Tem Chute News Edição 1

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O Futebol de Botão também é praticado no Pará!

Carlos Alberto Rodrigues Junior O Futebol de Botão também é praticado no Pará! Assim como em diversos rincões deste país, no Estado do Pará ainda se pratica o futebol de botão. Mesmo não tendo a mesma quantidade de praticante como nas décadas de setenta e oitenta, o “velho esporte bretão de mesa” ainda existe e é praticado na terra do açaí de do pato no tucupi. Por várias cidades deste Estado, ainda encontramos algumas crianças brincando com os botões de plástico em pequenos campinhos ou no chão de suas casas. Infelizmente, não na mesma quantidade como as que manuseiam vídeo games ou outros jogos em celulares. Encontramos, também, alguns grupos de praticantes do jogo de botão mais organizados, em algumas ligas locais, hoje mapeados em Belém, Ananindeua, Salinópolis e Marituba. Nessas associações, há, normalmente, a predominância de uma modalidade (regra) em relação as demais, o que normalmente é puxado mais pelas pessoas que participaram da criação dessas ligas. Temos identificadas, até o momento, as seguintes ligas: Em Belém: Futmesa Dadinho Belém, Pedreirense F. Mesa, C. A. Paraense, AFM Icoaraci, Liga Açaí e a Caverna do Botão; Em Marituba: Marituba Futebol de Mesa; Em Ananindeua: Associação de Futebol de Mesa de Ananindeua; Em Salinópolis: Salinas Futebol de Mesa. Os contatos por meio da Internet, nos permitiram identificar praticantes em outras localidades os quais ainda não apresentaram a informação e alguma liga ou associação de praticantes. São indivíduos que se intitulam botonistas e que esperam integrar em breve os grupos mais próximos. Assim, já fomos contatados por pessoas em Benevides, Castanhal e Bragança, os quais estão se aproximando após tomarem conhecimento dos grupos organizados por inter-

médio do Facebook, Youtube e Instagram. Entre as modalidades praticadas, foi possível identificar a prática da regra Dadinho 9x3 e da regra de 12 Toques, entre as modalidades oficiais, além da prática de uma adaptação da 3 toques e do uso da regra Botões Clássicos, além do costumeiro Toque-Toque (ou leva-leva), e o Futsal de Mesa. A prática do futebol de mesa no Pará, mais precisamente em Belém é muito antiga, onde tivemos a regra do Celotex praticada desde a década de 20 ou 30 do século passado, numa estrutura e volume que gerou até um semiprofissionalismo, pois havia informações de que alguns botonistas recebiam “bichos” para jogarem por essa ou aquela agremiação. O período áureo dessa modalidade, acredito, foi entre os anos 40 e 70, onde existiam mais de duas dezenas da agremiações esportivas, entre as quais os grandes clubes de futebol da capital paraense também faziam parte, o que levou a antiga Federação Paraense de Desportos a criar um departamento específico para o Celotex, fato esse registrado em 1950. Hoje, o Celotex não é mais praticado, mas ajudou muito na criação do gosto das crianças paraenses em relação ao jogo de botão. No início deste ano, foi concedido o registro da Federação Paraense dos Atletas de Futebol de Mesa, que surge com o intuito de voltar a divulgar o esporte, não só permitindo que os botonistas paraenses passem a tomar parte dos eventos oficiais realizados pela Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, como em tentar difundir o esporte nas suas diversas modalidades, inclusive as não oficiais, para buscar estimular que esse jogo volte a fazer parte das diversões das crianças e das pessoas, mostrando como é divertido esse jogo, o qual consegue fazer com o que adultos e crianças possam se divertir ao mesmo tempo, promovendo uma integração entre pessoas de uma forma harmoniosa e alegre. Por fim, podemos dizer: Graças a Deus, o Futebol de Botão não Morreu!


Volta das competições de futebol de mesa na Pandemia

Fábio Di Leone Volta as competições de futebol de mesa na Pandemia Nem mesmo a distância de mais de um metro e meio do adversário, em média, nos lances ao redor da mesa, com o uso de máscaras e higienização por álcool gel, conforme recomendada pela OMS, a pandemia parou o futebol de mesa. Todas as competições nacionais em todas as modalidades foram canceladas este ano, devido à preocupação com a disseminação do coronavírus e suas consequências, pois não podemos esquecer que 60% dos praticantes são maiores de 50 anos e alguns com portadores de pressão alta e diabetes integrando, assim, o grupo de risco da Covid-19. Após 6 meses paralisados, as competições oficias internas voltaram na AVFB com a realização do Municipal Viamonense nas series Ouro e Prata na modalidade 1 toque cavado e modalidade Dadinho. Para este ano atípico teremos somente um torno do Municipal modalidade 1 toque cavado, já a modalidade Dadinho vai ter quatro etapas sempre no final de cada mês em dia único sempre aos sábados. Para este ano teremos um número limitados de participantes em cada rodada, chegando ao máximo de 8, nas modalidade 1 toque cavado Ouro, não teremos rebaixamento, já que temos um grupo que não está paricipanto por fazer parte do grupo de risco, já na Prata teremos o acesso do campeão do Municipal como também o campeão ou melhor colocado do ranking de 2010, para completarmos o ranking está prevista mais uma competição, o Troféu Itapuã que ocorrerá em novembro.

O Azar

Crônica: Luiz Henrique de Paula Colla

Na minha infância, jogava numa liga perto da minha casa. Era meu lazer acordar todos os sábados pela manhã. Oito horas em ponto, sempre estava no portão da liga aguardando o início dos torneios. A liga vivia cheia de garotos. Todos disponíveis a usar todos os artifícios, honestos e desonestos, para garantir a melhor classificação no ranking. Havia um jogador “fera” na liga, mas muito sistemático. Tratava seus botões como se fossem raridades. Tinha um jogo único e era um adversário difícil a ser batido. Todos os finais de semana ele aparecia com um time novo. Cada um mais bonito que o outro. Num desses finais de semana, eu estava jogando e ele apareceu com um time lindo. Como todo garoto, você quer observar o time na sua mão. Então cheguei perto dele e perguntei: - Poderia ver o seu time novo? Ele respondeu: - Na minha mão. Continuei: - Tudo bem. Mas não poderia dar um chute com os seus botões? Ele retrucou: - Não. Perguntei: - Por quê? Ele conclui: - Não deixo chutar, pois isso me dá azar e atrapalha a vencer meus jogos. Meio decepcionado, não o questionei mais, mas entendi sua posição. Azar ou não, se tratava de um excelente botonista.


Botonista, o Multiúso em Prol Ceará em Retorno? da Autoestima e Superação

Crônica: Francisco Diógenes de Medeiros Assim diz o ditado: “todo brasileiro é um técnico de futebol”. Esse enunciado pode ser complementado para os que praticam o futebol de botão. Ao assistirmos uma partida de futebol de campo, muitas vezes questionamos as decisões dos técnicos, desempenho dos jogadores e até da equipe de arbitragem. Também questionamos os empresários e dirigentes por contratações equivocadas e a equipe de preparação física pelo mau desempenho dos jogadores em campo. Porém, no futebol de botão tudo isso pode ser superado ou agravado quando temos o poder de decidir, intervindo ou deixando de intervir nas situações que envolvam os resultados dos jogos. Perder, empatar ou ganhar são três resultados possíveis de qualquer atividade esportiva. Quem pratica esse esporte tem que saber dosar essas situações pois, além de técnico, é um empresário, preparador físico, dirigente, torcedor... Enfim, ele é um “botonista multiuso”. Técnico porque usa as táticas e estratégias de jogo, além de escalar e/ou substituir os seus jogadores. Assume a condição de empresário pois é quem promove a compra, venda ou troca os seus jogadores. Exerce a função de preparador físico, uma vez que é o responsável por fazer os jogadores deslizarem nas mesas, lixando e polindo seus botões. Também faz o papel de dirigente e gestor, planejando e conduzindo a sua equipe às disputadas das competições, bancando as despesas que se fizerem necessárias. É o fiel torcedor porque é o mais vibrante quando das vitórias, e o que mais se lamenta com os resultados negativos dos seus jogos. Finalmente, deve ter o poder de julgar e decidir, pois é imperativo que conheça toda regra do jogo. Portanto, ao se decidir em jogar o futebol de botão, esteja disposto a conhecer e praticar um pouco de cada uma dessas situações, de modo a tornar essa atividade em momentos de entretenimento e laser.

Rafael Moreira A Federação de Futebol de Mesa do Ceará – Futmece, promove competições em nosso estado nas modalidades de 12 Toques, Dadinho, Pastilha e 1 Toque, hoje com 13 clubes filiados na capital (Ceará Sporting Club, Fortaleza Esporte Clube, Ferroviário Atlético Clube, Quixadá Futebol de Mesa, Praciano Clube Futmesa, Associação Fortalezense de Futebol de Mesa e Palheta de Ouro Futebol de Mesa) e no interior nas cidades de Aracati (Liga Aracatiense de Futebol de Mesa), Quixeramobim (Ilha Futmesa Clube), Limoeiro do Norte (Guará Futmesa Clube e Elite Futmesa Clube), Crato (Associação Caririense de Futebol de Mesa) e São Benedito (Ibiapaba Futebol de Mesa) e em torno de 60 botonistas. Em 2020 a expectativa era de grande expansão devido aos diversos polos criados e com a realização em nosso estado da Norte-Nordeste de Bolinha 12 Toques e de Dadinho. Antes da pandemia foi realizado duas etapas do Cearense de 12 Toques e duas do Cearense de Dadinho e com a melhora e liberação em nosso estado ainda teremos mais 3 etapas de cada modalidade além de uma etapa da Modalidade Pastilha e das competições entre clubes, com a bolinha voltando a rolar já na segunda quinzena de setembro respeitando todas os protocolos necessários, menos mesas montadas, álcool em gel na sala, a obrigatoriedade de máscaras entre outras melhorias. No decorrer do mês teremos mais notícias da volta do Futebol de Mesa no Ceará e detalhes das etapas de Bolinha e Dadinho já previstas para setembro.


O que Será Deste Ano de 2020?

Anderson Spider

O futebol de mesa capixaba iniciou o ano de 2020 cercado de grandes expectativas. Novos ares na Federação de Futebol de Mesa do Espírito Santo (FFUMES), novo modelo de calendário, novos torneios, novas idéias. No entanto, a pandemia do COVID-19 pegou a todos de surpresa, obrigando-nos a seguir outros caminhos... outras prioridades... outras “soluções”. E uma pergunta ficou no ar: o que será deste ano de 2020? Ele já começou e com a federação Capixaba tendo um novo corpo gestor (que vai até o final deste ano) tendo como objetivo, se organizar em seus diversos setores. Foi criada uma comissão temporária para se montar o calendário do ano vigente e, no final de fevereiro, o trabalho foi concluído e divulgado. Dentre as mudanças de anos anteriores, destaque para a diminuição no número de torneios, a criação de outros novos e uma preocupação maior com a integração entre os filiados de suas associações. No início do mês de março foi disputado o primeiro torneio oficial do ano, o “ES OPEN FFUMES 2020”, realizado nas sedes da ABC (Associação do Botonista Capixaba) e da AFMV (Academia de Futebol de Mesa de Vitória). Realizado com sucesso, o novo torneio na época, abria as portas para um ano que prometia muita coisa

boa. No entanto, poucas semanas mais tarde veio a pandemia e tudo mudou... as atividades do futebol de mesa foram paralisadas, tanto nas associações quanto na Federação. Em termos... Sim... pois, no início do mês de abril um grupo de cinco a oito botonistas decidiram “desafiar” a COVID-19 e criaram o “CORONA CUP”. Eles se encontravam em média duas vezes por semana e disputavam várias edições do torneio, das quais cada etapa era homenageada com nomes exóticos como “Despedida de Lajota”, “Vai quem quer”, “Pé Inchado”, dentre outros. Entre abril e agosto, foram disputados mais de vinte torneios, que curiosamente deixaram de acontecer logo após o início do relaxamento do isolamento social. Com a paralização das atividades oficiais nas associações e na Federação, os torneios previstos no calendário para 2020 foram todos cancelados ou adiados para o ano seguinte. Alguns filiados no entanto, ainda acreditam que possa acontecer algum torneio oficial neste ano, mas isso é muito improvável. Mesmo assim, haverá uma reunião da FFUMES no mês de novembro que definirá isso, dentre outras coisas mais relevantes, como as chapas para a eleição da próxima gestão do biênio 2021/2022. Começará também a construção de um novo calendário para a temporada capixaba de 2021, assim como o debate de novas idéias e soluções para o ano que se iniciará. Afinal, não há mais nada a se fazer neste ano maluco. 2020 já passou...


Prática com Responsabilidade

O Primeiro Time

Crônica: Marcos Paulo Alves de Sousa

Antes mesmo do futebol de mesa virar esporte e o futebol inspirar várias outras práticas entre a garotada, jogar futebol de botão era febre. Video-game era artigo de luxo e um time de futebol de botão podia ser feito com botões de camisa e caixas de fósforo. Nem precisava de campo oficial para jogar, porque bastava o chão ou uma mesa lisinha para dar asas à imaginação e disputar todos os campeonatos Luciano Costa Macêdo possíveis com os irmãos ou mesmo sozinho. O Futebol de Mesa Sergipano faz a sua contribuição no Tem Chu- Um garoto de cidade pequena conte News com informações sobre o esporte em nosso Estado. seguia comprar um time com muito Aqui em Sergipe atualmente nos 6 Clubes Oficiais onde temos a sacrifício em uma banca de revista e prática o time tinha que ser o que tivesse disdo nosso esporte, praticamos apenas a regra 1 Toque. Situados na ponível. O jeito era improvisar uma capital temos o Clube Amigos, o União Futmesa e o Cotinarte, recortar e colar com grude ou guiba Futmesa, já no interior o esporte é praticado em Estâncom cola branca da escola. Para quem cia, no clube AFEC, em Propriá, no Mesa Verde e em Capela. tinha paciência e um pouquinho mais As atividades estão paralisadas desde o início da Pandemia de dinheiro, a grande novidade eram mas os botonistas sergipanos permaneceram praticando na os escudinhos prontos das revistas. medida do possível, principalmente àqueles que possuem mesas Impossível esquecer o primeiro time! em suas casas sem deixar a paixão pelo nosso esporte de lado. Du- Aquele que ganhava tudo e passarante esse período de pandemia os botonistas sergipanos também va na TV e no rádio. Aquele que ficaram atentos as lives e os programas de internet que a encantava o avô, o pai, o tio... uma Confederação Brasileira de Futebol de Mesa transmitiu através lembrança viva de grandes vitórias, dos seus canais oficiais tornando esse momento tão difícil, um e foram muitas! Esse time foi até campouco mais leve, mais lúdico, no dia a dia. peão do mundo! Um time desse não Nesse momento onde o Estado de Sergipe, inicia mais uma se abandona! Se o futebol consegue fase de flexibilização das atividades, em virtude das quedas dos levar a emoção para o coração do números da COVID, o Futebol de Mesa em Sergipe começa torcedor, o futebol de mesa consegue a estudar e analisar os protocolos de retorno que acreditamos levar o torcedor para viver essa emoser necessário para que a prática amistosa, parte do desporto, seja ção dentro de campo com seu time de possível ainda esse ano, através de reuniões virtuais com seus coração! botonistas e dirigentes esportivos.


Protocolo Covid

der uma Gerência Comercial enquanto empregado num Provedor de Internet... Passeando pelo Shopping do Méier, no bairro carioca de mesmo nome, visitei o quiosque de dois amigos que já comercializavam produtos de futebol de botão... O bate-papo tornou-se frequente e de lá surgiu a ideia de montar um negócio diferente e inovador... Em 2006, eu e mais dois sócios inauguramos um quiosque no Shopping Nova América, em Del Castilho, um bairro da zona norte do município do Rio de Janeiro. Realizamos uma Copa na Modalidade 12 x 3, na época Dudu Brother com bolinha de feltro... Após mais de três anos Salve Salve botonistas ligados no Tem Chute News..!..!..! ganhando experiência e ainda com sonhos a Fiquem em casa..!..!..! Orientada pelo instinto de preservação da espécie, a Confe- serem realizados, iniciei um projeto solo com deração Brasileira de Futebol de Mesa com suas atuais sete o inesquecível encorajamento de dois grandes amigos, André Dentzien e Homero...” (7) modalidades oficiais: Bola 3 Toques; Bola 12 Toques; “... Em 24 de setembro de 2009 nascia a Botão Chapas; Dadinho; Disco 1 Toque; Sectorball e Subbuteo, Futebol Clube, conhecida até hoje como Bolançou seu PROTOCOLO COVID – 2020. Em total sintonia com os Decretos Municipais e Estaduais, tão FC... Dentre vários eventos que realizamos a CBFM divulgou suas instruções mínimas e obrigatórias e participamos, destaco a Primeira Copa do para a realização de quaisquer eventos sob a responsabilida- Mundo de Futebol de Botão na Modalidade Dadinho 9x3 com a cobertura da Rede Globo. de de suas signatárias... Foram 9_nove minutos de mídia espontânea. No Rio de Janeiro, as Modalidades, de maneira unânime decidiram suspender todas as Competições Oficiais no ano Participamos de um bloco inteiro do Globo Esporte, tornando a Botão FC conhecida, include 2020... artigo publicado pela FEFUMERJ em agosto... Por sua vez, cada vez mais atraentes em suas competições, sive, internacionalmente... Em meados de 2017, as Ligas Independentes que também cumprem o isolamento por questões comerciais e por intermédio de um social em tempos de pandemia, cancelaram todos os even- grande amigo, Otávio Vieira, nos mudamos do tos programados, privando-nos de seu excelente ambiente Shopping Tijuca para o Shopping Boulevard, no bairro de Vila Isabel, e lá conseguimos instalar para palhetar e construir amizades, mas, tudo decidido corretamente em prol da saúde coletiva... e como “Seguro a Arena Botão FC, local destinado a prática do esporte. Promovemos campeonatos regulares morreu de Velho”... ... Você amigo leitor, não precisa sair de casa para se prepa- e eventos sociais...” Diversos amigos e clientes sempre questionam a nossa ousadia em ter rar para a Temporada 2021..! Esta Reportagem contou com imensa alegria em trazer em iniciado a operação num shopping, e sempre sua primeira edição, a descontraída entrevista conseguida perguntam como conseguimos resistir Firmes e no “tem chute”, com o Ilustríssimo Senhor Ricardo Baruque, Fortes... daí, eu respondo: quando praticamos as nossas atividades com ícone do botonismo carioca e proprietário de uma das já tradicionais lojas de artigos esportivos do gênero, na cidade responsabilidade, com amor ao que se faz e, sobretudo, com honestidade e respeito aos do Rio de Janeiro. ... Ao apagar das luzes após mais um dia de labuta, vencido milhares de clientes e amigos espalhados pelo Brasil e pelo mundo afora, o sucesso felizmente apesar dos reveses trazidos pela crise sanitária, Baruque rendeu-se à minha já indelicada insistência e, mesmo cansa- nos acompanha... eu agradeço a todos que de alguma forma participaram e participam dessa do pelo avançar da hora, resolveu nos contar... “... Tudo começou no ano de 2005, quando acabara de per- grande paixão..!..”


Botão e Poesia

Lander de Miranda Bossois Eles se conheceram na universidade numa época difícil para a comunidade acadêmica. Era o começo dos anos 1980 e o período ainda era de repressão, ditadura militar. A poesia uniu Alberto Chaer, mineiro, torcedor do Goiás, o poeta “AL-Chaer”, engenheiro civil e professor do magistério superior (desde 1989), e Carlos Edu Bernardes (Carlão), licenciado em Filosofia, escritor, goianiense e torcedor do Atlético Goianiense. Apesar de parecerem tão diferentes, a paixão pela linguagem poética, fosse escrita ou visual, forjou e o futebol de botão consolidou uma amizade que já tem mais de quarenta anos em solos goianos. Todavia, um dos alicerces dessa irmandade começou bem antes do encontro para falar sobre poesia e contestar o sistema, no campus da UFG em 1981. Ambos na infância já jogavam futebol de botão com amigos da vizinhança ou mesmo sozinhos, sempre usando “lentes” de relógio como “jogadores” e botões de camisa como “bolas”. Foi Alberto, quando fazia mestrado no Rio de Janeiro na final da década de 80, quem trouxe a novidade dos botões de galalite e posteriormente a mesa da Brianezi o que permitiu grandes jogos da dupla, regadas a algumas cervejas, com posteriores sessões de filmes VHS entre as famílias. A regra do jogo nessa época foi desenvolvida por ambos, uma evolução do leva-leva da infância, usando o clássico dadinho e a dinâmica de ”toque-e-passe” para avançar no campo rumo ao gol. Vieram os anos 90, quando intermediados pelo saudoso Álvaro Sampaio, conheceram novos amigos apaixonados pelo futebol de botão em Goiânia, bem como a regra dos 3 toques com a turma do Cota 1000 e da AABB de

Brasília/DF. O jogo começava a ficar sério. Nesse período foram encomendados os primeiros times em acrílico do mestre Lourival de Lima em Socorro, São Paulo. Os botões de 6 centímetros de diâmetro, com as famosas bainhas duplas e “chuteirinhas” competiam nas mesas instaladas no Jóquei Clube de Goiás no clássico entre Alberto e Carlão, ou mais precisamente, São José x Atlético Goianiense, pelas regras da modalidade confederada. Uma breve parada no final dos anos 1990, não abalou a amizade, pois a poesia os auxiliava na superação dos desafios da vida. Em meados de 2004, a chama do futebol de mesa voltou a acender para ambos, ao conhecerem a recém-criada AFUMEG (ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE MESA DE GOIÂNIA) e o famoso TORNEIO INTEGRAÇÃO, competição aberta, voltada para congregar praticantes do futebol de botão e apresentar o Futebol de Mesa praticado na modalidade 12 toques. Nesse evento em particular, Carlão chegou à final, ficando em segundo lugar, num empate que favorecia o oponente. Seu filho Rodrigo, que também adquirira a paixão do pai pelo futebol de botão, alcançou as semifinais nesse mesmo evento. Já Alberto teria uma de suas maiores conquistas no futebol de mesa ao final desse mesmo ano, quando se tornou o primeiro Campeão Goianiense de futebol de mesa na modalidade 12 toques. Curiosamente, a partir de então, Alberto Chaer não mais jogaria essa regra, se dedicando tão somente a modalidade 3 toques, quando da retomada do movimento desta modalidade em Goiânia. Assim, sua aposentadoria precoce na modalidade 12 toques acabou tendo ares poéticos, ao abandoná-la no seu auge como praticante. A partir de então, várias conquistas vieram para ambos ao longo dos anos, dentro do estado ou em viagens memoráveis, individualmente ou por equipes; para Alberto na regra confederada, para Carlão nas modalidades 3, 12 ou Dadinho, regras atualmente organizadas pela Federação Goiana de Futebol de Mesa. Nos dias de hoje, Alberto Chaer e Carlos Edu


Mato Grosso do Sul cria regra para estimular novos praticantes de futmesa

Bernardes, nosso “Carlão”, continuam amigos, em verdade irmãos que vivenciam diuturnamente suas paixões: a poesia, o futebol de botão e as grandes amizades que são feitas ao longo da vida. Alberto Vilela Chaer (AL-Chaer) escreve poesia desde 1981. Produz poesia visual desde 2005. Tem vários poemas, poemas visuais e crônicas divulgados em sites especializados em literatura e participou de mostras de poesia visual no Brasil e em Portugal. Seus poemas aparecem em várias antologias e suas poesias visuais em livros didáticos e catálogos das referidas exposições. Tem um livro solo publicado: “partitura” (2006, poemas; Editora UCG, Goiânia-GO). Seu próximo livro de poemas – “lentes” – está em processo de publicação. Carlos Edu Bernardes publicou os seguintes livros: Minha Mulheres, Essas Ventanias (prosa poética, 2013), O Delírio de Ícaro (2014, poesia - dedicado a Alberto Chaer), Semente de Saudade (poesia, 2014), Semente de Saudade (prosa poética, 2015), Pequeno Tratado Migratório da Palavra (poesia, 2016), Os Beatles e Eu (contos, 2016), Pequizeiros, Zen-Budistas e Zepelins (prosa poética, 2017), O Horto Com Outro Olho (fotografia/poesia, 2018) e em processo de publicação, já aprovado e contemplado pelo Fundo Estadual de Cultura, Pertinax Poematis (poesia).

Hélder Rafael “Se futebol de botão é um jogo de lazer e brincadeira, as regras não vão torná-lo chato e difícil?” - é o que você pode se perguntar agora, caro leitor. E durante anos esse tem sido um dilema marcante no universo do futebol de mesa. Afinal, as regras oficiais servem, entre outras coisas, para separar claramente o que é passatempo (futebol de botão) do que é esporte (futebol de mesa). Mas, à medida que essa distinção se acentua, percebemos que de certa forma as regras oficiais afastam aqueles que se apaixonaram pelo futebol de botão na infância e hoje em dia, já adultos, gostariam de voltar a praticá-lo. Isso acontece porque o domínio da técnica apurada que a regra exige requer muito treino e investimento de tempo e dinheiro. E mais, disputar campeonatos altamente competitivos não é o interesse da maioria dos praticantes. O distanciamento entre o botonista “amador” e o “profissional” cresceu a ponto de se tornar um abismo. Pensando nisso, a Federação de Futebol de Mesa de Mato Grosso do Sul (Fefumems) criou a regra “Toque-Toque Pantaneiro”. A ideia é erguer ponte entre dois mundos separados. O Toque-Toque Pantaneiro foi elaborado a várias mãos, partindo de três princípios elementares: popularização do esporte (regras de fácil assimilação), acessibilidade (botões baratos, mesas compactas) e diversão (o espírito do futebol de botão de antigamente se mantém atual). A ideia é oferecer um conjunto básico de regras que permitam um nível ideal de entretenimento, tanto


virtude da pandemia do COVID-19, e o calendário de competições foi suspenso, sem data para um possível retorno. Até mesmo o campeonato brasileiro da modalidade disco liso, que seria realizada em Natal de 31 de outubro a 2 de novembro de 2020, foi adiada pela confederação devendo ser realizada no ano de 2021. A saída encontrada pelos botonistas foram os treinos nas casas dos colegas e as lives promovidas pela CBFM e pelo FutmesaBR da regra um toque, trazendo grandes nomes e importantes debates acerca de todos os para quem pratica o futebol de mesa de forma com- assuntos do futmesa, desde fabricantes até grandes petitiva, como para quem vai jogar futebol de botão campeões falando sobre sua rotina de treinos e incenpor diversão ou nostalgia. A regra pode ser acessada tivando os novos praticantes. na íntegra em nossa página oficial: www.fefumems. Mas a grande novidade da quarentena no RN, foi a org.br. chegada das mesas da regra de Dadinho. Vários adepEm tempo: se você está voltando a praticar futebol tos já entraram em contato com os representantes da de botão, vai notar que o Toque-Toque Pantaneiro Magic, responsável pela implantação da regra, a fim de traz muito daquele jogo da infância, com moviingressar nesta modalidade. mentos consagrados: “dedinho”, tabela, toque livre. Três mesas foram adquiridas pela associação com Outros elementos da regra foram padronizados para recursos próprios, a fim de possibilitar a todos os seus facilitar o entendimento geral. E se você é daqueassociados experimentar a modalidade de futebol de les que joga campeonatos oficiais, fique ligado que mesa que mais cresce no Brasil. a regra tem dois níveis de dificuldade: iniciante e A ideia é que os campeonatos comecem ainda este ano avançado. com a realização de campeonatos nas casas dos atletas, uma vez que o clube onde a modalidade é praticada Live e Treinos ainda não possui as condições para abrigar o futebol de mesa. Dia 27/08/2020 será realizada a primeira competição da modalidade dadinho, na casa de Franklin, bi-campeão brasileiro da modalidade disco liso, que resolveu ingressar na modalidade dadinho pelo fato de ser um joga bastante dinâmico e difundido no Brasil.

Rafael Anjos No Rio Grande do Norte, o futebol de mesa, muito provavelmente não terá mais competições da regra um toque liso. Os campeonatos foram suspenso em

Crônica: Marcos Vinícius de Oliveira O futebol de botão, modalidade pastilha, é sem dúvidas o que possui o maior número de adeptos no Brasil, seja pelas suas raízes lúdicas


– muitos botonistas conheceram o futebol de botão através dessa modalidade – seja por ser a forma mais acessível a todos que são apaixonados por esse jogo histórico. A modalidade vem sendo objeto de grandes discussões de norte a sul do país, nessa época de pandemia, já que não possui regra nacional unificada nem sequer é reconhecida como oficial pela entidade maior do nosso esporte no país (a Confederação Brasileira de Futebol de Mesa). Em Curitiba, no entanto, o futebol de botão pastilha vem ganhando repercussão nos últimos anos, e a brincadeira ganhando também contornos de seriedade. As mídias sociais vêm revelando, neste período de exceção, a existência de várias ligas amadoras na região, com regras e organização próprias, resultado do interesse de seus participantes em aumentar o número de praticantes, resgatando os antigos adeptos e divulgando a modalidade àqueles que não a conhecem. No último mês de junho, um grande passo foi dado em prol desse desenvolvimento da modalidade: fruto de uma união de esforços e entendimento entre as mais importantes ligas amadoras de futebol de botão, modalidade pastilha, na região de Curitiba, foi criada e instituída a Associação de Futebol de Botão de Curitiba, sendo eleito como seu primeiro presidente, a pessoa de Newton Santos Júnior, integrante da Liga das Araucárias (antiga Se Liga). Participaram da eleição 08 (oito) representantes de cada liga. Conforme declarou Newton, a ideia surgiu exatamente porque muitos dos integrantes das ligas jogam em mais de uma delas e vinham enfrentando dificuldades na compreensão da regra de cada uma delas, o que poderia ser um fator desmotivador para continuidade da prática daqueles que já se encontravam filiados, bem como de extrema dificuldade para aqueles que estão iniciando ou retornando à prática do futebol de botão. Além da Liga das Araucárias (cujos responsáveis são Newton e Alexandre), também fazem parte do projeto e foram seus fundadores a Liga das Garagens (de responsabilidade dos botonistas Cris e Neto) e a Liga Scudetto (cujo responsável é o botonista Paulo Santana), todas de Curitiba e região.

Segundo Newton, os objetivos da associação são a padronização de regras do futebol de botão pastilha entre suas ligas participantes, a organização de calendário para disputa de torneios interligas pelo menos três vezes ao ano (sem prejuízo das competições internas de cada liga), além, é claro, do fortalecimento da prática do futebol de botão na região de Curitiba. A Associação, criada inicialmente com essas 03 (três) ligas, poderá também receber a adesão futuramente de até mais 03 (três) ligas que eventualmente existam em Curitiba e região. Inicialmente, a Associação abraçou as regras já existentes da antiga Se Liga (atual Liga das Araucárias). Muitas dessas regras, segundo Newton Jr., se aproximam daquelas já praticadas oficialmente em Estados como o Rio de Janeiro e Ceará, como o número de toques (12x3), tamanho das traves e goleiros, além do tempo de jogo (2x7min), sendo que o próximo desafio será tentar unificar os tamanhos das mesas (preferencialmente em um tamanho semioficial de 1,20m x 0,95m) e a pastilha utilizada para os campeonatos. Devido à pandemia deste ano, as competições oficiais da associação iniciarão no ano de 2021, quando teremos a disputa de três campeonatos temáticos interligas, quais sejam, o Brasileirão e o Mundial de Clubes, além de um torneio livre, sempre envolvendo 08 (oito) botonistas de cada liga participante, ocasião em que será elaborado um ranking da própria Associação. A intenção dos fundadores da Associação é de que possa, em breve, ter sua própria sede para utilização, inclusive, de todas as ligas participantes. Questionado sobre a possibilidade de um dia a Associação juntar-se à Federação Paranaense de Futebol de Mesa para que, com autonomia possa oficializar uma regra no Estado do Paraná (como a Federação Paulista de Futebol de Mesa já vem fazendo em São Paulo, onde divulga em seu site os torneios das ligas amadoras), o presidente Newton afirmou que ainda não recebeu esse contato da entidade, mas já recebeu inclusive um convite de clube que a integra, para que a associação possa sediar seus torneios no mesmo local onde são disputados os torneios da federação paranaense.


A Associação também já manteve contato com integrante da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM) e vem participando do debate nacional no intuito maior de um dia ver a regra da pastilha oficializada no Brasil, assim como, por exemplo, já ocorre no Estado do Rio de Janeiro, onde a pastilha é reconhecida como uma das modalidades praticadas no âmbito da federação carioca, ao lado das regras 12 toques, Dadinho, etc.

ainda estava no início e, até o momento, o futebol profissional foi sempre um estandarte da insensatez. Solicitando a todos que retornassem às atividades, mesmo sem, sequer, o conhecimento do que estava-se enfrentando (um vírus letal, como o covid19). E, as pseudobolhas criadas pelo futebol, passou às demais federações o sentimento de que tudo estava muito normal. Mesmo com inúmeros casos de times que tiveram todo o seu grupo contraindo o covid19. Seguindo a linha de caos, as vice-presidências da Qual a decisão correta para Confederação Brasileira de Futebol de Mesa – Pernambuco? CBFM, tiveram liberdade para definir os seus rumos. Todas tomaram a decisão de cancelar as competições regionais e nacionais. Seria o sensato. Correto? Talvez, pois não houve unicidade no caminho a ser apontado como sendo o Norte. Por isso, talvez, lançaram às federações, a palavra quanto às suas competições locais. Especificamente, em Pernambuco, a Federação Pernambucana de Futebol de Mesa – FPEFM, decidiu criar uma pesquisa direta com os seus botonistas. Esta pesquisa, para uma pessoa pouco atenta, atestaria o desejo da maioria em retornar às mesas. E logo. No entanto, interpretando as respostas, pode-se constatar que essa resposta geral, o desejo de jogar, Sérgio Travassos contrastava com o receio de se contaminar e levar para casa essa doença. Vamos citar a pesquisa reaAté que ponto uma decisão é sensata ou não? Talvez devêssemos realizar mais vezes essa pergunta no nosso lizada com os botonistas federados da 12t – maior dia-a-dia. Principalmente em meio à uma pandemia contingente no Estado. Quando perguntados sobre global, correto? Talvez, não. Como não houve um di- jogar competições oficiais, 69%, responderam que recionamento firme dos políticos do Brasil, somado à tinham interesse em participar. No entanto, quando uma enxurrada de informações contraditórias, oriun- indagados sobre o retorno, cerca de 45%, relataram estar muito tranquilos ou tranquilos, para o retorno. das de várias fontes, mídia, governos estrangeiros, Em contra-partida, 44,2%, informaram estar preocuOrganização Mundial de Saúde – OMS, foi passada uma mensagem de que qualquer um, pessoa, Estado pados ou muito preocupados. ou clube, pudesse, de acordo com os seus princípios e Notaram o quanto uma pesquisa para elucidar uma questão também pode gerar ainda mais dúvidas, informações, tomar a própria decisão. se não interpretada? Há, óbvio, o desejo de todos O que, sabemos, leva sempre ao erro. Ao caos. Algo que nos revela um número assustador de mais de 3.3 de retornar às atividades. Afinal, o futmesa é parte importante nas vidas dos atletas. Porém, uma grande milhões de infectados e incríveis 117 mil vidas, que parcela, mesmo não estando no grupo principal de poderiam ter sido salvas com um cuidado simples, risco (idosos), teme um retorno nesse momento de como ficar em casa por um tempo. Justamente , a desinformação do próprio Governo Federal , levou a instabilidade latente. O presidente de Pernambuco, Éder Sergio, particutodos por um caminho contraditório. Nesse sentido, incluímos o desporto. Enquanto tudo larmente, é contra o retorno das competições oficiais.


cuidado. O vírus não é brincadeira. Mas, com os devidos cuidados, podemos ter, talvez, uma competição de clubes”, explicitou o dirigente Renato Salvador. Totalmente confiante nas medidas de segurança individual, o coordenador do San Martin, Erick Cunegundes acredita que as atividades podem voltar ao normal. “O San Martin já voltou às atividades. Estamos dando andamento ao nosso interno e também realizando amistosos. Na nossa sala, só entra quem está com máscaras e todos utilizando o álcool-gel”. Ele opina que a Federação deveria adquirir os termômetros e utilizar na entrada das competições oficiais. No dadinho, o vice-presidente, Humberto Arruda orientou a todos para cancelarem o Pernambucano. O que foi acatado pela grande maioria. Assim, é a única modalidade que já tem uma definição. Na 1t, tudo ainda está em suspenso. Apenas uma das seis etapas, a primeira, foi realizada. Já temos três em canceladas. Apesar de não haver definição formal da VP, a maioria dos clubes tendem a não apoiar um retorno nesse ano, ainda. Essa é uma matéria que não vem cravar um lado certo ou errado, pelo simples fato de que o certo deveria ser óbvio. Então, levando em consideração o avanço da covid19, o número de adultos e idosos no futmesa, das estruturas das salas e também de que tem gente que desdenha essa doença e se recusa a ter os cuidados necessários para estar em um ambiente com outros, e tudo o que foi exposto, qual a sua opinião? O que é sensato?

Porém, tem buscado conversar com os dirigentes para saber se ainda há possibilidade de ser realizado algo, nas suas modalidades oficiais. Na 12t, duas são as sedes principais: Sport e AABB/Central de Caruaru. Ambas ainda estão em fase de adequação ao protocolo de segurança. No dadinho, a principal casa, o Náutico, está fechado e sem data para retornar às atividades. Na 1t, a sede principal é o Santa Cruz, outro clube que também só deve ser reaberto, para atividades com atletas de outras instituições, apenas em 2021. Então, não há definição. Alguns dirigentes foram procurados pela redação e também há direcionamentos e opiniões diferentes. O coordenador da 12t do Santa Cruz, Rodrigo Freitas foi bastante enfático em sua resposta sobre o retorno das atividades, sejam elas oficiais ou não, nesse momento. “Eu respondo com duas palavras: temerário e irresponsável”. Ele afirmou que uma coisa é você sair de casa, se arriscando a contrair a doença, para trabalhar. Outra, é passar horas, dentro de uma sala, para jogar. Por sinal, as coordenações do clube partilham da decisão da diretoria, inclusive , propenso a não participar de competição alguma nesse ano, oficial ou não. O Santa Cruz, tal qual o Sport e o Náutico, os três grandes do desporto pernambucano, seguem com os seus depar- Encontros e desencontros de tamentos cerrados. um botonista. O dirigente da Arena Recife, Armando Silva Filho, o Crônica: Armandinho, é mais brando quando ao retorno do Paulo Souza futebol de mesa. “Acho que ainda não estamos em Era a “Febre” da Copa do Mundo da condições de gazer competições com muitos partiEspanha, no ano de 1982, e o Brasil cipantes. No máximo, uma competição interclubes, tinha uma que para muitos está no pois teríamos um controle melhor”. Seguindo o pensaPanteão das grandes seleções da hismento de flexibilização da Arena, o Olinda Futmesa, tória do Futebol Mundial, com Zico, também é outro clube que apoiaria um retorno das Sócrates, Falcão e Éder vestindo a Amarelinha, mas competições de clubes. “Com o calendário nacional essa Copa teve outros grandes craques defendendo cancelado e os casos ainda em alta, devemos tomar às várias outras seleções participantes, do calibre


de Platini, Maradona, Rummenigge, Dassaiev e o “carrasco” Paolo Rossi, que fez chorar todo um país, e que para muitos acabou com o sonho do futebol arte vencer aquela competição. No meio disso tudo, a garotada ligada nesse clima de Copa, dava suas palhetadas nos Estrelões, com seus botões Gulliver, e eu com oito anos de idade estava entre esses pequenos aficionados do Futebol de Campo e do Futebol de Botão. Meu pai me presenteou com o campo e dois ou três times, com isso, dei início as minhas competições solitárias, com meu caderninho de anotações que contava a história das conquistas de cada uma das minhas equipes, que com passar do tempo deixaram de serem poucas, pois eu economizava a grana da merenda na escola para comprar times em papelarias e lojas de Manaus, e também para comprar revistas da Placar para recortar os escudos de clubes que vinham em cada uma dessas edições. O Futebol de Botão deixou de ser uma prática individual, quando se juntaram a mim os amigos Manoel e Marlon, e a partir daí foram travados grandes confrontos botonísticos, depois vieram mais meninos, e com isso, as competições foram ganhando maiores proporções, reunindo uma média de 12 garotos da vizinhança na pracinha que ficava perto de onde todos moravam. Eram sábados e domingos de muito futebol de botão, e algumas vezes até mesmo nos dias de semana à noite estávamos lá jogando sob a luz de um grande poste que ficava bem no meio da Pracinha. Foram alguns anos jogando o bom e velho futebol de Botão, mas o tempo trás responsabilidades maiores com estudos e trabalho, e os vários times que eu tinha foram parar nas mãos de outro dono, juntamente com meu velho estrelão. Lembro de que nessa negociação do time veio parar em meu poder um disco duplo do Iron Maiden, mais especificamente o Álbum “Live After Death”, que me abriu os horizontes do Heavy Metal, afinal ao ouvir a introdução do LP com o discurso de Winston Churchill que tem um trecho que acho espetacular: “Nós lutaremos nas praias, nós lutaremos nos campos, nós lutaremos nas colinas, nós nunca nos renderemos.”, e na sequência os primeiros acordes de ACES HIGH, conclui que o Heavy Metal que me acompanhará pelo resto da vida, mas voltemos ao Futebol de Botão. Creio que esse hiato afastado do Futebol de Botão durou

dos 15 aos 27 anos , quando juntamente com os amigos ensaiamos o retorno ao esporte bretão das mesas, mas não vingou essa tentativa de retorno. Eis que no ano de 2015, do alto dos meus 41 anos aparece novamente a oportunidade de jogar, mas não aquele futebol de botão dos oito anos de idade, mas sim o Futebol de Mesa, que tem vários aspectos bem diferentes, porém me cativou de uma tal forma que sigo jogando até hoje, participando de competições locais, nacionais, tendo a companhia de velhos amigos e também de novos amigos, pois em meio a esses encontros e desencontros, o futebol de botão sempre fará parte da minha vida.

A Bahia não Parou

Léo Araújo Na Bahia, seguindo as últimas ações CBFM (Confederação Brasileira de Futebol de Mesa), a FBFM (Federação Baiana de Futebol de Mesa) suspendeu todos os torneios e etapas do campeonato Baiano ate o momento. Como algumas associações funcionam dentro de clubes sociais, instituições que permanecem fechadas pelo Governo Estadual, nem os treinos estão liberados nestes locais. Alguns atletas que possuem mesas nas suas residências estão treinando sós ou com seus amigos pessoais. Para não ficar parada, com seus botonistas sem nenhum contato com o esporte, a FBFM criou um canal no Youtube (Futmesa BArril, nome escolhido por ser um gíria local muito utilizada e que dá para destacar o BA da unidade federativa Bahia). Neste veículo de comunicação


foi criada uma grade semanal de programação com foco no futebol de mesa baiano e seus atletas. Os principais programas do canal são: - OPINIÃO DE SEGUNDA... FUTMESA DE PRIMEIRA – Live, ao vivo, ancorada por Luís Eugênio Passos (Presidente da FBFM), Gabriel Melo (Diretor da CBFM e Ex-presidente da FBFM) e Jefferson Barbosa (Atleta do Juventude Futmesa). Este programa segue uma linha de propostas, em todos os episódios os três âncoras recebem três convidados para falar de um tema central. Cada participante fala de um subtema específico que posteriormente é debatido por todos. A ideia geral do programa é levar propostas para serem debatidas e talvez implantar para a melhoria do esporte no Estado. - 15 SEGUNDOS – Programa de entrevista, gravado com antecedência, apresentado por Gabriel Melo. A ideia central é dar voz e tornar os atletas baianos mais conhecidos, independente de suas performances em cima da mesa. Posteriormente criar “fichas” de cada botonista. O programa segue a linha “bate-bola” perguntas rápidas, simples e as vezes polêmicas que o entrevistado convidado tem que se posicionar, não podendo ficar “em cima do muro”. Ao final de cada edição o atleta convidado expôs suas ideias e opiniões sobre o esporte e seus praticantes baianos. - POR ONDE ANDA? - Programa de entrevista, gravado com antecedência, apresentado por Luís Eugênio

Passos. O foco do programa é conversar com ex-atletas baianos, para que eles contem um pouco das suas histórias no futmesa, explicar porque pararam de praticar o esporte e quem sabe poder resgatar alguns deles para o retorno ao futebol de mesa. - COM A PALAVRA: O ESPECIALISTA – Programa de entrevista, ao vivo, apresentado por Jefferson Barbosa. Neste programa, o âncora entrevista pessoas que trabalham com futebol de mesa, como por exemplo artesãos de botões, fabricantes de mesas, palhetas, bolinhas, traves, estojos, cases, entre outros profissionais ligado ao esporte. Desta forma, a prática do esporte, oficialmente está suspensa na Bahia, porém a Federação Baiana de Futebol de Mesa, FBFM, não está parada. Aproveitou a pandemia para se aproximar mais de seus atletas, unindo e informando seus membros.

Um sonho! Uma viagem!

Crônica: Claudio Cezar de Mello Salve amigos botonistas! Iniciei minha viagem neste maravilhoso mundo dos gramados de madeira, quando o mundo ainda era preto e branco, lá pelos idos de 1969. Nessa época morava em Joinville, minha terra natal. Acabava de completar meus 11 anos de vida, repleta de aventuras, amigos e muitas peladas pelos campinhos de barro, calçadas e quintais. Nessa época ainda não curtia muito o tal de futebol,


o negócio era brincar de carrinho, forte apache, peca ou bolinha de gude, faroeste, subir em árvores, brincar de Tarzan essas coisas dos moleques da época. Nem time certo eu tinha ainda! Torcia para o Fluminense por causa do Félix, eu também era goleiro, para desespero do meu pai Cesar Mello, que foi um craque da pelota e era atacante. Ele dizia: “A profissão de goleiro é maldita, pois até onde ele pisa não nasce grama! Depois fiquei esperto e me apaixonei pelo Mengão! Muito bem! Naquele tempo o que bombava nos jornais e revistas, cinema e tv eram as feras do Saldanha, aqueles que depois trouxeram o caneco do Tri. Nas peladas, todos queriam ser o Jairzinho, Pelé, Tostão, Rivelino e eu era o Félix. Já chego no futebol de botão! Um dia, sem que este que vos escreve saber, meu amado pai convidou um “senhor” de uns 22 anos chamado Rui, para ir lá em casa. Quando ele chegou eu estava pegando umas bolas em uma trave formada pela árvore da calçada e o muro da casa. Meu velho e amado pai deu um brado, me convidando para conhecer aquele “velho” de 22 anos. Fui meio a contragosto, mas desobedecer era surra na certa...heheh! Feitas as devidas apresentações, eu com a cabeça lá na calçada, onde meu amigo me esperava com a bola, tive uma grata, maravilhosa, estupenda mesmo, surpresa: Quando aquele “senhor” abriu aquela caixinha de charutos, meu universo se modificou, se ampliou... Saltaram aos meus olhos vários tipos de botões, de tamanhos e cores diferentes, alguns com números, outros com os nomes dos jogadores colados. Os goleiros de caixa de fósforos, com chumbinho, parafusos ou porcas dentro, as bolinhas de melhoral, botão de camisa e aquelas traves de plástico, lindas. Como eu disse, meu mundo se alterou, começaram as viagens pelos estádios do Brasil inteiro, sabia de cor e salteado todos, até dos clubes considerados pequenos, tanto o nome da rua, do estádio como das a escalações dos times. Iniciei naquele momento o meu primeiro embate contra o seu Rui, já venci de cara, claro que ele deixou, hoje eu sei, pois já fiz o mesmo, mas naquele

momento eu venci e pronto. Aliás, nunca perdi para o seu Rui! Daquele momento em diante foi uma loucura, os campinhos de terra ficaram para segundo plano, o negócio agora era futebol de botão. Poxa preciso de times! Foram muitos “assaltos” ao guarda-roupa da mamãe Didi, altos casacões com botões zagueiros. A busca pelo botão artilheiro foi alucinante. Vender jornais e garrafas para as lojinhas e depois comprar botão na rua João Colin. Não lembro o nome da loja, mas entrar nela era vislumbrar um monte de craques para os gramados de madeira. As decorações eram simples: um número ou nome cortados de uma revista e colados com cola tenaz. Os goleiros decorados com folhas de revista e recheados de porcas. O mais difícil eram os campos! Onde jogar? Foram muitas tentativas: calçadas, assoalhos e mesas da sala de jantar riscadas com giz. Essas mesas foram um capitulo a parte, pois eram lustradas com óleo de peroba e afins e ficavam brilhando como um espelho e a gente ia lá em poucos segundos marcar o campinho. Foram algumas surras com vara de marmelo, cintos e chinelos, mas valia a pena. Meu primeiro estádio oficial foi a mesa de passar roupa da mamãe Didi. Ela deixou a gente pintar de verde e marcar o campo. Tudo feito com a engenharia de precisão da época, ou seja, sem medidas, tudo no olho e na mão. Nem sempre as áreas tinham o mesmo tamanho, as retas não eram tão retas, mas e daí? Era o nosso estádio. Claro que sempre depois da mãe passar aquele montão de roupas de uma família de seis pessoas. Lembro de jogos emocionantes nesse campo que levou vários nomes, sempre dependendo de quem estava jogando. Muitas são as lembranças e agradeço a cada momento vivido neste universo paralelo chamado Futebol de Botão! Um beijo no coração! Saúde e Paz!


Botão de Mineiro

Hélio G. Pereira O futebol de mesa, nosso querido futebol de botão, tem em Minas Gerais uma grande disseminação seja com o pessoal federado como também várias ligas independentes. Aqui a FEFUMEMGE – Federação Mineira através de seus diretores tem trabalhado muito para agregar adeptos e tem tido sucesso, mesmo que seja a passos lentos vemos aumentar o número de atletas e clubes na federação. Também existem trabalhos de ajuda a clubes iniciantes com envio de mesas, regras e mais. Temos atletas que buscam divulgar nas escolas nosso esporte como exemplo de nosso colega Fernando Collares na Escola Municipal André Rebuças e no Instituto Filantrópico Jesus em Juiz de Fora. Na federação temos 15 clubes registrados em 7 cidades, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberaba, Santa Barbara, Leopoldina, Varginha e Barbacena. As regras jogadas são Dadinho, 3 toques e 12 toques. As ligas independentes estão espalhadas por mais cidades e temos buscado contato com as mesmas, cada qual com sua regra e o mais importante a paixão pelo futebol de botão. Finalizando um destaque a parte que é o Futrica AFM clube de Juiz de Fora que através do Sr. Sidney Vieira funciona desde 1967, provavelmente a mais antiga instituição do Brasil funcionando até hoje com campeonatos adultos e com torneios iniciantes para crianças. Nesta primeira edição foi um resumo do futebol de botão em Minas Gerais, nas próximas teremos novidades.



O Início de Uma Paixão enquanto que na Ítalo, Napoli era muito forte com Careca, Alemão e Maradona. Mas é óbvio que não podiam faltar os grenais, onde eu pegava o Grêmio. Uma pena que 2, ou 3 anos depois, toda turma que jogava ganhou vídeo game, e devido a isso, deixamos de lado o futebol de botão. Paixão se ficou guardada por 20 anos e num outro momento, conto como foi o retorno. Sonho em fazer um torneio com aquele pessoal que jogava na infância, isso quase aconteceu, mas quem sabe, uma hora aconteça.

Voltando às Mesas Gilberto Ramos Inicialmente, não tive ninguém a me incentivar a jogar futebol de botão. Meu pai jogava com o primo dele que ama o esporte, e devia perder quase todas as partidas. Consequentemente não seguiu jogando, o que mais lamento é não jogar com meu pai, mas ao menos com meu irmão. Minha família sempre gostou de futebol e no final da década de 80, início dos anos 90, ganhei meus primeiros times de futebol de botão. Lembro que eram modelos tipo “panelinha”, botões simples. Boas lembranças... Bah pegava caixas de fósforo , enchia de areia para dar peso, pintava, ou então pegava as madeiras e lixava, dava cor para eles. Aguardava a leitura do jornal pelo meu pai, para que eu pudesse fazer os recortes dos nomes dos jogadores, ou até mesmo pegar o distintivo de cada time para por nos goleiros...sensacional! Na época morava no edifício Macapá, onde meus pais moram até hoje, e todo fim de semana organizava torneios que aconteciam em frente à minha porta ou em frente a porta do vizinho de baixo. Eu com 10 anos comandava a gurizada e nos divertiamos muito, lembro que eu gostava de jogar com o São Paulo ou Napoli. Na época Rai e companhia lideravam o São Paulo,

Magno Silva Em meados do mês de setembro de 2018 após ter assistido alguns vídeos no YouTube de jogos de futebol de botão ou futmesa como prefirirem, surgiu o desejo de retornar a prática do esporte que marcou gerações inclusive a minha. Começamos praticamente do zero, não tínhamos nenhum material no que diz respeito ao futmesa pois tinha me desfeito de tudo que eu tinha e isso já fazia 17 anos. Mas lembrei que eu tinha comprado dois times há alguns anos, e os mesmos estavam na casa de meus pais, fui atrás deles rsrs e achei os times intactos, novinhos pois não tinham sido utilizados, agora só tava faltando o campo, pois na


época de minha infância jogava com campo de papelão ou no chão de casa, comecei a pesquisar e encontrei um campinho na cidade vizinha, uma réplica do estrelão, mas de boa jogabilidade, então depois de 17 anos parado estava voltando a jogar nosso tão maravilhoso esporte. Depois de já ter adquirido o material nescessário pra voltar ao esporte convidei alguns amigos, uns não se interessaram,mas alguns manifestaram interesse e depois de algumas conversas começamos a treinar aos Domingos em minha casa, hoje somos 14 membros e em meio as difículdades estamos nos estruturando aos disputado na loja leva o nome do troféu, Tipo: Taça poucos. Camarote do Torcedor Libertadores. Contaremos mais relatos nas matérias que virão, No início do ano de 2020 realizamos 2 campeonagrande abraço daquele que vos escreve. tos. O primeiro é apenas um torneio abertura, não válendo pontuação para nosso ranking anual. E o segundo já valendo pelo ranqueamento oficial Me Apresento e este ano nossa primeira competição oficial foi a Champions League B2 academia, realizado na própria academia que é um dos nossos patrocinadores junto com a loja de esportes. Devido a Pandemia, toda nossa programação anual teve que ser re adaptada, por isso só no m~es de julho voltamos a realizar nossos torneios. Porém organizamos todo um protocolo para que pudéssemos realizar a “Copa das Américas de seleções”. E ela aconteceu em 2 dias em finais de semanas diferentes com 4 grupos de 4 competidores, divididos em 4 horários diferentes para que não houvesse aglomeração. Todos os competidores obrigatoriamente tinha que jogar de máscara, portar alcool em gel, além de higienização com cloro nos pés ao Lui Macêdo entrar no local dos jogos. A competição foi realizaSou o Lui Macêdo, criador do Clube do Botão de Go- da nos dias 4 e 11 de Julho. Nosso proximo torneio oficial já está agendado vernador Valadares MG. para os dias 16 e 22 de Agosto, nos mesmos molExistimos oficialmente desde março de 2019, onde re- des da “Taça das Américas” Será o Torneio Roberalizamos 1 torneio por mês e contamos com um grupo tão, em alusão ao antigo torneio Roberto Gomes Pedrosa da década de 60, porém com o Nome de de mais de 30 Botonistas. Nossa sede é no terraço da minha casa, mas jogamos em outros locais e até pon- nosso ex-diretor financeiro Roberto Amaral, que precisou se afastar da diretoria por problemas tos comerciais de propriedade de patrocinadores que pessoais. Essa foi a forma de homenagear nosso ex temos. Fizemos um acordo com alguns deles do tipo. diretor, Botonista e grande amigo. Camarote do torcedor, que é o nome de uma loja de esportes aqui da cidade que nos patrocina e o torneio



“Button Soccer”, o futebol de botão na terra do Tio Sam Alex Monteiro

É isso mesmo que você leu! O futebol de mesa chegou aos Estados Unidos, ou melhor, à América do Norte. A nossa eterna brincadeira de criança está voando bem longe do Brasil também. Seria impossível descrever a euforia que estou agora; sentado e escrevendo algumas linhas para uma revista eletrônica 100% voltada para o nosso tão amado jogo. Quem imaginaria que no meio de uma pandemia, um projeto tão especial e pensado de uma forma tão desafiadora nasceria. Sinto-me muito honrado por ter sido convidado a fazer parte desse time que cobrirá todo o universo do futebol de mesa pelo mundo. Correspondentes espalhados por todos os estados brasileiros e diversos países formarão de um jeito bem eclético uma equipe que buscará mensalmente informar o que de melhor está acontecendo. Bem-vindos a Tem Chute News! Nesse primeiro texto pensei em falar um pouco do termo “Button Soccer” (ou “Button Football”); e nossa jornada depois prosseguirá trazendo os personagens, as ligas, as regras, os torneios e todas as curiosidades do mundo do botão nos EUA. Então vamos lá, não chega a ser uma grande novidade que o Futebol para os americanos é chamado de “Soccer” (Não cabe a nós discutirmos se está correto tratar o Futebol Americano como “Football”. Para quem quiser entender mais a origem dessa palavra e a razão para adotarem, fiquem à vontade para me enviar uma mensagem). E o Futebol de Mesa por aqui sempre foi restrito aos imigrantes brasileiros; jogado como uma forma de matar a saudade do Brasil, resenhar e se divertir; o termo Futebol de Botão nunca teve uma tradução formal. Na língua inglesa, a tradução formal de Futebol de Mesa seria “Table Soccer/Football”. Mas para os americanos, e diria para diversos outros países também, esse termo “Table Soccer” significa o jogo conhecido por nós brasileiros como “Totó”, “Pebolim”, etc. (Vale destacar que “Foosball” também é utilizado). Então como seria a melhor forma de batizarmos? Daí nasceu o “Button Soccer””- A junção do termo “button” (Ressaltando que “botton” não é uma palavra da língua inglesa) com o “soccer”. Um termo novo onde diversas vezes temos que explicar que trata-se de um jogo simulando o futebol com botões. Este termo junto com a visualização dos times e da mesa facilita bastante o entendimento de quem está conhecendo o jogo. Então daqui pra frente não esqueçam, quando perguntarem como se diz Futebol de Botão ou Futebol de Mesa em inglês, a resposta é “Button Soccer” ou “Button Football”. Espero que tenham gostado! Mandem sugestões e comentários. A “Tem Chute News” está apenas começando e contamos muito com o apoio de todos para continuarmos divulgando o nosso querido jogo pela América do Norte. Nosso desafio será de forma remota compilar os destaques e trazer para você um conteúdo interessante e agradável. Boa leitura.




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