Revista SBOT-PA 2017

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Foto: Paulo Favacho

REVISTA

Gestão 2017 Educação continuada ganhou força em Belém

Revisão Sistemática Belém foi a segunda cidade a receber o curso da CET

XIV CPOT Congresso paraense bateu recorde de público

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TIME DE ALTA PERFORMANCE EM ORTOPEDIA

A TROPA DE ELITE DA ORTOPEDIA NA REGIÃO.

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Mas além de tudo isso, o Porto Dias tem o Time de Alta Performance em Ortopedia (TAPO), uma equipe de profissionais da mais alta qualificação, respeitada até pela concorrência. Coisa de hospital de primeiro mundo. Coisa de quem está na elite da saúde na região.

Porto Dias

EMERGÊNCIA

24 h

Diretora Técnica – Dra. Marcia Milene Ribeiro Ferreira CRM-PA 6928

Ninguém é referência por acaso. O Porto Dias é o único hospital de alta complexidade do Norte que atende urgências e emergências 24 horas com cirurgiões, clínicos, ressonância magnética e tomografia computadorizada. É o único da região equipado com o sistema “Da Vinci”, uma revolução na cirurgia robótica.

www.hpd.com.br


SUMÁRIO SUMÁRIO EDITORIAL EDITORIAL

5 5

GASTRONOMIA PARAENSE GASTRONOMIA PARAENSE

10 10

AÇÕES E CAMPANHAS AÇÕES E CAMPANHAS

16 16

REUNIÕES CLÍNICAS REUNIÕES CLÍNICAS

24 24

+ SBOT PARÁ + SBOT PARÁ

33 33

LATOPA LATOPA

38 38

CLUBE DO PÉ CLUBE DO PÉ

46 46

AGENDA AGENDA

50 50

MENSAGENS ESPECIAIS MENSAGENS ESPECIAIS

52 52

COMUNICAÇÃO 2017 COMUNICAÇÃO 2017

55 55

POSSE DA DIRETORIA POSSE DA DIRETORIA

6 6

SIMULADO SIMULADO

14 14

DOENÇAS OCUPACIONAIS DOENÇAS OCUPACIONAIS

22 22

REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

32 32

FIXAÇÃO EXTERNA FIXAÇÃO EXTERNA

34 34

XIV CPOT XIV CPOT

40 40

COLUNA COLUNA

47 47

NOVOS MEMBROS TITULARES NOVOS MEMBROS TITULARES

51 51

ORTOPEDISTA HOMENAGEADO ORTOPEDISTA HOMENAGEADO

53 53

LISTA DE MEMBROS TITULARES LISTA DE MEMBROS TITULARES

56 56

EXPEDIENTE EXPEDIENTE Editor-chefe da segunda edição: Reginaldo Moura / Diretoria SBOT-PA 2017 Produção editorial: Levant Multimídia & Tecnologia Projeto gráfico e edição de arte: Levant Multimídia & Tecnologia Reportagem: Lissa de Alexandria e Aline Paes Fotos: Elizeu Pureza, Helena Farias, Glauco Melo, Patrick Furtado, Paulo Favacho e Thiago Flexa Edição: Lissa de Alexandria Diagramação: Leonardo Macêdo Foto de capa: Mercado do Ver-o-Peso


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Editorial ciando no atendimento trauma-ortopédico. Demos continuidade às nossas reuniões clínicas, que contribuem para a atualização de profissionais e formação de residentes e estudantes de medicina. Além de cursos nacionais realizados na capital paraense, como o de revisão sistemática, do Comitê Asami, do Clube do Pé e da Sociedade de Coluna.

A

ssumir a gestão de qualquer instituição é uma grande responsabilidade. E assumir a presidência da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Pará foi um grande desafio pessoal e profissional. Pessoal, por saber que abdicaria de momentos ao lado de familiares e teria tempo reduzido para outras atividades. Profissional, por ter de dar seguimento às grandes gestões que antecederam a de 2017, que foram responsáveis por ascender a ortopedia paraense nacionalmente. Com a união e vontade da diretoria da SBOT-PA, a educação continuada foi o carro-chefe de 2017. Começamos com o simulado dos residentes, quando tivemos a presença de um profissional com experiência no acompanhamento do TEOT, Dr. Osvaldo Guilherme, e ainda tivemos a grata notícia da aprovação de todos os nossos residentes, tanto do Hospital Porto Dias-Universidade do Estado do Pará, quanto do Hospital de Emergência e Urgência Metropolitano, o que reforça o excelente trabalho que os profissionais da ortopedia vêm executando no Pará. Acompanhamos as campanhas nacionais, envolvendo profissionais, residentes e estudantes de medicina em ações junto à população, principalmente na conscientização de atitudes no trânsito. A imprudência ocasiona milhares de vítimas, o que impacta diretamente no atendimento de urgência e emergência dos hospitais brasileiros, influen-

Mas sem dúvida, o nosso grande evento foi o XIV Congresso Paraense de Ortopedia e Traumatologia, que reuniu profissionais de saúde, objetivando o estímulo à educação continuada e melhoria do atendimento aos pacientes. Recebemos nove convidados nacionais no evento, que juntamente com os profissionais regionais, abrilhantaram o evento que bateu recorde de público. O XIV CPOT foi o resultado do esforço da nossa categoria, da diretoria, e de parceiros que acreditam no avanço da ortopedia paraense e na contínua melhora do atendimento aos pacientes. Já próximo ao fim da nossa gestão, soubemos da difícil situação que os colegas do Amazonas passaram com falta de materiais básicos de trabalho, sem receber seus salários, e ainda assim, não deixaram de atender à população. Apoiamos a causa, pois acreditamos que todo profissional deve ser respeitado e que a união vence qualquer barreira. E em mais um ano, apoiamos o Natal dos Amigos Solidários, uma ação social grandiosa, que este ano realizou milhares de atendimentos à uma comunidade carente da Ilha de Mosqueiro, em Belém, próximo ao Lar da Tia Socorro, que ficou conhecido nacionalmente e que realmente precisa de ações, doações e atenção social. Foi um ano de boas atividades e a diretoria da SBOT-PA 2017 deixa a gestão satisfeita, com a certeza de dever cumprido. Agradeço a todos que colaboraram para esta gestão e tenho certeza que os profissionais de hoje e do futuro engrandecerão ainda mais a regional paraense. Muito Obrigado pela confiança.

Reginaldo Moura Presidente da SBOT-PARÁ 2017 REVISTA SBOT-PA 2017 • 5


POSSE DIRETORIA 2017 DIRETORIA 2017 ASSUME COMANDO DA SBOT PARÁ

“N

ão vai ser fácil fazer uma gestão tão boa quanto as que já passaram mas eu e meus colegas que compõem a diretoria prometemos não deixar essa linha em crescimento cair”, disse Reginaldo Moura, novo presidente da SBOT-PA. Ele assumiu a diretoria no dia 12 de janeiro, dia do aniversário de Belém. O comando da gestão foi passado por Marcus Aurélio Preti, que presidiu a Sociedade em 2016. Este ano ele fez parte da diretoria da regional paraense como diretor de Defesa Profissional e também assume a presidência do Comitê ASAMI. Prioridade já há alguns anos entre os membros da ortopedia, a educação continuada permanece como

foco da entidade de classe em 2017. “Precisamos acompanhar a evolução da medicina. É esse desenvolvimento que permite a melhora mais rápida e eficaz do paciente, que é o pilar da nossa ciência. Então é nossa obrigação fornecer conhecimento, de qualidade, e proporcionar troca de experiências aos nossos associados e a todos os profissionais da saúde”, completou Reginaldo. A cerimônia também elegeu a Diretoria 2018, tendo como presidente o ortopedista Luciano Barboza. Na ocasião, entregou-se ao Dr. João Alberto Maradei uma placa de homenagem com o título de Ortopedista Homenageado de 2016 pela contribuição à ortopedia paraense.

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO PARÁ S.A - CEASA/PA

Presidente – Reginaldo Moura é membro titular da SBOT e da Sociedade Brasileira da Cirurgia da Mão. Preceptor da Residência de Cirurgia da Mão e da Ortopedia no Estado do Pará. Diretoria 2017 Presidente - Reginaldo Moura Vice-presidente - Luciano Barbosa 1º secretário - Ivaldo Cintra Junior Clínica 2º secretário - Rogério Gomide 1° tesoureiro - João Amauri Francês Cirurgia Plástica 2° tesoureiro - João Alberto Maradei

hino’s

entros de Nefrologia do do Pará

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Diretor de Comunicação-Marketing – Bruno Brasil Diretor de Ensino e Treinamento – Jean Klay Machado Diretor de Educação Continuada – Rui Barros Diretor de Intercâmbio - Luiz Henrique Costa Diretor de Defesa Profissional – Marcus Aurélio Preti Delegado Seccional Nordeste – Heribert Pidner Neto


POSSE DIRETORIA 2017

Dr. Reginaldo Moura e Dr. Luciano Barboza

Dr. Marcus Preti passa o comando da Regional Pará para Dr. Reginaldo Moura

Doutores Marcus Preti, Reginaldo Moura e Luciano Barboza

Dr. Reginaldo Moura e Marcus e Márcia Preti

Doutores Jean Klay, Reginaldo Moura e Luciano Barboza

Gláucia e Reginaldo Moura e Dr. Fábio Morya

Dr. Gladson e esposa

Dr. Rui Barros, Gláucia Moura, Reginaldo Moura e Socorro Barros

Gláucia e Reginaldo Moura, Cléa e Davi Bichara

Dr. Paulo Pires e esposa

Doutores Marcus Preti, João Maradei, Reginaldo Moura e e Luciano Barboza

Dr. Edmilson e Drª Cynthia Brabo

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POSSE DIRETORIA 2017 DIRETORIA 2017 ASSUME COMANDO DA SBOT PARÁ

Doutores Erick Nunes e Fábio Santana

Gláucia e Reginaldo Moura, Márcia e Marcus Preti e Dr. Paulo Braga e esposa

Presidente da SBOT-PA 2016 faz balanço de sua gestão

Dr. Fernando Brasil e esposa

Dr. Erick Nunes e esposa

Gláucia e Reginaldo Moura e Luís Henrique e esposa

Dr. Bruno Brasil

Dr. Reginaldo Moura e família

Dr. João Alberto Maradei

Membros da diretoria com a jornalista Vera Castro e Dra. Marcella Machado

Reginaldo e Gláucia Moura, Ivaldo Cintra Jr. e esposa, e Marcus Preti

Dr. Reginaldo Moura, Dr. Bosco e esposa

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POSSE DIRETORIA 2017

Dr. Reginaldo Moura e Dr. Joaquim Sarges e eposa

Dra. Márcia Maradei e esposo

Dr. Irealvo e esposa

Dr. Amaury Francês e esposa

Marcella Machado, Reginaldo Moura e Jean Klay

Lafaiete, Dr. Reginaldo Moura e Wilson Machado

Gláucia e Reginaldo Moura e Luís Fernando e eposa

Dr. Mário Assis e esposa

Dr. João Maradei recebe homenagem da SBOT-PA

Dr. Luciano Barboza apresenta diretoria de 2018

Dr. Fábio Santana e esposa

Dr. Wilton Nery e eposa e Gláucia e Reginaldo Moura

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ENCONTRO DAS CIDADES CRIATIVAS DA UNESCO

Em 2017, Belém sediou o Encontro das Cidades Criativas da Unesco, evento internacional que reuniu chefs de cozinha do mundo inteiro e foi realizado pela

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primeira vez no Continente Atmericano. O evento foi realizado após Belém ter recebido o título de Cidade Criativa da Gastronomia, em 2015.


A

rede de cidades criativas é composta por 116 cidades e estão divididas em segmentos: literatura, cinema, música, artesanato e arte popular, design, artes e gastronomia. No Brasil, Santos recebeu o título na categoria filmes, Salvador, na categoria música, e Belém, na categoria gastronomia, o que torna a capital paraense referência mundial na área. O encontro, realizado em novembro de 2017, objetivou impulsionar a cadeia produtiva do setor gastronômico, desde os pequenos produtores de insumos orgânicos, às indústrias processadoras e exportadoras de alimentos, passando por toda a logística envolvida, até chegar às mesas de bares, restaurantes e hotéis. A imersão culinária e cultural levou a comitiva da Unesco a conhecer a produção ribeirinha de alimentos e apresentou a pluralidade de cheiros e sabores do Ver-o-Peso, a cultura indígena e musical paraense. A comitiva ainda visitou a Ilha do Combu, onde conheceu a cadeia produtiva da mandioca e do cacau. Na ocasião, chefs paraenses participaram do Circuito Gastronômico Cidade Criativa da Gastronomia e do Desafio ao Vivo de Chefs, momento em que os chefs visitantes cozinharam usando ingredientes típicos da região. Mais de 30 restaurantes belenenses ofereceram pratos exclusivos, criados para o evento, que valorizaram ingredientes locais.

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CIDADE CRIATIVA DA GASTRONOMIA

A culinária paraense contém ingredientes da fauna e flora amazônicas. As receitas são feitas de peixe, raízes, folhas, frutos e sementes encontradas facilmente na região. O açaí, uma palmeira que produz um fruto utilizado na confecção de alimentos e bebidas, ganhou o Brasil e o mundo nos últimos anos. Consumido diariamente pela população nortista, hoje, é cultivado e consumido em vários estados brasileiros, mas de outras maneiras. Chamou atenção pela propriedade energética, diferen-

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temente do modo de consumo no Pará, onde faz parte da refeição da população. Além dele, a castanha-do-pará, o tacará, o tucupi, a maniçoba, o pirarucu, e os sons regionais atraíram o interesse de especialistas e admiradores de todo o mundo. A originalidade da cozinha paraense e suas inúmeras possibilidades, além da hospitalidade do povo, fez do Pará um dos destinos gastronômicos e culturais mais promissores do mundo. E como diz a letra de um Carimbó “quem vai ao Pará, parou, tomou açaí, ficou”.


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Simulado SBOT-PA PROMOVE SIMULADO PARA RESIDENTES

C

om o objetivo de preparar os residentes de ortopedia e traumatologia para a prova de título, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Pará (SBOT-PA) realizou no dia 22 de janeiro um simulado com provas práticas para 12 residentes R3/R2 dos Hospitais Porto Dias, Metropolitano e de Santarém. Estiveram presentes 16 médicos preceptores da residência. “Esse é um treinamento muito importante que ajuda no momento de extremo estresse que eles vão passar. O treinamento é intenso e o residente fica praticamente internado no hospital, dentro de uma biblioteca fazendo provas e testes. Tiramos eles de toda a qualquer atividade de plantão, para somente estudar e se preparar para este teste”, destacou o presidente da SBOT-PA, Dr. Reginaldo Moura. Antes de iniciarem as etapas da prova, os residentes participaram de uma palestra com o

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médico Osvaldo Guilherme, da UNIFESP, que orientou os alunos sobre o momento da prova de títulos e a importância do controle emocional. “O Dr. Osvaldo tem uma larga experiência na confecção e acompanhamento desta prova, então nossos residentes que fizeram o simulado puderam sentir de perto como é a maneira correta de fazer a prova, como se portar e como reagir às perguntas”, complementou Reginaldo. Durante a prática, os residentes realizaram exame físico e patológico, exame de habilidades e prova oral. O simulado teve início na noite de quinta-feira (19), com a aplicação da prova escrita, com 100 questões eliminatórias. Para o residente R3 Henrique Rodrigues, o treinamento os coloca mais próximos do que é a prova de título. “É uma prova muito estressante em que a gente passa por um momento critico da nossa formação, e eles tentam fazer o mais próximo da nossa realida-


Simulado de para que a gente consiga o máximo de sucesso. Está sendo muito proveitoso”, declarou. O residente R2 Mauricio Câmara acredita que o simulado é também uma possibilidade de se revisar o conhecimento prévio que já se tem no segundo ano da residência. “A gente já começa a sentir a pressão

do que é a prova de título. No R3 a responsabilidade fica maior, e desde agora a gente começa a perceber como é a pressão da prova. A gente se sente até mais confiante para fazer a prova”.

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esde 1935 a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia proporciona Educação Médica Continuada de qualidade para o ortopedista associado no intuito de garantir a excelência no atendimento medico à população. Trabalhar na prevenção de traumas causados pelos mais diversos acidentes e no esclarecimento da população sobre a melhor forma de prevenir doenças e traumas ortopédicos é um grande desafio. E uma das maneiras encontradas de alcançar a po-

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pulação e realizar um trabalho de conscientização é através de campanhas. Uma delas, é o “Carnaval Sem Trauma”, que alerta sobre álcool, celular e direção. Em 2017, o slogan da campanha é “Álcool no Volante, Uma Dupla Que Não Dá Samba”. A campanha lançou os 10 Mandamentos do Folião Nota 10, e em Belém, ortopedistas, residentes na especialidade e estudantes de medicina saíram pelas ruas do bairro Cidade Velha distribuindo folders e alertando a população sobre os riscos de unir álcool e direção.


SBOT-PA deu apoio aos corredores

E

m 2017, a SBOT-PA esteve presente nas principais corridas de rua realizadas na capital paraense. O trabalho de apoio foi feito juntamente com a equipe de fisioterapeutas do Núcleo Avançado de Reabilitação, no atendimento aos corredores pós-corrida. Muitos chegaram com dores, torções e até mesmo com outros sintomas e foram atendidos no local e, quando necessário, encaminhados para a equipe de urgência e emergência presente. Membros da SBOT e residentes estiveram presentes no 7º Circuito OAB, na Corrida do Círio e na Corrida do Líder.


Pelo terceiro ano consecutivo, a SBOT- Regional Pará ministrou um curso básico de imobilizações ortopédicas a voluntários da Pastoral da Acolhida, responsável pelo recebimento de romeiros na Casa de Plácido, no período do Círio de Nazaré. Em 2017, o auditório do Hospital Porto Dias ficou pequeno para o número de participantes. Mais de 140 pessoas estiveram presentes. “Já estamos pensando na possibilidade de fazer em um espaço maior no ano que vem”, disse a coordenadora de Saúde da Casa

de Plácido, Joana D’Arc. O curso foi coordenado pelo diretor de Ensino e Treinamento da regional, Jean Klay Machado, e contou com o auxílio de residentes em ortopedia. Parte da diretoria 2017, residentes e membros da Latopa também se fizeram presentes na Casa de Plácido, doando medicamentos e se colocando à disposição para o acolhimento e cuidados com os romeiros, os quais chegaram debilitados fisicamente, principalmente desidratados, com entorses, distensões e contusões.


SBOT-PA faz ação de conscientização em romaria do Círio

A SBOT apoiou a Semana Nacional de Trânsito. Em 2017, o tema escolhido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) foi “Minha escolha faz a diferença no trânsito”. O objetivo foi a conscientização do cidadão de sua responsabilidade no trânsito, valorizando ações do cotidiano e visando a participação de todos para o alcance da segurança viária. A SBOT-PA realizou ação de conscientização na Motoromaria, uma das 12 romarias do Círio de Nazaré. O objetivo principal foi estimular os motociclistas a adotarem posturas seguras no trânsito, já que

o Brasil tem mais vítimas de acidentes de trânsito do que de câncer. De acordo com a SBOT, os acidentes e as fraturas oriundas desse tipo de acidente são responsáveis por boa parte da lotação de hospitais e serviços de atendimento de urgências no país. Segundo o presidente da regional Pará, Reginaldo Moura, o total de feridos chega perto de meio bilhão no Brasil, já que, estatisticamente, para cada óbito, 11 pessoas ficam com sequelas, 38 são internadas e 380 precisam de atendimento ambulatorial.


Comunidade do entorno do Lar da Tia Socorro recebeu serviços e doações

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SBOT-PA participou mais uma vez do Natal dos Amigos Solidários, uma ação que reuniu 400 voluntários, diretos e indiretos, para fazer o bem. Em 2017, foi a comunidade da Ilha de Mosqueiro, próxima ao Lar da Tia Socorro, a escolhida para receber doações, serviços e uma manhã bem animada. O Lar, que atende crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, ficou conhecido após a visita do apresentador Luciano Huck. No dia 03 de dezembro, foram realizados 1600 atendimentos na área da ortopedia, clínica médica, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, vascular, psicologia, assessoria jurídica, fonoaudiologia, fisioterapia e do serviço social, e também, 50 cortes de cabelo. Foram entregues 150 óculos de grau, por oftalmologistas, e cerca de cinco mil caixas de medicamentos com receitas, pela equipe de farmácia. Foram doados 1050 brinquedos, mas para conquistar o direito de ganhá-loszzz, as crianças participaram de uma palestra sobre a importância da saúde bucal e receberam kits de higiene da equipe de odontologia, além de 1.150 kits escolares, doados pelos voluntários. O Tio Palito e seus amigos fizeram a alegria da criançada com danças, brincadeiras e distribuição de 400 brindes. As crianças ainda aproveitaram pula-pulas e as guloseimas oferecidas. Além dos atendimentos para crianças, jovens e adultos, foram entregues 300 cestas básicas e 360 frangos.

Ortopedia, clínica médica, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia, urologia, vascular, psicologia, serviço social, assessoria jurídica, fonoaudiologia e fisioterapia.



Doenças ocupacionais DOENÇAS ORTOPÉDICAS PODEM TER RELAÇÃO COM ATIVIDADE DE TRABALHO

S

abia que movimentos repetitivos e maus hábitos físicos no trabalho podem causar doenças? São as chamadas doenças ocupacionais, que são geradas no ambiente de trabalho e são uma das principais causas de afastamento do trabalhador brasileiro. De acordo com o médico ortopedista Rui Barros, boa parte das doenças ortopédicas podem ter relação com o ofício. “Contudo, é necessário investigar se a doença foi realmente gerada em decorrência da atividade trabalhista ou por conta de outras situações, como musculação, atividades do lar, doenças sistêmicas”, alerta o ortopedista. Casos de doenças ocupacionais relacionadas aos membros superiores foram discutidos em palestra no auditório do Laboratório Amaral Costa, no dia 16 de fevereiro, em meio a médicos do trabalho e peritos do INSS. “A SBOT tem uma

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campanha permanente relacionada às doenças ocupacionais e veio esclarecer doenças de cunho ortopédico que tem agravo no local de trabalho e acrescentar um pouco mais de conhecimento na identificação das mesmas nas avaliações médicas”, disse Rui Barros. Além das doenças mais comuns em consultório, como LER e dores na coluna por conta de má postura no trabalho, o palestrante chamou atenção para doenças sistêmicas que podem provocar enfermidades ortopédicas. “É claro que o uso incorreto e prolongado de teclado e mouse e estações de trabalho inadequadas podem levar a dores e desencadear doenças ocupacionais, mas quando uma paciente vem com uma Síndrome do Túnel do Carpo, por exemplo, pensando que é gerada pela digitação, precisamos verificar o histórico desse paciente. Se

ela tem hipotireoidismo ou está na menopausa, causadores da doença, é provável que a digitação não esteja diretamente ligada”, explica. A palestra foi organizada pela Sociedade Paraense de Medicina do Trabalho (SPMT), realizada pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT-PA) e contou com o patrocínio do Laboratório Amaral Costa.


Cuidado com a sua postura Em frente ao computador

Postura no trabalho

1. Dorso apoiado.

1. Use sempre cadeiras com encosto adequado e mantenha uma postura adequada ao usar o teclado.

2. Pés apoiados e ângulos dos joelhos maiores que 90º. 3. Mesa firme, ajustada. 4. Monitor e teclados em frente ao operador

2. Apoie seus pés no chão ou em um suporte apropriado, isto reduz a pressão sobre as suas costas.

5. Suporte de teclado ajustável

3. Os pulsos devem ficar em posição reta ao digitar ou ao usar algum dispositivo de apontamento ou calculadora.

6. Ângulo de cotovelo maior que 90º e punhos retos

4. Se possível, faça pausas de dois minutos a cada 15 ou 20 minutos de trabalho, e de cinco minutos a cada hora.

7. Braço junto ao corpo


ReuniÕES ClínicaS CARNAVAL PROVOCA AUMENTO NO NÚMERO DE CIRURGIAS ORTOPÉDICAS

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e acordo um levantamento da Sociedade, o índice de acidentes aumenta 30%, no período do Carnaval, sendo os que envolvem motocicletas são os mais preocupantes. E como consequência, as cirurgias ou serviços de trauma em todo o Brasil sofrem aumento médio de 40% a 60%. O presidente da SBOT-PARÁ, Reginaldo Moura, diz que os acidentes provocam lesões que normalmente ficam por conta do setor de ortopedia dos hospitais, e que são de recuperação longa e muitas vezes provocam invalidez permanente. “O grande lesado são adultos jovens, o que impacta na situação econômica também, já que é menos mão-de-obra no mercado de trabalho. É preciso por na cabeça de uma vez, se beber, não se deve dirigir. Não adianta lavar o rosto ou tomar café, o álcool só sai do corpo depois de horas”, alerta o médico. O assunto é tão sério que foi assunto da primeira Reunião Clínica da SBOT-Pará. O tema foi o atendimen-

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to ao politraumatizado, desde o pré-hospitalar até a cirurgia definitiva. O médico José Guataçara abordou o atendimento pré-hospitalar e informou sobre as principais medidas a serem tomadas no local do acidente. “Nem sempre o trauma mais exposto é o mais importante. As medidas iniciais devem ser cuidar das vias aéreas, estabilizar a coluna cervical, saber do histórico desse trauma, pois ele vai ajudar a identificar os possíveis riscos e prestar atenção na exposição e proteção contra hipotermia”, disse Guataçara, completando que a principal missão do SAMU é levar o paciente com vida ao hospital. Éden Tanaka participou da Reunião Clínica falando sobre a avaliação e o atendimento inicial no hospital. Ele reafirmou os cuidados que se deve ter com a via respiratória e também com os sangramentos. “Perda de sangue provoca perturbação mental no paciente”, alertou, chamando a atenção para não medicar o paciente com remédios que ele tenha alergia.


ReuniÕES ClínicaS O diretor de Defesa Profissional da SBOT-PA e presidente do Comitê A.S.A.M.I - Reconstrução e Alongamento Ósseo da SBOT, Marcus Preti, informou que há alguns anos, as vítimas morriam mais no local do acidente, hoje o cenário é outro. “O atendimento nos hospitais em casos de acidentes aumentou, pois os cuidados no local do acidente avançaram e muitas vítimas são salvas e chegam vivas nos hospitais, mas as sequelas, muitas vezes são gravíssimas, dependendo do tipo de acidente. Há casos que conseguimos recuperar o membro traumatizado com a utilização de fixadores externos, os quais estabilizam o paciente, evita a perda de sangue e é minimamente invasivo, mas em outros, a solução é amputar para não comprometer outros órgãos”, disse Preti. O diretor de Ensino e Treinamento da SBOT-PA, Jean Klay Machado, abordou o momento em que se deve realizar a cirurgia definitiva. Ele informou que a decisão vai depender do grau de estabilidade do pa-

ciente a partir dos exames e dos primeiros socorros. Se estiver estável, pode fazer a cirurgia, atendendo os indicativos para um bom prognóstico. A Reunião ainda promoveu debate de casos clínicos com a moderação do ortopedista Rogério Filizzola e da fisioterapeuta, Gabriela Lima. Além dos acidentes graves, a Sociedade de Ortopedia alerta para os danos físicos que podem ser causados no período carnavalesco, chamando atenção para longas entorses e lesões. “No Carnaval os brincantes ficam em pé por bastante tempo, dançam, fazem longas caminhadas, e isso pode acarretar em danos físicos como lesões ligamentares e contusões. Para prevenir, o ideal é utilizar tênis, de preferência com amortecedor, para evitar sobrecarga nas articulações”, avisa Reginaldo Moura. O médico lembra ainda que é importante fazer pausas no caso de viagens longas para não comprometer a circulação sanguínea.


ReuniÕES ClínicaS GRANDE PARCELA DOS PACIENTES COM ARTROSE SÃO MULHERES

A

Reunião Clínica da SBOT – Regional Pará de março trouxe uma das queixas mais relatadas em consultório: artrose de joelho. Gilberto Yoshikawa, João Marcos Venâncio, Ivaldo Cintra Junior e Nicodemos Vaz foram os especialistas que apresentaram as várias vertentes do tema. Tratamento clínico, fisioterapêutico, osteotomias e artroplastias foram os principais pontos abordados no evento. Grande parcela dos pacientes com artrose são mulheres e que estão acima do peso, segundo Gilberto Yoshikawa. “Quando perde 10% do peso, elimina 50% a dor”, ressaltou o ortopedista. “É preciso reconhecer os fatores de risco e fazer a primeira escolha de tratamento com analgésico para dores mais

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intensas, ou com anti-inflamatórios – contudo é preciso ter cuidado na prescrição, pois eles influenciam na aparição de problemas gastrointestinais e cardiovasculares. Depois disto, observamos sobrecarga e deformidades, para depois darmos expectativa ao paciente, além de educá-lo em como lidar com a dor e o tratamento”, explicou o médico, informando ainda que, de acordo com a última revisão sistemática de 2012, do Grupo Especializado de Osteoartrite, não existe evidência da eficiência do colágeno. Já na área de tratamento fisioterapêutico, existem 29 modalidades pesquisadas para serem utilizadas até o momento, de acordo com o fisioterapeuta João Marcos Venâncio. Dentre eles estão os efeitos anal-


ReuniÕES ClínicaS gésicos, cinesioterapia, mobilização articular, treino sensório-motor, cardiovascular, e fortalecimento muscular, que é o que tem mais respaldo na literatura. Em casos de correção do eixo do joelho, é feita uma intervenção cirúrgica chamada de osteotomia. Ela faz correção em valgo (popularmente chamado de joelho junteiro), no qual a correção é feita no fêmur; ou, faz em varo (mais arqueado), no qual a correção é feita na tíbia. “Essa situação associada à fraqueza muscular acaba comprometendo estruturas internas do joelho, tendo

desgaste de cartilagem, ocasionando piora da qualidade de vida da pessoa, e nestes casos, opta-se pela osteotomia”, explicou o ortopedista Ivaldo Cintra Junior. Para fechar o conteúdo, falou sobre artroplastia, o ortopedista Nicodemos Vaz. Ele explicou os três tipos de artroplastia, razões para a realização da cirurgia, complicações e os procedimentos e cuidados pós-cirurgia. Após as aulas, houve a discussão de casos com a participação de Luiz Henrique Costa e moderação do segundo tesoureiro da SBOT-PA, o ortopedista João Alberto Maradei.

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ReuniÕES ClínicaS FORMAS DE TRATAMENTO EM FRATURAS DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO NA CRIANÇA É TEMA DE DEBATE

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Reunião Clínica do mês de abril debateu um tema muito comum em emergências: fratura do antebraço na criança. Como se trata de uma fase de descobertas, baques, machucados e fraturas são comuns na região e raramente são graves, já que os ossos são mais flexíveis. O caso mais tratado é o que se conhece por “fratura em galho verde”, no qual o osso quebra apenas de um lado e é tratado quase sempre com imobilização com gesso, mas antes, é necessária uma radiografia bem feita, alerta o ortopedista Paulo Braga. “É um tratamento conservador mas é preciso acompanhar o caso para que não haja complicações”, disse o especialista em ortopedia pediátrica. O ortopedista Paulo Cecim abordou questões relacionadas à fratura desviada, ainda sem falar em cirurgia. Define-se por esse tipo de fratura quando há desalinhamento dos ossos, ou seja, uma das partes do osso saiu do lugar. O também

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ortopedista pediátrico reforçou a necessidade de uma avaliação radiográfica completa para se pensar no tratamento adequado. Já o ortopedista pediátrico, Diego Reis, abordou o tratamento cirúrgico em caso de fratura desviada, comentando o passo a passo, o material utilizado, passando pela pré-moldagem da haste, progresso com radioscopia, sutura, imobilização, resultado e evolução. Em casos cirúrgicos, a atuação de um anestesista é fundamental. O anestesiologista Francisco Juarez também palestrou e fez considerações sobre o uso de fármacos na sala de emergência. Ressaltou que o tratamento vai depender do nível de dor e que até a definição desse tratamento, é importante tratar com analgésicos. O ortopedista pediátrico, Amaury Frances, 1º secretário da SBOT-PA, moderou o debate de estudo de casos com os convidados e perguntas da plateia.


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ReuniÕES ClínicaS PRINCÍPIOS DA OSTEOSSÍNTESE SÃO POSTOS EM DEBATE

Q

uando se tem quebra algum osso, seja por queda, em algum acidente de trânsito ou em qualquer outra situação, é sempre um desespero. A vítima sofre de dor enquanto quem ajuda, se não tiver algum conhecimento de primeiros socorros, acaba ficando nervoso. O melhor mesmo é buscar auxílio especializado o mais rápido para que seja feito o diagnóstico e em casos cirúrgicos, ter tempo para escolher o melhor procedimento de osteossíntese, ou seja, de fixação dos fragmentos ósseos. Princípios de osteossíntese foi o tema da Reunião Clínica do mês de agosto da SBOT-PA, a qual abordou tipos de fixação: fixação externa, com placas e com hastes intramedulares, ministrados pelos ortopedistas, Marcus Aurélio Preti, Hilmar Tadeu e Jean Klay Machado, respectivamente. Sobre o uso de fixadores externos, Dr. Preti informou que eles neutralizam as formas deformantes, e ainda falou sobre a biomecânica, a espessura de

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pinos e técnica cirúrgica, importantes pontos para o sucesso do procedimento. A respeito de placas, é um tipo que dá mais estabilidade à fratura e tem a função de neutralizar, de compressão, banda de tensão, ponte, ponte bloqueada, e horizontal/cinta, segundo a explicação do Dr. Hilmar Tadeu. Já se tratando de hastes intramedulares, Dr. Jean Klay abordou as características, tipos de hastes (flexível, rígidas não bloqueadas), indicações, técnicas de redução, fresagem e bloqueio. Ele ainda chamou atenção para o ponto de entrada e término da haste, como fator decisivo para o sucesso da cirurgia. Em seguida, os palestrantes e os médicos ortopedistas Rogério Fillizola, Carlos Augusto Soares e Carlos Alpheu discutiram casos levados pelo moderador Fábio Moriya. Residentes também participaram da mesa redonda moderna.


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Revisão Sistemática e Metanálise CURSO AUXILIA NA ADOÇÃO DE CONDUTAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

A

Comissão de Educação Continuada da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia trouxe à Belém nos dias 19 e 20 de maio o curso de Revisão Sistemática e Metanálise com o Pós-Doutor em Avaliação de Tecnologia em Saúde, Daniel Umpierre. A capital paraense foi a segunda cidade a receber o evento destinado a profissionais e residentes em ortopedia de todo o estado. “Hoje a gente fala muito em medicina baseada em evidências. Todas as consultas são pautadas na ciência, então trazer o curso para Belém é poder fazer uma análise crítica sobre o que existe de trabalho científico e além disto, dar condições para que nós,

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aqui em Belém, façamos pesquisas nessa linha”, disse o presidente da Comissão de Ensino e Treinamento da SBOT, Jean Klay Machado. “Hoje em dia a ciência sofre um pouco pelo excesso d e informação, então os diferentes estudos podem ser sumarizados através do método de revisão sistemática. Ele faz uma síntese, muitas vezes, de informações que constam em 20, 50 estudos, para auxiliar condutas clínicas e interesses de pesquisa na área médica”, explicou o Umpierre. Para o presidente da SBOT-PA, Reginaldo Moura, o curso vai ajudar em trabalhos futuros, principalmente junto aos residentes. “Belém foi escolhida para receber esse curso inédito sobre fazer pesquisas, artigos, revisão bibliográfica correta e como interpretar esses exames. Nós, que trabalhamos com residentes, precisávamos de uma ferramenta desse tipo para aprimorar o nosso trabalho”, finalizou.


+ sbot pará FÓRUM NACIONAL DAS REGIONAIS

DEFESA PROFISSIONAL

SBOT-PA MARCA PRESENÇA NO ENCONTRO ANUAL

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Pará manifestou apoio aos médicos ortopedistas do estado do Amazonas que, apesar da falta de materiais básicos de trabalho, de ter condições insalubres de trabalho e não receberem seus salários há meses, não deixaram de atender à população.

A SBOT-PA, através de seu presidente, Reginaldo Moura, participou do V Fórum Nacional das Regionais, que reuniu representante de cada região para apresentar projetos e dificuldades, em São Paulo. Na ocasião, foram alinhadas as diretrizes políticas e educacionais da Sociedade. Lá, o representante paraense apresentou o que a Sociedade vem realizando no estado do Pará em termos de educação continuada para a área da ortopedia e saúde em geral, e ações voltadas à sociedade. A Regional Pará foi bastante elogiada.

Belém, 28 de novembro de 2017

Para Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional PA A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Pará manifesta total apoio aos médicos ortopedistas do estado do Amazonas que, apesar da falta de materiais básicos de trabalho, de ter condições insalubres de trabalho e não receberem seus salários há quatro meses, não deixaram de atender à população. Todos merecem respeito e nós, também. Contem com os amigos paraenses e, sem dúvida, com todos os ortopedistas brasileiros na luta por uma saúde digna à população e aos profissionais do Amazonas.

Reginaldo Moura Presidente SBOT-PA

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REVISTA SBOT-PA 2017 • 33


Fixação externa PROCEDIMENTOS DE RECONSTRUÇÃO ÓSSEA DIMINUEM NÚMERO DE AMPUTAÇÕES

O

Curso Itinerante Básico de Fixação Externa do Comitê ASAMI foi realizado na capital paraense pelo presidente do Comitê, Marcus Aurélio Preti, e pelo secretário do Comitê, Rodrigo Pacheco, em 10 de junho, para médicos e residentes em ortopedia. O Comitê realiza o curso em cidades brasileiras para levar os procedimentos de reconstrução óssea, qualificando profissionais e diminuindo o número de amputações e sequelas.

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“Esse projeto traz benefício para a sociedade e ainda aumenta o interesse do médico nessa especialidade, que ainda tem pouca gente que milita nessa área de reconstrução e alongamento ósseo. Então muitas vezes o curso é pequeno mas ele é suficiente para despertar o interesse do grupo em ter formação nisso”, relatou o secretário, Rodrigo Pacheco. “O curso visa ensinar os princípios básicos da fixação ex-

terna e a preocupação do Comitê ASAMI é levar isto a ser praticada de forma correta, evitando iatrogenias e complicações. Esse curso itinerante é um trabalho do Comitê dentro da medicina continuada, na qual temos a preocupação de estar ensinando, aprimorando os nossos residentes e ortopedistas, principalmente os ortopedistas que trabalham em urgência e emergência do nosso país”, destacou o presidente do Comitê Asami, Marcus Aurélio Preti.


estamos mudando

agora é representante exclusivo

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Fixação externa

Para Rodrigo Pacheco, o curso ainda colabora para desafogar urgências e emergências do país. “No mínimo, se não tem um profissional com expertise completa nessa área, que ele possa em alguns casos atuar e deixe para o especialista algum outro caso muito difícil, de muita complexidade. Então você capacita aqui o cirurgião-ortopedista a fazer um procedimento do dia a dia que muitas vezes é difícil também, mas não é um nível de complexidade que exige um profissional com expertise, então a gente capacita

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e isso atende a quase 70/80% da demanda. Se souber fazer alguns tratamentos que a gente ensina aqui, ele vai deixar para o especialista os 15/10% que sobram”. O ortopedista atuante em Altamira - sudoeste do Pará -, Rogério Alberto Campos, diz que o curso foi importante para a atualização no atendimento ao paciente. “Estou em um serviço de muito volume, de cirurgias, de trauma, e acho que é de fundamental importância estar atualizando e agregando conhecimento de forma continuada, ou seja, saí da resi-

dência e não posso esquecer da parte acadêmica, acho importante o ortopedista estar continuamente adquirindo conhecimento para prestar um serviço de qualidade. Um curso gratuito desse, que você tem acesso a workshop, com material de qualidade, professores de altíssimo nível, que me surpreendeu. Eu vim de São Paulo, de uma residência muito bem preparada e aqui em Belém não deixou nada a desejar”, opinou Rogério. O presidente da Comissão de Ensino e Treinamento da SBOT, Jean Klay Machado, disse que se


Fixação externa

deve estimular a prática do modelo de curso realizado pelo Comitê ASAMI. “Este tipo de curso traz um nível de informação, de treinamento muito importante para o residente porque é um curso que trabalha não só os preceitos teóricos mas permite que as pessoas possam colocar a mão na massa, então através dos workshops, eles conseguem discutir no modelo ósseo, a técnica adequada de você utilizar uma fixação externa. Então isso é algo extremamente louvável e a gente acredita que deva sempre ser estimulado, mesmo porque, boa parte das residências não tem estrutura para fazer isso

nos seus serviços, então o Comitê faz isso de maneira muito interessante e traz uma contribuição muito grande para a formação desses futuros ortopedistas”, registrou Jean Klay. O Pará é uma das regiões que mais registra números de casos de trama-ortopédico no país e o presidente da SBOT regional chama atenção para contribuição do curso para os profissionais do estado. “A Regional Pará se sente muito honrada em ter sido escolhida para ser uma das cidades pra ter esse curso porque nós temos um aumento do trauma muito grande e a fixação

externa é muito importante, principalmente para os nossos residentes, para o aprendizado, pois você sempre vai estar em contato com essas lesões graves. Esse curso nos trouxe conhecimentos básicos da aplicação da fixação externa nos traumas mas também na correção de deformidades, e se você prestar atenção, tivemos uma adesão muito grande não só da cidade de Belém, mas cidades do Pará que são polos de educação continuada, então a regional se sentiu muito honrada em ter sido escolhida pra sediar esse curso”, finalizou o presidente SBOT-PA, Reginaldo Moura.

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latopa LIGA ACADÊMICA É PARCEIRA DA SBOT

A

Liga Acadêmica de Traumatologia e Ortopedia do Pará (Latopa) foi uma grande parceira da SBOT-PA em 2017. Ao longo do ano, a Liga realizou eventos acadêmicos e ainda esteve presente em eventos e ações da Sociedade.

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Associação Brasileira de Reconstrução e Alongamento Ósseo

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XIV CPOT CONGRESSO DE ORTOPEDIA INCENTIVA EDUCAÇÃO CONTINUADA NO PARÁ

A

regional paraense realizou a 14ª edição do Congresso Paraense de Ortopedia e Traumatologia (CPOT), nos dias 08 e 09 de setembro, no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, em Belém. O evento reuniu profissionais de saúde objetivando o estímulo à educação continuada

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e melhoria do atendimento aos pacientes. De acordo com o presidente do evento, Fábio Santana, o congresso foi pensado para incentivar ainda mais a educação continuada no estado. “A educação continuada é extremamente necessária para que os profissionais se atualizem e exerçam

suas funções com o melhor desempenho possível, tanto tecnicamente, quanto socialmente, afinal, nós lidamos com vidas humanas, e precisamos cuidar do problema em si, da doença, mas também das pessoas. E acredito que mantemos a linha do Congresso anterior, tornando o evento um grande sucesso, resulta-


XIV CPOT

do que temos que dividir com nossos convidados nacionais, que aceitaram nosso convite e fizeram toda a diferença na qualidade do CPOT”, avaliou Santana. O XIV CPOT trouxe à capital paraense nove convidados de renome nacional da ortopedia como o presidente da Sociedade Brasilei-

ra de Ortopedia e Traumatologia, João Maurício Barretto, e a futura presidente da instituição, Patrícia Fucs. “Esse congresso mostrou a força que a regional tem e, sem dúvida, os palestrantes todos contribuíram para o alto nível do evento e para discutir as particularidades da região”, salienta Barretto.

Também estiveram presentes o chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Central da Polícia Militar do Rio de Janeiro, José Paulo Gabbi, o renomado Arlindo Pardini e Marcelo Rezende, ambos da área de cirurgia de mão; e Edegmar Nunes, especialista em cirurgia do tornozelo e pé. A espeREVISTA SBOT-PA 2017 • 41


XIV CPOT cialidade de ortopedia oncológica também teve espaço no evento e trouxe o chefe do Grupo de Oncologia Ortopédica do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP, André Mathias. A área da fisioterapia também contou com convidados nacionais com a presença da fisioterapeuta do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP, Adriana Carvalho, e do fisioterapeuta e gestor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte , Maurício Garcia. Para o secretário de Estado de Saúde, Jorge Mateus, o XIV CPOT estimulou o interesse pela área e a pesquisa na região. “Além da qualificação dos profissionais presentes, foi bom para estimular o interesse de estudantes pela área, e reforçar que saúde não é só assistência, é envolver ensino e pesquisa também”, declarou o secretário. Fraturas em membros de crianças, quando aplicar cirurgia, lesões, rupturas, reabilitação, infecções, oncologia ortopédica, complicações cirúrgicas e fraturas, foram alguns dos temas abordados no congresso, além da premiação de melhor E-pôster e me-

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lhor Apresentação Oral. No evento, o ortopedista Paulo Braga recebeu a placa de homenagem que leva o nome de seu pai, Eduardo Braga, pela relevante atuação e engrandecimento na ortopedia paraense. Também foi implementado o prêmio Destaque Acadêmico Prof. Dr. Rui Sérgio Monteiro de Barros pela sua história de dedicação na formação acadêmica e produção científica de futuros profissionais da medicina. A primeira ganhadora da premiação foi a presidente da Latopa, Gabriella Medeiros pelo seu comprometimento e pela dedicação à ortopedia paraense. O presidente do CPOT ainda homenageou o Dr. Jean Klay Machado pela incansável luta pela melhora técnica e científica da Sociedade Paraense. Para o presidente da Sbot-Pará, Reginaldo Moura, a missão foi cumprida. “Houve a intensa participação dos colegas da região, tivemos plateia cheia nos dias de evento, e recorde de inscrições. Então foi um congressamento importantíssimo, com convidados nacionais que só contribuíram para o avanço da ortopedia paraense”, avaliou o presidente.


XIV CPOT

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XIV CPOT

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Durante o XIV CPOT, ainda foram premiados trabalhos científicos nas categorias E-Pôster e Apresentação Oral.

E-PÔSTER

APRESENTAÇÃO ORAL

1 lugar JULIO CRUZ

1 lugar HUMBERTO MARADEI

COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS DE SUTURA CONTÍNUA

AVALIAÇÃO DA AQUISIÇÃO DE HABILIDADES MICRO-

E SEPARADAS EM ANASTOMOSES MICROVASCULARES

CIRÚRGICAS VIDEOASSISTIDAS EM MODELO EXPERI-

EM RATOS Bruna Dias da Costa Ribeiro; Rui Sérgio Monteiro de Barros; Renan Kleber Costa Teixeira; Vitor Nagai Yamaki; Daniel Haber Feijó; André Lopes Valente; Eduardo Henrique Herbster Gouveia; Hícaro Donato Granhen; Rodrigo Carneiro Franco; Dora Fonseca da Silva 2 lugar JULIO CRUZ ESTUDO DAS VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO PLEXO

MENTAL NÃO-ANIMAL Dora Fonseca da Silva, André Lopes Valente, Denilson Jose Silva Feitosa Junior, Eduardo Henrique Herbster Gouveia, Luan Teles Ferreira de Carvalho, Daniel Haber Feijó, Vitor Nagai Yamaki, Renan Kleber Costa Teixeira, Hícaro Donato Granhen, Rodrigo Carneiro Franco, Maurício Fortuna Pinheiro e Rui Sergio Monteiro de Barros 2 lugar HUMBERTO MARADEI EFEITO DO COLÁGENO ORAL NO TRATAMENTO DA

BRAQUIAL EM RATOS

OSTEOARTRITE DE JOELHO EM MODELO EXPERIMEN-

Ribeiro B.D.C; Feijó D.H; Valente A.L; Gouveia

TAL COM RATOS

E.H.H; Carvalho L.T.F; Silva D.F; Granhen H.D; Teix-

Mauricio da Camara Ferreira

eira R.K.C; Yamaki V.N; Silva G.R.S; AssisM.E.M; Bar-

Fábio Vidal Moriya

ros R.S.M

Rui Sérgio Monteiro de Barros

3 lugar JULIO CRUZ

3 lugar HUMBERTO MARADEI

AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDA ATRAVÉS DA ESCALA DE QUEDAS DE MORSE EM IDOSOS ASSISTIDOS NA CASA DO IDOSO Nascimento, GARL; Brito, GSAI Couto, RH; Fidelis, EJ ; Gusmão, FA; Melo, BS ; Oliveira, BM ; Vale, GS ; Azevedo, MSM

USO DO NEUROTUBO BIODEGRADÁVEL DE AÇAÍ NO REPARO DE FALHAS NEURAIS PERIFÉRICAS: ESTUDO EXPERIMENTAL Hícaro d. Granhen, André l. Valente, Eduardo H. H. Gouveia, Daniel H. Feijó, Denilson J. S. Feitosa Júnior, Luan T. F. Carvalho, Dora F. Silva, Renan K. C. Teixeira, Vitor N. Yiamaki., Rui S. M. Barros.

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clube do pé DR. MARCELO PRADO ABORDOU TENDINOPATIAS E LESÕES

B

elém recebeu mais uma vez um curso do Clube do Pé, que discute casos da área da medicina e cirurgia do pé e tornozelo. O curso ocorreu no dia 21 de outubro e reuniu profissionais e estudantes da saúde no auditório da Unimed Estação Saúde. O convidado, Dr. Marcelo Prado, apresentou dois temas: tendinopatias do tendão calcâneo e lesões da articulação de lisfranc. Participaram da discussão de casos o diretor regional Norte, Dr. Fábio Santana, e os ortopedistas Éverton Barbosa, Milton Alencar e Lorena Tocantins. “O objetivo principal desse Clube é a discussão de casos da nossa especialidade incentivando, aperfeiçoando e difundindo os estudos, conhecimentos e a prática da Medicina e Cirurgia do Pé. Sem dúvida, contribuiu enormemente para ao aprendizado de residentes e estudantes de medicina e estimulou profissionais a se aprofundarem mais na especialidade”, avaliou o diretor da regional Norte, Fábio Santana.

46 • REVISTA SBOT-PA 2016


coluna FRATURAS NA COLUNA E TRAUMA RAQUIMEDULAR SÃO TEMA DE ENCONTRO DA SBC

P

ela primeira vez, uma edição do Curso Itinerante da Sociedade Brasileira de Coluna foi realizado na região Norte do país. Com o tema “Fraturas na coluna e trauma raquimedular”, o curso foi realizado no dia 04 de novembro na capital paraense. Foi coordenado pelo Dr. Bruno Brasil, e trouxe profissionais do Pará, de Rondônia, do Amazonas e de São Paulo e contou com apoio da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional Pará. O Dr. Valmor Artur Patrício Júnior, de Rondônia, abordou fratura da coluna cervical alta, que geralmente é ocasionada por trauma de alta energia, fraturas com grande risco de lesão neurológica permanente. Fratura da cervical baixa foi abordada pelo espe-

cialista paraense, Dr. Fernando Willian Rosa, fraturas que geralmente estão associadas a mergulhos em água rasa e quedas. Exemplificou que na região há pacientes vítimas de queda ao realizar a colheita de açaí, os quais adquirem fraturas que podem necessitar de tratamento cirúrgico para sua estabilização. Com relação ao trauma raquimedular, o Dr. Délio Eulálio Martins Filho, da Escola Paulista de Medicina, informou que a principal causa é o acidente automobilístico. São mil novos casos a cada ano, sendo quatro homens para uma mulher, na maioria dos casos, em idade produtiva. Segundo o Dr. Martins Filho, estudos mostram que pacientes com esse tipo de trauma, se operado até 24h após o acidente, têm uma me-

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coluna

mostram que pacientes com esse tipo de trauma, se operado até 24h após o acidente, têm uma melhor recuperação. Ele ainda comentou sobre a questão das células tronco, que já se mostram como possibilidade na recuperação neurológica, mas ainda está em fase experimental. O Dr. Allan Kato, do Amazonas, abordou a nova classificação AO da fratura toracolombar e sua aplicabilidade. Alertou sobre a importância da classificação adequada para nortear o tratamento e chamou atenção para modificadores na conduta cirúrgica, como queimaduras, e também para a necessidade da operação em casos de déficit neurológico e instabilidade no local. Fratura sacrococcígea também foi um subtema abordado pelo paraense Dr. Marcelo Soares de Brito. Segundo ele, é uma fratura pouco incidente mas quando acontece precisa ser bem tratada através de um planejamento adequado, que pode ser conser-

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vador ou cirúrgico. “A descompressão é importante nesses casos. 80% dos pacientes melhora apesar do tratamento”, ressaltou, chamando atenção para a preocupação com infecções como fatores principais de complicações. O último subtema foi ministrado pelo coordenador do curso em Belém, Dr. Bruno Brasil, sobre fraturas por insuficiência, as quais têm como causa osteoporose, metástases e neoplasia primária. Fratura da coluna por Osteoporose é a causa mais comum de fratura por insuficiência, a qual reduz a qualidade de vida do paciente, provoca a perda da altura do corpo vertebral, podendo levar a outras fraturas. Geralmente utiliza-se o tratamento conservador e em casos em que não há melhora da dor, pode-se realizar o procedimento cirúrgico minimamente invasivo com cimentação percutânea da vértebra fraturada. De toda forma, Dr. Bruno Brasil finalizou informando que o paciente precisa saber todas as opções de tratamento possíveis para o seu caso.



AGE NDA AG E N DA

2018 2018 CO N G RE S S OS C O N G R E S S O S

AA BB RR II LL

CONGRESSO BRASILEIRO DE ONCOLOGIA ORTOPÉDICA CONGRESSO BRASILEIRO DE ONCOLOGIA ORTOPÉDICA

Cartaz_A4_CBOO.pdf 1 15/01/2018 19:40:03

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19 A 21 DE ABRIL 19 A 21 DE ABRIL HANGAR - CENTRO DE CONVENÇÕES DA AMAZÔNIA HANGAR - CENTRO DE CONVENÇÕES DA AMAZÔNIA

INSCRIÇÕES PELO SITE WWW.CBOO.MED.BR

Belém vai sediar o XI Congresso Brasileiro de Oncologia Ortopédica nos dias 19, 20oeXI21 de abril de 2018. Será a primeiraOrtopédica vez que o Belém vai sediar Congresso Brasileiro de Oncologia evento será realizado na região Norte do Brasil, o que trará nos dias 19, 20 e 21 de abril de 2018. Será a primeira vez contrique o buições científicas, de atualizações disseminação dascontriinovaevento será realizadoalém na região Norte do eBrasil, o que trará ções. científicas, O evento além será de presidido pelo eortopedista paraense, Dr. buições atualizações disseminação das inovaFernando Brasil. ções. O evento será presidido pelo ortopedista paraense, Dr. Fernando Brasil. Cinco convidados internacionais já estão confirmados para o XI CBOO: Adesegun internacionais Abudu (Inglaterra), Henk van de Meent para (Holanda), Cinco convidados já estão confirmados o XI Valerae Lewis (Estados Unidos), Akihiko Takeuchi (Japão) e Mark CBOO: Adesegun Abudu (Inglaterra), Henk van de Meent (Holanda), Scarborough Valerae Lewis (Estados (EstadosUnidos). Unidos), Akihiko Takeuchi (Japão) e Mark Scarborough (Estados Unidos).

Detalhes do congresso podem ser conferidos no site: www.cboo.med.br Detalhes do congresso podem ser conferidos no site: www.cboo.med.br

INSCRIÇÕES PELO SITE WWW.CBOO.MED.BR

AA GG OO SS TT OO

CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA DO OMBRO E COTOVELO CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA DO OMBRO E COTOVELO De 23 a 25 de agosto de 2018, será realizado o XII Congresso BrasileiCirurgia do Ombro e Cotovelo e o IIIo Congresso Brasileiro de Dero 23de a 25 de agosto de 2018, será realizado XII Congresso BrasileiReabilitação de Ombro e Cotovelo, no Hangar – Centro de Convenções ro de Cirurgia do Ombro e Cotovelo e o III Congresso Brasileiro de e Feiras da na capital a primeira vez que o Reabilitação deAmazônia, Ombro e Cotovelo, noparaense. Hangar – ÉCentro de Convenções evento será realizado na região Norte do país. O CBCOC é um e Feiras da Amazônia, na capital paraense. É a primeira vez quedos o maiores congressos de subespecialidade dentro da ortopedia brasileievento será realizado na região Norte do país. O CBCOC é um dos ra e a sua XII edição como presidente o médico paraense, Dr. Jean maiores congressos deterá subespecialidade dentro da ortopedia brasileiKlay Machado. ra e a sua XII edição terá como presidente o médico paraense, Dr. Jean Klay Machado. Alessandro Castagna (ITA), Sumant "Butch" Krishnan (EUA), Mark E. Morrey (EUA) e Eric L.(ITA), Sauers (EUA) são os convidados Alessandro Castagna Sumant "Butch" Krishnan internacionais (EUA), Mark E.já confirmados para o evento. Morrey (EUA) e Eric L. Sauers (EUA) são os convidados internacionais já confirmados para o evento. As inscrições estão abertas e podem ser feitas site www.cbcoc2018.com.br. As pelo inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site www.cbcoc2018.com.br.

50 • REVISTA SBOT-PA 2017


NOVOS MEMBROS

TITULARES Os residentes do último ano dos Serviços de Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia da Universidade do Estado do Pará/Hospital Porto Dias, coordenado por Rui Barros e Jean Klay Machado; do Hospital Metropolitano, coordenado por Luciano Barboza e Fernando William; e do serviço de Santarém, supervisionado por Eros Dantas Alves Ferreira e coordenado por Paulo Henrique Pires, foram todos aprovados no 46º Exame para Obtenção de Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia da Sociedade Brasileira da especialidade. Mais uma vez, a Regional Pará tem 100% de aprovação na formação de novos profissionais da ortopedia. Confira os nomes:

BELÉM

Edilson Andrade

Renato Arraes

Marco Túlio Souza

Henrique Rodrigues

Eric Teixeira

Victor Ramos

Roque Sales de Andrade Junior

Kalil Antônio Pereira Kzan

SANTARÉM

Marco Antonio Damasceno

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MENSAGENS ESPECIAIS “A Revista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional Pará, de autoria do Dr. Bruno Brasil (Presidente SBOT-PARÁ 2015), sucinta a programação científica e social da gestão desenvolvida pela diretoria em exercício. Em 2016, no ritmo de Belém 400 anos, nossa SBOT-PA, dentre todas as Regionais do país, foi uma das que mais se destacou em educação continuada, campanhas e ações sociais, aprimorando o trabalho das gestões anteriores. Parabenizo o Dr. Reginaldo Moura (líder) e toda a diretoria pelo excelente trabalho realizada na ortopedia paraense em 2017, desejando ao Dr. Luciano Barboza, seu sucessor, o mesmo sucesso.” Dr. Marcus Aurélio Preti Presidente SBOT-PA 2016

“A SBOT PARÁ, sem dúvida, está de parabéns. Em 2017, o Dr. Reginaldo Moura e toda equipe administraram a Sociedade de uma forma muito eficiente e progressista. A Regional do Pará hoje é um exemplo para as regionais de todo o Brasil, inclusive para os grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo, pela criatividade, pelo empenho, pela dedicação que os colegas prestam à ortopedia paraense. Dr. Reginaldo está de parabéns pela gestão e fiquei muito satisfeito de ter ido à Belém e presenciar in loco a excelência da ortopedia paraense. Agradeço a oportunidade e parabéns a todos.”

“A SBOT Pará tem sido um grande exemplo de atuação em educação médica continuada e defesa profissional para seus associados; e para filantropia local, através das suas atividades sociais como as campanhas públicas. Sua magnitude não está apenas no tamanho do seu Estado, mas também na grandeza de suas ações. A cada ano, ela cresce e se desenvolve em prol dos ortopedistas e da especialidade.Por isso, confio no colega Luciano Barboza que acaba de assumir a presidência da regional e espero que possamos desenvolver projetos visando o aprimoramento do Estado e também da nossa SBOT.”

Dr. Maurício Barretto Presidente SBOT 2017

Dra. Patrícia Fucs Presidente SBOT-PA 2018

“A regional Pará tem se consolidado nos últimos anos como uma das mais atuantes do Brasil e este ano não foi diferente, uma vez que o nosso presidente, Reginaldo Moura, conseguiu fortalecer ainda mais a nossa especialidade. Mais uma vez o estado do Pará obteve 100% de aprovação na prova para obtenção do TEOT. Na educação continuada, tivemos vários cursos, reuniões clínicas e após 4 anos voltamos a realizar o Congresso Paraense de Ortopedia e Traumatologia. No campo social, a SBOT participou de várias campanhas e da já tradicional ação social dos Amigos Solidários. Fico muito feliz em fazer parte de uma regional que a cada ano vem trabalhando para o crescimento da ortopedia no nosso estado e tenho certeza que em 2018, Dr. Luciano Barboza continuará trabalhando forte, seguindo na mesma direção.” Dr. Jean Klay Presidente da Comissão de Ensino e Treinamento da SBOT 52 • REVISTA SBOT-PA 2017

“A Ortopedia paraense está comemorando mais um ano de sucesso da nossa regional. Estou assumindo a presidência da SBOT-PA com muita satisfação e com o objetivo de dar continuidade ao trabalho dos meus antecessores ; dando ênfase à educação continuada, ensino e treinamento e responsabilidade social, contribuindo para melhorar a assistência ao povo paraense. No calendário de eventos de 2018 destacamos o Congresso Brasileiro de Oncologia Ortopédica e o Congresso Brasileiro de Ombro e Cotovelo, apresentando palestrantes de renome da nossa Ortopedia e alguns expoentes internacionais. Um bom ano para todos!” Dr. Luciano Barboza Presidente SBOT-PA 2018


ORTOPEDISTA HOMENAGEADO 2017 RUI SÉRGIO MONTEIRO DE BARROS

O

Dr. Rui Barros durante a infância foi frequentador assíduo de prontos-socorros. Menino muito “quieto” teve várias fraturas e experimentou na própria carne os problemas ortopédicos. Essa convivência acabou o influenciando na escolha pela Medicina. Seu padrinho, o eminente Dr. Júlio Cruz, foi decisivo para que escolhesse a especialidade de Ortopedia, pois além de tratar a maioria de suas fraturas, foi seu professor e orientador na Faculdade de Medicina da UFPA. Mudou-se para o Rio de Janeiro para cursar a Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia no Instituto dos Servidores do Rio de Janeiro, serviço do Dr. Alcino Cochrane de Affonseca, onde se encantou com a Cirurgia da Mão, sendo esta a sua segunda residência, realizada na 11ª Enfermaria da Santa Casa do Rio de Janeiro, comandada pelo Dr. Henrique Bulcão, sendo contratado, logo após esta etapa, como médico assistente deste Serviço. Cursou o Mestrado em Ortopedia e Traumatologia na UFRJ, coordenado pela Profa. Dra. Stella Rosembaum, mas sua tese foi realizada no laboratório de Anatomia Humana da UERJ, sob coordenação do Prof. Dr. Carlos Alberto Mandarim-de-Lacerda, onde ficou fascinado com a pesquisa científica, produzindo vários artigos publicados no Brasil. Concluído o Mestrado foi aprovado, logo em seguida, para o Doutorado na mesma Universidade. Entretanto, teve que trancar matrícula para realizar um curso de Fellowship no serviço do célebre Cirurgião da Mão, o Dr. Harold Kleinert, onde expandiu seu conhecimento nas áreas de microcirurgia e cirurgia do ombro. Nesta passagem, concluiu sua tese de Doutoramento, que foi defendida e aprovada com louvor em 1994. Ao retornar ao Brasil, foi apresentado, pelo Dr. Bulcão como seu substituto na direção do Serviço de Cirurgia da Mão da Santa Casa do Rio de Janeiro. Mas, por motivos pessoais, retornou a sua terra natal, com o generoso acolhimento do Dr. João Maradei, para trabalhar na Clínica dos Acidentados, onde realizou,

provavelmente, os primeiros reimplantes e retalhos microcirúrgicos da região amazônica. Em 1996 ingressou na Universidade do Estado do Pará como professor de Anatomia Humana, sendo que anos depois foi transferido para a Ortopedia e Traumatologia. Nesta Universidade além de trabalhar como professor, é apaixonado por pesquisa, onde vive momentos de grande emoções ao ver prosperar sua linha de pesquisa, hoje conhecida internacionalmente, através de dezenas de artigos, capítulos de livros e livros publicados com a importante participação de seus colaboradores. Em 2015 foi condecorado pela Câmara Municipal de Belém com a medalha de Mérito Científico Evandro Chagas. Em 2017 foi aprovado como Membro Titular da Academia de Medicina do Pará. Trabalha desde 1996 no Hospital Porto Dias, onde atua, além de suas atividades médicas, como Coordenador de Residência Médica e Cirurgia da Mão (a 1ª da região norte) e na co-coordenação da Residência médica de Ortopedia e Traumatologia. Mais recentemente iniciou atividades no Hospital Guadalupe e foi eleito como Conselheiro Vogal da Unimed-Belém. É Membro Titular das Sociedades Brasileiras de Cirurgia da Mão e de Ortopedia e Traumatologia, assim como da Sociedade Americana de Cirurgia da Mão (ASSH) e da Kleinert Society. Casado com a Sra. Socorro Barros desde 1994, teve dois filhos: Bruno Barros (Advogado) e Marcos Barros (Engenheiro Civil). MENSAGEM DA FAMÍLIA Nós acreditamos no Rui desde o início. Mas, mesmo assim, ele sempre nos surpreendeu. Porque a cada objetivo alcançado, ele idealizava um novo. E assim continuou. Até hoje ele demonstra a mesma paixão por medicina que tinha quando começou. E não foi fácil. Poucos sabem por tudo que o Rui passou nos primeiros anos. Na verdade, provavelmente só ele sabe. Ele deve ter pensado em algum momento que não era bom o bastante. Talvez tenha até pensado em desistir algumas vezes. Mas nunca o fez. Por ele mesmo e pela família. Ele precisava que nós tivéssemos orgulho dele. E, durante toda a sua jornada, nós tivemos. Ele é e eternamente será o nosso grande herói. E a história do Dr. Rui Sérgio Monteiro de Barros continua. REVISTA SBOT-PA 2017 • 53


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comunicação 2017 Em 2017, a comunicação da SBOT-PA realizou a cobertura dos eventos da entidade com a TV SBOT, entrevistando participantes, palestrantes e organizadores, produziu textos e alimentação de site e redes sociais. Tudo com o objetivo de divulgar as ações de educação continuada e sociais da Regional para os membros da SBOT, residentes, acadêmicos e profissionais da área da saúde, e parceiros. Em 2017, o site da SBOT-PA aponta X acessos no

site, finalizou o ano com 2.663 amigos no Facebook, rede social que teve 260 atualizações. O Instagram conquistou novos seguidores nos 12 meses do ano, alcançando 1.562 seguidores, e promovendo 231 posts. Ao todo, foram criadas 327 peças e produzidos 41 vídeos ao longo do ano. Na imprensa, a SBOT-PA conquistou 61 inserções entre mídias impressas, rádio, TV e WEB.

peças criadas

atualizações no site

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publicações e seguidores no instagram

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Emmanuel Silva Erica do Socorro Silva de Souza Franco LISTA DOS MEMBROS TITULARES SBOT-PA Erick Ferreira Nunes NOME Eron Dantas Alves Ferreira Eros Dantas Alves Ferreira Adriana Kirzner Pires Evandro Passos Formoso de Moraes Adriano Ughini Everton José de Oliveira Barbosa Alaor Florencio da Silva Fabiano Batista do Couto Alberto Elias Albuquerque da Silva Fabio Luis Estrela Bessa Alcyr de Morrison Faria Fabio Luiz Brazileiro Paixao Aleno Fabiano Homobono de Pinho Fabio Santana de Oliveira Alex Afonso Fernandes Rendeiro Fabio Vidal Moriya Alexandre Maru de Araujo Fabrício Guimarães Santos Alfredo Nunes de Souza Fabrício Lobato Vinagre Anthony Messias Nascimento Silva Felício Frange Antonio Carlos Correia Dias Fernando Brasil do Couto Filho Antonio Fernando Ferreira Anaissi Fernando Paulo Goncalves Lima Antonio Osiris Assis de Souza Fernando William Figueiredo da Rosa Bruno Brasil do Couto Flavio Moreira Viana de Rezende Bruno Vieira Pinto da Silva Francisco Gomes de Aguiar Carlos Alpheu Mello Rodrigues Jr. Francisco Pereira de Araujo Carlos Amintas dos Santos Melo Gabriel Antonio Villela F.de Souza Carlos Arthur Oliveira da Costa Giovanni Gustavo Gomes Barros Carlos Augusto Costa Soares Gladson Ricardo Santos da Silva Celso Ruben Martins Leao Guilherme Lins de Vasconcelos Chaves Claudia Rocha Caldas Guilherme Milward Xavier Azevedo Cleobery Braga da Silva Hedivaldo Monteiro de Freitas Custodio Maciel Mendes Junior Daniel Enrique Rezende de Souza Helio de X. e Oliveira Goes Daniel Rodrigues de Sousa Junior Heribert Pidner Neto Dante Bernardes Giubilei Hermes da Silva Feitosa Júnior Diego Araujo Reis Hideraldo Monteiro de Freitas Douglas Lobato Lopes Neto Hilmar Tadeu da Silva Ferreira Júnior Edgler de Almeida Olympio Irealvo de Jesus Ferreira Brito Edinaldo Narciso de Matos Irian Nylander Bitencourt Dias Edmilson Brabo Farias Isnard Alves Ferreira Junior Emmanuel Silva Ivaldo Angelo Cintra Junior Erica do Socorro Silva de Souza Franco Jader Augusto de Castro Sales Erick Ferreira Nunes Jean Klay Santos Machado Eron Dantas Alves Ferreira Joao Alberto Maradei Cardoso Pereira Eros Dantas Alves Ferreira Joao Alberto Ramos Pereira DA SBOT FONTE: Maradei CADASTRO NACIONAL Clínica Evandro Passos Formoso de Moraes Joao Amaury Frances Brito Everton José de Oliveira Barbosa Joaquim Bentes Gomes da Silva Cirurgia Plástica Fabiano Batista do Couto Joaquim Pereira Ramos 56 • REVISTA SBOT-PA 2016 Fabio Luis Estrela Bessa Jonny Fabricio Moreira Lima CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO PARÁ S.A - CEASA/PA

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Ivaldo Angelo Cintra Junior Marcio Oliveira Penna de Carvalho Jader Augusto de Castro Sales Marcos Vinicius Soares dos Santos LISTA DOS MEMBROS TITULARES SBOT-PA Jean Klay Santos Machado Marcus Aurelio Preti Joao Alberto Maradei Cardoso Pereira Mário Ewerthon Maia de Assis Joao Alberto Ramos Maradei Pereira Mario Xavier Teixeira Joao Amaury Frances Brito Marlon Rodrigues Alves Joaquim Bentes Gomes da Silva Maurício Ayres de Oliveira Joaquim Pereira Ramos Milton Cesar Lobato de Souza Jonny Fabricio Moreira Lima Mirton Cesar Fernandes Inda Moizes Assayag Martins Jorge Luis Martins de Oliveira Moyses Mauricio Hamoy Jose Aderson Lobao Barroso Nelson Narata Filho Jose Benedito Lobao Barroso Nicodemos Vaz da Silva Junior Jose Bernardo Rufino de Mattos Osvaldo Monteiro Pereira Jose Carlos da Silva Paulo Eugenio Santos Cecim Jose David Ariza Bolano Paulo Henrique Nascimento Pires Jose Eduardo Pereira da Costa Paulo Oliveira Braga Jose Geraldo Soares Lima Paulo Satoshi Koyama Jose Goncalves de Alcantara Paulo Sérgio da Silva Vilaca Jose Haroldo Mendes da Silva Rafael Rodrigues Frazão Jose Matos de Aguiar Reginaldo Mauricio Rios de Moura Jose Silverio Nunes da Fonseca Ricardo Antonio Rodrigues Ribeiro Lafayette Glicerio Esteves Monteiro Ricardo Wagner Bezerra Filho Leonard Cabral Gonçalves de Oliveira Roberto Ferreira da Cunha Lorena Tocantins Murta Costa Rodrigo Badaró de Souza Nogueira Luciano Elias Barboza Rodrigo Carvalho Santos Lucio Weber Rabelo Rodrigo da Rocha Pereira Luis Fernando Rebelo Pontes Rogerio Augusto Mendes Frazao Luiz Claudio Campelo Barbosa Rogério Filizzola Gomide Luiz Gonzaga Lima de Araujo Rolando Molina Alvaro Luiz Henrique Barros Costa Rubens Boettger Magali Soares de Araujo Rui Sergio Monteiro de Barros Marcelo Botelho Soares de Brito Selma Franco Barbosa Ferreira Marcelo Picchi Mesquita de Oliveira Takuo Koyama Marcia Maradei Pereira Tuma Martins Tarcizio Rodrigues Franzosi Marcio Antonio Lima de Queiroz Wagner de Oliveira Barbosa Marcio Oliveira Penna de Carvalho Walter Kenji Tsuchiyama Koyama Marcos Vinicius Soares dos Santos Wellington Luis Fagundes Braun Marcus Aurelio Preti Wilton Néri Pereira Júnior Mário Ewerthon Maia de Assis Mario Xavier Teixeira FONTE: CADASTRO NACIONAL DA SBOT Clínica Marlon Rodrigues Alves Maurício Ayres de Oliveira Cirurgia Plástica Milton Cesar Lobato de Souza REVISTA SBOT-PA 2016 • 57 Mirton Cesar Fernandes Inda CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO PARÁ S.A - CEASA/PA

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TELEFONES ÚTEIS CORPO DE BOMBEIROS: 193 DISQUE-DENÚNCIA UNIFICADO E NARCODENÚNCIAS TEL: 181 CENTRAL DE ATENDIMENTO À MULHER NO BRASIL TEL: 180 DEFESA CIVIL: 199 POLÍCIA MILITAR: 190 SAMU: 192 ACIDENTE DE TRÂNSITO: 194 AEROPORTO INTERNACIONAL: 3210-6000 DETRAN: 1514 PORTO DE BELÉM TEL: (91) 3182-9173 OUVIDORA DO MINISTÉRIO PÚBLICO TEL: 127 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL TEL: 191 POLÍCIA MILITAR TEL: 190 SALVAMAR TEL: 185 POLÍCIA CIVIL TEL: 197 DISQUE-DEFENSORIA PÚBLICA TEL: 129 DISQUE SAÚDE TEL: 136 POLÍCIA FEDERAL TEL: 194 58 • REVISTA SBOT-PA 2016


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