Floresta Primitiva dos Açores

T e 6 f i l o Josfe S o a re s de B r a g a 1

—— ...

AMIGOS DOS ÀÇDRES Associação Ho o I£ »g; io £ x

fl F LO RE S T A P R I M I T I V A DOS A ÇORES (Ambi en te e D e s e n u o i v i m e n t o - E s t r a t ê g i a das ADA)

-RESUMOApbs uma breve alusã o à e v o l u ç ã o da f l o r e s t a p r i m i t i v a na Regi So A ç o r e s ,faz-se r e f e r ê n c i a â sua i m p o r t â n c i a para o ar quipfelago,bem como a de a l g um as e s p e c i e s que a c o n s tituem.

R e f e r e m - s e as c a u s a i cfâ sua d i m i n u i ç ã o e a p o n t a m - s e algu m a s m e d i d a s c o n d u c e n t e s â sua p r otecção, p o r til t i m o ,faz-se uma c urta r e f e r B n c i a â a c t i v i d a d e dos A M I ­ GOS DOS AÇORES/ASSOCIAÇfôO E C O L Ü G I C A no s entido da preservaç'ão da f l o r e s t a e da s a l v a g u a r d a do m a io r ntjmero p o s s í v e l de esp'ecies e n ­ démicas»

E N C O N T R O N AC I O N A L DAS A S S O C I A Ç D E S DE D E F ES A DO A MB IENTE

VI SEU

1 0, 11 e 12 de N o v e m b r o de 1BUU

INTRODUÇÃO fy|3o tendo em c onta l i q u e n e s e m u s g o s , n o s Açore s e x i st e m c erca de 960 e s p é c i e s de p l a n t a s n a t u r a l i z a d a s ( L e G r a n d , 1 9 8 b ) » D e s t a s fc e r ­ ca de 280 são a u t & c t o n e s ,sendo as r e s t a n t e s i n t r o d u z i d a s ,v o l u n t a r i a ­ m ente ou nâo

,desde o p o v o a m e n t o do a r q u i p é l a g o no séc.Xl/.Do c o n j u n ­

to de p l a n t a s a u t & c t o n e s d e s t a c a m - s e 63 e s p é c i e s e n d é m i c a s ,isto é, que nâo e x i s t e m sob a forma e s p o n t â n e a n o u t r a parte do gl ob o ( D i a s , 1987).

Q u t r o r a c o be r t a s por f r o n d o s a e v e r d e j a n t e

v e g e t a ç S o ,desde au

b e i r a - m a r ao cume dos m o n t e s , h o j e apen as 10% da s u p e r f í c i e das nove i lhas c o n s t i t u i n t e s do a r q u i p é l a g o dos A ço r e s estã r e v e s t i d a de f l o ­ resta e s& 1% de v e g e t a ç ã o n a t u r a l ( L e G r a n d , 1 9 8 4 ) .

Em J u l h o de 1 9 8 8 , em e n t r e v i s t a c o n c e d i d a ao jornal ”0 T E L E G R A F O " da cidade da H;orta,o bo tSnico sueco Erik Sjogren; a f i r m a v a ♦"£ terrivel o ritmo da e v o l u ç ã o do d e s a p a r e c i m e n t o da f l o r e s t a p r i m i t i v a nos A ç o r e s que desde a m i n h a p r i m e i r a v i s i t a , p o r volta de 1960 ,teve uma d i m i n u i ç ã o da o r d e m dos 25% A si tu a ç ã o da fl ora i n d í g e n a é de ve r as d r a m á t i c a já que a q u e l a t e n d ê n c i a não pare ce a b r a n d a r ,e n c o n t r a n d o - s e ,de a lg um m o d o » a m e a ç a d a s de e x t i n ç ã o 26 das 55 es pé c i e s v a s c u l a r e s e n d é m i c a s (F u r t a d o ,1984).

A D E S T R U I Ç Ã O D0 COB ER TO F LO R E S T A L P R I M I T I V O 0s p r i m e i r o s p o v o a d o r e s e n c o n t r a r a m estas ilhas t o t a l m e n t e c o b e r ­ tas de árv or es e a r b u s t o s de tal modo que t i v er am de f azer g r a n de s q u e i m a d a s com o o b j e c t i v o de a b r i r c l a r e i r a s pa ra se i n s t a l a r e m e p a ­ ra a i n t r o d u ç ã o de c u l t u r a s e gados.

A v e g e t a ç ã o p r i m i t i v a também sofreu danos de vulto com as e ru pç3es v u l c â n i c a s que o c o r r e r a m nes ta s i l h a s . G a s p a r F r u t u o s o fala de "picos l i m p o s e e s b u r g a d o s de todo o ar vo r e d o " .

De 1500 a m e a d o s do séc X I X , a a g r i c u l t u r a d e s e n v o l v e u - s e e a s s i s ­ tiu-se às cris es que l e v a r a m ao d e s a p a r e c i m e n t o de vari as c ul t u r a s -

1

-

industriais.

C IC L O S H I S T Õ R I C O S DA A G R I C U L T U R A NOS A Ç O R E S (extrai do de LE GR AN D , 1 9 8 4 )

Do e n ç a s e e m p o b r e c i m e n t o do solo ©

C o m e r c i a l i z a ç ã o d e f i c i e n t e ,co n c o r r 8 n c i a e s t r a n g e i r a e p r o d u t o s de s u b s t i t u i ç ã o

( p c o n c o r r ê n c i a e s t r a n g e i r a , p r a g a s e doen ç a s

A p r o c u r a de l e n h a ap&s o p o v o a m e n t o foi tão i n t e n s a que ja no s&c XVI " as O r d e n a ç S e s do R e i n o ,p a s s a m a faze r s e n t i r - s e m a i s de p e r t o » l e v a n d o os m u n i c i p i o s a m a n d a r p l a n t a r á r v o r e s nos ba ld i o s e em todos os l u g a r e s p a r a isso i g u a l m e n t e c o n v e n i e n t e s ,ao m esmo tempo que lhes i m p o ã m a o b r i g a ç ã o de as m a n d a r d e f e n d e r e g u a r d a r ”.

Com a e x p o r t a ç ã o da l a r a n j a p a r a a I n g l a t e r r a » s o b r e t u d o a p a r t i r de 1 7 4 7 , a e c o n o m i a atin ge o seu auge e , s i m u l t a n e a m e n t e ,devido â c e s s a ­ ção de i m p o r t a ç ã o de m a d e i r a do c o n t i n e n t e p a r a f az er as e m b a l a g e n s da qu el e f r u t o , f o r a m d e r r u b a d a s gr an de s à reas de a r v o r e d o ( M o r e i r a ,1987), Se atê 1 8 0 0 / 1 8 5 0 uma parte s i g n i f i c a t i v a das zonas de a l t i t u d e p e r m a n e c i a a i n d a s e l v a g e m , p o r v o l t a de 1900 cpme ça a grande p r o c u r a de m a d e i r a p a ra o fa br ic o de e m b a l a g e n s p a r a os f r u t o s e x p o r t a d o s » s o ­ bretudo do a n a n a s . P o r es ta a l t u r a , a de sf l o r e s cação r onda os i?ò0 ha/ an o e a s s i s t e - s e â i n t r o d u ç ã o de e s p é c i e s e x b t i c a s em grande e s c a l a , c o m o

o p i n h e i r o , a c r i p t o m e r i a e a a c á c i a , A u t i l i z a ç ã o de l e i v a s p ar a a cu l­ tura do a n a n á s , e m S. M i g u e l , t e m p r o v o c a d o a l t e r a ç S e s e desequilibriosna p a i s a g e m e a d e s t r u i ç ã o da flora c a r a c t e r í s t i c a de gra nd es a l t i t u ­ des» Com a i n t e n s i f i c a ç ã o ,a p a r t i r de m e a do s deste s á c u l o , d a p e c u á r i a p o u c o s são os r e ca n t o s que a in da não f oram a t i n g i d o s ,p a ra tal ba sta que a m á q u i n a ch eg u e , e com a p l a n t a ç ã o da c r i p t o m é r i a , m u i t a s vezes em l o c a i s sem v i a b i l i d a d e de e x p l o r a ç ã o e já a b a n d o n a d o s ,a f l o r e s t a p r i ­ m i t i v a e st á a d i m i n u i r c o n s i d e r a v e l m e n t e e a u m e n t a o risco de extinçTâo de a l g u ma s e s p é c i e s suas c o n s t i t u i n t e s .

R e g i s t a - s e a i n da o facto de a l g u m a s e s p é c i e s i n t r o d u z i d a s com fins o r n a m e n t a i s ,como a c o n t e i r a , o g i g a n t e , a c l e t r a , a l a n t a n a ,etc, , t er em -s e torrtado i n f e s t a n t e s e tra zi do p r o b l e m a s grave s para as ár eas naturais, A IMPORTflNCIA DA F L O R E S T A P R I M I T I V A E DE AL G U M A S DAS E S P É C I E S SUAS CONSTITUINTES A f l o r e s t a p r i m i t i v a d e s e m p e n h a um p apel f u n d a m e n t a l na r e g u l a r i ­ zação dos c a u d a i s das p r i n c i p a i s l i n h a s de ègu a. A sua d e s t r u i ç ã o p r o ­ voca a l t e r a ç S e s no m e i o , c r i a n d o um tipo de ve ge t a ç ã o m ai s e x i g e n t e em â g u a , â base de m u s g ã o ( S p h a g n u m ) , o que m o d i f i c a os fl ux o s h í d r i c o s ,tor­ n a n d o - o s m ai s i r r e g u l a r e s ( L e G r a n d , 1 9 8 2 ) ,A sua s u b s t i t u i ç ã o p o r pr ad o s tem p r o v o c a d o o a p a r e c i m e n t o de a f l o r a m e n t o s r o c h o s o s , a gran de s a l t i ­ tudes, De r e g i s t a r que al gu n s já se e n c o n t r a m a b a n d o n a d o s e c o b e r t o s p o r si lvado.

De um a r iq u e z a f l o r l s t i c a ba s t a n t e g r a n d e , p e l a sua o r i g i n a l i d a d e já é um dos a t r a c t i v o s p a r a um t urismo de q u a l i d a d e que se p r e t e n d e p a r a e stas i l h a s , p e i a sua r iq u e z a em e n d e m i s m o s a f l o r e s t a p r i m i t i v a a p r e s e n t a gran de i n t e r e s s e do p o nt o de vista c i e n t i f i c o , S e g u n d o Er i k S j o g r e n j ^ a f lora e v e g e t a ç ã o dos A ç or es o f e r e c e m e x c e l e n t e s f a c i l i d a ­ des pa r a e s t u d o s no campo da t a x o n o m i a ,g e o g r a f i a ,s o c i o l o g i a ,e c o l o g i a , g e n é t i c a das p l a n t a s , b e m como p ar a a h i s t é r i a da v e g e t a ç ã o ”, -

3

-

A i m p o r t a n c i a e c o n b m i c a e m é d i c a da n o ss a f lora s& p o d e r a ser a v a l i a d a p e l a s ge ra ç ü e s v i n d o u r a s .Cora e f e i t o ,fe cada vez mais f r e q u e n t e a u t i l i z a ç ã o de p l a n t a s i n d í g e n a s no co mb a t e às d o e n ç a s e à m& n u tr iç ão .

R e c or do que a l g um as p l a n t a s i n d í g e n a s são ou jà f oram u t i l i z a d a s m e d i ­ cinalmente» A f l o r e s t a p r i m i tiva ,desde o p o v o a m e n t o ,f or n e c e u matferias p r i m a s e e n e r g i a p a r a qu em aqui p a s s o u a r e s i d i r . F o r a m os ramos de c e d r o s - d o ma to ,a z e v i n h o s , p a u s - b r a n c o s ,t a m u j o s ,urzes e q u e ir bs que i l u m i n a r a m as n o i t e s dos p r i m e i r o s p o v o a d o r e s . F o i a p a r t i r da baga de l ou ro que foi e x t r a i d o o p r i m e i r o b le o de o r i g e m veg e ta l u t i l i z a d o nos A ç o r e s . 0 Dr» F r a n c i s c o C a r r e i r o da C o s t a d i z - n o s que a q u e le era m u it o a p r e c i a d o e p o r isso r e s u l t a v a m gra n de s d anos nas m a t as p a r t i c u l a r e s e m a t o s dos conc el ho s.

T e r m i n o » a p r e s e n t a n d o algu ns e x e m p l o s de e s p é c i e s de fl ora a u t ò c t e n e u t i l i z a d a s p a r a os ma is d i v e r s o s fins; A f a i a - d a - t e r r a ê u sa da em sebes e dela chegou a p r o d u z i r - s e um carvS o m e d i c i n a l u t i l i z a d o como " a d s o r v e n t e de gases do e s t ô m a g o e i n ­ t e s t i n o s ”. Ta m b é m era u t i l i z a d a em t i n t u r a r i a para a p r e p a r a ç ã o de uma c o l o r a ç ã o am arela.

0 c e d r o - d o - m a t o foi u t i l i z a d o p elos a n t i g o s na c o n s t r u ç ã o de i g r e ­ jas »conventos e b a r c o s , e r a e m p r e g u e em t i n t u r a r i a p ar a a o b t e n ç ã o do c i n z e n t o e s cu ro

e a v e r m e l h a d o . T r a t a - s e da mais n obre e s s ê n c i a dos bo s­

ques do a r q u i p é l a g o .

0 &l eo da baga de l o u r o ’ ,p ar a al'em de ser usado na i l u m i n a ç ã o ,era e x c e l e n t e r e m é di o p a r a a cura das f eridas do gado e , c o m a sua m a d e i r a , l ev e e resisteftfee,f a z i a m - s e c h a r r u a s e cang as p a r a as junt as de bois* A urze era us ada em t i n t u r a r i a p a r a a o b t e n ç ã o do verde e no fa­ brico das v a ss ou ra s.

A m a d e i r a do fol ha do era u s a d a no fabr ic o de a l f a i a s a g r í c o l a s e a do pau bran co era m uito p r o c u r a d a para a c o n s t r u ç ã o de carros.

A m a d e i r a de a z e v i n h o » s a n g u i n h o e g i n g e i r a - d o - m a t o era m u it o u t i ­ l i z a d a em o b ra s de ma rc e n a r i a .

—4 -

0 fruto da c a m a r i n h a era u t i l i z a d o no Pico e os da u v e i r a - d a serra (romania) são muito a g r a d á v e i s ,s o b r e t u d o em c o m p o t a . D a baga da u v e i r a da M a d e i r a ( e s p é c i e m u it o s e m e l h a n t e à nossa) p r o d u z - s e uma c o m p o t a que s eg u n d o a tr ad i ç ã o é bom remédio pa ra a tosse e o c a t a r r o . T a m b é m nos Li timos anos a qu e l a baga foi e x p o r t a d a p a r a um l a b o r a t C r i o em F r a n ç a f p a r a o fab r ic o de um m e d i c a m e n t o of t a l m o l ò g i c o (Qu in t a l ,l98y) ,Não ter#a a n os sa i d ê n t i c a s p r o p r i e d a d e s ?

A m u r t a , p l a n t a a p r e c i a d a pela f r a g â n c i a das suas f l o r e s j e r a u t i ­ l i z a d a para fins m e d i c i n a i s e de p e r f u m a r i a , C h e g o u a ser e x p o r t a d a p a ­ ra I n g l a t e r r a ,onde as suas folha s eram u s a d a s na c u r t i m e n t a de peles.

A P R O T E C Ç Ã O DO CO BE R T O F LO R E S T A L A p r o t e c ç ã o do nosso p a t r i m & n i o n a t u r a l (i n c l u i n d o a f l o r e s t a p r i ­ miti va)

s& se torn a r á e f icaz qu ando na R e gião for i m p l e m e n t a d a uma efec

tiva p o l í t i c a de a m b i e n t e » i n t i m a m e n t e l i g a d a a um o r d e n a m e n t o t e r r i t o ­ rial e â gest ão racional dos r e c u r s o s n atu r a i s , A cri aç ão de R e s e r v a s N a t u r a i s se fosse a c o m p a n h a d a da r á p i d a a p r o v a ç ã o dos seus R e g u l a m e n t o s G e r ai s e da c r i a çã o de redes de v i g i ­ l â n c i a a d e q u a d a s p o d e r i a c o n t r i b u i r p ar a a p r o t e c ç ã o da flora in situ.

As a s s o c i a ç 3 e s de d e fe sa do a m b i e n t e t6m al er t a d o a p i n i c o ptiblica e as e n t i d a d e s o f i c i a i s » s o b r e t u d o at ra v é s dos m e i o s de c o m u n i c a ç ã o s o c i a l , p a r a a si tu a ç ã o em que se e n c o n t r a a f l o r e s t a p r i m i t i v a dos A ç o ­ r e s , P o r e n q u a n t o fnão se p r e v ê a sua p a r t i c i p a ç ã o nos C o n s e l h o s Gera i s das àreas p r o t e g i d a s e o p r S p r i o direito de c o n s u l t a c o n s i g n a d o na Lei nS 1 0 / 8 7 , de 4 de A b r i l ,te m-lhes por vezes sido negado.

Na a u s ê n c i a de c o n s e r v a ç ã o e fi c a z in:.si t u ,t or na-se u r g e n t e a c r i a ­ ção de jar di ns b o t â n i c o s a fim de c u l t i v a r alg um as das e s p é c i e s mais a m e aç ad as .

Com o o b j e c t i v o de s a l v a g u a r d a r a lg u m a s e s p é c i e s da n o s s a flora e ser vi r de i n s t r u m e n t o de f or m a ç ã o e i n f o r m a ç ã o p ar a todos os que se d i g n e m v i s i t a - l o , em J a n e i r o de 1 98 7 surgiu o P r o j e c t o de J a r d i m de F l o ­ ra I n d í g e n a dos A ç o r e s , S i t u a d o na F r e g u e s i a do pico da p e d r a , e m t e rr e­ no p e r t e n c e n t e à Casa do Povo local ,no nosso jard im e n c o n t r a m - s e 2b

e s p é c i e s que se têm a c l i m a t a d o bem,Ê nossa i n t e n ç ã o ,num futuro pr 6 x i m o » r e a l i z a r por a l g u m a s e s c o la s acç3es de s e n s i b i l i z a ç ã o e criar um v i v e i r o , c o m o o o b j e c t i v o de f o r n e c e r a todos os i n t e r e s s a d o s e x e m ­ p l a r e s da n o s s a flora a u t &c to ne , L I S T A DOS N OMES C I E N T Í F I C O S DflS E S P É C I E S R E F E R I D A S NO TEXTO l a r a n j e i r a - ç i tr us a u r a n t i u m L •

e C i t ru s si ne n s i s (L.) Osbee K

a n a n a s - A n an as c o m m u s u s ( s t i c k m ) M e r r i l l v a r , " S m o t h Caen a" p i n h e i r o - P i n u s p i n a s t e r Ait. e p i n u s n ig ra A r n . v a r .a u s t r i a c a ( E n d l , )Badau. criptoméria-Çryptomeria japon ica (L.f«)D»Don a cá c i a - A c a c i a m e l a n o x y l o n R .B r . g i g a n t e - G u n n e r a c h i l e n s i s Lam, c o n t e i r a - H e d y c h i u m g a r d n e r a n u m S h e p p a r d ex K e r - G a w l e r c l e t r a - Ç l e t h r a a r b ó r e a Ait, l a n t a n a - L a n t a n a c am a r a L* c e d r o - d o - m a t o - j u n i p e r u s b r e v i f o l i a (Seub,) A n t o i n e a z e v i n h o - I lex p e r a d o flit.ssp a z o r i c a T ut in p a u - b r a n c o - P i c c o n i a a z o r i c a (T ut i n ) K n o b l tamujo-Myrsine africana L • u r z e - E r i c a s c o p a r i a L. ssp, a z o r i c a (H öc hs t ex-Seub, )D.A,üJebb q u e i r ò - C a l l u n a v u l g a r i s (L.) Hull louro-Laurus az ori ca(Seub,)Franco f a i a - d a - t e r r a - M y r i c a faya Aiton c a m a r i n h a - Ç o r e m a a l b u m (L «)D.Don s s p , a z o r i c u m P , S i l v a f o l h a d o - V i b u r n u m tinus ssp, s u b c o r d a t u m ( T r e l , ) p 9S ilva s a n g u i n h o - F r a n gula a z o r i c a T utin g i n j e i r a - d o - m a t o - P r u n u s l u s i t a n i c a L. ssp, a z o r i c a ( M o i l l e f )F r a n c o u v e i r a - d a - s e r r a ( romania) -Vacciniuro c y l i n d r a d e u m Sm, m u r t a - Myrdius c o m m u n i s L* BIBLIOGRAFIA B o l e t i m da C o m i s s ã o R e g u l a d o r a dos C e r e a i s do A r q u i p é l a g o dos A ç o r es (Diversos) D I A S , E d u a r d o - " P a t r i m & n i o Na tu ra l dos A ç o r e s , u m l e g a d o pelo qual somos r e s p o n s á v e i s " ,in. A UNIfl0,20 de Maio de 1987, F U R T A D O ,D . ; S J 0 G R E N ,E.jLE G R A N D , G. - " Pi co da Va ra uma zona de valor i n t e r n a c i o n a l a p r e s e r v a r " ,p o n t a D e l g a d a ,1982, F U R T A D O , D # S , - "S t at us e d i s t r i b u i ç ã o das p l a n t a s v a s c u l a r e s e n d é m i c a s dos A ç o r e s " , in A R Q U I P É L A G O ,nSb ,P0r>ta D e l g a d a , J u l h o de 19 84

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T.Braga

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