Projeto VibraSom

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Proposta de Desenvolvimento Projetual


Integrantes Arquitetura

Design de Games

Design GrĂĄfico

Amanda Funaro

Danillo Abreu

Caroline Vargas

Bruna Moreno

Diego Domiciano

Tamires Victorino

Raquel Palmieri

JoĂŁo Amadeu

Victor Martins Leanderson Ribeiro Murilo Castilho


Universidade Anhembi Morumbi

Projeto Intercursos

Arquitetura Design de Games Design Grรกfico

2013


ÍNDICE

Contexto......................................................06 Probelmatização...........................................07 Proposta.......................................................08 Objetivo........................................................09 Justificativa...................................................10 Briefing.........................................................11 Tipografia.....................................................12 Linguagem de Categoria..............................13 Paleta de Cores............................................14 Peças Gráficas..............................................15 Stand...........................................................17


A cor é a música dos olhos. Goethe


CONTEXTO

Com base no tema proposto Projeto de Inclusão – Necessidades Especiais, foi escolhido o subtema Deficiência Auditiva. E para o projeto de inclusão, considera-se surdo todo o indivíduo cuja audição não é funcional no dia a dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas nas Necessidades Educativas Especiais.

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A música em si não agrada aos deficientes auditivos, pois em locais onde a música está presente (bares e shows), o surdo torna-se inibido, não sendo capaz de acompanhar e apreciar aquele momento como os demais ouvintes. Encontramos uma forma de apresentar música de forma igualitária para todos que estivessem dispostos a experimentar. O projeto VibraSom, um produto capaz de alcançar o objetivo de integração à sociedade.

Através de dispositivos eletrônicos, a música será transferida para o público em sua forma mais pura: a vibração. Com bases sensitivas e eletrônicas dispostas pelo stand, o participante terá acesso aos estilos musicais por meio da vibração sentida na palma das mãos.

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PROBLEMATIZAÇÃO

Priorizada a integração entre música e população, buscou-se atingir o dia a dia das pessoas com um jogo divertido e descontraído. De forma popular e atrativa, visamos atrair a atenção dos frequentadores oferecendo uma nova forma de entender e sentir o valor da música brasileira.


PROPOSTA

Foram abordados três conceitos essenciais para a elaboração do projeto. O primeiro conceito é a SENSAÇÃO, é reação física do corpo ao mundo físico, que resulta na ativação das áreas primárias do cortéx cerebral, produzida pela ação de um estímulo (externo ou interno: luz, som, calor, etc.) sobre um órgão sensorial, transmitida ao cérebro através do sistema nervoso. O segundo conceito é o MOVIMENTO, que se dá através da interação entre os deficientes auditivos e os ouvites, por meio da comunicação e variação de posição espacial de um objeto ou ponto material no decorrer do tempo. O terceiro e último conceito é a VIBRAÇÃO, por não acontecer apenas nos ouvidos dos deficientes, mas no corpo todo, então em vez de ouvir, sentir a música e através de um sentimento subjetivo tornar a interpretação individual de cada usuário.

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O projeto visa ter a inclusão como tema principal do projeto, a intenção é gerar a interação entre os deficientes auditivos e os ouvintes. Com o objetivo de levar cultura musical e conhecimento de outros ritmos, além do eletrônico, aos deficientes auditivos.

OBJETIVO

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JUSTIFICATIVA

Notou-se que a música como ouvimos não chega ao deficiente auditivo por não conseguirem desfrutá-la da mesma maneira que nós ouvintes conseguimos, por isso partimos do pressuposto de que todos podem e devem apreciar a música. Com o projeto VibraSom podemos levar a música em forma de vibração, não só para os deficientes, mas para os ouvintes também. Esta ideia é válida não somente para mostrar que a música exerce grande influência na sociedade e suas tribos, mas igualmente apresentar novos estilos e diferentes culturas musicais.

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O projeto VibraSom se dá em forma de stands localizados nas principais estações do metrô de São Paulo, onde pessoas com ou sem deficiência auditiva terão oportunidade de conhecer diferentes estilos musicais, através da vibração e de imagens produzidas pela vibração. De tamanhos variados -- de acordo com o espaço - os stands são interativos, temporários e gratuitos, podendo ser usados pelas pessoas com ou sem deficiência auditiva, que possuem interesse pela música, mas não têm a oportunidade de conhecer os mais variados estilos, o que traz um diferencial para o projeto, pois agrega pessoas de diferentes classes, tribos e idades, que utilizam o Metrô de São Paulo. Na experiência com o projeto, o usuário terá contato com cores vibrantes com características jovens e musicais representando cada estilo. Além de ter a oportunidade de conhecer melhor os estilos musicais brasileiros apresentados através da vibração e das imagens produzidas pela vibração.

BRIEFING

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Com base em pesquisas realizadas escolhemos duas tipografias para compor a identidade visual do projeto. São elas:

Helvetica Bold ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 1234567890 Ultilizada para títulos, pois é uma tipografia de fácil identificação a grande distância, o desenho das letras são bem definidos e particulares de cada caracter impedinto a confusão de sinais, além de ser bastante recomendada em sinalização.

TIPOGRAFIA

Frutiger LT 45 Light ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 1234567890 Ultilizada para textos, por ter quase as mesmas caracteristicas da helvetica, escolhemos está tipografia por ter seu desenho mais fino, gerando legibilidade e limpaza na identidade do projeto.

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LINGUAGEM DE CATEGORIA

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PALETA DE CORES

A escolha das cores para o desenvolvimento da ideintidade visual do projeto foi baseada no painel semântico desenvolvido. Assim chegamos as cores primårias e suas complementares. Optamos pelo uso de cores saturadas e vibrantes, seguindo um dos nossos conceitos base.

C: 0 M: 100 Y: 100 K: 0

C: 0 M: 0 Y: 100 K: 0

C: 100 M: 0 Y: 0 K: 0

C: 0 M: 70 Y: 100 K: 0

R: 210 G: 35 B: 42

R: 0 G: 174 B: 239

R: 0 G: 166 B: 143

C: 100 M: 0 Y: 100 K: 0

R: 255 G: 242 B: 0

R: 0 G: 39 B: 143

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C: 70 M: 100 Y: 0 K: 0 R: 146 G: 39 B: 143


Escolhemos desenvolver algumas peças gráficas para a comunicação e divulgação do projeto. São elas:

Cartaz Tamanho: 210 mm x 594 mm - A2 Gramatura: 250g Será exposto em termineais de onibus, estações do metrô e da CPTM, museus e centros culturais.

PEÇAS GRÁFICAS

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Folder Tamanho: 297 mm x 210 mm - A4 - 4 Dobras Gramatura: 250g

PEÇAS GRÁFICAS

Será desenvolvido um folder explicativo que será distribuído nos stands do projeto.

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O stand será instalado em algumas estações de metrô. Sua forma dinâmica e simples possibilita uma montagem que respeita a necessidade espacial, afinal contamos com áreas públicas que não apresentam a mesma metragem quadrada. Dessa forma, a liberdade estrutural do stand seguiria o espaço físico disponível em cada estação escolhida. Respeitando as questões de acessibilidade, optamos por trabalhar com a forma circular que permite a participação conjunta entre os frequentadores, trazendo como referência as tradicionais danças de roda. Através de dispositivos eletrônicos, a música seria transferida para o público em sua forma mais pura: a vibração. Com bases sensitivas e eletrônicas dispostas pelo stand, o participante teria acesso aos estilos musicais por meio da vibração sentida na palma das mãos. O ato de sentir a frequência musical nos incentivou a trabalhar também com a questão visual, transmitindo o movimento da música por meio de um jogo de formas e cores que, em conjunto, geram uma composição artística.

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STAND

A fonte desta vibração é dada por aparelhos eletrônicos inseridos em uma base estável e metálica. O isolamento acústico foi resolvido por camadas de borracha instaladas no piso (abaixo da base de apoio), permitindo a passagem da frequência vibratória sem sofrer influência externa do ambiente. Tal frequência será transmitida diretamente para uma superfície onde a


STAND

palma das mãos receberia o estímulo sensitivo. Quanto à composição de formas e cores que simbolizam o movimento da música, optamos por trabalhar com painéis de LED dispostos em forma circular, facilitando a percepção visual nesta atividade coletiva. Sabemos que qualquer atividade pública necessita de manutenção constante, principalmente quando existem aparelhos eletrônicos envolvidos. Para manter a energia dos aparelhos de vibração, a ideia seria posicionar pontos de tomada de piso, facilitando sua recarga. Quanto à parte elétrica, setorizamos o stand com piso elevado de tal forma que a fiação fique organizada sob a estrutura, evitando assim possíveis acidentes. Para que o piso elevado não se torne uma barreira para deficientes físicos, seriam dispostas pequenas rampas com pouquíssimo desnível para que a área seja acessível a todos. Por fim, a elaboração do sistema de vibração e do espaço para a divulgação do mesmo tiveram como referência as características arquitetônicas das estações de metrô, valorizando seu lado brutalista. Partimos para uma composição que trabalhará com materiais “frios” como o metal, por exemplo, evitando que a proposta fuja da realidade estrutural. Com isso, espaço e produto se tornam algo integrado, tanto na questão materialista quanto na projetual.

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STAND

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STAND

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STAND

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STAND

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