Ano XLVI • Nº 45
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A Voz de Portugal WWW .AVOZDEPORTUGAL. COM 22 de Novembro de 2006 Quarta-feira 22 de Novembro de 2006
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Menos mortos, o mesmo drama Entre Janeiro e Setembro morreram 608 pessoas São menos 210 mortos do que no passado ano, mas os números ainda assustam. Morreram 608 pessoas nas estradas entre Janeiro e Setembro. Este e outros números foram lembrados, a respeito das comemorações do dia Mundial em Memória dasVítimas da Estrada. Do que fica dos trágicos acidentes, Valter Vinagre, fotógrafo, captou alguns memoriais de beira de estrada, agora compilados em fotografia, num livro lançado. No total, 49 imagens fazem o retrato dos locais de Norte a Sul, onde alguém já teve um acidente fatal. “Penso que as imagens podem ‘bater’ em algumas consciências.” Algumas das fotografias da obra “Para” (Assírio e Alvim) estiveram em exposição em Vila Real, no
Imigrantes ganham menos 2,6% que os portugueses
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Costuma dizer-se que os imigrantes vêm fazer o trabalho que os “nativos” não estão dispostos a fazer. E aceitarem fazer o mesmo trabalho em troca de uma remuneração mais baixa. Um estudo (immigrants’ earnings and workplace characteristics) realizado com base nos quadros de pessoal de 2000 por três investigadores da Faculdade de Economia do Porto, publicado no início do ano, vem demonstrar isso mesmo: em Portugal, os imigrantes
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recebem, em média, salários inferiores em 2,6% face aos trabalhadores nascidos no país que desempenham funções idênticas nos mesmos locais de trabalho. Esta discriminação apresenta diferentes graus de intensidade consoante o nível de rendimentos dos trabalhadores. A maior discriminação faz- se sentir no terceiro decil da distribuição - numa fila de 10 trabalhadores construída por ordem Cont. na pág. 2
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âmbito da celebração do dia. Menos vítimas Dados do Observatório de Segurança Rodoviária revelam que a melhoria dos números da sinistralidade se fez sobretudo à conta da redução do número de vítimas mortais nas estradas nacionais, com menos 85 mortos, nos Itinerários Principais e Complementares, com menos 51 mortos, e nos arruamentos, com menos 43 vítimas mortais. Manuel João Ramos, presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados reconhece que houve uma “redução” das vítimas, mas lembra que o número de “pontos negros” continua a aumentar, apesar das melhorias feitas em algumas estradas perigosas.