ANO VII - Nº 35 - JULHO | AGOSTO 2013
Cor-de-rosa Corrida do Batom movimentou o Swiss Park
Conheça as novas seções sobre os Residenciais Villa Suíça Brasília e Manaus
Pronta a primeira sala de convenções no Office S ÃO B. DO CA MPO • M A R ÍLI A • S ÃO CA R LOS CA MPINA S • M A NAUS • BR A SÍLI A
ÍNDICE CONVERSA ESCRITÓRIOS BRASÍLIA MANAUS NATUREZA VIVA ESPORTE GIRO POR CAMPINAS FIQUE POR DENTRO PERSONAGEM ARQUITETURA GARIMPO ENTREVISTA FAÇA VOCÊ MESMO SAÚDE GASTRONOMIA
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Seção de cartas / Espaço do morador Office ganha sala de convenções Entrega será antecipada em cinco meses Obras adiantadas A beleza do inverno O domingo em que o Swiss Park ficou rosa Música de qualidade ao vivo Amizade X confiança X nova lei das empregadas domésticas Em dose dupla Entre e fique à vontade Hora do jogo Um assunto delicado Presente para o papai! Transgênicos, discussão que vai longe E tudo termina em churrasco!
EXPEDIENTE Revista Swiss Park é uma publicação da AGV Campinas Empreendimentos Ltda. Diretor Responsável: Ricardo Anversa. Design Gráfico: Charles de Souza Leite. Revisão: Marco A. Storani. Editorial: Newslink Comunicação. Jornalista Responsável: Raquel Mattos - MTb 26.865.
Textos: Élcio Ramos, Raquel Mattos, Ana Letícia Azevedo, Andréa Barbieri Pagotto, Camila Lopes, Carolina Pimentel, Janaina Nascimento e Priscilla Bellini. Fotos: Celso de Menezes. Brasília: divulgação. Manaus: divulgação. Natureza Viva: Fauna - cedida pela bióloga Giselda Person. Giro por Campinas: fotos cedidas pelos bares - divulgação. Garimpo: fotos cedidas pelas empresas - divulgação. Gastronomia: Cristiane Izidoro.
Foto da capa: Parque Botânico Amador Aguiar, em tarde de inverno de 2013.
Leia a Revista Swiss Park no www.swisspark.com.br Fale com a gente: editorial@revistaswisspark.com.br Anúncios: comercial@revistaswisspark.com.br Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia da editora. A Revista Swiss Park não se responsabiliza por produtos ou serviços anunciados.
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EDITORIAL
A marca pelo
Brasil
esta edição da Revista Swiss Park iniciaremos duas importantes seções: Manaus e Brasília. As cidades receberam no ano passado importantes empreendimentos da Swiss Park Incorporadora, que fortalecem ainda mais o nome da marca em todo o Brasil. A partir de agora, a Revista Swiss Park passa a ser enviada também a esses destinos e tivemos, então, nossa tiragem aumentada para seis mil exemplares. Nossa equipe de reportagem vai acompanhar e trazer, a cada número, detalhes do cronograma de obras dos Residenciais Villa Suíça Manaus e Villa Suíça Brasília. Vamos descobrir mais sobre os clientes desses novos empreendimentos e vamos continuar (e expandir) nossa missão de unir e alimentar a comunicação entre todos os que fazem parte da família Swiss Park. Estamos ansiosos e felizes com essa novidade! Já nas páginas 10 até a 13, iniciamos a nova tarefa. E, especialmente para todas as mulheres que participaram da Corrida e Caminhada do Batom, que aconteceu no último dia 9 de junho, no Swiss Park Campinas, trazemos seis páginas com matéria, fotos e depoimentos “suados” das atletas. De forma determinada, 1.200 mulheres (muitas moradoras e futuras moradoras do complexo urbanístico) cumpriram o percurso considerado difícil, porém cercado de um cenário deslumbrante de natureza. Apoiar
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eventos que prezam pela qualidade de vida faz parte do conceito Swiss Park. Quem esteve presente naquele domingo pôde ver o cor-derosa tomando conta da avenida ao lado do Parque Botânico e, certamente, apreciou a vontade de superação de cada uma daquelas vencedoras. Nossa reportagem fotografou e conversou com várias delas logo após a linha de chegada. Entre o cansaço e a respiração difícil, constatamos o olhar de vitória de quem conseguiu ir além. Outras duas matérias interessantes referemse à nova lei das empregadas domésticas e aos gêmeos do residencial Baden. Conversamos com famílias do Swiss Park que contam com o serviços diário desses empregados para saber como estão lidando com as novas regras, além de buscarmos orientação de um advogado. Vale a pena conferir! E, para quem ainda não sabe, o Swiss Park tem um residencial com um número completamente incrível de pessoas gêmeas: o Baden. São sete famílias! Veja essa história inusitada na página 28. Nossa próxima edição será a de primavera e já estamos trabalhando nela. Sempre fazemos questão de manter ativo nosso convite a todos que queiram participar com ideias de pautas e sugestões de temas. A Revista é sua! Participe, afinal esse é nosso principal objetivo.
Boa leitura!
CONVERSA Maravilhas do Swiss Park ÚLTIMA EDIÇÃO
Ter participado, na edição passada, da seção Gastronomia foi uma experiência única. Nós sempre lemos a Revista Swiss Park e gostamos muito das matérias, em especial as de arquitetura e de gastronomia.
ERIKA FERNANDA SILVA BADEN
No Swiss Park, onde quer que estejamos, sempre teremos vista para lagos, florestas, pássaros e pessoas em caminhadas. O cenário é cinematográfico. Relembra o passado grandioso de Campinas com o Casarão, testemunha a fé que acompanhava nossos antepassados com a linda igrejinha, mostra a riqueza de nossa fauna com garças cobrindo de branco árvores próximas das lagoas, encanta a vista com o moinho e suas pás, parecendo acolher a todos. Descortina o futuro com noivos tirando fotos para o álbum de casamento e, finalmente, o moderno Parque Botânico Amador Aguiar, síntese de toda a flora brasileira. Um trecho digno de uma caminhada a pé para que possamos, com toda calma, admirar a natureza generosa de nossa terra. P.S.: Para maior comodidade, sugerimos a colocação de alguns bancos, para descanso da caminhada, entre o Casarão e o Parque Botânico. AMAURY FRATTINI PROFESSOR E ADVOGADO APOSENTADO LAUERZ, BADEN E ZUG
EU LEIO A REVISTA SWISS PARK Nós sempre aguardamos a chegada da Revista. As matérias são interessantes e, além disso, adoro encontrar os meus amigos que participam nas reportagens. Tem muita informação útil e ficamos encantados pelas imagens e fotos que sempre publicam. CASAL AGENOR E DORACI BASSO BADEN
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Visita ilustre Estamos instalados no Swiss Park Office desde agosto de 2012 e praticamente todos os dias recebemos uma visita em minha janela: um tucano, o “João” (até já demos um nome para ele). Incrível que nós não o alimentamos e ele vem só por curiosidade. Envio foto para que todos vejam, mas é importante colocar que não é fácil fazer imagens dele, porque ele se assusta dependendo da ação e dos movimentos. Um abraço e fico ao inteiro dispor para qualquer informação adicional! GENIVALDO ULISSES DE OLIVEIRA DIRETOR-GERAL – PALMA ASSESSORIA SANTIS
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No dia 15 de junho, foi realizada a 2ª Festa Junina do Lauerz. Contando com a participação de cerca de 170 pessoas, a festa, realizada na quadra poliesportiva, foi um sucesso! Com música ao vivo, com direito a sanfoneiro e tudo, tivemos como destaque o tradicional casamento caipira, seguido da quadrilha, e uma bela fogueira acompanhada por uma sensacional queima de fogos. Organizada pelos próprios moradores, a festa também contou com barraquinhas de comidas típicas, bebidas, brincadeiras para as crianças, como pescaria, argolas, boca do palhaço, entre outras. Ah, tivemos um animado bingo que distribuiu vários prêmios. Como tem sido um sucesso, essa festa tem o objetivo de se tornar uma tradição no residencial. A Festa Junina, além de outras reuniões que promovemos no Lauerz, tem por objetivo buscar a integração entre os moradores atuais e futuros, trazendo divertimento, entretenimento e, principalmente, a possibilidade de formação de novos grupos e amizades, o que é algo bastante salutar. A Festa estava realmente ótima!
Foto ilustrativa.
2º Arraiá do residencial Lauerz
EXISTEM SENSAÇÕES QUE SÓ UMA RIOLAX PODE TE PROPORCIONAR.
CONSELHO DO LAUERZ
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CONHEÇA NOSSAS OPÇÕES DE HIDROMASSAGENS, SPAS, OFURÔS. ESPAÇO DO MORADOR Seja bem-vindo! Queremos saber sua opinião sobre as reportagens da Revista Swiss Park e queremos receber sugestões para as matérias. Envie seus comentários pelo e-mail:
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ESCRITÓRIOS
Office ganha
sala de convenções Janaina Nascimento
Desde o início de julho a sala já está em funcionamento. Objetivo é oferecer espaço a reuniões sem que o empresário se desloque do condomínio
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tualmente, 43 empresas ocupam salas nos sete edifícios que compõem o Swiss Park Office. Até o final do ano esse número deve dobrar. Hoje, são cerca de 600 pessoas trabalhando diariamente no condomínio. E são 83 salas ocupadas. A novidade é que essas empresas já podem desfrutar mais um conforto que está em funcionamento: a sala de convenções. Com 75 metros quadrados e localizada entre os edifícios Zug e Flims, a primeira sala de convenções do Office está equipada com 57 cadeiras com prancheta, sendo sete para ca-
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nhotos, mesa para palestrante, armário de apoio, ar-condicionado e cortina apropriada. “A demanda pela sala cresceu bastante e se tornou uma necessidade importante; com isso aceleramos a finalização de uma das salas para disponibilizar aos clientes”, afirma a gerente do condomínio, Fernanda Macedo. Ao todo, o Office possui outras nove salas de convenções que ficarão prontas à medida que o empreendimento for abrigando mais empresas em sua estrutura. Está em fase de projeto uma nova sala de convenções que ficará pronta na segunda quinzena de outubro. Segundo a gerente, a sala será multiuso, diferente da que já foi entregue, pois oferecerá mesas e cadeiras e estará localizada no bloco Andermat.
Para os condôminos que quiserem fazer a reserva da sala é importante frisar que a agenda de marcações obedecerá a ordem cronológica de entrada e será registrada. “As reservas serão aceitas mediante pagamento do valor estipulado em boleto bancário emitido pela administração do Office no ato da confirmação da reserva, o qual deverá ser exibido devidamente quitado pelo condômino ao zelador no ato da utilização da sala de convenções. O valor é de R$ 500”, explica Fernanda. As salas já estão tendo procura e marcações de agendamento para os próximos meses. “É um grande benefício para os condôminos, proprietários ou locatários, pois as empresas necessitam de um espaço como esse, com segurança, tranquilidade e bem-estar para promover reuniões e eventos com seus clientes e prestadores de serviço, sem ter de se deslocar do seu local de trabalho”, finaliza Fernanda.
A sala está equipada com 57 cadeiras com prancheta, sendo sete para canhotos, mesa para palestrante, armário de apoio, ar-condicionado e cortina apropriada. A demanda cresceu bastante e o espaço se tornou uma necessidade importante
Agendamentos e reservas da nova sala de convenções podem ser feitos pelo telefone (19) 3778.5570 ou pelo e-mail administracao@ condominiooffice.com.br.
BRASÍLIA
Entrega será antecipada
em cinco meses Raquel Mattos
Residencial Villa Suíça Brasília recebe clientes em evento com brindes e sorteios e divulga a antecipação da entrega
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os dias 8 e 9 de junho, os clientes do Residencial Villa Suíça Brasília foram convidados para participar do evento de entrega do cronograma de obras do empreendimento. Os encontros foram prestigiados por 566 proprietários dos lotes e seus convidados, que vieram para conhecer pessoalmente mais sobre o empreendimento. Todos tiveram uma excelente notícia: a antecipação do prazo de entrega do residencial fechado em cinco meses. “A obra está 35% realizada e a previsão de entrega é março de 2014”, disse Ricardo Anversa, diretor da Swiss Park Incorporadora. O Residencial Villa Suíça Brasília possui 777 mil metros quadrados de área. São terrenos de
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250 metros quadrados, sendo 1.290 lotes - 1.204 residenciais e 86 comerciais. Até o mês de julho, mais de 600 lotes haviam sido vendidos, totalizando 46% do total do empreendimento. “O Residencial Villa Suíça é fechado e possui um conceito diferenciado que agradou todo o mercado imobiliário da região”, continuou o diretor. Assim, o Villa Suíça Brasília foi planejado para ter mais segurança e oferecer mais qualidade de vida aos seus moradores. A infraestrutura será completa e o morador encontrará tudo pronto no momento de começar a construir sua casa: pavimentação asfáltica, guias e sarjetas, galeria de águas pluviais, redes de água e de energia elétrica, iluminação pública e arborização. O empreendimento vai recepcionar seus moradores e visitante em uma portaria que privilegia a segurança. Além
disso, é circundado por muros de três metros de altura e gradis, que privilegiam as áreas verdes. Na área de lazer estão incluídos quadra poliesportiva, churrasqueira, campo de futebol society, playgrounds, quadra de tênis, espaço fitness e pergolados. Nos dois dias de evento do início de junho, os clientes e os visitantes foram servidos de churrasco. Todos puderam visitar a obra e tirar dúvidas. Piscina de bolinhas e maquiagem de rosto para as crianças fizeram a festa da garotada. Além disso, todos os participantes ganharam um brinde da incorporadora: um kit churrasco, com tábua de carne de bambu, faca e garfo. Tudo personalizado. E, para finalizar em grande estilo, um esperado sorteio criou expectativas. Três televisões de 42 polegadas foram para as casas de André Luiz Cardoso, Jânio Carlos Ferreira de Araújo e Lucinia Caetano de Farias. André e Lucinia estão nas fotos ao lado. Jânio Araújo não pode ir ao evento e retirou seu prêmio alguns dias depois.
Clientes e seus convidados prestigiaram o evento e puderam conferir, ao vivo, o andamento das obras
Lucinia Caetano de Farias, ao lado do corretor Ivan, e sua família. Ela foi uma das ganhadoras da TV
Outro ganhador foi André Luiz Cardoso. Na foto, com a família e Araújo, gerente de vendas
Residencial Villa Suíça Brasília Rodovia DF-495, km 06 Cidade Ocidental-GO Tel.: (61) 3395.1002 Acesse para outras informações: www.villasuicabrasilia.com.br Brinde da incorporadora: kit churrasco
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MANAUS
Obras
adiantadas Raquel Mattos
Residencial Villa Suíça Manaus tem data de entrega prevista para abril de 2014. Dos 1.285 lotes, restam poucos para vendas
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ançado no mês de abril de 2012 – e com previsão de entrega para abril de 2014 – o Residencial Villa Suíça Manaus, da Swiss Park Incorporadora, está com as obras a todo vapor. Os trabalhos estão adiantados: redes de água e de esgoto e a drenagem estão prontas. “Neste momento, estamos fazendo o meio-fio, também chamado de guias e sarjetas, e isso nos possibilitará dar início ao asfaltamento do empreendimento”, conta Eduardo Pavão, um dos diretores da Swiss Park Manaus Incorporadora. As chuvas constantes
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de Manaus – tão conhecidas e comentadas por todo o Brasil – estão sempre em pauta para que influenciem o mínimo possível no cronograma de obras. Pavão conta que o residencial tem sido um sucesso de vendas. “Havia muito tempo que o mercado de Manaus não disponibilizava ao público da região um loteamento com as características do Residencial Villa Suíça”, conta Pavão, morador de Manaus. Segundo ele, o preço e as condições facilitadas de pagamento, que permitem ao cliente a escolha no modelo de parcelamento, além do local privilegiado onde fica o residencial, foram fatores que chamaram a atenção logo no
lançamento. No primeiro mês, 150 lotes foram vendidos, quase imediatamente. O conceito do Villa Suíça, formado por módulos residenciais que remetem à tranquilidade das vilas, também foi um diferencial inovador. O empreendimento foi planejado para ter mais segurança e para que a maior parte do trânsito de veículos fique nas avenidas principais, garantindo ruas internas mais calmas. “O projeto, que mostrou o bairro totalmente planejado e entregue com toda a infraestrutura pronta, conquistou a confiança da população da capital amazonense que apostou no Villa Suíça!”, garante o diretor. O Residencial Villa Suíça Manaus possui 1.285 terrenos, sendo 1.083 residenciais e 202 comerciais. Atualmente, restam ao mercado poucos terrenos para a venda antes da entrega.
Imagens feitas no final de julho que ilustram as obras em Manaus
Residencial Villa Suíça Manaus Av. do Turismo, 9.821 Bairro Tarumã – Manaus-AM Tel. (92) 3228.2929 Acesse para outras informações: www.swisspark.com.br
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NATUREZA VIVA
A beleza do
inverno
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Ana Letícia Azevedo
Sagui-de-tufos-pretos e figueira: a natureza no Swiss Park
FAUNA
FLORA
Sagui-de-tufos-pretos
Figueira
Os saguis-de-tufos-pretos têm pelagem cinza-escura e apresentam maior volume de pelos ao redor das orelhas. Cientificamente conhecidos como Callithrix penicillata, da família Cebidae, fazem buracos nos troncos das árvores gumíferas (que apresentam goma ou látex) para retirar a goma-seiva e se alimentar (possuem dentes incisivos que facilitam a perfuração), mas também gostam de frutos, insetos e flores. São de pequeno porte, pesam de 350 a 450 g e o comprimento da cauda é maior que o da cabeça e corpo juntos, garantindo seu equilíbrio. De acordo com a bióloga Giselda Person, essa espécie é endêmica no Brasil e vive em bandos. No Swiss Park já foram encontrados grupos de até 5, mas normalmente são cerca de 14 indivíduos. Giselda comenta que é expressamente proibido alimentar animais silvestres e, no caso dos saguis, se forem muito alimentados podem se reproduzir mais, criando grandes populações. No Swiss Park foram realizados reflorestamentos, que evitam o aparecimento dos saguis até as casas dos moradores, porém, caso isso ocorra, a dica é tentar afastá-los com cuidado e fechar as janelas por um tempo.
A maioria das árvores chama a atenção na época de seu florescimento ou da frutificação. Outras, na fase de mudança de coloração das folhas ou com o verde-claro das brotações. São as denominadas fenofases, influenciadas pelo clima. Incidência de luz, variações de temperatura e umidade são determinantes para a resposta das plantas. A engenheira-agrônoma Dionete Santin, dá o destaque para as brotações das figueiras do Swiss Park, em especial a um exemplar muito fácil de ser admirado, situado no interior do Parque Botânico bem à vista, próximo da rotatória que dá acesso ao Luzern e ao Lauerz. Por ser de grande porte e vistosa, a Ficus guaranítica (nome científico), pertencente à família Moraceae, é muito utilizada em paisagismo e em urbanização, proporcionando sombra ao ambiente. Dionete conta que primeiro ocorreu o amarelecimento das folhas adultas, seguido da derrubada. Depois, o despertar das gemas vegetativas que desenvolveram as folhas jovens de cor verde muito clara que, em breve, vão escurecer. Seguirá uma florada de flores diminutas, a formação de frutos pequenos que quando maduros vão alimentar pássaros e morcegos frugívoros que farão a dispersão das sementes, dando continuidade ao ciclo da vida.
ESPORTE
O domingo em que o Swiss Park
ficou rosa Raquel Mattos
Na 13ª Corrida e Caminhada do Batom, realizada no dia 9 de junho, 1.200 mulheres se superaram e venceram o percurso pelas ruas do complexo urbanístico
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Swiss Park ficou cor-de-rosa no último dia 9 de junho. Pelas ruas do complexo urbanístico, no percurso desenhado em seis quilômetros, 1.200 mulheres participaram da 13ª Corrida e Caminhada do Batom, promovida pela TVB Record, com realização dos Corredores Unidos de Campinas (Cuca). Essa foi a segunda vez que a TVB Record escolheu o Swiss Park para um evento esportivo. “É sempre muito bom abrigar um evento como esse no Swiss Park, que tem entre seus pilares a qualidade de vida”, afirmou o diretor da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do complexo urbanístico, Roberto Maggi.
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A largada da prova aconteceu às 8h30 e foi assistida por mais de 400 pessoas na arena montada em frente do Casarão. Desde as 7h a concentração de atletas já era grande. Com charme e concentração, as esportistas se alongaram e aqueceram antes da largada e, depois de vencerem o percurso desafiador, se hidrataram na dispersão. Assim, puderam com tranquilidade conferir as atrações oferecidas pelo evento, como a apresentação de tecido acrobático do Grupo Aerius, a demonstração especial da equipe campineira KONG Slackline, que ensinou o pessoal a andar sobre o elástico, e também as tendas dos patrocinadores com demonstrações de produtos e serviços. As mamães também puderam aproveitar a manhã enquanto os pequenos brincaram seguros no espaço kids coordenado
pelo Marshmallow Buffet. Para fechar o evento, houve sorteio de presentes. Diversas participantes puderam voltar para casa com mimos como cremes para pele, tênis de corrida, kit completo de maquiagem, curso de tecido acrobático, óculos de sol e uma bike de 18 marchas! No kit atleta, mais presentes: squeeze, toalha, gymbag, espelho, medalha, viseira, curso de automaquiagem, vouchers de desconto e claro: batom! As cinco primeiras colocadas na categoria geral ganharam troféus e um presente especial do patrocinador. Troféus também foram entregues às três primeiras colocadas por faixa etária e às três equipes mais numerosas. “Procuramos melhorar a prova a cada ano e, neste, não foi diferente. O novo percurso no Swiss Park proporcionou uma vista única às nossas participantes: arborizado e de muita tranquilidade”, disse a superintendente da TVB Record, Claudia Rei.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO GERAL 1º Marina Malachias – Tempo: 23:43.18 2º Eliene Silva – Tempo: 24:29.10 3º Natália Assunção Gomes – Tempo: 25:19.82 4º Eliete Malta – Tempo: 25:30.83 5º Katia Maria Ferreira – Tempo: 25:46.43
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ESPORTE
Sinara Veiga, feliz ao terminar a prova! Ela vai construir no Lauerz e já frequenta a academia do residencial
“Estou acostumada a caminhar no Swiss Park, mas este percurso foi bem difícil; e consegui!”, disse Regina Rissi, do Lauerz
Greice Inoue, Elena Horiuchi, Cristiane Kataoka (do Vevey), Sueli Shimojo e a fofa Aline Shimojo
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Marli Mafissione Silva cumpriu a meta e contou que está construindo no Lenk
Renata Dias de Souza, do Fribourg, correu ao lado da irmã, Raquel Camargo
As funcionárias da AGV Débora Costalonga e Dona Neusa Casemiro
Moradora do Arosa, Liza Rogatto fez caminhada, adorou e disse que a partir de agora fará o percurso como parte de seu “Projeto Verão”
As amigas Verenice Helena de Abreu e Marcela Ghizo, do Luzern, curtiram a paisagem do percurso
Já com as medalhas, Elisandra Gonçalves, amiga dos casal morador do Baden, Luciana e Luiz Fernando Menezes
Juntas durante todo o caminho, as moradoras do Zürich Claudia Manfrin, Ana Cristina Duarte e Regina Roveri
Denise e Ricardinho Anversa, da AGV Time da AGV e da Criar Imobiliária fizeram questão de prestigiar a prova e acompanhar as companheiras de trabalho que cumpriram o trajeto
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ESPORTE
Para Paula Bueno, do Luzern, prova foi o pontapé inicial para fazer mais caminhadas regulares no Swiss Park
Do Zermatt, mãe e filha juntas na atividade física: Luiza Páttaro Perucci e Marinela Páttaro Beserra
Sandra Ciocci, primeira-dama de Campinas, vestiu rosa para entregar medalhas às vencedoras
As irmãs do Basel, Danielle e Mariara Barbosa disseram que foi difícil mas foi gratificante
Cansada mas sem nunca perder a graça, Michele Vieira da Silva, do Baden
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Mais integrantes do time do Zürich comemorando a chegada: Paula Candota, Laís Gobbo e Rita Corrêa
Fotógrafo da Cuca, Carlos Ikada, e a mulher Eliete Malta, 4ª colocada na prova, com a cachorrinha Isabella. Casal está construindo no Zermatt
Simone Avansi, do Luzern, elogiou o cenário
Luciana Cassemiro e Daniela Guimarães, do Luzern, estão acostumadas a caminhar no Swiss Park e deram nota 10 para a prova
“Foi difícil mas valeu a pena!”, disse Mirela Amaral, que vai morar no Zermatt
Sueli Fiorini, do Lenk, e Keila Paes, do Luzern. Amigas adoraram a prova e pedem para o Swiss Park abrigar sempre provas esportivas
No final da prova, time do residencial Zürich reunido para a foto e ostentando as suadas medalhas
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GIRO POR CAMPINAS
Música de qualidade Camila Lopes
ao vivo
Àqueles que desejam ouvir uma boa música a Revista Swiss Park selecionou três bares na cidade de Campinas que oferecem atrações musicais
Almanaque Café Inaugurado em 25 de janeiro de 2010, o Almanaque Café está situado no Distrito de Barão Geraldo e tem o conceito dos antigos almanaques – publicações que traziam em um único espaço o entretenimento, a cultura, a diversidade de informações e divertimento. O Almanaque Café mantém uma programação musical regular, de terça-feira a domingo. Do jazz ao samba, a casa traz um cardápio eclético. Aberto a partir das 17h, oferece, além de uma extensa carta de cervejas especiais estrangeiras e nacionais, petiscos, porções, sanduíches e pratos diferenciados. A programação musical é variada, sempre pautada por atrações de qualidade. O couvert artístico varia de R$ 10 a R$ 25. Av. Albino José Barbosa de Oliveira, 1240 – Barão Geraldo Tel.: (19) 3249.0014 www.almanaquecafe.com.br
Andarilho Bar e Restaurante Fundado há sete anos, o Andarilho foi um dos pioneiros em trazer música de qualidade. Além de prestigiar grupos regionais e da capital – com estilos que vão do pop, rock e flashback entre quinta e sábado, sertanejo às quartas-feiras, e pagode, aos domingos –, o bar criou o Projeto Andarilho Cultural, com nomes consagrados do Brasil e do exterior. Quem passar por lá vai encontrar um cardápio amplo de pratos, sendo que algumas opções mesclam as tradicionais receitas de boteco com elementos da alta gastronomia. A casa abre de quinta a sábado, a partir das 18h. Na quarta, com o Projeto Sertanejo Concept, a partir das 20h. E aos domingos, a cada 15 dias, às 18h. O couvert artístico varia entre R$ 12 e R$ 20. Rua Sampainho, 197 – Cambuí Tel.: (19) 3254.3721 www.andarilhobar.com.br
Manga Real Botequim Em Campinas desde maio de 2007, o Manga Real Botequim é um bar eclético que toca os mais variados estilos musicais: sertanejo, samba, pagode, DJs e MPB. Dia mais tradicional na casa, a segunda-feira é conhecida como “dia de branco”, com o sertanejo, que tomou conta da casa tornando um dia tradicional e de sucesso. Na terça, quarta, quinta e sexta-feira, o bar oferece happy hour com estilos que variam a cada dia. No sábado, duas duplas sertanejas são as atrações da noite. E no domingo, o samba toma conta da casa. Bom atendimento, cardápio de qualidade e segurança compõe o bar, que fica aberto de segunda a sábado, a partir das 18h, e aos domingos, a partir das 16h. O couvert artístico varia de R$ 6 a R$ 30. Av. Eng. Carlos Stevenson, 323 – Nova Campinas Tel.: (19) 3251.7699 www.mangarealbotequim.com.br
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FIQUE POR DENTRO
Amizade X confiança X nova lei das Janaina Nascimento
Advogado dá dicas e famílias repensam as novas mudanças e obrigações no relacionamento entre patrão e funcionário
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Proposta de Emenda Constitucional, a PEC das Domésticas, lei que muda os benefícios dessas trabalhadoras, já foi aprovada no Senado. Agora, elas têm os mesmos direitos e deveres de qualquer trabalhador, com uma jornada de trabalho de 44 horas semanais e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mas como as famílias estão abrigando esse novo acordo? Será possível manter a doméstica ou os custos se tornarão um empecilho para poder contar com o serviço? E mais: além das novas garantias, o trabalho das domésticas também está mais caro. Enquanto o salário das demais
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categorias subiu 2,7% em 2010 e pouco mais de 4% em 2011, os salários das empregadas subiram 5% em 2010 e 6% em 2011, descontando a inflação. Foi a categoria que mais teve aumento nos últimos dez anos. “Para as empregadas o cenário mudou radicalmente, pois elas passaram a ter todos os direitos equiparados com qualquer funcionário de empresa”, afirma o advogado trabalhista e cível de Campinas Walmir Difani. De acordo com a lei, já está valendo a jornada de trabalho de até oito horas diárias e 44 semanais e hora extra de, no mínimo, 50% acima da hora normal. “O controle do ponto é muito simples e pode ser feito em um caderno. É só colocar horário de entrada, saída e intervalos de
refeições, e, no final do mês, a assinatura de ambos, como um documento”, afirma Difani. Outra garantia com a nova lei é o FGTS, que está regulamentado mas aguarda a sanção do governo. “O fundo de garantia antes era opcional, e, além disso, aguardam regulamentação: o adicional noturno, seguro desemprego e auxilio-maternidade”, explica. “Na minha opinião, as novas regras não prejudicam a relação patrão/empregado, pois são uma segurança para ambos e uma forma de vincular as obrigações”, completa. Porém, o advogado diz que a tendência é mesmo
empregadas domésticas diminuir o cargo de empregada doméstica e aumentar o contingente de diaristas, que na lei são consideradas autônomas. “Com todas essas garantias, a contratação vai ser mais burocrática; com isso muitas famílias têm negociado para que a empregada passe a ser diarista”, diz ele. Mas ele alerta: “A hora da diarista é mais cara que a da empregada doméstica e ela não pode trabalhar na mesma casa mais do que duas vezes por semana”. Antes de a lei entrar em vigor, o acordo de trabalho era geralmente feito na conversa, sem nenhum documento. Com a mudança tudo tem de ser formalizado por contrato. “Nele devem constar a jornada, forma de compensação, obrigações, horas extras, advertências”, explica
Walmir. “A relação de confiança cria um laço afetivo, igual a um casamento; então, tudo tem de ficar bem claro, pois, se um dia o casal se separar, cada um vai brigar pelo que é de direito seu”, compara o advogado.
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FIQUE POR DENTRO
“Na nossa categoria ainda há muita exploração” Há cinco anos a empregada doméstica Fátima Rocha trabalha com a família do casal Márcia e Carlos Elias, que mora no residencial Genève. No início, Fátima era diarista, mas após o nascimento dos filhos do casal, Leonardo e Luísa, ela recebeu a proposta para trabalhar todos os dias da semana na casa e, assim, ter o registro formal de trabalho. “Ter ela aqui dentro de casa é um bênção, não sei o que faria se não tivesse ela para me ajudar, principalmente quando meus filhos nasceram”, conta Márcia. Com uma relação de amizade e confiança, a família e a empregada garantem que essa é a base para que dê certo esse relacionamento. “Eu
amo as crianças e tenho muito prazer em trabalhar aqui”, completa Fátima. A filha mais nova, Luísa, com 4 anos, também não vive sem a “Tia Fafá”, estão sempre grudadas de um lado para o outro. “Ela conversa e brinca comigo e faz salsicha e nuggets que gosto”, comenta a pequena. Já Leonardo, de 8 anos, também garante que “não dá para viver sem ela; adoro o bolinho de carne que ela faz para mim”, diz ele. Na casa da família Elias, já valem os apontamentos da nova lei. “Desde o início, optamos por recolher o FGTS da Fátima e recebemos auxílio de nosso contador para fazer tudo corretamente”, afirma Márcia. Além disso, Fátima também já está
dentro da lei quando o assunto é carga horária. “Tenho o meu ponto que assino diariamente, com a hora de entrada e saída”, diz Fátima. “Essa lei vai ajudar nossa categoria, pois ainda há muita exploração; agora vamos ter mais direitos”, completa.
Fátima Rocha (à dir.) trabalha no Genève
Formalização em andamento Na família de Marina e Leonardo Strongren e os filhos Julia e Rafael, do residencial Baden, o braço direito é a Luzinete da Silva, que trabalha com o casal há 12 anos. “Desde que nos casamos ela trabalha comigo; antes era somente diarista, mas, após o nascimento dos meus filhos, eu a contratei”, explica Marina. A relação de Marina e Luzinete é baseada na confiança e a patroa garante que a empregada é muito competente. Luzinete cumpre sua jornada
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três vezes por semana na casa dos Strongren e, nos outros dois dias, trabalha como diarista. O acordo de horário de entrada e saída ainda não foi regularizado. “Mas já estamos acertando todos os detalhes com a Luzinete e fazendo a formalização como manda a nova lei”, afirma Marina. “Essa lei é muito importante, pois vamos ter os direitos garantidos e os patrões também; tudo no papel”, completa Luzinete. “Eu amo trabalhar aqui e cuidar das crianças.
Toda vez que meu marido fala em voltar para o Recife, eu acho que o mundo vai desabar se tiver de ficar longe deles”, conta.
Luzinete da Silva: “tudo vai estar no papel”
Contrato de trabalho adaptado às necessidades Ana Balduci, do residencial Lenk, conta com a parceria e amizade da sua empregada doméstica Nilza Helena há 3 anos. “Ela faz de tudo para mim, desde arrumar a mala, o guarda-roupa, cozinhar, limpar, lavar e passar; ela é a empregada que qualquer pessoa gostaria de ter”, diz Ana. “Nós tomamos café da manhã e almoçamos juntas todos os dias”, completa Ana. Sobre a nova lei, Ana afirma que ainda está se adaptando, mas acredita que o horário de trabalho ficará da forma como está. “Ela tem a liberdade de horário, se eu começar a cobrar isso, pode ser que eu perca seus serviços. Não acho que isso deva ser obrigatório, o importante é manter a boa convivência”, completa. A empregada Nilza também garante que é muito mais amizade e confiança do que relação de empregado e patroa. “Eu acho importante trabalhar com o que a gente gosta e a minha patroa tem um respeito muito grande por mim; isso faz com que eu faça as coisas com mais amor”, diz Nilza. Segundo ela, para as amigas a lei não foi boa, pois muitas perderam o emprego. “Os empregadores falaram que não vão poder pagar os benefícios e pediram a muitas para que se tornassem diaristas”, conta Nilza.
Ana Balducci e a empregada e amiga Nilza Helena
PERSONAGEM
Em dose dupla Carolina Pimentel
Ter filhos gêmeos é um sonho para muitos casais. No Baden a multiplicação é realidade para sete famílias
E
ra uma vez um residencial em que moravam sete famílias com filhos gêmeos. Com idades entre 9 meses e 26 anos, os filhos viviam em um lugar seguro e com muita natureza. Até parece ficção, mas é a vida real em um dos residenciais do Swiss Park, o Baden. Uma coincidência que está fazendo famílias criarem laços de amizade e que despertou a curiosidade da Revista Swiss Park. Há uma cidade gaúcha chamada Cândido Godói, que fica próxima de Porto Alegre, que carrega o título de “capital mundial dos gêmeos” e já foi motivo de muitas reportagens de televisão. Trata-se de um pequeno município que possui uma taxa de gêmeos muito mais elevada que qualquer outra cidade: são pouco menos de
sete mil habitantes e 68 casais de gêmeos. O Baden é a Cândido Godói do Swiss Park. “Todos os gêmeos que já conheci na vida acho que não somam o total de gêmeos que moram no Baden”, conta Laís, de 19 anos, gêmea da Lilian. “Interes-
A vantagem de ser gêmea é ter sempre uma companhia, mas desvantagem eu ainda não descobri. Afinal, qual a desvantagem de ter uma irmã? Eu tenho três irmãos e adoro isso!
Laís Fraletti de Polli, irmã da Lilian
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sante por não sermos as únicas. Como quase sempre”, comenta a irmã. As jovens são filhas do casal Luiz Carlos e Silvia de Polli, que há dois anos residem no Swiss Park com as gêmeas e outros dois filhos, Mariana, de 25 anos, e Vitor, de 21. “Ficamos intrigados com tantos gêmeos morando no mesmo condomínio! Estamos nos conhecendo agora e com alguns nos encontramos mais vezes. Esperamos que essas amizades criem raízes”, conta Luiz Carlos.
Famílias parecidas Para o casal Marina e Leonardo Strongren, pais de Julia e Rafael, de 6 anos, que moram no Swiss Park há três anos, é incrível ter tantos gêmeos no Baden. “É muito legal conversar com outras famílias parecidas com a nossa. Temos muitas ideias para trocar. É muita coincidência! Viemos
para o Swiss Park em busca de liberdade para nossos filhos. Eles andam de bicicleta e brincam na rua. E, hoje, também temos muitos amigos”, afirma Marina, que parou de trabalhar para cuidar dos filhos. “Vivo para eles. É muito gratificante receber amor em dose dupla”, conta.
A gente briga, mas é bom. Julia Strongren, irmã do Rafael.
Trabalho recompensado Ter gêmeos é um desafio. Simplesmente porque, óbvio, tudo se multiplica: o cansaço, o trabalho, a preocupação. Em compensação, e de acordo com as mães que falaram com a Revista, carinho e amor também vêm em doses repetidas! “São quatro bracinhos para te abraçar. É uma delícia. Meus meninos fazem tudo
juntos. A cumplicidade entre eles é incrível. É uma união linda de ver”, conta Fabiana Gambretta, esposa de Renato Pinto de Lima e mãe do Felipe e de Mateus, de 2 anos e 6 meses. A família é a mais recente moradora do Baden e logo vai ganhar mais um ou uma integrante, pois Fabiana está grávida de três meses.
Sou uma mãe-polvo com várias mãos.
Fabiana Gambretta, mãe do Felipe e do Mateus
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PERSONAGEM
Rotina de 24 horas De acordo com a mamãe de primeira viagem, e de gêmeos, Fernanda Orta, ter ajuda é fundamental. “Criar gêmeos é uma experiência incrível e maravilhosa, mas é preciso apoio, pois é rotina de 24 horas”, aponta. Fernanda e seu marido, Rogério,
buscavam tranquilidade e segurança para os pequenos Lucas e Nicolas, de 9 meses, que moram no Baden há um ano. “Conforto e segurança é o que planejo para o futuro dos meus filhos e encontramos aqui no Swiss Park”, afirma Fernanda.
Criar gêmeos é uma experiência incrível e maravilhosa, mas é preciso apoio, pois é rotina de 24 horas. Fernanda Orta, mãe de Lucas e Nicolas
Os companheiros Os pequenos Matheus e Henrique, de 4 anos, adoram brincar na rua. Seus pais, Luciana Sponton Posoco Romero e Adilson Luis Leone Romero, escolheram o Swiss Park pensando na liberdade deles. “É maravilhoso ver meus filhos correndo descalços pelas ruas, andando de skate, de bicicleta. Enfim,
sendo crianças de verdade. Sou muita grata”, conta Luciana. Para a mãe é uma bênção ter filhos gêmeos. “Eles são companheiros. Possuem os mesmos compromissos e atividades, o que facilita para nós. Sem contar que não precisei esperar mais nove meses para o segundo filho”, conta.
Gosto de ser gêmeo. Sempre estamos juntos, mas na hora da televisão o meu irmão quer desenho e quero futebol Henrique Romero, irmão do Matheus.
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Muito mais que irmãos Os gêmeos e futuros moradores do Baden Felipe e Gabriel Pine, de 26 anos, são parceiros na vida e também nos negócios. Juntos conheceram o Swiss Park e resolveram apostar no empreendimento. “Inicialmente, compramos dois terrenos para investimento, mas gostamos tanto daqui que resolve-
mos vender um deles e no outro construir uma casa para morarmos”, conta Felipe. “Somos companheiros, frequentamos a academia do residencial quase todos os dias. Fizemos amizades com nossos vizinhos e encontrar pessoas iguais a nós no mesmo lugar foi inesperado”, comenta Gabriel.
Ter um irmão gêmeo é uma experiência única. Felipe Pine, irmão do Gabriel
Surpresa: gêmeas Residentes no Baden há três anos, o casal Paulino Correia da Silva e Sandra Mara Menegace da Silva foi surpreendido com a notícia de que teria filhas gêmeas. “Quando soubemos, levamos o maior susto, mas logo passou e veio alegria em dose dupla com as meninas. Elas são tão amigas!”, conta Sandra. As meninas são as jovens Ana Paula e Ana Carolina, de 19 anos, que são
unânimes ao dizer que ser gêmeas é ter mais que uma irmã é também ter uma companheira. “Ter uma irmã é muito bom, é uma amiga para qualquer hora, mas irmã gêmea é ainda melhor. Fazemos grande parte das coisas juntas desde pequenas”, conta Ana Paula. “Nosso relacionamento é muito bom, existe muita cumplicidade e amizade”, completa Ana Carolina.
Temos uma à outra quando precisamos de ajuda para dividir as culpas, responsabilidades, dificuldades, dúvidas, alegrias e tristezas. Ana Carolina Menegace da Silva, irmã da Ana Paula
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ARQUITETURA
Entre e fique à vontade Carolina Pimentel
Com sofisticação e estilo, casa no Vevey oferece conforto para toda a família e, também, para receber os amigos
M
orar com conforto, ter segurança para receber os amigos e os parentes era um dos desejos da família Gondin, que há dois anos e meio vive no Swiss Park. O local escolhido foi o residencial Vevey, onde foi construída a residência dos sonhos da família. “Estava voltando do trabalho em uma sexta-feira com meu marido e vimos uma placa na rodovia
Os Gondin moram no Swiss Park há dois anos e meio
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indicando um grande complexo urbanístico. Resolvemos entrar e nos apaixonamos pelo local. Voltamos no sábado e compramos nosso terreno pensando na segurança de nossos filhos que são jovens”, conta Mônica de Cássia Freire Gondin. Em um terreno de 402 metros quadrados foram levantados
três pavimentos, com o total de 360 metros quadrados de construção de sofisticação e detalhes sob o comando do arquiteto Karl Lichy, da FPK Construções. O andar superior abriga os quatro aconchegantes quartos. No térreo, um sofisticado hall de entrada, as salas de cinema, de jantar, de estar e a cozinha. “Já tinha uma ideia de como seria minha casa, por isso acho que ela é a minha cara. Escolhi tudo, desde os móveis aos revestimentos. Gosto muito das minhas salas da entrada”, diz Mônica.
Espaço preferido da família O pavimento principal, o subsolo da casa, é o da área de lazer. O espaço preferido da família é equipado com cozinha, churrasqueira, piscina com hidromassagem e com mesas de jogos. Churrasco, comida mexicana, feijoada já passaram pelo cardápio das reuniões realizadas na residência. “É a
parte mais utilizada da casa. Chamamos os amigos e é festa todo fim de semana. Meus pais não dispensam um carteado e jogam até o sol nascer”, afirma Vitor, o filho caçula do casal. A mesa de sinuca, com 2,40 x 1,40 m, é um dos xodós da casa. Além de ser utilizada para jogar, ao acrescentar o tampo ela vira um grande aparador que a família utiliza para colocar as re-
feições em dias de festa. “Além de planejar nossos quartos, a mesa de sinuca foi um pedido meu e do meu irmão. O restante da casa foi todo planejado pela minha mãe, inspirada em suas muitas revistas de casa e construção”, afirma Felipe, o filho mais velho. Mesa de sinuca com um tampo que se transforma em um grande aparador
ARQUITETURA
Para toda a família Localizada na parte externa da casa, com oito metros quadrados, a piscina e a hidromassagem foram ideia da proprietária Mônica, que também pediu lâmpadas coloridas de led que conferem muito charme ao local. Elas possuem sistema de aquecimento e os formatos foram planejados de acordo com o espaço. “Quando a piscina estava sendo construída, uma enorme rocha foi identificada e isso atrasou um pouco a obra. Mas minha mãe não abriu mão! Mandou implodir a rocha e fez a piscina como queria. A hidromassagem para os mais velhos e a outra parte para jovens. As luzes ela deve ter visto em alguma revista”, conta Vitor.
Piscinas foram projetadas para toda a família
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Um toque de brilho e de cor A ousadia na decoração pode ser notada pela escolha dos imponentes lustres de cristais, colocados estrategicamente nas salas de estar e jantar, e nos espelhos com formatos inusitados, que dão um toque sofisticado aos ambientes. Mas são os papéis de parede que dão o toque a mais em alguns ambientes. “Quando entrei na casa depois de pronta achei tudo muito branco e quis dar um toque de cor, por isso acrescentei papel de parede em alguns ambientes. Os meninos quiseram paredes colo-
ridas nos quartos”, diz Mônica. A sala de cinema da casa é aconchegante. O papel de parede em tons escuros deixou
o ambiente convidativo. Já no quarto do casal o papel decorativo com estampa floral deu um toque de romantismo.
Sala de cinema convidativa
Espaço para todos Minuciosamente planejada para receber os carros da família, uma paixão dos homens da casa, a ampla garagem foi um pedido de Jairo, o marido de Mônica. “Somos loucos por veículos. Temos o hobby de reformá-los. Eu e meus filhos passamos horas com eles”, conta. O casal Mônica e Jairo Gondin com os filhos Vitor e Felipe
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GARIMPO
Hora do jogo Carolina Pimentel
Que tal chamar os amigos para uma noite de jogatinas? Inspirada na mesa de bilhar da família do Vevey, a Revista Swiss Park garimpou alguns jogos Mesa de bilhar funcional
para diversão de toda a família.
Com 1,80 x 1,15 m, a mesa serve para duas finalidades: jogar bilhar e para as refeições quando adicionado o tampo. Da Bilhar El Condor. www.bilharelcondor.com.br
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Maleta de pôquer Nevada
Jogos de tabuleiro
Jogo de bolas importado
500 fichas de 14 g nos valores de $1 a $1.000. Da Cidade do Poker. www.cidadedopoker.com.br
4 em 1 jogos com 75 peças. Da Tok & Stok. www.tokstok.com.br
Bolas numeradas de 1 a 15. Da Bilhar El Condor. www.bilharelcondor.com.br
Jogo Gira-Gira
Jogo da Tampinha ao Alvo
Jogo minigolf
Gire a seta e ela vai indicar quem é o bebedor da jogada! Um jogo para dar o start no esquenta e na diversão. Da Imaginarium. www.imaginarium.com.br
Onde parar as tampinhas, há ações para cumprir e se divertir. Da Imaginarium. www.imaginarium.com.br
Perfeito para aquele happy hour com os amigos e pra animar a festa. Acompanha copinhos para tomar shots! Da Imaginarium. www.imaginarium.com.br
ENTREVISTA
Um assunto
delicado Andréa Barbieri Pagotto
Um assunto difícil de ser tratado, porém, com o aumento nos casos de divórcio, a família brasileira tem mudado de cara
S
egundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2011 e 2012, os divórcios aumentaram 45,6%. Os dados mostram que, em 2011, mais de 351 mil casamentos chegaram ao fim, o maior número já registrado na história do país. O salto tão grande nas estatísticas é explicado pela mudança da Constituição. Desde ju-
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lho de 2010, os brasileiros não precisam estar separados por pelo menos um ano para pedir o divórcio. Mas, quando o assunto ultrapassa apenas a questão dos números, é que começam as complicações. E há de se concordar que o fim de um casamento é traumático para qualquer membro da família, principalmente se houver filhos envolvidos. Especialistas asseguram que até recém-nascidos sentem o clima de desarmonia.
Então, afinal, qual é o impacto da separação para os filhos? E como lidar com essa situação perante os pequenos? A Revista Swiss Park conversou com a psicóloga Rita Khater, professora da PUC-Campinas, especializada em relações familiares, que esclareceu algumas dúvidas e deu dicas preciosas para que esse momento não se torne um trauma na vida das crianças. Ela ainda fala sobre os cuidados que devem ser tomados pelo casal para que a separação afete o menos possível os filhos.
O casal vai se separar. Como deve ser dada a notícia aos filhos?
Como abordar esse assunto com as crianças?
O casal, quando decide se separar, óbvio que essa deve ser uma decisão muito bem pensada, analisada e ponderada. Ambos devem refletir se irá ser melhor para todos os membros da família. Todo rompimento gera um sofrimento, e com as crianças não é diferente; elas sofrem ainda mais. Se após a reflexão, os pais realmente decidirem pela separação, a notícia deve ser dada aos filhos da forma mais natural possível.
Os cônjuges devem estar estruturados e decididos. A criança tem de receber a notícia da maneira menos agressiva possível. Os pais devem passar segurança sobre a decisão de forma que eles sintam que não terão de optar por nenhum dos lados. A criança não pode, de forma alguma, achar que precisa gostar mais do pai ou da mãe. Ela deve sentir que não precisa fazer escolhas e que agora irá ganhar duas casas e que continuará sendo amada.
Os filhos não têm de escolher um lado. Ambos pai e mãe - são igualmente importantes para eles e ponto final.
Como fazer para que o período não se transforme em um trauma? Os pais devem ficar muito atentos para evitar alienação parental, que é quando um dos cônjuges tenta denegrir a imagem do outro e disputar a afetividade dos filhos. Isso é muito traumático para as crianças, como já disse anteriormente e gostaria de frisar, os filhos não têm de escolher um lado. Ambos - pai e mãe - são igualmente importantes para eles e ponto final.
A psicóloga Rita Khater, professora da PUCCampinas, especializada em relações familiares
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ENTREVISTA
Há uma idade em que as crianças entendem melhor o que está acontecendo? Não existe idade ideal; isso é muito relativo. Porém, observamos que, quanto maior a criança, melhor o entendimento dela sobre o processo de separação. Quanto mais idade ela tem, mais contato irá ter com modelos familiares não convencionais, ou seja, ela pode comparar e conviver melhor com sua nova condição observando os amigos na escola que também são filhos de pais separados. Temos informações de que 40% dos alunos do Ensino Fundamental têm pais separados. É um porcentual alto e que possibilita à criança enxergar que o novo modelo familiar em que está inserida é igual à condição dos amigos. Possibilita que ela enxergue que essa nova configuração não é tão estranha, que esse novo modelo familiar é natural.
Não existe idade ideal; isso é muito relativo. Porém, observamos que, quanto maior a criança, melhor o entendimento dela sobre o processo de separação.
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O que os pais devem observar no comportamento dos filhos? De modo geral, os pais devem observar como a criança está se comportando. Se está muito triste, se está depressiva, se passou a ter algum tipo de compulsão, se adotou alguma mania. A agressividade também é uma forma de demonstrar uma profunda tristeza e frustração diante da separação. A criança pode não estar assimilando de forma correta a nova situação. O que deve ser feito nos casos em que a criança tem mudança no comportamento? O ideal é procurar a ajuda de um profissional para o acompanhamento e aconselhamento. Se existem cursos de aconselhamento para casar, também é muito importante um aconselhamento para descasar, principalmente para os pais que terão de orientar os filhos. Um profissional da área poderá ajudar a atravessar essa fase com mais tranquilidade e sem traumas.
Existe alguma dica para amenizar a tristeza dos filhos? Cada criança tem seu tempo e o melhor é deixar que assimile no seu próprio tempo. Mas algumas dicas são valiosas. Os pais não devem ceder às manhas dos filhos, não devem ter pena e compensar com brinquedos ou viagens, por exemplo. Tem de haver uma medida para acolher a tristeza. A criança tem um poder muito grande de se adaptar às novas situações; os pais não devem projetar sua tristeza e frustrações nos filhos. A criança deve perceber as vantagens que a nova vida irá lhe proporcionar, como, por exemplo, ver que a mãe está mais feliz e que não há mais brigas no ambiente familiar são boas vantagens dessa nova etapa.
Temos informações de que 40% dos alunos do Ensino Fundamental têm pais separados. É um porcentual alto e que possibilita à criança enxergar que o novo modelo familiar em que está inserida é igual à condição dos amigos.
FAÇA VOCÊ MESMO
Presente
para o papai! Ana Letícia Azevedo
Quer ajudar seu pai quando o assunto é organização? Com materiais simples, criatividade e muito carinho, a Revista Swiss Park dá a dica
P
ara o Mês dos Pais, a Revista Swiss Park selecionou uma ótima opção: caixinha artesanal, que pode ser feita em até três horas. Se você quer ajudar seu pai a se organizar, esta pode ser uma excelente dica, segundo a artesã Lucimara Ramos, que tem 41 anos e há 14 se dedica ao ofício. Ela se interessou por artesanato quando seus filhos eram pequenos e, hoje, sua atenção é voltada integralmente a essa paixão.
A artesã Lucimara Ramos e uma sugestão de presente para o Dia dos Pais
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Optou pela técnica de cartonagem para se profissionalizar e dá aulas no próprio ateliê. “Passo muito tempo no meu ateliê. Adoro e me identifico com tudo
isso”, diz. Para a elaboração do presente, selecionou o material necessário que irá agradar a todos os gostos, pois o tecido que envolve a caixinha fica por conta do cliente e ela garante não repeti-lo, o que deixa o produto ainda mais exclusivo. Sobre a produção ela diz: “A cola e a fita-crepe são as melhores amigas do artesão; não se pode ter dó de usar”, comenta. A dica da artesã, para aqueles que desejam começar na área, é ter sempre paciência e muito carinho, pois se fizer algo que não gosta não dará certo.
VOCÊ VAI PRECISAR DE: • Papelão nas medidas: 14,5 x 15,5 cm (1 vez – base) 5 x 14,5 cm (2 vezes – lateral) 17 x 15,5 cm (2 vezes – capa) 5 x 16 cm (2 vezes – lateral) 17 x 5 cm (1 vez – lombada)
• Papel-cartão nas medidas: 4,9 x 16 cm (1 vez) 4,9 x 15 cm (2 vezes) 15 x 16,5 cm (1 vez)
• Tecido de algodão • 1 folha de papel sulfite • Régua “fio de cabelo” • Cola branca (pano ou instantânea) • Espátula • Tesoura • Pincel grande • Rolinho de espuma • Fita-crepe
Passo a passo:
CAPA (TAMPA)
ACABAMENTO DA CAPA (TAMPA)
CAIXA
MONTAGEM
Passar cola na capa e colocar em uma sulfite. Deixar um espaço de 0,6 mm, colocar a lombada, um espaço de 0,6 mm e colocar a outra parte da capa. Escolher o tecido 100% de algodão, passar cola na capa onde não tem sulfite. Deixar uma margem de tecido em toda a volta da capa de 1,5 cm. Recortar as quatro laterais, passar cola e virar as laterais maiores. Depois, fazer o mesmo processo nas laterais menores.
Passar cola no papelcartão, colar o tecido e deixar três margens com 1,5 cm de tecido e uma margem deixar com 3 cm de tecido; colar esse acabamento na capa. Fixar com fita-crepe e seguir colando a margem maior.
Passar cola na base da caixa, colocar o tecido e deixar uma margem de 1,5 cm e cortar as laterais com o “fio de cabelo”; passar cola e fazer o acabamento, virando para baixo, sempre com a ajuda de uma espátula. Nas laterais, passar cola, refilar (cortar o excesso) três lados e num lado deixar uma margem de 1,5 cm de tecido e virar para fazer o acabamento. Cole a base da caixa e as laterais menores (5 x 14,5 cm). Em seguida, faça o mesmo com as laterais maiores (5 x 16 cm). Fixe tudo com fita-crepe. Passar cola no papel-cartão, colocar no tecido deixando uma margem de 1 cm em toda a volta, e virar somente a margem superior.
Passar cola no fundo da caixa e fixar na tampa, onde não tem acabamento. Passar cola na parte de trás da caixa, fixando junto com a lombada. Reforçar tudo com fita-crepe (retirar após 3 horas).
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SAÚDE
Transgênicos,
discussão que vai longe Priscilla Bellini
Há dez anos inseridos no Brasil legalmente assunto ainda gera polêmica
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em um parecer definitivo sobre a tecnologia, o assunto está sempre em pauta nos meios científicos e ainda deixa muitas dúvidas na população. Mas, afinal, o que é um alimento transgênico? Na verdade, o que se desenvolve são plantas transgênicas que posteriormente servem como alimento ou para produzir alimentos. E o que são plantas transgênicas? São plantas cujo material genético, DNA ou RNA, tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética, a fim de tornar essa planta melhor. Organismos modificados geneticamente vêm sendo utilizados há muito tempo, como é o caso da produção de insulina para amenizar o sofrimento dos diabéticos, que é feita com a ajuda de organismos transgênicos. Os interferons (importantes substâncias utilizadas no tratamento de câncer e de infecções virais) só puderam ser produzidos em larga escala
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e a baixos custos com a utilização de bactérias transgênicas, a partir de 1980. Vacinas, como a utilizada contra a hepatite B, também decorrem de procedimentos laboratoriais que envolvem organismos transgênicos. No Brasil, a primeira Lei de Biossegurança foi aprovada pelo Congresso em 1995, alvo de muitas críticas foi revisada em 2005, criando regras gerais sobre as pesquisas em biotecnologia no país. A Comissão Técnica Nacional de Biossegu-
rança (CTNBio), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, passou a ser responsável por toda regulação do setor de biotecnologia. Mesmo assim as discussões em torno do tema continuaram, havendo grupos que são favoráveis, considerando os transgênicos necessários ao desenvolvimento e frutos do avanço da ciência, e grupos que são contrários à sua liberação imediata, advogando a necessidade de mais estudos e pesquisas e apontando os riscos que os transgênicos podem apresentar.
Principais benefícios As plantas transgênicas trouxeram muitos benefícios para os agricultores e para a economia, já que aumentaram a produtividade das culturas e a resistência e durabilidade na estocagem e no armazenamento. No caso do Brasil, é permitida a plantação de soja (leite, tofu e bebidas de frutas), milho (ração animal, flocos, amido e glucose) e uma variedade de feijão. Deise M. F. Capalbo, pesquisadora de Biossegurança e Análise de Risco Ambiental da Embrapa - Meio Ambiente, ressalta como benefícios a redução do número de aplicações
de pesticidas na lavoura, ou até mesmo proteger o cultivo de doenças (como as viroses) para as quais até então não havia controle efetivo. “Para o consumidor dos derivados dessa planta, a vantagem pode vir por meio da redução do custo de produção da planta, o que poderia gerar uma redução no custo do alimento. Isso, entretanto ainda não se concretizou nos supermercados, pois apenas uma parcela dos ingredientes dos alimentos é oriunda de plantas transgênicas”, explica. Há também estudos para a melhoria do conteúdo nutricional:
a partir de plantas transgênicas, um alimento pode ser biofortificado. “Assim algumas populações mais carentes em ferro ou em um aminoácido específico poderiam se ver beneficiadas se tivessem esse componente disponível no alimento que ingerem cotidianamente”, exemplifica Deise.
logias de DNA recombinante em laboratórios ou quando aplicadas ao meio ambiente. Os institutos ou as indústrias que desejam trabalhar com organismos transgênicos precisam da aprovação da CTNBio para atuar. Assim, os estudos sobre alergenicidade, impactos a organismos no ambiente, entre outras preocupações, são discutidas e analisadas por esse órgão federal”, defende Deise. O consultor legislativo da Câmara dos Deputados e engenheiro- agrônomo, José Cordeiro de Araújo, levanta outra questão: a concentração da tecnologia por grandes empresas, dominando assim
o mercado e impondo o preço dos insumos. “Enquanto durarem as patentes, as multinacionais ditam os preços e têm ganhos altos, em detrimento dos ganhos dos produtores rurais”, explica.
Preocupações A pesquisadora da Embrapa contou que as principais preocupações que existem são o aumento das reações alérgicas, o aumento da resistência aos pesticidas, gerando maior consumo desse tipo de produto, e, apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas poderia, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas. “Justamente por esse e outros tipos de preocupações com riscos potenciais é que existe a biossegurança, responsável por controlar e minimizar os riscos da utilização de tecno-
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SAÚDE
E a saúde humana? Os maiores questionamentos da população são em relação aos problemas que os transgênicos podem causar nos humanos. Até o momento nenhum estudo comprovou que eles são prejudiciais, mas também não há estudos de que eles sejam melhores. Sempre surgem pesquisas alertando para alguma anomalia, sendo a mais recente delas a de surgimento de câncer em ratos que se alimentaram de milhos transgênicos, no entanto foi questionada a confiabilidade de tal pesquisa. No artigo publicado pelo Dr. Dráuzio Varella, “Reflexões transgênicas”, ele explica que provar que sardinha enlatada faz mal é fácil; basta saber se quem comeu ficou doente (estudo positivo). Agora, provar que não faz mal (estudo negativo) é outra história. Quantos precisarão comê-la? Milhares ou milhões? Deverão ser acompanhados por quantos anos para ficarmos tranquilos? Será seguro comê-las diariamente, ou apenas uma vez por semana, ou uma vez por mês? Da mesma maneira que ocorre com os demais alimentos, não existem estudos negativos afirmando que alimentos transgênicos, assim como o arroz, o feijão e a carne, não fazem mal à saúde.
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Como saber se estou ingerindo transgênicos? Araújo afirma que o brasileiro já está consumindo transgênico em larga escala quase sempre sem perceber. “A maioria dos produtos industrializados contém, em diferentes quantidades, produtos oriundos de soja (gorduras, óleos, lecitina, etc.). Um pão comprado na padaria, provavelmente foi feito de algum produto derivado da soja”, comenta. Nas prateleiras dos supermercados os produtos transgênicos devem conter um símbolo (um T preto sobre um triângulo amarelo) avisando o consumidor. No Brasil, a rotulagem é obrigatória desde 2003, que forçou empresas da área da alimentação a identificarem alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica. Já os derivados que contém menos de 1% não precisam ser rotulados. Toda nova tecnologia merece atenção, pesquisas e estudos conscientes, mas cabe a cada cidadão o poder de decisão, entre consumir ou não (se isso ainda for possível) os transgênicos.
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GASTRONOMIA
E tudo termina em
churrasco! Andréa Barbieri Pagotto
No Mês dos Pais, o paizão do residencial Zermatt ensina como comemorar a data com um ótimo churrasco em família
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gosto é o mês em que comemoramos o Dia dos Pais e, para enaltecer a data, nada melhor que um bom churrasco no almoço para agradar à maioria dos pais. A equipe da Revista Swiss Park esteve na casa da família Silva e
o patriarca, Alencar José da Silva, morador do Zermatt, com a ajuda dos três filhos, Arthur, Anderson e André, e da esposa Dilma, que capricha nos aperitivos, ensina, dos temperos das carnes aos acompanhamentos alguns segredos para fazer uma carne
de dar água na boca. Alencar conta que o espaço gourmet da casa é o cantinho preferido da família e quase todos os finais de semana fazem churrasco. A chopeira é a estrela do lugar e as taças estão sempre geladinhas para receber a bebida que combina em tudo com churrasco. “O churrasco é hoje uma das três grandes paixões nacionais, junto com o futebol e a cervejinha; aqui em casa, no caso, é o cho-
Destaque para a chopeira da família moradora do Zermatt
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pe”, conta, mostrando a chopeira que faz a alegria da família e dos amigos. O morador aprendeu a fazer a “picanha sapecada” com amigos gaúchos e adaptou a receita. Entre um aperitivo e outro, ele faz questão de explicar que se engana quem pensa que só a carne e a churrasqueira certas são suficientes. “É preciso ter técnica e ficar atento a detalhes, como a escolha da carne, os temperos e até mesmo o aquecimento da churrasqueira”, explica.
Enquanto a brasa estava sendo aquecida, os filhos prepararam deliciosos drinks e a esposa Dilma preparou a “farofa da sogra”, uma receita que aprendeu com a mãe e indispensável nos churrascos da família Silva. Com muito capricho, ela também nos ensinou como preparar esse acompanhamento delicioso. A receita foi batizada como: “picanha sapecada com farofa da sogra”. Uma delícia!
Alencar aprimorou sua receita com amigos gaúchos
“É preciso ter técnica e ficar atento a detalhes”, ensina Alencar, do Zermatt
GASTRONOMIA
RECEITA
ONDE COMER CHURRASCO Andréa Barbieri Pagotto
INGREDIENTES Para o churrasco
Para a farofa
• 1 peça de picanha de boa qualidade de 1 a 1,2 kg • Sal refinado
• 1 ½ xícara de óleo • 2 cebolas médias picadas • 500 g de farinha de mandioca grossa, do tipo biju • 2 tabletes de caldo de galinha • 200 g de manteiga de boa qualidade • 100 g de uvas-passas • Pimenta comarim vermelha a gosto • Sal
Como fazer Corte a picanha em bifes grossos, coloque no espeto e leve até a brasa alta. Sapeque a carne para selar, até ficar escura. Tire da brasa, jogue sal nos dois lados e volte para a churrasqueira, mas agora na brasa menor. Asse por cerca de 5 minutos e sirva com a farofa. O tempo pode variar conforme o gosto. Se preferir a carne mais passada, deixe um pouco mais no fogo. Dica: podem ser usados, além da picanha, outros tipos de carne como fraldinha, contrafilé, alcatra ou maminha.
Como fazer Em uma panela coloque o óleo e refogue a cebola até ficar dourada. Desmanchar o caldo de galinha junto com a cebola, acrescentar a manteiga e, assim que derreter, coloque a farinha e as uvas-passas. Não deixe de mexer para não queimar o fundo; corrija o sal e decore com a pimenta comarim vermelha. Sirva com o churrasco e vinagrete ou salada de folhas verdes. Dica: se quiser que a farofa fique mais úmida é só adicionar mais manteiga.
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Churrascaria Trevisan A Churrascaria Trevisan oferece churrasco tradicional ao estilo rodízio, com 26 opções de carnes, buffet de saladas, antepastos, vegetais, queijos, sushi e sashimi, pratos quentes e massas, além dos acompanhamentos e de uma diversidade de sobremesas. O salão tem capacidade para 200 pessoas, é decorado com classe e sofisticação, climatizado e com mesas para pequenos e grandes grupos. Com estacionamento gratuito, oferece também espaço reservado para as crianças. Av. Marechal Carmona, 371 – Vila João Jorge Tel.: (19) 3232.6655 – Campinas-SP
Churrascaria Santa Gertrudis Localizada no coração do bairro Cambuí, atende no sistema à la carte desde 1984. A tradicional picanha fatiada, com arroz carreteiro e polenta frita é o prato mais pedido na churrascaria. Além das carnes com cortes nobres, a casa oferece uma carta de vinhos composta por 300 rótulos. No cardápio também são encontrados peixes, massas e deliciosas sobremesas flambadas. O estacionamento é próprio com manobrista e o espaço kids conta com monitora especializada. Av. Cel. Silva Telles, 600 – Cambuí Tel.: (19) 3255.5511– Campinas-SP
O Matuto Em quatro endereços na cidade, a churrascaria é reconhecida em toda a região pela qualidade nos serviços e produtos. Com um delicioso rodízio que inclui 23 cortes de saborosas carnes nobres e buffet com mais de 50 pratos entre saladas, pratos quentes, frios e queijos. Com espaços amplos e arejados, todas as unidades possuem espaço para recreação infantil e estacionamento. A churrascaria ainda conta com um fast-food no Shopping das Bandeiras. Em breve serão inauguradas mais duas unidades de O Matuto: no Campinas Shopping e no Shopping Hortolândia. Unidade Marechal Carmona: Av. Marechal Carmona, 532 – Ponte Preta Tel.: (19) 3235.3798 Unidade Jardim Leonor: Rua Ibitinga, 11 – Jd. Leonor Tel.: (19) 3232.3895 Unidade Taquaral: Rua Luís Otávio, 651 - Pq. Taquaral Tel.: (19) 3256.8689 Unidade Shopping Pq. das Bandeiras: Av. John Boyd Dunlop, 3.900 Tel.: (19) 3728.4151 Todos em Campinas-SP