SENSIBILITÀ

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Experiência sensorial inclusiva chega ao DF com obras de arte para tocar do projeto de artes visuais Sensibilità

O Distrito Federal receberá, entre os meses de julho e outubro, a exposição de artes visuais Sensibilità: uma experiência sensorial e inclusiva, vivência artística inovadora que une tato, olfato, paladar e audição para democratizar o acesso às artes plásticas. A mostra, idealizada pela artista visual Claudia Bertolin, exibirá obras inéditas realizadas por meio do Fusing (técnica de fusão de vidro e metal) e outras criadas por pessoas com deficiência visual em oficinas oferecidas no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais - CEEDV, no Plano Piloto, e na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, cujos exercícios se deram sob pigmentos naturais, texturas e aromas.

Conexão entre criação e exposição

As oficinas, ministradas por Bertolin e com carga horária de 16hs, têm como última atividade uma visita orientada aos participantes nas exposições. "Os participantes não apenas criaram obras, mas tornaram-se protagonistas do processo expositivo", destaca a artista. Os trabalhos, resultantes das oficinas, dialogam com o propósito da exposição Sensibilità e com o Fusing, técnica utilizada por Bertolin e que permite interação tátil, razão pela qual os trabalhos dos participantes também farão parte da temporada de exposição, de curadoria assinada pelo experiente artista plástico Búlgaro e radicado em Brasília, Bisser Nai.

Experiência multissensorial

As exposições, que cumprirão temporadas nas galerias do JK Shopping, em Taguatinga (de 27 de julho a 7 de setembro), e no Venâncio Shopping, no Plano Piloto (de 1º a 29 de outubro), contarão com recursos integrados de acessibilidade sendo: audiodescrição, por meio de QR Code, descrições técnicas em Braille, monitoria especializada e visitas guiadas para escolas e pessoas com deficiência visual e auditiva, as quais contarão com apoio de Intérpretes de Libras. No entanto, será necessário comparecer em dias específicos, quando os monitores estiverem presentes. Ao longo dos 30 dias, em cada uma das regiões administrativa, o público poderá explorar quadros, sensíveis ao toque, combinando percepções visuais e táteis numa imersão inclusiva.

Impacto social e inclusivo

O projeto, que incluiu profissionais com deficiência em sua equipe técnica, nasceu de experiências anteriores onde a arte se mostrou ferramenta de transformação. "Depoimentos revelaram como práticas sensoriais ajudaram participantes a superar depressão", relata Bertolin. Este projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), com os apoios da Secretaria de Estado da Educação – SEE/GDF, por meio do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais - CEEDV, da Biblioteca Braille Dorina Nowill, do Sindicato dos Professores do Distrito Federal – SINPRO, do JK Shopping e do

Venâncio Shopping e da Óptica Audrey Brants. E tem produção de Rosana Loren e Raí Marques, com fotografia e vídeo de Rafael Fernandes.

Sobre a artista

Nascida no Rio Grande do Sul, na cidade de Passo Fundo, onde se formou em Artes Visuais, mas, residente em Brasília desde 1995 e, professora da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal há 25 anos, Cláudia Bertolin realiza, por meio de sua arte um trabalho social brilhante, promovendo o conhecimento e o acesso a estudante e ao público em geral a métodos e técnicas, com as quais se dedica (fusing e aquarela), ambos com resultados únicos, especialmente pelo fato de que suas exposições têm aliado a arte com os processos de ESG (da sigla em inglês Environmental, Social and Governance), por meio da utilização de materiais reciclados em suas obras da técnica Fusing com o vidro, metais entre outros.

Em seu aconchegante ateliê, que ocupa um dos cômodos de seu apartamento, Bertolin trabalha sem cumprir um horário fixo, uma vez que se adapta à sua agenda como professora na Escola Meninos e Meninas do Parque. Para compor suas delicadas peças, a artista coleciona pequenos objetos de vidro, fios de metal e distintos corantes. E da junção desses materiais, ela elabora seus quadros.

Tudo começa com a fusão desses materiais em um forno que atinge 800 graus, criando assim pequenas peças de formatos variados aliando cor, textura e translucidez. Com elas já resfriadas, Claudia às posiciona sobre uma chapa de metal compondo painéis equilibrados e harmônicos, cujas dimensões variam entre 10cm x 10cm até 80cm x 50cm. Para unir as peças ao suporte em metal sobre madeira, a artista utiliza vidro líquido, preservando a translucidez.

Para Bisser Nai, curador: “a arte singular de Claudia Bertolin tem seu acento no âmago da sua alma, onde ela consegue encontrar a magia do vidro em fusing com o metal. Um feito sensível ao tempo que complexo, uma vez que originalmente a técnica vem dos virtuosos vitrais das catedrais medievais onde uma minúscula rede de especialistas ainda hoje sobrevive na República Tcheca, Alemanha e Itália. Assim, Claudia proporciona uma obra cheia de luz, um caleidoscópio infinito”.

Material à imprensa: https://bit.ly/Sensibilitaexperienciasensorial

Serviço:

Sensibilità: uma experiência sensorial e inclusiva, de Claudia Bertolin

Local: JK Shopping (QNM 34, Área Especial 1, Taguatinga)

Abertura: 26 de julho, sábado, às 18h

Visitação: de 27 de julho a 7 de setembro, todos os dias das 10h às 22h

Local: Venâncio Shopping (SCS, Quadra 8, Bloco B, Plano Piloto)

Abertura: 30 de setembro, terça-feira, às 18h

Visitação: de 1ª a 29 de outubro, todos os dias das 10h às 22h

Entrada franca e livre para todos os públicos

Contatos: (61) 9.8157-4141 ou (61) 9.8123.0490 (ambos WhatsApp); e projetosensibilita@gmail.com

Clipping de mídia estimulada

Sensibilità: uma experiência sensorial e inclusiva – vernissage neste sábado (26) –SINPRO-DF

Experiência sensorial inclusiva chega ao DF com obras de arte para tocar do projeto de artes visuais Sensibilità

Exposição Sensibilità, de Claudia Bertolin, convida a uma experiência sensorialRoteiro Baby Brasília

Experiência sensorial inclusiva chega ao DF com obras de arte - Acontece no Brasil

Artista visual Claudia Bertolin – Blog Glau na Capital

Nota à Agência Brasília

Duas novas exposições abrem as portas para priorizar pessoas cegas ou com baixa visão

Objetivo é transformar o tato em protagonista e promover a democratização da arte

O Governo do Distrito Federal consolida seu compromisso com a inclusão cultural ao receber duas exposições inovadoras, fomentadas pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), que priorizam a acessibilidade de pessoas cegas ou com baixa visão. As mostras "O Que Nos Toca", da artista Bety Alvarenga, e "Sensibilità", de Claudia Bertolin, redefinem a experiência artística ao transformar o tato em protagonista e promover a democratização da arte.

O projeto "Sensibilità: uma experiência sensorial e inclusiva", de Claudia Bertolin, percorre shoppings do DF entre julho e outubro. A exposição exibe obras criadas com a técnica de Fusing (fusão de vidro e metal), além de peças produzidas por pessoas com deficiência visual em oficinas realizadas no CEEDV e na Biblioteca Braille Dorina Nowill.

Com curadoria de Bisser Nai, a mostra integra audiodescrição via QR Code, descrições em Braile, intérpretes de Libras e mediação tátil. A temporada tem início no JK Shopping (Taguatinga) de 27 de julho a 7 de setembro, seguindo para o Venâncio Shopping (Plano Piloto) de 1º a 29 de outubro, sempre das 10h às 22h. Agendamentos para grupos devem ser feitos pelos contatos (61) 981574141 ou (61) 98123-0490 (WhatsApp).

Paralelamente, de 5 a 15 de agosto de 2025, a Galeria Espelho D'Água (Câmara Legislativa do DF) sedia "O Que Nos Toca", exposição pioneira que convida o público a sentir arte além da visão. Com 15 obras táteis em 3D, elaboradas com a técnica de Arte Francesa, Bety Alvarenga recria ícones de Michelangelo, Da Vinci, Frida Kahlo e Tarsila do Amaral em relevos de papel, tecidos e algodão.

A mostra oferece recursos como audiodescrição por auriculares, identificação em Braile e mediação especializada. Visitas de escolas e instituições podem ser agendadas pelo telefone (61) 99988-9054, incluindo transporte gratuito para 300 alunos cegos da rede pública.

Ambas as iniciativas reforçam o impacto socialda arte inclusiva. Enquanto "O Que Nos Toca" propõe uma imersão empática - desafiando videntes a explorar obras de olhos vendados -, "Sensibilità" amplia o diálogo multissensorial, incorporando audição. Os projetos, viabilizados pelo FAC, destacam-se não apenas pela acessibilidade, mas pela construção de pontes entre diferentes formas de perceber o mundo.

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, ClaudioAbrantes, essas exposições representam o que há de mais potente na política cultural do DF: arte feita para todos, com sensibilidade, inovação e inclusão. “Ao apoiar projetos dessa natureza, o FAC reafirma nosso compromisso com a acessibilidade e com

uma cultura verdadeiramente democrática, que acolhe e transforma”, reforçou Abrantes.

Entrada franca em todas as exposições.

Material à imprensa:

"O Que Nos Toca": material em https://bit.ly/OQuenosToca

"Sensibilità": material em https://bit.ly/Sensibilitaexperienciasensorial

Duas novas exposições abrem as portas para priorizar pessoas cegas ou com baixa visão - Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa - Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

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