Matarazzo em Foco - nº 11 - Setembro/2018

Órgão Oficial da Editora Matarazzo Número XII

Ano I

Setembro/2018

A Editora Matarazzo marcou presença na Jornada do Patrimônio 2018 com diversas atividades: no Solar da Marquesa de Santos, no Palacete Conde de Zarzedas - Museu TJSP, e no Museu da Imigração!

Fotos: Gilberto Cantero

Sarau ArtísticoLiterário no Palacete Conde de Sarzedas

transparecer o amor, a sensibilidade e o que representa, para cada um, os locais que descrevem com esmero. Tem como temas: histórias de Taubaté, ruas de Taubaté, o Solar da Viscondessa de Tremembé, igrejas, o Colégio IDESA, poesias em homenagem à cidade, à Guarda Mirim, etc. Um trabalho minucioso que desperta a curiosidade de todos os leitores para conhecerem de perto esta cidade gloriosa. O livro foi prefaciado pela Presidente da ATL, Regina LANÇAMENTO ANTOLOGIAS NO Célia Pinheiro da Silva, Biênio 2017-2019.

MUSEU MONTEIRO LOBATO Esse encontro foi importante, porque o intercâmbio entre editora e entre academia impulsiona, ainda Por Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto mais, a cultura e o fazer literário para atingirem novos desafios. Espera-se que com essa produção, o No dia 21 de julho de 2018, sábado, às 13h, no Sí- leitor tenha contato com os trabalhos desenvolvidos tio do Pica-Pau Amarelo, em Taubaté, houve o lan- pelos acadêmicos, demonstrando que, além de Monçamento das coletâneas intituladas Vamos falar de teiro Lobato e de Mazzaropi, a cidade possui outros Taubaté? e Contos, cantos e causos infanto-juvenis, talentos e locais que merecem a atenção e o reconhecom o respaldo da empresária, jornalista, escritora e cimento de todos. O resgate dos trabalhos desenvolinvestigadora cultural da Editora Matarazzo, Thaís vidos por autores da ATL são de suma importância, Matarazzo, em parceria com a Academia Taubatea- no que tange à história da cidade e às suas mudanças na de Letras, ATL. com o passar do tempo. Vale a pena conferir!

O livro Vamos falar de Taubaté? consta de 148 pá- No dia 28 de julho, a ATL participou da Festa Liteginas, com textos e poesias que retratam, com pro- rária Internacional de Paraty, FLIP, com o lançaficiência, a cidade de Taubaté, resgatando a sua im- mento do livro A alquimia do giz da Acadêmica Maportância no cenário cultural. São diversos autores ria Marlene Nascimento Teixeira Pinto, que também de Taubaté que tentam valorizar e engrandecer a ci- participa da antologia: Inspiração em Verso IV (dudade ainda mais, com relatos fidedignos, que fazem pla participação). No ano anterior, a mesma participou da EXPEDIENTE PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO antologia III e lançou o livro: O nome da trova, constando São Paulo de 100 trovas com temas diÓrgão oficial da Editora Matarazzo.

Banca Curva - R. Dr. Cesário Mota versificados.

Informativo pertencente à Editora Matarazzo.

Júnior, 340, Vila Buarque.

ISSN 2594-8202 Email: livros@editoramatarazzo.com / thmatarazzo@gmail.com Telefone: (11) 3991-9506 CNPJ: 22.081.489/0001-06 Distribuição: São Paulo - SP. Diretora responsável: Thais Matarazzo MTB 65.363/SP. Depto. Jurídico: Tatiane Matarazzo Cantero.

Periodicidade: mensal.

Formato: tabloide. Tiragem: 1000 exemplares.

Edição 12 - Nº 12 - Ano I - Setembro/2018.

A opinião e conceitos emitidos em matérias e colunas assinadas não refletem necessariamente a opinião do Matarazzo em Foco.

Portal / Blog www.editoramatarazzo.com www.editoramatarazzo. blogspot.com

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Biblioteca Mário de Andrade - Rua da Consolação, 94 ou Av. São Luís, 235, Centro.

Biblioteca Monteiro Lobato - Rua General Jardim, 485, Vila Buarque.

Centro Histórico e Cultural Mackenzie, R. Maria Antônia, 307.

Museu da Santa Casa de Misericórdia, R. Dr. Cesário Mota Júnior, 112, Vila Buarque.

Temos Livros - Av. São João, 526.

Santos Clube do Choro - Boulevard XV de Novembro, 68, Centro.

Rio de Janeiro Bar Ernesto - Largo da Lapa, 41, Lapa.

Livraria IPP, Rua Gago Coutinho, 52, Laranjeiras.

Matarazzo em Foco

Profª Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto, Membro Titular da Academia Taubateana de Letras, ATL, e Vice-Presidente da Academia Valeparaibana de Letras e Artes, AVLA.

A Editora Matarazzo agradece a parceria com a ATL e à Tina Lopes, coordenadora do Museu Monteiro Lobato, e toda à sua equipe. Todos nos receberam e acolheram com muito carinho!

Agosto/2018 - Nº 11

Fotos de Celinha Marques, Gilberto Cantero e Maria Marlene Teixeira Pinto

Sarau Literário no CHCM No sábado, 4 de agosto, aconteceu no Centro Histórico e Cultural Mackenzie, CHCM, o lançamento das antologias Memórias e retratos d’além mar... Portugal, Vamos falar de futebol?, Vamos falar de Taubaté? e Contos, cantos e causos infanto-juvenis, sendo as duas últimas uma parceria com a Academia Taubateana de Letras.

O Sarau foi animado pela pianista Cristina Costa e contou com a participação de poetas, escritores e leitores.

O destaque do evento foi para o lançamento de Efemeridades do autor Marcelo Kassab, vencedor do concurso nacional Meu Primeiro Livro, promovido pela Editora Matarazzo.

Agradecemos ao CHCM pela parceira e pelo carinho.

EFEMERIDADES Por Marcelo Kassab O dia 4 de agosto de 2018 ficou marcado para mim.

Lançar um livro nos dias de hoje não é tarefa fácil.

Maior ainda a satisfação, quando a obra é fruto de um Concurso Literário.

Ter a família e os amigos presentes foi uma grande e esperada honra, mas foi surpreendente ser abordado por amantes da literatura, questionando e mostrando interesse sobre a intenção de Efemeridades.

Questões que abordavam o processo de criação, fizeram com que eu mergulhasse no universo do escritor; algo que até então, eu só conhecia do lado de lá, na visão de leitor.

A Odontologia sempre me propiciou uma interação diária com as pessoas, e vejo algumas semelhanças com a escrita. Dentre elas, tocar a alma, para só então, acessar o indivíduo. E a Editora Matarazzo não poderia ter escolhido local melhor para isso.

O Centro Histórico e Cultural Mackenzie acolheu a todos, dando um toque familiar e intimista, onde poesia e música aplacaram a ansiedade do lançamento.

Aos poucos, o rosto corado foi tomando sua cor natural e as mãos frias foram perdendo um pouco da timidez, no momento das dedicatórias. O sentimento era de uma troca sublime e edificante, eternizando aquelas horas.

Agradeço à Editora Matarazzo, à Camila Giudice pela bela capa, e às juradas que elegeram meu livro, vencedor; e, principalmente aos leitores, que a cada livro assinado, levam o mundo do escritor para casa, deixando a certeza de que alguém mais sonhará os seus sonhos.

Da esq. para dir., vemos, Denise Luri Tamura Kassab, Melissa Kassab, Marcelo e Maria Isabel S. Kassab.

Foto: Gilberto Cantero

Agosto/2018 - Nº 11

LEVA-ME CONTIGO! Por Thais Matarazzo

Nunca pensei que um dia fosse dedicar-me à ficção.

Como jornalista e pesquisadora cultural, sempre procurei produzir textos voltados para o resgate de temas históricos, como a história do rádio, biografias dos artistas da música, memórias de cidades brasileiras e portuguesas etc.

Tenho 18 livros solos publicados no Brasil e em Portugal.

Ah, também escrevo crônicas, algumas eu registrei em três livros já publicados. E já escrevi diversos textos e artigos para mais de 60 antologias da Editora Matarazzo, das quais sou organizadora.

De uns tempos pra cá, atendendo a pedidos, comecei a ministrar aulas de Oficinas de Escrita Criativa, precisei estudar com afinco a parte da ficção, que “não era minha praia”. De repente, percebi que essa área da literatura que eu julgava nunca conseguir escrever absolutamente nada, não era um “bicho-papão”.

Provocaram-me, estimularam-me, tentei e consegui rabiscar alguma coisa, passei a escrever contos. Confesso que me surpreendi. No princípio, eu não acreditava que poderia produzir algo interessante. Para testar o público, comecei a postar os contos na minha página no Facebook, e para a minha surpresa, gostaram!

Descobri-me contista e encantei-me com esse gênero literário!

Sempre fui prolixa em meus textos, é um sufoco conseguir reduzir um enredo em duas ou três páginas para uma narrativa. Não consegui desvincular-me de uma característica da minhapersonalidade literária: trabalhar com memórias. Para escrever os contos, recorro a acontecimentos e informações reais, seguindo a receita, adiciono ficção à narração, na medida certa. Pronto, está finalizado um conto.

Com o entusiasmo dos amigos através do Facebook e pessoalmente, enchi-me de coragem e resolvi editar este livro, um divisor de águas na minha carreira literária.

Agradeço o apoio da amiga e artista plástica Camila Giudice que fez a capa e as ilustrações para este volume.

Gratidão à Marly de Souza, amiga, professora e escritora, que prefaciou este livro. Leva-me contigo! é uma obra de ruptura: gostei da ficção e pretendo estudá-la com afinco para produzir mais.

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ENTREVISTA JORNALISTA ADEMIR MEDICI O prezado jornalista Ademir Medici é um grande amigo da literatura e dos escritores. Profissional premiado e querido por todos, tem mais de 30 livros publicados.

Na sua coluna Memória do Diário do Grande ABC, apresenta diariamente para os leitores diversas obras e as recomenda. Publica as capas e trechos interessantes dos livros.

Os volumes que trabalham com a temática história, são os preferidos do jornalista, por isso, a sua página intitula-se Memória, que completa em 2018, 31 anos!

Ademir Medici, que nos foi apresentado pelo jornalista Geraldo Nunes, é um grande amigo da Editora Matarazzo, desde 2016 vêm destacando as nossas publicações na coluna Memória.

Para sabermos um pouco mais da sua trajetória, o entrevistamos para esta edição do nosso jornal.

Matarazzo em Foco: Conte-nos como você iniciou a sua carreira jornalística?

Ademir Medici: Em 1968 eu trabalhava de escriturário numa fábrica de São Bernardo quando surgiu a ideia de fazer um jornal interno dedicado ao Esporte Clube Resana. Jornal mimeografado, na própria fábrica. Perdurou por três anos. Guardo ainda a coleção. O jornal se chamava O Tambor. Com ele frutificou o sonho de ser jornalista. Fiz a Faculdade de Comunicação Social na “Cásper Líbero”, na época em que a fundação Cásper Líbero mantinha parceria com a PUC, Pontifícia Universidade Católica. Em seguida, tornei-me repórter.

M.F.: Você sempre tem apreço pelo tema memórias?

A.M.: Sim, sempre. As páginas de O Tambor trazem muitas notícias do gênero. A cada entrevista queria saber a origem do entrevistado. Certa edição trouxe na capa o mapa do Brasil, dividido por Estados. Em cada Estado, o número de funcionários ali nascido. Sem o saber estava realizando um levantamento étnico entre os funcionários, horistas e mensalistas. Detalhe que você me fez lembrar: em setembro próximo completará 50 anos desde o lançamento do primeiro O Tambor. Eu tinha 18 anos mal completados.

M.F.:Além do Diário do Grande ABC, você escreve para outros jornais ou sites da internet?

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A.M.: Hoje não. Houve época de vários empregos ao mesmo tempo. Era preciso sobreviver. Tinha sempre um segundo emprego fixo. Colaborava com revistas e jornais alternativos. Hoje a dedicação é exclusiva ao DGABC. M.F.: Você também já teve programas de rádio e TV? A.M.: No rádio, colaboramos com a Rádio Emissora ABC, em parceria com o colega Marcelo Duarte, técnico de som aposentado da Rádio Eldorado. Programa semanal. Teve 30 edições, mais ou menos. Na TV, tivemos um programa de entrevistas no ABCD Maior, mantido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Lembro que fizemos uma festa quando do centésimo programa. Acho que, no total, foram 130 ou 140 programas, todos devidamente arquivados pela produtora. Tanto no rádio como na TV, programas de memórias.

M.F.: Você deve receber muitos livros todos os meses. Como você faz a seleção para publicá-los na sua página no DGABC? A.M.: A maioria das obras são ligadas à História e Memória. Não há seleção. Publico todos, pois sei do esforço dos autores e da dificuldade que eles têm em divulgar suas obras.

M.F.: Acredita que o livro impresso acabará no futuro?

A.M.: Num futuro longínquo, é possível que outras formas de publicação substituam definitivamente o papel. Afinal, vivemos a era da informática.

Mas enquanto tivermos idealistas da capacidade da Thais Matarazzo, o livro impresso sobreviverá.

Ademir Medici e João Gava, na festa dos seus 104 anos, abril de 2017

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ATÍLIO BARI LANÇA O ROMANCE A FABULOSA COMPANHIA DE BARDO AMARANTE (Giostri) O lançamento da obra acontecerá no dia 4 de setembro (terça), às 19 horas, na Casa das Rosas, Av. Paulista, 37, Paraíso. Haverá uma leitura de trecho do livro e o autor estará presente para receber o público e autografar exemplares.

A Fabulosa Companhia de Bardo Amarante apresenta as aventuras rocambolescas de um sonhador à frente de um grupo de teatro mambembe, num país onde nem se sabe ao certo o que seja cultura.

Representando em praças, feiras, pátios de igrejas e até mesmo em alguns palcos, ora aplaudido e ora apedrejado, Bardo Amarante e sua trupe desbravam os rincões mais remotos em busca de uma glória sempre efêmera.

Idealista, astuto, corajoso e perseverante, é capaz de qualquer atitude para levar o seu sonho adiante. E também para forrar a barriga de vez em quando, por que afinal ninguém é de ferro...

O romance foi premiado no edital de publicação de livros da Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo.

Atílio Bari é apresentador dos

Olá, amigos do Matarazzo em Foco, o Clube do Choro de Santos informa:

Prosseguindo com nossa programação, sob o comando do diretor artístico, Jorge Maciel, as tradicionais rodas de choro das quintas-feiras continuam muito alegres e festivas. Ainda no mês de julho, no dia 5, dentre outros, contamos com a participação de Nadja Soares e grupo Choro & Afins.

A partir do dia 6 de julho, como acontece todos os anos, por solicitação do Secretário de Turismo, Odair Gonzalez, a sede do Clube do Choro de Santos, mais uma vez, ficou à disposição do poder público como apoio para realização do Festival Santos Café 2018 (foto ao lado). O evento contou com as participações, dentre outros, de Jorge Maciel e grupo Pra que

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programas PERSONA EM FOCO, na TV Cultura, e EM CARTAZ, na TV Aberta (Net e VivoTV). Bari é ator, dramaturgo, escritor e produtor cultural. Fundador do Grupo Theatralha & Cia, com o qual produziu cerca de 20 espetáculos teatrais.

Em 1996 recebeu o Prêmio Apetesp como melhor ator, pelo seu desempenho na peça Frankenstinho.

Autor de vários textos teatrais premiados, como O Homem que Calculava, Lilavati, Meu Querido Anarquisra, Julgamento no Velho Chico e outros. Como escritor, tem oito livros publicados, sendo que dois deles receberam importantes premios de literatura: O Gato do Teatro e Lilavati.

Na televisão, Atilio Bari tem trabalhado em adaptações de textos teatrais e na criação de programas na TV Cultura. Em 2017, foi o responsável pelo roteiro e pela apresentação da série Novelas - 65 Anos de Emoções. Atualmente, é produtor e apresentador do programa Persona em Foco, onde entrevista personalidades do mundo do teatro, cinema e televisão.

Mantém, também, o programa Em Cartaz, na TV Aberta (Net e VivoTV), uma agenda cultural dos eventos da cidade de São Paulo.

Chorar, Nadja Soares e grupo Choro & Afins, alunos da Escola de Choro e Cidadania “Luizinho 7 cordas” e também recebemos a visita na sede do grupo Beatles Forever. No dia 19 contamos com a presença de João Ferreira e Vinicius Vianna com o show Dois violões, no dia 25 Concerto didático com Alan Silva e Regional Ginga Ligeira e dia 26 homenagem ao compositor Pedro Caetano.

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O poeta Wilson Jasa e Thais Matarazzo

Daniel Teixeira, Eduard

o Martellotta, Thais Matar

azzo, Ana Camargo e Ma

rco Antonio

Camila Giudice, Bruno Almeida, Thais e Aldo Scaglione

zi, Jandyra Guare Ana e go ar Zeza Cam Camargo Thais Camila Giudice, celo Kassab Matarazzo e Mar

Silvio Henrique Martins

s, Maria Silvio H. Martin Acima, vemos, Valle rto be des, Ro Helena Fernan Rodrigues no lla ste Ca ica ôn Fernandes e M

O casal Tatiana e Christian de Mello Sznick, e a tia Oswalda Mendonça

Essa turma é apaixonada pelo bairro do Brás!

A Jornada do Patrimônio 2018 teve por tema Uma Cidade, Muitas Mãos, o evento aconteceu nos dias 18 e 19 de agosto. Teve uma programação gratuita e diversificada com o objetivo de aproximar a população dos espaços históricos ou com valor afetivo que fazem parte da história da cidade. Ao todo, foram realizadas 300 atividades, distribuídas em roteiros, palestras, oficinas, visitação a imóveis, visitas guiadas e lançamentos de livros.

A programação do evento acontecerá de 17 a 23 de setembro em todo Brasil.

Os museus devem ser reconhecidos como espaços plurais, que propiciam vivências diversas e trocas constantes de conhecimentos e experiências e, nesse sentido, a educação permeia todos os seus cantos.

Para celebrar a Primavera dos Museus 2018, a Editora Matarazzo fechou parceria com o Museu da Santa Casa de Misericórdia.

Nos dias 20 e 21 de setembro, das 15 às 17 horas, teremos a realização de Oficinas de Escrita Criativa, vagas limitadas, é necessária a inscrição pelo e-mail: museu@santacasasp.org.br No sábado 22 de setembro, das 15 às 17 horas, será realizado o Sarau Literário, com a pianista Cristina Costa, e as apresentações e lançamentos dos livros História e Arte: o relicário da revolução de 32, de Camila Giudice & Rodrigo Gutenberg (foto ao lado); Abandonados na Roda: Destinos, contos de Thais Matarazzo; e as antologias Vamos falar da Itália?, Carioquices em verso e prosa II e Poesias Contemporâneas IX.

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A Editora Matarazzo participa da programação da Jornada do Patrimônio desde a primeira edição, ocorrida em 2015.

Desta feita, nossas atividades concentraram-se no domingo, 19 de agosto: na parte da manhã ministramos uma Oficina de Escrita Criativa intitulada Vamos escrever nossas memórias paulistanas? no auditório do Solar da Marquesa de Santos. No período vespertino, tomamos parte no Sarau Artístico -Literário no Palacete Conde de Sarzedas - Museu do TJSP; onde foi apresentada ao público a obra contista Leva-me contigo! de Thais Matarazzo, em seguida, realizamos o lançamento das antologias Vamos falar do Brás? - 200 anos de memórias e Vamos falar do centro de S. Paulo II? Na página ao lado, podemos conferir alguns cliques de Gilberto Cantero.

A escritora Anne Mahin (foto ao lado), do Espírito Santo, marcará presença e lançará o volume Asas do Silêncio (Chiado).

Marcelo Kassab apresentará o livro Efemeridades, vencedor do concurso Meu Primeiro Livro da Matarazzo.

Ainda no dia 22, às 14 horas, será realizada uma visita monitorada pelo Museu e conjunto arquitetônico da Santa Casa, para participar basta chegar às 13h30 ou inscrever-se por e-mail.

Para todas as atividades oferecidas, a entrada é franca.

Parte da verba das vendas dos livros será revertida para o Museu da Santa Casa.

Participe!

Divulgue!

Serviço

Museu Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112, Vila Buarque. (estação Santa Cecília do Metrô) museu@santacasasp.org.br Tel.: (11) 2176-7025 http://www.santacasasp.org. br/portal/site/quemsomos/museu

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ENTREVISTA TINA LOPES Tina Lopes é coordenadora do Museu Histórico, folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato, também chamado, de maneira simplificada, de Museu Monteiro Lobato ou Sítio do Pica-Pau

Amarelo, em Taubaté, SP. Conhecer o Museu e a Chácara do Visconde é uma rica experiência, é como viajar no tempo!

Um sonho...

Tina Lopes e a equipe do Museu nos recepcionaram com muito carinho e cortesia no último mês de julho, quando lá lançamos as antologias Vamos falar de Taubaté? e Cantos, contos e causos infanto-juvenis, parcerias com a Academia Taubateana de Letras.

Matarazzo em Foco: Tina, você frequentava a Chácara do Visconde na infância?

Tina Lopes: Sim, para brincar e apanhar jaca para fazer visgo.

M.F.: Você é taubateana?

T.L.: Sou Taubateana. Meu avô era dono da fazenda do Bonfim que fica no bairro das Caieiras.

M.F.: Quando você começou o seu trabalho junto ao Museu Monteiro Lobato?

T.L.: Em 2005.

M.F.: Quando o Museu iniciou suas atividades?

T.L.: O Museu foi entregue ao público em 1981, embora exista por decreto de lei desde 1958.

M.F.: Conte-nos um pouquinho sobre o casarão que abriga o Museu e os seus acervos.

T.L.: O Museu Histórico Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato foi criado em 4/11/1958, disponibiliza de uma extensa área de 20.000 m², com uma casa constituída como exemplar típico das chácaras que envolviam as chamadas “Cidades do Café”, onde Lobato viveu sua infância.

O seu modelo arquitetônico segue os padrões típicos europeus, com sua construção da América Colonial. Uma grande viagem histórica para quem busca lazer e entretenimento.

Acervo José Bento Monteiro Lobato: o local possui um rico acervo que conta um pouco da vida desse grande escritor que leva o nome do Museu. Esse acervo conta

com a mobília original pertencente a Lobato, além de alguns objetos pessoais tais como: guarda chuva, valise médica, tinteiro, baú, entre outros.

Aquarelas de Lobato: o Museu possui em seu acervo três aquarelas pintadas pelo próprio escritor. Como o mesmo disse: “No fundo não sou literato, sou pintor. Nasci pintor, mas como nunca peguei nos pincéis a sério, arranjei, sem nenhuma premeditação, este derivativo de literatura, e nada tenho feito senão pintar com palavras”.

Cozinha: o Museu ainda apresenta uma réplica original da cozinha típica caipira montada nos moldes característicos do Vale do Paraíba, no período colonial do século XVIII. Com um vasto acervo, contendo: fogão a lenha, pilão de madeira, ferro de passar roupa, entre outros utensílios.

Biblioteca Infantil / Brinquedoteca: oferecemos livros para leitura no local. Ainda contamos com um pequeno acervo, porém de grande colaboração para com as pesquisas escolares, entretenimento e ação educativa e pedagógica. Aos finais de semana contamos com a presença de monitores que aplicam oficinas de arte e brincadeiras na brinquedoteca, que é um espaço de diversão e aprendizado.

M.F.: Quais são os destaques no Museu Monteiro Lobato?

T.L.: O Museu é conhecido pelo trabalho educativo com os nossos educadores caracterizados de personagens lobatianos. Embora tenha sido concebido como Museu da infância, o nosso maior público são de adultos. Temos vários projetos e o que me orgulha é o Lobatinhos do Futuro de incentivo à leitura para crianças de 7 a 12 anos.

M.F.: Qual a frequência do público? Vocês recebem visitas de turistas de outros município ou países?

T.L.: Em média 10.000 por mês. No Mês de julho foi uma exceção de 18.952 visitantes, com 379 cidades e oito países.

M.F.: Qual o horário de funcionamento do Museu?

T.L.: O Museu funciona de terçã a domingo, das 9 às 17 horas. Entrada franca.

Museu Monteiro Lobato e Chácara do Visconde.

Foto: Gilberto Cantero

DICAS

CULTURAIS Karina de Barros Primeira Casa de Caldas Novas A cidade de Caldas Novas, Goiás, que hoje é conhecida como a maior estância hidrotermal do planeta, atrai turistas do Brasil inteiro e de fora dele que, no início de sua história, vinham em busca de tratamento terapêutico nas águas quentes e hoje em dia vem, principalmente, em busca de lazer e diversão. O município possui 106 anos de emancipação, tem 84.900 habitantes (de acordo com o censo de 2017) e esta localizada a 168 km da capital, Goiânia. A principal fonte de renda da cidade é justamente o turismo. Estima-se que por ano mais de 3 milhões de turistas visitam Caldas Novas.

Dentre as centenas de locais para se hospedar na cidade ressalto a Colônia de Férias do SESC (Serviço Social do Comércio), localizada onde foi a antiga Fazenda Caldas e posteriormente o Hotel Nacional, adquirida em 1978 pelo SESC, abrange uma área de mais de 258.000m² onde pode-se encontrar, bem preservada, a primeira casa de Caldas Novas, rodeada por arvores centenárias e um bosque. Este espaço pode ser visitado por hóspedes ou não do SESC. Portanto, se você estiver de passagem por Caldas Novas vale uma visita ao SESC, pois além de se divertir nas piscinas de águas quentes, você poderá usufruir desse espaço que conta com uma grande área verde, com lago artificial e algumas espécies de animais da fauna brasileira.

Dentro do SESC Caldas Novas, no Espaço Cultural SESC Goiás onde se encontra a primeira casa de Caldas, que pertenceu ao bandeirante paulista, Martinho Coelho da Siqueira, descobridor das águas termais

do Rio Pirapetinga em 1777, podemos observar uma típica casa sertaneja que foi restaurada e mobiliada trazendo ao públicos toda a atmosfera de uma casa habitável. É possível conhecer também um acervo composto por instrumentos utilizados nos processos de tecelagem manual do algodão, doado pelas Fiandeiras de Hidrolândia-GO que pertenceram a Dona Maria Flores de Jesus, fiandeira, cuja história de vida pode ser conhecida lá. O espaço conta com uma funcionária a disposição do público que informa a história da cidade e do local, há também uma trilha que circunda a casa. Às tardes, a partir das 15h30 um cafezinho é servido aos visitantes e algumas atividades acontecem com programações indicadas antecipadamente.

A casa esta aberta de terça a sábado das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas, e aos domingo das 8 às 12 horas.

Para maiores informações a respeito os interessados podem se informar pelo site: http://www.sescgo.com. br/turismo/unidades/informacoes/2 ou tel.: (64) 34559400 da administração do SESC Caldas Novas.

AGENDA! Dia 22 de setembro, no Salão Nobre da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, ocorrerá o lançamento do livro HISTÓRIA E ARTE - O RELICÁRIO DA REVOLUÇÃO DE 32, livro do historiador Rodrigo Gutenberg e da artista plástica Camila Giudice.

São Paulo

de todos os tempos

Geraldo Nunes Jornalista, radialista e escritor. Participa das coletâneas da Editora Matarazzo desde 2016.

NEVE EM SÃO PAULO? NUNCA HOUVE, MAS FICARAM HISTÓRIAS Nossos bisavós que viveram na Pauliceia da década de 1910 fizeram menção em suas histórias de antigamente a um dia que teria nevado em São Paulo. Para os mais precisos havia até uma data para o fenômeno: 25 de junho de 1918.

Segundo registros oficiais - e São Paulo já tinha um observatório astronômico naquela época, exatamente na Avenida Paulista - a cidade enfrentou de fato, na madrugada desse dia, temperatura baixíssima, seguida de forte nevoeiro que ao chegar ao solo e encontrá-lo extremamente frio, sublimou, passando do estado gasoso para o sólido, fenômeno conhecido como geada.

Uma antiga caderneta com os registros oficiais das condições do tempo na cidade, comprova que na data citada, não havia nebulosidade, ou seja, o céu estava sem nuvens e a neve ocorre somente quando existe a cobertura de nuvens.

A temperatura chegou a 3,2 graus negativos e se atribui a informação sobre neve ao folclore popular. Como em São Paulo havia muitos imigrantes europeus que conheciam a neve, mas, desconheciam a geada, uma palavra acabou substituindo a outra. Os jornais também fazem referências à madrugada gelada de 1918. O “Estadão” menciona pessoas citando a presença de pedras de gelo nos caminhos à margem do rio Tietê. “O inverno de 1918 foi muito intenso, talvez o mais frio da história registrado na cidade”, escreve José Roberto Walker em seu livro Neve na Manhã de São Paulo (Companhia das Letras), baseado em um diário coletivo escrito pela turma que daria origem à Semana de Arte Moderna de 1922.

Neste livro Walker confirma a informação do Observatório Meteorológico da Paulista, que

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funcionou de 1916 a 1930, registrando no texto a temperatura negativa de 3,2 graus centígrados.

O nome escolhido, Neve na Manhã de São Paulo, se deve ao fato de naquela madrugada que pode ter sido a mais fria da história de São Paulo, o modernista Oswald de Andrade ter relatado neste diário secreto, um encontro que teve com “Miss Cyclone”, uma sedutora mulher com a qual fez amor sobre “um tapete macio, com uma intensidade nunca reprisada naquela sala de pé-direito alto, desprovida de lareira”, descreveu.

Ao deixarem o recinto, Oswald e “Cyclone”, encontram a Rua Líbero Badaró coberta pela “neve” que ali compareceu, simplesmente para saudar o amor entre homem e mulher.

A escritora Glafira Menezes Corti lançou o livro “Tamborilando com Letras” (Matarazzo), no estande da APEOESP, da Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2018. Foi um sucesso!

Foto: Gilberto Cantero

Agosto/2018 - Nº 11