Tintas & Vernizes #230

Page 1


2

RTV|04-05|2007


logia e sistemas aquosos, mesmo ainda tímidos, começam a despontar e atrair atenção. A revista visitou o site da Agro Química Maringá que comemora 40 anos de atividades no Brasil. A empresa promoveu grandes investimentos em suas instalações e revela novas estratégias para atender a área de tintas. Em entrevista exclusiva, o fundador e os diretores da companhia detalham o assunto. Estivemos na Brasilplast para conhecer de perto o segmento de plástico e a atuação de alguns fornecedores químicos neste negócio. Também divulgamos a nova diretoria do Sitivesp; um dos projetos sociais da Rhodia; e outras notícias exibidas na seção Atualidades. Boa leitura!

Abordamos el tema de Resinas para Pinturas caracterizando cada mercado, ya que existe una gran variedad de resinas acrílicas puras, epoxi, acrílicas estirenadas, etc., y sobre todo, tanto tecnologías de base agua como de base solvente. Evaluando las observaciones de los especialistas consultados en el artículo, en los últimos años las emulsiones (de base agua) han evolucionado, pues muchas aplicaciones se están convirtiendo hacia este enfoque, considerando el punto de vista técnico, tanto como el ecológico. El interés por la tecnología de curado por radiación ultravioleta (UV) es creciente, y por lo tanto, asunto en una de las directrices de esta edición. Bastante consolidado en el sector de madera, es un segmento que se ha venido expandiendo hacia diferentes aplicaciones, como en metales, plásticos y hasta vidrios. Las pinturas y los barnices

UV garantizan valor agregado, y la nanotecnología y sistemas acuosos, aunque todavía tímidos, empiezan a despuntar y a llamar la atención. La revista visitó el site de Agro Química Maringá, empresa que celebra 40 años de actividades en Brasil. La empresa aplicó grandes inversiones en sus instalaciones y revela nuevas estrategias para atender el área de pinturas. En entrevista exclusiva, el fundador y los directores de la compañía detallan el asunto. Estuvimos en Brasilplast, para conocer de cerca el segmento de plástico y las actividades de algunos proveedores químicos en este negocio. También divulgamos la nueva dirección del Sitivesp, uno de los proyectos sociales de Rhodia, y otras noticias mostradas en la sección Actualidades. ¡Buena lectura!

We approach the topic Resins for Paints by characterizing each market, since there are a great variety of pure acrylic, epoxy, styrene acrylic resins, etc; and overall, as water-based as solvent-based technologies. Assessing the comments of the specialists consulted in the issue, in the recent years, the emulsions (water- based) have developed, since a lot of applications are adopting this approach, allowing for the technical point of view, as well as the ecological. The interest by ultraviolet (UV) radiation curing technology is growing and, therefore, the subject in one of the guidelines of this edition. Very consolidated in the wood sector, this is a sector that is expanding to different applications, as metals, plastics and even glasses. The UV paints and varnishes warrant added value and the

nanotechnology and water-based systems, even thought still timid, begin to stand out and attract the attention. The magazine visited the site of Agro Química Maringá, the company is celebrating 40 years of activities in Brazil. The company promoted great investments in their facilities and reveals new strategies to serve the paint industry. In exclusive interview, the company’s founder and directors detailed the issue. We were at Brasilplast to know closely the segment of plastic and the performance of some chemical suppliers in this business. We also reveal the new board of directors of Sitivesp, one of the social projects of Rhodia, and other news shown in the Current Affairs section. Good reading!

RTV|04-05|2007

3

EDITORIAL

Abordamos o tema Resinas para Tintas caracterizando cada mercado, já que existe uma grande variedade de resinas acrílicas puras, epóxi, acrílicas estirenadas, etc; e sobretudo, tanto tecnologias base água como base solvente. Avaliando as observações dos especialistas consultados na matéria, nos últimos anos as emulsões (base água) têm evoluído, pois muitas aplicações estão se voltando para este foco, considerando o ponto de vista técnico, bem como o ecológico. O interesse pela tecnologia de cura por radiação ultravioleta (UV) é crescente e, portanto, assunto em uma das pautas. Bastante consolidado no setor de madeira, é um segmento que vem se expandindo para diferentes aplicações como em metais, plásticos e até vidros. As tintas e os vernizes UV garantem valor agregado e a nanotecno-


Fundador

Homero Bellintani 26-04-1919 02-02-1992

Diretor Presidente

F. L. Morrell

08

18-03-1927 23-10-2001 Diretor Comercial

Francis Louis Morrell Júnior

Diretora Executiva

Francely Morrell

Projeto Gráfico

Kinthos Criação e Design ME

Distribuição

12 Resinas

Publicidade

Carlos A. Cunha Salvador Valente Junior

Capa

Nova Diretoria

33

Responsabilidade Social

37

Cura UV

49

Exposição

52

Atualidades

64

Artigo Técnico

Imagem gentilmente cedida pela Carbono Química

Colaboradores

Gabriela Lozasso (Mtb. 26.667) Márcia Sílvia Ito

Edição Bimestral

DISPENSADA

29

Ano 46 | nº 230 | 04-05/2007

DA EMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO FISCAL,

CONFORME PEDIDO DE REGIME ESPECIAL PROTOCOLO N º

2.346/91

DE

04/07/91

As opiniões dos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, os da revista.

tintasevernizes.com.br

Rua Filomena Parmigiani Fiorda, 140 - Santo Amaro - Cep: 04756-130 - São Paulo/SP Fone: (011) 5645-0505 - Fax: (011) 5645-0509 - revista@tintasevernizes.com.br CNPJ 44.365.260/0001-36

4

RTV|04-05|2007


RTV|04-05|2007

5


AGRADECIMENTO AO LEITOR

on-line Lançamos a “Revista Tintas & Vernizes On-Line”, nova ferramenta virtual para o leitor folhear a revista de maneira simples e rápida, por meio da internet; e fomos os pioneiros do segmento de revistas técnicas a utilizar o papel reciclado na impressão de todas as edições. Estas inovações criadas pela Morrell Editora Técnica tiveram boa aceitação pelo setor. Agradecemos a todos pelos elogios enviados.

REVISTA ON-LINE Gostaria de parabenizar esta iniciativa - além de inovadora, nos proporciona acesso simples e rápido a várias edições, além de investirmos no meio ambiente com economia de papel. Cristina Alves Deangelo Sales Engineer and Technical Service - Dow Corning REVISTA ON-LINE Francely, você sempre inovando. Que você continue tendo sucesso nestas iniciativas. Parabéns. Silvio Fagundes Diretor - Gafor REVISTA ON-LINE Maravilha. Parabéns aos irmãos. Emilio de Donato Coordenador de Vendas - Elekeiroz

REVISTA ON-LINE Parabéns pela iniciativa. Walmir A. Lopes Depto Comercial - Wana Química REVISTA ON-LINE Parabéns!!! É legal ver uma publicação como a Tintas & Vernizes, prestes a completar 48 anos, com este espírito jovem e inovador, na vanguarda das ações do setor. Parafraseando: RUMO AO NOSSO SUCESSO!! Luiz Carlos Silva Gerente Negócios Químicos - Gafor PAPEL RECICLADO Quero parabenizá-los pelas inovações, quer seja no site, quer seja na mídia impressa com o pa pel ecológico, realmente um avanço e um arrojo. Tadeu H. de Souza Diretor Comercial - Brazmo/Denver

PAPEL RECICLADO Gostaria de parabenizá-los pela excelente iniciativa de mudar o papel da revista Tintas & Vernizes para papel reciclado. São ações como essas que fazem a diferença. PARABÉNS a toda equipe! José Magalhães Fernandes Diretor Presidente - Rohm and Haas

PAPEL RECICLADO Esta mensagem tem a finalidade de cumprimentar a todos da revista pela utilização do papel reciclado. Parabéns pela iniciativa. Célia Secomandi Assistente de Marketing - Reichhold

PAPEL RECICLADO Parabéns pela nova edição da Tintas e Vernizes. Fiquei muito impressionado com a qualidade da edição. Marcos Basso Market Development L.A. - Eastman

PAPEL RECICLADO Muito chique a revista inteira em papel reciclado. Ficou linda!! Fernando Planca Jornalista - Printer Press Assessoria de Comunicação

6

RTV|04-05|2007


SÓ QUEM TEM HISTÓRIA PODE CONTAR

O que foi notícia em fevereiro de 1960 (47 anos atrás)

ESTANDES DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA FEIRA DE UTILIDADES DOMÉSTICAS Duas emprêsas exibiram seus produtos, traduzindo o alto padrão técnico e qualitativo do ramo

A Feira de Utilidades Domésticas instalada no Pavilhão Internacional do Parque Ibirapuera abrangeu uma infinidade de setores industriais de artigos domésticos, em estandes muito bem montados que atraíram a atenção do público visitante. A indústria de tintas não poderia faltar, evidentemente, a esse mostruário. Desse modo, duas das emprêsas mais representativas do desenvolvimento verificado no ramo, montaram estandes a fim de participar da mostra. Aliás, com rara felicidade. Trata-se da Homagus S.A., exibindo as qualidades de suas tintas conhecidas pela denominação de “Crem-Art”, sôbre as quais o sr. Hector Pandolfo realizou as demonstrações que o público teve interesse em conhecer; e a Coral S.A., em área maior ainda, tendo como orientadora e decoradora a profa. Dulce Oliveira. Efetivamente, os dois estandes em apreço constituíram motivo de aplausos às firmas promotoras, pela oportunidade e acerto com que foram idealizados e montados.

Aplicação das côres na decoração do lar As côres exercem um papel fundamental na decoração do lar, quando bem combinadas e mediante contrastes adequados. A Coral S.A., levando em conta a importância do assunto, vem de proporcionar, em seu estande da Feira Nacional de Utilidades Domésticas, instalada no Parque Ibirapuera, palestras acompanhadas de demonstrações, a cargo da professora em decorações Dulce Oliveira, das Escolas de Belas Artes do Rio de Janeiro e de Roma. A freqüência foi livre, sendo que os visitantes puderam aprender: as côres primárias, secundárias e complementares; a harmonia de côres, contrastes e analogias; sugestões psicológicas e simbolismo; influências tonais recíprocas; combinações entre côres e peças de decoração; as tintas modernas, vantagens que oferecem ao ambiente. O programa se compôs de quatro palestras, dadas em março e abril. RTV|04-05|2007

7


DISTRIBUIÇÃO

AGRO QUÍMICA MARINGÁ S.A. CELEBRA 40 ANOS E FORTALECE SUA ATUAÇÃO EM TINTAS E VERNIZES A distribuidora pretende aumentar sua participação no mercado de tinta, e aposta na ampliação de seu portfólio e numa nova proposta de atendimento e serviço aos clientes A Agro Química Maringá S.A. comemora 40 anos de atividades no Brasil e, paralelamente, reforça a sua atuação com o mercado de tintas e vernizes, através da sua consolidada estrutura de distribuição de produtos químicos. Parte deste trabalho específico contempla uma nova proposta de abordagem comercial e de serviços que está voltada, inicialmente, às tintas imobiliárias. Com um departamento técnico e de vendas focados especificamente em tintas (industrial, automotiva, marítima, impressão, imobiliária), a empresa passa a oferecer um pacote de produtos de alto desempenho para a formulação de tintas base água com baixíssimo odor, uma tendência mundial com repercussão no Brasil. Para o diretor Silvio Mosseri, e o gerente de vendas Paulo Raphael Neves Júnior, a Agro Química Maringá S.A. está propondo uma nova solução que, além do forte apelo 8

RTV|04-05|2007

ecológico, traz mais qualidade e redução de custos ao sistema do cliente. “Tintas é um dos segmentos de nossa base, desde que iniciamos a distribuição de produtos químicos, em meados de 1968. Mas hoje, estamos projetando aumentar a nossa participação neste mercado estabelecendo este novo conceito e ampliando o nosso portfólio de produtos que é muito forte em especialidades”, ressalta Mosseri. Portanto, não é à toa que a empresa está introduzindo novidades em sua linha para tintas, como no caso dos pigmentos orgânicos solúveis Levanyl, que passam a dividir espaço com vários insumos dedicados ao setor de tintas resinas acrílicas, vinílicas, epóxi, emulsões, solventes, pigmentos inorgânicos, além de uma extensa gama de aditivos. Desde que passou a distribuir produtos químicos, a Agro Química Maringá S.A. sempre priorizou parcerias com


empresas mundialmente reconhecidas, tanto que iniciou seu trabalho com produtos da Dow – multinacional que permanece com o maior portfólio de matérias-primas, sendo também a primeira distribuidora da Oxiteno, integração que nunca deixou de existir. Outras companhias consagradas no mercado também fortalecem o time das distribuídas na área de tintas: Rohm and Haas, Lanxess, Nitroquímica e Air Products. A Agro Química Maringá S.A. realizou recentemente investimentos em sua área de tancagem com a modernização de seus processos e tanques, assim como estabeleceu uma maior informatização em todos os seus sistemas técnicos e comerciais. “Não vendemos apenas produtos, temos também serviços. Comercializamos matérias-primas e oferecemos todo o suporte técnico para manutenção do produto dentro de cada cliente, apostando sempre em novas tecnologias e desenvolvimentos. Portanto, nossos investimentos são constantes e inovadores”, observa Neves. DE AVIÕES AGRÍCOLAS PARA CAMINHÕES DE PRODUTOS QUÍMICOS A Agro Química Maringá S.A. não nasceu como distribuidora, e nem com este nome. Em 1967, quando foi fundada por Jacques Mosseri, se chamava Agro Aérea Maringá S.A. e era focada na área agrícola fazendo a comercialização de produtos e as suas aplicações (pulverização e dedetização) através de aviões agrícolas de frota própria. O segmento chegou a ser responsável por 100% do faturamento da empresa, mas ao longo dos anos o cenário

foi se modificando, até ocorrer a total identificação com o mercado químico. A partir daí, o setor agrícola deixou de fazer parte dos negócios. Atualmente, o único vestígio fica por conta de alguns insumos que são distribuídos para serem utilizados na formulação de defensivos agrícolas. No começo da distribuição, em 1968, todas as matérias-primas eram importadas e revendidas pela Agro Aérea Maringá S.A., que mantinha um escritório em São Paulo (SP), na Rua Peixoto Gomide. Entretanto, a necessidade por maior espaço fez com que as instalações fossem transferidas para um grande terreno adquirido com recursos próprios, em Diadema (SP), fato ocorrido em meados de 1977 e 1978. O local é o mesmo onde a empresa está até hoje, e toda a área construída (27 mil m2 de 40 mil m2 de área total) foi projetada pela Agro Química Maringá S.A. especificamente para atender as suas necessidades de forma adequada. Ao todo, são 16 mil m2 de espaço coberto para armazenagem, sendo que, 4 mil m2 são destinados ao armazenamento de embalagens vazias para preservá-las o máximo possível, garantindo a qualidade e, conseqüentemente, a total segurança no manuseio e transporte. Existem vários galpões, cada um com exigências específicas para atender cada segmento da distribuidora (tintas e vernizes, cosméticos, metalúrgico, farmacêutico, e outros); assim como frota própria de caminhões, quatro terminais de carga e mais de 70 tanques para os produtos a granel (a capacidade total de granel está em torno de 5 milhões de litros) ou reembalados em contêineres, tambores ou RTV|04-05|2007

9


DISTRIBUIÇÃO

barricas. Em meio aos jardins cuidadosamente preservados, também está o prédio administrativo e comercial. “A Agro Química Maringá S.A. construiu tudo isso. E somos muito cautelosos, desde os primeiros processos de armazenagens até o transporte dos produtos. Isto explica parte do fato de termos galpões cobertos, e sermos uma das poucas empresas do Brasil que possui uma área especial e exclusiva de reembalagem de produtos para o segmento farmacêutico”, orgulha-se Jacques Mosseri, diretor presidente e fundador da companhia que, segundo ele, foi uma das primeiras distribuidoras da América Latina. EXÉRCITO DE VENDEDORES Jacques ainda faz questão de enfatizar o diferencial que a Agro Química Maringá S.A. possui, em relação ao foco que é dado para a venda física e o trabalho técnico no cliente. “Neste mundo de hoje, ano de 2007, somos uma das poucas empresas, senão a única, que acredita na venda física. Isto está inserido na nossa cultura desde a sua fundação. É uma opção mais onerosa, mas damos muita importância a este modelo. Por isso, possuímos um verdadeiro exército de vendedores que são especializados e temos laboratório para oferecer o apoio técnico que for necessário”, destaca. 10 RTV|04-05|2007

Jacques Mosseri, fundador da Agro Química Maringá

Atualmente, a Agro Química Maringá S.A. atende todo o Brasil e possui filiais no Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e home office em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Goiânia (GO). Além disso, ela integra outras cinco empresas que estão instaladas no mesmo Centro de Distribuição (CD) e que atuam em sintonia com a distribuidora: Oxmar Indústrias Químicas (faz os blends); Quimar Ind. Químicas (serviços de formulação); Diamar (incorporadora responsável pelas construções do CD), Maringá Factory (financeira), e Maringá Trade Company (agenciamento internacional). Cabe salientar ainda que a Agro Química Maringá S.A. é signatária do Prodir (Processo de Distribuição Responsável) e detentora da certificação ISO 9002.


DITRIBUCIÓN

Agro Química Maringá S.A. celebra 40 años y fortalece su presencia en pinturas y barnices Agro Química Maringá S.A. celebra 40 años de actividades en Brasil y, paralelamente, refuerza su presencia en el mercado de pinturas y barnices, a través de su consolidada estructura de distribución de productos químicos. Parte de este trabajo específico contempla una nueva propuesta de abordaje comercial y de servicios que se orienta, inicialmente, a las pinturas inmobiliarias. Con su departamento técnico y de ventas enfocados específicamente en pinturas (industriales, automovilísticas, marítimas, inmobiliarias y tintas de impresión), la empresa ofrece ahora un paquete de productos de alto desempeño para la formulación de pinturas de base agua con bajísimo olor. Para el director Silvio Mosseri, y el gerente de ventas Paulo Raphael Neves Júnior, Agro Química Maringá S.A. está proponiendo una nueva solución que, además del fuerte apelo ecológico, ofrece más calidad y reducción de costos al sistema del cliente. Por lo tanto, no es en vano que la empresa está introduciendo novedades en su línea para pinturas, como en el caso de los pigmentos orgánicos solubles Levanyl, que ahora a dividir espacio con varios insumos dedicados al sector de pinturas: resinas acrílicas, vinílicas, epoxi, emulsiones, solventes, pigmentos inorgánicos, además de una extensa gama de aditivos. Desde que pasó a distribuir productos químicos, Agro Química Maringá S.A. siempre dio prioridad a alianzas con empresas mundialmente reconocidas, tanto que inició su trabajo con productos de Dow, multinacional de la que mantiene la mayor cantidad de materias primas, siendo también la primera distribuidora de Oxiteno, integración que no ha dejado de existir. Otras empresas consagradas en el mercado también fortalecen el equipo de las distribuidas en el área de pinturas: Rohm and Haas, Lanxess, Nitroquímica y Air Products. Agro Química Maringá S.A. no nació como distribuidora, y ni con este nombre. En 1967, cuando fue fundada por Jacques Mosseri, se llamaba Agro Aérea Maringá S.A. y se enfocaba en el área agrícola, comercializando productos y sus aplicaciones (pulverización y fumigación) a través de aviones agrícolas de flota propia. Este sector llegó a ser responsable por el 100% de la facturación de la empresa, pero a lo largo de los años el escenario se fue modificando, hasta identificarse totalmente con el mercado de productos químicos.

DISTRIBUTION

Agro Química Maringá S.A. celebrates 40 years and strengths its activities in the paint and varnish market Agro Química Maringá S.A. celebrates 40 years of activities in Brazil, and in parallel, strenghts the work in the paint and varnish market through its solid distribution structure of chemical products. This specific work implies partially a new proposal of commercial approach and services that are focused, initially, on the architectural paints. With the technical and sales department focused specifically on paints (industrial, car, maritime, and architectural) and printing inks, the company now offer a package of high performance products for the formulation of waterbased paints with very low odor. For the director Silvio Mosseri, and the sales manager Paulo Raphael Neves Júnior, Agro Química Maringá S.A. is providing a new solution that, besides the strong ecological appeal, brings more quality and cost reduction to the customer’s system. Therefore, it is not in vane that the company is introducing novelties to its line for paints, as in the case of the soluble organic pigments Levanyl, which now shares space with several inputs intended for the market of paints - acrylic, vinyl and epoxy resins, emulsions, solvents, inorganic pigments, besides a wide range of additives. From the moment Agro Química Maringá S.A. began to distribute chemical products, has always valued partnerships with globally acknowledged companies, as much that began its activities distributing Dow products, the multinational company is still the main raw material supplier of the portfolio, as well, was the first distributor of Oxiteno, a long-lasting partnership that is still in force. Other acknowledged companies from the market, also strength the team of distributed companies in the field of paints: Rohm and Haas, Lanxess, Nitroquímica and Air Products. Agro Química Maringá S.A. was not born as a distribution company, and not even with this name. In 1967, when was established by Jacques Mosseri, was called Agro Aérea Maringá S.A. and was focused on the farming industry, commercializing products and their applications (spraying and fumigation) through agricultural airplanes of own fleet. The sector was responsible for 100% of the invoicing of the company, but along the years the scenery was changing, until there was a total identification with the chemical market. RTV|04-05|2007

11


RESINAS

DIVERSIFICADO MERCADO DE RESINAS Entre os diferentes tipos de resinas absorvidas pelo mercado nacional de tintas, o predomínio das acrílicas estirenadas para uso geral ainda é uma realidade por questão de preço de matéria-prima e obtenção de bons produtos; assim como é notável a redução na parte dos vinil acrílicos. Há aproximadamente cinco anos, o mercado de resinas acrílicas mantém um crescimento semelhante ao PIB (Produto Interno Bruto), devido a migração do volume de resinas acrílicas destinadas a fabricação de tintas premium, para resinas acrílicas que são voltadas à produção de tintas econômicas, conforme ressalta engº Edson Luiz Cimadon, gerente de vendas da Denver. As resinas acrílicas base solvente utilizadas em repintura automotiva e tintas industriais apresentaram um

12 RTV|04-05|2007

crescimento abaixo das expectativas de alguns fornecedores (em torno de 2%), os quais esperam que em 2007 este quadro se modifique e possa crescer algo ao redor de 4%. Entretanto, os acrílicos puros vêm conquistando espaço e obtendo aumento da ordem de 10% a 15%, estando consolidados no segmento de demarcação viária, madeira industrial e esmaltes base água. No Brasil, a participação destas resinas ainda é pequena, porém crescente, devido a forte tendência por produtos ecologicamente corretos e as ações e exigências por tintas de alta qualidade. Segundo Oswaldo Prickaitis Filho, gerente de contas – Paint & Coatings Materials, da Rohm and Haas, as emulsões (base água) acompanham a dinâmica do crescimento da economia e, nos últimos três anos, têm se destacado. Os especialistas deste mercado garantem que apesar do custo ser relativamente superior ao das resinas base solvente (em média de 30% a 50%), seu bom desempenho acaba reduzindo ou até mesmo equiparando essa diferença. Conforme explica Luiz Carlos Pestana, gerente de produto – América Latina, da Clariant, a resina base água tecnicamente oferece maior obtenção de cor, enquanto os alquídicos têm calcinação precoce, o que resulta em perda de brilho e craqueamento. “Os base aquo-

sos mantêm a cor original e não tendem ao amarelamento. E hoje a dureza inicial destas bases não é problema”, completa. Quanto as resinas epóxi, a demanda na China aumenta ano a ano e, segundo, Roberto Giannini, diretor de planejamento de novos negócios da Carbono, esta área continuará passando por uma fase de aceleração de preço, fato que ocorre desde meados de 2004. “Esperamos que em 2009 esta aceleração possa ser minimizada, em decorrência de grandes investimentos que estão sendo projetados em algumas plantas da China e que deverão elevar a capacidade produtiva”. Estima-se que o consumo do mercado nacional de resinas epóxi líquidas seja em torno de 40 mil toneladas ao ano, sendo mais utilizadas no setor de tintas (entre 60% e 70%). A tecnologia base água também se faz presente neste segmento de resina, mas ainda em menor escala, devido a baixa demanda da área industrial onde até então, os sistemas solventes predominam. EXPECTATIVAS Para Alberto Falcone Filho, gerente de negócio da ICI Resinas, o mercado é altamente favorável ao setor de tintas pela grande oferta. Isto vem depreciando margens dos fabricantes de resinas que acabam provocando um ciclo vicioso com ofertas de produtos de baixa qualidade, e algumas vezes calcado em práticas comerciais não convencionais. “Empresas de


ponta não se submetem a esta situação e buscam redução de custos dos seus insumos e/ou agregam valor aos seus produtos de forma a torná-los diferenciados em qualidade. É imprescindível que o segmento de tintas não foque apenas em preços, mas principalmente em rendimento e eficiência técnica das resinas disponíveis”, declara. Ayrton Macedo Eyherabide, da área de Desenvolvimento de Mercado da Reichhold do Brasil, lembra que o mercado brasileiro de resinas sofreu forte perda de rentabilidade em 2006, provocando inclusive a saída de alguns fabricantes. Mesmo assim, segundo ele, há boa oferta de produtos, inclusive com a regionalização da produção acompanhando o movimento dos fabricantes de tintas que já estão localizados em todo território nacional. Mas, Eyherabide acrescenta: “o atual

sistema tributário brasileiro incentiva a verticalização da produção ou a operação de compra de matériasprimas e fabricação de resinas em terceiros, o que provoca o desvio da atividade principal das indústrias de tintas e retarda o desenvolvimento de novos produtos”. Tendo em vista os bons resultados do primeiro trimestre de 2007, Marcos Battistin, gerente de negócios da SI Group Crios, acredita que o segmento de tintas tem um ano promissor pela frente. Já Maurício Scheffer, diretor presidente da Águia Química, preocupa-se com o mercado de resinas e, conseqüentemente, com o setor de tintas, diante da conjuntura macroeconômica e política, pois para ele o que se vê é um cenário que poderá remeter a um processo de desindustrialização do

país, motivado tanto pela valorização do Real quanto pela insuficiente capacidade do estado de investir em infra-estrutura. “Com a atual valorização das commodities - como minério de ferro, grãos e etc. - contribuindo para a manutenção das exportações; e com o PIB abaixo da média limitando as importações pelo poder de compra - mencionando também a grande reserva cambial; não há porque esperar uma mudança nesta tendência cambial a não ser pela esperada inclusão do Brasil na categoria de “investment grade”, o que resultaria em uma maior valorização do Real e, conseqüentemente, agravaria a competitividade de produtos industrializados com resinas e tintas”, avalia. A ÁGUIA QUÍMICA está investin-

RTV|04-05|2007

13


RESINAS

do R$ 5 milhões em uma nova planta de resinas, que deverá entrar em operação até o final de 2007 com capacidade de produção para 1.800 ton/mês. Conforme enfatiza o diretor presidente Maurício Scheffer, o principal benefício deste investimento é o baixo custo de conversão dessa unidade, devido as tecnologias atreladas ao projeto como auto-suficiência na geração de energia e a utilização de um sistema batchcontol, permitindo a automação total da planta e conferindo, além do baixo custo, a garantia de repetibilidade - o que se traduz em grande segurança para o cliente. A Águia também lança este ano sua linha de emulsões para os segmentos de tintas, papel, couro, construção civil e têxtil. Soluções completas são apresentadas pela CARBONO QUÍMICA que possui participação consolidada no segmento de resinas epóxi líquidas e sólidas, mantendo também em seu portfólio as epóxi base água. Segundo o diretor de planejamento de novos negócios, Roberto Giannini, em todas estas linhas a boa flexibilidade caracterizada por esta matéria-

José Jordano, da Carbono

14 RTV|04-05|2007

prima é uma grande vantagem, entre tantas outras combinações como a alta resistência química; forte aderência em substratos, mesmo sendo metálicos; além de sua formulação se destacar em durabilidade e brilho. Conforme explica José Jordano, gerente de mercado – Tintas, as resinas epóxi apresentam uma performance muito interessante no que diz respeito a aplicabilidade em tintas e vernizes. “Normalmente, são utilizadas em revestimentos de fundo ou primers, e em sistemas onde a alta resistência a corrosão se faz necessária. Como acabamento, oferece excelentes propriedades como as já citadas, contudo, com limitada resistência aos raios ultravioleta”, e Jordano ainda acrescenta: “as resinas epóxi são um insumo básico para a preparação dos oligômeros acrilados (epóxi acrilada) para sistemas de cura ultravioleta. Também é indicada para tintas base pó especiais para uso na chamada linha “branca“, eletrodomésticos ou materiais tubulares de difícil aplicação com outros sistemas. A utilização de sistemas epóxi base solvente, aquosa, em pó, UV ou alto sólidos faz deste tipo de resina, um dos mais usados em revestimentos protetivos”. Como é possível observar, todas estas características atendem fortemente o segmento industrial. Mas um item que gerou um diferencial bastante significativo para este mercado foi introduzido pela Carbono, quando a empresa trouxe para a demanda nacional a resina epóxi incolor. A novidade despertou a atenção dos formuladores que buscavam alta transparência para suas aplicações e que, até então, estavam acostumados a manusear as resinas epóxi amareladas que não geram a transparência necessária para

Roberto Giannini, da Carbono

determinadas necessidades. “Creio que a nossa entrada no mercado com esta resina absolutamente incolor foi uma inovação e possibilitou nosso crescimento no setor. Oferecemos um produto que, além de diferenciado é desenvolvido por uma companhia de grande porte chamada Nan-Ya, que fica em Taiwan, e é responsável por uma produção de alta escala e qualidade”, comenta o diretor. Apesar da atuação da Carbono ser bem focada em resinas epóxi, Giannini ainda revela que estrategicamente existem planos de ampliar a participação nesse segmento, o que significa a adição de novos produtos na linha de distribuição de resinas. A preocupação com o meio ambiente também faz com que a empresa atente para insumos ambientalmente corretos. “Assim sendo, estamos investindo em equipamentos, pesquisa e treinamento técnico para fornecer suporte aos nossos clientes”, conclui Jordano. A CLARIANT trabalha especificamente com sistemas aquosos. Oferece as emulsões (resinas base água) para os mercados decorativo e industrial e


RTV|04-05|2007

15


RESINAS

prepara o lançamento de uma linha de poliuretânicos base aquoso voltada para pisos de madeira, em substituição ao sintético. Segundo Luiz Carlos Pestana, gerente de produto – América Latina, a novidade possibilita produtos com maior resistência química, mecânica e mais brilho. “É uma linha que substitui as resinas alquídicas e aquelas derivadas de uréia formol. Confere baixo odor, alto brilho e permite tráfego leve sobre o piso no mesmo dia de aplicação”. Pestana lembra que a Clariant tem um dos maiores portfólios de resinas acrílicas puras do mercado para o segmento decorativo e, ultimamente, ele percebe que com a crescente tendência ecológica os acrílicos puros no Brasil devem ter um impulso maior.

o amarelamento. E o gerente acrescenta: “de um modo geral, a dureza inicial do base aquoso já não é problema. Os acrílicos conseguem acompanhar muito mais o movimento da madeira e a durabilidade torna-se bem superior, exemplos podem ser conferidos em nossa linha de acrílicos Mowilith® que apresenta opções para diversos tipos de aplicações”.

Luiz Carlos Pestana, da Clariant

A DENVER RESINAS complementa seu portfólio de produtos com importantes novidades. Uma delas é a resina elastomérica para tintas que requerem maior eficácia na superfície, onde ocorre alta exposição de raios UV (ultravioleta); além de promover ainda o lançamento de uma resina própria para fabricar tintas e seladores que possam ser aplicadas sobre gesso. Para o segmento base água, a empresa desenvolveu uma nova resina

A empresa possui muita tecnologia, algumas pouco difundidas no mercado nacional, como no caso do poliarizidina, um agente para sistemas poliuretânicos e acrílicos onde se deseja maior resistência química e mecânica. Pode ser utilizado em formulações de vernizes base água, para os quais também são oferecidas linhas específicas que acompanham muito mais a movimentação da madeira, garantindo brilho e evitando 16 RTV|04-05|2007

A SI GROUP CRIOS investe continuamente em capacidade produtiva (reatores) e em desenvolvimento de resinas que atendam a necessidade de cada cliente. Recentemente, a empresa instalou mais dois reatores de 15 m³. As resinas comercializadas pela companhia - acrílicas base solvente são utilizadas principalmente na indústria de repintura automotiva e tintas industriais. Segundo o gerente de negócios, Marcos Battistin, estes produtos são a base de toda tinta de alta performance, visando promo-ver resistência química e a intempéries, brilho, aderência, entre muitos outros. Atualmente, a SI Group Crios dispõe também de resinas de alto sólidos para diversas aplicações e, este ano, está em fase final de desenvolvimento de uma nova linha de resinas melamínicas para tintas.

Edson Luiz Cimadon, da Denver

para atender a fabricação de esmaltes sintéticos e vernizes à base de água, voltados para aplicação em superfícies metálicas; e lança uma outra à base de água para a produção de tintas para demarcação viária. Os investimentos não param por aí. Segundo o gerente de vendas, engº Edson Luiz Cimadon, a companhia tem alguns trabalhos em andamento que visam desenvolver outros produtos com apelo ecológico, mas que serão apropriados para a área de emulsões acrílicas e espessantes associativos, e deverão ser lançados neste ano. Cimadon também ressalta que “a recente integração das quatro empresas do grupo Formitex - Denver Cotia, Denver Farma, Denver Resinas e Brazmo - incorporadas sob a mesma diretoria comercial, proporcionou um atendimento mais ágil e melhores condições comerciais para os clientes em todos os segmentos de atuação, inclusive em resinas”, conclui. Os investimentos da ICI RESINAS estão voltados mais para a melhoria de performance das atuais tecnologias disponíveis, conforme diz o gerente de negócio - Resinas, Alberto Falcone Filho. Segundo ele, os benefícios es-


RTV|04-05|2007

17


RESINAS

Alberto Falcone Filho, da ICI Resinas

tão focados principalmente na maior resistência à lavabilidade (scrub-test) das tintas base água, tendo em vista o Programa Setorial de Qualidade e requerimentos de norma ABNT. Na linha de esmaltes, produtos com maior estabilidade ao emulsionamento, se concentram a busca por maiores vantagens. “Além dos aspectos mencionados acima, estamos também focando produtos que agregam mais benefícios ambientais”, acrescenta Falcone. A IPIRANGA QUÍMICA, através da sua Unidade de Negócios de Tintas e Adesivos, atende todo o segmento com um amplo portfólio de produtos para suprir as demandas de seus clientes, de acordo com as necessidades técnicas exigidas para uma determinada aplicação. Entre as soluções, a empresa oferece resinas metacrílicas - Degalan® (Degussa), resinas epóxi - DER® (Dow), resinas polivinil butiral – Pioloform® (Wacker), resinas vinílicas – Vinnol® (Wacker), resinas de silicone – Silres® (Wacker), resinas copolímeros e homopolímeros de PVAC – Vinnapas® e resinas acrílicas – Carboset® (Noveon). Conforme esclarece Antonio Carlos 18 RTV|04-05|2007

Slongo, gestor de marketing – UN Tintas e Adesivos, são produtos de alto desempenho e que, no geral, conferem características importantes para formulação em tintas industriais, de impressão, de manutenção, marítimas, adesivos, construção civil, tintas imobiliárias, moveleiras, tintas para plásticos, heat sealing, sistemas protetivos para metal, além de outras aplicações. “Nosso portfólio também atende necessidades dos sistemas base solvente, sistemas base água, sistemas UV e alto sólidos”, acrescenta o gestor, lembrando que o laboratório de Aplicações Técnicas localizado no Centro de Distribuição da Ipiranga Química, em Guarulhos (SP), pode auxiliar os clientes quanto a utilização dos produtos nos desenvolvimentos das formulações, e em treinamentos específicos. Para Slongo, o mercado de resinas é muito competitivo, mas o que se tem observado é que as necessidades quanto à qualidade e exigências do produto final - têm direcionado os formuladores a buscar resinas especiais para a solução de determinados problemas. “Neste ponto, a Ipiranga Química, com o apoio de suas representadas e de seu laboratório de aplicações técnicas, apresenta soluções especiais, garantindo uma qualidade perfeita para o filme curado com uma relação custo/benefício muito importante”, afirma. A companhia neozelandesa NUPLEX, em atividade desde 1952, é totalmente focada na área de resinas para tintas, produzindo-as tanto na forma de pó como líquida. Recentemente, a empresa - que desde o ano de 2005 tem uma unidade instalada no Brasil, responsável pelo mercado sul-americano - passou por um redire-

cionamento que resultou na extinção do seu negócio de resinas alquídicas, voltando-se especificamente para o setor de especialidades, contemplando as linhas de resinas acrílicas (Setalux), melaminas (Setamine), poliésteres (Setal) e uréicas (Setamine) para atender diversos segmentos como automotivo, metal, madeira e plástico. O fato da Nuplex ter fábricas ao redor do mundo, todas elas a serviço da cadeia global de fornecimento da companhia, possibilita o abastecimento completo para todas as regiões. “No Brasil, por exemplo, não produzimos as resinas base água, mas importamos de nossas outras unidades, normalmente da Holanda ou dos Estados Unidos; assim como a tecnologia Microgel e a SCA (Sag Control Agent) as quais, numa versão mais simplista, são reconhecidas por impedir o escorrimento da tinta. Temos ainda as resinas em pó, que podem vir tanto da base na Inglaterra como de alguma outra da Ásia. Portanto, dispomos de um pacote com produtos de alta performance e opções de fornecimento que valorizam a nossa atuação”, comenta Priscila Gonçalves, gerente de vendas - América do Sul.

Priscila Gonçalves, da Nuplex


O mercado nacional de tintas conta com o apoio técnico local da Nuplex, mas em vários países da América do Sul este suporte também existe através de agentes de vendas locais. Conforme enfatiza Priscila, a região sul-americana é estrategicamente muito importante e agora, com o redirecionamento e novo foco, a expectativa para 2007 é crescer 15% na área de especialidades de resinas da América do Sul, abrangendo novos desenvolvimentos e clientes, visando fortalecer a posição de fornecedor neste business. A REICHHOLD DO BRASIL está diversificando ainda mais a linha de produtos para a área de tintas, com destaque para os segmentos de produtos industriais, repintura automotiva e tintas de impressão. Segundo Ayrton Macedo Eyherabide, gerente de desenvolvimento de mercado, tratam-se de produtos com tecnologia avançada, atendendo as necessidades do mercado, proporcionando novas possibilidades aos formuladores no desenvolvimento de tintas e revestimentos. Destes produtos, vários pertencem a categoria de resinas com alto teor de sólidos e sistemas de cura por radia-

Vista aérea da Reichhold

ção ultravioleta, possibilitando a redução e até a eliminação do uso de solventes orgânicos. Cabe salientar que, a fábrica da Reichhold do Brasil, em Mogi das Cruzes (SP), está finalizando a instalação de seu sistema de tratamento de gases que atingirá níveis de operação superiores à legislação em vigor. A ROHM AND HAAS apresenta uma nova plataforma de resinas denominada Avanse®. Trata-se de uma emulsão base água direcionada aos segmentos decorativo e industrial (manutenção industrial e primers de acabamento) cujas propriedades, segundo o gerente de contas – Paint & Coatings Materials, Oswaldo Prickaitis Filho, vão ao encontro das propriedades das resinas alquídicas, ou seja, através da linha Avanse® é possível formular produtos com a garantia de alto brilho a alta resistência salt spray. Desde dezembro último é produzido no Brasil, na fábrica da companhia em Jacareí (SP), o novo Avanse® 412 que é voltado para a área arquitetônica. Sendo uma emulsão 100% acrílica, oferece os benefícios de uma emulsão acrílica tradicional, mas pode melhorar ainda mais as características da formulação em termos de lavabilidade, resistência, poder de cobertura e durabilidade. “É uma emulsão que tem capacidade de reduzir a quantidade de dióxido de titânio, pois confere altíssimo poder de cobertura e dá condições ao formulador de obter o mesmo ou melhor desempenho do que ele teria com as emulsões tradicionais. Nossa produção local atende o mercado brasileiro e Mercosul, o que já demonstra a boa aceitação”, explica Prickaitis. O gerente lembra que o Avanse® ainda permite trabalhar com formula-

Oswaldo Prickaitis Filho, da Rohm and Haas

ções low VOC´s, pois é possível formulá-lo sem o uso de coalescentes. “Com todas estas características, seu custo/ fórmula também acaba sendo muito vantajoso e, portanto, competitivo”, acrescenta. Para o segmento industrial, o destaque é o Avanse® MV 100, um dos produtos com melhor resultado salt spray na linha da Rohm and Haas. É uma emulsão que pode ser aplicada na área de manutenção industrial, obtendo os mesmos resultados dos sistemas alquídicos (muito fortes neste setor), mas adicionando o apelo ecológico. Para o Brasil, a Rohm and Haas importa esta solução, assim como traz das plantas dos Estados Unidos e México as conhecidas resinas base solvente Paraloid®. Além da Avanse®, o portfólio de resinas da empresa abrange ainda outras linhas como a de resinas estireno acrílicas da série Primal®; as vinil acrílicas da Rovace®; e as acrílicas puras, da Primal ®. Nesta série, é citado o Primal ® HG 3361, emulsão 100% acrílica trabalhada em esmaltes base água, produtos que estão começando a surgir no mercado brasileiro com forte tendência de consolidação. RTV|04-05|2007

19


RESINAS

DIVERSIFICADO MERCADO DE RESINAS

20 RTV|04-05|2007

Entre los diferentes tipos de resinas absorbidas por el mercado nacional de pinturas, el predominio de las acrílicas de estireno para uso general todavía es una realidad por cuestión de precio de materia prima y obtención de buenos productos; así como es notable la reducción en la parte de los vinilos acrilados. Desde hace aproximadamente cinco años, el mercado de resinas acrílicas ha mantenido un crecimiento semejante al PIB (Producto Interno Bruto), debido a la migración del volumen de resinas acrílicas destinadas a la fabricación de pinturas premium, para resinas acrílicas que se destinan a la producción de pinturas económicas. Las resinas acrílicas de base solvente utilizadas en el repintado automovilístico y las pinturas industriales presentaron un crecimiento por debajo de las expectativas de algunos proveedores (alrededor del 2%), los cuales esperan que en 2007 este cuadro se modifique y pueda crecer alrededor del 4%. Sin embargo, los acrílicos puros vienen conquistando espacio y obteniendo aumento del orden del 10% al 15%, concentrándose en el sector de pinturas para señalización vial, maderas industriales y esmaltes de base agua. En Brasil, la participación de estas resinas todavía es pequeña, sin embargo creciente, debido a la fuerte tendencia por productos ecológica-

mente correctos. Las emulsiones (de base agua) acompañan la dinámica del crecimiento de la economía, y se han destacado en los últimos tres años. Los especialistas garantizan que a pesar del costo ser relativamente superior al de las resinas de base solvente (del 30% al 50% en promedio), su buen desempeño acaba reduciendo o inclusive equiparando esta diferencia. Se gún ellos, es una resina que técnicamente permite una mayor obtención de color, mientras que los alquídicos tienden a tener calcinación precoz, lo que resulta en rajaduras y perdida de brillo. Con relación a las resinas epoxi, que pasan por una fase de aceleración de precio, principalmente debido a la alta demanda de China, se espera que en 2009 esta aceleración pueda ser minimizada, como resultado de grandes inversiones que se están proyectando y que deberán elevar la capacidad productiva. Se estima que el consumo del mercado nacional de resinas epoxi líquidas sea de alrededor de 40 mil ton/año, siendo más utilizadas en el sector de pinturas (entre el 60% y el 70%). La tecnología de base agua también se hace presente en este segmento de resinas, pero todavía en menor escala, debido a la baja demanda del área industrial, donde hasta entonces, los sistemas solventes predominaban.

ÁGUIA QUÍMICA está invirtiendo 5 millones de reales en una nueva planta de resinas, que deberá entrar en operación hasta fines de 2007, con ca-

pacidad de producción para 1,800 ton/ mes. Conforme enfatiza el director presidente Maurício Scheffer, el principal


beneficio de esta inversión es el bajo costo de conversión de esta unidad, debido a las tecnologías vinculadas al proyecto, como la autosuficiencia en la generación de energía y la utilización de un sistema batchcontol, permitiendo la automatización total de la planta y proporcionado, además del bajo costo, la garantía de repetibilidad, lo que se traduce en gran seguridad para el cliente. Águia también lanza este año su línea de emulsiones para os sectores de pinturas, papel, cuero, construcción civil y textil. CARBONO QUÍMICA, que se ha consolidado en el sector de resinas epoxi líquidas y sólidas, presenta soluciones completas, manteniendo también en su línea de productos las epoxi de base agua. Según el director de planeación de nuevos negocios, Roberto Giannini, en todas estas líneas la buena flexibilidad caracterizada por esta materia prima es una gran ventaja, entre tantas otras combinaciones, como la alta resistencia química, fuerte adherencia en substratos, inclusive los metálicos, además de que su formulación se destaca en durabilidad y brillo. Conforme explica José Jordano, gerente de mercado – Pinturas, las resinas epoxi presentan un desempeño muy interesante en lo que respecta a la aplicabilidad en pinturas y barnices. “Normalmente, se utilizan en revestimientos de fondo o primers, e en sistemas donde la alta resistencia a la corrosión es necesaria. Como acabado, ofrece excelentes propiedades como las ya mencionadas, sin embargo, con limitada resistencia a los rayos ultravioleta. También se recomienda para uso en pinturas de base polvo, especiales para usarse en la llamada línea “blanca”, electrodomésticos o mate-

riales tubulares de difícil aplicación con otros sistemas. La utilización de sistemas epoxi de base solvente, base agua, en polvo, UV, o altos sólidos, hace de este tipo de resina, uno de los más usados en revestimientos protectivos”. Todas estas características atienden plenamente el tamo industrial. Pero Carbono introdujo un producto que hizo una diferencia bastante significativa para este mercado, cuando la empresa trajo para la demanda nacional la resina epoxi incolora. La novedad despertó la atención de los formuladores que buscaban alta transparencia para sus aplicaciones y que, hasta entonces, estaban acostumbrados a manipular las resinas epoxi amarillentas que no producen la transparencia necesaria para determinadas necesidades. “Creo que nuestra entrada en el mercado con esta resina absolutamente incolora fue una innovación. Ofrecemos un producto que, además de diferente, es desarrollado por una gran compañía llamada Nan-Ya, que se ubica en Taiwán, y es responsable por una producción de alta escala y calidad”, comenta el director. Giannini también revela que estratégicamente existen planes de ampliar la participación en este sector, lo que significa la adición de nuevos productos en la línea de distribución de resinas. CLARIANT trabaja específicamente con sistemas acuosos. Ofrece las emulsiones (resinas de base agua) para los mercados decorativo e industrial y prepara el lanzamiento de una línea de productos de poliuretano de base agua destinada para pisos de madera, en substitución a los sintéticos. Según Luiz Carlos Pestana, gerente de producto – América Latina, la novedad

hace posible obtener productos con mayor resistencia química, mecánica y mayor brillo. “Es una línea que substituye las resinas alquídicas y las derivadas de urea formol. Tienen bajo olor, alto brillo y permiten transito leve sobre el piso en el mismo día de aplicación”. Pestana recuerda que Clariant tiene una de las mayores líneas de productos en resinas acrílicas puras del mercado para el segmento decorativo, y últimamente, percibe que con la creciente tendencia de preservación ecológica, los acrílicos puros en Brasil deben tener un impulso mayor. La empresa cuenta con mucha tecnología, algunas poco difundidas en el mercado nacional, como en el caso del poliarizidina, un agente para sistemas de poliuretanos y acrílicos donde se desea mayor resistencia química y mecánica. Puede ser utilizado en formulaciones de barnices de base agua, para los cuales también se ofrecen líneas específicas que acompañan mucho más el movimiento de la madera, garantizando el brillo y evitando el amarillamiento. Y el gerente agrega: “De un modo general, la dureza inicial del sistema de base acuosa ya no es problema. Los acrílicos consiguen acompañar mucho más el movimiento de la madera y la durabilidad es muy superior, en nuestra línea de acrílicos Mowilith®, que presenta opciones para diversos tipos de aplicaciones, se pueden ver ejemplos”. SI GROUP CRIOS invierte continuamente en capacidad productiva (reactores) y en el desarrollo de resinas que atiendan las necesidades de cada cliente. Recientemente, la empresa instaló más dos reactores de 15 m³. Las resinas comercializadas por la compañía - acrílicas de base solvente - se utilizan principalmente en la inRTV|04-05|2007

21


RESINAS

dustria de repintado automovilístico y pinturas industriales. Según el gerente de negocios, Marcos Battistin, estos productos son la base de toda pintura de alto desempeño, buscando mejorar la resistencia química y a la intemperie, brillo, adherencia, entre muchos otros. Actualmente, SI Group Crios dispone también de resinas de alto sólidos para diversas aplicaciones, y este año, está en fase final de desarrollo de una nueva línea de resinas de melamina para pinturas. DENVER RESINAS complementa sus líneas de productos con importantes novedades. Una de ellas es la resina de elastómero para pinturas que requieren mayor eficacia en la superficie, donde hay alta exposición de rayos UV (ultravioleta); además de promover el lanzamiento de una resina propia para fabricar pinturas y selladores que puedan ser aplicados sobre yeso. Para el sector de base agua, la empresa desarrolló una nueva resina para atender la fabricación de esmaltes sintéticos y barnices de base agua, recomendados para aplicación en superficies metálicas, y lanza una otra resina de base agua para la producción de pinturas para señalización vial. Y las inversiones continúan. Según el gerente de ventas, Ing. Edson Luiz Cimadon, la compañía tiene en proceso algunos trabajos que buscan desarrollar otros productos con apelo ecológico, pero que serán apropiados para el área de emulsiones acrílicas y espesantes asociativos, y deberán ser lanzados este año. Cimadon también destaca que “la reciente integración de las cuatro empresas del grupo Formitex - Denver Cotia, Denver Farma, Denver Resinas y Brazmo - incorporadas bajo la misma dirección comercial, propició una 22 RTV|04-05|2007

atención más ágil y mejores condiciones comerciales para los clientes en todos los sectores de actividades, inclusive en las resinas”, concluye. Las inversiones de ICI RESINAS se enfocan principalmente en la mejoría del desempeño de las actuales tecnologías disponibles, conforme informó el gerente de negocios - Resinas, Alberto Falcone Filho. De acuerdo con él, los beneficios están enfocados principalmente en la mayor resistencia a la capacidad de lavado (scrub-test) de las pinturas de base agua, teniendo en vista el Programa Sectorial de Calidad y requerimientos de norma de la ABNT (Asociación Brasileña de Normas Técnicas). En la línea de esmaltes, que son productos con mayor estabilidad al emulsionamiento, se concentra la búsqueda por mayores ventajas. “Además de los aspectos mencionados anteriormente, estamos también enfocándonos en productos que agregan mayores beneficios ambientales”, finalizó Falcone. IPIRANGA QUÍMICA, a través de su Unidad de Negocios de Pinturas y Adhesivos, atiende a toda la industria con una amplia línea de productos para satisfacer las demandas de sus clientes, de acuerdo con las necesidades técnicas exigidas para una determinada aplicación. Entre las soluciones, la empresa ofrece las resinas metacrílicas Degalan® (Degussa), resinas epoxi, DER® (Dow), resinas polivinil butiral, Pioloform ® (Wacker), resinas vinílicas, Vinnol® (Wacker), resinas de silicona, Silres® (Wacker), resinas copolímeros y homopolímeros de PVAC, Vinnapas®, y resinas acrílicas, Carboset® (Noveon). Conforme explica Antonio Carlos Slongo, gerente de marketing – UN

Pinturas y Adhesivos, son productos de alto desempeño y que, por lo general, permiten obtener características importantes para la formulación de tintas de impresión, pinturas industriales, de mantenimiento, marítimas, adhesivos, construcción civil, pinturas inmobiliarias, para la industria mueblera, colorantes para plásticos, heat sealing, sistemas protectores para metal, además de otras aplicaciones. “Nuestra línea de productos también atiende las necesidades de los sistemas de base solvente, sistemas de base agua, sistemas UV y alto sólidos”, agrega el gerente, recordando que el laboratorio de Aplicaciones Técnicas, localizado en el Centro de Distribución de Ipiranga Química, en Guarulhos (SP), puede auxiliar a los clientes en lo que respecta a la utilización de los productos en los desarrollos de las formulaciones, y en entrenamientos específicos. Para Slongo, el mercado de resinas es muy competitivo, pero lo que se ha observado es que las necesidades, con relación a la calidad y exigencias del producto final, han llevado a los formuladores a buscar resinas especiales para la solución de determinados problemas. “En este punto, Ipiranga Química, con el apoyo de sus representadas y de su laboratorio de aplicaciones técnicas, presenta soluciones especiales, garantizando una calidad perfecta para el filme curado con una relación costo/beneficio muy importante”, afirma. La compañía neozelandesa NUPLEX, en actividad desde 1952, se enfoca totalmente en el área de resinas para pinturas, produciéndolas tanto en la forma de polvo, como líquida. Recientemente, la empresa, que desde el año de 2005 tiene una unidad instalada en Brasil, responsable por el mercado sudamericano, pasó por una


reconversión que resultó en la extinción de su negocio de resinas alquídicas, orientándose específicamente hacia el sector de especialidades, contemplando las líneas de resinas acrílicas (Setalux), melaminas (Setamine), poliésteres (Setal) y de urea (Setamine), para atender diversos sectores, como el automovilístico, de metales, maderas y plásticos. El hecho de la Nuplex tener fábricas alrededor del mundo, todas ellas al servicio de la cadena global de suministros de la compañía, hace posible el abastecimiento completo para todas las regiones. “En Brasil, por ejemplo, no producimos las resinas de base agua, pero importamos de nuestras otras unidades, generalmente de Holanda o de los Estados Unidos, así como la tecnología Microgel y la SCA (Sag Control Agent) las cuales, en una versión más simplista, son reconocidas por impedir el escurrimiento de la pintura. Tenemos también las resinas en polvo, que pueden venir tanto de la base en Inglaterra, como de alguna otra base en Asia. Por lo tanto, disponemos de un paquete con productos de alto desempeño y opciones de suministro que valorizan nuestra actividad”, comenta Priscila Gonçalves, gerente de ventas - América del Sur. El mercado nacional de pinturas cuenta con el apoyo técnico local de Nuplex, pero en varios países de América del Sur este soporte también existe a través de agentes de ventas locales. Conforme enfatiza Priscila, la región sudamericana es estratégicamente muy importante, y ahora, con la reconversión y el nuevo enfoque, la expectativa para 2007 es crecer un 15% en el área de especialidades de resinas de América del Sur, abarcando nuevos desarrollos y clientes, buscando fortalecer la posición de proveedor en este negocio.

REICHHOLD DO BRASIL está diversificando todavía más la línea de productos para el sector de pinturas, destacándose los segmentos de productos industriales, repintado automotriz y tintas de impresión. Según Ayrton Macedo Eyherabide, gerente de desarrollo de mercado, se trata de productos con tecnología avanzada, atendiendo las necesidades del mercado, proporcionando nuevas posibilidades a los formuladores en el desarrollo de pinturas y revestimientos. Varios de estos productos pertenecen a la categoría de resinas con alto contenido de sólidos y sistemas de curado por radiación ultravioleta, permitiendo la reducción y hasta la eliminación del uso de solventes orgánicos. Cabe destacar que la fábrica de Reichhold do Brasil, en Mogi das Cruzes (SP), está finalizando la instalación de su sistema de tratamiento de gases, que alcanzará niveles de operación superiores a los de la legislación en vigor. ROHM AND HAAS presenta una nueva plataforma de resinas denominada Avanse®. Se trata de una emulsión de base agua destinada a los sectores decorativo y industrial (mantenimiento industrial y primers de acabado) cuyas propiedades, según el gerente de cuentas – Paint & Coatings Materials, Oswaldo Prickaitis Filho, son compatibles con las propiedades de las resinas alquídicas, o sea, a través de la línea Avanse® es posible formular productos con la garantía de alto brillo y alta resistencia al ensayo de salt spray. Desde diciembre pasado se produce en Brasil, en la fábrica de la compañía en Jacareí (SP), el nuevo Avanse® 412, que se destina al área arquitectónica. Siendo una emulsión 100% acrílica, ofrece los beneficios de una emulsión acrílica tradicional, pero puede mejorar aun más las características de

la formulación en términos de capacidad de lavado, resistencia, poder de cobertura y durabilidad. “Es una emulsión que tiene capacidad de reducir la cantidad de dióxido de titanio, pues proporciona muy alto poder de cobertura y da las condiciones para que el formulador obtenga el mismo o mejor desempeño del que tendría con las emulsiones tradicionales. En nuestra producción local atiende el mercado brasileño y Mercosur, que ya demuestra la buena aceptación”, explica Prickaitis. El gerente recuerda que el Avanse ® también permite trabajar con formulaciones low VOC´s (bajo contenido de compuestos orgánicos volátiles), pues es posible formularlo sin el uso de coalescentes. “Con todas estas características, su relación costo/fórmula también acaba siendo muy ventajosa, y por lo tanto, competitivo”, agrega. Para el sector industrial, se destaca el Avanse ® MV 100, uno de los productos con mejor resultado al ensayo de salt spray en la línea de Rohm and Haas. Es una emulsión que se puede aplicar en el área de mantenimiento industrial, obteniendo los mismos resultados de los sistemas alquídicos (muy fuertes en este sector), pero adicionando el apelo ecológico. Para Brasil, Rohm and Haas importa esta solución, así como trae de las plantas de los Estados Unidos y México las conocidas resinas de base solvente Paraloid®. Además del Avanse®, el portafolio de resinas de la empresa abarca también otras líneas como la de resinas estireno acrílicas de la serie Primal®; las vinilo acrílicas del Rovace®; y las acrílicas puras, del Primal ®. En esta serie, es mencionado el Primal® HG 3361, emulsión 100% acrílica trabajada en esmaltes base agua, productos que están empezando a surgir en el mercado brasileño con fuerte tendencia de consolidación. RTV|04-05|2007

23


RESINS

DIVERSIFIED RESINS MARKET Among the different types of resins absorbed for the Brazilian paint market, the predominance of the styrene acrylic for general purpose is still a reality because of the price of the raw materials and the achievement of good products; as well as an important reduction in the field of acrylic vinyl. Since almost five years ago, the market of acrylic resins have been growing at a rate similar to the GDP (Gross Domestic Product), due to the migration of the volume of acrylic resins intended for the manufacturing of premium paints, for acrylic resins intended for the production of economic paints. The growth of solvent-based acrylic resins used for car repainting and industrial paints was lower according to the expectations of some suppliers (around 2%), who expect for the year 2007 a change in this situation and there was a 4%. growth. However, the pure acrylics have been gaining ground and growing from 10% to 15%, specially in the sector of traffic and road paints, industrial woods and water-based enamels. In Brazil, the share of these resins is still small, but growing, because of the increasing trend for using environmental friendly products. Water-based emulsions follow the dynamic of the growth of the economy, and have stood out in the last three years. Specialists guarantee that i spite of the cost is relatively higher than the solvent-based resins’ (from 30% to 50% in average), in the end, their good performance reduces or even equalizes this difference. According to the specialists, this is a resin that technically allows obtain a better color, while the alkyds tend to calcine early, what causes cracking and loss of gloss. With relation to epoxy resins, which are undergoing a fast price rising, specially because of the high demand from China, it is expected that in 2009 this rise is reduced, as a result of the big investments planned and which must increase the production capacity. The consumption estimation of the Brazilian market of liquid epoxy resins is around 40 mil ton/year, as they are more used specially in the paint sector (from 60% to 70%). Water-based technology is also present in this sector of resins, but still at a low scale, due to the low demand of the industry, where until now, solvent-based systems still predominate. 24 RTV|04-05|2007


ÁGUIA QUÍMICA is investing 5 million Reais in a new plant for resins, which must start operations until the end of 2007, with a production capacity for 1,800 ton/month. As Maurício Scheffer, CEO, emphasizes, the major benefit of this new investment is the low conversion cost of this unit, because of the technologies linked to the project, as self-sufficiency in energy generation and the use of a “batchcontol” system, making possible the automation of the factory and obtaining, besides the low cost, the assurance of repeatability, which is which means a great confidence to the customer. Águia also launches this year their emulsion line for the sectors of paint, paper, leathers, civil construction and textile. CARBONO QUÍMICA, that has consolidated their participation in the sector of liquid and solid epoxy resins, presents new complete solutions, keeping also in its line of products the water-based epoxies. According to the planning director of new businesses, Roberto Giannini, in all these lines the good flexibility characterized for this raw material is a big advantage, among many other combinations, as the high chemical resistance; strong adherence to substrates, even the metallic ones; besides its formulation is outstanding in durability and shine. As José Jordano, manager of market – Paints explains, the epoxy resins present a very interesting performance respecting the applicability in paints and varnishes. “Normally, they are used

in basic coatings or primers and in systems where the high resistance to corrosion is required. As finishing, the product offers excellent properties as the ones mentioned above, but with limited resistance to ultraviolet radiation. As well, is indicated for special powder-based paints to be used in the called “white line”, household appliances or piping materials with difficult application with other systems. The using of solvent, water-based, powder, UV or highsolids based epoxy systems, makes of this type of resins, one of the most widely used in protective coatings”. All these characteristics meet satisfactorily the industrial sector. But one product that makes a great difference for this market was introduced by Carbono, when the company brought to the national demand the uncolored epoxy resin. The novelty attracted the attention of paint formulators that look for high transparency for their applications and that, until then, was used to handle the yellowish epoxy resins that do not produce the transparency required for some needs. “I believe that our entrance to this market with this absolutely colorless resin was an innovation. We offer a product that, besides being different, is developed by a large company called Nan-Ya, from Taiwan, and is responsible for a high-scale and quality production”, comments the director. Giannini also discloses that strategically there are plans to enlarge the participation in this sector, which means the addition of new products in the line of

resins distribution. CLARIANT works specifically with water-based systems. The company offers the emulsions (water-based resins) for the architectural and industrial markets and prepares the launching of a water-based polyurethane product line, intended for wooden floors, in substitution to the synthetic floors. According to Luiz Carlos Pestana, product manager – Latin America, this novelty makes possible to manufacture products with higher chemical and mechanical resistance and higher shine. “This is a line that substitutes the alkyd resins and the formol urea by-products. Provides low odor, high shine and allows light traffic over the floor in the same day of application”. Pestana remembers that Clariant has one of the widest pure acrylic resins portfolios in the market for the architectural sector, and lately, the sector perceives that with the increasing trend for the ecological awareness, the pure acrylics must have a greater run up in Brazil. The company has a lot of technology, some of them, little known in the Brazilian market, as in the case of the polyarizidine, an agent for acrylic and polyurethane systems where a higher chemical and mechanical resistance is desirable. It can be used in the formulations of water-based varnishes, for which also are offered specific lines that follow much more the movement of the wood, assuring shining and avoiding the yellowish. The manager also ads:

RTV|04-05|2007

25


RESINS

“in general, the initial hardness of the water-based varnishes is not a problem anymore. The acrylics manage to follow much more the movement of wood and the durability is now higher, examples of it can be seen in our acrylic Mowilith® line, that shows options for several types of applications”. SI GROUP CRIOS invests continuously in the production capacity (reactors) and in development of resins that meet the needs of each customer. Recently, the company installed two new 15 m³ reactors. The resins commercialized by the company - solvent-based acrylic resins - are used mainly in the car repainting industry and industrial paints. According to the business manager, Marcos Battistin, these products are the base of every high performance paints, aiming at improving the chemical and weathering resistance, gloss, and adherence, among many others. Currently, SI Group Crios has offers high-solid resins for several applications and this year, the

26 RTV|04-05|2007

company is in the final development stage of a new line of melamine resins for paints. DENVER RESINAS complements its portfolio of products with important novelties. One of them is the elastomer resin for paints the requires higher efficiency on surfaces with higher exposure to UV rays (ultraviolet); besides promoting also the launching of a resin appropriate to the manufacturing of paints and sealants that can be applied over plaster. For the water-based sector, the company developed a new resin to manufacture water-based synthetic enamels and varnishes, recommended for application on metallic surfaces and launches a new water-based resin for the production of paints for road demarcation. And the investments go on. According to the sales manager, engineer Edson Luiz Cimadon, the company has some ongoing works that aim at developing other ecological products, but that will be

appropriate for the field of associative acrylic emulsions and thickeners, and must be launched still this year. Cimadon also emphasizes that “the recent integration of the four companies of Grupo Formitex Denver Cotia, Denver Farma, Denver Resinas and Brazmo incorporated under the same business management, allowed a faster customer service and better commercial conditions for customers in all the fields of activity, including resins”, concluded. The investments by ICI RESINAS are focused mostly on the performance improvement of the currently available technologies, s informed by the Business Manager - Resins, Alberto Falcone Filho. According to him, the benefits are focused specially on the highest washability resistance (scrub-test) of water-based paints, taking into consideration the Sectorial Quality Program (Programa Sectorial de Calidad) and ABNT (Brazilian Association


of Technical Standards) standard requirements. In the enamel line, which are products with higher stability to emulsifying, the purpose is the search for better advantages. “Besides the aspects mentioned above, we are also concentrating on products that add better environmental benefits”, ended Falcone. IPIRANGA QUÍMICA, by the Paint and Adhesives Business Unit, serves the whole industry with a wide line of products that meet the demands of their customers, according to the technical needs demanded for a certain application. Among the solutions, the company offers the metacrylic resins Degalan® (Degussa), epoxy resins, DER® (Dow), polyvinyl butyral resins, Pioloform® (Wacker), vinyl resins, Vinnol® (Wacker), silicon resins, Silres® (Wacker), copolymers resins and PVAC homopolymers, Vinnapas ®, and acrylic resins, Carboset® (Noveon). As the marketing manager – UN

Paint and Adhesives, Antonio Carlos Slongo explains, they are high-performance products that, in general, allow to obtain important characteristics for the formulation of printing inks, paints for industrial, maintenance, maritime, adhesives, civil construction, architectural paints, for the furniture industry, dyes for plastics, heat sealing, protecting systems for metals, besides other applications. “Our product line also satisfy the needs of the solvent-based systems, water-based systems, UV systems and high-solids”, adds the manager, explaining also that the Technical Application laboratory, placed at the Ipiranga Química Distribution Centro, in Guarulhos (SP), can help the customers with regards to the use of the products in the development of formulations, and specific training. For Slongo, the resins market is very competitive, but what can be observed is that the needs, regarding the quality and requirements of the final product, have lead the formulators to look for special resins for the solution of

certain problems. “To this respect, Ipiranga Química, with the support of their represented companies and their technical applications laboratory, presents special solutions, assuring a perfect quality for the cured film at a cost-effective condition”, he states. The New Zealand company NUPLEX, in activity since 1952, is totally focused on the sector of resins for paints, manufacturing them in the powder and liquid forms. Recently, the company, that in 2005 installed a unit in Brazil, responsible for the South American market, was restructured, which resulted in the extinction of its alkyd resins business, now focusing specifically on the specialties sector, comprising the acrylic resin (Setalux), melamine (Setamine), polyester (Setal) and urea (Setamine) lines to meet several sectors as automotive, metal, wood and plastic. The fact of Nuplex having plants all around the world, all of them at the service of the world supplying chain of the company,

RTV|04-05|2007

27


RESINS

makes possible the comprehensive supplying for all the regions. “In Brazil, for instance, we do not produce the water-based resins, but we import it from our other units, normally from Holland or the United States, as well as the Microgel and SCA (Sag Control Agent) technology which, in a more simplistic version, are acknowledged because they stop the paint running off. We also have the powder resins, that can come from the England’s plant, or from some other unit in Asia. Therefore, we have a package with high performance products and supplying options that value our work”, comments Priscila Gonçalves, sales manager - South America. The paint national market has the local technical support of Nuplex, but in several South American countries, this support is also provided by the local sales agents. As Priscila emphasizes, the South American region is strategically very important and now, with the restructuring and new focus, the expectation for 2007 is a 15% growth in the South American area of resin specialties, comprising new developments and customers, aiming at strengthening the position of supplier in this business. REICHHOLD DO BRASIL has been diversifying more and more its line of products for the paint industry, standing out the sectors for industry products, car repainting and printing inks. According to Ayrton Macedo Eyherabide, market development manager, they are advancedtechnology products that meet the needs of the market, providing new

28 RTV|04-05|2007

possibilities to paint formulators in the development of paints and coatings. Many of these products belong to the category of high solid resins and ultraviolet-radiation curing systems, allowing to reduce and even to eliminate the use of organic solvents. It’s worth to emphasize that the Mogi das Cruzes (SP) Reichhold do Brasil plant is in the final stage of installation of the system for the treatment of gases, which will allow to reach operating levels higher to the ones allowed by the applicable law. ROHM AND HAAS presents a new resins platform called Avanse®. This is a water-based emulsion intended for the architectural and industrial sectors (industrial maintenance and finishing primers) whose proprieties, according to Oswaldo Prickaitis Filho, accounts manager – Paint & Coatings Materials, are compatible with the proprieties of alkyd resins, that is, through the Avanse® line, it is possible to formulate products with the guarantee of high shine and high resistance to the salt spray test. Since last December, the company has been producing in Brazil, in the plant in Jacareí (SP), the new Avanse ® 412, that is focused on the architectural market. As it is a 100% acrylic emulsion, it offers the benefits of a traditional acrylic emulsion, but can improve even more the characteristics of the formulation in terms of washability, resistance, coating power and durability. “This an emulsion is capable to reduce the amount of titanium dioxide,

because it provides very high coating power and allows the formulator to obtain the same or better performance than he would have with the traditional emulsions. Our local production meets the Brazilian market and Mercosur, which already shows the good acceptance”, explains Prickaitis. He also remembers that the Avanse ® also allows working with low VOC´s formulations, as it can be formulated without using coalescent agents. “With all these characteristics, the cost/formula rate, in the last, is also very advantageous and, therefore, competitive”, adds the manager. For the industrial sector, the highlight is the Avanse® MV 100, one of the products with better salt spray result in the Rohm and Haas line. It is an emulsion that can be applied in the industrial maintenance sector, obtaining the same results of the alkyd systems (very strong in this sector), but adding the ecological appeal. For Brazil, Rohm and Haas imports this solution, as well as brings from the plants in the United States and Mexico the known solvent-based resins Paraloid®. Besides the Avanse ®, the company’s resin portfolio comprises also other lines as the acrylic styrene resins of the Primal® series, the vinyl acrylics of the Rovace®, and the pure acrylics, of the Primal® series. In this last series, is mentioned the Primal® HG 3361, emulsion 100% acrylic worked in water-based enamels, products that are beginning to appear in the Brazilian market with strong trend of consolidation.


NOVA DIRETORIA

NOVA DIRETORIA DO SITIVESP ACREDITA EM CRESCIMENTO MAIOR PARA 2007 Sob um cenário positivo – puxado pelo Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC a nova diretoria assume comando do Sitivesp com expectativa de crescer mais de 4% em 2007 Diante de um cenário favorável para o setor da construção civil, responsável por aproximadamente 65% do faturamento da área de tintas e vernizes, e com vendas aquecidas no segmento automotivo – o que também eleva o consumo das tintas automotivas originais – as expectativas são bastante positivas para a nova diretoria do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), que projeta crescimento de 4,20% para este ano. A eleição da diretoria e conselhos ocorreu no dia 27 de março, na sede do Sitivesp, em São Paulo (SP), e contou com a participação de 51 empresas associadas, superando o quórum necessário para validar o pleito. Assim, Roberto Ferraiuolo, que está na presidência da entidade desde 1971, assume mais um triênio (2007-2010). A posse oficial da nova diretoria, que conta com

Roberto Ferraiuolo, presidente do Sitivesp

representantes das diversas indústrias que compõem o segmento de tintas e vernizes, ocorrerá no mês de maio. O presidente eleito destaca que dará continuidade às ações institucionais já estruturadas – e muitas já em execução –, além de atender a deman-

da de seus associados, de acordo com as necessidades do setor. Em pauta, estão vários temas de extrema importância, como o pleito levado ao governo estadual para redução da base do ICMS de 18% para 12% nas operações para dentro do Estado de São Paulo. Trata-se de um pedido de isonomia fiscal, a fim de recuperar a competitividade de São Paulo, que vem sendo prejudicado nos últimos anos em virtude da guerra fiscal existente entre os Estados. Outra questão considerada fundamental para o desenvolvimento do segmento é a necessidade de estruturação de mão-de-obra qualificada para pintores, plano de longo alcance no qual o Sitivesp tem como parceiros o Senai e a Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas). Além de algumas atividades já colocadas em prática, como os cursos de

RTV|04-05|2007

29


NOVA DIRETORIA

aperfeiçoamento profissional criados em parceria com o Senai e indústrias

do setor, está sendo estudado um plano de ação que visa intensificar a qua-

lificação dos pintores, seja na área imobiliária ou automotiva.

DIRETORIA DO SITIVESP TRIÊNIO 2007/10 DIRETORIA EMPRESA Presidente: Roberto Ferraiuolo Revest Indústria Química Ltda. Vice-Presidente: Paulo Cesar A. de Aguiar Viapol Ltda. 1º Secretário: Ricardo Stiepcich Cartint Ind. Com. de Tintas Ltda. 2º Secretário: Douver Martinho Universo Tintas e Vernizes Ltda. 1º Tesoureiro: Ronaldo Sarto Sociedade Eletro Química Selqui Ltda. 2º Tesoureiro: Paulo Élcio de Moraes BASF S/A Suplentes: Carlos Paulo Kroschinsky Indústrias Químicas Irajá Ltda. Paulo Gonçalves Akzo Nobel Ltda. – Div. Tintas Decorativas Célia Queiroz Sherwin-Williams do Brasil Ind. e Com. Ltda. Conselho Fiscal: Paulo Cezar Cansian Briltintas Ind. e Com. Ltda. Eurípedes Almeida Tec-Screen Ind. Prods. Técn. para Serigrafia Ltda. Inês C.P. de van der Graaff Imagraf Ind. de Tintas Gráficas Ltda. Suplentes: Antonio Carlos de Oliveira DuPont do Brasil S/A Fernando José da Costa PPG Industrial do Brasil Ltda. Américo Ishizaki Natrielli Química Ltda. Delegados junto à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP): Roberto Ferraiuolo Revest Indústria Química Ltda. Narciso Moreira Preto Arpol Tintas Tecknologia Ltda. Suplentes: Alexandre Sako Maxi Rubber Inds. Químicas Ltda. Hélio Moreira Indutil Ind. de Tintas Ltda.

BOLSA DE MATÉRIAS-PRIMAS DO SITIVESP AUXILIA NA GESTÃO DE EXCEDENTES Os excedentes gerados pelas indústrias, especificamente as matériasprimas ou equipamentos que foram adquiridos, mas não estão sendo utilizados, geram normalmente dois tipos de problemas: a administração desse estoque - que por conseqüência passa a ser um capital parado - e outro que corresponde a validade do material, que depois de vencer pode provocar uma questão de ordem ambiental. Pensando nisso, o Sitivesp criou a Bolsa de Matérias-primas e Equipa30 RTV|04-05|2007

mentos - um serviço que oferece aos associados a oportunidade de anunciar os seus excedentes, assim como adquirir materiais de outra empresa. A Bolsa de Matérias-primas e Equipamentos é administrada pelo Departamento de Matérias-primas do Sitivesp, que oferece ainda outros serviços aos associados como: Informações relacionadas à legislação, preços, abastecimento e alternativas de abastecimento, além de promover eventos, como o Prêmio Fornecedor do Ano e

o programa de visitas aos fornecedores. Segundo o assessor de diretoria do Sitivesp, Airton Aparecido Sicolin, os principais objetivos dessa Bolsa é propiciar um canal de negócios. “A proposta é que o associado tenha a oportunidade de ofertar seu estoque que não tem perspectivas de utilização, mas que pode suprir a necessidade de outro interessado”, explica. Ricardo de Andrade, supervisor de compras da Tintas Paumar (SP), considera esse serviço muito apropriado e


destaca que a negociação pode possibilitar a empresa investir em outras matérias-primas. “O problema de ter estoque de excedente é que isso significa dinheiro parado. Não temos o que fazer com esse material e quando vence o prazo de validade, precisamos mandar incinerar, e enquanto isso, pode haver outra empresa que esteja precisando muito do material. Por isso a iniciativa da Bolsa de Matérias-primas é boa”, ressalta. FUNCIONAMENTO Todo mês o Sitivesp envia um formulário de coleta das ofertas aos seus 69 associados, dirigido aos responsáveis pela administração de matériasprimas e equipamentos. As empresas preenchem os seguintes dados: nome do produto/equipamento, caracterís-

ticas, quantidade, condições de comercialização e embalagem, e demais informações para o contato: responsável, telefone, e-mail, entre outros. “Recebemos o e-mail do Sitivesp e encaminhamos uma lista de material inativo que temos na fábrica. São matérias-primas que não vamos utilizar mais, por exemplo, devido aos produtos que já saíram de linha”, conta Andrade. O segundo passo consiste no envio, pelo Sitivesp, do formulário preenchido ao mesmo mailing. Em seguida são realizados os contatos entre quem oferece e quem procura. As negociações são feitas diretamente entre as empresas associadas, sem intervenção do Sitivesp e sem cobrança pelo serviço. “A vantagem para quem adquire os materiais é o preço, sempre mais atrativo”, declara o assessor da dire-

toria, lembrando que o Sitivesp realiza também um follow-up dos resultados junto aos associados. PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE Sicolin enfatiza outro ponto importante do serviço: o mesmo formulário é enviado ao mailing dos responsáveis pelo meio ambiente das empresas associadas, que abrangem o setor de tintas industriais, imobiliárias, artesanais e de repintura automotiva. “Uma matéria-prima em estoque, mal administrada, pode ter seu prazo de vencimento atingido, perder seu valor comercial e se transformar em um problema ambiental para a empresa, pois normalmente é descartada na natureza como resíduo”, explica.

RTV|04-05|2007

31


NUEVA DIRECCIÓN

Nueva dirección del Sitivesp cree en un crecimiento mayor para 2007 Ante un escenario favorable para el sector de la construcción civil, responsable por aproximadamente el 65% de la facturación del área de pinturas y barnices, y con ventas estimuladas en el sector automovilístico, lo que también eleva el consumo de las pinturas automovilísticas originales, las expectativas son bastante positivas para la nueva dirección del Sindicato de la Industria de Pinturas y Barnices del Estado de São Paulo (Sitivesp), que proyecta crecimiento del 4,20% para este año. La elección de la dirección y consejos ocurrió el 27 de marzo, en la sede del Sitivesp, en São Paulo (SP), y contó con la participación de 51 empresas asociadas, superando el quórum necesario para validar la elección. Así, Roberto Ferraiuolo, que está en la presidencia de la entidad desde 1971, asume un trienio más (2007-2010). La toma de pose oficial de la nueva dirección, que cuenta con representantes de las diversas industrias que componen el segmento de pinturas y barnices, se celebrará en mayo. El presidente electo destaca que dará continuidad a las acciones institucionales ya estructuradas – y muchas ya en ejecución –, además de atender la demanda de sus asociados, de acuerdo con las necesidades del sector. En la agenda hay varios temas de extrema importancia, como la solicitud llevada al gobierno estatal para reducción de la base del ICMS (Impuesto sobre la Circulación de Mercancías), del 18% para el 12% en las operaciones para dentro del Estado de São Paulo. Se trata de un pedido de igualdad fiscal, a fin de recuperar la competitividad de São Paulo, que viene siendo perjudicado en los últimos años en virtud de la guerra fiscal existente entre los estados. Otra cuestión considerada fundamental para el desarrollo del sector es la necesidad de estructuración de mano de obra calificada para pintores, un plan de largo alcance en el cual el Sitivesp tiene como aliados al Senai (Servicio Nacional de la Industria) y la Abrafati (Asociación Brasileña de los Fabricantes de Pinturas). Además de algunas actividades ya puestas en práctica, como los cursos de perfeccionamiento profesional creados en alianza con el Senai e industrias del sector, se está estudiado un plan de acción que busca intensificar la cualificación de los pintores, sea en el área inmobiliaria o automovilística.

32 RTV|04-05|2007

NEW BOARD OF DIRECTORS

New Sitivesp Board of Directors believes in higher growth for 2007 Before a favorable scenery for the civil construction industry, responsible for approximately 65% of the invoicing of the paint and varnish market, and with sales picked up in the car industry – which also rises the consumption of original automotive paints – the expectations are very positive for the new board of directors of the Syndicate of the paint and Varnish Industry of São Paulo State (Sitivesp), that projects a 4.20% growth for this year. The election of the management and board of directors happened on March, 27th at Sitivesp headquarters, in São Paulo city (SP), and participated 51 affiliated companies, exceeded the quorum necessary to validate the election. Thus, Roberto Ferraiuolo, who has presided the entity since 1971, assumes for another three-years period (2007-2010). The official investiture of the new board of directors which has representatives of the several sectors that comprise the paint and varnish industry, will be held in May. The elected president points out that will continue the institutional activities already structured – and many of them already implemented –, besides attending the demand of their members, according to the needs of the sector. In the agenda there are several extremely important subjects, as the demand brought to the state government for the reduction of the ICMS(Value Sales Tax) base, from 18% to 12% in the operations for the state of São Paulo. It is a demand for the fiscal equality, in order to recover the competitiveness of São Paulo, which has been affected, in the last years, by the current tax war among the states. Another question considered essential for the development of the industry is the need of qualified manpower structuring for painters, a long-range plan in which Sitivesp has partners as Senai (Brazilian National Service of Industrial Learning) and Abrafati (Brazilian Association of Paint Manufacturers). Besides some activities put already in practice, as the professional improvement courses created in partnership with Senai and the industries of the sector, the organ has been studying an action plan that aims at improving the qualification of painters, as in the architectural as in the car sectors.


RESPONSABILIDADE SOCIAL

RHODIA ABRE TEMPORADA 2007 DE PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL PARA ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS Aula inaugural, no mês de abril, em Santo André (SP), contou com a presença do presidente da Rhodia América Latina, Marcos De Marchi A Rhodia está iniciane Adultos), que atende adodo, pelo segundo ano conlescentes em situação de rissecutivo, a realização do co, com necessidades espeMuseu de Arte Jovem, um ciais. projeto de inclusão social Obedecendo aos critéatravés da arte destinado a rios de seleção que incluem estudantes de escolas públifreqüência e participação cas localizadas no entorno em todas as disciplinas do de suas instalações induscurrículo escolar, posição triais no Estado de São financeira, social (condição Paulo, nos municípios de de risco) e aptidão especial Marcos De Marchi e os estudantes Santo André, São Bernarpara artes plásticas, os aludo do Campo, Paulínia e Jacareí. nos são escolhidos e convidados a se integrar ao projeto No total, serão beneficiados 400 estudantes, de 12 a 17 por professores e coordenadores pedagógicos. anos, de 28 escolas estaduais, incluindo, em São Bernardo Ao longo do ano, os estudantes participam de aulas exdo Campo, alunos do Projeto IPEE / EJA (Iniciação Profistracurriculares, num total de quatro horas semanais, nas sional com Elevação de Escolaridade/Educação de Jovens quais aprendem mais sobre artes e produzem telas sobre

RTV|04-05|2007

33


RESPONSABILIDADE SOCIAL

“A Biodiversidade Brasileira”. Para estimular a presença dos estudantes, o Museu de Arte Jovem realiza premiação e exposição itinerante dos melhores trabalhos. O júri será formado por representantes das Secretarias de Educação e Cultura, pela crítica de arte Roseli Cassar Ventrella, que também é Mestre em artes visuais, representantes da Rhodia, entre outros. O vencedor terá direito a uma viagem cultural à França, que será realizada em 2008, acompanhado por seu responsável, com todas as despesas pagas. O segundo colocado será contemplado com um microcomputador, e o terceiro receberá uma televisão. Os melhores trabalhos serão expostos nas unidades empresariais da Rhodia, no Brasil e na França e em locais das comunidades onde a empresa está presente. CIDADANIA Segundo Odete Duarte, diretora de comunicação corporativa da Rhodia, este tipo de ação ajuda a complementar a formação educacional por meio da arte, enfocando temas que reforçam a prática da cidadania, melhoram a autoestima e o aproveitamento escolar dos jovens, além de oferecer aos estudantes uma atividade na escola que os mantêm afastados de situações de risco. A renovação do apoio ao projeto, que é alinhado às práticas de Responsabilidade Social Empresarial realizadas pela empresa em todos os países onde está presente, se deveu, de acordo com Odete, aos bons resultados com a realização da temporada de 2006. “Neste ano, ampliamos a participação para atender 400 estudantes, que terão oportunidade de adquirir conhecimentos através da arte/educação, uma forma interessante de despertar a consciência cidadã nos jovens”, observou. Na temporada passada, o estudante Ivens Francisco Ribeiro, de 17 anos, da escola estadual Prof. Dorothoveo

Marcos De Marchi, presidente da Rhodia América Latina

Gaspar Viana, de Jacareí (SP), teve a sua obra “Sentido do Poder”, escolhida como a melhor do projeto MAJ - Museu de Arte Jovem. Como prêmio, ganhou uma viagem cultural à França, realizada em maio deste ano. A segunda colocada, Laura Heloise A. de Camargo, 17 anos, da Escola Técnica de Paulínia, autora da tela “A Escolha” foi contemplada com um microcomputador com impressora. Em terceiro lugar ficou Amanda Blumer Souza, de 16 anos, aluna do Centro Municipal de Ensino Profissionalizante, de Paulínia, com a obra “Dois caminhos”, que ganhou uma televisão de 29 polegadas. Os professores voluntários que orientaram os trabalhos dos três primeiros colocados também foram premiados. MUSEU DE ARTE JOVEM O projeto, iniciativa da empresa PróCultura, teve início em 2002, com o objetivo de estimular adolescentes de escolas públicas de duas regiões de São Paulo a participar de um espaço de criação que utiliza a arte como expressão. Atualmente, abrange sete Estados brasileiros (São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná), atingindo 20 municípios e beneficiando, em 2007, um total de 2.100 alunos.

34 RTV|04-05|2007


RTV|04-05|2007

35


RESPONSABILIDAD SOCIAL

Rhodia abre temporada 2007 de proyecto de inclusión social para estudiantes de escuelas públicas Rhodia está iniciando, por segundo año consecutivo, la realización del Museo de Arte Joven, un proyecto de inclusión social a través del arte, destinado a estudiantes de escuelas públicas localizadas en los alrededores de sus instalaciones industriales en el Estado de São Paulo, en los municipios de Santo André, São Bernardo do Campo, Paulínia y Jacareí. En el total, serán beneficiados 400 estudiantes, de 12 a 17 años, de 28 escuelas estatales, incluyendo, en São Bernardo do Campo, alumnos del Proyecto IPEE / EJA (Iniciación Profesional con Elevación de Escolaridad/Educación de Jóvenes y Adultos), que atiende a adolescentes en situación de riesgo, con necesidades especiales. Obedeciendo a los criterios de selección, que incluyen presencia y participación en todas las disciplinas del currículo escolar, posición financiera, social (condición de riesgo) y aptitud especial para las artes plásticas, los alumnos son escogidos e invitados por profesores y coordinadores pedagógicos a integrarse al proyecto. A lo largo del año, los estudiantes participan en clases extracurriculares, en un total de cuatro horas semanales, en las cuales aprenden más sobre artes y producen cuadros sobre “La Biodiversidad Brasileña”. Para estimular la presencia de los estudiantes, el Museo de Arte Joven entrega premios y realiza una exposición itinerante de los mejores trabajos. El jurado estará formado por representantes de las Secretarías de Educación y Cultura, por la crítica de arte Roseli Cassar Ventrella, que también es Maestra en artes visuales, y representantes de Rhodia, entre otros. El vencedor tendrá derecho a un viaje cultural a Francia, que será realizado en 2008, acompañado por su responsable, con todos los gastos pagados. El segundo colocado será contemplado con una microcomputadora, y el tercero recibirá una televisión. Los mejores trabajos se expondrán en las unidades empresariales de Rhodia, en Brasil y en Francia y en locales de las comunidades donde la empresa está presente. La clase inaugural, en el mes de abril, en Santo André (SP), contó con la presencia del presidente de Rhodia América Latina, Marcos De Marchi.

36 RTV|04-05|2007

SOCIAL RESPONSABILITY

Rhodia opens the 2007 season of the social inclusion project for students from public schools Rhodia is beginning, for second consecutive year, the carrying out of the Young Art Museum, a social inclusion project through the art intended for students of public schools placed in the neighborhoods of their industrial facilities in São Paulo state, in the cities of Santo André, São Bernardo do Campo, Paulínia and Jacareí. In total, 400 students, from 12 to 17 years old, from 28 state schools will be benefited, including, in São Bernardo do Campo, students from the IPEE / EJA Project (Professional Initiation with Rise of Scholarity/ Education of Youngsters and Adults), that attends teenagers in risk situation, with special needs. Following the selection criteria, that include attendance and participation in all the disciplines of the school curriculum, finance position, social (risk condition) and special aptitude for plastic arts, the students are selected and invited by teachers and pedagogical coordinators to join the project. Along the year, the students participate of extracurricular classes, totaling four hours on a weekly basis, in which learn more about arts and paint pictures about “The Brazilian Biodiversity”. Aiming at stimulating the presence of the students, the Young Art Museum awards the best students and carry out a traveling exposition exhibiting the best works. The jury will be formed by representatives of the Education and Culture Secretaries, by the art critic Roseli Cassar Ventrella, who also is specialist in visual arts, Rhodia representatives, among others. The winner will be acknowledged with a cultural trip to France, which will be in 2008, accompanied y a tutor, with all expenses paid. The second placed will be wwarded with a personal computer, and the third place will win a T.V. set. The best works will be exhibited in the business units of Rhodia, in Brazil and France and in places of the communities where the company is present. In the inaugural class, in April, in Santo André (SP), was present the president of Rhodia Latin America, Marcos De Marchi.


CURA UV

EXPANSÃO DA TECNOLOGIA ULTRAVIOLETA Utilizar a tecnologia ultravioleta (UV) implica em usar um produto que irá emitir menos voláteis para a atmosfera e hoje, não é mais tendência, e sim, uma realidade, o foco para tintas isentas de VOC´s, fator que impulsiona as tintas UV a ganharem cada vez mais expressividade. Em contrapartida, globalmente, considerando toda a indústria de tintas, as últimas estimativas indicam que menos de 5% das tintas e vernizes utilizadas no mundo são base UV, contudo, há ainda muito espaço para crescer até porque, esta tecnologia solidi-

fica-se nos mercados tradicionais, como por exemplo, o setor de madeira que ocupa o segundo lugar em volume de tinta produzida – por volta de 350 ton/ano no início do ano 2000, cerca de pouco mais de 31% do mercado; e expande-se às áreas de especialidades como lentes de óculos, CD’s e segurança nacional (cédulas de dinheiro e proteção de sistemas de código de barras) perfazendo um total de aproximadamente 23% a 25% do segmento de UV. Segundo avaliação de Seimor Walchhutter, gerente de contas para América do Sul, da Cognis, com estes nú-

meros estima-se que o setor de especialidades está em terceiro lugar em volume, porém em primeiro no quesito rentabilidade. “Neste nicho, dois diferenciais são perceptíveis: é um mercado de alto reconhecimento e exigência tecnológica pelos fabricantes de tintas; e é também de grande valor financeiro agregado, onde as margens de contribuição são mais atrativas. A conseqüência disto é favorável à competitividade, pois atrai novas empresas de tecnologia - ou mesmo as já reconhecidas - a participarem da atividade introduzindo novos produtos

RTV|04-05|2007

37


CURA UV

com vantagens técnicas e comercias para as indústrias de tintas e, logicamente, ao consumidor final”, diz o gerente, que acrescenta: “as principais dificuldades ainda estão nos investimentos necessários para adequação de equipamentos pelos usuários, como por exemplo, os sistemistas na utilização de tinta UV em autopartes automotivas; bem como na logística, importação e alto custo destas tintas UV para aplica-ções especiais”. DIVERSIFICAÇÃO DO MERCADO UV Cerca de 20 a 25 anos atrás já exis-

tia a tecnologia UV. Foi na década de 80 que iniciou-se a introdução do produto no Brasil, para em meados de 90 se consolidar e atrair uma série de empresas para o país. Com isso, aumentou o acesso às matérias-primas, os equipamentos se multiplicaram, se otimizou a demanda e reduziram-se custos. Hoje, o movimento da tecnologia de UV é intenso nos setores de madeira e artes gráficas, mas como foi ressaltado acima começa a abranger também novos segmentos de atuação ou substratos como metal, vidros e plásticos. A área de fibras óticas é outra que vem crescendo e co-

meça a demandar desenvolvimentos em UV, assim como de cosméticos (frascos de perfume), celulares, esquadrias de janela PVC, e outros. Nota-se, portanto, que atualmente existem muitas pesquisas e grandes novidades poderão surgir nos próximos anos. “De cinco anos para cá observamos uma g rande diversificação do mercado de UV, uma boa evolução dos produtos e mais interesse em trabalhar com esta tecnologia. A indústria de calçados e couro também se desenvolveu, assim como o setor de tunning, através de rodas e calotas personalizadas com pintura feita em UV”, salienta Fá-

O TRABALHO DA RADTECH SOUTH AMERICA A RadTech South America é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo promover o correto uso da tecnologia de cura por radiação ultravioleta (UV) e feixe de elétrons (EB), difundindo informações técnicas pela contínua integração entre pessoas, empresas e organizações. Hoje conta com cerca de 40 associados entre os quais, empresas fabricantes de matériasprimas, equipamentos, produtos acabados, usuários finais, pesquisadores e universidades. “Tornar-se R adTech South America é um grande desafio que a ATBCR (Associação Técnica Brasileira de Cura por Radiação), no auge de seus quase 14 anos de história, aceitou enfrentar desde agosto de 2006 por meio de acordo de entendimento com a mais renomada associação técnica mundial de cura por radiação, a RadTech North America. Desta forma, expande sua área de atuação para toda a América do

38 RTV|04-05|2007

Sul e promove a integração e a cooperação com as outras Rad Tech’s no mundo, além de permitir o acesso e troca de informações”, explica Maria Aparecida Campos, diretora presidente da RadTech South America. Em seu website www.radtechsouth america.org.br o usuário tem acesso a todas as informações da associação, seus benefícios, suas realizações e sobre seus membros. Podendo acessar as palestras ministradas em seu último “Curso Técnico Básico de Cura por Radiação Ultravioleta (UV) e Feixe de Elétrons (EB)”, promovido em novembro de 2006. O acesso às palestras é restrito aos associados. A RadTech South America está desenvolvendo os seguintes trabalhos: - Criação do programa do “Selo de Compromisso” que garante a qualidade dos produtos utilizados pelos formuladores e aplicadores dos materiais curados por UV. - Promoverá em agosto de 2007 um

curso sobre cura UV para aplicações metalgráficas. - Participação na Abrafati, onde estará com um estande e ministrará palestra técnica, visando divulgar as novidades do mercado de UV. - Envio de informes mensais por mala direta. Seus associados podem desfrutar dos seguintes benefícios: - Uso da biblioteca com literatura especializada na tecnologia de cura por radiação UV/EB. - Uso do laboratório do IPEN para formulação e aplicação, tendo a possibilidade de testes de cura por Feixes de Elétrons (EB). - Desconto em cursos, seminários e palestras ministradas pela Rad Tech South América. - Uso do auditório e da sala da RadTech. - Divulgação das empresas associadas em feiras e exposições onde a RadTech tem estande.


RTV|04-05|2007

39


CURA UV

tima Serantoni, gerente de desenvolvimento da Grupar. Na área automotiva, boa parte dos componentes de autopeças são pintados com UV; e já tem carroceria de caminhão e automóvel cuja pintura é por meio deste processo que oferece comprovadamente alta resistência a risco, abrasão e brilho. Desenvolvimentos em repintura automotiva também acontecem, entretanto, algumas limitações existem e os cuidados com o manuseio da lâmpada e o trato com a radição devem ser levados em conta pelo operador que, obrigatoriamente, deve ser habilitado. Conforme explica Alberto Matera, gerente comercial da Cytec, o principal fator que alavanca o segmento de UV é a produtividade, aliada ao apelo ecológico e as características de desempenho. Segundo Matera, basicamente as tintas e vernizes UV conferem alto brilho ao produto e, em cer tos casos, conseguem até trazer uma diferenciação estética, agregando sempre valor ao produto. Uma barreira citada pelo gerente e que ainda está difícil de ser ultrapassada é em relação a indústria de alimentos. Hoje, este setor não demanda tintas UV em suas embalagens, mas já vem sendo feito um trabalho para desenvolver tintas e vernizes para atender este nicho, do qual a Cytec faz parte. BASE ÁGUA E NANOTECNOLOGIA Sistemas de cura UV base água começam a despontar no mercado brasileiro e, de acordo com o número de consultas e solicitações prestadas aos fornecedores, se verifica um alto in40 RTV|04-05|2007

teresse, principalmente pelo setor de madeira. Praticamente, o processo oferece os mesmos benefícios da cura UV, mas elimina por completo a presença de solvente. A nanotecnologia é outra novidade no segmento, tendo em vista que já existem fornecedores começando a desenvolver soluções em UV baseados nesta ciência. DISTORÇÕES TÉCNICAS E FISCAIS No mercado de cura UV algumas distorções graves, tanto do ponto de vista técnico como fiscal, atravessam o caminho. A tecnologia UV prevê o produto com uma pequena porcentagem ou nenhuma de solvente, mas existem indícios de empresas que acrescentam indiscriminadamente de 20% a 30% de solvente para baratear o insumo, “batizando” o produto com critérios pouco confiáveis. Conforme enfatiza Matera, “isso é uma distorção total da tecnologia e mais: estão enganando o cliente”. Infelizmente, o problema tem ocorrido muito no Brasil e em países emergentes, gerando uma concorrência desleal com as companhias que seguem todos os requisitos técnicos e de meio ambiente, trabalhando de forma séria no mercado. Outro ponto que faz a diferença está ligado aos produtos importados. Como exemplo, para a família de monômeros ésteres do ácido acrílico é cobrada uma alíquota muito baixa de importação, entretanto, existe a linha de resinas epóxi acriladas que pela legislação deveria pagar por uma alíquota alta de importação, mas erroneamente é classificada como ésteres do ácido

acrílico para garantir alíquota mais baixa. Imediatamente, isso gera um ganho brutal de competitividade (que pode ser de 15% a 20%), estabelecendo mais uma vez a concorrência totalmente desleal. “Com estas distorções, o país como um todo é lesado. Tais práticas inibem os investimentos, geram desemprego, além de muitos outros fatores negativos. Esperamos que ações sejam tomadas de forma mais eficaz, pois isso tem que acabar”, opina Matera. Apesar das dificuldades para mudar este cenário, hoje existe uma série de discussões a respeito que estão em andamento por entidades de classe e empresas mobilizadas no assunto. NOVIDADES NO MERCADO Como representante da Sartomer, a BANDEIRANTE QUÍMICA oferece soluções em tecnologia UV para diferentes segmentos. Para a indústria automotiva apresenta o CN 2922, oligômero para aplicações que exigem resistência a intempéries, além do CN 9001 usado em sistemas para faróis de carros. No caso de produtos para o setor da madeira, Eduardo Guillermo Signorelli, gerente de vendas para a América Latina da Sartomer Company, destaca o CN 2261LV, um oligômero utilizado na fabricação de produtos para pisos, com alta resistência a abrasão; e ainda monômeros como o SR 355 que prometem melhorar o “crosslink” das formulações, aumentando a resistência a abrasão. De acordo com José Carlos Menezes, gerente de mercado da Bandeirante Química, “o segmento de UV tem crescimento representativo na indús-


tria e como o negócio tintas é responsável pelo maior share da distribuidora, temos profundo interesse nesta tecnologia que tem alto valor agregado e que cria muita expectativa tanto para o mercado nacional, quanto para exportação”. No setor de madeira, a COGNIS destaca-se com produtos de alta performance e reatividade, a fim de garantir resistência ao risco e a abrasão, ao mesmo tempo que proporciona flexibilidade ao sistema. A empresa possui nesta área o oligômero Photomer 5432, um poliéster tetrafuncional acrilado muito utilizado em substituição aos uretânicos acrílicos, tendo maior viabilidade comercial; e o Photomer 6008, uretânico acrílico trifuncional non-yellowing.

Seimor Walchhutter, da Cognis

No segmento de promotores de aderência para diferentes tipos de plásticos para indústria de perfumes e vidros, está o Photomer 4114, uma blenda de oligômeros funcionais acrilados. Por ser isento de elementos clorados, tem vantagens ecológicas e voltadas ao meio ambiente, bem como atendimento às normatizações européias. Para os mercados de madeira,

plásticos especiais e vidros – há o agente fosqueante de altíssima performance, de caráter newtoniano, Photomer 5010, um poliéster acrilado bifuncional, que aplicado sozinho numa espessura de 20 micras, proporciona brilho de 04 no aparelho de Glossmeter 60. Sua maior vantagem é permitir alta flexibilidade de formulação, maior desempenho na aplicação da tinta e poder fosqueante. Além disso, reduz custos e exclui o uso de agentes fosqueantes tixotrópicos tradicionais que causam problemas ao aplicar por causa da tixotropia. O portfólio da Cognis confere ainda as aminas acriladas alifáticas de baixa viscosidade, Photomer 4967 com 20mPas a 25ºC; e as aminas acriladas alifáticas de alta viscosidade, Photomer 4775 com 3000mPas. Ambas não amarelam, têm alta velocidade de reação e permitem flexibilidade nas formulações, de acordo com a necessidade do formulador e aplicação de seu cliente final. Conforme ressalta Seimor Walchhutter, gerente de contas para América do Sul, nos mercados europeu e norte-americano a representatividade da Cognis é grande, devido ao centro de competência tecnológica ser na França e Estados Unidos, além destas regiões já serem atendidas há muitos anos através de um extenso portfólio e intensiva assistência técnica. “Na região sul-americana, este business representa menos de 2% de nosso faturamento anual, bem como em volume. Daí, a nossa oportunidade de crescer nesta região, inclusive com os monômeros tradicionais”, acrescenta. Walchhutter diz que a Cognis, visualizando que o segmento de cura UV

aumentará acima do próprio crescimento orgânico do mercado de tintas para a região sul-americana, adotou uma estratégia agressiva de penetração e ganho de market-share nas áreas de especialidades, trazendo para logística local produtos como o Photomer 5010, citado acima. Segundo ele, como esta estratégia de estoque local está tendo sucesso, os investimentos neste sentido estão se expandindo para outros produtos considerados especialidades, vindo de encontro às necessidades dos clientes. “A estratégia está sendo reconhecida de forma positiva pelo mercado, onde nossa expectativa de crescimento das vendas ainda para este ano deve ficar significativamente acima em relação a 2006”, considera. A CYTEC possui um destaque muito forte em tecnologia de radiação ultravioleta (UV) e feixe de elétrons (EB), através de suas especialidades. A empresa conta com a linha de resinas Ucecoat® que abrange também sistemas base água, além de uma série de outros sistemas para diferentes mercados, como no caso

Alberto Matera, da Cytec

RTV|04-05|2007

41


CURA UV

das novas resinas de cura UV/EB, da consagrada linha Ebecryl®, voltadas para aplicações industriais e formuladas para conferir alto desempenho, como por exemplo, maior aderência em plásticos, metais e até mesmo em vidros. O epóxi acrilado Ebecryl ® 3213 foi desenvolvido para oferecer excelente aderência em canos e tubulações metálicas. Formulações por cura UV/EB contendo Ebecryl ® 3213 se caracterizam por sua alta durabilidade, dureza, resistem a corrosão e uma resistência química superior. Já o acrílico acrilado Ebecryl ® 1701-TP20 é um copolímero que promete ótima flexibilidade, brilho e resistência a intemperismo. Proporciona alta aderência em aços e alumínios laminados a frio. Foi especialmente produzido para ser usado em embalagens metálicas, incluindo vernizes e tintas decorativas, além outros. Estes novos produtos contribuem para o aumento do portfólio da Cytec em resinas UV/EB para revestimentos metálicos, que já contava com o poliéster triacrilado Ebecryl® 885 e o bisfenol-A epóxi diacrilado Ebecryl® 3708, por exemplo. O primeiro, é uma resina econômica com alta fle xibilidade e grande resistência a abrasão; e o segundo oferece uma combinação única de aumento de flexibilidade e dureza, além de uma excelente aderência na maioria dos substratos de metal. Dando continuidade ao seu processo de expansão na América Latina, a Cytec está investindo na sua fábrica em Suzano (SP), aumentando sua capacidade produtiva em mais de 10%, que se adiciona ao aumento de 25% já implantado desde o mês de setem42 RTV|04-05|2007

bro de 2006. No Brasil, são produzidos diversos itens da linha Crylcoat® de resinas para fabricação de tintas em pó, e também as resinas Ebecryl® para tintas e vernizes curáveis por radiação violeta. O mercado local conta ainda com laboratórios de aplicação que proporcionam aos clientes todo o suporte técnico necessário e especializado no desenvolvimento de formulações e soluções. Hoje, os produtos fabricados em Suzano são consumidos no Brasil e exportados para vários países da América Latina. Portanto, conforme salienta o gerente comercial, Alberto Matera, este incremento na fábrica gera maior eficiência ao atendimento no mercado latino-americano. A Cytec tem presença global, com unidades em vários (na Ásia possui uma das maiores plantas de monômeros do mundo que já está precisando ser expandida). “O interesse da Cytec é consolidarse cada vez mais no mercado, ampliando a linha de produtos. Temos planos de inúmeros investimentos para os próximos anos, pois a idéia é continuar crescendo na América Latina e no Brasil”, informa Matera. A GRUPAR tem forte atuação no mercado de cura UV com produtos especiais para atender os segmentos automotivo, industrial, calçadista, couro, e parte do madeireiro. Hoje, a empresa oferece especialidades como poliuretanos multifuncionais muito resistentes a risco e abrasão; além de monômeros multifuncionais para resistência a riscos e aumento de reatividade. Também são fornecidos fotoiniciadores para sistemas pigmentados, que são bastante utilizados na área de tuning para pin-

Fátima Serantoni, da Grupar

tura personalizada de rodas e calotas, por exemplo. Como algo bastante recente no mercado, a Grupar está iniciando um trabalho com produtos modificados em nanotecnologia. Trata-se de um monômero que será empregado na resistência a risco e abrasão, formulado por meio de nanopartículas. Uma resina baseada no mesmo sistema, também está em desenvolvimento para ser usada em segmentos específicos. E seguindo a tendência mundial, a empresa complementa sua gama de produtos com soluções em UV para sistemas base água. Segundo Fátima Serantoni, gerente de desenvolvimento, o interesse por esta tecnologia, já muito utilizada no exterior, tem se despontado no mercado brasileiro, tendo em vista o grande número de consultas que a Grupar vem recebendo nos últimos meses. Com forte apelo ecológico, tem boa aceitação em aplicações de pintura com pistola como as feitas em bicicletas, puxadores de móveis, rodas, autopartes, entre outros.


CURADO UV

EXPANSIÓN DE LA TECNOLOGÍA ULTRAVIOLETA Utilizar la tecnología ultravioleta (UV) implica usar un producto que emita menos compuestos volátiles a la atmósfera, y actualmente, el enfoque hacia pinturas exentas de VOC´s, factor que impulsa las pinturas UV a ganar cada vez más expresividad, ya no es una tendencia, y sí una realidad. Hoy en día, el movimiento de la tecnología de UV es intenso en los sectores de maderas y artes gráficas, pero empieza a incluir también nuevos sectores de actividades, o substratos co-

mo metales, vidrios y plásticos. El área de fibras ópticas es otra que viene creciendo y empieza a demandar desarrollos en tecnología UV, así como de cosméticos (frascos de perfume), celulares, marcos de ventana de PVC, y otros. Se nota, por lo tanto, que actualmente existen muchas investigaciones y grandes novedades podrán surgir en los próximos años. En la industria automovilística, buena parte de los componentes de autopartes son pintados con tecno-

logía UV, y ya hay carrocerías de camiones y automóviles que se pintan por medio de este proceso, que ofrece comprobadamente brillo y alta resistencia a rayaduras y la abrasión. También se han hecho desarrollos en el repintado automovilístico, mientras tanto, existen algunas limitaciones y el operador, que debe ser obligatoriamente habilitado, debe tomar en cuenta los cuidados con el manejo de la lámpara y el trato con la radiación. El principal factor que impulsa el

EL TRABAJO DE RADTECH SOUTH AMERICA RadTech South America es una asociación sin fines lucrativos que tiene como objetivo promover el correcto uso de la tecnología de curado por radiación ultravioleta (UV) y haz de electrones (EB), difundiendo informaciones técnicas por la continua integración entre personas, empresas y organizaciones. Hoy cuenta con cerca de 40 asociados, entre ellos, empresas fabricantes de materias primas, equipos, productos acabados, usuarios finales, investigadores y universidades. “Volverse una empresa RadTech South America es un gran desafío que la ATBCR (Asociación Técnica Brasileña de Curado por Radiación), en el auge de sus casi 14 años de historia, aceptó enfrentar desde agosto de 2006 por medio de un acuerdo de entendimiento con la más renombrada asociación técnica mundial de curado por radiación, la RadTech North America. De esta forma,

expande su área de actividades para toda América del Sur y promueve la integración y la cooperación con las otras RadTech’s en el mundo, además de permitir el acceso e intercambio de informaciones”, explica Maria Aparecida Campos, directora presidente de RadTech South America. En su website www.radtechsouth america.org.br, el usuario tiene acceso a todas las informaciones de la asociación, sus beneficios, sus realizaciones y sobre sus miembros. Pudiendo acceder a las conferencias dadas en su último “Curso Técnico Básico de Curado por Radiación Ultravioleta (UV) y haz de Electrones (EB)”, realizado en noviembre de 2006. El acceso a las conferencias se restringe a los asociados. La RadTech South America está desarrollando los siguientes trabajos: - Creación del programa del “Sello de Compromiso” que garantiza la cali-

dad de los productos utilizados por los formuladores y aplicadores de los materiales curados por UV. - Promoverá en agosto de 2007 un curso sobre curado UV para aplicaciones gráficas en metal. - Participación en la Abrafati, donde estará presente con un stand y dictará una conferencia técnica, buscando divulgar las novedades del mercado de tecnología UV. - Envío por correo de informes mensuales. Sus asociados pueden disfrutar de los siguientes beneficios: uso de la biblioteca con literatura especializada sobre la tecnología de curado por radiación UV/EB, así como del laboratorio del IPEN, Instituto de Pesos e Medidas, para la formulación y aplicación, teniendo la posibilidad de realizar pruebas de curado por haz de electrones (EB), entre otros.

RTV|04-05|2007

43


CURADO UV

sector de UV es la productividad, aliada al apelo ecológico y las características de desempeño. Según los especialistas, básicamente las pinturas y barnices UV proporcionan alto brillo al producto y, en ciertos casos, consiguen inclusive proporcionar una diferenciación estética, agregando siempre valor al producto. Los sistemas de curado UV de base agua empiezan a despuntar en el mercado brasileño, y de acuerdo con el número de consultas y solicitudes de parte de los proveedores, se percibe un alto interés, principalmente por el sector maderero. Prácticamente, el proceso ofrece los mismos beneficios del curado UV, pero elimina por completo el uso de solventes. La nanotecnología es otra novedad en la industria, considerando que ya existen proveedores empezando a desarrollar soluciones en UV basadas en esta ciencia. Como representante de Sartomer, BANDEIRANTE QUÍMICA ofrece soluciones en tecnología UV para diferentes sectores. Para la industria automovilística, presenta el CN 2922, un oligómero para aplicaciones que exigen resistencia a la intemperie, además del CN 9001, usado en sistemas para faros de coches. En el caso de productos para el sector maderero, Eduardo Guillermo Signorelli, gerente de ventas para América Latina de Sartomer Company, destaca el CN 2261LV, un oligómero utilizado en la fabricación de productos para pisos, con alta resistencia a la abrasión, y también monómeros cono el SR 355, que ofrecen mejorar el “crosslink” de las formulaciones, aumentando la resistencia a la abrasión. De acuerdo con José Carlos Menezes, gerente de mercado de Bandeiran44 RTV|04-05|2007

te Química, “el crecimiento del sector de UV en la industria es representativo, y como el negocio de pinturas es responsable por el mayor share de la distribuidora, tenemos profundo interés en esta tecnología, que tiene un alto valor agregado y que cría muchas expectativas tanto para el mercado nacional, como para la exportación”. En el sector maderero, COGNIS se destaca ofreciendo productos de alto desempeño y reactividad, con el fin de garantizar resistencia a rayaduras y a la abrasión, al mismo tiempo que proporciona flexibilidad al sistema. En esta área, la empresa cuenta con el oligómero Photomer 5432. En el segmento de promotores de adherencia para diferentes tipos de plásticos para las industrias de perfumes y vidrios, ofrece el Photomer 4114, una mezcla de oligómeros funcionales de acrílico, exentos de cloro. Para los mercados de madera, plásticos especiales y vidrios, la empresa ofrece el agente opacante de altísimo desempeño Photomer 5010. Su mayor ventaja es permitir una alta flexibilidad de formulación, mayor desempeño en la aplicación de la pintura y poder opacante. Además de esto, reduce costos y excluye el uso de agentes opacantes tixotrópicos tradicionales que causan problemas de aplicación por causa de la tixotropía. El portafolio de Cognis provee también las aminas de acrílico alifáticas de baja viscosidad, Photomer 4967 con 20mPas a 25ºC, y las aminas de acrílico alifáticas de alta viscosidad, Photomer 4775 con 3000mPas. Ninguna de las dos amarillean y reaccionan a alta velocidad. Conforme resalta Seimor Walchhutter, gerente de cuentas para América del Sur, en los mercados europeo y norteamericano la representatividad

de Cognis es grande, debido a que los centros de competencia tecnológica se localizan en Francia y en los Estados Unidos, además de que estas regiones ya son atendidas desde hace muchos años a través de una extensa línea y asistencia técnica intensiva. “En la región sudamericana, este business representa menos del 2% de nuestra facturación anual, así como en volumen. Por eso, nuestra oportunidad de crecer en esta región, inclusive con los monómeros tradicionales”, agrega. Walchhutter dice que, viendo que el segmento de curado UV aumentará sobre el propio crecimiento orgánico del mercado de pinturas para la región sudamericana, Cognis adoptó una estrategia agresiva de penetración y ganó en el market-share en las áreas de especialidades, trayendo para la logística local productos como el Photomer 5010, anteriormente mencionado. Según él, como esta estrategia de existencias locales está teniendo éxito, las inversiones en este sentido se están expandiendo para otros productos considerados especialidades, viniendo a satisfacer las necesidades de los clientes. CYTEC se destaca en tecnología de radiación ultravioleta (UV) y haz de electrones (Electron Beam - EB), a través de sus especialidades. La empresa cuenta con la línea de resinas UC Coat®, que comprende también sistemas de base agua, además de una serie de otros sistemas para diferentes mercados, como es el caso de las nuevas resinas de curado UV/EB, de la consagrada línea Ebecryl ®, destinadas a aplicaciones industriales y formuladas para proporcionar alto desempeño, como por ejemplo, mayor adherencia en plásticos, metales e inclusive en vidrios. El epoxi de acrílico Ebecryl ® 3213


fue desarrollado para ofrecer excelente adherencia en tuberías metálicas. Las formulaciones por curado UV/EB conteniendo Ebecryl® 3213 se caracterizan por su alta durabilidad, dureza, resistencia a la corrosión y su superior resistencia química en general. Por su lado, el acrílico acrilado Ebecryl® 1701-TP20 es un copolímero que promete excelente flexibilidad, brillo y resistencia a la intemperie. Proporciona alta adherencia a los aceros y aluminios laminados en frío. Fue especialmente producido para usarse en envases metálicos, incluyendo barnices y pinturas decorativas, además de otros. Estos nuevos productos contribuyen al crecimiento de la línea de productos de Cytec en resinas UV/EB para revestimientos metálicos, que ya contaba con el poliéster tri-acrilado Ebecryl® 885 y el bisfenol-A epoxi biacrilado Ebecryl® 3708, por ejemplo. Dando continuidad a su proceso de expansión en América Latina, Cytec está invirtiendo en su fábrica en Suzano (SP), aumentando su capacidad productiva en más del 10%, que se adiciona al aumento del 25% ya instalado desde el mes de septiembre de 2006. En Brasil se producen diversos pro-

ductos de la línea Crylcoat® de resinas para fabricación de pinturas en polvo, y también las resinas Ebecryl® para pinturas y barnices. Actualmente, los productos fabricados en Suzano son consumidos en Brasil y exportados para varios países de América Latina. Por lo tanto, conforme destaca el gerente comercial Alberto Matera, este incremento en la fábrica permite una mayor eficiencia en la atención al mercado latinoamericano. “El interés de Cytec es consolidarse cada vez más en el mercado, ampliando la línea de productos. Tenemos planes de innumerables inversiones para los próximos años, pues la idea es continuar creciendo en América Latina y en Brasil”, informa Matera.

GRUPAR cuenta con una fuerte presencia en el mercado de curado UV, con productos especiales para atender a los sectores automovilístico, industrial, del calzado, cuero y parte del sector maderero. Actualmente, la empresa ofrece especialidades como poliuretanos multifuncionales muy resistentes a rayados y a la abrasión; además de monó-

meros multifuncionales para resistencia a rayados y aumento de reactividad. También se ofrecen foto-iniciadores para sistemas pigmentados, que son bastante utilizados en el área de tuning para el pintado personalizado de neumáticos y ruedas, por ejemplo. Como algo bastante reciente en el mercado, Grupar está iniciando un trabajo con productos modificados en nanotecnología. Se trata de un monómero que será empleado en la resistencia a rayados y a la abrasión, formulado por medio de nanopartículas. Una resina basada en el mismo sistema, también está en desarrollo para ser usada en segmentos específicos. Y siguiendo la tendencia mundial, la empresa complementa su gama de productos con soluciones en UV para sistemas de base agua. Según Fátima Serantoni, gerente de desarrollo, el interés por esta tecnología, ya muy utilizada en el extranjero, ha despuntado en el mercado brasileño, teniendo en vista el gran número de consultas que Grupar ha venido recibiendo en los últimos meses. Con fuerte apelo ecológico, tiene buena aceptación en aplicaciones de pintura con pistola, como las de bicicletas, manijas de muebles, ruedas, autopartes, entre otros.

RTV|04-05|2007

45


UV CURING

EXPANSION OF ULTRAVIOLET TECHNOLOGY Using ultraviolet technology (UV) implies to use a product that will release less volatile compounds to the atmosphere and today, the focus on VOC-free paints is not anymore a trend, but a reality, factor that makes the UV paints to become more and more relevant. Nowadays, the movement of UV technology is intense in the timber and graphic arts sectors, but now is growing and comprising also new sectors of activity or substrates as metal, glasses and plastics. Optical fiber is another sector that is

growing and demand developments in UV, as well as cosmetics (perfume flasks), cell telephones, PVC window frames, and others. Therefore, it can be seen that currently there are several researches and great new products may come to the market in the next years. In the car industry, much of the auto parts components is painted by UV technology, and there are truck and car bodyworks painted through this process that offers shine and proven high-resistance to scratching and abrasion. As well, there are

developments in the field of car repainting, however, there are some limitations and the operator, who must be obligatorily trained on this type of service, must consider the cares with the handling of the lamp and radiation. Productivity is the main factor that leverages the UV sector, together with the ecological appeal and the performance characteristics. According to the specialists, the UV paints and varnishes provide basically high gloss to the product and, in certain

THE WORK OF RADTECH SOUTH AMERICA RadTech South America is a nonprofit association whose objective is to promote the appropriate use of the ultraviolet (UV) and electron beam (EB) radiation curing technologies, spreading technical information by the continuous integration among people, companies and organizations. Today, the Association has around 40 members, among them, manufacturer companies of raw materials, equipment, finished products, final users, researches and universities. “To become RadTech South America is a big challenge that the ATBCR (Brazilian Technical Association of Radiation Curing), in the peak of its almost 14 years of history, accepted to face, since August 2006, through an understanding agreement with the most renowned global technical association of radiation curing, 46 RTV|04-05|2007

the RadTech North America. Thus, ATBCR expands its field of activities to the whole South America and promotes the integration and cooperation with the other RadTechs around the world, besides allowing the access and information exchange”, explains Maria Aparecida Campos, president director of RadTech South America. In its website www.radtechsouthamerica.org.br, the user can access all the information of the association, benefits, achievements and about its members. As well, the user can access the lectures given in the last “Basic Technical Course of Ultraviolet (UV) and Electron Beam (EB) Radiation Curing”, held in November 2006. The access to the lectures is restricted to members. RadTech South America is developing the following works: - Creation of the “Commitment

Seal” program, that warrants the quality of the products used by formulators and applicators of UV-cured materials. - In August 2007 will promote a course about UV curing for graphic applications on metal. - Participation on Abrafati, where will be present with a stand and will give technical lecture, aiming at spreading the novelties of the UV market. - Send monthly reports by direct mail. Its members can also have the following benefits: using of the library with specialized literature on UV/EB radiation curing technology; as well as the use of the IPEN’s (Weight and Measurements Institute) laboratory for the formulation and application, and even being possible to carry out curing tests by electron beams (EB), among others.


cases, they also provide an esthetic differentiation, always adding value to the product. Today, water-based UV curing systems stand out in the Brazilian market and, in accordance with the number of consultations and requests provided to suppliers, can be seen a high interest, mainly by the wooden sector. Practically, the process offers the same benefits of UV curing, but eliminates completely the use of solvents. Nanotechnology is another novelty in the industry, considering that there are already suppliers now developing solutions in UV technology based on this science. As representative of Sartomer, BANDEIRANTE QUÍMICA offers solutions in UV technology for different sectors. For the car industry, the company presents the CN 2922, an oligomer for applications that require weathering resistance, besides the CN 9001, used in car headlight systems. In the case of products for the wood sector, Eduardo Guillermo Signorelli, sales manager for Latin America of Sartomer Company, points out the CN 2261LV, an

oligomer used in the manufacturing of products for floors, with high resistance to abrasion, and also, monomers as the SR 355, that improve the crosslink of the formulations, increasing the abrasion resistance. According to José Carlos Menezes, Bandeirante Química market manager, “the growth of the UV sector in the industry is important, and as well as the paint business, is responsible for the highest share of the distributor. We are deeply interested in this technology, that adds a high value and that creates much expectation not only for the national market, as for exportation”. In the wood sector, COGNIS stands out with high performance and reactivity products, in order to assure scratch and to abrasion resistance, at the same time that provides flexibility to the system. In this field, the company offers the oligomer Photomer 5432. In the sector of adherence promoters for different types of plastics for the perfume and glass industry, the company has the Photomer 4114, a blend of

functional acrylate oligomers. For the markets of wood, special plastics and glasses – there is the opaquing agent of very high performance Photomer 5010. The greatest advantage of this product is to allow high flexibility formulation, higher performance in paint application and opaquing capacity. Beside, reduces costs and excludes the use of traditional opaquing thixotropic agents that cause problems to the application because of the thixotropy. The Cognis portfolio has also the low-viscosity aliphatic acrylate amines, Photomer 4967 with 20mPas at 25° C, and the highviscosity aliphatic acrylate amines, Photomer 4775 with 3000mPas. None of them turn yellow and both have high-speed reaction. As Seimor Walchhutter, South America account manager, emphasizes, in the European and North American markets Cognis representativeness is big, because of the technological competitiveness center are e in France and the United States, besides these regions have already been served from many years ago by a wide line of products and technical service. “In the South

RTV|04-05|2007

47


UV CURING

American region, this business represents less than 2% of our annual invoicing, as well as in volume. That’s why we have our great chance to grow in this region, including the traditional monomers”, he adds. Walchhutter also tells that, in face to the growth of the UV curing sector over the organic growth of paint market itself for the South American region, Cognis adopted an aggressive penetration strategy and market-share gain in the fields of specialties, bringing to the local logistics, products as the Photomer 5010, mentioned above. According to him, as this strategy of local stock has been well succeeded, the investments in this aim are expanding to other products considered specialties, meeting the needs of the customers. Through their specialties, CYTEC has an outstanding position in ultraviolet radiation (UV) and electron beam (EB) technologies. The UC Coat® resins line of the company also comprises water-based systems, besides a series of other systems for different markets, as in the case of the new UV/EB curing resins, from the acknowledged Ebecryl ® line, focused on industrial applications and formulated to provide a higher performance, as for instance, greater adherence to plastics, metals and even to glasses. The acrylate-epoxy Ebecryl® 3213 was developed to offer excellent adherence to metal piping. Formulations for UV/EB curing containing Ebecryl® 3213 are characterized by the higher durability, hardness, resistance to corrosion and better chemical

48 RTV|04-05|2007

resistance in general. Now the acrylate-acrylic Ebecryl ® 1701-TP20 is a copolymer that offers excellent flexibility, gloss and weather resistance. The product provides higher adherence on cold laminated steels and aluminum. It was specially produced to be used in metallic packages, including varnishes and architectural paints, among others. These new products contributes to increase the portfolio of Cytec in UV/EB resins for metal coatings, which already had the triacrylate polyester Ebecryl® 885 and the diacrylate epoxy bisphenol-A Ebecryl ® 3708, for example. Giving continuity to their expansion process in Latin America, Cytec is investing on their factory in Suzano (SP), increasing the production capacity in more than 10%, which adds to the 25% enhance already installed since September 2006. In Brazil, the company produces several products of the Crylcoat® resins line for the manufacturing of powder paints, and also the Ebecryl® resins for paints and varnishes. Today, the products manufactured in Suzano are consumed in Brazil and exported to several Latin American countries. Therefore, as the commercial manager Alberto Matera emphasizes, this increase in the plant allows a greater efficiency in the services for the Latin American market. “The interest of Cytec is to consolidate more and more in the market, enhancing their line of products. We have planned several investments for the next years, since the purpose is to continue growing

in Latin America and Brazil”, tells Matera. GRUPAR presence in the UV Curing market is strong, with special products to satisfy the needs of car, industry, shoe, leather sectors and part of the timber sector. Nowadays, the company offers specialties as multi-functional polyurethane, with high resistance to scratching and abrasion; besides multifunctional monomers to provide scratch resistance and increase reactivity. As well, photoinitiators for pigmented systems, which are widely used in the tuning sector, for customized painting of tires and wheels, for example, are offered. As something brand new in the market, Grupar is beginning works with modified nanotechnology products. It is a monomer to be used to improve scratch and abrasion resistance, formulated through nanoparticles. One resin based on the same system is being also developed to be used in specific sectors. And following the world trend, the company complements its range of products with UV solutions for water-based systems. According to Fátima Serantoni, development manager, the interest for this technology, now widely used in other countries, has stood out in the Brazilian market, considering the great number of inquiries that has been done to Grupar in the lasts months. With a strong ecological appeal, this technology has been well accepted in application of pint with gun, as the one applied on bicycles, furniture handles, wheels, spare parts, among others.


EXPOSIÇÃO

BRASILPLAST 2007 CONSOLIDA SUA IMPORTÂNCIA PARA CRESCIMENTO DO SETOR Uma das maiores feiras da indústria plástica do mundo, a 11ª Brasilplast aconteceu em São Paulo (SP), com a presença de muitos fornecedores químicos que também atuam no setor de tintas e vernizes técnicas promovidas pelos expositores com a presença de empresários, especialistas e autoridades do setor. A feira contou com o apoio da Abiplast - Associação Brasileira da Indústria do Plástico; Abimaq - Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos; Siresp -Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas do Estado de São Paulo e Abiquim - Associação Brasileira da Indústria Química. DADOS SETORIAIS O potencial do mercado brasileiro, sétimo consumidor de plástico do mundo, tem atraído cada vez mais expositores e compradores internacionais para a Brasilplast - Feira Internacional da Indústria do Plástico, principal vitrine da América do Sul para máquinas e equipamentos da indústria plástica. A 11ª edição da Brasilplast, que aconteceu de 7 a 11 de maio de 2007, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, apresentou os últimos lançamentos e inovações tecnológicas nacionais e internacionais do setor. Organizado e promovido pela Alcantara Machado Feiras de Negócios, o evento foi representado por empresas expositoras de máquinas e

equipamentos nacionais e internacionais, fornecedores de resinas e material plástico e artigos transformados. Na edição anterior da Brasilplast, os expositores estrangeiros tiveram participação expressiva, com 121 empresas norte-americanas, 111 alemãs, 81 italianas, 25 argentinas, 24 suíças e 23 francesas. Japão, Portugal, Áustria, Canadá, Coréia, Espanha, México, Reino Unido e Taiwan, entre outros, integraram também a lista de países representados. A Brasilplast 2007 contou com cerca de 1.260 expositores de 30 países, ocupando todo o Pavilhão de Exposições do Anhembi. Paralelamente à feira, os visitantes tiveram a oportunidade de participar de seminários e palestras

A indústria brasileira do plástico fechou 2006 com um faturamento bruto total de R$ 40,5 bilhões. De acordo com levantamento da área econômica da Abiplast, o cálculo em dólar revela uma receita bruta de US$ 18,66 bilhões, o que configura uma alta de 8,14% na comparação com os US$ 16,34 bilhões apurados no ano anterior. A Abiplast divulgou também, em seu balanço de 2006, que foram produzidas 4,53 milhões de toneladas de resinas termoplásticas, o que significa um aumento de 4,65% na produção se comparada a 2005. O consumo aparente nacional de artefatos transformados ficou em 4,56 milhões de toneladas, registrando, assim, um acréscimo de 7,62% em relação ao consumo RTV|04-05|2007

49


EXPOSIÇÃO

do ano anterior. Em 2006, as exportações de transformados plásticos totalizaram US$ 1,04 bilhão, registrando um crescimento de 24,64% sobre 2005. Já as importações totalizaram US$ 1,40 bilhão, apontando um aumento de 18,40% na comparação com o ano anterior. Com isso, o saldo negativo na balança do setor, a diferença entre importações e exportações, subiu de US$ 350 milhões, em 2005, para US$ 362 milhões no ano passado. RECICLAGEM Na Brasilplast, a reciclagem teve um espaço de grande destaque com um showroom de produtos reciclados, através de uma parceria com a Plastivida e a Associação RecicLázaro. A Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos) tem o objetivo de ser reconhecida pela sociedade como fonte de referência para as questões técnicas e socioambientais dos plásticos. Entre seus associados estão empresas de renome no mercado de plástico como Braskem, Petroquímica Triunfo e Suzano Petroquímica. A Associação RecicLázaro possui programas voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade social, oferecendo apoio e orientação. Através de atividades ligadas à educação ambiental, coleta seletiva e comercialização de materiais recicláveis promove a sustentabilidade e resgata a auto-estima dos participantes. PRODUTOS Muitas empresas químicas que também atuam no segmento de tintas e vernizes participaram da Brasilplast, por meio de suas unidades volta50 RTV|04-05|2007

das para o mercado de plásticos. A Ipiranga Química levou suas soluções para a indústria de transformação plástica (polietileno, polipropileno, poliestireno, reciclados, agentes de fluxo, masterbatch e Santoreprene™), além de aditivos, pigmentos e produtos especiais. A Itatex apresentou suas especialidades minerais para compósitos termoplásticos como o Itamic 307 / Itamic ES e Itasil 4170, reforços mecânicos de fácil processabilidade e aditivos contra empenamento. A BASF promoveu lançamentos como o Ecobras™ , plástico de fonte renovável produzido com o Ecoflex® (plástico biodegradável e compostável) e polímero vegetal à base de milho, para ser aplicado em tubetes para reflorestamento, sacolas plásticas, embalagens para cosméticos, etc. A DuPont exibiu desde polímeros termoplásticos até tecnologias de impressão, passando por dióxido de titânio, resinas e aditivos de processo para a indústria de transformação de plástico. A Exxon Mobil expôs junto com a Coremal, empresa que passa a ter a distribuição exclusiva dos plastificantes JayFlex™ (da Exxon) no Brasil. A Minérios Ouro Branco levou sua linha de pigmentos perolados Ouropearl, assim como os aditivos minerais e especialidades químicas. A Eastman divulgou o The Glass Polymer para fabricação de embalagens das principais marcas de cosméticos, e as chapas de Spectar Copoliéster, utilizadas num projeto inovador para desenvolvimento de carros supereconômicos. A Unipar Comercial também marcou presença na Brasilplast com seu portfólio de polietilenos, copolímeros,

polipropileno e poliestireno. A Clariant apresentou inovações com o Licocene PE MA 4351 TP (cera de polietileno altamente polar), novos pigmentos da família DPP; e ainda divulgou seus aditivos e novos masterbatches. A Rhodia mostrou lançamentos em tecnologias e produtos usados em peças automotivas, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. A Ciba focou os novos pigmentos de efeito Ciba Xymara; a série de protetores ultravioleta de alta performance Cina Tinuvin e as linhas recicláveis como Ciba Recyclostab, Ciba Recyclossorb, Ciba Recycloblend, além de antioxidantes utilizados na reciclagem de PET (polietileno-tereftalato). A Elekeiroz também esteve presente com sua gama de plastificantes, assim como a Braschemical com seus pigmentos fluorescentes, fosforescentes, glitters, microesferas termoplásticas; a Cytec com sua tecnologia ultravioleta; a Cognis que lançou a idéia “Desenvolvimento Triangular de Tecnologia”; a Cabot; a Columbian Chemicals; a Degussa que destacou o polímero de ultraperformance Vestakeep ® e a poliamida 12 Vestamid ® LX9020; além de fornecedores como a Rohm and Haas/Foothills que exibiu sua linha completa de aditivos para plásticos, de adesivos & selantes para packaging e biocidas em parceria com o seu distribuidor Foothills; a Lubrizol; a Multicel com o pigmento de cádmio Multipure e pigmentos complexos inorgânicos e pigmentos refletivos aos raios infravermelhos da linha Multitherm; a Coim Brasil; a Bayer; a Dow Brasil, a Dubuit Color; a Inbra; a Innova; a Lanxess; a Petrobras; a Tupahue Tintas e a Suzano Petroquímica que lançou oficialmente na feira oito produtos.


EXPOSICIÓN

Brasilplast 2007 consolida su importancia para crecimiento del sector El potencial del mercado brasileño, séptimo consumidor de plástico en el mundo, ha estado atrayendo cada vez más expositores y compradores internacionales para la Brasilplast, Feira Internacional de la Industria del Plástico, principal escaparate de América del Sur para máquinas y equipos de la industria plástica. La 11ª edición de la Brasilplast, que se celebró del 7 al 11 de mayo de 2007, en el Pabellón de Exposiciones Anhembi, en São Paulo, presentó los últimos lanzamientos e innovaciones tecnológicas nacionales e internacionales del sector. Organizado y promovido por Alcantara Machado Feiras de Negócios, el evento estuvo representado por empresas expositoras de máquinas y equipos nacionales e internacionales, proveedores de resinas y material plástico y artículos transformados. En la edición anterior de la Brasilplast, los expositores extranjeros tuvieron participación expresiva, con 121 empresas norteamericanas, 111 alemanas, 81 italianas, 25 argentinas, 24 suizas y 23 francesas. Japón, Portugal, Austria, Canadá, Corea, España, México, Reino Unido y Taiwán, entre otros, integraron también la lista de países representados. La Brasilplast 2007 contó con alrededor de 1,260 expositores de 30 países, ocupando todo el Pabellón de Exposiciones Anhembi. Paralelamente a la feria, los visitantes tuvieron la oportunidad de participar de seminarios y conferencias técnicas organizadas por los expositores con la presencia de empresarios, especialistas y autoridades del sector. La feria contó con el apoyo de la Abiplast, Asociación Brasileña de la Industria del Plástico; Abimaq, Asociación Brasileña de Máquinas y Equipos; Siresp, Sindicato de las Industrias de Resinas Sintéticas del Estado de São Paulo, y Abiquim, Asociación Brasileña de la Industria Química. Muchas empresas químicas que también actúan en el sector de pinturas y barnices participaron en la Brasilplast, por medio de sus unidades orientadas al mercado de plásticos.

EXHIBITION

Brasilplast 2007 consolidates its importance for the growth of the sector The potential of the Brazilian market, seventh consumer of plastic of the world, has attracted more and more international exhibitors and buyers to Brasilplast International Plastic Industry Fair, main showcase of South America for machines and equipment for the plastic industry. The 11th edition of Brasilplast, held from May 7 to 11, 2007, at Anhembi Exhibition Center, in São Paulo, presented the newest launchings and national and international technological innovations of the sector. Organized and promoted by Alcantara Machado Feiras de Negócios, the event was represented by exhibitor companies of national and international machinery and equipment, suppliers of resins and plastic materials and processed articles. In the previous edition of Brasilplast, the participation of foreign exhibitors was significant, with 121 North American, 111 German, 81 Italian, 25 Argentinean, 24 Swiss and 23 French companies. Japan, Portugal, Austria, Canada, Korea, Spain, Mexico, United Kingdom and Taiwan, among others, completed the list of countries represented. In the Brasilplast 2007 there were around 1,260 exhibitors from 30 countries, occupying the whole Anhembi Exhibition Center. In parallel to the fair, visitors had the opportunity to participate of seminars and technical lectures promoted by exhibitors with the presence of entrepreneurs, specialists and authorities of the sector. The fair was supported by Abiplast - Brazilian Plastic Industry Association; Abimaq - Brazilian Machinery and Equipment Association; Siresp - São Paulo State Synthetic Resin Industries Trade Union, and Abiquim - Brazilian Chemical Industry Association. Many chemical companies that also serve the paint and varnish sector participated in the Brasilplast, through their units intended for the plastic market.

RTV|04-05|2007

51


ATUALIDADES

Arinos Química tem novo diretor comercial e de marketing Desde meados do mês de março, a Arinos Química conta com Vânio Oleiro Nunes como novo diretor comercial e de marketing para todas as unidades de negócios da empresa. Graduado em engenharia mecânica, o gaúcho Vânio trabalhou durante oito anos na Refinaria Ipiranga, em Rio Grande (RS), e por 15 anos na Ipiranga Comercial, em São Paulo (SP), totalizando 23 anos no Grupo Ipiranga, além de uma breve atuação na Águia Química, onde permaneceu por seis meses. O novo diretor se diz motivado para novos desafios e isso não faltará pela frente. “Diante de uma empresa tão bem estruturada como é a Arinos, logo buscamos aumentar ainda mais a sua produtividade, participação de mercado e rentabilidade. E minha principal meta é contribuir para responder ao planejamento estratégico da companhia que recentemente realizou investimentos em ferramentas de gestão, laboratórios e Centros de Distribuição (CDs). Portanto, precisamos dar movimento para isso tudo”, diz. Vânio pretende estar mais presente no cliente e intensificar a relação com os fornecedores que acreditam no crescimento da Arinos. “Estou bastante feliz. Me senti muito bem acolhido pela empresa, seja pelo diretor presidente

ou pelas pessoas com as quais estou dividindo o meu dia-a-dia profissional. Esse sentimento e interação já é um grande passo para o sucesso do trabalho”, conclui. Arinos Química tiene nuevo director comercial y de mercadeo Desde mediados del mes de marzo, Arinos Química cuenta con Vânio Oleiro Nunes como nuevo director comercial y de mercadeo para todas las unidades de negocios de la empresa. Graduado en ingeniaría mecánica, Vânio trabajó durante ocho años en la Refinería Ipiranga, en Rio Grande (RS), y por 15 años en la Ipiranga Comercial, en São Paulo (SP), totalizando 23 años en el Grupo Ipiranga, además de un breve período en Águia Química, donde permaneció por seis meses. El nuevo director se dice motivado para nuevos desafíos y esto no le faltará de ahora en adelante. “Ante una empresa tan bien estructurada como lo es Arinos, luego buscamos aumentar aun más su productividad, participación de mercado y rentabilidad. Y mi principal meta es contribuir para responder a la planeación estratégica de la compañía, que recientemente realizó inversiones en herramientas de gestión, laboratorios y Centros de Distribución (CDs). Por lo tanto, necesitamos darle movimiento a todo esto”, dice. Vânio pretende estar más presente con el cliente e intensificar la relación con los proveedores que creen en el crecimiento de Arinos. “Estoy bastante feliz. Me sentí muy bien acogido por la empresa, tanto por el director presidente, como por las personas con las cuales estoy compartiendo mi actividad profesional cotidiana. Este sentimiento e interacción ya es un gran paso para el éxito del trabajo”, concluye. Arinos Química has new commercial and marketing director

Vânio Oleiro Nunes, diretor da Arinos Química

52 RTV|04-05|2007 52 RTV|04-05|2007

Since the mid of March, the new commercial and marketing director for all business units of Arinos Química is Vânio Oleiro Nunes. Graduated in mechanical engineering, Vânio, from the state of Rio Grande do Sul, worked during eight years in Refineria Ipiranga, in Rio Grande (RS), and for 15 years in Ipiranga


Concluída a 1ª etapa da aquisição do Grupo Ipiranga Em 18 de abril anunciou-se que a primeira etapa da aquisição do Grupo Ipiranga por Ultra, Petrobras e Braskem foi concluída. A operação foi concretizada após o pagamento aos antigos controladores do Grupo. As ações que dão o controle sobre a Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga (DPPI), a Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI) e a Refinaria de Petróleo Ipiranga (RPI) foram transferidas para a Ultrapar. As três empresas realizaram assembléias de acionistas e nomearam novos membros para os Conselhos de Administração. Com a conclusão da primeira etapa, a Ultrapar passa a assumir o controle sobre a marca Ipiranga e a gestão da rede de distribuição de combustíveis líquidos nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Assume também a administração da Refinaria Ipiranga em conjunto com Petrobras e Braskem. A Ultrapar respeitará integralmente as decisões do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a aquisição. Os negócios seguirão seu curso natural, uma vez que a medida cautelar

divulgada pelo órgão regulador não impõe restrições ao gerenciamento da marca e dos ativos adquiridos pela Ultrapar, empresa que reafirma seu compromisso com a valorização da marca Ipiranga e com o crescimento da sua rede de distribuição de combustíveis.

ATUALIDADES

Comercial, in São Paulo (SP), totaling 23 years working in Grupo Ipiranga, besides a brief period in Águia Química, where stayed for six months. The new director says that is motivated for new challenges, and certainly, he will have many in the future. “Before a so well structured company as Arinos is, soon we try to increase even more the productivity, market share and profitability. And my main goal is to contribute to respond the strategic planning of the company, that recently invested in management tools, laboratories and Distribution Centers (CDs). Therefore, we need to move to all these things”, he says. Vânio intends to be more present with the customer and intensify the relationship with the suppliers who believe in the growth of Arinos. “I am very happy. I felt very welcomed by the company, as by the CEO, by the people who I am sharing my professional day-to-day activity. This feeling and interaction is already a big step to a successful work”, he concludes.

Concluida la 1ª etapa de la adquisición del Grupo Ipiranga El 18 de abril se anunció que fue concluida la primera etapa de la adquisición, por Ultra, Petrobras y Braskem, del Grupo Ipiranga. La operación se concretizó después del pago a los antiguos controladores del Grupo. Las acciones que dan el control sobre la Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga (DPPI), Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI) y Refinaria de Petróleo Ipiranga (RPI) fueron transferidas a Ultrapar. Las tres empresas realizaron asambleas de accionistas y nombraron nuevos miembros para los Consejos de Administración. Con la conclusión de la primera etapa, Ultrapar asumió el control sobre la marca Ipiranga y la gestión de la red de distribución de combustibles líquidos en las regiones Sur y Sudeste de Brasil. Asume también la administración de la Refinería Ipiranga en conjunto con Petrobras y Braskem. Ultrapar respetará integralmente las decisiones del Consejo Administrativo de Defensa Económica (Cade) sobre la adquisición. Los negocios seguirán su curso natural, una vez que la medida cautelar divulgada por el órgano regulador no impone restricciones a la administración de la marca y de los activos adquiridos por Ultrapar, empresa que reafirma su compromiso con la valorización de la marca Ipiranga y con el crecimiento de su red de distribución de combustibles. The 1st acquisition stage of Ipiranga Group is concluded In April 18 was announced that the first acquisition stage of Ipiranga Group by Ultra, Petrobras and Braskem was concluded. The operation was concluded after payment to the former controllers of the Group. The controlling shares of Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga (DPPI), Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI) and Refinaria de

RTV|04-05|2007 RTV|04-05|2007 53

53


ATUALIDADES

Petróleo Ipiranga (RPI) were transferred to Ultrapar. The three companies held shareholders’ meetings and appointed the new members of the Board of Directors. With the conclusion of the first stage, Ultrapar assumed the control on the Ipiranga brand and the management of the liquid fuel distribution network in the South and Southeast regions in Brazil. The company assumes as well, the administration of Refinaria Ipiranga together with Petrobras and Braskem. Ultrapar will respect integrally the decisions of the Administrative Council for Economic Defense (Cade), the regulatory agency, about the acquisition. The businesses will follow their natural course, since the precautionary measure publisized by the regulatory agency does not restricts the management of the brand and assets acquired by Ultrapar, a company that reaffirms its commitment with the valorization of the Ipiranga brand and with the growth of its fuel distribution network. Encontro na Fiesp celebra a nova presidência do Sinproquim Dia 3 de maio aconteceu a solenidade da posse da nova diretoria do Sinproquim (Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e na Petroquímica no Estado de São Paulo). Nelson Pereira dos Reis, representante da Copebrás, e também vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), passa a ser o novo presidente da entidade para o próximo triênio. A vice-presidência será de Vítor Manuel Cavalcanti Mallmann, executivo da Unipar. A mudança no quadro da entidade marca a

Decio de Paula Leite Novaes, Paulo Skaf e Nelson Pereira dos Reis

54 RTV|04-05|2007 54 RTV|04-05|2007

despedida do executivo Decio de Paula Leite Novaes, que esteve a frente do Sindicato por mais de 22 anos. Na oportunidade, que contou com a presença de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, Decio de Paula Novaes foi agraciado com o título de presidente emérito. A nova diretoria reforçará os trabalhos que já vêm sendo realizados pelo Sinproquim no intuito de promover toda a indústria química e petroquímica no Estado de São Paulo, além de intensificar o diálogo com as pequenas e médias empresas e também aumentar o número de pesquisas de mapeamento no setor que representa. De acordo com o novo presidente, este é o momento de dinamizar as atividades da entidade, conhecendo mais de perto as necessidades de toda a cadeia produtiva e tornando o Sinproquim ainda mais dinâmico e sintonizado com a moderna indústria química e petroquímica. Completando as cinco frentes a serem exploradas pela nova diretoria estão as parcerias com entidades de interesse para o associado, como o Sesi e Senai, no sentido de promover e desenvolver cursos profissionalizantes, de extensão universitária, e outros. Alianças estratégicas com as demais entidades da cadeia produtiva também serão reforçadas com o objetivo de trabalhar unidas para capitalizar mais e melhor seus esforços, primando pelo resultado conjunto de toda a indústria química e petroquímica. Encuentro en la Fiesp celebra la nueva presidencia del Sinproquim El 3 de mayo se llevó a cabo la solemnidad de to-ma de posesión de la nueva directiva del Sinproquim (Sindicato de las Industrias de Productos Químicos para Fines Industriales y en la Petroquímica en el Estado de São Paulo). Nelson Pereira dos Reis, representante de la empresa Copebrás, y también vicepresidente de la Fiesp (Federación de las Industrias del Estado de São Paulo), es ahora el nuevo presidente de la entidad para el próximo trienio. La vicepresidencia será de Vítor Manuel Cavalcanti Mallmann, ejecutivo de Unipar. El cambio en el cuadro de la entidad marca la despedida del ejecutivo Decio de Paula Leite Novaes, que estuvo al mando del Sindicato por más de 22 años. En el evento, que contó con la


Meeting at Fiesp celebrates the new Sinproquim board of directors In May 3rd was held the taken up solemnity of the new board of directors of Sinproquim (Union of Chemical Product Industries for Industrial and Petrochemical Purpose in São Paulo State). Nelson Pereira dos Reis, representative of Copebrás, and also vicepresident of Fiesp (Federation of the Industries of São Paulo State), is now the new president of the organ for the next three-year period. The vice-president will be held by Vítor Manuel Cavalcanti Mallmann, executive of Unipar. The change in the management of the entity marks the farewell of the executive Decio de Paula Leite Novaes, who was in charge of the Syndicate for more than 22 years. In the event, in which was present Paulo Skaf, president of Fiesp, Decio de Paula Novaes was

acknowledged with the title of emeritus president. The new board of directors will strength the ongoing works by Sinproquim, aiming at promoting the whole chemical and petrochemical industry in São Paulo State, beside intensifying the dialog with the small and medium companies and also increase the number of mapping surveys in the sector which represents. According to the new president, this is the moment of dynamize the activities of the organization, getting to know closely the needs of the productive chain as a whole and making the Sinproquim even more dynamic and in tune with the modern chemical and petrochemical industry. Completing the five fronts to be explored by the new board of directors are the partnerships with organizations of interest for the members, as Sesi (Industry Social Service) and Senai (Brazilian Service of Industrial Learning), in order to promote and develop courses for professionalization, university extension courses, and others. Strategic alliances with the other organizations of the productive chain will also be strengthened with the purpose of working closely to capitalize more and better their efforts, emphasizing the joint result of the chemical and petrochemical industry as a whole.

ATUALIDADES

presencia de Paulo Skaf, presidente de la Fiesp, Decio de Paula Novaes fue agraciado con el título de presidente emérito. La nueva directiva reforzará los trabajos que el Sinproquim ya viene realizando, con el propósito de promover toda la industria química y petroquímica en el Estado de São Paulo, además de intensificar el diálogo con las pequeñas y medianas empresas y también aumentar el número de encuestas de mapeo en el sector que representa. De acuerdo con el nuevo presidente, éste es el momento de dinamizar las actividades de la entidad, conociendo más de cerca las necesidades de toda la cadena productiva y haciendo al Sinproquim todavía más dinámico y en sintonía con la moderna industria química y petroquímica. Completando los cinco frentes a explorar por la nueva directiva, están las alianzas con entidades de interés para el asociado, como el Sesi (Servicio Social de la Industria) y el Senai (Servicio Nacional del Aprendizaje Industrial), en el sentido de promover y desarrollar cursos de profesionalización, de extensión universitaria, y otros. También se reforzarán alianzas estratégicas con las demás entidades de la cadena productiva, con el objetivo de trabajar unidas para capitalizar más y mejor sus esfuerzos, haciendo destacar el resultado conjunto de toda la industria química y petroquímica.

Cytec é primeira empresa qualificada para o Programa Futuro Sustentável A Cytec Industries Inc. foi a primeira companhia qualificada para o Programa Sustentável da Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA), que inclui aprovação para um processo abreviado de revisão regulatória para determinados novos produtos. Em conseqüência, o período de revisão pré-manufatura do EPA para os materiais da Cytec avaliados de baixo risco passa de um mínimo de 90 dias para somente 45 dias; aumentando a velocidade de introdução dos produtos no mercado. “A maior vantagem do Programa Futuro Sustentável para a Cytec é que o mesmo incentiva a prevenção da poluição e o desenvolvimento inerente de produtos químicos do baixo perigo, desde o início do processo”, diz a vice-presidente de

RTV|04-05|2007 RTV|04-05|2007 55

55


ATUALIDADES

Segurança, Saúde & Ambiente, Karen Koster. O EPA oferece uma forma de abordagem que incentiva a prevenção da poluição nos novos desenvolvimentos químicos, através da transferência de metodologias de triagem do risco químico. As companhias que fazem parte desse Programa recebem a estrutura das metodologias de triagem do risco e prevenção da poluição para avaliar novas notificações químicas sob o ato de controle de substâncias tóxicas. Os participantes têm ainda um auxílio técnico personalizado para uso, aplicação e limitações das metodologias; revisões expedidas para a qualificação de novos químicos submetidos a análise e o reconhecimento público. “Nos associamos aos nossos clientes para resolver suas necessidades tecnológicas e usamos as ferramentas do EPA para eliminar todos os componentes negativos”, acrescenta Karen. Cytec es la primera empresa cualificada para el Programa Futuro Sustentable Cytec Industries Inc. es la primera compañía cualificada para el Programa Futuro Sostenible de la Agencia de Protección al Medio Ambiente de los Estados Unidos (EPA), que incluye la aprobación para un proceso abreviado de revisión reglamentaria para determinados nuevos productos. Como consecuencia, el período de revisión de premanufactura del EPA para los materiales de Cytec evaluados como de bajo riesgo, pasa de un mínimo de 90 días para solamente 45 días, aumentando la velocidad de introducción de los productos al mercado. “La mayor ventaja para Cytec del Programa Futuro Sostenible es que incentiva la prevención de la contaminación y el desarrollo inherente de productos químicos de bajo peligro, desde el inicio del proceso”, dice la vicepresidente de Seguridad, Salud & Ambiente, Karen Koster. *El EPA ofrece una forma de abordaje que estimula la prevención de la contaminación en los nuevos desarrollos químicos, a través de la transferencia de metodologías de clasificación del riego químico. Las compañías que forman parte de este Programa reciben la estructura de las metodologías de clasificación del riesgo y prevención de la contaminación para evaluar nuevas notificaciones químicas bajo el acto de control de subs-

56 RTV|04-05|2007 56 RTV|04-05|2007

tancias tóxicas. Los participantes tienen también un auxilio técnico personalizado para uso, aplicación y limitaciones de las metodologías, revisiones expedidas para la cualificación de nuevos químicos sometidos al análisis y el reconocimiento público. “Nos asociamos a nuestros clientes para resolver sus necesidades tecnológicas y usamos las herramientas del EPA para eliminar todos los componentes negativos”, agrega Karen. Cytec is the first company qualified for the Program Sustainable Future Cytec Industries Inc. is the first company qualified for the Program Sustainable Future (Programa Futuro Sostenible), from the Environmental Protection Agency (EPA), which includes the approval for a shorten regulatory revision process for certain new products. As a result, the EPA pre-manufacturing revision period for the Cytec materials assessed as low-risk materials, goes from 90 days to only 45 days, expediting the launching of products to the market. “The advantage from the Program Sustainable Future for Cytec, is that it encourages to prevent pollution and the inherent development of low-dangerousness chemical products from the beginning of the process”, said Karen Koster, vice-president of the Safety, Health & Environment department. EPA provides an approach that stimulates to prevent pollution in new chemical developments, by transferring the classification methodologies of chemical risk. The companies that participate in this Program receive the methodology structure for the risk and pollution prevention classification in order to assess new chemical notifications by controlling de toxic substances. The participant companies have also technical personalized assistance for the use, application and limitations of the methodologies, revisions issued for the qualification of new chemists subject to analysis and public acknowledged. “We partner with our customers to satisfy their technological needs and use the tools from EPA to eliminate all the negative facts”, ends Karen.


Desde o mês de maio, Hugo Ladeira assumiu o cargo de gerente de mercado, deixando a gerência de marketing que passa a ser ocupada por Andréa Soares. Formado em engenharia química na Unicamp, Ladeira está há dois anos na Oxiteno, além de ter atuado em outras companhias globais do segmento químico. Na nova área, o executivo estabelece relação com vários mercados, principalmente o de tintas e vernizes que possui grande representatitividade nos negócios da companhia. Segundo ele, um plano muito agressivo de crescimento para os próximos três anos vem sendo projetado pela Oxiteno que pretende investir aproximadamente 350 milhões de dólares até 2010, seja em aumento de capacidade produtiva, ou em um novo negócio com extensa gama de aplicações. “Este plano ambicioso firma nosso forte compromisso com o mercado e a missão de ser sempre a primeira opção do cliente”, diz Ladeira, ressaltando ainda a expansão do Centro de Pesquisas que, além de agregar novos equipamentos, será ampliado para uma área de 3 mil m 2. “O segmento de tintas demanda muita inovação e este investimento segue a favor desta rea-

Andréa Soares, gerente de marketing da Oxiteno

ATUALIDADES

Oxiteno anuncia mudança na gerência de mercado e de marketing

Hugo Ladeira, gerente de mercado da Oxiteno

lidade, e beneficiará muito o setor com o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções específicas para cada cliente”, acrescenta. A internacionalização do Grupo é outro fator importante a ser considerado. Recentemente, a empresa abriu unidade de vendas na Argentina e, provavelmente, até o final deste ano, irá inaugurar escritórios na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para Ladeira, isso reforça o crescimento da companhia e sua capacitação global. Oxiteno anuncia cambios en las gerencias de mercado y de marketing Desde el mes de mayo, Hugo Ladeira asumió el cargo de gerente de mercado, dejando la gerencia de marketing, que ahora la ocupa Andréa Soares. Graduado en ingeniería química en la Unicamp (Universidad de Campinas-SP), Ladeira está desde hace dos años en Oxiteno, actuando también en otras compañías mundiales del sector químico. En la nueva área, el ejecutivo establece relación con varios mercados, principalmente el de pinturas y barnices, que cuenta con gran representatividad en los negocios de la empresa. Según él, Oxiteno está proyectando, para los próximos tres años, un plan muy agresivo de crecimiento que pretende invertir aproximadamente 350 millones de dólares hasta 2010, ya sea en aumento de capacidad productiva, o en un nuevo

RTV|04-05|2007 RTV|04-05|2007 57

57


ATUALIDADES

negocio con extensa gama de aplicaciones. “Este plan ambicioso confirma nuestro fuerte compromiso con el mercado y la misión de ser siempre la primera opción del cliente”, dice Ladeira, destacando además la expansión del Centro de Investigaciones que, además de agregar nuevos equipos, se ampliará para un área de 3 mil m2. “El sector de pinturas demanda mucha innovación y esta inversión sigue a favor de esta realidad, y beneficiará mucho al sector con el desarrollo de nuevas tecnologías y soluciones específicas para cada cliente”, agrega. La internacionalización del Grupo es otro factor importante a considerar. Recientemente, la empresa abrió una unidad de ventas en Argentina, y probablemente, hasta fines de este año, inaugurará oficinas en Asia, Europa y Estados Unidos. Para Ladeira, esto refuerza el crecimiento de la compañía y su capacitación global. Oxiteno announces changes in the market and marketing managements Since last May, Hugo Ladeira took the position of market manager, leaving the management of the marketing department, which now is in charge of Andréa Soares. Graduated in chemical engineering at Unicamp (Universidade de Campinas-SP), Ladeira joint Oxiteno two years ago, working also in many other world companies from the chemical industry. In the new department, the executive establishes relationship with several markets, specially the paints and varnishes market, whose share is very significant in the businesses of the company. According to Ladeira, Oxiteno has been planning a very aggressive growing plan for the next three years, that intends to invest approximately USD 350 million until 2010, either in the increase of production capacity, or in a new business with a wide range of applications. “This ambitious plan confirms our solid commitment with the market and the mission of being always the first option of the client”, says Ladeira, emphasizing also the expansion of the Research Center that, besides adding

58 RTV|04-05|2007 58 RTV|04-05|2007

new equipment, will be expanded to a 3 thousand sq. m area, “The paint industry demands a lot of innovation and this investment continues to favor this reality, and will highly benefit the sector by developing new technologies and solutions specific for each consumer”, he adds. The internationalization of the Group is another important factor to consider. Recently, the company inaugurated a sales unit in Argentina, and probably, until the end of this year, will inaugurate offices in Asia, Europe and United Sates. For Ladeira, this strengthens the growth of the company and its global training. Bayer MaterialScience registra aumento de 8% no faturamento A Bayer MaterialScience registrou em 2006 um faturamento global de • 10,2 bilhões, o que representa um aumento de 8% comparado a 2005, ocasionado, principalmente, pelos maiores volumes negociados em todas as Unidades de Negócio e a preços de venda ligeiramente mais altos em média. “Para nós, a inovação é uma importante base para o crescimento e é por isso que investimos

Henning von Koss, presidente da Bayer MaterialScience América Latina


Bayer MaterialScience registra aumento del 8% en la facturación Bayer MaterialScience registró en 2006 una facturación global de • 10,200 millones, lo que representa un aumento del 8% en comparación

con 2005, ocasionado principalmente, por los mayores volúmenes negociados en todas las Unidades de Negocio y los precios de venta ligeramente más altos en promedio. “Para nosotros, la innovación es una importante base para el crecimiento y es por eso que invertimos intensamente en investigación. Solamente en 2006, fueron alrededor de • 340 millones en este sector, incluyendo desarrollos con clientes. En América Latina - que para las actividades de Bayer MaterialScience excluye México -, la facturación en 2006 fue de US$ 460 millones, un número 16% mayor que el registrado en el año anterior. Brasil contribuyó con cerca del 60% de este total”, evalúa Henning von Koss , presidente de Bayer MaterialScience para América Latina. La Unidad de Negocio en América Latina que más factura es la de Poliuretanos. En segundo lugar aparece el área de Revestimientos, Adhesivos y Selladores, cuyos productos son utilizados en la fabricación de revestimientos para muebles y madera y de pinturas industriales para pintados automovilísticos y de medios de transporte de gran porte. La pintura anticorrosiva usada en plataformas petrolíferas, por ejemplo, es otra aplicación bastante interesante, y en tercer lugar, está la de Policarbonatos. En 2006 se inició la producción local del trímero de HDI (Diisocianato de Hexametileno), nueva generación del Desmodur® N indicado para formular pinturas. La intención, según Koss, es aumentar la participación en el segmento de isocianatos alifáticos en la región y tener más flexibilidad para atender el mercado latinoamericano con productos hechos a la medida, agregando más valor para los clientes. La instalación de la nueva línea de producto en el país y el buen desempeño del sector causaron un record de producción en la línea Desmodur® N, que creció un 22% con relación a 2005. Se registró también una elevación del 3% en la fabricación de polioles, una de las materias primas básicas para formulación del poliuretano. Para 2007, la prioridad será el enfoque en el cliente. “Vamos a intensificar las actividades de mercadeo con públicos estratégicos, anticipar tendencias de mercado y ofrecer innovaciones. Queremos ser una referencia para toda la cadena

RTV|04-05|2007 RTV|04-05|2007 59

ATUALIDADES

intensamente em pesquisa. Somente em 2006, foram cerca de • 340 milhões nesse setor, incluindo desenvolvimentos com clientes. Na América Latina - que para as atividades da Bayer MaterialScience exclui o México - o faturamento em 2006 foi de US$ 460 milhões, um número 16% maior do que o registrado no ano anterior. O Brasil contribuiu com cerca de 60% desse total”, avalia Henning von Koss, presidente da Bayer MaterialScience para a América Latina. A Unidade de Negócio na América Latina que mais fatura é a de Poliuretanos. Em segundo lugar aparece a área de Revestimentos, Adesivos e Selantes - cujos produtos são utilizados na fabricação de revestimentos para móveis e madeira e de tintas industriais para pintura automotiva e de meios de transporte de grande porte. A tinta anticorrosiva usada em plataformas petrolíferas, por exemplo, é outra aplicação bastante interessante – e, em terceiro, está a de Policarbonatos. Em 2006 foi iniciada a produção local do trímero de HDI, nova geração de Desmodur ® N indicado para formular tintas. A intenção, segundo Koss, é aumentar a participação no segmento de isocianatos alifáticos na região e estar mais flexível para atender o mercado latino-americano com produtos feitos sob medida, agregando mais valor aos clientes. A instalação da nova linha de produto no país e o bom desempenho do setor provocaram um recorde de produção na linha Desmodur® N, que aumentou 22% em relação a 2005. Registrou-se também elevação de 3% na fabricação de polióis, uma das matérias-primas básicas para formulação do poliuretano. Para 2007, a prioridade será focar o cliente. “Iremos intensificar as atividades de marketing com públicos estratégicos, antecipar tendências de mercado e oferecer inovação. Queremos ser referência para toda a cadeia de valor, desde os clientes diretos até os usuários finais”, diz Koss.

59


de valor, desde los clientes directos, hasta los usuarios finales”, dice Koss.

ATUALIDADES

Bayer MaterialScience invoicing grows 8% The global invoicing of Bayer MaterialScience in 2006 was • 10.2 billion, which represents an 8% increase if compared to 2005. The reason is, mainly, due to the large volumes negotiated in all the Business Units and the sale prices slightly higher in average. “For us, the innovation is an important basis for the growth and that’s why we have invested intensely in research. In 2006 only, the investments reached • 340 million in this sector, including developments with customers. In Latin America - that for the Bayer MaterialScience activities excludes Mexico - the invoicing in 2006 was US$ 460 million, a number 16% higher than the registered the previous year. Brazil contributed with around 60% of this total”, assesses Henning von Koss, Bayer MaterialScience president for Latin America. The most profitable business Unit in Latin America is Polyurethanes. In second place is the Coatings, Adhesives and Sealants business unit, whose products are used in the manufacturing of coatings for furniture, woods and for industrial paints for the painting of car and large transportation means. The anticorrosive paint used in oil platforms, for instance, is another very interesting application, and in third place, is the Polycarbonates business unit. In 2006 the company started producing locally HDI (Hexamethylene Diisocyanate) trimer, the new generation of Desmodur® N, intended for the formulation of paints. The intention, according to Koss, is to expand the participation in the sector of aliphatic isocianates in the region and to be more flexible in order to meet the Latin American market with customized products, adding more value for the customers. The installation of the new line of product in the country and the good performance of the sector led to a production record in the Desmodur® N line, which increased 22% with relation to 2005. As well, the manufacturing of polyols, one of the basic

60 RTV|04-05|2007 60 RTV|04-05|2007

raw materials for the formulation of polyurethane, registered a 3% growth. The priority for 2007 will be the focus on the customer. “We will intensify the marketing activities with strategic publics, to anticipate market trends and offer innovations. We want to be a reference for the whole chain of value, from the direct customers to the final user”, ends Koss. Custo da mão-de-obra na indústria química aumentou 3,6% em 2006 O Custo Total da Mão-de-Obra (CTMO) na indústria química brasileira aumentou 3,6%, em reais, no ano passado, alcançando o valor médio de R$ 8.279,00 por empregado. Em dólares, em virtude da variação cambial, houve crescimento de 16% no CTMO, que chegou a US$ 3.809,00 por pessoa. Em 13 anos, de 1994 a 2006, o CTMO no setor químico brasileiro cresceu 221,3%, chegando a R$ 8.279,00 por empregado. No Brasil, o custo total dessas empresas com a mão-de-obra é mais do que o dobro do salário pago ao trabalhador. Esses dados constam em um trabalho realizado pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) sobre a evolução do CTMO. A Abiquim calcula que os gastos totais com a mão-de-obra representem de 10% a 12% do faturamento líquido das empresas. O estudo se baseou em uma amostra de 56 fabricantes de produtos químicos de uso industrial que empregam aproximadamente 40 mil profissionais. As estimativas da Abiquim são que cerca de 1.200 empresas operam no segmento de produtos químicos de uso industrial e somam mais de 100 mil pessoas, das quais cerca de 65% trabalham na área de produção. O trabalho mostra que a remuneração média por empregado das empresas do setor de produtos químicos de uso industrial subiu 5,9% em 2006, alcançando R$ 3.768,00 por mês, e que os salários efetivamente pagos, incluindo horas extras e adicionais, representaram 45% da folha de pagamento. Os encargos sociais, que incluem FGTS, salário educação, previdência social, Incra, Sesi, Senai e Sebrae, significaram 22% dos gastos totais com a mão-de-obra. Benefícios como saúde, alimentação, transporte e previdência privada


Costo de la mano de obra en la industria química aumentó 3.6% en 2006 El Costo Total de la Mano de Obra (CTMO) en la industria química brasileña aumentó el año pasado 3.6%, en Reales, alcanzando el valor promedio de 8,279.00 reales por empleado. En virtud de la variación del cambio, hubo un crecimiento en dólares del 16% en el CTMO, que llegó a 3,809.00 dólares por persona. En 13 años, de 1994 a 2006, el CTMO en el sector químico brasileño creció 221.3%, alcanzando los 8,279.00 reales por empleado. En Brasil, el costo total de estas empresas con mano de obra es más del doble del salario pagado al trabajador. Estos datos constan en un trabajo realizado por la Abiquim (Asociación Brasileña de la Industria Química) sobre la evolución del CTMO. La Abiquim calcula que los gastos totales con mano de obra representen del 10% al 12% de la facturación líquida de las empresas. El estudio se basó en una muestra de 56 fabricantes de productos químicos de uso industrial que emplean aproximadamente 40 mil profesionales. Las estimativas de la Abiquim son que cerca de 1,200 empresas operan en el sector de productos químicos de uso industrial y suman más de 100 mil personas, de las cuales cerca del 65% trabajan en el área de producción. El trabajo muestra que la remuneración promedio por empleado de las empresas del sector de productos químicos de uso industrial subió 5,9% en 2006, alcanzando 3,768.00 reales por mes, y que los salarios efectivamente pagados, incluyendo horas extras y adicionales, representaron el 45% de la nómina. Los costos sociales, que incluyen FGTS (Fondo de Garantía por Tiempo de Servicios), salario educación, previsión social, Incra (Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agraria), Sesi (Servicio Social de la Industria), Senai (Servicio Nacional del Aprendizaje Industrial) y Sebrae (Servicio Brasileño a las Pequeñas y Medianas Empresas), significaron el 22% de los gastos totales con mano de obra. Prestaciones como salud, alimentación, transporte y previsión privada respondieron por el 12% y

otros pagos en efectivo, como aguinaldo, vacaciones y reparto de utilidades, por el 21% del costo de mano de obra. Manpower cost in the chemical industry rised 3.6% in 2006

ATUALIDADES

responderam por 12% e outros pagamentos em dinheiro, como 13º salário, férias e participação nos lucros, por 21% do custo da mão-de-obra.

The Total Manpower Cost (TMC) in the Brazilian chemical industry increased 3.6%, in Reais, in the last year, reaching the average amount of R$ 8,279.00 per employee. In dollars, because of the exchange gain variation the growth in the TMC was 16%, reaching US$ 3,809.00 per employee. In 13 years, from 1994 to 2006, the TMC in the Brazilian chemical industry grew 221.3%, reaching R$ 8,279.00 per employee. In Brazil, the total manpower cost of these companies is more than the double of the salary paid to the worker. These data are part of a study by Abiquim (Brazilian Association of Chemical Industry) about the evolution of TMC. Abiquim calculates that the total expenses with manpower represent from 10% to 12% of the net invoicing of the companies. The study was based on a sample of 56 manufacturers of chemical products of industrial use that employs approximately 40 thousand professionals. The Abiquim estimations are that around 1,200 companies operate in the sector of chemical products of industrial use and they have more than 100 thousand people, from which around 65% work in the production area. The work shows that the average remuneration per employee of the companies of the sector of chemical products of industrial use raised 5.9% in 2006, reaching R$ 3,768.00 per month, and that the salaries actually paid, including overtime and additional hours, represented 45% of the payroll. The social charges, which include FGTS (Employees Retirement Fund), education salary, social security, Incra (Brazilian Institute of Settlement and Agrarian Reform), Sesi (Industrial Social Service), Senai (Brazilian National Service of Industrial Learning) and Sebrae (Brazilian Service of Support to Micro and Small Companies), represented 22% of the total

RTV|04-05|2007 RTV|04-05|2007 61

61


ATUALIDADES

expenses with manpower. Benefits as health, food, transport and private security were responsible for 12% and other charges paid in cash, as 13th salary, vacations and participation in the profits, for 21% of the manpower cost. Exportações de produtos químicos crescem 33,2% no primeiro trimestre As exportações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 2,5 bilhões de janeiro a março, o que significa aumento de 33,2% em relação ao mesmo período de 2006. As importações, com crescimento de 36%, superaram o valor de US$ 5 bilhões. Os produtos químicos representaram 7,4% do total das exportações realizadas pelo país, que somaram mais de US$ 33,9 bilhões, e 20% dos US$ 25,2 bilhões das importações efetuados pelo Brasil no primeiro trimestre do ano. O déficit na balança comercial brasileira de produtos químicos no período, de US$ 2,5 bilhões, aumentou 38,9% na comparação com os três primeiros meses de 2006. O volume exportado pelo país em produtos químicos, de janeiro a março, cresceu 22,5%, ficando próximo a 2,5 milhões de toneladas. As importações atingiram mais de 6 milhões de toneladas, o que mostra aumento de 45,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. As exportações de produtos químicos de uso industrial, superiores a US$ 2,1 bilhões, representaram 85,6% do valor total das vendas externas de produtos químicos no período, e 78,3% do total das importações. Exportaciones de productos químicos crecen 33,2% en el primer trimestre Las exportaciones brasileñas de productos químicos sumaron 2,500 millones de dólares de enero a marzo, lo que significa un aumento del 33.2% con relación al mismo período de 2006. Las importaciones, con crecimiento del 36%, superaron el valor de 5 mil millones de dólares. Los productos químicos representaron el 7.4% del total de las exportaciones realizadas por el país, que sumaron más de 33,900 millones de dólares, y el 20% de los 25,200 millones de dólares de

62 RTV|04-05|2007 62 RTV|04-05|2007

las importaciones efectuadas por Brasil en el primer trimestre del año. El déficit en la balanza comercial brasileña de productos químicos en el período, de 2,500 millones de dólares, aumentó 38.9% en comparación con los tres primeros meses de 2006. El volumen exportado por el país en productos químicos, de enero a marzo, creció 22.5%, llegando cerca de los 2.5 millones 500 mil toneladas. Las importaciones alcanzaron más de 6 millones de toneladas, lo que muestra un aumento del 45.2% con relación al primer trimestre del año pasado. Las exportaciones de productos químicos de uso industrial, superiores a 2,100 millones de dólares, representaron el 85.6% del valor total de las ventas externas de productos químicos en el período, y el 78.3% del total de las importaciones. Exportation of chemical products grows 33.2% in the first quarter The Brazilian exportation of chemical products summed up US$ 2.5 billion from January to March, which means a 33.2% increase in relation to the same period of 2006. The 36% growth of imports, exceeded the mount of US$ 5 billion. The chemical products represented 7.4% of the total exports of the country, which reached more than US$ 33.9 billion, and 20% of the US$ 25.2 billion of the imports from Brazil in the first quarter of the year. The deficit in the Brazilian trade balance of chemical products in the period, of US$ 2.5 billion, increased 38.9% if compared with the three first months of 2006. The volume of chemical products exported by the country from January to March, grew 22.5%, reaching almost 2.5 million tons. Imports reached more than 6 million tons, which shows an increase of 45.2% in relation to the first quarter of the last year. The exports of chemical products for industrial use, higher to US$ 2.1 billion, represented 85.6% of the total amount of external sales of chemical products in the period, and 78.3% of the total of the imports.


RTV|04-05|2007

63


ARTIGO TÉCNICO

RESINAS ALQUÍDICAS As resinas alquídicas são nada mais do que poliésteres modificados com ácidos graxos de óleos vegetais. Esta classe de polímeros está entre as que apresentam maior variação interna de reações e modificações físicas entre a família de polímeros. São largamente utilizadas na formulação de tintas e vernizes à base de solventes orgânicos, destinadas a várias aplicações, tais como acabamentos decorativos e protetivos na construção civil, em máquinas e equipamentos industriais, tintas de impressão e diversas outras aplicações.

Ácidos Graxos Os ácidos graxos são formados por cadeias lineares de 12-24 carbonos, com grupo terminal ácido. É formado de ligações simples ou duplas (uma ou mais, conjugadas ou não). A presença das duplas, e sua posição determinam características de secagem da resina. Segue uma tabela com os ácidos graxos mais comumente utilizados para a fabricação de resinas alquídicas:

SÍNTESE Basicamente, uma resina alquídica provém da reação entre poliácidos orgânicos (na forma de anidridos) com polióis, gerando uma reação de esterificação, onde só diferenciamos uma alquídica de um poliéster em virtude da resina alquídica conter uma grande proporção de ácidos orgânicos monocarboxílicos, em geral ácidos graxos provenientes de óleos vegetais. De acordo com a quantidade de óleo vegetal presente em uma resina alquídica, podemos classificá-la como:

Estrutura do Ácido Graxo:

• Primeira etapa de síntese – Transesterificação Reação de um óleo com um poliálcool, gerando grupos hidroxílicos que serão utilizados posteriormente na fase de esterificação. Transesterificação

ÓLEOS - Classificação: Secativos: • Índice de iodo: > 150 • Forma filme, sem catalisador na presença de oxigênio • Exemplos: linhaça, oiticica, tungue. Semi-secativos: • Índice de iodo: 120 - 150 • Forma filme, com catalisador na presença de oxigênio • Exemplos: soja, mamona desidratada, girassol, arroz.

64 RTV|04-05|2007


ATUALIZE SEUS DADOS GRATUITAMENTE. Preencha o formulário abaixo ou acesse: www.infotintas.com.br/anuario para atualizar os dados da sua empresa para a 32ª edição do ANUÁRIO BRASILEIRO DE TINTAS & VERNIZES. FABRICANTES DE TINTAS RESINAS

ACESSÓRIOS PARA PINTURA

MATÉRIAS-PRIMAS

CARGAS MINERAIS

EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO

ADITIVOS

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

EMBALAGENS

Razão Social: Endereço Bairro: Tel.: (

E-mail:

CEP:

)

Cidade: Fax (

Site:

)

Estado:

DIRETORIA/CARGO (nome completo): ○

GERÊNCIA (nome completo): Vendas Técnico

Marketing Compras

RELACIONAR 12 PRODUTOS FABRICADOS E/OU COMERCIALIZADOS:

Devolver via correio ou fax 5645-0509 até o dia: 30/06/2007

Nome legível

RTV|04-05|2007

65


ARTIGO TÉCNICO

Não secativos: • Índice de iodo: < 120 • Não forma filme • Exemplos: coco, mamona crua. Estrutura do Óleo

Composição Típica dos Óleos:

lações, como: aceleração da secagem, melhoria da resistência química, aumento do brilho e da dureza do filme, etc. Modificações físicas: normalmente na forma de polímeros, são adicionadas formando uma mistura simples: • nitrocelulose; uréia-formaldeído; melamina-formaldeído; polímeros acrílicos; borracha clorada; parafina clorada, etc. Modificações químicas: geralmente monômeros ou polímeros de baixo peso molecular, adicionados no final do processo ou imediatamente antes do uso (sistemas 2 componentes), reagindo com grupos hidroxílicos, carboxílicos, ou éster através de adição ou condensação: • estireno; acrílico; epóxi; resinas fenólicas; breu; isocianatos; etc. APLICAÇÕES DAS RESINAS ALQUÍDICAS

• Segunda etapa de síntese – Esterificação Adição do poliácido, na forma de aldeído, formando um polímero com ligações ésteres – Poliéster. Ocorre formação de água como subproduto que deve ser retirada por arraste com solvente. Esterificação

• Sistema de secagem por simples evaporação de solvente: tem função de plastificante, como em produtos à base de nitrocelulose ou resinas hidrocarbônicas. Preferencialmente alquídicas à base de óleos não secativos. • Sistema de polimerização por oxidação: princípio básico das tintas e vernizes de secagem em temperatura ambiente, na presença de oxigênio. Conforme o tipo de aplicação e tempo de secagem, utilizam-se alquídicas à base de óleos semi-secativos. • Sistema de polimerização em altas temperaturas (de 120ºC até 200ºC): alquídicas à base de óleos não secativos ou semi-secativos, com alto índice de hidroxilas, combinadas com resinas amínicas ou epóxi. • Sistemas bicomponentes: alquídicas à base de óleos não secativos ou semi-secativos, com alto índice de hidroxila, combinadas com poliisocianatos. A polimerização do sistema ocorre em temperatura ambiente. NOVAS TECNOLOGIAS

MODIFICAÇÕES As resinas alquídicas são as que permitem o maior número de modificações, tanto físicas quanto químicas. Os agentes que promovem essas modificações são escolhidos conforme as propriedades típicas individuais, bem como as características físicas que tais agentes conferem às formu66 RTV|04-05|2007

Como novas tecnologias em Alquídicas temos as seguintes versões: • Alquídicas Chain-Stopped • Alquídicas Siliconizadas / Fluoradas • Alquídicas Emulsionavéis • Alquídicas solúveis em água.

Material fornecido pela Equipe Técnica da Reichhold do Brasil Contato: Vendas: 0800 194 195 - E-mail: vendas@reichhold.com


RTV|04-05|2007

67


68 RTV|04-05|2007


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.