Relatório G1

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO

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PESQUISA

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o designer no contexto atual o que é resíduo sólido ciclo natural dos resíduos

objetivos oportunidade contexto/público alvo quem é nosso público alvo? porque levar o debate a sala de aula?

relevância e desafios social, ambiental e econômica

DEFINIÇÃO DE ALTERNATIVA propostas e similares partido adotado

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porque animação?

ATUAÇÃO

abordagem parceiro metodologia

CRONOGRAMA

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“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” Constituição Federal de 1988, Art. 225.

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INTRODUÇÃO

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O projeto 1006 surgiu a partir da pesquisa de temas que fossem relevantes e importantes de serem abordados no cotidiano da Cidade do Rio de Janeiro. Primeiramente pensamos na questão alimentar - como, em um mundo onde a comida se torna cada vez mais industrializada, ingerimos diversas substâncias sobre as quais não sabemos da onde vem e nem como são produzidas passamos dessa para questão ambiental - como poluímos os nossos arredores sem sequer parar um momento para comtemplar sua beleza - e conseguimos reunir focos dessas duas questões no grande tema: Resíduos sólidos. Como ocorre o consumo na sociedade atual? Porque o ciclo não se fecha corretamente? Como fazer para que nossos resíduos virem nosso consumo? Todas essas questões giram em torno de um dos temas mais provocativos para a vida de um designer contemporâneo: como prever o ciclo de vida do produto?

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O designer no contexto atual: Em meio a mudanças de paradigmas, como exercer a função de integrar as diversas redes?


Na década de 70, Victor Papanek já ia contra a forma modernista de encarar a tarefa do design no mundo real. Naquela época, os produtos eram desenhados para que sua utilidade e qualidade fosse reconhecida prontamente, sob o mote “a forma segue a função”. Papanek condenava esse modelo por não lidar com valores humanos e principalmente por não condizer com o verdadeiro trabalho de um designer no contexto contraditório da Guerra Fria, que permeava as tenções da época. Rafael Cardoso faz em sua análise crítica “Design para um mundo complexo” a afirmação de que o design “nasceu com o firme propósito de pôr ordem na bagunça do mundo industrial” e depois a reinterpreta nos contexto atuais (e complexos) como “o grande trabalho do designer tem sido ajustar conexões entre coisas que antes eram desconexas”. Cada vez mais fica claro que a arte de projetar é entender o que se projeta e como se projeta. Se antes nasceu com intuito de organizar, hoje continua com o mesmo intuito, porém acrescido da noção de rede, na


qual vemos os termos “conexões” e “interligações”. Se no passado a sociedade de consumo crescia e era necessário dar-lhes de comer, hoje buscamos um contraponto nessa rede que ficou pesada demais, cheia de resíduos de um lado e com pouco de conexões do outro. O trabalho do designer não é mais para o usuário e sim com o usuário, de forma a entender todo o ciclo que aquele processo vai gerar: como o produto será usado, se será resinificado, ou melhor, se será novamente designado, será apenas um protótipo? Será usado em sua plenitude de forma, da forma que o integra? Ou será descartado, deixado de lado nas mãos das intempéries? Hoje em dia, cada ação que inserimos repercute de alguma forma, é absorvida pela rede, é doada por uma rede para outra, ou descartada. Como relacionar todas e entender o alcance do que fazemos, de forma a reverter impactos possivelmente negativos? Isso só é possível no trabalho de conexões, interligações, fora do mundo no qual o designer dita a forma para um usuário, mas dentro de um no qual ele constrói junto do usuário. “Diante do tamanho do esforço necessário para dimensionar um problema em toda sua complexidade, qualquer um pode se sentir pequeno”(Cardoso). Como Cardoso diz, a globalização vem ocorrendo ao longo do tempo, e o próprio “olhar é também sujeito a transformações no tempo” por ser fruto de “uma construção social e cultural, circunscrita pela especificidade histórica do seu contexto”. Então de que forma podemos mudar o olhar de uma rede, oposta a outra, para que as duas interajam num único espaço em harmonia, senão expondo a realidade, mostrando a complexidade das relações, e 10


motivando soluções para os problemas? A compreensão de que todas as redes se interligam é essencial para entender que ações pontuais funcionam, mas não sozinhas: “as ações de cada um juntam-se às dos outros para formar movimentos que estão além da capacidade individual de qualquer uma de suas partes componentes.” Como fazer para modificar a forma com que as pessoas lidam com seu meio? O caso dos resíduos sólidos vai muito além da preocupação com o descarte correto de embalagens e objetos obsoletos, está ligado ao consumo, a compra, ao contato inicial que temos com o objeto de desejo. Se consumíssemos pensando no impacto ambiental que poderíamos minimizar, escolheríamos comprar abobrinhas soltas no super mercado, ao em vez de comprá-las embaladas.

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PESQUISA

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o que é resíduo sólido? De maneira resumida, resíduo sólido é lixo - são materiais provenientes de alguma atividade humana que, quando considerados desnecessários, são descartados. Se observarmos o processo natural do meio ambiente vamos perceber que não existe lixo, todos os materiais gerados pela natureza são consumidos pela mesma e têm destino dentro de um ciclo. Portanto, lixo é uma consequência da atuação humana. Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a cidade gera aproximadamente 10.000 toneladas de lixo diariamente sendo que quase metade disso (47%) é de origem residencial outra parte grande, cerca de 37% é coletado na rua ou nas cestas de lixo. O lixo presente no meio urbano gera entupimentos nas vias sanitárias, prejudicando o saneamento básico e favorecendo a propagação de doenças. Muitas das enchentes que ocorrem em meio a nossa cidade, tem como principal causa a presença do lixo em canais de escoamento (como valas e esgotos). Além disso, o lixo acaba encontrando seu repositório em meio a grandes correntes oceânicas, prejudicando diversos pássaros, dentre outros animais. O descarte incorreto não pode ser medido, mas as suas consequências são bem visíveis. 13


O lixo nada mais é que um excesso ao qual nossa sociedade está acostumada. Esse excesso acaba por não se dissolver, e vira um tremendo peso para nossa sociedade. Podemos falar dos grandes “Rs” – reutilizar, reciclar, reaproveitar, reduzir – mas eles só serão realmente eficientes se entendermos que para produzir algo precisamos estar previamente cientes de como iremos descartá-lo. Quanto às soluções imediatas que temos, como por exemplo a reciclagem e a reutilização, elas estão ainda muito interligadas ao grande sistema econômico, que repete seu discurso ditando os caminhos que essas soluções devem seguir. A grande preocupação gira em torno do sustentável e acaba por esquecer a urgência do problema. Por essa razão, geramos diversos modelos que lidam com a questão dos resíduos sólidos, mas que muitas vezes não passam apenas de uma tentativa. Raras vezes temos conhecimento de organizações que trabalham em uma escala maior que a regional quando se trata de reciclagem ou reaproveitamento e vivemos um impasse declarado sobre o resíduo sólido; o modelo econômico que vivemos atualmente não pode dar resposta ao problema do acúmulo de resíduo ou a sua reciclagem, isto se deve ao fato que ele essencialmente prevê o lucro como meta final de produção. Considerando que a solução para o resíduo sólido além de todos os itens já tratados aqui também engloba a redução da sua emissão, um modelo de organização de reciclagem lucrativo é virtualmente impossível. Diante desse quadro do que é o resíduo sólido e todas as questões que ele afeta é que o projeto se apresenta para tratar do assunto.

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Ciclo natural dos resíduos orgânicos x ciclo da matéria artificial “O que a terra consegue absorver” é uma simples pergunta que evidencia o ciclo da matéria artificial como um não-ciclo, algo que não se fecha, por não poder ser totalmente reaproveitado. Se olharmos para o ciclo natural da matéria orgânica, iremos perceber a falta da existência do excesso, do lixo. Tudo que é produzido pela terra, é consumido pela mesma, seja como forma de adubo - para lhe dar mais energia; seja como forma de semente - para fazer crescer mais uma planta. O ciclo natural do meio ambiente é fechado, os resíduos são prontamente absorvidos pela terra. O entendimento de que existe um ciclo natural da terra, e de que nossa atuação no mundo vai muitas vezes contra esse ciclo, é essencial para o posicionamento do indivíduo no seu ambiente. É necessário que mais pessoas olhem para a natureza como uma solução para o ciclo e não como algo da qual precisam ter pena para cuidar.

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objetivo Estimular o debate em salas de aula sobre o tema “resíduos sólidos”, de forma a conscientizar cidadãos sobre o impacto desses materiais em grandes metrópoles. O estímulo a essa reflexão se dará evidenciando o ciclo incompleto do nosso “lixo” em contraposição à capacidade de transformação da matéria orgânica na natureza.

oportunidade Vivemos um momento propício na cidade do Rio de Janeiro para a abordagem do tema resíduo sólido, já que tantos olhos se voltam para essa questão em uma tentativa de diminuir o lixo nas ruas. Outra oportunidade é atuar junto a jovens alunos, devido à combinação do período de formação de opinião do público com a exposição direta do mesmo à essa realidade, gerando uma brecha para a exploração, reflexão e geração de ideias alternativas sobre o assunto. A abordagem de assuntos que incidam no cotidiano desses alunos torna-se propícia para debates com maior poder reflexivo.

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público alvo Os jovens estudantes de 14 a 16 anos estão no chamado 3º ciclo ou 6º, 7º e 8º séries (ginásio). Nesses anos é trabalhada, além do conteúdo escolar, a formação dos jovens como cidadãos focando no ensino solidário, pois no final desse período eles entram para o ensino médio e começam a maratona de preparação para o vestibular. Formação solidária é uma cadeia de pensamento que divide espaço no ensino público com o ensino competitivo. Muitos encontros de professores são feitos anualmente para debater o direcionamento do ensino em uma escola pública equilibrando o ensino solidário, ou seja, o aluno entender o porque do que aprender, estar íntimo do pensamento interdisciplinar, estimular a reflexão e o questionamento ao invés do decoreba, e o ensino competitivo, que é quase a mão contrária, em que o ensino é passado em blocos de disciplinas, seguindo uma determinada lógica e no qual avaliação do aluno é baseada no desempenho de memorização do conteúdo e apresentação dos mesmo em formato de prova. As escolas em geral, inserem o conteúdo educacional de formação de cidadãos em todos os anos letivos, há porém uma maior flexibilidade em se trabalhar o conteúdo do nosso projeto junto ao terceiro ciclo, por ser um conteúdo cotidiano e de educação ambiental que pode estar embasado no ensino solidário.

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CONTEXTO Escolas do Rio de Janeiro que abordem em suas dinâmicas a questão ambiental do descarte de resíduos sólidos. Terceiro ciclo escolar (7º, 8º e 9º ano), fase do “ensino solidário”, termo designado para definir o período no qual a grande preocupação da escola é a formação de seus alunos como cidadãos. Período posterior ao ensino fundamental (focado no aprendizado básico) e anterior ao ensino médio (focado no aprendizado de conteúdo massivo para o vestibular, sendo muitas vezes rodeado de tensões e competições), no qual as crianças já possuem capacidade de se aprofundar em debates.

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Porque Levar esse debate para a Sala de Aula? O debate em sala de aula é essencial para a formação da capacidade argumentativa dos alunos. O debate deve ocorrer de forma a compartilhar os conhecimentos de cada um para gerar uma solução conjunta para a questão debatida. Portanto, ele não é uma disputa de argumentos, já que não existem lados em um debate construtivo. A presença de um mediador, que atribua valor maior ou menor a determinado argumento também não é necessária, pois cada colaboração contribui de sua forma, justamente por ser um reflexo da realidade vivida pelos constituintes do grupo. O assunto deve então fazer parte da realidade do grupo, podendo ser abordado por eles sem prévios estudos, mas sim com prévios conceitos, portanto, deve ser voltado à questões locais.

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Relevância Social A descoberta do um ciclo natural de descarte dos resíduos orgânicos, em contraponto aos artificiais, gera a reflexão sobre o sistema de produção consumista em massa. Tendo em vista que grande parte desses resíduos são de origem residencial, com grande potencial de reutilização e reciclagem, o uso e o descarte correto gera benefício imediato para a sociedade em questão.

Relevância Ambiental O descarte incorreto dos resíduos sólidos resulta em diversos tipos de danos ao meio ambiente e, de maneira mais grave, afeta todo seu arredor; associados a ele estão diversos problemas comuns como enchentes e contaminações. Por essa razão esse projeto põe em evidência esses danos e meios de evitá-los, com a intenção de, a longo prazo, reverter ou diminuir esses impactos na natureza.

Relevância Econômica Os impactos ambientais dos resíduos sólidos tem desdobramentos econômicos na medida em que danificam encanamentos, causam entupimentos, doenças, contaminam água e o solo. A prevenção e redução desses impactos resulta em diminuição do gasto com reparo e manutenção desses sistemas, além de consequentemente melhorar a qualidade de vida das pessoas diretamente afetadas e diminuir seu gasto com saúde. Uma vez reduzindo a produção de resíduos sólidos artificiais, como exemplo embalagens, grandes empresas também ganham, já que reduzem seus gastos nessas fabricações. 20


FACILIDADES E DESAFIOS O projeto precisa de um planejamento e execução muito pontual com pouca margem de atraso para entrega, o que pode fazer com que o projeto não esteja realizado em sua totalidade até o encerramento do seu prazo. Como o projeto foca em uma mensagem tangencial ao tema ela precisa ser testada, o que pode causar algum tipo de mudança nas diretrizes do projeto de acordo com a reação do público. A equipe é experiente nas áreas em que pretende atuar, tem acesso a locais com a descrição de contexto do projeto e possui contato com estudiosos do tema.

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ALTERNATIVA

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Propostas e Similares Começamos nossa geração de possíveis alternativas de mídia que provoquem o debate em torno dos resíduos sólidos observando também similares existentes em escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro. Entre eles descobrimos os projetos:

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Grupo ECO (grupoeco.org.br) O grupo ECO é um grupo de discussão interno do Santa Marta que tem como objetivo juntar jovens para solucionar alguns dos problemas da favela. Eles se encontram em meio a um projeto sobre o lixo na comunidade, que pretende apresentar de forma criativa pensamentos sobre como lidar com a questão do resíduo no ambiente, uma forma da conscientização da população através de cartazes, notícias na rádio interna, palestras no teatro e discussões dentro do próprio grupo com diversos moradores.

Encontro de debate do Grupo Eco na Favela do Santa Marta

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Transitions Towns Brasil (transitionbrasil.ning.com) O movimento das Cidades em Transição (Transition Towns) foi criado pelo inglês Rob Hopkins com o objetivo de transformar as cidades em modelos sustentáveis, menos dependentes do petróleo, mais integradas à natureza e mais resistentes a crises externas, tanto econômicas como ecológicas. A Rede Transition Network foi fundada com uma missão simples - inspirar, encorajar, conectar, dar suporte e treinar comunidades adotando e adaptando o modelo de transição para reconstruir com urgência sua resiliência (capacidade de um sistema em resistir a choques externos) e reduzir drasticamente as emissões de CO2. Um dos Grupos do projeto Transitions Towns no Japão.

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TV Escola (tvescola.mec.gov.br) A TV escola é um canal de educação que serve como ferramenta nas aulas dos professores, complementando seu conteúdo em sala de aula. Além disso, o canal incentiva a criação pelos alunos de audiovisual sobre a matéria passada em classe, gerando assim maior autonomia dos alunos no aprendizado.

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Animações: “Oceans” e “The Great Pacific Garbage Patch” As duas animações tratam sobre o repositório de lixo plástico no oceano pacífico e apresentam soluções para a redução do uso de embalagens plásticas.

Oceans

what is the Great Pacific Garbage Patch?

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TEXTUAL

livro argumento

redação

tese

fotogr gibi quadrinho

ilus

enunciado artigo

notícia relato

DEBATE

teatro

animaçã

conto

filme palestras

grupo de estudos aprese

compartilhamento de experiênc dinâmica professor/aluno

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ORAL


VISUAL

rafia desenho

stração charge arte

o

Pensamos em formas de incitar o debate e chegamos à conclusão de que existem diversos meios de apresentar um assunto de forma a cativar as pessoas e fazê-las expressarem suas opiniões. Pode ser pelo meio visual, oral, textual, ou até mesmo pela junção deles.

ão

entações

cias

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ATUAÇÃO

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Partido Adotado Diferentemente do gênero textual, que tem o potencial de abordar um assunto de forma aprofundada e lenta, a mídia audiovisual tem a característica de apresentar um assunto de forma superficial, porém ágil. O projeto “Transformação” pretende ser uma forma colaborativa de desenvolvimento de animações baseadas nas dinâmicas que se realizarão junto a adolescentes e jovens do Instituto Tear sobre o tema dos “resíduos sólidos”, evidenciando a contraproposta dos materiais artificiais em relação ao ciclo natural da matéria orgânica.

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Abordagem Desenvolver o método de um processo colaborativo de criação de uma animação junto ao grupo de artes do Instituto Tear. A animação terá como tema a questão dos resíduos sólidos e será desenvolvida sobre a pergunta “o que a terra come e o que ela não come”, de forma a evidenciar o ciclo natural da terra em contraposição ao ciclo artificial. - pesquisa de campo; visita a ambientes de ensino. - pesquisa desk; trabalhos anteriores sobre o tema em diversas áreas, estudos, publicações. - pesquisa de similares; audiovisuais que abordem o mesmo assunto. - brainstorm; para geração do produto - ferramentas audiovisuais e textuais; para registro, produção e divulgação do processo de produção e do produto final. - estudo da linguagem visual.

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Sobre o Parceiro Instituto de arte e educação Tear, Tijuca, Rio de Janeiro, é um ponto de cultura que desenvolve sua metodologia de trabalho com base no aprendizado de artes integradas. Os adolescentes aprendem sobre a terra e seu desenvolvimento, juntando com formas artísticas a exposição das questões observadas. O grupo com o qual iremos trabalhar é o de artes visuais e estão num momento de aprendizado sobre captação sonora em ambientes externos. O instituto começa agora uma fase de maior concentração na natureza por conta do desenvolvimento da horta do quintal. O espaço é propício para o desenvolvimento de dinâmicas em ambientes externos. Além disso, existe uma necessidade que as crianças do instituto aprendam a linguagem da animação, por se tratar de um dos projetos de interesse em desenvolvimento no grupo.

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Metodologia O desenvolvimento da animação se dará em conjunto com o grupo de adolescentes, em forma de oficinas que ocorrerão no período de dois meses. A dinâmica se iniciará em forma de conversa sobre os ciclos naturais, com intuito de compartilhar conhecimentos entre os jovens. Se seguirá com perguntas sobre a presença de lixo nos arredores de suas moradias e sobre a forma com que eles e seus familiares lidam com esse lixo. A partir desse compartilhamento de situações, o ciclo natural orgânico e o ciclo do lixo serão contrapostos e começaremos assim a geração da história e storyboard junto ao grupo. Uma das grandes problemáticas do projeto será juntar o espaço do quintal com as dinâmicas que ocorrerão. Pretendemos montar a animação do lado de fora, usando objetos que existam no quintal. Para tal, começamos a pensar em algumas formas de simplificar o processo do stopmotion, como por exemplo montar uma plataforma redonda para que possamos trabalhar em roda, de forma a usar essa estrutura para evidenciar também o ciclo terrestre. A finalização da animação será feita pelo grupo, com alguns alunos do TEAR que se interessem mais pelo processo de edição.

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BIBLIOGRAFIA COORDENAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Ambiente. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeConteudo?article-id=498648>. 20/09/2013 15:10 RESÍDUOS SÓLIDOS. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/ smac/residuos-solidos>. 20/09/2013 15:30 A DIFERENÇA ENTRE ESCOLA PÚBLICA E PARTICULAR É A PRESENÇA DO PROFESSOR. Disponível em: <http://afinaldecontas. blogfolha.uol.com. br/2012/12/01/a-diferenca-entre-escola-publica-e-particular-e-apresenca-do-professor/>. 21/08/2013 19:40 DEBATES EM SALA DE AULA DEVEM TER REGRAS. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/conteudo. phtml?id=1027162&tit=Debates-em-sala-devem-ter-regras>. 03/09/2013 18:20 COMO ENSINAR O DEBATE EM SALA DE AULA. <http://pt.scribd.com/ doc/91443770/Como-Ensinar-o-Debate-Em-Sala-de-Aula>. 07/09/2013 14h00 COALITIONFILM. Coalition Of The Willing. Disponível em: <https:// vimeo.com/12772935>. 30/09/2013. 09:50 SEGALL, Ben; KYOUNG, Kim. The Great Pacific Garbage Patch. Disponível em:<https://vimeo.com/11704000>. 23/09/2013. 13:40 BLANCO Mariana. Oceans. Disponível em: <https://vimeo. com/11443824> 23/09/2013 13:50 JORDAN, Chris. Midway. Disponível em: <http://www.upworthy.com/ 36


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2013.2

DSG1006 - Projeto Avanรงado de Uso e Impacto Sรณcio-Ambiental Professores; Guilherme Xavier e Joรฃo Victor de Melo Alunos; Jow Whitaker, Nicole Schlegel e Thiago Macedo



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