Pós Graduação - Restauro de Arquitetura

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templo da arte PÓS GRADUAÇÃO RESTAURO DE ARQUITETURA


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O objetivo do curso é capacitar profissionais para a execução de projetos e condução de obras de restauração de arquitetura com Bens Artísticos Integrados, executar vistorias e proceder a interface de diversas áreas de conhecimento. O corpo docente é formado por 16 profissionais, alguns com larga experiência em obras de restauração e outros pertencentes ao meio acadêmico e aos órgãos de proteção do Patrimônio.

Carga Horária : 400horas


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01 INTRODUÇÃO GERAL Apresentação do curso Dar uma visão global do curso com os objetivos a serem alcançados e a confecção da monografia a ser feita por cada participante. Apresentar a metodologia das aulas expositivas, dos exercícios de simulação de situações reais e da demonstração de alguns métodos construtivos e de restauro. História da conservação e da restauração arquitetônica mundial Histórico antes das teorias de restauro do século XIX. As práticas dominantes do século XIX contrapondo as ações de Violet-le-Duc e John Ruskin. A evolução teórica na Itália com Camilo Boito e Gustavo Giovannoni resultando na Carta de Veneza de 1931. A teoria de restauro de Cesari Brandi. As cartas patrimoniais. O pensamento de Roberto Pane, Paolo Marconi, Cláudio D'Amato e Salvador Muñoz Dias.

Autenticidade e memória Discussão sobre os valores de autenticidade e suas acepções emdiversas partes de mundo. Discussão sobre a noção de memória e identidade cultural os liames entre a matéria a ser preservada e suas transformações necessárias. A restauração como um processo criativo.


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templo da arte 02INTRODUÇÃO NO BRASIL Histórico e os órgãos de preservação Breve histórico sobre arquitetura brasileira e a formação de nossa identidade comos intelectuais pertencentes à Semana de Arte Moderna de 1922. A criação do Sphan e seu desenvolvimento. A preocupação com a documentação e o inventário de Bens móveis. Legislação brasileira de proteção do patrimônio. Exemplos de intervenções O prédio do MEC no Rio de Janeiro e a integração da arquitetura moderna com a arquitetura colonial. O repúdio ao Ecletismo. O restauro arquitetônico no Rio de Janeiro a partir da década de 1960. Formação profissional Histórico das escolas atuantes em Minas Gerais, na Bahia e movimento atual. O aprendizado diretamente nas obras e nos ateliês. Entidades de classe e o reconhecimento da profissão ainda não existente. Novas perspectivas. Integração de diferentes áreas de conhecimento Interdisciplinaridade com as seguintes áreas de conhecimento: Arqueologia Biologia e botânica


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templo da arte 03 ARQUITETURA BRASILEIRA Estilos arquitetônicos - Métodos construtivos - Especificidades regionais O colonial laico e a influência indígena Casas de câmara, Cadeia e mercados Casas Bandeirantes Residências rurais e urbanas A praça Arquitetura religiosa Os Jesuítas As Missões no Rio Grande do Sul Os Franciscanos, Beneditinos e Carmelitas O Barroco em: Minas Gerais Bahia Rio de Janeiro Goiás Pernambuco O Ecletismo A estética da ornamentação O início da produção industrial. As ordens clássicas, suas adaptações e representações iconográficas Nacionais. Métodos construtivos e o racionalismo construtivo incipiente. O confronto do repertório plástico com a arquitetura contemporânea. A valorização do contraste. A arquitetura moderna Ideais, nova identidade nacional. O repertório plástico. A mudança das técnicas construtivas.


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04 LEVANTAMENTOS

E CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS ATRAVÉS DE EXAMES DE LABORATÓRIO E IN LOCO Levantamento histórico e iconográfico Cadastramento arquitetônico. Levantamento histórico e iconográfico. Consulta aos órgãos públicos e bibliotecas, investigando a cronologia da edificação, estudo comparativo das imagens, análise tipológica, avaliação das modificações ocorridas nos projetos aprovados e no próprio bem, pesquisa oral com depoimentos. Levantamento arquitetônico - técnicas de medições, Estereofotogrametria, desenhando ornamentos, mapeamento de danos e diagnóstico do estado de conservação. In loco VISITA À OBRA Prospecções - tipos de alvenaria, estratigrafia de argamassa e pictórica. Quantidade de argila presente na areia Qualidade da cal Som cavo Análises de laboratório Quando e porque analisar Microscopia ótica e eletrônica de varredura Análises microbiológicas Caracterização de madeira Caracterização de rocha Resistência à tração e compressão de argamassas, rochas e outros materiais Absorção de materiais porosos Abrasão de rocha e de materiais de revestimento Análise de traço de argamassa Identificação de sais em materiais porosos Condições climáticas para ambientes internos para coleções Para obras de arte: Raios ultravioleta Raios infravermelhos Raios X Luz rasante Lupa


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5 PATOLOGIAS DE DETERIORAÇÃO - DIAGNÓSTICO, MAPEAMENTO E PROCESSOS DE RESTAURO RECONHECENDO O ENTORNO Poluição atmosférica, trepidação no solo, presença de vegetação e pátina biológica, ações antrópicas. Estrutura - recalque, rachadura, umidade, perda e queda Fundações - umidade, recalque Alvenaria - rachaduras, umidade ascendente e descendente, desagregação, perda, inserção de materiais não adequados Telhado - falência do madeirame, corrosão metálica, acúmulo de detritos, ausência de visitação e manutenção, substituição de telhas, ausência de impermeabilização Pisos - ação de térmitas, perda de partes, preenchimento do espaço de aeração do piso, desagregação superficial de peças cerâmicas e perda. Esquadria - falta de manutenção, inserção inadequada de material. Materiais porosos (pedra e argamassa) - esfoliação, rachadura, erosão, deformação, desplacamento, crosta, eflorescências, salinas, perda, presença de vegetação, pátina biológica, pátina, etc.


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06 O RESTAURO E SUA INSERÇÃO NO TECIDO URBANO ELEMENTOS ARTÍSTICOS INTEGRADOS CONSERVAÇÃO PREVENTIVA / MANUTENÇÃO Na urbe Análise do entorno e possibilidades de mudanças. Novo fluxo de visitantes. Interação com a população local - apropriação da nova estrutura. Possíveis processos de deterioração e de manutenção. O risco da expulsão da população local de mais baixa renda. Bens artísticos integrados mais comuns Pinturas, esculturas em pedra e argamassa, douramentos, metais, talhas, vitrais, etc. A compreensão da unidade do imóvel e a compatibilização das intervenções necessárias. Proteções provisórias.Intervenções parciais. Identificação dos usuários do imóvel e os participantes do restauro. Adequando as necessidades de cada agente. Durante a obra e depois: Controle do fluxo de pessoas. Treinamento de guias. Convivendo com problemas. Conservar antes que restaurar Higienização de: telhados, forros, pinturas murais, douramento, telas, metais. Limpeza constante, troca de peças, inserção manta impermeabilizante em telhados. Canaletas de drenagem ao redor do imóvel.


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07 ESTUDO DE MATERIAIS E SEU RESTAURO CONCEITOS DE REVERSIBILIDADE E COMPATIBILIDADE NOÇÕES BÁSICAS DE QUÍMICA ORGÂNICA. Solventes Propriedades físicas e químicas - migração, evaporação, dissolução. Toxidade, diluições e misturas Utilização de alguns solventes (álcoois, cetonas, aminas, derivados nitro - hidro Carbonetos aromáticos e alifáticos). Compostos reativos. Pedra Origem e classificação (ígneas, sedimentares, metamórficas) Características e usos comuns Como avaliar a evolução dos processos de deterioração endógenos e exógenos Água e sais O ataque biológico - bactérias, fungos, algas, liquens, musgos, plantas. Processos de restauro (limpeza, consolidação e proteção). Resinas para consolidação, impermeabilização, reforço estrutural, colagem de peças, vernizes, criação de moldes, vedação, etc. Produtos comerciais (acrílicos, polivinílicos, silicatos de etila, epóxi, Poliéster, compostos fluorados)


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08 ESTUDO DE MATERIAIS E SEU RESTAURO RETOMANDO CONCEITOS SOBRE AUTENTICIDADE. Argamassa Componentes básicos - argila, gesso, cal (aérea e hidráulica), cimento, areia, outros Inertes e agregados reativos. Aditivos. Propriedades físicas e mecânicas das diversas composições. Questões a serem postas antes do restauro. Processos de restauro (complementação, consolidação e proteção). Estuque Breve histórico e composição básica. Danos comuns e cuidados antes do restauro. Os materiais (a cal, a areia, a água) e a mão de obra. Restauração de forros. Higienização e descupinização. Consolidação e pré-consolidação da argamassa. Recomposição das lacunas. Restauração de sancas. Demolições, remoções e reprodução de peças grandes (moldagem e modelagem). Métodos de limpeza e de consolidação. Execução de novas peças. Fixação de peças e partes soltas. Tratamento de fissuras e rachaduras. Recuperando o finus e acabamento final.

(11) 2063 7443

www.templodaarte.com.br Rua Costa Aguiar, 1013- Ipiranga- São Paulo-SP


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09 ESTUDO DE MATERIAIS E SEU RESTAURO Madeira Seu uso na arquitetura brasileira. Classificação (botânica, crescimento, trabalhabilidade, composição química, métodos de identificação, produção, propriedades físicas e mecânicas, defeitos, levantamento e diagnóstico, principais causas de degradação, no canteiro de obra - armazenamento, escoramento, limpeza e remoção, substituição, reforços, eliminação dos agentes, desinfestação, imunização, tratamentos finais. Pintura sobre madeira História das técnicas e no Brasil. Imaginária religiosa. Estabilização dos suportes (desempenamento e consolidação). Faceamento e impregnação. Processos de deterioração da pintura Procedimentos de restauro: limpeza, remoção de vernizes oxidados, remoção de repinturas com alteração cromática, nivelamento, reintegração pictórica e aplicação de verniz. Douramento Breve histórico. A folha de ouro e outras aplicações metálicas. Diferenças de douramento a óleo e a água. As diversas características do bolo e sua aplicação. Bolo com ovo e bolo com cola. Douramento sobre diferentes suportes (madeira, pedra e metal). Pintura mural Breve histórico das técnicas. Cor e pigmento. Limpeza e desinfestação Consolidação Tratamento estético


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templo da arte Pintura de fachadas Diversos tipos de tinta, suas características e indicações (acrílica, Polivinílica, a base de cal e de base mineral) Velaturas e argamassas pigmentadas. Argamassas especiais - estuque marmorizado e esgrafito Breve histórico, composição dos materiais, método construtivo e processos de restauração. Tipos de reintegração pictórica Imitativo, imitativo num tom mais claro, velatura, velatura sobre abrasão, abstração cromática, seleção cromática, seleção pictórica, tracejado, tom neutro, água suja. Azulejo artístico Histórico no mundo e no Brasil. Diferentes técnicas - alicatado, de aresta, corda-seca, majólica, caixilho, padronagem de tapete, grandes painéis. A produção semi-industrial do estampilhado. A manufatura do azulejo e seus componentes (pasta cerâmica, a preparação da chacota, o vidrado, a transferência do desenho, a pintura). Processos de deterioração. Procedimentos de restauro: Documentação, mapeamento de danos, limpeza, faceamento, tratamento das juntas. Avaliação sobre a remoção total ou parcial. Higienização, dessalinização, descolagem e colagem de fraturas. Preenchimento de lacunas, assentamento, rejuntamento. Reintegração. Mosaico Materiais Documentação Reposição de tesselas Ritmo de tesselas Processos de deterioração e limpeza Metal Caracterização do material Processos de deterioração Pátinas Restauro Estudo de casos


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templo da arte 10 O PROJETO DEFINIÇÕES Conservação e restauro, patrimônio cultural, diagnóstico, documentação, manutenção, conservação preventiva e corretiva. Projetando Restauração Anastilose Adaptação a novo uso (retrofit) Reconstrução Réplica (termo mais usado para obras de arte que são removidas de seu local original) O projeto e a obra Cadastramento Levantamento fotográfico Prospecções arquitetônicas e arqueológicas O projeto arqueológico Avaliação do potencial arqueológico A pesquisa arqueológica A utilização dos vestígios Diretrizes do projeto Definição de uso e do programa de necessidades Intervenções somente para adaptações de infraestrutura. Se o programa exige novas instalações e novos usos. O partido arquitetônico Complementando a estrutura original sem criar um contraste estético. Evocar o contraste para valorização de ambas as partes. As infinitas possibilidades entre as duas proposições. Mantendo a casca (as fachadas) e reformando somente o interior. A obra e suas surpresas Os relatórios de atualização e o as built. A implementação do uso. A conservação preventiva. Diretrizes do projeto Definição de uso e do programa de necessidades Intervenções somente para adaptações de infraestrutura. Se o programa exige novas instalações e novos usos. O partido arquitetônico Complementando a estrutura original sem criar um contraste estético. Evocar o contraste para valorização de ambas as partes. As infinitas possibilidades entre as duas proposições. Mantendo a casca (as fachadas) e reformando somente o interior.


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templo da arte 11 PROJETOS COMPLEMENTARES Acesso a deficientes Isolamentos acústico e térmico Instalações elétricas, hidráulicas, inserção de novas mídias, etc. Integração com novas mídias para apresentação do imóvel. Aprovação de projetos perante as instituições governamentais de proteção do patrimônio (federal, estadual, municipal, urbanismo, meio ambiente, corpo de bombeiros, CET, etc.)

12 PLANEJAMENTO Cronograma Atualizações. Controle de qualidade. Representando os órgãos de preservação e o cliente. Estruturando um projeto. Estruturando uma obra. Dimensionando uma equipe Estudo dos prazos. Definindo líderes e responsabilidades. Equilibrando temperamentos. Gerenciamento Integrando ações. Planejamento. Análise de custos. Organizando uma concorrência. Canteiro de obras Infra estrutura de barracão. Instalações elétricas e hidráulicas. Vestiários e armários. Almoxarifado. Horários. Proteções.


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templo da arte 13 ESTUDOS DE CASOS Em São Paulo: Catedral da Sé Igreja da Boa Morte Teatro Municipal Estádio do Pacaembu Museu do Futebol Estação da Luz Catedral de Florianópolis No Rio de Janeiro: Mosteiro de São Bento Museu do Meio Ambiente Casa França Brasil Instituto de Resseguros do Brasil O Teatro Municipal do Rio de Janeiro O Corcovado O antigo prédio do Banco Central A igreja da Sé do Rio de Janeiro Calçada da Cultura de São José do vale do Rio Preto Hotel Glória Cine Rio Carioca Palácio Anchieta 4 esculturas em Carrara Tela retrátil do altar mor da Sé Teatro Municipal de Niterói Edifício Flamengo Painel de Burle Marx Oratório dos 40 mártires Rocaille de Glaziou Anjos Igreja da Candelária. Mosteiro de São Bento. Gerenciamento do Restauro do Convento de Santa Teresa (1º PRONAC ) Fazenda Santa Monica em Valença da EMBRAPA. Projeto de Restauro da Igreja da Saúde MITRA. Gerenciamento do Restauro da Igreja da Saúde (PRONAC ) Igreja do Bom Jesus da Coluna (Exercito Brasileiro). Igreja Mãe dos Homens. Projeto de Morro da Conceição. Projeto da Igreja de Santa Luzia. Igreja da Ribeira (Angra dos Reis). HESFA (coberturas e restauro arquitetônico). Casa do Padre Correias. Palácio de Ferro em Luanda


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