Namoradomatou vereadoraedepoisse suicidou,dizperícia atardecombr/brasil
Outbackproíbe funcionáriosde atenderemajoelhados

EDITORIAL
atarde.com.br/politica
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mento do exercício da medicina, pois proteger pessoase salvar vidas constituem diapasão e apanágiode suas diretrizes fundamentais Tomando porpressuposto olema ao qual deve sua substância – “direitos e
deveres iguais para todas e todos” -, a República somente poderá tornar-se digna de seu ideal quando alcançar os 5 mil e 568 municípios e zonas rurais
O movimento propostonesta reativação encontra acordes harmoniosos quando cotejados à partitura do jura-
SemióticaemLíciaSoaresdeSouza
TaurinoAraújo
Evidencia-se em seu pensamento o hibridismo da linguagem moderna dos antigos folhetins nos quais ela própria parece entrar em cena como protagonista e coadjuvante haja vista a força das cargas descritivas e narrativas de seus múltiplos escritos mundo afora euniversidade adentro
A chance está lançada para quem queira habilitar-se a servir por ordenado de R$ 13 mil, auxílio-moradia e aditivo de até 20%, a depender do perfil dalocalidade escolhida
As bases do acordo, porém, não agradam a segmentos focados nas práticas lucrativas, ocasionando o conflito com projetos particulares. Já se esperava também o esperneio das entidades de classe, a primeira delas, o sindicato do Rio Grande do Sul, por considerar “inegociável” a exi-
gência de revalidaçãodos diplomas de estrangeiros para atuarem em território nacional Pode escaparao diagnóstico da politização de tema tão precioso, quando se admite saudável adivergência, ao limite, no entanto, de nãoperturbaraordem nem inibir o desejo do segmento disposto a experimentar fazer o bem.
A preferência, conforme a palavra do presidente, épara trabalhadores do Sistema Únicode Saúde, titulares absolutos, somente recorrendo-se aosreservas do exterior na hipótese indesejada, mas possível, de não preenchimento das15mil novas vagas.
RuyEspinheiraFilho
Escritor,
refpoeta@terra.com.br
Amigo me fala que sente maus ventos rondando na atmosfera política. Primeiro me diz que leu texto de jornalista atribuindo a Lula a culpa da destruição amazônica no último mês. Respondo-lhe que esse tipo de jornalista a gente já conhece muito e que fevereiro ainda éherança dos quatro anos anteriores. Mesmo assim ele continua inquieto, pois tem gente mais sensível, mais frágil –sobretudo após o longo pesadelo quese inicioucom o impeachmentde Dilma e a entronização do Temer o que acabou dando, com o lavajatismo e outras peripécias de Moro,na fatídica eleição presidencial de 2018.
O amigo continua inconformado,diz estranhar muito que o Senado tenha nomeado senadores da área dos Yanomami para tratar do caso dos garimpeiros que há muito vêm, com total apoio do governo federal, destruindo a floresta amazônica e corrompendo, estuprando, envenenando e matando índios que estavam abandonados pelos que teriam o deverdeprotegê-los. Emepergunta: acho eu que esses senadores não estão ligados aos garimpeiros? Acrescentando: é ouro, ouro, ouro –e com ele não se brinca, acho que temmuita gente grande envolvida, inclusive políticos.
como vimos em Bakhtin eRabelais, operam-se deslocamentos na rede diacrônica: tomirônico,paródico eaté injuriante dos quais se vale asemióloga em suas (re)interpretações. A sua semiótica é sempre provocativa da ligação destes hemisférios norte e sul, a todo tempo.
Respondo-lhe com uma pergunta, pois quem não pensa a mesma coisa? Afinal, não foide outra maneira quea humanidade agiu durante toda a sua história –que sempre acumulou mentiras, traições, crimes hediondos e que tais. E, claro, criando deuses para justificá-los, porque éohomem que cria os deuses àsua imagem e semelhança. Então ele suspira e fala da Ilha de Boipeba, que estava à beirada destruição e quese espera seja poupada porrecente determinação do Ministério Público Federal, que enquadrou os queestavam dando autorização paraocupação da área, pertencente à União.Eu respondi quenão fiquei surpreso já que o governo é outro, com outra bem diferente mentalidade. A palavra de ordem agora é proteger o meio ambiente esuas populações, especialmente os índios, oque éuma obrigação constitucional.
N
ela, as mediações entre teoria e real exemplificam inata predisposição para captar não apenas as “grandes ideias” mas os subprodutos da vida diária, os sonhos, os trechos de conversa ouvidos na rua, os “pensamentos marginais” o cultivo do “espírito alegre” que anima a “imaginação sociológica” de Charles Wright Mills.
Em sua Pragmática pós-metafísica, Edilene Matosdestaca na palavra única de Lícia Soares de Souza a presença de múltiplas vozesentrecruzadas quesedebateriam paraabrigar ofluir desordenado de desejos denúncias e utopias.
Oficial da Ordem de Rio Branco pela divulgação da cultura brasileira em França e no Canadá, Lícia Soares de Souza concluiu odoutorado em Semiologia na Universidade do Quebec em Montreal em 1990.Licia Soares de Souza é vice-presidente da Associação Internacional de Estudos Quebequenses para as Américas (AIEQ), autora de diversas conferências que resultaram em sua Représentation et idéologie: les téléromans au service de la publicite, referência na área de Comunicação Através do caráter pedagógico dos desfiles das escolas de samba e a suaproposta de compartilhamento desses discursos em todos os espaços compreensivos das representações do que é ser brasileiro, artigo de Cleonilton Souza, A TARDE, A2, 14-03, destaco a produção internacional de Lícia Soares de Souza nesse sentido Ali, não existe a exigência de adequação, mas a absoluta liberdade temática e de invenção filosófica, que vence (e ressignifica!) todo dogmatismo linguístico eaxiológico
É Fusão de Carnaval, romance e academia queeu destaco como sendo pesquisa variegada e muito consistente através da qual transparecem uma confluênciadepensamento, sentimento eação, enquanto nos conduz pelos meandros da mediação Pretextodessa lembrança seriam as considerações daquele autorde que, no Carnavalde2023, aImperatriz Leopoldinense, inspirada na literatura de cordel —na qual Edilene Matos é uma das maiores autoridades no Brasil —reverenciou a história de Lampião, dicotomia de usurpador para uns e revolucionário para outros Em suaPragmática, apassagem das guerrilhas para o crime organizado e, sobretudo um percurso quenos ajuda a melhor entendermos o Brasil.
Ele continua: como as pessoas se atrevem a conceder tal autorização, se a ilha é protegida pela União? A primeiradecisão do MPFjá erade 1919 e oInema resolveu ignorá-la. O estado está acima da União? Vai ver tem gente sonhando que tudo ainda continua como antes, com o governo abrindo as porteiras paraque todo o gado (como queria um ministro arrepiante do governo anterior)da estupidez passasse bem àvontade e, destruindo riquezas do meio ambiente, acabasse destruindo de vez o planeta Terra. Ou seráque esses ricaços destruidores acham que é só enfiar a mão no bolso e ir viver em Marte? Agora ele sorri, embora timidamente Uma trégua nos maus ventos? Talvez não, mas, mesmo sem coposou taças nas mãos, brindamos à esperança.
Ainiciativa de recuperar aoportunidade de aproximação comquemmais precisa produz ululanteentusiasmo aos profissionais de jaleco verdadeiramente comprometidos com obem-estar da cidadania brasileira.