical innovations for the company and that will help customers meet future needs of society regarding natural resources; environment and climate; food and nutrition, and life quality. One of the highlights of the exhibition was the paint Marketplace of Innovations (Suvinil Antibacterial Acrylic). The formula of the product is unique consisting of antibacterial agents that work on the wall and eliminates 99% of these microorganisms for two years. The manufacturer ensures that paint can be washed without losing performance, being recommended for hospitals, schools, pediatric clinics and children’s rooms. Another innovation introduced was the infraredreflective coating system exposed in the smart forvision concept vehicle, an unprecedented BASF-Daimler partnership to develop a concept vehicle that offers smart solutions to meet future challenges. Among the different characteristics of the car, there is the infrared reflective paint formulated with pigments (cool pigments) with radiation reflectance that reduce the heat absorption. The can be dark or light pigments, and can reduce up to 20º C outside and 4º in the interior. In addition, the concept vehicle is painted with a special-effects aluminum flake coating that creates a metallic shiny look, thanks to BASF’s liquid metallic coatings; and a scratch-resistant coating that provides

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greater durability of the glossy effect. Rhodia y Abiquim celebran los 20 años de implantación del Programa Actuación Responsable Rhodia, empresa del grupo Solvay, y la Abiquim – Asociación Brasileña de las Industrias Químicas – realizaron un evento conmemorativo a los 20 años de implantación en Brasil del Programa de Actuación Responsable®, destacando la importancia del programa en la gestión de Salud, Seguridad y Medio Ambiente en Rhodia. El evento también integra las celebraciones de los 70 años de implantación de la unidad de Rhodia en Paulínia (SP), que se cumplirán el próximo diciembre. El Programa Actuación Responsable® es una iniciativa de la industria química brasileña y mundial destinado a demostrar su comprometimiento voluntario en la mejoría continua de la salud, seguridad y medio ambiente. En 2012 el programa celebra 20 años de existencia e implementación, después de haber sido recientemente reestructurado para atender las nuevas orientaciones para la promoción de la competitividad y del desarrollo sustentable de la industria química instalada en el país, reafirmando y fortaleciendo las características de la ética y de la responsabilidad de las empresas en su aplicación. Rhodia and Abiquim celebrate 20 years of implementation of the Responsible Care Program Rhodia, a Solvay Group company, and Abiquim – Brazilian Association of Chemical Industries – held a commemorative event to 20 years of deployment in Brazil of the Responsible Care Program®, highlighting the importance of the program in the management of Health, Safety and Environment in Rhodia. The event is also part of the celebrations of the 70 years of deployment of the Rhodia unit in Paulínia, to happen next December. The Responsible Care Program® is an initiative of the Brazilian and world chemical industry meant to expose its voluntary commitment on continuous improvement in health, safety and environment. In 2012, the program celebrates 20 years of existence and implementation, having recently been restructured to meet the new guidelines for the promotion of competitiveness and sustainable development of the chemical industry installed in Brazil, reaffirming and strengthening the characteristics of ethics and corporate responsibility in its implementation. Dow contribuyó con los Juegos Olímpicos de Londres 2012 Dow colaboró con mejorías para el legado de infraestructura y sustentabilidad de los Juegos Olímpicos de Londres

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Dow contributed with the Olympic Games London 2012 Dow collaborated with the improvements to the infrastructure legacy and sustainability of the Summer Olympics Games London 2012. Some of the contributions were quite evident to the general public while others were not noticeable at first glance, but the company assures that all of them ensure greater energy efficiency besides providing long-term benefits. The company offers innovative and sustainable resources that were featured in the London event and can also be used for the 2016 Games in Rio de Janeiro. Among the contributions, Dow helped the London Organizing Committee of the Olympic Games (LOCOG) to provide the wrapping for the stadium and was also responsible for the traffic signalization of the project. The solutions provided for roofs and floors can be found in the Copper Box, in the Olympic and Paralympics Village, among others; and the company provided materials for

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Clariant tiene nueva identidad visual Después de pasar por significativos cambios en los últimos años y concluir con éxito la fase de reestructuración, aliándose definitivamente al crecimiento lucrativo, Clariant crea una nueva identidad para su marca. La empresa desea volverse líder global en especialidades químicas, de forma innovadora, competitiva, fuerte y sustentable, del punto de vista ambiental y social, con extraordinaria creación de valor para todos los públicos de interés. El objetivo es agregar valor para los clientes y socios comerciales por medio de soluciones innovadoras y competitivas, que traducen relaciones de trabajo de confianza. La nueva identidad de marca busca traducir todo este abordaje que continúa estando basada en tres valores fundamentales que permean las acciones de la compañía: Desempeño, Personas, y Planeta.

a c t u alidade s

wires and cables used throughout the city of London, the high-performance wires of the company were even used in the field hockey court. However, Dow helped design, manufacture and install a resin system for floors to be used in Eton Manor that housed the temporary training pools. The company also provided the rubber surface of the headquarters of the National Olympic Committee of Germany (CON) in London. Visitors could experience how glossy are the colors of the safe, reliable surfaces provided by the elastomers and polyurethane binders of the company. On the other hand, coating materials were used in the decorating logos of the internal floors at London Velodrome. In addition, Dow provided binders and additives for water-based road signalization, and their resins were used in the design and production of 3.600 trash and recycling bins.

c u rre n t a f f air s

2012, celebrados entre julio y agosto. Algunas contribuciones fueron bastante visibles para el gran público, otras no fueron perceptibles a primera vista, pero la empresa admite que todos garantizan mayor eficiencia energética, además de proporcionar beneficios de largo plazo. La compañía dispone de recursos innovadores y sustentables que se destacaron en el evento de Londres y que podrán también ser empleados en los Juegos de 2016 en Rio de Janeiro. Entre las contribuciones, Dow ayudó al Comité Organizador de los Juegos Olímpicos de Londres (LOCOG) a proveer la cobertura (el forrado) del estadio y también fue responsable por la señalización direccional del proyecto. Las soluciones para techos y pisos estuvieron presentes en el Copper Box (Arena de Balonmano), en la Villa Olímpica y Paraolímpica, entre otros; y la empresa suministró materiales para los hilos y cables de toda la ciudad de Londres, inclusive llevó sus cables de alto desempeño al torneo olímpico de hockey sobre pasto. Sin embargo, Dow ayudó a proyectar, fabricar e instalar un sistema de resinas para pisos en Eton Manor que abrigó las piscinas de entrenamiento temporal. La compañía también suministró la superficie plastificada en la casa del Comité Olímpico Nacional (CON) de Alemania en Londres. Los visitantes pudieron comprobar cómo los elastómeros y los aglutinantes de poliuretano de la marca ofrecen una superficie confiable y segura con colores brillantes. Por su parte, los materiales de revestimientos fueron usados para aplicar los logos que decoraron la superficie de los pisos internos del Velódromo de Londres. Además, Dow suministró aglutinantes y aditivos a base de agua para demarcación vial, y sus resinas se utilizaron en el diseño y en la producción de 3,600 latas de basura y reciclables.

Clariant has new visual identity After going through significant changes in recent years and successfully complete the restructuring phase, aligning to profitable growth, Clariant creates a new corporate identity for the brand. The company wants to become global leader in specialty chemicals in innovative, competitive, strong and sustainable way, from the environmental and social point of view, by creating extraordinary value for all target customers. The goal is to add value to customers and business partners through innovative and competitive solutions that translate working relationships of trust. The new brand identity search to translate this whole approach that is still based on three core values that permeate the company actions: Performance, People and Planet.

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Estudo de Caso – Radiometria na Indústria Resolvendo problemas de cura UV em uma fábrica de armários de cozinha Um fabricante de armários de cozinha, se deparou com um problema quando duas linhas de cura UV idênticas e ajustadas para trabalhar da mesma forma começaram a apresentar resultados completamente diferentes. Não importava quais ajustes eram feitos, as linhas simplesmente não reproduziam resultados semelhantes. O time de pesquisas combinou duas formas de coleta de informações para identificar os problemas: dados numéricos e perfil radiométrico. O perfil de irradiância garantiu a visualização do sistema para determinar o que estava causando a discrepância. Utilizando somente dados numéricos a solução do problema não parecia estar próxima. ESTUDO DE CASO Cada linha lixa, pinta e enverniza um lado da porta. Os resultados não eram os mesmos e não havia um motivo óbvio para essa diferença. O fabricante teve bons resultados na primeira linha, mas o lado da porta envernizado na segunda linha não curou corretamente. Mesmo com uma carga extra de fotoiniciador no verniz da segunda linha, não foi possível obter resultados semelhantes ao da primeira linha.

INVESTIGAÇÃO Uma rápida visualização confirmou que todas as variáveis do túnel estavam em ordem: a energia elétrica aplicada no sistema estava correta, enxergava-se luz visível ao final das estações de cura, a potência das lâmpadas estava ajustada corretamente e a velocidade das linhas estava em 14 metros por minuto. O tipo e a quantidade de energia UV não podem ser determinados através desse tipo de visualização. Não havia registro da utilização de radiômetro para controle do sistema e nem da última manutenção preventiva e número de horas de uso das lâmpadas. As estações de cura de cada linha foram avaliadas individualmente para se identificar qualquer diferença entre elas. O radiômetro EIT modelo UV Power Map foi utilizado para medir a quantidade e tipo de radiação UV nas duas linhas. As quatro faixas do instrumento foram ativadas para essa avaliação (UVA 320-390nm, UVB 280-320nm, UVC 250-260nm e UVV 395-445nm). A razão de amostragem foi ajustada para 128 amostras por segundo. Os dados coletados foram transferidos e salvos em um computador para posterior visualização, comparação dos gráficos e análise de dados. O UV Power Map também disponibiliza a data e o horário de coleta das informações. RESULTADOS Os resultados foram apresentados com o tempo de exposição para ilustrar melhor o sistema e ajudar no estudo dos problemas encontrados. 70

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artigo técnico Os resultados e discussões foram concentrados no UVA e UVV, uma vez que estas duas faixas são as mais importantes para essa linha de cura UV. Os valores de dose (mJ/cm²), intensidade (mW/cm²) e perfil de irradiância ajudaram os pesquisadores a visualizar as diferenças das duas linhas de produção. Para os cálculos e comparações a linha 1 foi tomada como padrão em relação à linha 2. Nas leituras apresentadas, o tempo está em segundos no eixo X e a irradiância no eixo Y. Nas figuras 2 e 3 o UVA está em azul e UVV em vermelho.

COMENTÁRIOS PARA LINHA 1 A linha 1 é aquela que estava curando corretamente um lado da porta. Essa linha possui quatro módulos. O primeiro módulo contém uma lâmpada de gálio que estava fora de foco, isso foi identificado pela curva UVV com pico duplo. Na sequência foi identificado três módulos com lâmpadas de mercúrio corretamente focadas. COMENTÁRIOS PARA A LINHA 2 A linha 2 é aquela que não estava curando corretamente o outro lado da porta e que a princípio deveria ser um espelho da primeira. A linha 2 também possui quatro módulos. O primeiro módulo contém uma lâmpada de gálio fora de foco, mas ao invés de possuir na sequência módulos com lâmpadas de mercúrio, tal qual apresentado na linha 1, identificou-se um módulo com lâmpada de mercúrio, outro com lâmpada de gálio e outro novamente com lâmpada de mercúrio. Vale lembrar que a linha 2 deveria ser idêntica à linha 1. Porém os operadores desconheciam essa sequência equivocada de lâmpadas que foi facilmente descoberta com a utilização do radiômetro EIT Power Map. PRIMEIRA CONCLUSÃO Avaliando os perfis de irradiância, verificou-se que uma lâmpada diferente da esperada estava sendo utilizada no terceiro módulo da linha www.tintasevernizes.com.br

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artigo técnico 2. Trata-se da lâmpada de gálio citada anteriormente. Comparando os dados apresentados na tabela 1, verifica-se a diferença de valores, e a identificação clara de que existia uma lâmpada diferente da esperada no terceiro módulo da linha 2, só foi possível após a visualização do perfil de irradiância. Somente com um radiômetro de quatro faixas distintas pode-se avaliar ao mesmo tempo o UVA, UVB, UVC e UVV e assim determinar quais são os tipos de lâmpadas do sistema. Na configuração acima, a BRCHEMICAL disponibiliza no Brasil os radiômetros EIT modelo UV Power Puck II e UV Power Map, sendo este último o radiômetro utilizado neste estudo de caso.

SINCRONIZANDO A LINHA 1 E LINHA 2 O software que transfere os dados do UV Power Map para o computador, permite que duas medições sejam visualizadas ao mesmo tempo. Isto também permite que os dados sejam sincronizados e sobrepostos. Dessa maneira é possível comparar as duas linhas e verificar as diferenças. Na figura 4, observa-se o perfil do UVV da linha 1 (em preto) e da linha 2 (em verde).

Ao se analisar o gráfico do radiômetro EIT UV Power Map apresentado acima, verificou-se uma diferença no tempo de exposição de 1,25 segundos ou 14,5% entre as duas linhas. SEGUNDA CONCLUSÃO Avaliando os perfis de irradiância, notou-se que cerca de 20 minutos após o início dos problemas de cura, a linha 2 estava aproximadamente 14,5% mais rápida que a linha 1. Ou seja, repassando os dados já coletados, pode-se afirmar que A) uma lâmpada diferente da esperada estava sendo utilizada no terceiro módulo da linha 2, B) nenhum operador da fábrica e nem o departamento de manutenção souberam dizer porque foi instalado uma lâmpada de gálio no módulo 3 sendo que o correto seria instalar uma lâmpada de mercúrio, C) podemos afirmar também que a linha 2 estava aproximadamente 14,5% mais rápida que a linha 1 e D) não sabe-se desde quando isso estava ocorrendo, não existem registros de troca das lâmpadas e nem de medições realizadas com radiômetro. AJUSTES REALIZADOS A velocidade da linha 2 foi ajustada para que ficasse o mais próximo possível da velocidade da linha 1. Na figura 5 observa-se perfil do UVV da linha 1 (em preto) e da linha 2 (em verde) após o ajuste de velocidade. Com essa mudança, as diferenças entre os valores medidos diminuíram de forma significativa. Para uma comparação real entre as linhas, a lâmpada de gálio que estava no terceiro módulo da linha 2 foi substituída por uma lâmpada de mercúrio. Após as medições nessa nova situação verificou-se que os perfis de irradiância das duas linhas ficaram bem próximos. Na figura 6 pode-se observar perfil do UVA da linha 1 (em laranja) e da linha 2 (em azul). A figura 7 compara o UVV da linha 1 (em preto) e da linha 2 (em vermelho).

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As tabelas 2 e 3 apresentam a dose (J/cm²) e a intensidade (W/cm²) para o UVA e para o UVV antes e depois das alterações na linha 2.

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CONCLUSÃO Para um controle seguro do processo de cura UV, se faz necessário a utilização de um radiômetro confiável, calibrado e que informe separadamente os valores de dose (mJ/cm²) e intensidade (mW/cm²) em comprimentos de onda definidos. Neste estudo de caso, utilizando-se o radiômetro EIT UV Power Map, que permite verificar diversas variáveis do sistema, foi possível identificar rapidamente as diferenças entre duas linhas de produção e fazer os devidos ajustes para reprodução de resultados semelhantes. Para se evitar problemas de cura, é fundamental avaliar diariamente, utilizando-se um radiômetro, a emissão das lâmpadas UV, verificando a dose e intensidade em comprimentos de onda definidos. Deve-se ainda realizar manutenção preventiva do sistema, fazer limpeza periódica das lâmpadas e refletores, além de registrar o número de horas de uso das lâmpadas, tipos utilizados e data das trocas. Deve-se ainda seguir rigorosamente as datas indicadas para calibração do radiômetro, garantindo dessa forma seu perfeito funcionamento e segurança nos valores medidos. COMENTÁRIOS Em linhas gerais o radiômetro possibilita: – Controle do processo de produção – Reprodutibilidade de resultados em diversas linhas de cura – Evitar troca desnecessária de lâmpadas e refletores – Evitar paradas desnecessárias e prejuízos decorrentes – Reprodução em laboratório das condições da linha de produção – Estabelecer parâmetros ideais de cura (janela de cura) – Desenvolvimento de novos produtos – Correção de formulações – Rápida identificação de problemas – Documentação de dados para fins de certificação ISO – Estabelecer o setup das máquinas para diferentes produtos e aplicações – Programar paradas para manutenção – Homologação de diferentes fornecedores de revestimentos UV, lâmpadas e equipamentos de cura Os valores envolvidos em um único lote produzido, seja de revestimento UV, seja de produto acabado, são muito altos e qualquer problema de cura nessas linhas pode acarretar em um enorme prejuízo para a empresa. Considerando a segurança e reprodutibilidade de resultados ao se controlar o processo de cura UV, o valor investido na aquisição de um radiômetro é mínimo frente aos seus benefícios, e o retorno do investimento é imediato. BRCHEMICAL A BRCHEMICAL é distribuidora e representante exclusiva no Brasil da EIT Instrument Markets, líder mundial em sistemas de radiometria. Além da comercialização dos radiômetros, disponibilizamos em São Paulo/SP, os serviços de calibração e manutenção dos modelos EIT Uvicure Plus, Uvicure Plus II, UV Power Puck e UV Power Puck II. Incluímos em nosso portfólio a prestação de serviços de consultoria técnica especializada em cura UV e radiometria, incluindo palestras e treinamentos.

Jim Raymont – EIT Instrument Markets Luiz Medeiros – BRCHEMICAL Consultoria e Especialidades Químicas vendas@brchemical.com | www.brchemical.com 74

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