Revista VemTambém Nordeste 2ª Edição

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ISSN 2525-3352

ANO II / 2017 / #06

R$ 14,90

VIVA O SÁO JOÁO REVISTA VEM TAMBÉM WWW.VEMTAMBEM.COM

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A revista de turismo do Nordeste

O circuito de festas juninas que agita o meio do ano no RIO GRANDE DO NORTE, na PARAÍBA e em PERNAMBUCO

BAHIA

SERGIPE

ALAGOAS

CEARÁ

MARANHÃO

PIAUÍ

Os encantos e as aventuras da Chapada Diamantina

Os tesouros históricos de São Cristóvão e Laranjeiras

A paz e a tranquilidade da bela praia de Coruripe

Fé e natureza se encontram no Cariri cearense

As belezas e a história da capital maranhense, São Luís

Pré-história e natureza no Parque Nacional das Sete Cidades

MARX BELTRÃO (MIN. DO TURISMO), MOTORHOME PELO LESTE EUROPEU, GRÉCIA, AVEIRO E MUITO MAIS...

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ANARRIÊ!

Luiz Gonzaga, nosso eterno Rei do Baião, já alertava há alguns anos: “Olha pro céu, meu amor, vê como ele está lindo...

Olha praquele balão multicor como no céu vai sumindo”.

E assim se compõe a nova edição da revista VemTambém Nordeste. Um entrelaçado de fitas coloridas, ao melhor som de xote, baião e forró pé-de-serra, em uma mesa farta com bolo de milho e quentão, revelam muito das inspirações que se adentram pelas páginas do nosso periódico.

A decisão da capa e da matéria que apresentamos os festejos juninos vem de nossas memórias e afetos com este período, tão importante para o Brasil e mais relevante ainda na região Nordeste. Caruaru, em Pernambuco, Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Campina Grande, na Paraíba, que afirmam ter os maiores “São João do Mundo”, movimentam milhares de pessoas anualmente durante junho e julho e apresentam sempre muita cultura popular e as tradições seculares dos estados.

A partir destas cidades redescobrimos a alegria, o esforço e o prazer de transformar a celebração em grandes espetáculos apreciados e abençoados por Santo Antônio, São Pedro e São João; tudo em uma experiência que vai muito além.

Trazemos pequenas peripécias interessantes para quem viaja aos destinos, como dicas de roteiros, hospedagens e lazer para além dos acontecimentos.

E é com este espírito, das lembranças e afeições, que fomos ainda para outras seis cidades de nossa região. Além do mar e do Velho Chico, apresentamos outras potências que equalizam e valorizam o planejamento, a viagem e a estadia, deixando apenas a nostalgia e a saudade de se despedir destes locais. Ressaltamos a entrevista com nosso ministro do Turismo, Marx Beltrão, nascido no município alagoano de Coruripe, que fala sobre a força regional que impulsiona milhares e milhares de turistas anualmente, além de sua importância para a nação.

Nesta edição não esquecemos o prazer de apresentar aos leitores todos estes locais que despertam muito mais do que uma viagem proporciona. É para guardar na lembrança da vida, envolver as pequenas coisas que a tornam preciosa e deleitar-se nos prazeres do Nordeste; nas conversas despretensiosas com nativos, nos diferentes (e deliciosos) sabores, na estética do artesanato local. Aproveitamos para agradecer à excelente fotógrafa, Andréa Rêgo Barros (Prefeitura da Cidade do Recife)pela magnífica foto que trouxe movimento e vida à nossa capa!

VemTambém conhecer, nas próximas páginas, nossas experiências e conexões nordestinas. Você é nosso convidado ilustre.

Boa leitura!

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Valdir e Samara Fernandes

Diretores da Revista VemTambém

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ÍNDICE 18 VIVA SÃO JOÃO A equipe da Revista VemTambém percorreu o circuito junino de Mossoró (Rio Grande do Norte), Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco) para mostrar os festejos de São João mais animados do Nordeste em uma matéria especial de capa.

BAHIA

CEARÁ

ALAGOAS

62 CHAPADA DIAMANTINA

76 CARIRI CEARENSE

90 CORURIPE

MARANHÃO

PIAUÍ

SERGIPE

98 SÃO LUIZ

110 SETE CIDADES

118 SÃO CRISTÓVÃO E LARANJEIRAS

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VIVA O SÁO JOÁO

Anarriê! Todo meio de ano, as festas juninas se espalham pelo Nordeste do Brasil! Santo Antônio prepara suas bênçãos casamenteiras regadas a fogos de artifício; São Pedro abre o céu para presentear a celebração; e São João, que batiza a festividade, recebe as homenagens. Seguimos uma parte do roteiro junino do Nordeste, em três cidades dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, onde os festejos são uma grande tradição anual e movimentam milhares de turistas ávidos pela cultura do evento mais tipicamente nordestino que existe

TEXTO: DA REDAÇÃO FOTOS: STOCKPHOTO | ANDRÉA RÊGO BARROS (PCR)

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UMA FESTA NORDESTINA CARUARU

CAMPINA GRANDE

MOSSORÓ

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Antes de destacar essas tradições das festas juninas na região Nordeste do Brasil, vamos entender um pouco da origem desses festejos.

São duas explicações para o termo festa junina. A primeira é atribuída às festas que ocorrem no mês de junho, a outra é que esta festa se origina em países católicos da Europa e, por causa das homenagens a São João, eram chamadas de festas joaninas.

Essas festas foram trazidas para o nosso país pelos portugueses, ainda no período colonial. Na época, havia uma influência muito grande de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França, por exemplo, veio a dança dos nobres, com raiz nas coreografias de bailes de valsa e polca das cortes européias séc. XVII, que acabou influenciando muito as típicas quadrilhas juninas.

Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha, e os enfeites característicos dos pátios das igrejas, adornadas para as celebrações do período.

Todos esses elementos culturais foram, com o passar do tempo, se misturando aos aspectos culturais das diversas regiões do Brasil, tomando características particulares em cada uma delas, especialmente no Nordeste.

Embora as festas juninas sejam comemoradas em todas as regiões do país, é no Nordeste que elas se destacam ganhando expressividade.

No mês de junho os cristãos católicos aproveitam para comemorar e homenagear três santos: Santo Antônio, casamenteiro, São João, o Batista, e São Pedro, detentor das chaves do céu. Além das comemorações, o nordestino, de modo particular os sertanejos, aproveitam para agradecer a todos eles pela chuva que cai neste período, amenizando o sofrimento do homem do campo.

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca e bolo de milho são apenas alguns exemplos. É época de fartura na mesa do nordestino e as festas são deliciosamente temperadas pelo melhor que a roça do sertanejo deu no período. Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta

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FOTO: ANDRÉA RÊGO BARROS (PCR)

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Embora as festas juninas sejam comemoradas em todas as regióes do país, é no Nordeste que elas se destacam ganhando expressividade

época: arroz doce, bolo de amendoim, mugunzá, cocada, pé de moleque, vinho, batata doce e muito mais.

Desde as comemorações de Santo Antônio, no centro de todos os acontecimentos juninos, está a fogueira, que é um símbolo e uma tradição mantida até os dias atuais, quando as famílias, nas portas das casas, se reúnem para comemorar consumindo as comidas típicas, ao som das sanfonas, zabumba e triângulo. Na festa de São João e São Pedro tudo isso se repete.

Uma cultura mantida que empolga os nordestinos são os concursos de quadrilhas realizados em quase todas as cidades da região. Elas apresentam muitas danças, como xote, xaxado e baião. Os trajes chamam atenção – os homens se vestem com camisas quadriculadas, calças remendadas com pano colorido e usam chapéu de palha ou de couro para parecer um matuto, um tabaréu como são chamados na região. Já as mulheres, a saia rodada com várias camadas e babados.

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O fato é que, com as festas juninas, o nordeste ganha cores, ritmo e sabores.

E, para celebrar o período, a redação da Revista VemTambém resolveu percorrer o circuito dos ‘maiores São João do mundo’. E, você não leu errado: é maiores mesmo, no plural, já que cada cidade tenta puxar para si, ano a ano, o título de festa mais concorrida.

Nas próximas páginas, você conhecerá um pouco mais de Caruaru, no Pernambuco, Campina Grande, na Paraíba, e Mossoró, no Rio Grande do Norte, além dos passeios que aguardam os turistas que procuram aproveitar muito mais da região durante o período das festas juninas.

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“Já conhecido como tradicional polo dos festejos populares do Brasil, Caruaru se firma cada vez como grande disseminador da cultura nordestina. E o Governo de Pernambuco tem feito sua parte trabalhando de forma intensa nos mercados emissores e em novos mercados, e também fechado parcerias com empresas do setor turístico para atrair cada vez mais visitantes. Nossa expectativa é que os números do maior São João do mundo sejam ainda melhores do que no último ano”

Felipe Carreras Secretário de Turismo de Pernambuco Depoimento especial para a Revista VemTambém

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FOTO: ANDRÉA RÊGO BARROS (PCR) FOTO SECRETÁRIO: HESÍODO GÓES

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CARUARU Considerado pela Unesco como o maior Centro de Artes Figurativas das Américas, a cidade de Caruaru respira cultura regional.

Situada no coração do Agreste pernambucano, localizada a 130 quilômetros do Recife, ela é a cidade mais populosa do estado. Com nome originado de uma erva africana (Kalu’lu), a vila inicial que deu origem ao município foi construída a partir de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, e logo se desenvolveu graças à estação ferroviária que a ligava à capital. Este local de pequenos relevos possui um clima bem extremo: pela manhã o sol inclemente leva a temperatura para uma média entre 28°C e 30°C, mas, quando a noite cai, o clima agradável, com máxima de 21°C e mínima de 18°C, leva os habitantes a se agasalharem e tomarem chocolate quentinho.

A economia da Princesinha do Agreste gira em torno do artesanato, produtos alimentícios e confecção, mas a vocação para o turismo é grande. Durante todo o ano, pode-se desfrutar da variedade que existe na feira livre, que segundo o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, “De tudo que há no mundo, tem na Feira de Caruaru”. Lá a parada é obrigatória para deliciar-se com caldo de cana docinho e pastel. Comerciantes de No dia 22 de junho, a VemTambém esteve no São João de Caruaru para acompanhar o show de Simone e Simaria

todos os lugares se juntam para conquistar as 40 mil pessoas que por lá passam diariamente. Outra feira bem conhecida, a Feira da Sulanca, acontece todas as terças-feiras e tem a fama de ‘mais barata’.

A Feira do Artesanato também não fica atrás.

Um dos principais pontos turísticos da região, o Alto do Moura, é um conjunto de pequenas casas que formam a “Vila de Caruaru”. Ali foi o berço do Mestre Vitalino, ceramista popular brasileiro que deu vida ao interior pernambucano com seus bonecos de barro.

Pela admiração ao artista, a casa onde morou foi transformada na Casa Museu Mestre Vitalino, com exposição de parte de suas obras. Além desta, os amantes da arte também podem apreciar o artesanato no Memorial Mestre Galindo. Já o Museu do Barro e da Cerâmica, conhecido como o Espaço Zé Caboclo, possui quatro salas dedicadas aos ceramistas, e o Museu da Fábrica de Caroá mostra, a partir de fotos e objetos, a antiga fábrica de mesmo nome.

O Museu do Forró Luiz Gonzaga e o Memorial Elba Ramalho possuem no acervo lembranças dos dois famosos artistas. Ainda existem o Memorial da Feira de Caruaru e o Museu Celso Galvão, conhecido também como o Museu da Cidade. Para finalizar

Fogueira no meio das comemorações do São João de Caruaru

Artesanato de barro em Caruaru

o passeio por estas instituições, o turista pode ir ao Museu do Cordel, onde ficam diversos poemas deste estilo literário.

Para os que apreciam arquitetura tradicional, além da já citada Residência do Mestre Vitalino, feita de taipa em 1959, o visitante encontra por ali o Prédio do Espaço Cultural Tancredo Neves, construído em 1935, e o Prédio do Antigo Mercado de Farinha, com o estilo neoclássico da época, de 1922. O Palácio Episcopal e a Casa da Rua Mestre Pedro, com estilo eclético, também são ótimas sugestões para incluir neste roteiro.

Antes de finalizar o passeio, vale à pena conferir a Estação Ferroviária, construída em 1888. Os mais religiosos podem se maravilhar com a Igreja de Santa Luzia, de arquitetura simples do século XX, mas com uma vista panorâmica privilegiada da cidade; ou visitar a Catedral de Nossa Senhora das Dores e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição.

A festa tradicional do lugar acontece no Parque de Eventos, conhecido

como o Pátio do Forró. Lá é a sede dos festejos juninos e palco das principais atrações. Durante 30 dias, milhares de pessoas se acabam de dançar nos ritmos que vão do clássico pé-de-serra até o moderno forró eletrônico. Como consequência de ter o maior São João do Mundo, a Capital do Forró possui características que a fazem ainda mais atrativa. Os festejos, que duram todo o mês de junho, têm quadrilhas, com figurinos coloridos e esvoaçantes. além de ser também o palco do Festival de Exageros Gastronômicos, que leva a população a se unir para preparar formas gigantescas dos tradicionais quitutes como pé de moleque e canjica, além do maior cuscuz do mundo.

Para os amantes da natureza, ao redor da cidade é possível fazer as trilhas “Cachoeira do Nestor” e “Trilha do Açude Aluízio de Azevedo” no intuito de se maravilhar com o rico ecossistema da região. Os mais interioranos podem curtir rodeios e vaquejadas que ocorrem nos meses de abril e setembro. A cidade, como se pode constatar, é rica em alegria,

Casa Museu Mestre Vitalino em Caruaru

simplicidade e tradição, mas a urbanização já chegou ao local, e quem gosta dessa característica pode se entreter nos dois shoppings que existem por lá, assistir a um jogo de futebol no “Lacerdão” ou apreciar um disputa automobilística no autódromo Ayrton Senna.

Outro atrativo para o turista é que Caruaru fica a alguns minutos de outras cidades interessantes e que valem um passeio de um dia, a exemplo de Gravatá e Serra Negra, dois municípios próximos para curtir ainda mais o friozinho da serra pernambucana, degustando um chocolate quente ou saboreando um fondue, além de aproveitar os festivais de música.

Caso queira uma hospedagem com mais estrutura, vale ficar em Gravatá e aproveitar as mordomias dos hotéis-fazenda, como o Villa Hípica. Durante os festejos juninos, tudo é preparado para receber as famílias, com programação especial para as crianças. Para se deslocar entre Caruaru, Gravatá e Serra Negra, o aluguel de carro ou transfers privados são as melhores opções.

É tanto Pernambuco que não cabe na memória, fica no coração.

Pernambuco tem cultura e lugares que a gente preserva e valoriza para você viver novos momentos. Encante-se com nossas praias. Apaixone-se pela nossa História.

Vivencie nossa cultura. Descubra que em Pernambuco o seu coração pulsa mais forte.

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Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife.

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PARA ALÉM DE CARUARU

BEZERROS E SERRA NEGRA Localizada no Agreste pernambucano, a 100 quilômetros da capital Recife, a cidade de Bezerros é também conhecida como a Terra dos Papangus.

Com origem em 1740, o destino com aproximadamente 60 mil habitantes é palco para um dos mais belos e mágicos Carnavais do país, ideal para toda a família.

Lugar pitoresco, com belas igrejas, praças e casas de estilo colonial, o Carnaval é um dos seus principais atrativos, sendo o terceiro mais

procurado de todo o estado pernambucano. Ninguém sabe ao certo se começou com os escravos ou com um grupo de amigos, mas a tradição revela seu início em 1905 com pessoas que cobriam todo o corpo com roupas e colocavam máscaras para não serem reconhecidas, curtindo assim as festividades sem grandes problemas. Os anos se passaram e a tradição das máscaras continua até hoje.

Mas, mesmo depois do Carnaval, a cidade ainda tem muito o que oferecer. Para os que gostam de artesanato, vale conhecer a Casa de Cultura Serra Negra, a Casa de Cultura Popular Lula Vassoureiro, o Memorial J. Borges, o Núcleo

de Produção Artesanal e o Centro de Artesanato de Pernambuco. Já para os que preferem aprender um pouco sobre a cultura local, podem conferir o Espaço Papangu e o Museu da Cidade.

Outro local que atrai visitantes é a Serra Negra, a 10 quilômetros do centro. Lá é perfeito para desfrutar as inúmeras belezas naturais do Agreste pernambucano. Mirantes, grutas, cavernas, açudes e fontes de águas naturais pedem passeios e aventuras turísticas como rapel, trekking e voltas a cavalo nas trilhas do Parque Ecológico e da reserva natural de Mata Atlântica, que abriga mais de 20 espécies de orquídeas.

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gravatá Gravatá é frio, vinho, artesanatos, festas e muito mais. Casinhas charmosas com inspiração na arquitetura européia, clima agradável com temperatura média anual de 19ºC, tranquilidade de uma cidade de interior com diversas opções de lazer, artesanato e culinária maravilhosa.

A gastronomia é um dos grandes atrativos da região. Portanto, não deixe de aproveitar o climinha para saborear um delicioso fondue, seja de carne ou de queijo, acompanhado de um bom vinho.

Gravatá é também um importante polo moveleiro do estado e atrai compradores de toda a região, concentrando grande número de fabricantes de móveis rústicos e semi-rústicos em madeira maciça e fibras naturais como junco, vime e rattan. Uma vez por ano, normalmente no mês de setembro, diversos setores da economia local, principalmente artesanato e gastronomia,

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promovem o “Festival Cultural”.

Vários estandes são montados para expor e comercializar diversos tipos de artesanatos, móveis, artigos decorativos feitos em materiais como palha de bananeira, madeira, metal, entre outros produtos, todos feitos na cidade.

Se o desejo for conhecer os móveis produzidos na região, siga em frente pela rodovia até o giradouro na entrada para o centro da cidade.

Lá começa o “Polo Moveleiro”, uma rua cheia de lojinhas de móveis e de diversos tipos de artesanato.

Se prepare para encontrar de tudo um pouco: brinquedos, souvenires, acessórios para cozinha, bancos, cabides, bonecos de barro, entre muitos outros. Alguns produtos vêm de cidades vizinhas, mas a maioria é feita pelos artistas de Gravatá mesmo. Os objetos de vime formam uma coleção sofisticada que ficaria bem em qualquer cozinha. Cestas, bandejas, porta-queijo, portaguardanapo, porta-talher e até

luminárias e baús são alguns dos itens encontrados por lá. Os móveis infantis fazem a alegria das crianças. Especialmente para elas, as peças ganham cores animadas como rosa, vermelho, verde, azul e desenhos como gatinhos, palhaços e princesas. As bonecas de pano também são objetos típicos de Gravatá.

Na Casa do Artesão, localizada na antiga estação ferroviária, você pode encontrá-las em todos os tamanhos. As miniaturas, conhecidas como “Bonequinhas da Sorte”, estão entre as mais procuradas. Um dos fabricantes das bonequinhas é o Art Gravatá, grupo que faz parte de uma ONG e produz brinquedos educativos e materiais pedagógicos para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. Os produtos são feitos em madeira e MDF e a sede do projeto fica ao lado do Memorial da Cidade, na rua da prefeitura.

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Catedral Diocesana Nossa Senhora da Conceição

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CAMPINA GRANDE Quem pretende experimentar uma das mais tradicionais festas de São João do Nordeste tem destino certo: a cidade de Campina Grande, na região do agreste paraibano.

A charmosa Campina, como é popularmente conhecida, gaba-se por sediar o maior evento do mundo inteiramente dedicado ao santo. Todos os anos, dois milhões de pessoas visitam o Parque do Povo, quartel-general da folia junina desde 1986.

quadrilhas juninas na Pirâmide – tenda gigante montada para abrigar os espetáculos de dança. Ou então, apreciar as rimas dos tradicionais repentistas, poetas que se apresentam diariamente, e as instalações cenográficas que decoram a festa. Dentre elas, uma réplica da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Campina Grande, e uma fogueira com 20 metros de altura.

E não é para menos: o espaço cultural é palco de atrações musicais todos os dias de junho – são trinta noites ininterruptas de forró. E os principais representantes do gênero no Brasil fazem a festa por lá. Pelos seis palcos do Parque do Povo, já passaram Elba Ramalho, Fala Mansa e Wesley Safadão, além de grupos e cantores paraibanos.

Embora seja destaque, o ritmo também cede lugar a músicos de outras veias artísticas. A diversidade de sons é notável, indo da Música Popular Brasileira ao Gospel: a festa já recebeu shows de Gilberto Gil, Padre Fábio de Melo, Banda Calypso, o cantor Fagner e mais.

A culinária também tem seu lugar cativo. Diversos restaurantes, onde podese descansar do arrastapé, servem o melhor da gastronomia junina.

No cardápio, iguarias da região: carne de sol com manteiga de garrafa, buchada de bode, queijo coalho, bolo de macaxeira com calda de caramelo, e muitos outros pratos irresistíveis. O destaque é para os produtos feitos a partir do milho, cuja colheita se dá no mês de junho, o que justifica sua relação cultural e histórica com a festa. Para curtir o São João de forma tradicional, portanto, é imprescindível degustar a pamonha, a canjica e, é claro, o milho cozido.

Quem quiser vivenciar mais da cultura nordestina está no lugar certo. É só interromper o ‘dois pra-lá, dois pra-cá’ do som dos músicos para conferir o embate das melhores

O Parque do Povo também celebra um casamento coletivo durante os festejos.

Mais de uma centena de casais trocam alianças e votos de fidelidade todos os anos

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Quem quiser vivenciar mais da cultura nordestina está no lugar certo em campina grande

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em um dos maiores São João do Mundo e dançam sua primeira valsa ao som das sanfonas. O casório tem direito até a bolo, encomendado especialmente pela prefeitura. Depois, a pedida é cair no autêntico forró péde-serra, ao som de grupos especializados no ritmo, que montam “ilhas” musicais em áreas específicas do parque. Ao todo, cerca de 90 trios de forró se apresentam nestes espaços improvisados, no qual os foliões podem ter contato direto com os músicos.

exposição de artesanato. Uma experiência junina que pode ser pouco tradicional, mas que vale o ingresso por seu caráter inusitado e irreverente.

Além das tradições juninas, Campina Grande tem visitas que fogem deste cenário e encantam turistas interessados em conhecer um pouco mais da região que abraça a ‘Rainha da Borborema’. Destacamos alguns passeios imperdíveis para quem quer conhecer, sem sair da rota do São João da cidade.

O São João de Campina Grande, contudo, vai além do Parque do Povo. Mais especificamente até o município de Galante, para onde se dirige o Trem do Forró nos fins de semana de junho. Em cada vagão do transporte, uma festa: cerca de 800 forrozeiros viajam, dançando, ao som de trios até chegar no destino, onde a diversão inclui mais forró, degustação da culinária local e

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Monumento aos Pioneiros da Borborema

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MAIS DE CAMPINA GRANDE ENGENHO TRIUNFO O Engenho Triunfo, situado no município de Areia (pertinho de Campina Grande) é, sem dúvida, um dos engenhos mais interessantes de cachaça e rapadura que sobreviveram à queda da demanda por esses produtos em meados

do séc. XX. Talvez o segredo de sua sobrevivência é ser da Paraíba, um dos maiores consumidores de aguardente do Brasil.

O engenho mantém todo seu antigo estilo de fabricação da famosa Cachaça Triunfo, com barris enormes e todo o processo que, apesar de ser tradicional, é organizado e bonito de se ver.

cidade.

SÍTIO SÁO JOÁO Um engenho de cana-de-açúcar, uma olaria, um poste com iluminação a querosene... Passear pelo Sítio São João, em Campina Grande, é como fazer uma viagem no tempo, rumo a um vilarejo rural do Nordeste do século XIX. O local é uma cidade cenográfica em tamanho natural, criada há 17 anos pelo cenógrafo e dramaturgo paraibano João Dantas. A ideia deu tão certo que o vilarejo se tornou uma das atrações das festas juninas na

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O espaço tem vários elementos, como a casa principal com armazém, bodega, igreja e cruzeiro, presentes nos vilarejos antigos. Além disso, o local tem casa de farinha, produção de sisal, engenho de almanjarra (de tração animal) e engenho motriz de canade-açúcar com produção artesanal de rapadura e cachaça.

Tem também barbearia, delegacia, pensão, tipografia e cordelaria (oficina de produção de cordel), olaria, casa do ferreiro, da palha e do couro, flandilaria (zinco para fazer utensílios domésticos), currais, plantações, postes com iluminação a querosene, um pequeno parque de diversões com argolinhas, canoas, carrossel, pau-de-sebo e uma palhoça, onde são realizadas

as apresentações musicais no sítio.

Os visitantes podem ver utensílios da cultura popular sertaneja em uso e ainda têm a oportunidade de realizar atividades comuns da vida do homem nordestino, como cevar a mandioca e torrar a farinha, moer a cana-deaçúcar e fazer a rapadura e a cachaça, cortar o sisal para fazer cordas, moer o milho, torrar o café, debulhar o feijão e ordenhar o gado.

Atrações à parte, os trios de forró, repentistas, declamadores de poesia nordestina e a Banda de Pífanos de Campina Grande animam o passeio. No local ainda é possível encontrar exposições e comprar roupas e cordéis.

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PEDRA DO INGÁ A famosa e intrigante Pedra do Ingá é um monumento arqueológico localizado na cidade de Ingá, no estado da Paraíba. Esta formação rochosa cobre uma área de 250 metros quadrados, todos repletos de inscrições rupestres com imagens que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações.

Muitos mistérios cercam a região, uma vez que várias dessas inscrições

ainda não foram decifradas.

Alguns especialistas defendem que a Pedra do Ingá tenha origem na Civilização Fenícia, a primeira sociedade a fazer uso extenso do alfabeto. Por outro lado, existem documentos e livros que associam as inscrições a traços culturais e padrões linguísticos dos egípcios.

Para completar, especialistas em ufologia defendem a influência de alienígenas na região.

Para deixar essas inscrições rupestres ainda mais intrigantes, a técnica que utiliza carbono 14 para identificar a idade das escritas se mostrou impossível de ser aplicada

na região. Por conta das enchentes que afetaram a localização ao longo dos anos, algumas das camadas rochosas que servem como base para analisar a idade acabaram destruídas.

Na região da Pedra do Ingá há um museu de história nacional que reúne diversos artefatos históricos, utensílios que eram utilizados pelos antepassados e muitas outras surpresas. Visitar o museu é uma experiência única e que vale muito a pena. A região da Pedra do Ingá está a 40 quilômetros de Campina Grande.

Baixo relevo da Pedra do Ingá

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MOSSORÓ Vulcão, enormes salinas, dunas que mudam de lugar e de cor, águas termais, o inusitado encontro do mar com o sertão, falésias, fósseis de animais da era glacial e pinturas rupestres. Tudo isso você encontra ao viajar para Mossoró e arredores!

Para quem gosta de festejos juninos, comidas típicas, forró, atividades culturais e gente bonita o lugar tem endereço certo e se chama Mossoró. A cidade fica localizada no Oeste do Rio Grande do Norte, distante 282 quilômetros da capital, Natal. O município realiza há 14 anos o Mossoró Cidade Junina, considerado um dos maiores arraiás do Brasil, e que se tornou patrimônio dos mossoroenses.

O evento compreende um mix de atrações culturais que acontecem durante o mês de junho. Grandes shows de música regional, quadrilhas juninas, feiras de artesanato, comidas típicas e muitos atrativos, com o capricho que só o nordestino sabe fazer.

O palco principal do Mossoró Cidade Junina é a Estação das Artes Eliseu Ventania - antiga estação ferroviária - e outros ambientes do Corredor Cultural, da Avenida Rio Branco. Somente

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o espaço da Estação das Artes abrange mais de 48 mil metros quadrados, onde são montados palcos, camarotes, arenas, barracas, o circo do forró, bares e restaurantes. É nessa estrutura que se apresentam mais de 100 grupos musicais de caráter nacional, regional e local. Os famosos trios de forró pé-de-serra também têm espaço garantido no Cidade Junina, onde mais de 70 grupos fazem a festa no Circo do Forró e nas Ilhas de Forró espalhadas pela Estação das Artes.

Em outras praças do Corredor Cultural acontecem atividades culturais como festivais de quadrilhas juninas, encontros de sanfoneiros, shows de humor e muito mais. A cidade se reveste de alegria com a decoração especial que é fixada nas principais ruas e avenidas, transformando Mossoró em um imenso arraial, uma verdadeira cidade junina.

A equipe da VemTambém viajou para o primeiro dia do festival Cidade Junina em Mossoró e encontrou o amigo Xande, da banda Aviões do Forró

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Capela de São Vicente de Paula, que é palco da Cidadela em Mossoró

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MOSSORÓ É AINDA MAIS

Pico do Cabugi

PICO DO CABUGI Que tal escalar um vulcão durante a sua viagem para Mossoró? Calma, o Pico do Cabugi não entra em atividade a aproximadamente 20 milhões de anos, mas é o único vulcão extinto no Brasil que mantém seu formato original. Situado no Parque Ecológico Estadual do Cabugi, a cerca de 140 quilômetros de Mossoró, o “ex-vulcão” tem 590 metros de altura, os quais, podem ser percorridos por 2,5 quilômetros de trilha, que passa por trechos perigosos, com rochas vulcânicas soltas. A trilha só deve ser feita com guias especializados.

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PRAIAS PRÓXIMAS A MOSSORÓ Mossoró é uma cidade do interior potiguar, mas basta apenas 47 quilômetros de estrada pela BR-110, que os cenários típicos do sertão nordestino começam a se misturar com as paisagens litorâneas. No paradisíaco e desconhecido povoado de Areia Branca, o viajante encontra 42 quilômetros de praias preservadas e desertas, com cenários de rara beleza.

Na linda Praia de Ponta do Mel, é comum ver fazendas à beira do mar verde, vaqueiros, pescadores, cactos,

vegetação típica de caatinga, falésias avermelhadas, dunas de areia branquíssima e coqueiros. O lugar, de tão cinematográfico e selvagem, virou cenário para a gravação do filme “Maria, Mãe do Filho de Deus”. Inclusive, três cruzes utilizadas no longa, ainda permanecem na praia e se tornaram atração turística.

A 10 quilômetros dali, na Praia do Rosado, mais dunas imensas dançam ao sabor do vento e ao se misturar com o solo vermelho do sertão, ganham nuances rosadas. A vizinha de Mossoró ainda tem outra característica que enche os olhos, dos seus visitantes, de beleza. Areia Branca é uma das maiores produtoras de sal do Brasil e conta com três salinas, que formam montanhas de sal marinho, que lembram neve.

ÁGUAS TERMAIS Se não bastasse o sertão se unir às praias selvagens, repletas de dunas e falésias; ter cavernas com inscrições rupestres e fósseis de animais que viveram há 90 milhões de anos; um vulcão inativo que pode ser escalado e salinas enormes ao fazer uma viagem para Mossoró; o turista aproveita mergulhos em águas termais.

Mossoró é a única estância hidrotermal da região Nordeste do Brasil! Para aproveitar as águas quentes, o lugar certo é o Thermas Hotel & Resort e seu Planeta Água, o maior parque hoteleiro de águas termais do Brasil. São 200 mil m² de puro lazer, com atrações que agradam todos os gostos e idades. Para curtir as águas quentinhas, o parque conta com 12 piscinas, com temperaturas de 28°C a 54°C.

continua fora d´água! Além da fazenda com animas e horta, kids club, academia, salão de jogos, bares e restaurantes, os hóspedes podem aproveitar diversos esportes, tais como squash, vôlei de areia, futebol, tênis, remo e passeios a cavalo, de pedalinho e de caiaque.

Na principal atração de Mossoró, o lazer

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LAJEDO De SOLEDADE A maior atração da região fica a 75 quilômetros do Centro. Trata-se do Lajedo de Soledade, um parque arqueológico escondido em Apodi. O conjunto de rochas calcárias preservou por milhares de anos uma infinidade de fósseis de animais da era glacial e inscrições rupestres.

A aventura começa no Museu da Soledade, no distrito de mesmo nome, onde há fotos, painéis explicativos e fósseis.

De lá saem visitas guiadas ao Lajedo. O tour dura entre uma

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e duas horas e circula por três áreas: Araras, com a maior concentração de pinturas; Urubu, onde estão pequenas cavernas de rochas escuras; e Olho-d’Água, com piscina natural no período chuvoso e fósseis - principalmente de preguiças-gigantes.

Agende o programa préhistórico para o período da manhã, quando a temperatura costuma ficar em torno dos 27 graus - à tarde, chega fácil aos 45. Na volta, faça um passeio de barco pela lagoa de Apodi, aprecie o monte Cabugi e faça paradas nas biroscas para saborear frutas e doces caseiros.

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A VIAGEM DA MINHA VIDA

PAULINHA SAMPAIO E FELIPE QUEIROZ DESBRAVAM , OS , PARAISOS ASIATICOS TEXTO: PAULINHA SAMPAIO E FELIPE Q. ROCHA FOTOS: ACERVO PESSOAL

Sempre gostamos muito de viajar e acredito que este costume foi passado de geração em geração pela minha família.

Conhecer novos lugares e culturas abre nossa mente e podemos inovar em diversos segmentos, como nos negócios, por exemplo. Além disso, compartilhar estas experiências com quem amamos – família e amigos – torna os momentos ainda mais vívidos e prazerosos.

Tudo isso começou em 2015, quando nós planejamos uma viagem para a Ásia com um casal de amigos nossos, o empresário Bruno Becco e a arquiteta Priscilla Ximenes. Foi uma ocasião memorável e recomendamos este roteiro. A viagem de nossas vidas.

Saímos de Fortaleza em meados de abril,

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mas antes resolvemos passar alguns dias em Londres para não pegar um trajeto tão longo. A partir daí o nosso primeiro destino foi Bangkok, capital da Tailândia.

Lá nos hospedamos no hotel ShangriLa – o qual recomendo. Bangkok é uma

Foi uma ocasião memorável e recomendo este roteiro.

A viagem de nossas vidas. cidade incrível, com muita história para conhecer e vários hotéis e restaurantes

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maravilhosos. Por conta da forte presença da religião budista os principais pontos turísticos são templos, mas os palácios também são lindos.

foi gravado o filme com Angelina Jolie (Lara Croft: Tomb Raider).

Tailândia é uma monarquia bem antiga e é por este motivo que existem vários palácios. Outro lugar interessante é o tradicional Mercado Flutuante, próximo a capital.

De Siem Riep retornamos a Tailândia com outro objetivo: as praias paradisíacas Railay Beach e Kon Phi Phi, que mais parecem ambientes cinematográficos.

Suas águas transparentes são ideais para mergulho e os nativos são simpáticos e festivos.

Prosseguimos para o Camboja, um país com história marcante de sofrimento, porém com belezas naturais e ruinas (Angkor) históricas de tirarem o fôlego. Escolhemos a região de Siem Riep, local onde

Por último, seguimos para Singapura, um lugar que impressiona pela rápida evolução após a segunda guerra, pela educação de seu povo e compromisso dos governantes.

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AVEIRO

A VENEZA PORTUGUESA A autêntica gastronomia local regada ao vinho da Bairrada

TEXTO: FÁBIO SANTANA FOTOS: STOCKPHOTO

Originalmente, o local onde hoje se situa Aveiro, abrigava uma colônia de pescadores que se aventuravam na pesca do bacalhau no Atlântico Norte. O peixe salgado e seco era utilizado nas expedições marítimas por conservar suas propriedades nutricionais, além de aumentar a capacidade de conservação, facilitando a comercialização e a distribuição. A cidade prosperou com a exploração da pesca e da salinação.

Localizada na foz do rio Vouga, Aveiro é conhecida como a Veneza Portuguesa, por possuir vários canais. Durante os séculos formouse uma laguna pela influência do rio, propiciando a criação de canais, ilhotas e uma lagoa de água salgada, denominada de Ria. Por estes canais navegavam os moliceiros, barcos coloridos, em formato de meia lua, uma versão das gôndolas venezianas. Foram assim denominados por terem tido a função de coletar as algas que se depositavam nos canais, chamadas de moliços, que, depois de coletadas, eram utilizadas como adubo na agricultura. Hoje, fazem passeios turísticos. No início do século XIX, com a comunicação definitiva da Ria com o mar, acabaram-se os problemas com as algas acumuladas nos canais

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e a cidade voltou novamente a prosperar.

Em sua arquitetura, além dos tradicionalíssimos azulejos portugueses, veem-se construções em estilo art nouveau, aqui chamadas de arte nova. A cidade possui uma importante universidade, vários museus e, no centrinho, ao lado do canal, que corta a avenida principal, Dr. Lourenço Peixinho, encontram-se um grande e moderno shopping, hotéis, a Igreja de Vera Cruz, o limpíssimo Mercado do Peixe e uma grande oferta de restaurantes.

Cheguei a Aveiro de trem, no final da manhã, com a intenção de encontrar-me com um de meus

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VEMTAMBÉM NORDESTE professores da residência de otorrino, que, aqui, em terras lusitanas, passava uma temporada. Muito solícito, fez questão de me apresentar toda a cidade, iniciando pela estação ferroviária, com sua bela fachada em azulejo. Passamos por sua antiga escola, pela UA (Universidade de Aveiro), e nos dirigimos para o litoral. Primeiramente fomos ao Farol de Aveiro, o maior de Portugal, na praia da Barra.

Seguimos para a praia da Costa Nova, a praia das casinhas de madeira listradas, tradição que se continua até hoje, dando um colorido vibrante e exclusivo. Os Palheiros da Costa Nova eram utilizados como armazéns de pesca no século XIX, e, talvez, este colorido propiciado pelas listas em vários tons, contrastando com o fundo branco e com a areia, ajudaria como orientação aos pescadores, que, de seus barcos, identificavam a praia e tinham noção da distância.

A elegante orla abriga vários restaurantes. Sentamos em uma mesa no calçadão, e, com vista para o mar, o professor, habitué e conhecedor da tipicidade culinária local, comandou as pedidas.

Começamos pelos joaquinzinhos fritos, pequenos peixes empanados, versão mais gordinha de nossas “iscas de peixes”. Passamos pela enguia frita, por um suculento polvo e, como estávamos na terra dos exímios pescadores de bacalhau, não havíamos de deixar de saborear um autêntico prato do peixe.

Pedimos o bacalhau espiritual, um prato típico da região. Na elaboração do prato, as postas do bacalhau são cozidas no leite e desfeitas em lascas.

Refoga-se, no azeite, cebola picada, alho e cenoura.

Acrescenta-se ao refogado as lascas do bacalhau. Em uma travessa, leva-se ao forno o refogado misturado com molho bechamel e pedaços de pão de forma “molhados” no leite em que fora cozido o peixe. Sobre tudo, queijo ralado para gratinar. Outro prato típico local é a caldeirada de enguia à moda de Aveiro, que pescadas ali pertinho, são fresquinhas e encontradas em abundância.

Na sobremesa, não podem faltar os tradicionais Ovos Moles de Aveiro. São doces conventuais portugueses em que uma mistura de gemas com ovos são servidas em uma fina camada de hóstia, moldada em vários formatos, ou em pequenas barricas de madeira, decoradas com pinturas da paisagem local.

Tudo regado com um bom vinho da Bairrada, região vinícola de Portugal, que, paralela ao Atlântico, se estende de Coimbra até Aveiro. Seu solo fértil e argiloso produz excelentes vinhos tintos, aromáticos, complexos, bem equilibrados e com boa capacidade de envelhecimento, além de vinhos brancos. A principal casta cultivada é a Baga. Esta região foi uma das primeiras a produzir espumantes em terras lusitanas.

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José Fábio Bastos Santana, médico e escritor, é autor do livro DEGUSTANDO OS PRAZERES DO BEM VIVER, que traz passeios turísticos por diversas cidades em vários países. O livro identifica os principais pontos de interesse e explana sobre dados históricos, gastronomia, vinhos e cervejas.

Empório Delitália e na Livraria Edésio do Shopping Center Um. Também pode ser adquirido pelo site www. prazeresdobemviver.com.br, com entrega para todo o Brasil.

O livro está disponível em Fortaleza no

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O CORAÇÃO PULSANTE DE AVENTURAS

DA BAHIA O coração da Bahia, desenhado por montanhas, chapadões, lagoas e cavernas, é um dos destinos mais interessantes de ecoturismo brasileiro

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Lençóis, a capital da Chapada Diamantina

GRUTAS E PANORAMAS

É difícil tirar férias longas o suficiente para acomodar tantas cachoeiras, grutas, poços, riozinhos, trekkings e cidadezinhas pitorescas numa viagem só

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Antes de tudo, um aviso: se você acha que vai dar conta de conhecer toda a Chapada Diamantina em uma só viagem, não vai. É isso... É difícil tirar férias longas o suficiente para acomodar tantas cachoeiras, grutas, poços, riozinhos, trekkings e cidadezinhas pitorescas numa viagem só.

Mas não se preocupe. Se você se encantar pelos panoramas de tirar o fôlego e atividades cheias de aventura da Chapada, você vai querer voltar outras vezes.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985 e conta com uma área de 152 mil hectares distribuídos pelos municípios de Andaraí, Ibicoara, Iramaia, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras. A unidade de conservação é administrada pela

autarquia federal Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio e recebe visitantes o ano inteiro atraídos pela natureza exuberante da região. É na Chapada que nascem metade dos rios que banham o Estado da Bahia. O clima na região varia de acordo com a altitude que cuja média está entre 800 e 1200 metros. Mesmo no inverno o sol é dominante e a temperatura durante o dia é em torno de 25ºC a 30ºC, chegando a 10ºC a noite. Nas serras que compõe a Chapada Diamantina estão os picos mais altos da Bahia, tendo como ponto culminante o Pico do Barbado com 2.033 metros de altitude.

O Parque Nacional abrange algumas cidades da região, como Lençóis - a “capital” da

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VEMTAMBÉM NORDESTE Chapada e principal base para explorar os atrativos da reserva -, Palmeiras/Vale do Capão (56 km de Lençóis), Andaraí (101 km), Igatu (114 km) e Mucugê (150 km). Cada uma guarda uma infinidade de surpresas, como cachoeiras, grutas, cânions, serras e platôs de tirar o fôlego.

Para conhecer os encantos, é preciso caminhar. Não deixe de fora do roteiro os cartões-postais da Chapada: a cachoeira da Fumaça, uma das maiores do país, com 340 metros de queda; e o Morro do Pai Inácio (fora da área do parque), que descortina um lindo pôr do sol a 1.120 metros de altitude Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Lençóis é uma linda cidade histórica com grande vocação turística e é considerada o portal para Chapada.

Possui a maior infraestrutura da região, com aeroporto, inúmeras opções de

hospedagem, alimentação agências de turismo.

e

Foi em Mucugê que foram encontradas os primeiros diamantes da chapada em 1844, uma das atrações que por mais estranho que pareça, é o único cemitério no estilo bizantino no Brasil. Rodeada por montanhas e 52% do seu território cobertos pelo Parque Nacional a Chapada Diamantina, seu principal destaque é o Parque Municipal de Mucugê.

TEXTO: DA REDAÇÃO FOTOS: STOCKPHOTO

A pequena vila de Igatu possui sinais de sua história estampada em suas construções e no estilo de vida tranquilo dos moradores.

O vilarejo possui diversas atrações, como as ruínas das casas de pedra construídas pelos garimpeiros e as trilhas que seguem para diversas atrações naturais, como o Vale do Pati.

A cidade de Andarai está bem ao centro do Parque Nacional e fica próxima a diversos atrativos

Morro do Camelo

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como o Poço Encantado, o Rio Marimbus e a Gruta da Paixão.

O município de Ibiocara, no sudoeste da Chapada está localizado a 1.700 metros de altura e vem ganhando espaço no turismo regional. Sua principal atração é a cachoeira do Buracão, com cerca de 85 metros de altura, e considerada o cartão postal da região.

Com clima esotérico o Vale do Capão está localizado no meio do Parque Chapada e é cercado por serras, considerado um santuário ecológico; a vila é realmente um lugar fascinante.

No Vale também é possível ter acesso as princípais atrações da região, como a Cachoeira da Fumaça e a do Morrão.

Seja apreciando vistas imperdíveis como a do Vale do Capão (acima) em um dos poços guardados pelas grutas da Chapada (ao lado), os encantos naturais do local são imperdíveis

COMO CHEGAR E QUANDO IR A maneira mais rápida para chegar a Chapada Diamantina é de avião, através do aeroporto Horácio de Matos, no município de Lençóis, que recebe voos regulares a partir de Salvador e está a 20 quilômetros do centro da cidade, na BR-242.

De carro, desde a capital baiana, siga pela BR324 até Feira de Santana e depois pela BR-116 até a ponte sobre o rio Paraguaçu. O trecho seguinte é percorrido pela BR-242 até Lençóis.

Para quem deseja ir de ônibus através da capital do estado, há três companhias que

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fazem o transporte de Salvador até a região e a viagem dura cerca de seis horas. De Salvador até Lençóis são 409 quilômetros.

Nos meses de dezembro a fevereiro, as diárias costumam ser mais caras e as trilhas e cachoeiras ficam mais lotadas; em compensação é a época de cheia deixando as cachoeiras com um volume maior de água.

Em junho é comemorado a festa de São João.

No período entre novembro e janeiro pode chover bastante, enquanto de abril a setembro as águas dão trégua e as temperaturas não são tão extenuantes.

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VEMTAMBÉM NORDESTE A Cachoeira da Fumaça, uma das maiores do Brasil

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A vista impressionante do alto do Morro do Pai Inácio é um dos pontos imperdíveis de qualquer visita à Chapada Diamantina

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Em temas como a transposição do Rio São Francisco, a campanha Ceará sem Drogas e o Comitê pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, a Assembleia Legislativa se faz presente nas grandes lutas e reafirma seu papel de Casa do Povo cearense.

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A NOBREZA DO SERTÃO SUL CEARENSE ENTRE COSTUMES, BELEZAS E CRENÇAS, VOCÊ VAI SE LEMBRAR DESTA EXPERIÊNCIA PARA O RESTO DA VIDA; A REGIÃO SERTANEJA É UM ALICERCE PARA RENOVAR A FÉ E SE APAIXONAR PELO ARTESANATO

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: DEPOSITPHOTOS

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A Colina do Horto é um dos muitos locais de peregrinação dos romeiros que buscam Juazeiro do Norte para demonstrar sua fé no Padre Cícero Romão Batista

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O Geopark Araripe guarda paisagens belíssimas, como essa, próxima ao Cruzeiro em Santana do Cariri

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A região, de rara beleza no sul do sertão, é um dos grandes pontos de partida para religiosos, aventureiros e amantes de arte Imagine várias superpotências juntas em uma narrativa turística que engloba paisagens naturais e cultura local. Esta é a região do Cariri, no sul do Ceará, que se destaca por um complexo de cidades que uniram artesanato e religião com a criação de uma forte economia para o estado e para o Nordeste.

altura (a terceira maior do mundo feita de concreto), na Colina do Horto. Sua inauguração se deu no dia 1º de novembro de 1969, esculpida por Armando Lacerda no local onde o padre frequentava para os retiros espirituais. Uma estimativa aponta que cerca de 2,5 milhões de pessoas a visitam anualmente.

Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Caririaçu, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri compõem este complexo, que inicialmente era formado apenas pelas primeiras três cidades citadas. A região, de rara beleza no sul do sertão, é um dos grandes pontos de partida para religiosos, aventureiros e amantes de arte.

O Santo Sepulcro, ainda na Colina do Horto, é um lugar místico que os fiéis se aventuram a percorrêlo. Apontado como antiga moradia de beatos, várias capelas se distribuem entre a floresta pedregosa e cheia de ladeiras. No imaginário popular, o ambiente simboliza a crucificação de Jesus Cristo e aquele que conseguir chegar neste território terá a remissão de seus pecados.

Imponente no Ceará, o Cariri tem atrações suficientes para você passar, pelo menos, uma semana entre as cidades. Juazeiro do Norte é famosa por ter em sua história um morador muito querido, o Padre Cícero. Milhares de pessoas se deslocam anualmente ao local para demonstrar sua fé e agradecimento ao sacerdote.

Nascido no Crato, o religioso foi um peregrino da região, mas se mudou para Juazeiro em 1872 e permaneceu até sua morte, em 1936. E lá está sua maior homenagem: uma estátua com mais de 25 metros de

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O destino é plural; mistura costumes, belezas e crenças. Você vai conhecer muito sobre o berço da cultura nordestina que também engloba o Geopark Araripe. Existem paradas “obrigatórias” em cada cidade. A Cascata do Sítio Rosto, no Crato, é uma verdadeira fonte para alimentar a alma e o coração.

As águas maravilhosas, que nascem na Floresta Nacional do Araripe, encantam e tornam a viagem mais deslumbrante.

Em Barbalha não é diferente. Uma das festas mais populares do local,

A Igreja de Santo Antônio em Barbalha, a Igreja Matriz, de Missão Velha, e o Mosteiro dos Franciscanos, em Juazeiro, são exemplos da arquitetura religiosa do Cariri cearense

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conhecida como Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio de Barbalha, tem mais de 200 anos e reúne o que há de melhor do folclore local. Centenas de pessoas carregam um mastro e o hasteiam para abrir os festejos juninos e homenagear o local. Esta atração, por sinal, foi reconhecida como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e acontece sempre em junho.

Se você é curioso e busca conhecer mais sobre o Cariri, não deixe de visitar o Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri, localizado no município de Santana do Cariri. Ele é referência entre pesquisadores do mundo inteiro no setor de Paleontologia, Sedimentologia e Estratigrafia.

A cidade abriga ainda o Casarão Cultural, a Igreja Matriz de

“Senhora SantAna”, e o Pontal da Santa Cruz - este a 750 metros de altitude acima do nível do mar!

ARTESANATO ÚNICO E EXCLUSIVO Além das paradas e passeios que o Cariri proporciona, tire um tempo para conhecer o artesanato realizado em couro que encanta o Brasil e o mundo. Com desenhos milimetricamente delicados, curvados e únicos, o Mestre Espedito Seleiro é um dos grandes nomes que fazem milhares de pessoas se deslocarem para a região e conhecer seu atelier, em Nova Olinda.

espaço de trabalho e conhece/ reconhece suas obras. Aproveite para tirar dois dedos de prosa e se encantar com o senhor que teve suas peças calçadas nas passarelas da Cavalera e revestidas nos móveis dos Irmãos Campana.

E o talento é de família. Filho do homem que calçou Lampião, o Rei do Cangaço, o artesão tornou-se um símbolo da Moda e do Design, aclamado por vários outros artistas e estilistas.

Tudo feito a mão, exclusivo e para quem tem bom gosto.

Além dos calçados, o Mestre também produz jaquetas, botas e bolsas – que são maravilhosas!

É muito provável que o próprio Espedito esteja trabalhando – com seu sorriso largo no rosto e contando “seus causos” – enquanto você visita o

A arte do Mestre Espedito Seleiro virou produto de desejo da moda mundial e objeto de estudo de design

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VEMTAMBÉM NORDESTE VEMTAMBEM A Catedral de Nossa Senhora da Penha da França de Crato é a sé do bispado da Diocese de Crato. Foi construída em 1745 e reformada em 1817

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A Chapada do Araripe guarda alguns dos maiores tesouros naturais, geológicos e culturais do interior cearense.

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Descubra esse lado surpreendente do Ceará.

O passado colonial do Maciço de Baturité se mantém vivo na paisagem e no clima serrano, nos casarios das antigas fazendas, nos museus e na hospitalidade das pessoas. Cultivado de forma sustentável, o café de sombra convida o visitante para muitas outras delícias e aromas. Tudo com roteiros guiados e uma excelente infraestrutura de hospedagem, para você vivenciar uma experiência única.

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Maior litoral do Ceará, inclusa na rota das emoções, culinária de dar água na boca, praias paradisíacas, monumentos históricos. Tudo para que sua viagem seja repleta de momentos inesquecíveis. Faça as malas e deixe Camocim encantar você!

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A vida está cada vez mais dinâmica.

Estamos sempre em movimento, indo de um lugar para outro, fazendo tudo ao mesmo tempo.

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CORURIPE

O RECANTO MAIS PACÍFICO DE ALAGOAS

A cidade não poupa os caprichos e as belezas alagoanas, capazes de purificar corpo e alma dos visitantes que nunca mais esquecerão a experiência

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TRANQUILIDADE E NATUREZA

A cerca de 100 quilômetros da capital de Alagoas, Maceió, o município é um refúgio quase desconhecido com uma população acolhedora e carinhosa.

Um destino de afetos

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: PREFEITURA MUNICIPAL DE CORURIPE

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Descansar pisando em uma areia branquinha e fininha, com um mar cristalino que mais parece um oásis e em uma cidade tranquila, pacata e quase intocável é uma realidade em Coruripe. A cerca de 100 quilômetros da capital de Alagoas, Maceió, o município é um refúgio quase desconhecido com uma população acolhedora e carinhosa. Um destino de afetos.

diferentes.

O ambiente fica no extremo sul do estado e é como uma vila rústica, vintage. Os nativos sorridentes, com a alegria na alma, te ajudarão em qualquer ocasião: seja para uma informação breve ou até ajudar a ‘carregar’ algumas malas de viagem. A arquitetura simples é encantadora e, sempre aqui ou acolá, você vai ver um coqueiro salpicando a paisagem que mais lembra o paraíso.

O Miaí de Baixo é outro dos destinos obrigatórios da cidade.

A praia é a melhor opção para curtir a viagem e as pessoas que te acompanham, por seu pouco movimento até em épocas de alta temporada. Pouca explorada no turismo, a areia fofa e o mar agitado e cristalino parecem um presente para você e exclusivamente seu.

A natureza não poupou caprichos ao delinear o local sossegado, onde você pode alugar um cavalo e conhecer as paisagens, deleitar-se nas afeições e tomar alguns dias para si próprio; fique longe da correria e dos afazeres que afligem os comportamentos sociais: permita-se em Coruripe.

Uma das marcas registradas da rota alagoana é o Pontal do Coruripe, com uma história que nasce em 1948 a partir da construção de um farol na Praça do Avistamento, próximo à praia.

O local foi o primeiro avistado pelos tripulantes dos navios de Pedro Álvares Cabral ao chegar no Brasil. E é de lá que surgem várias experiências mágicas que se você visitar dez vezes, serão dez vezes completamente

Existem dicas que só os pescadores sabem: passeios de barco, paisagens, recifes de corais e condições do mar para mergulho parecem ser a especialidade destes profissionais. Não se preocupe em “ficar perdido” ou “não saber o que fazer”, porque Pontal do Coruripe é a solução para a paz e a tranquilidade.

Enquanto isso, o Miaí de Cima é o oposto do Miaí de Baixo.

Com forte infraestrutura de barracas, bares e quiosques, os turistas mais cosmopolitas costumam ter este destino como sua segunda casa. A areia dourada e as ondas constantes são convidativas aos amantes dos esportes náuticos e daquele bronze que só o Nordeste consegue proporcionar.

A recomendação deste Miaí é não hesitar; chame os amigos, peça uma caipirinha para beber e alguns frutos do mar para comer sem se preocupar com a hora de voltar. A natureza vai compensar seu dia inteiro.

A Praia de Lagoa do Pau é outro recanto que o destino vai presentear. O mar é esverdeado e calmo, ideal para banho e muito frequentada pelos nativos

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O pôr do sol tranquilo de Coruripe é um descanso para os olhos

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O antigo farol, que encanta os turistas, é um dos cartões postais de Coruripe

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e pescadores. As águas escuras do Rio do Pau, ao lado direito da praia, se encontram com o mar e deixam o paradeiro com um visual estonteante e único, que você só vai ver em Alagoas.

DELICIE-SE E APRECIE O CORURIPE A região é conhecida pelo cultivo do coco e de formas alternativas de economia, como o cultivo do maracujá, abacaxi e mamão. Sua culinária com a base desses frutos vai evidenciar sua estadia em Coruripe, como

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doces provenientes insumos.

destes

Basta uma caminhada no centro do povoado e seu olfato vai fazer sua boca encher de água. Diversos estabelecimentos oferecem estas maravilhas criadas por lá. Também faz parte da gastronomia local os pratos com base de peixe, uma vez que a atividade da pescaria é ofício de grande parte dos trabalhadores nativos.

a abundância da espécie de palmeiras que tornam o local icônico e paradisíaco.

Bolsas, tapetes, mandalas e jogos americanos trançados e coloridos criam vida e movimento no ambiente, fascinando os olhares de afetos, que possivelmente ficarão para sempre na memória.

Já o artesanato é realizado com a palha do ouricuri devido

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Vista aérea da cidade de Coruripe

O encanto da natureza e das paisagens de Coruripe (acima) não são sua única beleza. A cidade também guarda um lindo conjunto arquitetônico e religioso, como a Estátua de N. Sra. da Conceição (abaixo, à esquerda) e a Igreja de São José do Poxim (abaixo, à direita)

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SÃO LUÍS ICÔNICA E FOLCLÓRICA

Deslumbrante, fruto de influências francesas, portuguesas e africanas, a Capital Brasileira da Cultura reúne praias agitadas, casarões coloniais e festas folclóricas em um dos cenários mais facetados do Brasil

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Centro histórico de São Luís

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ENCANTO E TRADIÇÃO Repleta de ritmos, sabores, obras artísticas e arquitetônicas capazes de encantar os olhos e inspirar a vida, a capital do Maranhão revela aspectos de uma diversidade de povos formadores de identidade

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: SECRETARIA DA CULTURA DE SÃO LUÍS

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Atenas Maranhense, Capital do Reggae, Ilha do Amor ou Capital Brasileira da Cultura: seja bemvindo a São Luís! Repleta de ritmos, sabores, obras artísticas e arquitetônicas capazes de encantar os olhos e inspirar a vida, a capital do Maranhão revela aspectos de uma diversidade de povos formadores de identidade.

Fundada por franceses em 1612, a cidade é uma homenagem ao Rei Luís XVIII (ainda menino naquela época). Mas a Atenas Maranhense não parou nas influências pós-gaulesas.

A arquitetura, uma de suas faces mais icônicas e reconhecidas no Brasil, é uma herança portuguesa que tornou uma marca registrada. Mais de três mil sobrados e casarões estão distribuídos entre o Centro Histórico e o bairro da Praia Grande

Cores e gingados dão vida à alegoria do boi, que embalam maranhenses e fascinam os demais brasileiros, principalmente entre os meses de junho e julho, quando São João e outros santos festivos também são homenageados durante o evento que celebra os ciclos vitais. A história conta a vida de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina.

Ela estava grávida, e, para saciar seus desejos, o marido matou o boi mais bonito de seu senhorio. Este, com raiva, pediu para curandeiros e pajés ressuscitarem o animal, que volta a vida. E desde então, só festa! E não é para menos: a atração foi reconhecida como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

E boa parte destes casarões coloniais – construídos entre os séculos XVIII e XIX, para barões e outras figuras reais – tornaramse preciosidades tombadas pela Unesco, que por sua vez, abrigam museus, lojas, espaços culturais e restaurantes que refletem todo o espírito do Maranhão: alegria e prosperidade.

Mas não se surpreenda se você sair na noite boêmia ludovicense e ouvir, por entre as ruas e barzinhos, um reggae recheado de pessoas que esbanjam felicidade e beleza. O ritmo é um dos mais queridos na capital, que reúne rastafáris maravilhosos e um lifestyle impecável do público mais jovem.

Enquanto isso, as representações artísticas musicais e de dança acertam e dão ritmo às ruas da cidade. O Bumba-MeuBoi é uma das mais fortes (com mais de cem grupos que transformam as festas em alegria). Da combinação de teatro, circo, música e dança, o evento é uma homenagem de matrizes africanas e seculares, da época que o gado tinha extrema importância econômica e simbólica.

Se você busca um bronze perfeito, calor, água de coco geladinha e uma programação diurna, as praias são excelentes escolhas. São 32 quilômetros de litoral com opções de banho e calçadões repletos de quiosques em uma beleza única. Na Ponta d’Areia e em Calhau a movimentação é maior, enquanto a Praia do Meio e a Aracagy, mais afastadas, encantam os olhos e enchem o coração de alegria. Os amantes

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As festas do Bumba-Meu-Boi são algumas das mais fortes representações artísticas maranhenses

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A Rua do Giz, no Centro Histórico de São Luís, é um exemplo clássico da arquitetura colonial da cidade

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do esporte, principalmente os mais jovens, marcam presença na praia de São Marcos.

CENTRO HISTÓRICO: MUITO ALÉM DA BELEZA Se você é aficionado por Arte, você está no lugar certo. São Luís reúne uma série de museus que explicam muito sobre o estado do Maranhão e o Brasil, bem como sua literatura, pinturas e influências estrangeiras.

A Casa do Maranhão fica no Prédio da Alfândega e foi restaurado em 2014.

Vestimentas e instrumentos musicais utilizados em festejos do Bumba-Meu-Boi estão expostos em uma área moderna que pode ser guiada por equipamentos multimídia.

Já o Museu Histórico e Artístico do Maranhão possui objetos de mobiliário, porcelana, vidros e cristais do século XVIII e XIX. O prédio foi erguido em 1836

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em uma arquitetura colonial portuguesa.

SABORES LUDOVICENSES Quem conhece São Luís e degusta de sua culinária local ganha uma memória gastronômica para o resto da vida. Saborosa e farta, com influências portuguesas, indígenas e africanas, os destaques não são poucos.

Frutos do mar, vatapás, caldeiradas e carurus estão presentes em diversos estabelecimentos.

Mas o que você não pode deixar de experimentar mesmo é o famoso cuxá, um molho saboroso e super regional.

A delícia reúne diversas iguarias, como gengibre, farinha de mandioca seca e pimentade-cheiro, que combina com arroz e diversas outras opções gastronômicas.

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A Avenida Litorânea guarda um dos melhores panoramas da Ilha do Amor

A Catedral Metropolitana e o Palácio dos Leões (sede do governo) são exemplos da beleza arquitetônica de São Luís

Entre as riquezas gastronômicas, os pratos de camarão e o Arroz de Cuxá são destaques

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SETE CIDADES

E UM IMPÉRIO DE MONOLITOS

Entre inscrições rupestres milenares e monólitos que te levam ao céu, o Parque Nacional das Sete Cidades é um recanto gigantesco do paraíso na região norte do Piauí

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Os monólitos impressionantes das Sete Cidades

AVENTURA E PRÉ-HISTÓRIA

O Parque Nacional de Sete Cidades abriga inscrições rochosas com cerca de 190 milhões de anos distribuídos em sete setores que equivalem, territorialmente, a municípios, “pequenas cidades”

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Entre os municípios de Brasileira e Piracuruca, no norte do Piauí, existe muito mais do que você consegue imaginar. O Parque Nacional de Sete Cidades, criado em 1961, abriga inscrições rochosas com cerca de 190 milhões de anos distribuídos em sete setores que equivalem, territorialmente, a municípios, “pequenas cidades”.

A 180 quilômetros da capital, Teresina, o destino possui conjuntos de pedras, em arenito, trabalhadas pelas ações naturais, como ventos, chuvas e calor, decorrente dos milhares de anos. É possível chegar nas Sete Cidades pegando um ônibus na rodoviária da capital ou alugando um carro; caso opte pelo aluguel, o trajeto ocorre por meio da BR-222.

O rico conjunto arquitetônico ainda se difere por estar na transição entre os ecossistemas do cerrado e da caatinga. A área, aberta para visitação, possui clima semiárido com temperatura média de 26°C, prevalecendo sempre ao calor; portanto: não esqueça o cantil de água, roupas leves e uma lancheira com suplementos naturais para se hidratar e não passar mal no caminho.

O parque é rico em inscrições rupestres, com uma estimativa de seis mil anos, reconhecidos internacionalmente. Estudiosos acreditam na presença de Vikings, fenícios e populações Tupinambás e Tabajaras como os ‘grandes artistas’ das Sete Cidades, mas nenhuma afirma a certeza destas pinturas

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VEMTAMBÉM NORDESTE e inscrições históricas.

Os desenhos também são grandes tabus na pesquisa; há quem diga que existem semelhanças com estruturas de DNA, imagens relacionadas às religiões da época e também mapas territoriais. A única certeza e concordância é que elas são milenares e extremamente impressionantes.

Toda a área é aberta para visitação – com exceção da Sétima Cidade – e possui uma extensão de 490 hectares. Seu circuito começa em um centro de visitantes no qual é possível pedir informações e até mesmo contratar um guia para auxiliar.

A recomendação é que a viagem seja feita de carro, para que haja mais conforto, mas nada que impeça os aventureiros de entrarem no espírito de longas caminhadas e paisagens espetaculares, sem uma sequência ordinal.

PRIMEIRA CIDADE E AS EXTENSÕES DO PARAÍSO Na Primeira Cidade você vai se deslumbrar e se encantar com os monólitos e as águas abundantes que o local propicia.

A Piscina dos Milagres talvez receba este nome por sua nascente que nunca parou nem em tempos mais difíceis da seca. Uma rã de boca aberta é o imaginário que deu o nome de um monólito como Pedra da Gia. Já a Pedra dos Canhões se assemelha profundamente a troncos de árvores petrificados.

Também fazem parte da Primeira Cidade o Banco da Praça, a Pedra da Ema, a Pedra da Cobra e a Máquina de Costura por suas aproximações imagéticas.

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O MUNDO A SEUS PÉS NA SEGUNDA CIDADE Se você for ao destino, suba até o Mirante. Seus 82 metros de altura permitem que você tenha uma visão maravilhosa do parque e se emocione com tamanha obra que a natureza proporcionou. O Arco do Triunfo, um dos mais queridos do local, lembra o monumento francês e a Biblioteca vai te levar até Alexandria, com uma imagem de livros empilhados.

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: STOCKPHOTO

A TERCEIRA CIDADE DAS REALEZAS Um dos monólitos mais conhecidos e icônicos do destino é a Cabeça de Dom Pedro I, que lembra o rosto do imperador.

Além dele, os Três Reis Magos, o Dedo de Deus e a Cara do Diabo tornam o ambiente um dos mais visitados.

Existe ainda o Mapa do Brasil, com uma interessante “divisão” dos estados.

A fauna e a flora do parque Nacional das Sete Cidades são mais um atrativo que compõem a beleza natural do lugar

QUARTA CIDADE DAS ARTES E DA HISTÓRIA A Quarta Cidade se destaca pela Gruta do Catirina, onde os populares afirmam ter morado um curandeiro chamado José Catirina. Além disso, este ambiente é repleto de inscrições rupestres incríveis para apreciar e imaginar a vida há milhares de anos.

O monólito Estado do Ceará também é uma pedra que faz referência ao estado brasileiro; a Cabeça de Águia, Dois Irmãos e Dois Lagartos, que se associam a memória dos nomes, também estão neste destino.

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NATIVIDADE NA QUINTA CIDADE Além de pinturas pré-históricas na Furna do Índio e inscrições que lembram rituais de caça na Pedra da Inscrição, a Quinta Cidade também abriga a Casa da Guarda, que lembra natividade e está muito próxima das populações que viveram por ali antigamente.

Também se encontram por lá a Pedra do Rei, que lembra um rei de costas com um manto e coroa e a Pedra do Camelo.

RECANTO DOS ANIMAIS, SEXTA CIDADE Incrivelmente similar, a Pedra da Tartaruga parece ter tido o dedo do homem de tão parecida que é com o casco de uma tartaruga. A Pedra do Elefante tem a silhueta e as nervuras também lembram a pele do animal.

A Pedra da Tartaruga parece ter tido o dedo do homem de tão parecida que é com o casco de uma tartaruga

Já a Pedra do Cachorro lembra o melhor amigo do homem em uma homenagem que a natureza fez para o animal.

SÉTIMA CIDADE E OS SEGREDOS REVELADOS O acesso à Sétima Cidade só

é possível com a autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que regula o destino.

Por lá estão reservas que buscam, principalmente, a preservação da fauna e flora local. Para visitação, vale se informar na cidade quais são as possibilidades que o instituto propõe aos turistas.

Inscrições rupestres deixadas pelo homem pré-histórico que habitou as Sete Cidades

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O Arco do Triunfo, ou Pedra do Arco, é uma das atrações mais bonitas e misteriosas do Parque Nacional das Sete Cidades

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SÃO CRISTÓVÃO E LARANJEIRAS PARA REZAR DE OLHOS ABERTOS

As cidades sergipanas, a menos de 30 quilômetros de Aracaju, são grandes acervos de Arte Sacra brasileira que encantam os olhos e o coração

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A Praça e o Convento de São Francisco, em São Cristóvão

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Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Praça da Matriz de Laranjeiras

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TRADIÇÃO E HISTÓRIA

...são cidades repletas de praças, museus e igrejas, preservadas do período colonial brasileiro, que despertam nostalgia em um ambiente cinematográfico distante do mar e do rio São Francisco

TEXTO: RENATO FERREIRA FOTOS: STOCKPHOTO

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Conhecer boa parte da história do Brasil, em cenários quase intactos, se torna uma experiência de memórias e afetos. São Cristóvão e Laranjeiras, municípios da região metropolitana de Aracaju, são cidades repletas de praças, museus e igrejas – preservadas do período colonial brasileiro – que despertam nostalgia em um ambiente cinematográfico distante do mar e do rio São Francisco.

São Cristóvão, nos autos dos mais de 420 anos, é um baú de riquezas. Ela é a quarta cidade mais antiga da República e leva consigo um dos mais importantes acervos da Arte Sacra nacional, que recebe milhares de visitações por ano. O Centro Histórico é uma reunião de espaços centenários, como a praça da Matriz de Nossa Senhora da Vitória, o Museu da Arte Sacra – no Convento de São Francisco – e a Igreja de Nossa Senhora da Visitação.

E isso não é tudo. A Praça de São Francisco foi eleita Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2010. O local, cercado de monumentos dos séculos XVIII e XIX, é reflexo da típica arquitetura religiosa nordestina em um quadrilátero a céu aberto. A Igreja e o Convento de São Francisco, Igreja e Santa Casa de Misericórdia e o Palácio Provincial – com edifícios associados – fazem parte deste

Complexo Sergipe.

Franciscano

de

Na rua do Rosário fica a igreja Rosário dos Pretos, concebida em 1645, com sua fachada em estilo sacro e praticamente intacta. Embora seja pequena, sua simplicidade é encantadora pela ausência de torres e um lavabo em cantaria. Uma de suas curiosidades é uma gruta em sua lateral, que servia para os cultos religiosos da população de matriz africana da época.

Já a cidade de Laranjeiras foi uma das mais cotadas no período colonial para ser a capital de Sergipe, considerada uma das mais importantes do Império por seu poder econômico rígido e forte. O município foi um grande produtor de mandioca e coco, mas era da cana-de-açúcar que saia sua maior renda.

A imprensa rígida e ativa daquela época, na cidade de Laranjeiras, a tornou um dos destinos brasileiros mais conhecidos na luta pela Abolição da Escravatura; e daí entendemos grande parte do conteúdo histórico e imagético que compõe o local.

O Museu Afro-Brasileiro, no seu Centro Histórico, reúne móveis, maquinários de engenhos, representações religiosas africanas e, para deixar qualquer um arrepiado, objetos de tortura que eram usados contra escravos.

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No contexto religioso, basta um breve passeio pelo local para conhecer, pelo menos, dez espaços religiosos para “brancos”, “pardos” e “negros” da época. Um dos exemplos clássicos é a Igreja da Nossa Senhora da Conceição da Camandaroba, com um túnel que servia como rota de fugas de padres educadores. Esta foi construída em 1731 por jesuítas.

Outros destinos interessantes são as igrejas de Nossa Senhora da Conceição dos Homens Pardos e Nossa Senhora do Rosário e São Benedito – ambas do século XIX. Na Praça Doutor Heráclito Diniz Gonçalves fica a Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus – do século XVIII – e, na região, algumas unidades com mirantes esplêndidos. A visita à Capela de Bom Jesus dos Navegantes e à Igreja do Senhor do Bonfim vão transformar sua

viagem em uma experiência de memórias afetivas e únicas.

E o melhor de tudo: ambos os destinos ficam a menos de 30 quilômetros de Aracaju! Dá para ir com um carro alugado, van, táxi ou ônibus intermunicipais.

CULINÁRIA HISTÓRICA Se as cores fortes, em suas variedades arquitetônicas e culturais de ambas as cidades encantam, a culinária não fica nada de fora. Uma série de alimentos que podem já ser presentes no seu dia a dia ganham uma ressignificação nas cidades sergipanas para te deixar com água na boca.

vez por ano a São Cristóvão e Laranjeiras. Outro atrativo gastronômico é a carne do sol que faz outros diversos pratos ganharem sabores especiais.

Mas, além disso tudo, você precisa experimentar os bricelets.

São biscoitinhos produzidos e exclusivos da região, fininhos como hóstias. A textura é delicada, assim como a história de ambos os destinos, que se desmancha na boca e te faz rezar por mais.

Pratos com base de milho, como canjica, pamonha ou manauê, doces ou salgados, farão você querer voltar pelo menos uma

A linda fachada da Igreja e do Convento do Carmo, em São Cristõvão

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Um belíssimo exemplo das pinturas sacras que adornam as igrejas de São Cristóvão

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OS NOVE HOTÉIS MAIS EXCLUSIVOS DO NORDESTE

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á mais de 20 anos trabalhando com o que existe de mais glamouroso no mercado internacional, posso garantir que luxo não precisa ter relação direta com ostentação, mas com exclusividade. Confira os nove hotéis de praia, cravados no meio de áreas naturais exuberantes, todos com o pé na areia e com serviços primorosos, com experiências inesquecíveis e para poucos

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TEXTO: FRANCISCO CAMPELO FOTOS: DIVULGAÇÃO

Essenza Ceará

Erguido a beira do mar da paradisíaca praia do Parque Nacional de Jericoacoara e a poucos metros da famosa duna do pôr do sol, o Hotel Essenza tem apenas 30 apartamentos. Os do piso superior possuem piscinas privativas individuais e os do térreo acesso direto a imensa piscina do local, com mais de 1300 m² e borda infinita de vidro. Bar molhado, osteria e um bistrô com vista para o mar.

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Nannai

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Pernambuco Situado na Praia de Muro Alto, o Nannai Beach Resort fica a nove quilômetros da famosa praia pernambucana de Porto de Galinhas e do centro da vila.

Oferece um parque aquático com 6 mil m² de piscinas, com raias para natação e espaços exclusivos de hidromassagem, quadras de tênis, fitness center, sauna e equipamentos para esportes aquáticos como caiaque, jangada e stand up paddle.

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Kiaroa Eco-Luxury Resort Bahia

Considerado um dos hotéis mais verdes do mundo, o Kiaroa Eco-Luxury Resort fica na Península de Maraú na Bahia, entre o Oceano Atlântico e o santuário ecológico da Baía de Camamu. Toda a estrutura do hotel segue as normas de proteção ambiental, levando em conta o respeito à natureza e ao ecossistema da região. Apenas 58 pessoas se hospedam por vez no resort para não sobrecarregar os recursos naturais

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Txai Resort Itacaré

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Bahia Integrante do luxuosíssimo grupo internacional Relais & Châteaux, o Txai Resort Itacaré fica dentro de uma antiga fazenda de coco e cacau, a beira da exuberante praia de Itacarezinho, a 48 km de Ilhéus, litoral sul da Bahia. Tem 38 bangalôs e apartamentos divididos em quatro diferentes categorias, distribuídos entre os coqueirais e a mata atlântica da região. Os lençóis são de algodão egípcio de 600 fios e os amenities da Natura.

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Zorah Beach Ceará

Construído por um executivo indiano apaixonado pelo Brasil, o Zorah Beach fica no município de Trairi, a 130 quilômetros de Fortaleza, na beira do paradisíaco litoral cearense com areias brancas e mar de águas mornas. O hotel tem 16 suítes, quatro bangalôs e uma villa; todos com roupa de cama e banho Trussardi, máquina de café Nespresso, Veuve Clicquot no frigobar e amenities da L’Occitane. Os móveis vieram da Ásia, feitos sob encomenda para o hotel.

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Villas De Trancoso Bahia

Distribuído por uma área de 7,5 mil m² de jardins encantadores, o luxuoso resort Villas de Trancoso fica na praia dos Nativos, uma das áreas mais privilegiadas do famoso município baiano que empresta nome ao empreendimento. Com 35 funcionários, o hotel é superexclusivo e tem capacidade para somente 29 hóspedes, que ficam distribuídos em 10 moradias e suítes, de um e dois quartos.

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Butterfly House Bahia

Resultado do sonho da ambientalista americana Chloe Gibbs, o Butterfly House é uma pousada eco-boutique, localizada na cidade de Maraú, a 250 quilômetros de Salvador. Conta com oito bangalôs e três suítes, uma piscina incrível rodeada de palmeiras, restaurante de alta gastronomia, sala de recreação familiar e hectares de jardins tropicais salpicados com redes e poltronas reclináveis de bambu. Os móveis foram importados do Marrocos e da França.

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Kenoa Exclusive Beach Spa & Resort Alagoas

Erguido no município de Barra de São Miguel, a apenas 30 quilômetros de Maceió, o Kenoa Exclusive Beach Spa & Resort tem design ecológico e fica entre o verde da Mata Atlântica virgem e o azul-turquesa do oceano alagoano.

Com excelente serviço, tem amplas instalações incluindo living interno e externo, sala de jantar, piscina e ofurô.

Serviço de cama e banho são da Trussardi e no spa os tratamentos são da Shiseido.

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Pousada Maravilha Pernambuco

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Construída na parte mais alta da Baía do Sudeste, parte mais bonita da paradisíaca ilha de Fernando de Noronha, a Pousada Maravilha, oferece o requinte da simplicidade. Com apenas cinco bangalôs e três apartamentos, todos com vista para o mar de azul infinito, a pousada tem mais de 40 funcionários, o que garante um serviço impecável. Os lençóis são de algodão egípcio e os amenities da marca espanhola Germaine de Capuccini.

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ESSENZA HOTEL O Essenza Hotel é inspirado no conceito de exclusividade e garante que todos os seus apartamentos tenham vista para o mar, para a Duna do Pôr do Sol e para o Parque Nacional de Jericoacoara

As acomodações no piso térreo, Essenza Lounge, possuem uma aconchegante varanda privativa com acesso direto à piscina de mais de mil metros quadrados, enquanto os apartamentos do piso superior, Essenza Cult, contam com piscina exclusiva na varanda. E além do hotel, o que faz a viagem valer a pena são as águas mornas e tranquilas com areia fininha e branca que só o Ceará tem. Inspire-se em meio a tantas belezas naturais e relaxe neste cenário incrível.

www.essenzahotel.com.br

ESTRUTURA Os 30 apartamentos do Essenza Hotel contam com decoração moderna e são equipados com TV LCD, ar condicionado Split, frigobar retrô, amenities O Boticário, cama super king size, roupa de cama e banho de algodão egípcio, banheira e ducha independentes, rádio relógio com dock para iphone, entre outros luxos.

O hotel possui ambientes de lazer e charme completo com spa, academia, sala de jogos, sauna úmida e seca, serviços especiais de praia no jardim conceito frente ao mar, concierge pessoal, gastronomia especializada, bar molhado e wi-fi zone.

São mais de 1,3 mil metros quadrados de piscina, com hidro e cascata com borda infinita a beiramar.

O Essenza Bistrô e Osteria, exclusivo para os hóspedes do Essenza Hotel, oferece variado menu de comidas e bebidas em um lugar espetacular.

O PARQUE O Essenza Hotel está situado no Parque Nacional de Jericoacoara, completamente de frente para o mar, ao lado da Duna do Pôr do Sol. Na melhor localização de Jericoacoara, oferece exclusividade em um paraíso idílico de dunas e coqueirais. O valor sugerido da hospedagem para duas pessoas é a partir de R$ 1.250 a diária.

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SOBRE JERI Jericoacoara é uma vila que surpreende para muito além de sua beleza. Em suas ruas de areia, línguas de todas as partes do mundo se misturam. A noite tem forró ao luar e xote arrasta-pé para não deixar ninguém parado. Tem música ao vivo, bares descolados, restaurantes maravilhosos e hotéis de muito charme. Entre os passeios, os de buggies ou quadriciclos são os mais procurados.

Também é possível passear a cavalo, de carroça, bicicleta ou a pé. Conheça a Lagoa de Tatajuba, experimente descansar nas redes armadas na água doce e sinta a brisa e o cenário ao seu redor.

Você também poderá fazer aulas de kitesurfe, windsurfe, stand up paddle, surfe, sandboard e até capoeira. No Essenza Hotel você pode agendar aulas com instrutores profissionais.

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CEARÁ A MESA TEXTO: BERNARD TWARDY FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Há 30 anos fui seduzido pelo Ceará, afinal o verão sempre foi minha estação predileta.

Viver com uma brisa contínua e leve, os verdes mares, um sol firme e um azul no céu têm abastecido minhas preferências climáticas. A minha infância foi marcada pela sólida pedagogia educadora dos jesuítas.

Aqui na Terra da Luz existem marcas construtivas dessa congregação, como a salga das carnes bovinas, a carne de sol e a observação e pontuação da rica biodiversidade regional.

Nas duas últimas décadas venho acompanhando as transformações da gastronomia do nosso Estado.

Quando cheguei, não tínhamos os cogumelos de Guaramiranga, nem os aspargos e melões de alta qualidade de Icapuí, nem os tomates e pimentões de Carnaubal e São Benedito, sem falar de outros muitos produtos e insumos Made in Ceará. Carlo Petrini, fundador do movimento slow food, afirmou que o nosso país desenvolveu muito pouco do seu potencial gastronômico e praticamente não tomou posse do seu rico acervo patrimonial alimentar. Em sua visão, o grande salto para desenvolver o setor é resgatar a culinária familiar alinhando a gastronomia com a produção agrícola do microclima regional. Eu acredito na formação de um destino gastronômico de experiência para agregar valor ao turismo local.

Dessa forma oportunidade

nasce para

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a grande o Ceará

despontar no cenário nacional, apostando numa gastronomia que inclui a cultura culinária regional unida às técnicas universalmente consagradas – partindo das mais simples – com forte sotaque tropical e influência direta, entre outras, das culturas portuguesa e indígena; aliada à parceria com os pequenos produtores de alimentos locais, tendo em mente conceitos imprescindíveis à nova ordem mundial, como sustentabilidade e respeito ao meio-ambiente.

Com essa convicção é que desenvolvemos um trabalho documental e de (re)qualificação das riquezas do Estado no viés

gastronômico.

Doze insumos com caráter cearense e vocação internacional, representando os sabores do Estado do Ceará, são documentados pelo olhar profissional e afetivo com o qual meus amigos, chef Élcio Nagano, chef Fernando Barroso, e eu. Em diferentes percursos, descobrimos no terroir cearense uma fonte de criatividade, um chamado para a responsabilidade e um caminho para a inovação. São eles: Tilápia, Camarão de Cativeiro, Lagosta, Arraia, Vegetais das Serras, Queijo Coalho, Carne de Sol, Linguiça, Cabrito, Capote, Caranguejo, Doces.

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UM LAR NA ESTRADA SOBRE

QUATRO RODAS

A Revista VemTambém caiu na estrada em um motorhome e conta para os leitores os desafios e as delícias de pegar a estrada com a família e um lar completo dentro de um veículo!

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TEXTO: DA REDAÇÃO FOTOS: SHUTTERSTOCK

Já pensou em cair na estrada levando um lar completo junto de você? Viajar com uma casa dentro de um veículo não só é uma experiência para ficar na memória: pode ser, também, um jeito prático de conhecer o mundo. Tendo acomodação, transporte e um espaço para guardar e preparar alimentos no mesmo lugar, você está equipado para circular por lugares onde não há hotéis (parques nacionais, por exemplo), com muito mais conforto do que uma barraca de camping pode proporcionar. Outra vantagem é poder passar por vários destinos sem o inconveniente de arrumar e desarrumar malas, ou a preocupação de fazer reservas antecipadas.

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VIVER NA ESTRADA

Em geral, as exigências para dirigir um motorhome no exterior são exatamente as mesmas em relação ao aluguel de um carro – a menos que o modelo escolhido comporte mais de oito pessoas, ou seja, seja praticamente do tamanho de um ônibus. Basta apresentar a carteira de habilitação brasileira da categoria B e, em alguns países (como a Austrália, a África do Sul e certos lugares dos Estados Unidos), também a PID (Permissão Internacional para Dirigir). Se mais de uma pessoa for dirigir, é preciso incluir o nome dela no contrato de locação por exigência do seguro (se um acidente acontecer enquanto alguém não autorizado estiver ao volante, o seguro não cobre os danos). Algumas

locadoras cobram uma taxa extra para motorista adicional.

Dirigir um motorhome não é tão fácil como dirigir um automóvel de passeio. Os modelos mais incrementados chegam a ter o tamanho de um micro-ônibus e, em qualquer caso, o veículo é bem mais pesado do que um carro normal. É preciso ter habilidade para manobrá-lo, principalmente em ruas estreitas.

Por isso, é recomendável que o motorista seja experiente. Não à toa, algumas locadoras cobram taxas extras para motoristas de menos de 25 anos de idade. Vale saber, também, que quando o motorhome está em movimento, os passageiros precisam usar cinto

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de segurança e todos os objetos devem estar guardados e bem fixados.

estacionamento… Assim como a infraestrutura, o preço também varia bastante.

Cada país ou região tem uma lei específica para o estacionamento de motorhomes em lugares públicos. Antes de montar o acampamento em algum lugar, informe-se sobre as regras locais. O mais comum é passar a noite em algum camping, que de preferência tenha vagas equipadas com torneira (para recarregar o tanque de água que abastece o banheiro e a cozinha) e bateria (que mantém a luz interna e os eletrodomésticos).

Normalmente, é preciso fazer isso diariamente. O fogão costuma ser abastecido com gás propano, à venda nos postos de combustível na beira da estrada. Em países como o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia, entre outros, alguns campings são verdadeiros resorts, com piscina e grandes áreas de lazer. Mas há lugares que se parecem com um simples

Em geral, quanto maior o motorhome, mais conforto ele oferece. Os modelos compactos comportam três passageiros e têm espaços muito reduzidos na cozinha e no banheiro (alguns modelos supereconômicos, os ‘campervan’, não têm banheiro).

Os modelos standard têm capacidade para quatro pessoas e contam com uma cozinha/sala de jantar bem mais espaçosa.

Os grandes podem levar até sete pessoas, e oferecem muito mais espaço interno. Os mais incrementados costumam ser equipados com televisão, geladeira grande, forno “de verdade”, acessórios para usar no exterior (mesa, cadeira, toldo etc), entre outros pequenos upgrades.

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Gostou da ideia do motorhome?

A Revista VemTambém deseja uma boa viagem!

Viajar com uma casa dentro de um veículo não só é uma experiência pra ficar na memória: pode ser, também, um jeito prático de conhecer o mundo

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DE MOTORHOME PELO LESTE EUROPEU TEXTO: VALDIR FERNANDES FOTOS: ACERVO PESSOAL

Viajar de motorhome pelo Leste Europeu era a programação de nossa próxima viagem – Samara, Samir, Samille, Odara, Gustavo (o namorado da Odara) e eu. Depois de muita pesquisa pela internet, alugamos os “motorhomes” junto com a família Sampaio – Carlão, Alzira e os filhos Beatriz e Matheus – que nos acompanharam nesta aventura. Tudo começou em Frankfurt, onde retiramos os veículos na McRent, em abril de 2017.

Documentos preenchidos (carteiras de habilitação de categoria B no Brasil são aceitas para dirigir um motorhome, mas nós recomendamos retirar uma PID – permissão internacional para dirigir -, que pode ser expedida no Detran), fomos conhecer o funcionamento interno do veículo, já que passaríamos nove dias. E é bom ficar atento: teste tudo antes de sair. Nossa primeira noite foi gelada, pois não sabíamos onde ficavam os controles do aquecedor.

5 horas depois de partirmos de Frankfurt, com uma breve parada em um supermercado para abastecermos a “despensa”.

Logo chegamos em Ulm, a cidade alemã onde nasceu Albert Einsten, e encontramos Odara e Gustavo, que vinham de Munique e completaram nosso motorhome para seis pessoas, enquanto os nossos amigos viajavam em um para quatro pessoas. Detalhe: ambos os carros estavam novíssimos, com apenas 13 quilômetros rodados em cada; a experiência foi como a de entrar em uma casa nova.

Depois de uma rápida pesquisa em um GPS especial para motorhomes, encontramos um estacionamento próprio para estes tipos de automóveis, diferentes dos campings, onde é possível passar até um dia; e lá fizemos

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nossa primeira refeição na cozinha da “nossa casa”: salsicha alemã.

Delicious!

toldo e o ‘chef’ Gustavo, com auxílio de Samir e Matheus, preparou um hambúrguer maravilhoso.

A noite só não foi muito bem dormida por conta do frio e perdemos meio dia tentando encontrar as chaves do aquecedor. Como o carro era novo e nunca tinha sido ligado, o aquecedor estava com a chave geral desligada e isso não nos foi avisado. Depois de um bom tempo tentando encontrar uma loja de motorhomes, acabamos encontrando uma família que viajava em um que era o mesmo modelo do nosso e alugado na mesma companhia que nos mostrou onde ficava o controle.

Tomamos banho, comemos e seguimos viagem para Füssen.

Chegamos durante o dia e ficamos em um camping bacana: uma linda vista para o lago (embora não estivesse muito cheio), montanhas cobertas de neve onde ficam os castelos – e lá estava Neuschwanstein, a consutrução que serviu de inspiração para a Bela Adormecida, de Walt Disney, além do Hohenschwangau, mais antigo.

No dia seguinte, exploramos o local.

Experimentamos a carne de porco empanada (à milanesa) e voltamos às 15h para fazer a manutenção do veículo (completar de água limpa e descartar as águas usadas).

Seguimos para Budapeste e chegamos por volta de 23h. Por lá, com a autorização da gerente, estacionamos no McDonalds e passamos a noite por ali mesmo, aproveitamos para comer e usar o Wi-Fi – o que nos permitiu assistir o jogo do São Paulo com um sinal excelente; na manhã seguinte fomos atrás de um camping que já havíamos planejado, mas era muito rústico. E lá fomos nós pesquisar no GPS outro destino (achamos um excelente, mas este só abriria em maio). Resolvemos dormir em um hotel.

No fim da tarde, já alimentados (comemos um joelho de porco sem igual) e depois de visitarmos todos os cantinhos dessa linda cidade, seguimos para Salzburgo.

Chegamos por volta das 22h e procuramos logo um camping (encontramos um na entrada da cidade que já estava fechado, mas uma senhora apareceu na sacada de um sobrado, sede do local, e nos orientou a escolher um espaço para encostar); desenrolamos o

E esta é uma ideia que deve ser colocada em prática. Colocar uma ou duas noites em um hotel durante esta temporada é bom para arejar. Passeamos três dias na cidade, conhecemos pontos turísticos por meio do Hop on Hop off, aqueles ônibus vermelhos de dois andares que você desce onde quiser e visitamos uma feirinha com um cardápio gastronômico enorme que ficava no entorno do Castelo Városliget.

Partimos no fim da tarde para Praga com uma breve escala em Bratislava, cidade animada e simpática. Dormimos no caminho a apenas duas horas do destino;

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chegamos e nos despedimos de Gustavo (que tinha um voo para Lugano, na Suíça). Por lá, passamos dois dias – incluindo o domingo de Páscoa, que por coincidência já havíamos passado um outro por lá – e vivenciamos ótimas experiências.

Feirinhas, comidas típicas com muito vinho quente e visitas a monumentos e castelos, um passeio pela Ponte Carlos (Karlův Most) para fazer um pedido na estátua de São João Nepomuceno - reza a lenda que quem toca a estátua volta a Praga em breve - e assistir a missa em italiano na igreja do Menino Jesus de Praga foram experiências que transformaram esta viagem em um momento muito especial.

Terminamos nossa noite em um restaurante em frente à igreja Nossa Senhora de Týn. O ambiente parecia uma caverna, com a decoração de animais empalhados. A comida era deliciosa e a música conduzida por um trio; quando souberam que somos brasileiros tocaram até ‘Garota de Ipanema’.

E

assim,

para

finalizar

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aventura, fomos conhecendo as pequenas cidades na volta para Frankfurt, onde devolvemos os motorhomes. Neve e castelos faziam parte da paisagem, ao meio de pequenas cidades cheias de charme onde aqui e acolá parávamos para tirar uma foto, além de um passeio breve em Pilsen, onde comemos e abastecemos o veículo.

A experiência de dirigir um motorhome não é muito diferente de uma van, embora tenham alguns cuidados a mais, é claro. Caso você se interesse pela aventura e queira maiores informações entre em contato conosco no: revistavemtambem@ gmail.com Acompanhe essa viagem também pelo nosso canal no YouTube: www.youtube.com/ vemtambempelomundo

nossa

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“A REGIÃO NORDESTE É UM DOS ÍCONES DO TURISMO NACIONAL” ENTREVISTA: RENATO FERREIRA

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FOTOS: MINISTÉRIO DO TURISMO/EBC

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VEMTAMBÉM NORDESTE A Revista VemTambém conversou com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, acerca do turismo no Nordeste, suas potências, expectativas da região para o órgão e ações do órgão para região, além das projeções do Governo Federal.

Confira a entrevista na íntegra e boa leitura!

VemTambém.: V.Exa., como o Ministério do Turismo vislumbra o Nordeste como potencial de Turismo para o Brasil?

Marx Beltrão: A região é um dos ícones do turismo nacional, e dados sobre viagens à região comprovam isso. Na última pesquisa de intenção de viagem realizada pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a FGV, o Nordeste foi apontado como o destino preferido por 48% dos brasileiros que pretendem viajar nos próximos seis meses. E, durante o verão, dados da maior operadora de turismo do país apontaram destinos do Nordeste como os mais requisitados para viagens.

Do total de 6,3 milhões de estrangeiros que visitaram o país em 2015, 69% tiveram praias como principal destino, o que evidencia o grande potencial do Nordeste e o seu litoral de despertar o interesse de viajantes.

V.T.: E para o Nordeste, como o MTur tem trabalhado ações para movimentar – ainda mais – o fluxo de Turismo na região?

M.B. :O MTur atua fortemente pela divulgação dos destinos nordestinos. Durante o último verão, uma campanha publicitária do MTur divulgou atrativos da região em vários veículos de comunicação. Com o tema ‘O verão chegou. E espera por você no Nordeste’, a ação retratou experiências de viajantes em áreas de litoral, com o objetivo de divulgar destinos que oferecem sol e praia como principal opção

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V.T.: O Nordeste era um destino de férias com afeições que envolviam praias e sertões, mas atualmente outros tipos de investimentos turísticos também têm sido trabalhados na região.

Qual a importância que o MTur considera acerca destas novas ações?

Brasileiro de Eventos. Criado no fim de 2016 pelo Brasil Convention & Visitors Bureaux, um grupo de instituições não governamentais que promovem o turismo, a ferramenta já registra 115 cidades cadastradas. O Banco reúne informações de eventos e destinos interessados em recebê-los.

M.B. O turismo de negócios é uma das vertentes com grande potencial de exploração no Nordeste, e o setor exige investimentos que possibilitem a atração de eventos. Em novembro do ano passado, o MTur anunciou a liberação de R$ 16,5 milhões para obras de infraestrutura turística do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em sete estados. Natal foi beneficiada com a retomada das obras de reforma do Centro de Convenções da cidade, e a reforma do Centro de Convenções de Sergipe, em Aracaju, também foi atendida.

V.T.: V.Exa., quais os principais desafios, que de acordo com o MTur, o Nordeste ainda enfrenta?

Para reforçar a atração de feiras, congressos e convenções ao país, o MTur também apoia o Banco

Um dos principais desafios do turismo não só do Nordeste, mas de todo o país, é a ampliação da conectividade aérea

M.B. Um dos principais desafios do turismo não só do Nordeste, mas de todo o país, é a ampliação da conectividade aérea, para facilitar o deslocamento de viajantes, além de melhor aproveitamento de aeroportos regionais. Neste sentido, uma das medidas do Brasil + Turismo, um plano lançado no início de abril para reforçar o desenvolvimento do setor, prevê a abertura total do capital de empresas aéreas à participação estrangeira. Esta medida favorece a atração de investimentos ao setor, permitindo a ampliação de rotas e do número de cidades atendidas, além de proporcionar a queda do preço de passagens ao consumidor.

Outro desafio do Nordeste é o aprimoramento da qualificação profissional no setor, outra meta do Brasil + Turismo. O MedioTec Turismo, uma das linhas de atuação, vai oferecer cursos gratuitos a estudantes de nível médio em áreas como hospedagem e alimentação. No Nordeste, haverá 2.705 vagas, com o início das aulas previsto para agosto deste ano. O MTur também proporciona a plataforma online Brasil Braços Abertos, voltada a profissionais da área, que oferece capacitação em turismo por meio da internet.

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V.T.: Em nosso atual estado, em constante amadurecimento, como o Nordeste está e como fazer para melhorar ainda mais?

M.B.: A grande procura da região por turistas indica o seu preparo para receber visitantes, mas é preciso trabalhar permanentemente por melhorias. O MTur investe em obras de infraestrutura turística da região, com ações como a construção e a reforma de praças públicas, urbanização, implantação de centros de eventos e sinalização turística.

Em 2016, a Pasta entregou 392 obras do

A ideia é que a tradição junina seja transformada num produto turístico de destaque, capaz de atrair visitantes estrangeiros e estimular cada vez mais o turismo doméstico, assim como o Carnaval.

Na Europa, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), autarquia vinculada ao MTur, tem promovido uma série de apresentações das festas de São João do Brasil, com o intuito de diversificar a oferta turística em outros países.

O MTur atua ainda pela atração de

As festas juninas representam atrativos nordestinos que possuem forte capacidade de despertar o interesse de estrangeiros tipo nos nove estados do Nordeste, o que envolveu um investimento total de R$ 197,5 milhões. Outras 775 obras seguem em andamento. Desde 2003, ano de sua criação, o MTur aplicou cerca de R$ 4 bilhões em obras na região.

Os estados da região também devem trabalhar pela inclusão de destinos turísticos no Mapa do Turismo Brasileiro, uma ferramenta que norteia a definição de estratégias de atuação do MTur e permite que as cidades sejam contempladas com ações oficiais de apoio. O Mapa segue em processo de revisão até 30 de julho deste ano, e é importante que os gestores públicos do turismo estejam atentos aos benefícios que a presença na ferramenta pode proporcionar.

V.T.: Como o MTur investe no imaginário internacional do Nordeste para a visão de novas possibilidades de negócios em decorrência do Turismo?

M.B.: As festas juninas representam atrativos nordestinos que possuem forte capacidade de despertar o interesse de estrangeiros. O MTur trabalha pela divulgação dos festejos da região, que movimentam a economia local nesta época do ano. O Calendário Nacional de Eventos da pasta contabiliza 38 realizações do tipo no Nordeste.

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investimentos privados à região. Nos meses de março e abril deste ano, representantes do Ministério participaram de rodadas de negócios com investidores estrangeiros na Alemanha, na Itália e na França, quando expuseram potenciais empreendimentos nas áreas de hotelaria e infraestrutura, disponíveis em estados como Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

V.T.: Qual o papel que o Turismo no Nordeste representa para o Turismo nacional?

M.B.: A região reúne verdadeiros símbolos do turismo nacional em vários segmentos, como sol e praia, aventura, gastronomia, ecoturismo e cultura, servindo de importante atrativo do país tanto para brasileiros quanto estrangeiros.

V.T.: Além disso, a tecnologia das comunicações estão cada vez mais decisivas na escolha dos destinos para quem viaja e para quem investe. Existem ações realizadas neste sentido?

M.B.: A Embratur já possui uma versão atualizada do portal Visit Brasil. No site, além de informações gerais sobre o país, estrangeiros podem ter uma visão mais abrangente dos diversos destinos brasileiros.

Na página, é possível ‘navegar’ por destinos, experiências turísticas, assistir a vídeos, ver

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fotos e buscar informações sobre câmbio, documentos exigidos e serviços de saúde.

Um dos focos do site são as experiências vividas por estrangeiros que já visitaram o Brasil.

O MTur também atua fortemente em redes sociais, como o Facebook, Twitter e o Instagram, com publicações diárias que estimulam a interação com viajantes e potenciais turistas, e, eventualmente, incentivam o público a conhecer mais o próprio país.

V.T.: : Por último, gostaríamos que V.Exa. expusesse as projeções futuras para o Turismo nesta região.

do Nordeste um dos ícones do setor. Entre 136 nações avaliadas, o país continua o número um do planeta em recursos naturais e o oitavo na dimensão cultural.

Estas características, aliadas às ações do Brasil + Turismo, podem favorecer a atração de viajantes à região. Medidas como a concessão de vistos eletrônicos a países estratégicos (Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão), o melhor aproveitamento turístico de áreas da União e a reformulação da atuação da Embratur, responsável pela promoção do país no exterior, têm um grande poder de consolidar o Brasil como um destino mundial de viajantes.

M.B.: O último Ranking de Competitividade de Viagens e Turismo do Fórum Econômico Mundial confirma dois aspectos que fazem

A região Nordeste reúne vários símbolos do turismo nacional, como o São João do Nordeste

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AVENTURA NA GRÉCIA DE BICICLETA! TEXTO: JOANA RAMALHO FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Viajar sempre foi a minha grande paixão. Descobrir um novo local, sua cultura e gastronomia me inspiram e engrandecem. Mas devo confessar que a única parte de uma viagem que eu considero “negativa” é o descompasso entre alimentação e atividades físicas. Não há uma única viagem que eu não volte acima do peso. Sem falar na preguiça de voltar para a rotina de exercícios físicos.

Quando apareceu a oportunidade de conhecer a Grécia de bicicleta, meus problemas pareciam estar resolvidos. O roteiro da viagem constava em viajar por entre as ilhas Cíclades de barco, parando em cada ilha e conhecendo as mesmas de bicicleta. Essa era definitivamente a minha viagem dos sonhos.

Passada a euforia, passei a me fazer a pergunta que acredito que você também esteja se fazendo agora: será que eu tenho condicionamento físico suficiente para uma viagem de bicicleta? Afinal, eram sete dias de viagem, pedalando no sol, a uma temperatura de 25ºC, cerca de 25 quilômetros por dia em regiões montanhosas (a altitude variava entre 200 metros e 400 metros)!

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Comprei o pacote pela Bike Ativa, uma agência de viagens de Curitiba especializada em cicloturismo.

Resolvi tudo por e-mail e WhatsApp. Adquiri o

Conhecer as icônicas ilhas gregas em cima de uma “magrela” e reforçar seu condicionamento físico é possível, saudável e maravilhoso

E a resposta é: depende. Se você não optar pelo pacote com a bicicleta elétrica, você deve ter um preparo significativo antes de encarar esse desafio.

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Se você optar, assim como eu, por alugar uma bicicleta elétrica, a única exigência que há é você saber se equilibrar em cima da “magrela”.

pacote das Ilhas Cíclades, (8 dias/7 noites, meia pensão alimentícia e 160 quilômetros pedalando), que inclui a rota nas ilhas de Kythnos, Serifos, Sifnos, Syros, Tinos e Kea, e visitar a famosa Mykonos.

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Antes de viajar peguei umas dicas de preparo físico com a assessoria esportiva Triativo. Fui aconselhada a fazer dois dias de spinning por semana para adquirir condicionamento físico e pedalar aos domingos pela cidade, para me acostumar a pedalar no sol quente.

Almoçávamos em alto mar e chegávamos ao nosso próximo destino antes do pôr do sol (o Astro Rei se põe por volta de 20h30 no mês de maio).

Dormíamos ancorados e tínhamos a liberdade de conhecer a cidade e jantar por ela. Nossa única obrigação era estar no barco até 6h da manhã seguinte, antes do nosso próximo destino!

Apesar da preparação física, optei por alugar uma bicicleta elétrica por segurança, e essa foi a melhor decisão que eu tomei na viagem. Isso me permitiu a curtir a viagem relaxada, sabendo que caso eu cansasse, era apenas ativar o modo elétrico e pedalar sem muito esforço.

Na Grécia, a viagem era realizada pela Island Hopping, uma agência alemã que opera exclusivamente cruzeiros com bicicleta. Nosso barco foi o Panagiota, com dez cabines (pequenas, mas confortáveis) e tripulação que incluía capitão, marinheiros, camareira, cozinheiro, mecânico e dois guias. A tripulação era grega e alemã (todos falavam inglês). Os passageiros eram brasileiros, americanos, sul-africanos e suíços. Um destaque especial para os suíços, que tinham três pessoas acima de 80 anos! Todos estavam de bicicleta elétrica, mas era impressionante de se ver a disposição e habilidade desses senhores em cima da bicicleta. Outro destaque foi para o cozinheiro do barco. As melhores comidas gregas que eu saboreei foram a bordo do Panagiota.

A nossa rotina no barco era acordar e às 8h, tomar café da manhã, ancorados em alguma ilha (regados de iogurte grego). Por volta das 9h íamos conhecer a ilha pedalando, parando em algumas cidades ou pontos turísticos. Na metade do percurso sempre parávamos para um mergulho e um café, finalizando nosso passeio cerca de 4h depois no porto onde nosso barco estava ancorado. Tínhamos um tempinho para curtir a cidade e retornávamos ao barco; seguindo, partíamos para a próxima ilha.

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Estudar na Europa: Três dicas para quem quer fazer faculdade na Inglaterra!

Quem nunca sonhou em estudar na Inglaterra e viver experiências fantásticas durante a faculdade?

Conhecer outra realidade cultural e turística, participando das melhores universidades do mundo, pode mudar completamente sua vida e influenciar muito em sua carreira!

O Blog Blashion trouxe três dicas especiais para esta nova edição da VemTambém Nordeste.

IELTS O IELTS (International English Language Testing System) é um exame internacional, em inglês, para verificar sua proficiência.

Ele existe há duas décadas e milhões de pessoas no mundo conseguem entrar nas faculdades da Europa por meio destes testes! Fique atento no site para verificar as pontuações exigidas na Inglaterra: https:// www.ielts.org/

PESQUISA O país é muito rico quando se trata de educação superior.

Portanto, é muito importante que você faça pesquisas em sua área de interesse. O próprio site da IELTS mostra as instituições

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que se enquadram no programa, além da pontuação necessária para ser admitido em uma das universidades do país.

ORGANIZAÇÃO Por último, mas não menos importante, sua organização deve ser redobrada! Já tirou o passaporte? Verificou as datas de aplicação dos testes de inglês? Pesquisou qual a documentação necessária para entrar na faculdade? Coloque tudo na ponta do lápis.

E ah: boa sorte no teste e boa viagem! A gente pode continuar se falando no blashion.com.br!

Até a próxima VemTambém. <3

Texto: Odara Fernandes (Especial para a Revista VemTambém) Instagram: @blogblashion Fotos: Stock Xchange

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VEMTAMBÉM NORDESTE Cavalieri Confraria Requinte em cada prato cuidadosamente preparado para trazer os sabores do mundo até a mesa, com entradinhas variadas da culinária brasileira, italiana, americana e até tailandesa. E para harmonizar, são diversos tipos de cervejas especiais, destilados e drinks além de uma carta de vinhos com mais de 150 rótulos selecionados.

Rua Maria Tomásia, 545 - Aldeota - Fortaleza - (85) 3099.0124 Colher Restrô Restaurante de comida brasileira, tipicamente cearense. Destaque para a Carne de Sol com Baião de Dois e Paçoca e o Arroz de Camarão.

Rua Ana Bilhar, 1173 - Meireles - Fortaleza - (85) 3077.3020 D’abelle Bistrô Inspirado na cozinha mediterrânea, o D’abelle Bistrô segue o estilo dos bistrôs do interior da França. Conta com área externa para fumantes, acesso para deficientes e estacionamento com manobrista.

Rua Antônio Augusto,799 - Meireles - Fortaleza - (85) 3226.0121

ONDE COMEMOS

A Revista VemTambém fez um apanhado de vários locais que fazem parte do costume de comer bem dos nordestinos

Alimentar-se é bem mais que dar ao corpo os nutrientes necessários. Em algumas religiões, por exemplo, o ato de comer é tão sagrado quanto um culto.

Nessa dinâmica, o sabor passa pelo paladar, chega ao cérebro como informação e é espalhado pelo corpo inteiro em forma de êxtase gustativo.

Além de químico e biológico, esse processo envolve muitas outras áreas da nossa vida.

Comemos também para nos reunir, estar em comunhão com nossos iguais, ficar felizes. E é baseado nisso que fazemos a cada edição um apanhado dos melhores e mais completos, tanto no sabor quanto no ambiente, restaurantes onde comemos.

Bom apetite!

CEARÁ Brava Wine Reunindo charme e requinte, Brava Wine conta com mais de 700 rótulos de vinhos e cervejas em um só local.

Av. Padre Antônio Tomás, 850 - Aldeota Fortaleza - (85) 3039.0008

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Geppos Revigorante no espaço e delicioso no cardápio, o Geppos domina a arte das receitas italianas.

Av. Desembargador Moreira, 1011 - Jardins Open Mall - Fortaleza Reservas: (85) 3433.1048 www.geppos.com.br Kazu Conta com boa variedade de pratos da culinária japonesa e pode ser uma boa dica para os fãs de sushi na capital cearense. Para variar, há ainda pratos de salmão, filé e camarão. O espaço conta com ambiente climatizado.

Rua Ana Bilhar, 1111 - Varjota - Fortaleza - (85) 3242.0020 Rua Republica da Armênia, 1311 - Parque Manibura L’Ô A Itália encontra a França nos toques precisos da culinária contemporânea.

Av. Pessoa Anta, 217 - Praia de Iracema - Fortaleza - (85) 3265.2288 La Marine O restaurante Francês conta com o cardápio que reúne pratos de carnes, peixes, frangos e frutos do mar. O serviço é à la carte. Muitas opções de vinhos também são destaques do menu.

Av. Presidente Castelo Branco, 400 - Marina Park Hotel - Fortaleza - (85) 4006.9530 Le Park Bistrô A alta cozinha e o modelo da comida de rua, dos “food parks”, ganham combinação na proposta de Le Park Bistrô e Cevicheria. Segundo a casa, o bistrô é “o primeiro restaurante instalado em um food park no Brasil” Av. Des. Moreira, 2355 E - Dionísio Torres Fortaleza - (85) 98219.8000 Mahalo Poke Uma experiência gastronômica da cozinha tradicional havaiana com opções saudáveis e deliciosas.

Av. Des. Moreira, 1295 - Aldeota - Fortaleza - (85) 3085.9579 Mizaki Um dos principais endereços para os apreciadores da culinária nipônica de qualidade, o Mizaki é um restaurante japonês contemporâneo com a cara da nossa cidade.

Shopping Jardim Open Mall - Av. Des. Moreira, 1011 - Aldeota - Fortaleza - (85) 3433.1050

Quintal Com ambiente refinado, o Restaurante Quintal dá preferência aos ingredientes locais, sazonais e sustentáveis.

Av. Des. Moreira, 533 - Meireles - Fortaleza - (85) 3133.5010 Restaurante Ideal Clube O Ideal Clube dispõe de um restaurante super bem frequentado que oferece cardápio variado com refeições à la carte, carta de vinho com 55 rótulos e apresentações ao vivo de MPB todos os sábados, no horário do almoço.

Av. Monsenhor Tabosa, 1381 - Meireles - Fortaleza - (85) 3248.5688 Santa Grelha A churrascaria gourmet é unanimidade entre os cearenses, principalmente para os apaixonados por grelhados e vinhos.

Rua Tibúrcio Cavalcante, 790 - Meireles - Fortaleza - (85) 3224.0249 Sirigado da Barão Especialidades em pescados e mariscos.

Av. Barão de Studart, 825 - Meireles - Fortaleza - (85) 32616.7272 Horário de funcionamento: 11h à 0h www.sirigadobarao.com PIAUÍ Favorito Comidas Típicas Comida Típica de qualidade e cheia de história pra contar aos paladares nordestinos. Atendimento atencioso e personalizado num espaço que é a cara do piauiense!

Rua Angélica, 1059 - Fátima - Teresina - (86) 3232.2020 Grand Cru Um ambiente requintado que leva até os clientes uma carta de vinhos com rótulos mais importantes do mundo, tudo isso acompanhado de uma comida deliciosa.

Av. Ininga, 996 - Fátima - Teresina - (86) 3231.1466 Latitude 30 Espaço amplo e clima descontraído na medida para receber os clientes. O Latitude 30 favorece experiências únicas e momentos inesquecíveis!

Rua Jaime da Botica, 2055 - Horto - Teresina - (86) 3303.3082 Restaurante São João Comida regional afetiva e deliciosa, pronta para manter a fome e encher a cabeça de boas memórias.

Av. Nossa Sra. de Fátima, 2616 - Fátima - Teresina - (86) 3233.9765 MARANHÃO Bistrô Quintalão Aproveite as melhores experiências gastronômicas, com um chefe qualificado e um cardápio excelente para atender aos nossos clientes. Aproveite também a variedade de bebidas.

Av. Mário Andreaza, 29-31 - Jardim Eldorado – São Luís - (98) 3089.0139

Chez Romy O Chez Romy é um restaurante que traz uma proposta de um lugar aconchegante e requintado especializado na gastronomia francesa, liderado pelo chefe Daniel Romy Rua Jasmins, Qd 9, casa 8, s/n - Ponta d’Area – São Luís - (98) 3322.7209 Restaurante Gaia Bistrô - Lounge Bar Cardápio de filés e frutos do mar, além de

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GEPPOS Av. Des. Moreira, 1011 – Jardins Open Mall - Aldeota Reservas - 85.3433.1048 - www.geppos.com.br O restaurante Geppos é o primeiro restaurante do Grupo Geppos, referência em gastronomia e qualidade, que atua há 28 anos no mercado. De origem italiana contemporânea, sua culinária tornouse um dos pontos mais cobiçados pela família cearense. Além disto, o restaurante que prepara sua própria massa, molhos e possui um cardápio com pizzas de sabores tradicionais e mais sofisticados, como a de presunto de parma. Tem música ao vivo de quinta-feira a domingo.

BRAVA WINE

Av. Padre Antônio Tomás, 850 Aldeota - www.bravawine.com.br Uma loja especializada em vinhos, cervejas especiais, champagnes, destilados, com mais de 800 rótulos de todo o mundo, cuidadosamente escolhidos. Além de um wine bar com comidinhas preparadas pela premiada Chef Francesa Marie Anne Bauer.

BISTRÔ QUINTALÃO

Mário Andreaza, 29-31 - Jardim Eldorado, São Luís – MA - (98) 3089.0139 Venha conhecer as melhores experiências gastronômicas da ilha no nosso bistrô. Temos um chefe qualificado e um cardápio excelente para atender aos nossos clientes. Aprecie também a nossa variedade de bebidas, traga sua família e aproveite.

risotos, vinhos e sobremesas, em ambiente moderno e cosmopolita.

Av.dos Holandeses, 145 - Ponta do Farol – São Luís - (98) 3235.3937 Thai Cozinha Contemporânea e Japonesa Traz em seus pratos toda a liberdade de criações e possibilidades de sabores, aromas e sensações. Na composição dos pratos são utilizados ingredientes minuciosamente selecionados e oriundos de vários estados brasileiros e países como China, Índia, Tailândia e França.

Av. Avicênia, quadra 18, nº18- sl. 05 - Calhau – São Luís - (98) 3227.0423 PERNAMBUCO Bargaço Mais bem sucedida filial da rede fundada em Salvador 44 anos atrás, o Bargaço recifense acumula quinze prêmios de melhor cozinha de peixes e frutos do mar.

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Av. Antonio de Goes, 62 - Recife - (81) 3465.1847 Chiwake Restaurante peruano aconchegante e refinado serve especialidades andinas e pratos fusion da cozinha japonesa.

Rua da Hora, 820 - Recife - (81) 3423.1529 Spettus Steak House Possui arquitetura moderna e arrojada, com amplos salões, lounges, sala de espera, salão privativo para eventos e adega climatizada.

Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 1500 - Boa Viagem - Recife - (81) 3326.3070 Taberna Japonesa Quina do Futuro A alta gastronomia japonesa de menu contemporâneo e inventivo, servida com sofisticação em ambiente intimista.

Rua Xavier Marquês, 134 – Aflitos - Recife - (81) 3241.9589

L’Entrêcote de Paris O restaurante tem um clima muito intimista e reservado. Com uma decoração que nos faz sentir um pouco mais perto de Paris: painéis da cidade, quadrinhos com ícones franceses e a música, que, claro, é francesa.

Av. Olinda, 402 - Tambaú - João Pessoa - (83) 3247.4112 Nau Frutos do Mar Culinária vistosa de especialidades contemporâneas do mar à la carte em ambiente requintado de ar intimista. Para rechear ainda mais a refeição, o Nau oferece deliciosas sobremesas.

Rua Lupércio Branco, 130 – Manaíra - João Pessoa - (83) 3021.8003

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LE PARK BISTRÔ

Av. Desembargador Moreira, 2355 E Dionísio Torres, Fortaleza - (85) 98219.8000 A alta cozinha e o modelo da comida de rua dos “Food Parks” ganham uma combinação na proposta do Le Park Bistrô e Cevicheria. O Bistrô é “o primeiro restaurante instalado em um food park no Brasil”.

The W Restaurante O The W Restaurante nasceu do prazer comum dos proprietários por gastronomia de qualidade, grandes vinhos, drinks modernos e a necessidade de um atendimento de alta performance.

Av. João Maurício, 451 - João Pessoa - (83) 3185.8881 RIO GRANDE DO NORTE La Brasserie De La Mer Pratos gourmets da França, além de vinhos e drinques, em espaço elegante com lustres de cristal e lounge bar.

Av. Engenheiro Roberto Freire, 3800 - Ponta Negra - Natal - (84) 3642.7007 Lotus Japanese Fusion Cuisine O Restaurante Lotus Japanese Fusion Cuisine oferece uma culinária japonesa moderna

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incorporando suas técnicas tradicionais a elementos de várias cozinhas do mundo, especialmente a francesa.

Esquina da Rua Hélio Galvão com a Rua Manoel Soares de Medeiros - Natal - (84) 99112.9649 Nau Frutos do Mar Culinária contemporânea elegante voltada às delícias do mar com traços mediterrâneos e menu de carnes nobres.

Av. Odilon Gomes de Lima, 1772 - Cidade Jardim - Natal - (84) 3026.6333 NORDESTE Cabaña Del Primo Gastronomia requintada de carnes nobres argentinas em ambiente chique e sereno que convida a longas estadias. Cabaña Del Primo se tornou o imperativo para os cearenses e turistas

que gostam de comer bem.

Shopping RioMar Fortaleza - Rua Des. Lauro Nogueira, 1500 - Papicu - Fortaleza Rua Maria Tomásia, 503 - Aldeota - Fortaleza - (85) 3244.3691 Rua Tab. José Basílio, 1101 - Jóquei - Teresina - (86) 3232.1428 Coco Bambu Com um cardápio variado e uma culinária de excelência em sabor, há mais de 15 anos conseguimos agradar os paladares mais exigentes. Todos os restaurantes Coco Bambu possuem estrutura de primeira linha. Ambientes que favorecem todo o prazer de cada refeição.

Fortaleza - São Luís - Recife – Teresina www.cocobambu.com

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