Algures a Nordeste 2022

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V FESTIVAL DE DANÇA CONTEMPORÂNEA SETEMBRO . 2022 VILA REAL . BRAGANÇA DR© facebook.com/teatrovilarealteatrodevilareal.com facebook.com/teatromunicipalbragancateatromunicipal.cm-braganca.pt

Projecto promovido por: Município de Bragança, Município de Vila Real, Município de Espinho e Município de Arcos de Valdevez.

IRON SKULLS CO. (Espanha) ‘EM DOIS’ ‘IN LIMBO’ > VILA SÁB.10TEATROREALMUNICIPAL /21h30 M/6 . 55 MIN > BRAGANÇATMB-Praça Norte SEX.9/21h30 M/6 . 45 MIN DR© “A morte permanece eterna para aqueles que viveram.” ‘In Limbo’ mergulha o espectador numa experiência de quase morte que é de alguma forma revitalizante ao mesmo tempo. Combinando dança, pintura, palavra falada e cenografia inquietante, esta produção pretende encontrar luz na escuridão e escuridão na luz. Inspirada na ambiguidade e sensibilidade dos versos de Santa Teresa de Jesus, as reflexões sobre a natureza espiritual do ser humano não deixam o público indiferente. Os dançarinos exploram um mundo de paradoxos onde a expressão criativa, o efémero e o estático, servem como única saída para o destino inevitável dos seres humanos. Porque matar a morte com a vida é morrer, mas matar a morte com a morte é viver. Direcção e coreografia: Moisés “Moe” e Diego Garrido Intérpretes: Moisés “Moe”, Diego Garrido, Oscar Martín (violoncelo) e José Hernández (pintor) Prémio de “Castilla y León es Vida” no “XV Certame Internacional de Coreografia Burgos-Nova York”. A forma como se percepciona o Eu e Outro é condicionada por uma complexa lente histórico-cultural que influencia e molda identidades individuais e papéis sociais, que se esperam e desempenham. Nesta peça, duas pessoas confrontam-se, encenando tensões e ambiguidades das relações contemporâneas. Mas o que muda nos indivíduos, na natureza das relações, e na qualidade dos vínculos que se estabelecem, quando o espaço individual cresce em detrimento do espaço comum? De que forma continuam as condicionantes culturais a actuar sobre identidades, comportamentos e expectativas?

Conceito, direcção e coreografia: Roberto Olivan Assistente de criação e ensaiadora: Cátia Esteves Co-criação e interpretação: Gayrard e Stephanie Cardoso / Rafael Pinto e Suevia Rojo Estagiários (interpretação): Oliveira, Mafalda Cardoso Composição musical: Carolina Elvira Produção: Instável – Centro Coreográfico Produção Executiva: Rita Santos Co-produção: Teatro Aveirense e Teatro Municipal de Vila Real, ROPA/ Roberto Olivan Performing Arts e L’Obrador Espai de Creació Apoio: Iberescena e DGArtes

REISFREITASÂNGELA© ROBERTO OLIVAN / INSTÁVELCOMPANHIA

Com o financiamento de:

GRUPO IMPACTO DE DANÇA (Brasil) ‘TRÊS GRITOS’> BRAGANÇATMB-AuditórioQUA.14 /21h00 M/6 . 60 MIN DR© “Assim como na vida, na guerra, são necessários três elementos bases: acreditar, lutar e chegar ao fim. Esses aspectos entrelaçam-se com o grito para INICIAR; o grito para PERMANECER e o grito para OsFINALIZAR”.instantesdecisivos que marcam o ANTES, o DURANTE e o DEPOIS de cada caminhada dão o tom do trabalho do Grupo Impacto. O espetáculo “TRÊS GRITOS” representa esses três momentos, e o recorte temporal estará´ relacionado aos brados presentes em diversas fases da trajectória de vida dos próprios bailarinos e comuns à caminhada de tantas outras pessoas. O trabalho é resultado de uma construção conjunta entre os bailarinos e o coreógrafo Mário EmNascimento.“TRÊSGRITOS” a realidade humana explosiva e contida é apresentada como fusão dos movimentos da dança e a força peculiar do Impacto. Não há guerra sem fim, assim como não há trajectória e gritos que não terminem.

Direcção geral: Patrícia Lima e Lidiane Jacinto Direcção artística: Mário Nascimento Coreografia: Mário Nascimento e Grupo Impacto Assistente coreográfico: Rosa Antuña Oficina de danças urbanas e contemporânea: Fábio Costa Bailarinos: Adriano Luís Ramos, Alex Luís Ramos, Cleison Lana, Felipe Viana, Jean Carlo do Nascimento, Luís Filipe Claudino, Marco Antônio De Jesus, Rafael Gregório, Rafael Tiko, Rodrigo Abranches, Sávio Caetano Projecto de iluminação: Patrícia Lima e Arlindo Basta Técnico de som e luz: Ricardo Cavalcanti Produção executiva (Brasil): Patrícia Lima Promoção e produção executiva (Europa): Sara Lamares / Fadas e Elfos - Associação Cultural Assistentes de produção: Renata Brandão e Lilian Moura Fotografia: Reyner Araújo Marketing, comunicação e projecto gráfico: Rita Márcia Costa

‘PINK UNICORNS’ LA MACANA [Espanha] > VILA TEATROREALMUNICIPALSEX.16 /21h30 M/6 . 70 MIN Para os que nascemos na segunda metade do século passado, relacionarmo-nos com a geração pós-milénio, a geração dos jovens nascidos em plena efervescência tecnológica, não é tarefa fácil. O desafio do relacionamento com um filho repete-se geração atrás de geração como uma das grandes provas da nossa particular corrida de obstáculos como pais e mães. Do mesmo modo, o enorme exercício de tradução que os adolescentes de hoje fazem para explicar, aos que nascemos na geração do walkman, as lógicas das interacções sociais nos ecossistemas virtuais, também merece um prémio. Em cena, está Alexis Fernández, um galego de origem cubana com ampla experiência internacional como bailarino que enfrenta o grande desafio de dançar com o seu filho Paulo, um teenager esplêndido, atlético e criativo, cheio de energia e vontade se comparar a sua perspectiva “millennial” com a do seu amado pai. ‘Pink Unicorns’ é uma produção de La Macana, em co-produção com AGADIC, Theater im Pumpenhaus e Theater Bremen, que conta com a colaboração de Samir Akika. Um pai e um filho no palco. ©DR

ROBERTO OLIVAN / COMPANHIA INSTÁVEL COMP. DANÇA CONTEMPORÂNEA DE ÉVORA‘ENSAIO‘TIMBER’SOBRE A CEGUEIRA’ > VILA M/12QUA.21/TEATROREALMUNICIPAL21h30.60MIN

Baseada na obra com o mesmo título de José Saramago, esta peça é o culminar de um percurso de experimentação coreográfica, em torno do comportamento humano perante situações de crise, violência e isolamento. Os conflitos interiores, o medo, o individualismo como forma natural de existir, as questões éticas e morais associadas ao comportamento em sociedade, elencam a natureza temática e comportamental dos intérpretes. Em cena, a natureza humana é exposta de forma crua, sem emoção, para suscitar activação do espectador. A interpretação está a cargo de três bailarinos que assumem diferentes personagens da obra de Saramago. Direcção e coreografia: Nélia Pinheiro Intérpretes: Fábio Simões, Gonçalo Almeida Andrade, Nélia Pinheiro Ambiente sonoro: Gonçalo Almeida Andrade Figurinos: José António Tenente Cenografia: Nélia Pinheiro, Rafael Leitão Desenho de luz: Nuno Meira Técnica: Pedro Bilou, Fernando Dias Produção: CDCE 2019/2020 No seu vigésimo aniversário, a Companhia Instável e o Drumming GP, dirigido por Miquel Bernat, desafiaram o premiado coreógrafo Roberto Olivan a criar uma performance arrojada para 6 bailarinos e 6 percussionistas. Um espectáculo de interacção entre percussão e dança, com música do compositor novaiorquino Michael Gordon. ‘TIMBER’ é um ritual que anseia por uma resposta urgente à autodestruição que temos operado ao longo dos anos. Um ritual onde o ritmo, que retumba na madeira repetitivamente, cria um transe hipnótico que simboliza o desejo de quebrar as barreiras que limitam o ser humano, mergulhando na liberdade que cada um vê à sua maneira, agitando a sua própria bandeira. Direcção: Roberto Olivan | Assistente de ensaios: Cátia Esteves | Criação e interpretação: Ilan Gratini / João Cardoso, Joana Couto, Lara Serpi, Liliana Garcia, Liliana Oliveira, Ricardo Machado, Mariana Pereira (estagiária) | Música: Michael Gordon | Direcção musical: Miquel Bernat | Desenho de luz: Ricardo Alves | Pedro Azevedo | musical: Drumming Grupo de Percussão (André Dias, Daniel Araújo, João Miguel Simões, Jorge Pereira, Miquel Bernat, Pedro Góis) | Companhia Instável | Produção executiva: Rita Santos | Coprodução: Theatro Circo | Apoio: Mostra Espanha 2019, Embaixada de Espanha em Lisboa, I-Portunus

Interpretação

Figurinos:

RODRIGUESJOANA© > BRAGANÇATMB-AuditórioSÁB.17 /21h00 M/6 . 45 MIN

Produção:

desenvolvendo uma consciência do mesmo por parte de cada participante. Trabalha a cooperação, comunicação e a criatividade do movimento e da expressão artística que, numa atmosfera inclusiva, promovem a dança e caracterizam o trabalho da CiM. N.º de participantes: 15 Público-alvo: Todos as pessoas interessadas, com e sem deficiência, não sendo obrigatória experiência prévia em dança. Técnicos e outros profissionais da reabilitação e área social. ‘O AQUI’ CiM - COMPANHIA DE DANÇA > VILA TEATROREALMUNICIPALSÁB.24 /21h30 M/6 . 60 MIN

REISBEATRIZ© ‘O AQUI’ é um espectáculo de dança cujo tema é o tempo. O tempo cronológico e o tempo interior, explorados através do cruzamento de linguagens, tecendo uma peça em que os sentidos e as emoções nos conduzem a um reequilíbrio constante. Em palco, é criado um espaço de desafio, uma arena de olhares e de questionamento, que induz à reavaliação de quem sou Eu e de quem é o Outro. ‘O AQUI’ pretende ser um lugar de paragem nas modelações e encenações que a sociedade produz, numa procura constante do humanismo absoluto. Um espectáculo com uma narrativa por vezes fluida, por vezes fragmentada, onde se encontram mundos com diferentes circunstâncias de ser e de estar, onde confluem o risco e o afecto, o arrojo e a generosidade e se conquista um espaço de igualdade. A CiM – Companhia de Dança, criada em 2007, tem vindo a promover uma abordagem pioneira da criação artística face à inclusão, através da dança e da imagem. Direcção artística e coreografia: Ana Rita Barata Direcção artística e realização: Pedro Sena Nunes Dramaturgia e voz: Natália Luíza Interpretação: Bruno Rodrigues, David Fernandes, Joana Gomes, Jorge Granadas, José Marques, Maria Figueiredo, Maria Inês Costa, Nelson Reis, Sofia Kafol Música: João Gil Música gravada & interpretada: Artur Costa (saxofone, sintetizadores e programações), Daniela de Brito (violoncelo), João Gil (viola e cavaquinho) Cenografia: Wilson Galvão Figurinos e adereços: Marta Carreiras Desenhos e pinturas: João Ribeiro Imagens subaquáticas: Nuno Madeira Co-produção: Vo’Arte, São Luiz Teatro Municipal e Teatro Nacional São João Parceiros: Associação Cultural CiM, Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa, Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian – SCML DANÇA INCLUSIVA CiM diferentes metodologias da dança contemporânea através de técnicas que configuram o movimento como extensão do corpo,

Explora

WORKSHOP

PIMENTAPAULO© COMPANHIA OLGA RORIZ ‘AUTÓPSIA’> VILA SEX.30TEATROREALMUNICIPAL /21h30 M/14

«Tudo o que amamos está prestes a morrer. Está sempre tudo prestes a morrer. A aflição vem em ondas de dor e de luto. Lá onde o corpo fica excluído da compreensão, restam os lugares abandonados. Lugares de memória abertos a outros acontecimentos, lugares de mutação à espera de uma transformada existência. E depois da avalanche como tudo é tão frágil! Tudo está aí à nossa frente mas, no entanto, há histórias que não estão escritas em lado nenhum. Coisas de nada… Singularidades frustradas. Dissecar o mau estar de cada um de nós. Matar cada um de nós. AAutopsiarmo-nos.repetição…arepetição… a repetição… sem fim como as ondas, como a vida e a morte ou o nascimento e a morte, o dia e a noite… As dores.» Olga Roriz | Janeiro de 2019 Direcção: Olga Roriz Intérpretes: André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alves, Catarina Câmara, Marta Lobato Faria e Yonel Serrano Concepção da banda sonora: João Rapozo Selecção musical: Olga Roriz, João Rapozo e Bruno Alexandre Música: de Acid Arab, Christian Feenesz, Dirty beaches, Jóhann Jóhannsson, Kangding Ray, Ernst Reijseger, Ben Frost, Sunn O))), Colin Stetson e Sarah Neufeld Cenografia e figurinos: Olga Roriz e Ana Vaz Desenho de luz: Cristina Piedade Concepção vídeo: Olga Roriz e João Rapozo Equipa de captação de vídeo: Henrique Pina e Lee Fuzeta Pós-produção vídeo: João Rapozo Assistência à criação: Bruno Alexandre Assistência de cenografia: Miguel Justino Estagiárias assistentes aos ensaios: Andreia Serrada, Catarina Camacho e Marta Jardim Direcção técnica e operação de luz e vídeo: João Chicó Montagem e operação de som: Pontozurca Companhia Olga Roriz Direcção: Olga Roriz Produção e digressões: António Quadros Ferro Gestão: Magda Bull FOR Dance Theatre e Residências: Lina Duarte Assistente de produção: Ricardo Domingos

VILA REAL: ‘EM DOIS’ – ROBERTO OLIVAN / COMPANHIA INSTÁVEL - Dia 6, 18h00: Workshop. - Dia 7, 18h00: Apresentação do coreógrafo Roberto Olivan e sua obra, com conversa e exibição de vídeos.

ACTIVIDADES PARALELAS: BRAGANÇA: GRUPO IMPACTO (Brasil) - Dia 13, 18h00: Oficina de danças urbanas e contemporâneas.

CALENDÁRIO | SETEMBRO BRG – Bragança | VR – Vila Real V FESTIVAL DE DANÇA CONTEMPORÂNEA VILA REAL . BRAGANÇA SEX | 9 ‘IN LIMBO’ – IRON SKULLS (Espanha) 21h30|BRG SÁB | 10 'EM DOIS' – ROBERTO OLIVAN / COMPANHIA INSTÁVEL 21h30|VR QUA | 14 ‘TRÊS GRITOS’ – GRUPO IMPACTO DE DANÇA (Brasil) 21h00|BRG SEX | 16 'PINK UNICORNS' – COMPANHIA LA MACANA (Espanha) 21h30|VR SÁB | 17 ‘ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA’ – CDCE 21h00|BRG QUA | 21 'TIMBER' – ROBERTO OLIVAN / COMPANHIA INSTÁVEL 21h30|VR SÁB | 24 'O AQUI' – CiM - COMPANHIA DE DANÇA 21h30|VR SEX | 30 'AUTÓPSIA' – COMPANHIA OLGA RORIZ 21h30|VR

- Dia 8, 18h00: Ensaio aberto na Praça Cénica do Teatro de Vila Real.

‘TIMBER’ – ROBERTO OLIVAN / COMPANHIA INSTÁVEL - Dia 19, Workshop, em horário pós-laboral.

Roberto Olivan Iniciou a sua formação no Instituto del Teatre, em Barcelona, e na P.A.R.T.S., em Bruxelas. Iniciou-se como intérprete profissional na Companhia de Dança Rosas, dirigida por Anne Teresa De Keersmaeker, e dançou sob a direcção de Robert Wilson, Tom Jansen e Josse de Pauw, entre outros. Actualmente, dirige a Companhia ROPA - Roberto Olivan Performing Arts, em Bruxelas, e é o director artístico e fundador do Festival Deltebre Dansa, evento internacional que se realiza anualmente desde 2004.

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