Douro Jazz 2022

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Douro Jazz 4 a 15 de OutubroBILHETE2022GERAL 30€

O seu mais recente projecto paralelo, "Stanley Jordan interpreta Jimi Hendrix", é uma homenagem a Jimi pelo 50.º aniversário da sua morte, em 2020. Trata-se de algo único. Nesse projecto, Stanley, considerado um dos 10 melhores guitarristas de jazz vivos, com uma incrível técnica de duas mãos, toca a música de um dos melhores guitarristas de todos os tempos.

MÚSICA TER OUT

4 GRANDE21h30 AUDITÓRIO

Stanley Jordan (Chicago, 1959) é um verdadeiro camaleão, caracterizado pela abertura, imaginação e versatilidade. O guitarrista, conhecido pela sua técnica especial de ‘tapping’ de oito dedos, começou a sua carreira em 1985 e, desde então, as suas ousadas adaptações de obras clássicas, reinvenções de sucessos pop e as suas improvisações ultramodernas, que ultrapassam os limites do jazz, fascinaram sucessivas audiências por todo o mundo.

Stanley Jordan figura na 12.ª posição na lista da uDiscover Music “The 50 Best Jazz Guitarists Of All Time”.

O guitarrista ganhou destaque com o lançamento de seu álbum de 1985 “Magic Touch”, um projeto revolucionário que o colocou na vanguarda do relançamento da lendária Blue Note Records e estabeleceu Jordan, então com vinte e poucos anos, entre as novas "vozes" mais distintas e refrescantes da guitarra elétrica. As suas interpretações de “The Lady in My Life” (Michael Jackson) e “Eleanor Rigby” (Beatles) colocaram “Magic Touch” no primeiro lugar do top de jazz da Billboard durante 51 semanas, um record impressionante. De lá para cá, Jordan lançou vários outros álbuns, sendo nomeado quatro vezes para os Grammy, e deu peloconcertosmundo

DR©

M6 / 70 MIN / 15€/

UM DOS 10 MELHORES GUITARRISTAS DE JAZZ VIVOS

EUA

inteiro, incluindo em festivais como Kool Jazz Festival, Concord Jazz Festival e Montreaux International Jazz Festival.

STANLEYJORDAN

Jordan também é conhecido pelo público de TV e cinema. Em 1987 teve uma aparição no filme “Blake Edwards Blind Date”, estrelado por Bruce Willis e Kim Basinger. No filme-tributo “Les Paul: He Changed the Music”, Jordan apresentou-se com um supergrupo de guitarras, incluindo o próprio Les Paul, Eddie Van Halen, BB King, Steve Miller, David Gilmour e Brian Setzer. Desde meados dos anos 80, apresentou-se em vários programas de televisão, incluindo The Tonight Show with Johnny Carson, The David Letterman Show e Grammy Awards. Uma aparição notável foi um dueto no Tonight Show com a falecida vedeta do rock Robert Palmer.

SEX OUT 7 PEQUENO21h30 AUDITÓRIO

“NUN LHEMBRAME DE SQUECER”

DR©

MÚSICA

Isabel Ventura, a mentora deste projecto, nasceu em Bragança e passou grande parte da infância e adolescência em casa dos seus avós, numa aldeia do planalto mirandês (“Campo de Víboras”), por isso desde pequena tem contacto com “La Lhengua Mirandesa”. Vive no Porto há alguns anos, mas desloca-se muitas vezes a estes lugares, aos quais está emocionalmente ligada. Numa das viagens, surgiu a ideia de juntar a língua mirandesa ao Jazz. “Nun me Lhembra de Squecer” nasceu assim.

M6 / 70 MIN / 5€/3,5€/

ISABEL

«Associar o mirandês ao jazz, pareceu-me à primeira vista uma tarefa difícil, pela aparente incompatibilidade de uma língua rústica, antiga, com uma aspereza natural, contrapondo-a a um género musical contemporâneo e com uma idiossincrasia muito própria. Um dos propósitos deste projecto, e também uma das suas mais-valias, é contribuir para a preservação de uma língua que é ameaçada na sua sobrevivência.

JazzQUARTETOVENTURAemMirandês

Isabel Ventura: voz e mentora do projecto Marco Figueiredo: piano, composição e arranjos João Paulo Rosado: contrabaixo e arranjos Filipe Monteiro: bateria e arranjos

Isabel Ventura trabalhou com vários grupos da cena pop/rock nortenha (Trabalhadores do Comércio, GNR, BAN, Pedro Abrunhosa) antes de enveredar por uma carreira no jazz que tem já mais de uma década.

Jazz em Mirandês é um projecto original e distinto. Juntar os sons identitários da língua mirandesa ao idioma jazzístico, resulta numa mescla ousada. Dois idiomas que se fundem na linguagem universal que é a música.» Isabel ventura

Miguel Amado: baixo Vini Baschera: bateria

LISBONL.U.M.E.UNDERGROUND MUSIC ENSEMBLE

Tomás Marques: saxofone alto Gonçalo Prazeres: saxofone tenor Gabriela Figueiredo: saxofone barítono Jéssica Pina, Gileno Santana, João Silva: trompetes Rében da Luz, Eduardo Lála, Mário Vicente: trombones

projecto criado e dirigido por Marco Barroso, é um ensemble de 15 instrumentistas composto por músicos de jazz e música erudita, que se move entre as afinidades com o modelo clássico da Big Band e as reinterpretações e provocações que a ele faz. Entre a dramatização, muitas vezes irónica, das práticas e vocabulários que passam pelo jazz, rock ou música erudita e a incursão no experimentalismo, a música de Marco Barroso e do L.U.M.E. reconstrói a carga patrimonial do “bigbandismo”, simultaneamente demarcando-se dos seus padrões mais convencionais e abrindo novas perspectivas estéticas – uma espécie de caleidoscópio de horizontes rasgados, numa permanente dúvida que suspende o pensamento.

8 GRANDE21h30 AUDITÓRIO M6 / 70 MIN / 5€/3,5€/ MÚSICA SÁB OUT BARBOSACÁTIA©L.U.M.E.

Marco Barroso: composição, direcção, piano Manuel Luís Cochofel: flauta Paulo Bernardino: clarinete soprano João Pedro Silva: saxofone soprano

© DR

Miguel Ângelo: contrabaixo e composição

M6 / 70 MIN / 5€/3,5€/

AUDITÓRIO

Joaquim Rodrigues: piano Marcos Cavaleiro: bateria

“Dança dos desastrados”

QUA OUT 12 PEQUENO21h30

MÚSICA QUARTETOÂNGELOMIGUEL

Depois de ter lançado “BRANCO”, o álbum de estreia do grupo, em 2013, e o disco “A VIDA DE X”, em 2016, o Quarteto, liderado pelo contrabaixista e compositor Miguel Ângelo, promove agora o terceiro trabalho do grupo, “DANÇA DOS DESASTRADOS”. Mantendo a formação em quarteto com os seus habituais companheiros, o novo álbum é a continuidade do trabalho e da maturação do compositor e do grupo, que se apresenta mais criativo, inspirado e maturado. Baseado em possíveis danças tradicionais, reais ou imaginárias, esta é a proposta do grupo de música para escutar, sentir e dançar, mesmo para os mais “desastrados”.

João Guimarães: sax

ORQUESTRA DE JAZZ DO DOURO com ELAS E O JAZZ

ELAS E O JAZZ é um projecto de três cantoras, amigas e cúmplices, juntas em palco para partilhar o amor pelo jazz e pelas canções que fizeram a sua história. Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton cruzaram-se na escola do Hot Clube de Portugal, primeiro como alunas e depois como professoras. Desenvolveram projectos distintos e sólidos, colaborando por vezes, e cada uma compondo ou escrevendo o seu próprio repertório. Elas e o Jazz recriam o universo sempre contemporâneo dos musicais da Broadway e dos clubes de jazz de NY em concertos que, mais do que uma visita aos clássicos, são uma narrativa musical contada a três vozes, distintas mas sempre feitas de emoção.

A ORQUESTRA DE JAZZ DO DOURO é uma big band resultante de um percurso marcado por vários wokshops e master classes de jazz e improvisação, orientados por músicos como Laurent Filipe, Marco Sannini, José Menezes, Filipe Melo, Pedro Moreira, Gonçalo Marques e Paulo Gomes. Inspira-se nas célebres big bands do passado e tem com referência as grandes orquestras de jazz da actualidade. É dirigida pelo maestro Valter Palma.

Nesta edição do Douro Jazz o Teatro de Vila Real promove a realização de um concerto que junta em palco a Orquestra de Jazz do Douro e o trio de vozes femininas Elas e o Jazz, constituído por Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton.

SEX OUT 14 GRANDE21h30 AUDITÓRIO M6 / 70 MIN / 5€/3,5€/ MÚSICA

JOANA MACHADO, MARTA HUGON E MARIANA NORTON

MACEDOC.ANDRÉ©CAMACHOARLINDO©

OUT 15 PEQUENO21h30

M6 / 70 MIN / 5€/3,5€/

SÁB AUDITÓRIO

MÚSICA

PAREDES”“ENTRE SEXTETOMOREIRABERNARDO

«Falar de Carlos Paredes é, para mim, muito mais do que falar de um músico genial, é falar de alguém que teve um impacto enorme no meu percurso enquanto músico. A descoberta da sua obra levoume, há 18 anos, a editar um disco ao qual chamei “Ao Paredes Confesso”, onde me propus dialogar com ele, através de algumas das suas maravilhosas e eternas melodias. Passados estes anos, percebo o efeito que tudo isto teve em mim, levando-me a explorar universos que eu pensava estarem tão distantes do meu mas que, na verdade, se tocam, formando um só. Senti uma vontade inesperada de celebrar tantas viagens entre o Jazz, o Fado, a Canção e o Fado de Coimbra e talvez por tudo isto me sinta “Entre Paredes”.»

Bernardo Moreira

Bernardo Moreira – contrabaixo João Moreira – trompete Tomás Marques – saxofone alto e soprano Ricardo J. Dias – piano Mário Delgado – guitarra Joel Silva – bateria

DR©

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