Folha de Sala Buffalo

Texto Alexandre Tavares e Diogo Tavares Criação, direcção artística e coreografia Alexandre Tavares Criação e interpretação Carla Galvão, Maria Ana Filipe e São José Correia Figurinos José António Tenente Espaço cénico Alexandre Tavares Sonoplastia Hugo Franco Desenho de luz Nuno Samora Design Fabiana Costa Fotografia Mariana Silva Vídeo promocional Sofia Marques Ferreira Produção João Pires e Mónica Talina Operação técnica Roger Madureira

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Apoio ESTAL – Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa, Petasil Lda, Quinta do Ortigão, Obnósis Editora, ReUse Shop, RodoRent

26 a 30 nov

Apoio à Divulgação ILGA Portugal, Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Lisboa, Antena 2

Projecto apoiado pelo Governo de Portugal | Secretário de Estado da Cultura | DGArtes – Direcção-Geral das Artes

28 NOV às 23h00 Conve rsa pós-espectáculo no Ce ntro LGBT

© Mariana Silva

Agradecimentos Aida Tavares, Alexandra Gaspar, Cabeleireiros HD Lisboa – Germana, Diana Henriques, Guilherme Filipe, Isabel Nunes, Irina Maio, Maria Mocho, Maria Gil –, Teatro do Silêncio e Manuel Jesus.

Rua dos Fanqueiros, 40

29 NOV festa pós-ESPECTÁCULO no bar PUREX

Rua das Salgadeiras, 28 – Bairro Alto

quarta a domingo às 21h

www.teatrosaoluiz.pt

Teatro-Estúdio Mário Viegas; M/12 Duração 1h

COM CARLA GALVÃO, MARIA ANA FILIPE E SÃO JOSÉ CORREIA

bu ffalo

Três mulheres. Do amor que reside nos corações das personagens, surge uma falsa construção de felicidade.

A emoção rasga o ar, transbordando até correr como sangue. Ficam as nódoas. Momentos impossíveis de apagar.

Revividos vezes e vezes sem conta. Até que a existência deixe de fazer sentido.

As actrizes dão corpo a este trio amoroso, movido por forças capazes de estilhaçar o próprio tempo, e a acção fragmentada revela essa inexistência de uma temporalidade. A linha entre a realidade e a experiência vivida dilui-se por ser este o efeito da paixão sobre o Ser Humano. A cegueira segue de perto a ilusão do destino.

Alexandre Tavares Iniciou o seu percurso artístico em 1997, quando principiou a sua formação na Academia de Dança Ana Luísa Mendonça. Em 2006 entrou no Balleteatro Escola Profissional, no curso de intérprete de dança contemporânea.

Em 2009, quando terminou o curso, é convidado por Isabel Barros para trabalhar na Assistência de Produção e Projectos no Balleteatro Escola Profissional. Encontrase agora em Lisboa, diplomado em Artes Performativas pela ESTAL - Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa. Como criador, estreia em 2013 com o espectáculo A Nossa Casa no Teatro Municipal Mirita Casimiro.

No mesmo ano, estreia também Cigano de Lisboa no Teatro Rápido em Lisboa, participa na criação colectiva S. Off (estreia no festival SET no Porto) como coreógrafo e na vídeodança As Memórias do Corpo de Ofélia (estreia no FRAME research 2013 no Porto, sendo apresentado em 2014 no Jumping Frames International Dance Video Festival na China).

Em 2014 estreia Um Bocado de Carne e Hotel São Carlos no Teatro Rápido, em Lisboa.

Diogo Tavares Iniciou a sua formação na Escola Profissional de Teatro de Cascais (2005-2008), onde recebeu o Prémio Zita Duarte. Em 2008, participou no espectáculo O Inferno de Bernardo Santareno, encenado por Carlos Avilez e ingressou na Escola Superior de Teatro e Cinema, onde se licenciou em 2011. Nesse mesmo ano participou no espectáculo Santa Joana dos Matadouros de Bertold Brecht, encenado por Bernard Sobel, e ainda em O Comboio da Madrugada de Tennessee Williams, encenado por Carlos Avilez.

Em 2013, participou em dois espectáculos, A Nossa Casa de Jorge Lobato Monteiro e Cigano de Lisboa de Armando Nascimento Rosa, ambos criação de Alexandre Tavares. Em 2014, volta a trabalhar com o Alexandre Tavares no espectáculo Hotel São Carlos escrito pelo Armando Nascimento Rosa. Actualmente, para além de trabalhar como actor, tem vindo a explorar também o trabalho como escritor.

Carla Galvão Tem o curso de teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. Estreou-se profissionalmente em 1999. Colaborou como actriz em vários trabalhos dirigidos por Joaquim Nicolau, Maria Emília Correia, Madalena Victorino, Henrique Félix, Francisco Luís Parreira, João Brites, Paulo Filipe Monteiro, Richard Foreman, Gonçalo Amorim, Maria Gil, Maria João Luís, Tonan Quito, Luísa Pinto, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes e um trabalho regular com as companhias Artistas Unidos, Teatro Meridional e Teatro dos Aloés, tendo trabalhado textos de autores como: Bertolt Brecht, Jacques Prévert, Anton Tchekov, Sarah Kane, Enda Walsh, Pepetela, José Luís Peixoto, Athol Fugard, David Harrower, entre outros. Em televisão, participou mais recentemente nas séries e telenovelas Liberdade XXI, Laços de Sangue, Maternidade e Belmonte. Nomeada para os Globos de Ouro na categoria de Melhor Actriz de Teatro nos anos 2005 e 2008. Recebeu a Menção Especial da Crítica 2008, atribuída pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e o Prémio Bernardo Santareno 2009 para a categoria de Actriz Revelação. Galardoada pela Revista Time Out com o Prémio Corvo de Ouro na categoria de Melhor Actor do Ano 2012. Participação na 3.ª Edição do FESTLIP, no Rio de Janeiro, com a peça Contos em Viagem Cabo Verde, vencedora do Prémio do Público.

Maria Ana Filipe Iniciou a sua formação no curso de formação de actores do Teatro da Comuna com João Mota. Tem o curso de teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. Estreou-se profissionalmente em 2002. Colaborou como actriz em vários trabalhos dirigidos por João Mota, Álvaro Correia, Madalena Victorino, João Brites, Carlos Paulo, Cucha Carvalheiro, Martim Pedroso, Jorge Andrade, entre outros.

Tem trabalhado regularmente com o Teatro da Comuna e Mala Voadora, tendo trabalhado textos de autores como Samuel Beckett, Lídia Jorge, Ludomila Razumovskaia, António Torrado, Arne Lygre, Isabel Guerra, William

Shakespeare, entre outros. Em televisão trabalhou em Maternidade, Perdidamente Florbela, Sinais de Vida, Destinos Cruzados e Jardins Proibidos.

São José Correia São José Correia nasceu em 1974 e começou a sua carreira como actriz aos 17 anos, trabalhando com a Companhia de Teatro de Almada. Desde então tem realizado vários espectáculos na área de Teatro, como O Último Episódio, encenado por Adriano Luz; O Carteiro de Neruda, encenado por Joaquim Benite; Luz na Cidade, encenado por João Lourenço; Marcas de Sangue, Dentadas e Os Monólogos da Vagina, encenados por Isabel Medina; Esse Tal Alguém de Rogério de Carvalho; O Jogador de Fiodor Dostoiewsky; A Verdadeira História de Andreia Belchior de Fernando Rebelo; Agora a Sério encenação de Pedro Mexia, Teatro Aberto; Worms de Rui Neto, Teatro Comuna, entre outros.

Na área do cinema, participou em curtas, longas-metragens e num telefilme como Dora, Má Fila, I’ll See You in My Dreams e 2.º Direito, A Curiosidade Matou o Gato e Os Imortais, entre outros. Na área da televisão, participou em telenovelas como Amélia Silva Quintino Mundo Ao Contrário; Dora Nobre em Doce Tentação; Flor Pires em Sedução; Isabel em Sentimentos; participou ainda nas novelas Olhos nos Olhos, Deixa-me Amar, Fala-me de Amor, Ninguém Como Tu, O Último Beijo, entre outras.