modo interrogativo 2013

SÃO Luiz Teatro Municipal 2013

30 Mai

Modo Interrogativo Cultura e Cidades POLÍTICAS PARA A CULTURA E IDEIAS DE TERRITÓRIO

Quinta às 18h30 e 21h00 Jardim de Inverno Entrada livre

Comissário Tiago Bartolomeu Costa Organização São Luiz Teatro Municipal

O ciclo MODO INTERROGATIVO tem como objectivo a discussão e apresentação de modelos de boas práticas para o sector cultural, cruzando campos de acção que ultrapassam as fronteiras da criação artística. Pensado como um think tank activo e mutante, procura desenvolver, ao longo de diferentes módulos, um trabalho de reflexão e sensibilização que, no segundo módulo, se debruça sobre modos de actuação no território. A partir das políticas desenvolvidas nas cidades, reflectiremos com as vereações da cultura das cidades de Lisboa, Évora, Faro e Guimarães sobre os os modelos públicos de actuação, cruzando aquilo que são políticas de âmbito local, regional e nacional.

A partir de exemplos concretos e diversos nas áreas da literatura, dança, teatro, música e programação, observaremos modelos de boas práticas que, ao longo do tempo, se inscreveram em comunidades distintas. Convidamos os directores artísticos de cinco projectos (Comédias do Minho, Binaural/Nodar, Festival Bons Sons, Circular – Festival de Artes Performativas, Companhia Dançando com a Diferença) para, em conjunto, reflectirmos sobre as estratégias desenvolvidas e os planos que a curto, médio e longo prazo estabeleceram para a execução dos seus objectivos.

18h30

21h

Alexandra Gonçalves Veradora da cultura Câmara Municipal de Faro

Henrique Amoedo Grupo Dançando com a Diferença

Cidades / Políticas Catarina Vaz Pinto Veradora da cultura Câmara Municipal de Lisboa Cláudia Pereira Vice-Presidente Câmara Municipal de Évora Francisca Abreu Veradora da cultura Câmara Municipal de Guimarães Comentário António Pinto Ribeiro

www.teatrosaoluiz.pt Rua António Maria Cardoso, 38 1200-027 Lisboa; Tel: 213 257 640 geral@teatrosaoluiz.pt

Cidades / Projectos João Pedro Vaz Comédias do Minho Luís Costa Centro de Residências Binaural/Nodar Luís Ferreira Festival Bons Sons Paulo Vasques Circular – Festival de Artes Performativas Comentário João B. Guimarães

Luís Costa Binaural/Nodar (São Pedro do Sul)

Henrique Amoedo Grupo Dançando com a Diferença (Funchal)

Curador, programador, organizador e documentarista sonoro e vídeo. Presidente da Binaural/Nodar, um projecto de criação laboratorial em artes sonoras e media desenvolvido desde 2006 em estreita ligação com o contexto rural do maciço da Gralheira (São Pedro do Sul) e que acolheu até ao presente mais de cem artistas, a grande maioria estrangeiros. Coordenador dos projectos educativos “Aldeias Sonoras” e “Cidades Sonoras”, de mapeamento sonoro respectivamente de zonas rurais e urbanas.

Em 2011 realizou o documentário sonoro/ vídeo experimental: “Onde nasce o meu Paiva?”, publicou Sonata for Clarinet and Nodar (com Jez riley French) e co-editou “Três Anos em Nodar – Práticas Artísticas em Contexto Específico no Portugal Rural” (catálogo e CD duplo). É autor do livro de ensaios e entrevistas “Viver um Mundo Antigo: Textos de Arte e Território (2012-2008”).

Mestre em Performance Artística - Dança na FMH - Faculdade de Motricidade Humana – Lisboa (2002). Responsável pela criação e implementação do Projecto Dançando com a Diferença (2001), que deu origem ao Grupo Dançando com a Diferença (GDD) e mais tarde (2007) à associação homónima, na Região Autónoma da Madeira, ambos sob a sua direcção artística. De entre os projectos nos quais assumiu a direcção artística destacam-se as suas mais recentes criações, Máquina Letal (2011) com a Fundación Psico Ballet Maite León (Madrid) e ENDLESS (2012), com parceiros de Alemanha, Lituânia, Polónia e Estônia.

João Pedro Vaz Comédias do Minho (Valença, Paredes de Coura, Monção, Melgaço, Vila Nova de Cerveira) Actor e encenador. É director artístico das Comédias do Minho desde Outubro de 2009.

Recebeu o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte – Teatro 2000 (MC/IPAE), o The Best of Porto – Melhor Actor Teatro 2005 (Esc. de Comércio Externo) e foi nomeado para os Globos de Ouro SIC – Melhor Actor Teatro 2002. O seu espectáculo Ego, no TNDMII teve duas nomeações no Prémio Autores 2010 (SPA/RTP). As Comédias do Minho receberam em 2010 o Prémio Norte Criativo (CCDR-N e JN) e em 2011 o Prémio da Crítica (Associação Portuguesa dos Críticos de Teatro).

Luís Ferreira Festival Bons Sons (Cem Soldos) Formado em Design Industrial pela ESAD, Caldas da Rainha. É o Director Artístico do Festival BONS SONS, que nasce em Cem Soldos, em 2006, com uma programação dedicada à música portuguesa. Entre 2006 e 2008, trabalhou no Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (CENTA) como produtor cultural, tendo sido ainda responsável pela coordenação e produção do projecto “Experimenta o Campo 06/09”. Desde 2009, colabora na experimentadesign, tanto na área de produção e desenvolvimento da Bienal EXD, como na programação regular do Palácio Quintela e do Convento da Trindade.

Em 2013 assumiu a coordenação da produção e pesquisa da bienal EXD’13.

Como designer freelancer, tem desenvolvido vários projectos independentes além da coordenação de três projectos de desenvolvimento sustentável para a aldeia de Cem Soldos iniciados em 2010 (Lar Aldeia, Casa aqui ao Lado e Ao Largo). É co-fundador do colectivo –mente.

Paulo Vasques Circular – Festival de Artes Performativas (Vila do Conde) Licenciado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Desde 2004, é co-director da Circular - Associação Cultural e co-programador do Circular Festival de Artes Performativas (Vila do Conde). Apoia a programação e a produção do Comissariado Cultural da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto desde 2004. Tem desenvolvido investigação e leccionado nas áreas das artes performativas e da história da arte.

João B. Guimarães DNA – District of New Art (Lisboa) Licenciado em Psicologia das Organizações pela Universidade Lusófona e Mestrando em Gestão Cultural pelo ISCTE-IUL. Colaborou com o Município de Castelo de Vide nas áreas de produção e promoção cultural e turística. Entre 2007 e 2009 coordena um projecto de intervenção social com vista à capacitação de crianças e adolescentes dirigido à comunidade cigana promovido pela Cruz Vermelha Portuguesa de Águeda, no âmbito da 3ª Geração do Programa Escolhas. De 2009 a 2012 colaborou com a Cativar&Mudar, no âmbito da 4ª Geração do Programa Escolhas, no Bairro da Boavista, em Lisboa.

António Pinto Ribeiro Foi director artístico da Culturgest, em Lisboa, desde a sua criação, em 1992, até Abril de 2004. Foi programador geral do fórum cultural O Estado do Mundo (2006/2007) na Fundação Calouste Gulbenkian, coordenador do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística (2004-2008) e programador geral do Programa Gulbenkian Distância e Proximidade (2008). Actualmente, dirige o Programa Gulbenkian Próximo Futuro, lançado em 2009. Da sua obra publicada destacam-se: A Dança da Idade do Cinema (1991), Dança Temporariamente Contemporânea (1994), Por Exemplo a Cadeira – Ensaio Sobre as Artes do Corpo (1997), Corpo a Corpo - Sobre as Possibilidades e os Limites da Crítica (1997), Ser Feliz é Imoral? - Ensaios Sobre Cultura, Cidades e Distribuição (2000), Melancolia (romance, 2003), Abrigos - Condições das Cidades e Energia da Cultura (2004) e À Procura da Escala - cinco exercícios disciplinados sobre cultura contemporânea (2009), É Março e é Natal em Ouagadougou (Cotovia, 2010) e À Procura da Escala (Cotovia, 2009)

Comissário: Tiago Bartolomeu Costa Especialista em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras de Lisboa, frequenta o Doutoramento em Artes na mesma faculdade. Crítico e jornalista cultural no jornal PÚBLICO desde 2005, fundou e dirigiu a Obscena – revista de artes performativas (2007-2011). Autor de diversos ensaios e artigos para revistas da especialidade, publicou em 2011 uma monografia sobre o coreógrafo Tiago Guedes (edição Centre Pompidou, França). Co-realizou o documentário O Público vai ao Teatro (produção Teatro Meia Volta) e prepara uma edição de entrevistas com o encenador Luís Miguel Cintra (O cego que atravessa montanhas, Orfeu Negro, 2013). O ensaio Les uns et les autres : critiques, comédiens et amateurs de la scène será publicado em 2013 na Les Solitaires Intempestifs. Venceu o prémio internacional Cultural Leadership do British Council (2009) e o Prémio Internacional de Jornalismo Carlos Porto (2011). É conselheiro artístico do Thêâtre de la Ville na programação do festival Chantiers d’Europe Lisbonne-Paris 2013