Revista Swiss Park - Ed. 32

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ANO VII - Nº 32 - JANEIRO | FEVEREIRO 2013

Segurança: treinamentos e simulações constantes

Lagos

têm funções que vão além da beleza

S ÃO B. DO CA MPO • M A R ÍLI A • S ÃO CA R LOS CA MPINA S • M A NAUS • BR A SÍLI A



ÍNDICE

CONVERSA LAGOS FIQUE POR DENTRO SEGURANÇA ASSOCIAÇÃO NATUREZA VIVA TURISMO AÇÃO SOCIAL ARQUITETURA GARIMPO FAÇA VOCÊ MESMO ENTREVISTA RAIO X GASTRONOMIA

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Seção de cartas / Espaço do morador Muito mais que beleza Que horas são? Treinamento constante Conselho Diretor e Comitê Executivo: eleitos Hóspedes indesejáveis Calor, sol e mar! Um Natal feliz A amplitude dos vidros e espelhos Espelho, espelho meu À espera do coelhinho! Caleidoscópio de cores e formas Comunidade da Capela Santo Antônio cresce a cada dia Inovação no clássico da culinária portuguesa

EXPEDIENTE Revista Swiss Park é uma publicação da AGV Campinas Empreendimentos Ltda. Diretor Responsável: Ricardo Anversa. Design Gráfico: Charles de Souza Leite. Revisão: Marco A. Storani. Editorial: Newslink Comunicação. Jornalista Responsável: Raquel Mattos - MTb 26.865.

Textos: Élcio Ramos, Raquel Mattos, Andréa Barbieri Pagotto, Carolina Pimentel, Janaina Nascimento, Priscilla Bellini e Talita Mollar. Fotos: Celso de Menezes. Conversa: Eduardo Pestana Turismo: Gustavo Cordeiro (Pipa); Alexandre Macieira/ RioTur (Copacabana); Jota Feitas/BahiaTur SA (Espelho) Garimpo: fotos cedidas pelas empresas - divulgação. Ação Social, Associação e Gastronomia: Marcelo Mamone.

Leia a Revista Swiss Park no www.swisspark.com.br Fale com a gente: editorial@revistaswisspark.com.br Anúncios: comercial@revistaswisspark.com.br Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia da editora.

Foto da capa: foto panorâmica do

A Revista Swiss Park não se responsabiliza

lago em frente ao Zürich. Jan. 2013.

por produtos ou serviços anunciados.

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EDITORIAL

Uma comunidade. A família Swiss Park ara quem acompanhou o nascimento do Swiss Park - lá pelos idos de 2006 –, ver a organização dos residenciais, observar moradores que conhecem os Estatutos Sociais porque doam seu tempo estudando os documentos e ouvir as discussões saudáveis sobre o desenvolvimento do complexo urbanístico dão a agradável sensação de pertencer a uma comunidade. Na assembleia que elegeu os membros do Conselho Diretor e do Comitê Executivo da Associação Master, na qual nossa reportagem esteve presente, isso era nítido. Pessoas contribuindo e oferecendo seu tempo em prol do bem comum. Nada mais nobre e mais sinalizador de que o Swiss Park é formado por uma grande família. Esta edição traz a matéria com os nomes dos novos membros desse tão importante Conselho. A Revista também recebeu a informação de que o trabalho de implantação dos extravasores dos lagos do Swiss Park estava concluído. Importantes nesta época de muita chuva, fomos verificar como é a ação desses equipamentos que excluem a possibilidade de enchentes não só no Swiss Park, mas até nos bairros vizinhos. Um trabalho primoroso e, por isso, é nossa matéria de capa. Ainda no tema “natureza”, trazemos importantes dicas sobre como lidar com o que chamamos de “hóspedes indesejáveis”. Não é comum, mas alguns animais acabam entrando em algumas residências e causam medo nos moradores. Com a ajuda da bióloga Giselda Person, reportamos como agir nessas situações.

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É importante lembrar que eles, os animais, estavam no Swiss Park antes dos moradores, portanto vale a dica mais importante: tratá-los com respeito e cuidado. Assim como toda a flora do Swiss Park! Neste sentido, entrevistamos para esta edição o engenheiro-agrônomo Alexandre Furcolim, responsável pelo projeto paisagístico do Swiss Park. Saiba mais sobre a respeitável biodiversidade presente no local em que você escolheu para morar. Visitamos também a casa de um jovem casal muito simpático no Luzern, que abriu as portas de sua linda residência para nossa seção Arquitetura. E ainda tivemos a sorte de comer o Bacalhau Mediterrâneo do Eduardo Sorgi, morador do St. Moritz, que compartilhou seus conhecimentos sobre a iguaria para que seus vizinhos tenham um prato delicioso na Páscoa, que já se aproxima. Sorgi teve sua deliciosa receita sorteada pela equipe da nossa reportagem. Finalmente, acompanhe a matéria sobre a entrega dos presentes de Natal doados pelos moradores e futuros moradores do Swiss Park para as crianças do bairro Nossa Senhora Aparecida, que começa na página 26. Tentamos resumir em seis páginas o que não caberia nem em um livro de mil páginas, tamanha nossa alegria e felicidade em poder transformar o Natal daqueles pequenos. E isso só foi possível com a ajuda de quem doou seu amor em forma de presente. A você que fez parte desse dia incrível, nosso obrigado. De coração! Boa leitura! E um 2013 perfeito.



CONVERSA

ÚLTIMA EDIÇÃO

Ação social - Natal

Completa e atualizada

Parabéns pela iniciativa! Fiquei muito feliz em contribuir. Abraços.

A Revista nos proporciona cultura, entretenimento e conhecimento. É completa e atualizada para nosso cotidiano. Adorei ter contribuído na última edição com um artigo sobre a minha área.

WILSON ROBERTO MATEUS ZERMATT

União dos vizinhos

Agradecemos toda a atenção e a oportunidade! A Gabi (Maria Gabriela Sagues, ganhadora do concurso cultural da frase “Eu adoro o Swiss Park porque ...”) ficou superfeliz. A atenção e o carinho do Celso de Menezes (fotógrafo) também fizeram parte desse momento. A lembrança que ela ganhou é linda e a boneca fará parte do quartinho dela com certeza! NILZA POLVARI BIEL

Moro no Swiss Park, no residencial Fribourg, há dois anos e tenho vivido momentos maravilhosos aqui, junto com minha família. Tenho vizinhos excelentes, alegres e somos muito unidos. Tanto que no réveillon todos nós nos encontramos e fizemos uma festa imensa na rua, vendo os fogos e nos divertindo com nossos amigos e nossas famílias. Foi uma festa só!

JOSÉ RONALDO DA SILVA LUZERN

DANIELI FAVERO MORALEZ FRIBOURG

Gastronomia Fantásticas as receitas da Revista! Curto muito! Gostaria de já estar morando no Swiss Park e neste ano vamos começar a fase de planejamento da nossa casa. Parabéns à Revista! MARGARETE FERREIRA AROSA E ZERMATT

EU LEIO A REVISTA SWISS PARK Gosto de ler a Revista para me atualizar do andamento do Swiss Park e não vejo a hora de poder vivenciar tudo o que o complexo oferece.

MELISSA GAMBARO BASEL

Beija-flor Na última edição (nº 31), na seção Natureza Viva, foi publicada uma matéria sobre o sabiá-laranjeira. No Vevey, onde moro, na árvore em frente da minha casa um beija-flor fez um ninho e botou dois ovinhos. Em razão de um forte vento um deles quebrou, mas o outro, que permaneceu no ninho, foi chocado pela mamãe beija-flor e nasceu um belo filhote. Fiz algumas fotos desde o início do processo (postura dos ovos) e, por último, as fotos do filhote. Gostaria de compartilhar com meus vizinhos! ULISSES GALVÃO SILVA VEVEY

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Inesquecíveis Fizemos a festa de Natal e de Ano-Novo em minha casa. No Natal estávamos em 35 pessoas e recebemos a visita de um casal vizinho vestido de Papai-Noel e de Mamãe-Noel. Depois, no Ano-Novo a festa foi maior: éramos em 60 pessoas e, à meia-noite, fizemos uma roda na rua e soltamos vários fogos. Temos várias fotos desses momentos inesquecíveis e envio para publicação na Revista. MONICA GONDIM VEVEY

ESPAÇO DO MORADOR Seja bem-vindo! Queremos saber sua opinião sobre as reportagens da Revista Swiss Park e queremos receber sugestões para as matérias. Envie seus comentários pelo e-mail: editorial@revistaswisspark.com.br A redação se reserva o direito de publicar as cartas que couberem em nosso espaço e de adaptar as mensagens sem alterar seu conteúdo.


LAGOS

Muito mais que

beleza Carolina Pimentel

Morar em um local com 17 lagos é um privilégio, ainda mais quando suas funções vão além do belo visual

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om o fim das obras de implantação dos extravasores de segurança, os lagos do Swiss Park proporcionam mais que beleza aos moradores e visitantes do complexo urbanístico. Eles garantem maior controle das cheias nos dias de chuvas, que são comuns nesta época do ano. No primeiro momento, a função paisagística de um lago é sempre sua característica principal, mas os 17 lagos do Swiss Park vão além, funcionando como verdadeiros “piscinões” que aumentam a capacidade de absorver o excesso de volume das chuvas, regularizando a vazão natural dos cursos de água e reduzindo a possibilidade de

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enchentes. O projeto focado nos lagos do Swiss Park foi pensado desde o planejamento inicial do complexo urbanístico e teve a consultoria do engenheiro e professor Ismar Ferrari. O mecanismo funciona como um pulmão, portanto libera aos poucos o fluxo normal de água para o curso do Rio Capivari, local onde os dois córregos - Sete Quedas e São Vicente -, abastecedores dos lagos, deságuam. “O sistema dos extravasores foi projetado e construído para um volume de água muito além do coeficiente exigido. Isso garante o funcionamento do sistema com uma alta margem de segurança”, explica Tomaz Vitelli, diretor da AGV Campinas Empreendimentos, empresa loteadora do Swiss Park.

Os 17 lagos do Swiss Park, sendo 10 inseridos no Parque Botânico Amador Aguiar, são naturais. No entanto, o tempo e a degradação fizeram com que muitos deles estivessem quase escondidos. Os lagos foram mapeados e desassoreados por ocasião do projeto do loteamento e, atualmente, são monitorados constantemente, e quando atingem um determinado nível são feitos o desassoreamento e a limpeza, se necessário. “A segurança proporcionada pelos lagos ultrapassa os perímetros do complexo urbanístico e chega aos bairros vizinhos, evitando alagamentos e enchentes na região”, afirma Vitelli. Um dos lagos merece destaque. Localizado em frente do residencial Zürich, o lago possui lâminas de água em forma de cascata, que também têm a função de extravasar a água, e que em dias de chuva oferecem um bonito espetáculo aos moradores e visitantes.


Os 17 lagos do Swiss Park, sendo 10 inseridos no Parque Botânico Amador Aguiar, são naturais. No entanto, o tempo e a degradação fizeram com que muitos deles estivessem quase escondidos

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LAGOS

Trabalho contínuo Toda a formação vegetal localizada às margens dos rios, lagos, represas e nascentes é chamada de mata ciliar, que protege as margens da erosão e do desbarrancamento. O reflorestamento da mata ciliar em torno dos lagos do Swiss Park e o projeto macropaisagístico estão sendo realizados de forma ordenada. Em todos os trechos de mata ciliar há a pre-

dominância de alguma espécie nativa, que possibilita diversificar os plantios e inserir mais frutíferas silvestres. Não são frutas comerciais que servem ao consumo humano, são aquelas que alimentam especificamente os animais. O trabalho de construção das trilhas em volta dos lagos também continua em andamento.

Obras de implantação de extravasores: finalizadas

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Atenção: época de tempestades Nesta época do ano, as tempestades são frequentes e, consequentemente, o número de raios aumenta. A queda de raios é um fenômeno natural e provoca estragos e acidentes em áreas urbanizadas, por isso é importante estar atento e cercado de cuidados para evitar as consequências.

Os lagos são monitorados constantemente, e quando atingem um determinado nível são feitos o desassoreamento e a limpeza

Dicas e cuidados • Quando ouvir os primeiros trovões, nunca fique em campo aberto. Procure abrigo imediatamente em construções e feche os vidros e as janelas; • Não fique embaixo de árvores; • Nunca fique dentro ou perto de reservatórios de água, como piscinas, o mar, lagos ou rios; • Não fique perto de objetos metálicos que tenham ligações com o exterior, como janelas, cercas ou varais metálicos; • Não segure objetos metálicos nas mãos, se estiver em campo aberto; • Ao ver um fio caído na rua, mantenha distância segura e não se aproxime ou toque nos cabos; • Os cabos telefônicos, mesmo os cabos de TV por assinatura, são capazes de conduzir a corrente elétrica até os aparelhos, que mesmo desligados da tomada ou em locais com Dispositivo de Proteção contra Surtos podem ser danificados. Por isso é aconselhável retirar os aparelhos eletrônicos das conexões com rede de telefonia e TV a cabo.


FIQUE POR DENTRO

Que horas são? Raquel Mattos

Destaque logo no portal de entrada do Swiss Park, Relógio traz algarismo romano IIII e ainda causa dúvida nos moradores

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uito evidente no cenário da Rodovia Anhanguera, o Relógio do Swiss Park ostenta as horas em suas quatro faces. Com relação à marcação das horas, há um detalhe interessante no mostrador dos números que, às vezes, causa dúvida em moradores e visitantes. O número quatro aparece grafado em algarismo romano como IIII e não como o mais tradicional: IV. Ambas as formas são aceitas, mas a versão romana que surgiu primeiro é a com o numeral IIII. O princípio de subtração, que está por trás da forma IV (IV = V - I), é um conceito que surgiu posteriormente. Uma hipótese para o uso do IIII ter continuado é de origem religiosa. É que o nome do

deus romano Júpiter é grafado em latim como IVUPITER. Ou seja, para não utilizar as iniciais do deus “em vão” alguns romanos teriam optado por manter a velha forma IIII. Há também uma história curiosa que aponta que na Inglaterra, do século passado, dois trens teriam colidido após o funcionário que controlava as linhas confundir o IV e o V, por isso a necessidade do uso do IIII. Há ainda a teoria de que os relojoeiros tradicionais – inclusive a Rolex usa essa grafia em vários modelos – usem o IIII para “balancear” o mostrador, que emprega quatro composições em cada letra: no I (I, II, III e IIII), no V (V, VI, VII e VIII) e no X (IX, X, XI e XII). Caso optassem pelo IV, a simetria seria quebrada. Aqui no Brasil, outro exemplo de relógio que usa o numeral IIII é o da Estação da Luz, na cidade de São Paulo.

O número quatro aparece grafado em algarismo romano como IIII e não como o mais tradicional: IV


Cartão-Postal do Swiss Park Com 30 metros de altura e uma base de 25 metros quadrados, o projeto do Relógio do Swiss Park foi realizado pelos arquitetos João Tadaki Kitauchi e Margaret Rose Hogan, da HM&K Arquitetura, e levou cinco meses para ser executado. Inaugurado em abril de 2007, possui fundo em pastilha cerâmica branca, é sustentado por uma torre construída em bloco de concreto estrutural decorativo e coberto com uma cúpula de cobre e cristal. Em uma votação feita em abril de 2009 entre todos os moradores e futuros moradores do Swiss Park, na qual os votos eram encaminhados por e-mail, o Relógio foi eleito como o “Cartão-Postal” do empreendimento pela maioria esmagadora. Além disso, a função do Relógio vai além do charme suíço: sobre a cúpula está a pirâmide que abriga uma câmera do vídeo de alta definição que integra o sistema de segurança do Swiss Park.

Inaugurado em abril de 2007, Relógio tem 30 metros de altura


SEGURANÇA

Treinamento

constante Janaina Nascimento

Swiss Park possui equipe treinada em cursos e simulações constantes para agir no momento certo

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Swiss Park Campinas está sempre pensando em treinamento de pessoal e inovação tecnológica quando o assunto é segurança. Tudo colocado em prática da forma mais inteligente para coibir as ações de malfeitores. No quesito aprimoramento dos funcionários, o complexo urbanístico promove frequentes treinamentos e simulações com toda sua equipe, formada na grande maioria por profissionais que atuam na segurança do empreendimento há dois anos ou mais. O último encontro realizado foi no mês de janeiro, com o tema Neurolinguística aplicada ao serviço de segurança em condomínio, ministrado pela HN Consultoria, empresa parceira do Swiss Park e que atua no empreendimento há mais de dois anos. O trabalho fica sob o comando do gerente de segurança da Associação Master do Swiss Park, que diz que não basta ter equipamentos de última geração, é preciso equipe treinada e atualizada para re-

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conhecer os perigos. A empresa HN Consultoria é favorável à ideia – que é compartilhada pela direção da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park – de que a máquina não substitui o homem na questão da segurança. Desde o início do planejamento do projeto do Swiss Park o setor de segurança é prioridade da AGV Campinas, afinal o quesito é considerado um dos pilares mais importantes para viver com qualidade. A tranquilidade e a segurança do morador é muito importante; e é uma busca constante oferecer

o que há de melhor. O objetivo dos treinamentos é aplicar ao operador de segurança situações do cotidiano, ou seja, inseri-lo de maneira prática nas ocorrências do dia a dia. São avaliados seu tempo de resposta, sua postura ao tratar com um indivíduo suspeito, com uma pessoa que está tendo um mal súbito, com um veículo portando indivíduos em atitude suspeita; enfim são criadas várias situações para analisar o comportamento da equipe. O profissional é observado e depois são comentados os erros e os acertos. Além disso, há várias dicas de primeiros socorros, como desarmar, reconhecimento dos tipos de drogas, como abordar, entre outros assuntos.


Equipe qualificada Os treinamentos das equipes de segurança são promovidos pela HN Consultoria, agregando conhecimento técnico, tático e operacional aos funcionários. Os consultores são especialistas em segurança com graduação e pós-graduação na área da segurança

pública e privada. São homens e mulheres de extrema capacidade técnica, que executam um excelente serviço sempre buscando qualidade e aprimoramento. A equipe conta com um centro de treinamento tático dentro do pré-

dio da Associação Master. Também é usado o paintball de forma lúdica para treinamento e avaliação das equipes, assim é possível simular situações muito próximas da realidade.

São criadas várias situações para analisar o comportamento da equipe. O profissional é observado e depois são comentados os erros e os acertos

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SEGURANÇA

Tudo é interligado O sistema de segurança do Swiss Park é unificado, ou seja, há comunicação interligada em todos os níveis e com a Associação Master, que é a central responsável pela coordenação de todo o processo. Os profissionais operam a sala de forma similar aos operadores de radar em um patrulhamento virtual 24 horas por dia. Ao entrar no complexo,

o visitante está sendo filmado, com o sistema real time, as informações são analisadas e repassadas às rondas que darão pronta resposta à situação em questão; se preciso vão tomar as medidas necessárias. O sistema utiliza equipamentos com tecnologia de última geração, fabricados pela Bosch e estão em proceso de constante

aprimoramento. Atualmente, todos os equipamentos passam por uma atualização e revisão geral e foi contratada uma empresa responsável por essa ação, ainda com o acompanhamanto da Bosch. A integração dos residenciais é a “chave” e é o que possibilita a gestão de segurança completa, estratégica e muito preventiva do Swiss Park. Associação Master possui frota de 34 veículos sendo a maioria usada para a segurança

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ASSOCIAÇÃO

Conselho Diretor e Comitê Executivo:

eleitos Raquel Mattos

Assembleia realizada em janeiro elege membros responsáveis pela gestão da Associação Master, que congrega as associações de cada um dos residenciais do Swiss Park

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pós cumprir as funções dispostas no Estatuto Social da Associação Master do Swiss Park, a AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do complexo urbanístico, conduziu uma Assembleia Geral Extraordinária – no último dia 23 de janeiro – para eleger os membros do Conselho Diretor e do Comitê Executivo que, no dia seguinte, passaram a fazer a gestão da Associação que congrega todas as associações dos residenciais do empre-

endimento. A reunião aconteceu no salão social do Vevey e teve a participação de cerca de 30 moradores e futuros moradores do Swiss Park. Tomáz Vitelli, diretor da AGV, disse que a empresa esteve à frente da Master nesses anos iniciais do empreendimento também com o objetivo de dar um exemplo de gestão. “Esperamos que esse trabalho se aprimore a cada dia”, apontou durante a assembleia. Vitelli ainda comentou que todos os

debates em relação à gestão da Master sempre foram muito saudáveis, embora com opiniões divergentes. “E isso somou muito nas decisões; as discussões apontavam diferentes pontos de vista, mas sempre foram muito unidas”, descreveu. Essa é a primeira constituição do grupo de moradores que vai gerir a Master. Coube ao Conselho Diretor eleito empossar os membros do Comitê Executivo, também escolhido no mesmo dia. Ambos os órgãos possuem funções distintas, sendo o Comitê Executivo responsável pelas decisões do cotidiano. “A gestão do Conselho Diretor da Master é do Comitê Executivo”, explicou o advogado Antonio Fernandes Neto, do Zürich, que secretariou a assembleia.

Está no Estatuto Social Sobre a formação do Conselho Diretor da Associação Master, Antonio também explicou, apoiado por outros advogados presentes na assembleia, que o Estatuto aponta que os presidentes e vice-presidentes das associações de cada um dos residenciais do

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Swiss Park são “membros natos”. A partir destes é que se escolhem os quatro membros que ocupam os cargos de presidente, vice-presidente, primeiro e segundo secretário. Estes eleitos, por sua vez, referendam os cinco nomes do Comitê Executivo. Já

o Conselho Fiscal da Associação Master, segundo estabelece o Estatuto, deve ser eleito em assembleia geral entre todos os moradores e futuros moradores do Swiss Park, e essa ação será também pauta da próxima reunião do Comitê Executivo.


“Atender às necessidades de cada residencial” Morador do residencial Lauerz há três anos, o engenheiro civil e empresário Sérgio Kalil foi eleito presidente do Comitê Executivo da Associação Master. Kalil disse à reportagem da Revista que seu objetivo é fazer com que a Master consiga atender aos anseios

dos residenciais. “Vamos partir para a gestão administrativa das necessidades de cada um dos residenciais”, disse o presidente. Como primeira ação, Kalil contou que serão criadas duas comissões: a Comissão Institucional, com o objetivo de conduzir

as relações com o Poder Público, e a Comissão de Esporte e Lazer, que vai integrar os residenciais por meio de campeonatos e outras atividades recreativas. As reuniões do Comitê Executivo são mensais.

Conselho Diretor da Associação Master

Comitê Executivo da Associação Master

Presidente: Humberto Manoel Dias Oliveira (Baden) Vice-presidente: Vladimir Renato Angeloni (St. Moritz) 1º Secretário: Gustavo Segantini (Lenk) 2º Secretário: Antonio Fernandes Neto (Zürich)

Presidente: Sérgio Kalil (Lauerz) Diretora Administrativa: Fernanda Macedo (Luzern) Diretor Financeiro: Alexandre Brantis (Lenk) Diretor de Segurança: Edivino Martins (Basel) Diretor Técnico: Ricardo Burgos (Vevey)

Associação Master do Swiss Park Campinas • Presidente e vice-presidente de cada associação dos residenciais compõem seu Conselho Diretor. • 370 funcionários. • R$ 6,5 milhões/ano é a folha de pagamentos. • Frota de 34 veículos. • Faz a gestão da receita estimada em R$ 16,5 milhões para 2013 dos 14 residenciais.

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NATUREZA VIVA

Hóspedes

indesejáveis Priscilla Bellini

Quem está acostumado à vida urbana torce o nariz para a visita de certos animais em suas residências. Então, é melhor se prevenir para evitar o encontro com alguns deles

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orar no Swiss Park é ter o privilégio de contato direto com a natureza, acordar com o som dos pássaros, respirar ar puro, segurança para andar nas ruas, ver as crianças brincando livremente e ter acesso rápido aos principais pontos da cidade. Isso tudo só é possível porque o residencial foi construído em uma área de fazendas e, dos 5 milhões de metros quadrados de área total, tem 1 milhão destinados à preservação ambien-

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tal. No Swiss Park foi criado o Parque Botânico, que é símbolo da preservação do meio ambiente. Nessa área verde diversas espécies animais e formações vegetais que existiam na cidade de Campinas na época do seu surgimento compõem a paisagem do Parque. Quem escolhe viver no Swiss Park certamente leva muito em conta esses adjetivos atrativos nos dias de hoje, quando o assunto envolvendo a preservação do meio ambiente é mais do que recorrente. No entanto, algumas vezes os moradores se deparam

com a exuberante natureza do lado de dentro de suas casas e é nessas horas que muitos não sabem como devem proceder. São animais que impõem medo na maioria das pessoas acostumadas à vida urbana. A bióloga especialista em levantamento de fauna e presidente do Conselho da Associação de Proteção Ambiental (APA), Giselda Person, enfatiza que é necessário lembrar que os moradores do Swiss Park chegaram ao local depois dos animais. “Por isso é muito importante ter a consciência de nunca matá-los quando for necessária a remoção deles dos jardins e dos ambientes das residências”, diz Giselda.


Como evitar? Prevenindo! A palavra-chave para que os animais nativos não invadam as residências é a prevenção. Não é comum, afinal os animais preferem ficar na mata, mas, como os residenciais estão instalados em uma área de preservação da flora e da fauna, já foram encontrados aranha, sapo, rato, ouriço-cacheiro e cobra em algumas residências do Swiss Park. A bióloga Giselda dá dicas do que se deve fazer para que eles permaneçam nas áreas de mata e no Parque Botânico e não migrem para outros ambientes. “Os moradores não devem colocar o lixo para fora na noite e sempre depositá-lo perto da hora da coleta, pois o lixo exposto atrai ratos, que são alimento das cobras, por exemplo”, esclarece. Os moradores também devem ficar atentos às rachaduras e frestas nas paredes, já que os animais podem se esconder nesses buracos. O local onde são guardados ferramentas e restos de materiais de construção,

como madeiras, telhas e tijolos, deve ser limpo com frequência e mais elevados que o solo, evitando que sirvam de esconderijos. “Esses animais só se aproximam das residências quando há vestígios de alimento ou quando encontram locais em que podem se abrigar; não é comum eles se aproximarem de humanos”, salienta Giselda. Se tiver lago no jardim, os cuidados devem ser redobrados, já que eles podem ser criadores de sapos, que também atraem as cobras. No caso de árvores frutíferas os moradores também devem ficar atentos, já que elas podem atrair alguns animais como ouriços, gambás, abelhas e marimbondos, afinal esses animais se alimentam do fruto ou fazem a polinização das flores. De acordo com a bióloga, esses “hóspedes” não são perigosos, por isso não devem desestimular o morador que deseja cultivar

uma horta. A única dica é que os jardins devem ser limpos e a grama aparada, evitando o acúmulo de folhas secas. Outra medida que pode ser tomada é a dedetização periódica das residências. Feita por empresa especializada, o processo não prejudica o meio ambiente nem a saúde dos moradores. Durante esse procedimento é possível combater insetos, roedores e cupins. No caso de morcegos e pombos o morador deve instalar telas nas aberturas das telhas, vedando essas áreas, evitando a passagem desses animais. “Ao perceber a aproximação de pombos, não se deve deixar comida de cães e gatos em áreas que essas aves possam ter acesso”, enfatiza Giselda.

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NATUREZA VIVA

Como retirar os animais de dentro de casa E se mesmo tomando os cuidados necessários algum desses bichos entrar na casa? O que deve ser feito? Quando isso acontece o morador geralmente aciona a portaria do residencial ou diretamente a Associação Master do Swiss Park em busca de orientação. De acordo com Vladimir Gerbelli, gerente administrativo da Master, é indicado - em casos

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de animais mais perigosos, como as cobras - que o morador ligue diretamente para o Corpo de Bombeiros. “Pedimos que seja feito um chamado para o número 193, para que possam realizar a recolha do animal sem maiores problemas ou mesmo dano para a vida do animal”, explica Vladimir. Caso seja encontrado outro animal, que não seja venenoso e esteja causando algum incômo-

do, como sapo ou aranha, por exemplo, a orientação é para que eles sejam devolvidos à área verde. “Não é preciso pânico; com bastante cuidado e com a ajuda de uma vassoura é fácil colocá-los dentro de caixas de papelão ou num latão e soltá-los em seu habitat natural”, explica a bióloga Giselda Person.



TURISMO

Calor, sol e mar! Talita Mollar

Em pleno verão, que tal planejar o roteiro para conferir as praias mais bonitas do país?

Praia de Pipa

Praia de Copacabana

Localizada no município de Tibau do Sul, a cerca de 90 km de Natal, a Praia de Pipa está situada no maior santuário ecológico do Estado do Rio Grande do Norte. A beleza natural do lugar se traduz em águas claras e mornas que, juntamente com belas dunas brancas, formam piscinas e mirantes naturais. Este paraíso ecológico, além de ser morada de golfinhos e tartarugas marinhas, oferece diversas atividades como passeios de barco, buggy e caiaque. E, para quem ainda tiver fôlego, a noite pipense também oferece muita agitação com restaurantes e baladas.

Sem necessidade de maiores apresentações, a praia foi eternizada em canções e poesias. Copacabana é conhecida internacionalmente por sua beleza. Localizada na “Cidade Maravilhosa”, a praia fica no centro turístico do Rio de Janeiro. A orla da “Princesinha do Mar”, como também é conhecida, tem um belíssimo e conhecido calçadão, com quiosques que servem diversas variedades de petiscos e bebidas. Famosa pelo Réveillon, a praia também recebe eventos culturais, campeonatos esportivos e shows.

pipa.com.br

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copacabana.com


O Brasil possui 7.367 km de litoral, com belas paisagens e praias de norte a sul do país. O litoral é um dos principais destinos turísticos para os estrangeiros e uma das mais procuradas opções de veraneio entre os brasileiros. A Revista Swiss Park pesquisou, nos principais guias turísticos, as mais belas praias para conhecer e aproveitar a estação mais quente do ano.

Praia do Espelho O nome remete à transparência das águas, principalmente à noite, quando a lua reflete seu brilho no mar. A paz e a preservação reinam no lugar, que mistura Mata Atlântica, coqueirais, restinga, mangue e falésias de tons brancos e avermelhados que emolduram o mar calmo, de águas mornas e cristalinas. Esse paraíso intocado está situado numa Área de Proteção Ambiental, entre Trancoso e Caraíva, no litoral sul da Bahia. Foi lá que começou a onda de curtição pé na areia com a sofisticação de esteiras de madeira e almofadas coloridas, uma espécie de lounge praiano. praiadoespelho.net.br


AÇÃO SOCIAL

Um Natal feliz Carolina Pimentel

Mais uma vez, a união da Revista Swiss Park com os moradores do complexo urbanístico fez a alegria das crianças do bairro Nossa Senhora Aparecida

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uanto vale o sorriso de uma criança? Com esse gesto simples e imensurável, a equipe de voluntários foi recebida no dia 13 de dezembro do ano passado no bairro Nossa Senhora Aparecida por centenas de crianças, para a festa da entrega de brinquedos arrecadados pela campanha iniciada em outubro de 2012 pela Revista Swiss Park. Pelo segundo ano consecutivo, os moradores e futuros moradores do complexo urbanístico se uniram, abraçaram a causa e doaram mais de 600 brinquedos, sendo 350 novos, para as crianças do populoso e carente bairro localizado na região sudoeste de Campinas, nas proximidades do Aeroporto de Viracopos. Com todas essas doações, um grupo

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de voluntários formado pelos repórteres da Revista Swiss Park, Ircamp e funcionários do Hospital Beneficência Portuguesa separou os brinquedos por faixa etária. Dessa forma, as crianças foram beneficiadas com presentes de acordo com sua idade. Toda a organização foi feita pelo Instituto de Reabilitação de Campinas (Ircamp), entidade sem fins lucrativos que mantém sede no bairro. “Somos uma entidade pequena e essa ajuda caiu do céu. Para a maioria das crianças, esse brinquedo é o único que ganham. Durante o mês de novembro, avisos sobre a distribuição de senhas para a retirada do brinquedo foram colocados no bairro e cadastramos 252 crianças”, disse Andressa Corte de Souza, assistente social do Ircamp.

A moradora Manuela Araujo Magalhães, 26 anos, levou o filho Gabriel, 6, e a afilhada Nicole, 2, para a festa. “Estou tão feliz aqui! É a primeira vez que participo de algo assim. Está tudo tão gostoso”, afirmou. Quem também não deixou de participar foi Sueli Leonardo dos Santos, 41 anos, que trouxe seus três filhos: Beatriz, Yasmim e Pablo, para receberem brinquedos. “É um momento especial. Olha a felicidade dos meus filhos abrindo esses presentes”, disse, emocionada. Para o presidente do Ircamp, o juiz de direito aposentado Sebastião Ximenes, a época de Natal leva as pessoas a querer ajudar ao próximo. “Esta distribuição de brinquedos é uma alegria para uma população tão carente. Mas, além disso, temos encontrado também muito apoio nos amigos, que nos ajudam o ano todo. Agradeço a cada um dos envolvidos neste trabalho em conjunto e a cada pessoa do Swiss Park que fez sua doação”, reiterou o presidente.


A união fez a festa O bairro Nossa Senhora Aparecida abriga cerca de 700 famílias que pouco têm acesso a serviços assistenciais e vivem em situação de vulnerabilidade. “Essa é a mais importante festa que o bairro tem durante o ano, por isso nesta edição recebemos muita ajuda da comunidade na organização e limpeza do local. Na semana que antecedeu a festa, muitos pais e crianças procu-

raram a entidade, ansiosos para o grande dia”, contou a assistente social Andressa. Um grupo de voluntários de 20 pessoas fez a diferença para fazer do dia da festa da garotada, que teve lanches, refrigerantes e sorvetes, algo inesquecível. A cama elástica e o pula-pula estavam bastante concorridos, mas a garotada queria mesmo era pintar o rosto. Uma das voluntárias vestiu-se de boneca Emília

e interagiu com a meninada, em clima de Sítio do Pica-Pau Amarelo. Um DJ animou a manhã das crianças. Tudo proporcionado pelas doações dos moradores do Swiss Park e da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do complexo urbanístico.

As irmãs Beatriz e Yasmim participaram da festa e levaram presentes de Natal para casa

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AÇÃO SOCIAL

Os dois bons velhinhos As atrações da festa sem dúvida foram os dois Papais-Noéis e, claro, a entrega dos brinquedos feita por eles. Os voluntários se emocionaram com as crianças do bairro. “É a primeira vez que me visto de Papai-Noel; na verdade nunca havia feito nada igual. Trabalho demais e quando soube do evento achei o momento certo para dar uma pausa. Fechei o ano muito bem”, afirmou Acácio Bonatto, consultor de adminis-

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tração do Hospital Beneficência Portuguesa, que levou seu filho para participar do evento. Já o outro Papai-Noel, Anderson Cleber, técnico de enfermagem, é engajado no assunto. “Faço trabalhos voluntários há cinco anos com o grupo Doses de Alegria, visitando crianças em hospitais. É muito gratificante e por isso não podia deixar de participar dessa linda festa”, disse. Junto com o presente, os Papais-Noiéis

entregavam para as crianças um saquinho de doces preparado especialmente pela Turma do Bem, outra organização que ajudou no evento. O Hospital Beneficência Portuguesa cedeu sua cozinha para o preparo da carne dos lanches, que foram feitos pela equipe de nutrição. As costureiras do hospital confeccionaram as roupas das ajudantes dos Papais-Noéis.


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AÇÃO SOCIAL Grupo Doses de Alegria entregou presentes no PS infantil do hospital da PUC Campinas

Prestando contas E foram tantos brinquedos doados pelos moradores do Swiss Park que a festa continuou. Além das 252 crianças do bairro, outras 178 de outras entidades foram beneficiadas com a campanha. 100 crianças assistidas pela Legião da Boa Vontade (LBV) receberam brinquedos e outras 78 foram presenteadas pelo grupo Doses de Alegria. O restante dos brinquedos doados ficou à disposição das crianças do bairro Nossa Senhora Aparecida na sede do Ircamp, que conta com uma brinquedoteca. Um dos destaques foi uma linda bicicleta doada por um morador do Swiss Park e que foi sorteada entre os alunos que fazem aula

de violão na entidade. O sortudo foi Marlon Maicon Pereira Barreto, 8 anos, que demorou a acreditar que a bike era sua. “É mesmo minha?”, perguntou o garoto para Andressa, a assistente social do Ircamp. Marlon nunca tinha tido uma bicicleta. Outra história marcante da festa foi a da moradora Eliana Cardoso Matos, 39 anos, mãe de quatro filhos e grávida de quase 8 meses do quinto. Ela recebeu o carrinho de bebê e o cadeirão de papa, também doados por moradores do Swiss Park. “O carrinho é meu primeiro presente. Não teria condições de comprar e também nunca tive um cadeirão de papa em casa. Não tenho como agradecer. Esta festa está tão linda e graças a Deus meus

filhos ganharam presentes de Natal. Obrigada!”, disse, cheia de emoção. O cantor e compositor Toquinho fez uma linda música chamada “Quanto vale uma criança”. Um de seus trechos cabe muito bem para encerrar esta matéria: “Quanto vale uma criança sem brinquedos pra brincar. Encostada ao pé da porta sem nem forças pra chorar. Façam seu jogo, senhores. Mãos no bolso, boa ação. Façam seu jogo, senhores. Alivia o coração”. Em 2013, não será diferente, vamos nos unir novamente e fazer centenas de crianças sorrirem.

Marlon foi sorteado e agora tem uma bicicleta Eliana Cardoso Matos com três de seus quatro filhos e grávida do quinto: agradecimento pelos presentes

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Seu gesto se transformou em sorriso! Raquel Mattos

É no Natal que a magia nos envolve e que a solidariedade fica mais evidente. E quanto nos impressionou – tanto em 2011 como no ano passado – a participação e o envolvimento de todos os moradores e futuros moradores do Swiss Park na campanha em prol dos presentes de Natal das crianças do bairro Nossa Senhora Aparecida. A nós da Revista, que erguemos a bandeira da ajuda e vestimos a camisa do Natal de alegria daqueles pequenos, foi encantador chegar ao Casarão da AGV Campinas, uma semana antes do evento de entrega dos presentes, e saber que tanta gente tinha feito doações que os brinquedos já nem cabiam mais na sala separada para

abrigar os donativos. Depois, às vésperas do evento, nos deleitamos ao ver as pessoas oferecendo seu tempo para embrulhar cada presente, com carinho e atenção. E então, no grande dia 13 de dezembro, nos deparamos com outros voluntários cujo pagamento era apenas o sorriso de uma criança. Foi surpreendente e fascinante. É por isso que a Revista Swiss Park gostaria de agradecer de forma especial a cada um que contribuiu e participou da campanha. Porque com o seu gesto muitas crianças tiveram mais alegria no Natal. Fechamos o ano com chave de ouro e com a boa sensação de saber que fizemos a diferença. Nosso sincero obrigado!

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ARQUITETURA

A amplitude

dos vidros e espelhos Priscilla Bellini

O estilo clássico da casa no Luzern é destacado pela escolha de cores neutras, linhas retas e lustres de cristal

A

imponente fachada em linhas retas, pé-direito duplo, detalhes em vidro e uma porta lateral que permite a visão da área de lazer da casa já indicam o bom gosto do jovem casal Larissa e Lucas Guimarães, moradores do residencial Luzern. A decoração em estilo clássico, salas amplas e integradas, com a utilização de muitos espelhos, portas e janelas de vidro, transmitem a sensação de amplitude no ambiente. O projeto arquitetônico leva a assinatura de Paulo Vasques e ficou exatamente como eles haviam imaginado. “Ele conseguiu captar as nossas Fachada da casa em linhas retas com destaque à parede de vidro

ideias e colocá-las em prática, realizando nosso sonho de morar numa casa ampla e ao mesmo tempo aconchegante para receber os amigos”, enfatiza Larissa. A cozinha, com armários planejados e ilha central, fica em perfeita harmonia com a sala de jantar e a varanda gourmet, permitindo uma boa circulação entre os ambientes. Todos os

móveis comprados ou planejados foram idealizados pelo casal, que durante as obras, que duraram 13 meses, colocaram a mão na massa. “Desenhava os móveis no chão, simulando as proporções para ver se iam caber corretamente”, explica Larissa. A ousadia na decoração pode ser notada pela escolha dos imponentes lustres de cristal, colocados estrategicamente nas salas de estar e jantar, que possuem pé-direito alto e dão um toque sofisticado ao ambiente. “A altura do pé-direito foi pensada desde o começo do projeto, pois queríamos ter esses lustres”, conta Larissa.


Escultura viva

Sala de jantar é valorizada pelo lustre de cristal e grandes espelhos

A sala de jantar ficou ainda mais charmosa com o bambu-mossô, cuidadosamente plantado em um vaso de vidro que se destaca no ambiente. Os galhos altos sobem por entre a escada chegando até o segundo andar. O verde das folhas dá vida ao ambiente de cores neutras. “Durante a mudança a planta ficou um pouco debilitada, mas agora já se acostumou com o ambiente e está cheia de brotinhos”, comemora Larissa. Ao lado do bambu-mossô tem a cadeira da “soneca”, uma chaise-longue em padrão de vaca-malhada. “O Lucas adora tirar um cochilo nela depois do almoço”, entrega a esposa. Outro ponto que vale destaque é a aplicação do papel de parede e a sobreposição de dois grandes espelhos redondos que garantem amplitude ao espaço.

Sessão pipoca O home theater da casa, que fica no piso superior, garante privacidade e aconchego aos moradores. Os detalhes em vermelho dos objetos de decoração, almofadas e geladeira retrô contrastam com a neutralidade do cômodo. “Durante a noite é uma delícia ficar aqui em cima; a geladeira solucionou o problema da descida das escadas se a sede bater”, salienta Larissa. Sobre a passarela que dá acesso a essa sala é possível ver os pisos inferiores e, na parede, o destaque é o espelho veneziano.

Os detalhes em cores quentes dão vida ao ambiente

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ARQUITETURA

Churrasco com estilo Lucas considera como sua melhor aquisição a chopeira de aço, ideia tirada da casa de um dos vizinhos. “É o ponto alto das festas, todo mundo gosta de tomar um chopinho, seja para

relaxar no fim do dia ou para acompanhar o churrasco”, comenta. E o churrasco na casa dos Guimarães é preparado em grande estilo, a começar pela churrasqueira, feita em pastilha de vidro e com detalhes de espelho, que dá uma aparência

clean ao ambiente. A área fica emoldurada por um amplo balcão branco e ao lado uma mesa circular de oito lugares acomoda todos os convidados, que podem apreciar um belo pôr do sol e a área de lazer. Na parede, vale destacar o relógio de antiquário, que contrasta com a modernidade do ambiente.

A boa circulação da varanda

gourmet valoriza o espaço

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O deck de madeira emoldura e destaca a hidromassagem, que possui uma cascata e desemboca na piscina

Para relaxar Na parte externa da casa, o casal pode aproveitar os dias ensolarados à beira da piscina. O deck de madeira emoldura e destaca a hidromassagem redonda, que possui uma cascata e desemboca na piscina princi-

pal. As espreguiçadeiras foram colocadas ao lado do jardim, local onde há incidência de sol o dia inteiro. Na área de lazer há um clima de romance, decorrente do charmoso pergolado em madeira, com tecido bran-

co e uma luminária em estilo árabe. “Esse lugar foi pensado para relaxar entre um mergulho e outro. E os sofás brancos quebram a seriedade da madeira”, comenta Larissa.

Bom planejamento Lucas e Larissa contaram que o bom planejamento fez diferença no orçamento. Durante a construção da casa eles foram adquirindo os móveis. A dica é uma boa pesquisa na internet e a comparação de valores. “Descobrimos um site chinês repleto de móveis bacanas, importamos

um dos lustres e as torneiras de led dos banheiros e da cozinha”, elenca Lucas. O casal afirma que mesmo pagando todas as taxas de importação, os acessórios saíram pela metade do preço se comparados com um item similar adquirido no Brasil.

Larissa e Lucas Guimarães gostam de ficar em casa na companhia dos amigos e da família

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GARIMPO

Espelho, espelho

meu

Priscilla Bellini

Usados para ampliar ambientes, os espelhos, além de sua principal função de refletir a imagem, são muito usados como objetos de decoração, já que podem ser simples, lapidados, gravados e emoldurados.

BARROCK

BISOTADO

Em estilo barroco, tem moldura em plástico de poliuretano e acabamento laqueado. www.tokstok.com.br

Sobreposição de dois espelhos retangulares e um espelho redondo bisotado. Para ser colocado em um corredor para ampliar e embelezar o espaço. www.espelhomeuvidros.com.br

ORIAL Rico em detalhes, tem moldura em MDF e acabamento envelhecido em pintura e verniz. www.tokstok.com.br

GLOBAL Espelho com moldura trabalhada na cor preta. www.etna.com.br

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CORAÇÕES Mosaico de corações com moldura preta. www.leroymerlin.com.br

ROSA Moldura em formato de flor, com aplicações de pedras. www.leroymerlin.com.br

ZÍPER

JANELA

Pra decorar, a casa ou o quarto, de um jeito diferente, um espelho na forma de um zíper tamanho família. www.imaginarium.com.br

Pra quem adora decorar com muito estilo e bom humor, o espelho janela deixa o ambiente muito mais divertido. www.imaginarium.com.br



FAÇA VOCÊ MESMO

À espera do

coelhinho! Andréa Barbieri Pagotto

Com materiais simples e criatividade você pode fazer um objeto de decoração personalizado para a Páscoa

A

guirlanda é um símbolo de boas intenções, representando paz, prosperidade, evolução e recomeço, por isso adorna a porta de entrada de lares ao redor do mundo. E ela também pode servir de enfeite durante a Páscoa. Provavelmente você nunca viu uma guirlanda de Páscoa à venda em uma loja e, se procurar, dificilmente encontrará. Porém, quando se deparar com uma, certamente vai se admirar.

Usando muita criatividade, a artesã Efigênia Juliana de Godoy Prado ensina como você pode criar uma guirlanda para enfeitar a porta de sua casa durante a Páscoa e dar boas-vindas ao coelhinho. Efigênia considera que guirlandas de Páscoa adicionam um visual personalizado à casa durante a data mais doce do ano. “A Páscoa fornece vários símbolos, como coelho, ovo, cenoura e flores, que associados combinam com guirlandas. Os materiais são de fácil manuseio, tornando os projetos de decoração personalizados e feitos por você”, acrescenta.

Artesã Efigênia Juliana de Godoy Prado: guirlanda


Confira o passo a passo deste lindo enfeite A guirlanda usa feltro na forma dos símbolos da Páscoa costurados e colados como base. Escolha feltro em cores da época, como laranja, amarelo, rosa e verde. Faça um molde para as fôrmas que compõem a guirlanda: coelhos, cenouras, flores, ovos e bom trabalho!

Você vai precisar de: • 1 guirlanda de palha com 25 cm de diâmetro • 2 metros de fita ou tecido para enrolar na guirlanda • Retalhos coloridos de feltros (vermelho, amarelo, rosa, laranja e verde) • Retalhos de tecidos para os coelhos em tons claros • Retalho de algodão cru

Passo a passo: Risque o molde das flores no feltro colorido (10 centímetros de diâmetro), corte no risco, alinhave duas partes, encha com plumante e feche. Para o miolinho faça fuxicos com os retalhos de tecido ou use botões para colar no centro da flor. Corte as folhas (feltro verde) e cole na parte de trás da flor. Para os coelhos, use tecidos claros (corte o molde com 20 cm), costure só a volta da cabeça, deixando as orelhinhas soltas, corte com a tesoura de picotar, costure as partes, desvire e encha com plumante; amarre as orelhas com as fitinhas de cetim. Faça o nariz com fuxico (retalho de 5 cm de diâmetro) e cole no meio do rosto, pinte os olhinhos com a caneta para tecidos e passe blush nas bochechas com a ajuda de um cotonete ou com os dedos.

• Linhas de bordado em várias cores • Botões • Plumante • Fita de cetim para as orelhinhas • Caneta de ponta fina para tecido • Blush • Cola quente

Para as cenouras, corte um triângulo de feltro na cor laranja (11 x 11 cm) e um retângulo de feltro verde (16 cm) para as folhas da cenoura, picote toda a extensão do retângulo fazendo uma franjinha. Costure o triângulo (cenoura) unindo as laterais, encha, feche como fuxico e costure no topo a folha da cenoura. Para a placa de FELIZ PÁSCOA, corte um retângulo no tecido cru de 17 cm, costure, desvire, pesponte com linha de cor diferente que destaque, encha e arremate para fechar. Escreva a mensagem com uma caneta para tecido de ponta fina. Enrole a fita ou tecido na guirlanda e cole os objetos com a cola quente. Por último, coloque um ganchinho para pendurar e Feliz Páscoa!

Dica: Sempre costurar do lado avesso e desvirar o objeto para o acabamento ficar melhor! E cole os coelhos com as orelhinhas para dentro da guirlanda.

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ENTREVISTA

Caleidoscópio

de cores e formas

Andréa Barbieri Pagotto

Responsável pelo projeto paisagístico do Swiss Park, o engenheiro-agrônomo e paisagista Alexandre Furcolim conta detalhes da grande coleção de plantas presente no complexo urbanístico

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O

conceito de biodiversidade se alargou nos últimos anos juntamente com a preocupação com o meio ambiente. É muito usado entre os ambientalistas para apontar a variedade de organismos vivos de uma determinada região. O Brasil tem 1/5 da biodiversidade mundial. No caso das plantas, a Lista de Espécies da Flora do Brasil 2012 (floradobrasil.jbrj. gov.br/2012) reconhece 43.448 espécies para a flora brasileira. A Revista Swiss Park conversou com o renomado engenheiro -agrônomo e paisagista Alexandre Furcolim, responsável pelo projeto paisagístico do comple-

xo urbanístico. Ele contou que desde o começo da implantação do empreendimento a ideia foi criar uma coleção de plantas que fizesse do Swiss Park uma das maiores concentrações da biodiversidade de vegetação do país. Entre outras coisas, ele fala da importância da preservação das espécies dentro dos residenciais, da razão de cada planta estar no local definido por ele e sua equipe e da importante parceira Dionete Santin, também engenheira-agrônoma na expansão do Parque Botânico. Confira a seguir a entrevista na íntegra.


Quantas espécies de plantas existem no Swiss Park? São mais de 1.200 espécies de plantas, sem repetições desnecessárias, todas catalogadas e à disposição dos moradores e visitantes do complexo.

Como foi pensada a distribuição das espécies? A ideia era criar um somatório de espécies que valorizassem o empreendimento como um todo. Como um caleidoscópio de cores e formas, uma espécie vai se entrosando com a outra. As áreas comuns foram projetadas como um grande conjunto. E, com toda essa diversidade de plantas, a fauna seria atraída para o Swiss Park, principalmente a avifauna.

Conheci o Jardim Botânico de Cape Town, na África d Sul e foi lá que me inspirei para fazer o projeto paisagístico do Swiss Park

De onde veio a inspiração? Fiz uma viagem para a África do Sul e conheci o Jardim Botânico da cidade de Cape Town. Um lugar fabuloso, com espécies raras e exóticas. Foi lá que me inspirei para fazer o projeto paisagístico do Swiss Park.

Existem espécies raras no complexo? Sim. Temos espécies vindas de várias localidades do mundo. Uma espécie rara que eu destacaria é a coleção de palmeiras nativas do gênero Syagrus. É um gênero botânico neotropical de palmeiras, que produzem frutos (coquinhos) comestíveis e atraem as aves. Espécies de árvores com fruta nativa do gênero Eugenia uniflora que engloba pitanga, agromixama, cereja do rio grande e pitanga anã, são exemplares raros. Árvores-símbolos do Brasil, como os ipês, são encontradas em mais de dez tipos diferentes no Swiss Park.

Alexandre Furcolim e um exemplar da Eugenia leitonii, árvore que dá frutos como o goiabão do mato; macacos e pássaros adoram

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ENTREVISTA Qual a importância dessa biodiversidade para o complexo?

Há uma harmonização entre as espécies e é importante que os moradores e responsáveis pelos residenciais preservem e respeitem o projeto E plantas exóticas compõem a flora? Claro. As plantas exóticas são sempre bem-vindas e agregam muito. Os residenciais possuem grande coleção de palmeiras de diversas partes do mundo e arbustos de floração diversa.

Temos uma biblioteca viva, com uma diversidade grande de espécies. Está lá à disposição dos moradores e para quem tiver interesse. Além disso, toda essa diversidade da flora atrai animais, potencializando o empreendimento como um todo. É necessário frisar que há uma harmonização entre as espécies e é importante que os moradores e responsáveis pelos residenciais preservem e respeitem o projeto. Qualquer alteração irá interferir na flora com um todo. Por isso, para que seja feita qualquer mudança, é necessário buscar orientação do paisagista e de sua equipe.

O Parque Botânico está em fase de expansão; quais as espécies que irão compor o local? O Parque Botânico irá compor uma flora já existente, além de agregar a função estética e didática da flora. O papel da vegetação é compor e resgatar as espécies oriundas da flora campineira. Temos uma parceira muito importante que é a engenheira-agrônoma Dionete Santin.

Os exemplares do Parque Botânico serão diferentes dos demais do complexo? O Parque Botânico irá completar a diversidade da flora. Teremos espécies de plantas de beleza exótica e rara que poderão conviver com espécies nativas de importância.

Na estufa onde as mudas das plantas são produzidas, paisagista mostra a muda da espécie Eugenia leitonii

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RAIO X

Comunidade da Capela Santo Antônio

cresce a cada dia Talita Mollar

Moradores são participantes ativos nas atividades

U

da igreja que fica dentro do Swiss Park

m dos lugares mais bonitos do Swiss Park, a Capela Santo Antônio, mantém suas características arquitetônicas originais do século XIX. Segundo dados históricos, a igreja foi construída a pedido dos proprietários da Fazenda Sete Quedas. Na década de 1970, a fazenda foi adquirida pelo banqueiro Amador Aguiar, do banco Bradesco, e a capela passou a ser utilizada pelos funcionários do banco e seus familiares, que residiam na propriedade. Por muitos anos as atividades no local foram suspensas. Mas com a chegada

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do Swiss Park a rotina da igreja voltou ao normal. Segundo o padre José Alexandre Missio, da Paróquia Sagrada Família, a comunidade do Swiss Park está cada vez mais participativa nas atividades da igreja. “Quando cheguei aqui, tinha apenas 140 famílias moradoras. Hoje percebo que a comunidade está crescendo, assim como o Swiss Park. As pessoas têm vindo às missas, tanto moradores, pessoas que já me conheciam ou que já conheciam a igreja”, comenta. Para ajudar o pároco nas tarefas da igreja, um grupo de moradores se divide entre a coordenação, liturgia e banda. Luis Carlos Catapan, morador do residencial Zermatt, um dos coordenadores, conta que a equipe está fazendo um bom

trabalho para a comunidade, e tem como objetivo aumentar o número de frequentadores da capela. “No final do ano, fizemos a novena do Natal e algumas pessoas pediram a nossa visita e fomos a vários residenciais; queremos resgatar os encontros nas casas”, contou. Atualmente, na Capela Santo Antônio são realizadas missas e celebrações aos domingos, às 11h30, batizados todo primeiro sábado do mês e casamentos. Para o ano de 2013, a comunidade pretende aumentar as atividades na igreja: querem ter a preparação para batizados, preparação para casamentos, ter uma equipe para fazer essas preparações e começar os cursos de catequese para crianças e adultos.


Raízes O padre José Alexandre Missio contou à equipe da Revista que passou parte da sua infância e adolescência no Swiss Park. Ele estudou na Fundação Bradesco e seu pai era funcionário de uma empresa prestadora de serviços da fazenda. Eles residiram por muitos anos na propriedade e sua família frequentava as novenas da capela.

“Voltar para o lugar onde passei os melhores anos de vida é muito bom, principalmente reencontrando pessoas que fizeram parte dessa etapa da minha vida, o que me traz muitas lembranças agradáveis”, comentou. Ordenado apenas há dois anos, padre Alexandre começou seu trabalho na Paróquia Sagrada Família, da qual a Capela Santo Antônio faz parte, e diz que a comunidade começou com ele. “Quando cheguei, a comunida-

de tinha retomado as atividades há pouco tempo, e ver o quanto ela vem crescendo é muito gratificante”, disse. Para o pároco, a igreja é um lugar de encontro, de fazer amigos e agregar a comunidade. “Eu procuro ser o mais próximo possível de todos, pois as pessoas precisam saber que o padre também é gente como a gente”, brincou.

Ao centro, padre José Alexandre Missio, que passou sua infância na fazenda onde hoje é o Swiss Park e, agora, pároco na Comunidade Sagrada Família, da qual a Capela faz parte. Ao seu lado o casal morador do Zermatt, Luis Carlos e Ignês Catapan


RAIO X

Santo Antônio de Lisboa A capela do Swiss Park leva o nome de um santo muito popular no Brasil: Santo Antônio. Conhecido como o santo casamenteiro, seu dia é comemorado durante as festas juninas, em 13 de junho. Considerado padroeiro dos amputados, dos animais, dos estéreis, dos barqueiros, dos

velhos, das grávidas, dos pescadores, agricultores, viajantes e marinheiros, dos cavalos e burros, dos pobres e dos oprimidos. É padroeiro de Portugal e é invocado para achar-se coisas perdidas, para conceber-se filhos, para evitar naufrágios, para conseguir casamento. Santo Antônio nasceu em Lisboa,

Portugal, no dia 13 de setembro de 1191 e morreu aos 39 anos, no dia 13 de junho de 1231, nas vizinhanças de Pádua, Itália. Seus inúmeros milagres são ligados à cura e à justiça.

Eu vos esconjuro, pois deixai vossa boca emudecer-se e vossas ações falarem! Nossa vida está tão cheia de belas palavras e tão vazia de boas obras (Santo Antônio)

Paróquia Sagrada Família Rua Rodolfo Panoni, 400 Jardim Santa Cruz Campinas-SP Secretaria paroquial Tel.: (19) 3269.4513 sagradafamiliacps@gmail.com Missas e celebrações na Capela Santo Antônio: aos domingos, às 11h30 Batizados: primeiro sábado do mês

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GASTRONOMIA

Inovação no clássico da

culinária portuguesa Janaina Nascimento

Após ter seu Bacalhau Mediterrâneo sorteado pela Revista Swiss Park, Eduardo Sorgi, do St. Moritz, ensinou segredos para preparar a delícia

E

stá na dúvida do que preparar para a família na Páscoa? Por e-mail, a Revista Swiss Park pediu aos moradores que enviassem uma receita de bacalhau para realizar um sorteio. A ideia era compartilhar entre os vizinhos alguns segredos e toques especiais na preparação da iguaria. Foram muitas e tão saborosas receitas que ficamos com água na boca antes mesmo de descobrir qual seria a vencedora. Com seu Bacalhau Mediterrâneo, o dentista Eduardo Sorgi, morador do residencial St. Moritz,

levou a melhor. Dessa forma, fomos até a casa da família Sorgi para conhecer, provar e reportar detalhes do prato vencedor do apetitoso sorteio. Morando há apenas um mês no residencial, o casal Eduardo e Priscila Sorgi tem paixão por cozinhar. Quem ganha com isso

são as duas filhas: Gabrielle e Eduarda, que garantem que a comida do papai é realmente deliciosa. “Gosto de inovar na cozinha, fujo um pouco do tradicional”, diz Eduardo. “Esse bacalhau fui eu quem inventou; é uma derivação de uma receita que eu já conhecia e só acrescentei mais ingredientes. O diferencial é que é um bacalhau frito no azeite”, completa. “É uma das receitas dele que mais gosto”, atesta a esposa. Ela conta que Eduardo realmente “arrasa” na cozinha e tudo que faz leva ingredientes requintados. “Eu sou mais da cozinha tradicional”, afirma Priscila.

Eduardo Sorgi teve sua receita sorteada para publicação na Revista


A cozinha e o espaço da churrasqueira foram planejados pelo próprio casal Sorgi

A família adora receber os amigos para cozinhar. E no dia em que a Revista esteve lá, não foi diferente e a casa ficou recheada de convidados. A receita revelada por Eduardo serve de 8 a 10 pessoas e ele estima que fique em torno de R$ 120,00. A boa dica do chef é comprar todos os ingredientes no Mercado Municipal, no centro de Campinas. “Em todas as viagens que faço, sempre visito o mercadão da cidade; geralmente são lugares ótimos para comprar temperos diferentes e com preço bom”, ensina.

Espaço dedicado à gastronomia A cozinha e o espaço da churrasqueira da residência no St. Moritz foram planejados pelo próprio casal Sorgi, que fez questão de colocar um fogão industrial ao lado da churrasqueira. Eles ainda têm outro fogão, portátil, que geralmente levam nas viagens. Outro ambiente da casa que Eduardo e Priscila adoram é a adega, que pode abrigar até 124 garrafas. “Adoro cozinhar e harmonizar com um bom vinho”, completa Eduardo. Para o Bacalhau Mediterrâneo, Eduardo sugere um bom vinho branco. “Depois, é só aproveitar”, finaliza.

Eduardo, a esposa Priscila e as filhas Gabrielle e Eduarda


GASTRONOMIA RECEITA INGREDIENTES • 2 bandejas (180 g) de tomate-uva • 2 cebolas roxas • 3 cebolas tradicionais • 500 ml de azeite de oliva extravirgem • 6 ovos cozidos • 5 cabeças de alho • 500 gramas de minibatatas sem casca • 300 gramas de minicebolinhas • 300 gramas de azeitonas portuguesas • 1 pacote de brócolis ninja • 1 kg e 200g de bacalhau (lombo) • ½ limão espremido • 3 pimentas dedo-de-moça

ONDE COMER BACALHAU Janaina Nascimento

Casa do Bacalhau Dica para dessalgar o bacalhau Colocar o bacalhau em uma travessa com água gelada e pedras de gelo e trocar de 8 em 8 horas. Faça a troca três vezes, sempre mantendo na geladeira.

Desde 1999, faz questão de ter o bacalhau como a estrela da casa, porém com variações para todos os gostos. As versões que fazem sucesso entre os frequentadores são o Gomes de Sá e o Bacalhau ao Forno. Aberto de terça-feira a sábado. Almoço, das 11h30 às 14h30. Jantar, das 19h às 23h. Domingos e feriados, só almoço.

Rua Prefeito Passos, 204 – Vila Itapura Tel.: (19) 3233.3854 – Campinas-SP

Emporium do Bacalhau Foi inaugurado em 2012. A especialidade é a cozinha portuguesa. Destaque para o Bacalhau Confitado e Grelhado com batatas e tomates assados com azeite. Aberto de terça a sexta, das 11h30 às 15h e das 18h30 às 0h. Aos sábados, das 12h às 16h e das 18h30 à 0h. Domingo, só no horário do almoço. Rua Doutor Emílio Ribas, 1137 – Cambuí Tel.: (19) 3254.3131 – Campinas-SP

COMO FAZER O ideal é usar uma panela para paella. Faça o pré-cozimento das minibatatas, minicebolas, do brócolis e dos ovos. Lembrando que a batata tem um tempo de cozimento maior. Tempere o bacalhau a gosto e deixe para colocar o limão apenas antes de ir para a panela. Coloque 200 ml de azeite na panela e adicione o alho (duas cabeças picadinhas), a cebola tradicional picada e a cebola roxa (em rodelas). Espere um leve cozimento e adicione o bacalhau. Nesse momento coloque as outras três cabeças de alho inteiras e com casca. Conforme for secando a panela, vá adicionando azeite, sempre lembrando que o bacalhau é altamente sensível e, portanto, tem de haver um cuidado extra para não queimar. Adicione o tomate-uva e as azeitonas. Um pouco antes de apagar o fogo, coloque as batatas, as minicebolas e o brócolis. Adicione uma pitada de pimenta-do-reino. Desligue o fogo e deixe mais 10 minutos. Segundo Eduardo, a panela de paella, que é feita de material de cobre, se mantém muito aquecida mesmo após o fogo ser apagado. Então, a dica do chef é ter muito cuidado para não ultrapassar o tempo de cozimento. Após desligar o fogo, Eduardo sugere que se faça uma decoração com o ovo cozido cortado ao meio e a pimenta dedo-de-moça, que deixa o prato muito saboroso. Pronto, pode saborear!

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Théo Medeiros Receitas que aliam as tradicionais técnicas europeias de preparo com os ingredientes locais e frescos. Destaque: Tranche de Bacalhau Fresco com alcaparras e manjericão com batatas ao forno e legumes. Aberto de terça-feira a sexta, das 19h às 23h30. Aos sábados, das 12h às 16h e das 19h à 0h30. Domingos, das 12h às 16h.

Rua Sampaio Ferraz, 175 – Cambuí Tel.: (19) 3255.4333 – Campinas-SP




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