Revista Swiss Park - Ed. 27

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ANO VI - Nº 27 - MARÇO | ABRIL 2012

Primeiras empresas se instalam no Educação no trânsito: essencial

Office Associações do Zürich e Vevey mostram seu trabalho

S ÃO BER NA R DO DO CA MPO S ÃO CA R LOS • CA MPINA S


ÍNDICE

CONVERSA ESCRITÓRIOS NATUREZA VIVA ASSOCIAÇÃO FIQUE POR DENTRO RAIO X ECONOMIA GIRO POR CAMPINAS ENERGIA ARQUITETURA GARIMPO FAÇA VOCÊ MESMO SAÚDE TURISMO GASTRONOMIA

04 06 10 12 16 20 22 24 26 30 34 36 40 46 48

Seção de cartas / Espaço do morador Chegada de empresas Você já viu? Zürich e Vevey: associações implantadas Ir e vir com tranquilidade Novo acesso Sem desperdício Boas e velhas bibliotecas Viva o Sol! Alta tecnologia e requinte Charme e elegância no centro Rosa e mandala: deixe sua casa mais perfumada Todo cuidado é pouco Bate e volta! Macarrão da mama!

EXPEDIENTE Revista Swiss Park é uma publicação da AGV Campinas Empreendimentos Ltda. Diretor Responsável: Ricardo Anversa. Design Gráfico: Charles de Souza Leite. Revisão: Marco A. Storani. Editorial: Newslink Comunicação. Jornalista Responsável: Raquel Mattos - MTb 26.865.

Textos: Élcio Ramos, Raquel Mattos, Andréa Barbieri Pagotto, Carolina Pimentel, Janaina Nascimento, Michele Médola e Talita Mollar. Fotos: Celso de Menezes.

Leia a Revista Swiss Park no www.swisspark.com.br Fale com a gente: editorial@revistaswisspark.com.br

Escritórios (pág. 9): arquivo do Grupo Invest. Garimpo: fotos cedidas pelas empresas – divulgação. Opnião do Especialista: arquivo pessoal. Turismo: fotos cedidas pelas assessorias de imprensa das prefeituras – divulgação. Itu: fotógrafa Renata Guarnieri

Anúncios: comercial@revistaswisspark.com.br

Foto da capa: foto aérea,

Todos os direitos reservados. Proibida a

feita em janeiro de 2012.

reprodução sem autorização prévia da editora. A Revista Swiss Park não se responsabiliza por produtos ou serviços anunciados.

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EDITORIAL

Ainda mais

pela frente

sta Revista Swiss Park nas suas mãos foi especialmente elaborada. Continuamos na linha editorial de prestação de serviço aos nossos leitores, mas tentamos trazer ainda mais especialistas – das mais variadas áreas – para elaborar as pautas jornalísticas. Queremos que você conheça o Swiss Park a fundo, que reflita, que entenda tudo o que está sendo feito no complexo urbanístico para melhorar ainda mais a qualidade de vida nos cinco milhões de metros quadrados compreendidos pelo empreendimento. Nesse contexto, queremos que você saiba que o Swiss Park transforma vidas. Por isso gostamos de falar na Revista de pequenas coisas fundamentais. De economia, investimentos, comida, decoração, turismo e vários assuntos que têm o poder de tornar mais rico o convívio entre todos. As pessoas que decidiram fazer parte da família Swiss Park desde o começo e aquelas que vêm fazendo essa opção ao longo desses seis anos possuem em comum o desejo de mudança, de transformação. Afinal, quando se vive uma rotina predeterminada – e isso inclui o dia a dia das grandes cidades como correria, trânsito, quase nenhum verde, barulho constante e, muitas vezes, nem ao menos conhecer o vizinho –, acaba se pensando que isso é uma regra e que não há caminho de volta. Mesmo que a mudança seja para algo sabidamente melhor, sempre é preciso coragem para transformar alguma coisa que parecia impossível. E é esse resgate da qualidade de vida

oferecido pelo Swiss Park que muda a vida de quem vem fincar suas raízes por aqui: a natureza disponível, a tranquilidade das ruas, as noites calmas. E a possibilidade de integrar um grupo, se relacionar com seus vizinhos, promover encontros e trocar experiências são, sem dúvida alguma, atividades que enriquecem o dia a dia e são um exercício constante para minimizar o grande problema da modernidade que é centrar-se apenas em si mesmo. Fazer parte de um grupo dá a sensação reconfortante de comunidade. Assim é o Swiss Park. E nós, da Revista, queremos complementar essa convivência, queremos colaborar com cada etapa do desenvolvimento do Swiss Park e ter competência para continuar sendo – de maneira clara e precisa – o veículo de comunicação que interliga todas essas pessoas. E pensar que isso é só o começo de tudo! Que o Swiss Park cresce a cada dia, abrindo suas portas para que mais e mais pessoas possam fazer parte disso. E do Swiss Park Office também, que começa a receber as instalações de suas primeiras empresas. Entusiasmo, expectativas de bons negócios e consciência de que estão prestes a mudar de vida também são sentimentos constantes nesses empresários e pudemos comprovar isso nas entrevistas que você lê nas próximas páginas. Enfim, o Swiss Park Campinas já é um empreendimento vitorioso. Mas as vitórias não se constroem sozinhas. O Swiss Park está sendo construído por todos nós. Boa leitura!

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CONVERSA

ÚLTIMA EDIÇÃO

Office: referência

Belas dicas

Quero parabenizá-los pela Revista! Tenho acompanhado todas as edições, as matérias e, principalmente, o desenvolvimento desse maravilhoso projeto que é o Swiss Park Office, referência em toda a região.

Eu gosto muito da Revista! Acho bem moderna, com matérias interessantes e, ao mesmo tempo, muito informativas para os moradores e futuros moradores. Estou sempre lendo, procurando as novidades e acontecimentos, assim como as belas dicas que nos dão em cada edição.

ANA CLAUDIA PONCE MINOTI ADVOGADA

Campineira na Olimpíada Meu sogro tem 84 anos e fica sabendo sobre tudo do Swiss Park por meio da leitura da Revista. O mais interessante e também emocionante foi que na última edição leu o texto do Editorial ‘Parece que foi ontem’ e me contou uma história inédita, pois voltou em seus tempos de menino de 12 anos. Ele viveu na Fazenda Taubaté, que ficava ao lado da Fazenda 7 Quedas (onde fica hoje o Swiss Park). Há um lago que fica dentro do Parque Botânico e ele disse que ia brincar nesse lago e, como não sabia nadar, quase morreu afogado. Também disse que vinha da Fazenda 7 Quedas toda a água que abastecia a casa da sede da Fazenda Taubaté, justamente das nascentes de dentro do Swiss Park. Ele acabou o assunto assim: ‘Como que se faz rápido uma cidade!’. Obrigada por ver o brilho em seus olhos e todo o saudosismo vivenciado durante a leitura do texto! O nome dele? Benedito Nini.

Parabéns a todos que fazem a Revista Swiss Park, uma proposta inteligente e inovadora que faz desse produto uma publicação para ler e guardar. A última edição, por exemplo, trouxe uma entrevista especial com Fabiana Murer, talvez a única campineira com chances de ganhar medalha na Olimpíada de Londres. Sem dúvida um valioso material para quem acompanha e gosta de esporte. MARCELO VILLA JORNALISTA

HELOISA MODESTO MENDES AROSA

Gastronomia Eu e minha família adoramos participar da Revista Swiss Park. Foi uma grata surpresa, pois nossa receita repercutiu bastante aqui no Baden e também em outros residenciais. Até quem não me conhecia veio falar comigo! Nossos amigos pedem para vir em casa experimentar o peixe. Meu filho, Felipe, achou o máximo ter a receita do pudim dele publicada. SHIRLEY BECK DE SOUZA BADEN

EU LEIO A REVISTA SWISS PARK Adoro a Revista. Sempre espero a chegada da nova edição com ansiedade. FRANCINE HASSUN BARROS LENK

ESPAÇO DO MORADOR Seja bem-vindo! Queremos saber sua opinião sobre as reportagens da Revista Swiss Park e queremos receber sugestões para as matérias. Envie seus comentários pelo e-mail: editorial@revistaswisspark.com.br A redação se reserva o direito de publicar as

LUCIA NINI BADEN E FLIMS (Swiss Park Office)

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cartas que couberem em nosso espaço e de adaptar as mensagens sem alterar seu conteúdo.



ESCRITÓRIOS

Chegada de

empresas Carolina Pimentel

Proprietários iniciam obras nas salas para adaptar o ambiente aos seus negócios e movimentam o Swiss Park Office

A

primeira etapa do condomínio de escritórios Swiss Park Office, que contempla 7 dos 12 prédios, está chegando ao fim. As últimas entregas de chaves estão sendo feitas e muitos proprietários já iniciaram obras de acabamento em suas salas para adaptar o ambiente aos seus negócios.

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Há 17 anos no mercado de comércio exterior, a Palma Assessoria, do empresário Genivaldo Ulisses de Oliveira e dos irmãos Viviane e Pedro Henrique de Oliveira, em breve terá novo endereço: edifício Santis. No final de março, os proprietários levaram os funcionários da empresa para conhecer as novas instalações e ver de perto o andamento da reforma.

“Ampliamos o espaço para maior comodidade e logo o piso será colocado. Trouxemos todos aqui para que conheçam onde irão trabalhar. É uma forma de mantê-los a par de toda a situação da empresa. Aqui vamos oferecer mais qualidade de vida para eles. Isso será revertido em resultados positivos para a empresa”, explica Genivaldo. Os sócios já estão em negociação para comprar mais duas salas pensando em ampliar a empresa no futuro. A possibilidade de aumentar seu negócio levou o engenheiro me-


João Quintino de Souza e o filho Matheus

Genivaldo Ulisses de Oliveira e os irmãos Viviane e Pedro Henrique de Oliveira

cânico João Quintino de Souza, diretor da Gethema Comercial Equipamentos Industriais, empresa com foco na engenharia, fabricação e montagem de equipamentos para o seguimento de argamassa e mineiração, a adquirir, em 2011, três salas no edifício Zug, onde será a sede administrativa da sua empresa. Outro importante fator foi a proximidade do Swiss Park Office com a sua fábrica, localizada na Avenida John Boyd Dunlop. “O local é privilegiado e possui um grande diferencial técnico. A qualidade da construção e os de-

talhes também são impecáveis”, afirma Souza. O engenheiro mecânico fez a junção das três salas ampliando o espaço para 121,5 metros quadrados. “Por meio da Revista Swiss Park, conheci o trabalho da empresa Cambuí Revestimentos e contratei os serviços para minha futura empresa. Atualmente, está sendo feito todo o redimensionamento do espaço com divisórias e o trabalho está muito bom”, diz o engenheiro. A proximidade de Viracopos e o fácil acesso às principais rodovias foram fatores decisivos para o empresário Elson Ferreira Isayama e sua esposa Mércia, proprietários

Portaria do Office está finalizada e em pleno funcionamento

Elson Ferreira Isayama

da Tcex Logística Internacional, que atua no ramo de desembaraço aduaneiro, adquirirem três salas no edifício Zug para instalar a matriz da empresa, que hoje se encontra no centro de Campinas. “O Swiss Park Office possui conceito inovador e a estrutura oferecida, somada à segurança, também foi importante para a decisão de transferir a nossa empresa para o condomínio. Optamos por ampliar o espaço, que está em obras, especificamente na fase de colocação das divisórias para separar os ambientes. A expectativa é de que no mês de maio já estaremos instalados”, almeja Isayama.

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ESCRITÓRIOS

Portaria

Um totem de dez metros de altura dá as boas-vindas aos visitantes do Swiss Park Office. Está localizado ao lado da portaria, que está finalizada e em pleno funcionamento. Com equipamentos de segurança e cancelas automatizadas acionadas por crachá, o local, assim como todo o complexo urbanístico, está munido de câmeras com a mais alta tecnolo-

Totem de dez metros de altura dá as boas-vindas

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gia. Toda e qualquer pessoa que adentrar o condomínio de automóvel terá as placas do veículo e o rosto filmados e gravados, bem como os pedestres. Cada edifício conta com portaria própria, e todos os prédios possuem bancos de dados interligados, possibilitando a troca de informações. Além disso, cada prédio faz um cadastro do visitante, que tem a sua entrada autorizada por um responsável pela unidade visitada e é identificado por um crachá de acesso para passar pela catraca.


Osvaldo Lopes Filho e Victor Cosmo Scatigno, diretores do Grupo Invest

Administração do condomínio de escritórios Nos próximos dois anos, a AGV Participações, incorporadora do Swiss Park Office, permanecerá como “síndica” do empreendimento, que atualmente conta com o auxílio do Grupo Invest para gerenciamento patrimonial do condomínio de escritórios. Presente no mercado há 15 anos, prestando serviços para empreendimentos comerciais, o grupo possui um

O empreendimento já é sucesso no mercado imobiliário de Campinas e apostamos na velocidade de ocupação acima da média

funcionário nas dependências do Swiss Park Office, que está fazendo a entrega das chaves aos proprietários. “Inicialmente, estamos assessorando nas vistorias das unidades. Após a instalação do condomínio e diante da magnitude do empreendimento, pretendemos fixar um escritório administrativo no local para gerenciar todos os serviços prestados”, afirma Osvaldo Lopes Filho, um dos diretores do Grupo Invest. Segundo Lopes Filho, gerenciar um empreendimento de grande porte como o Swiss Park Office requer planejamento. “Administrar um condomínio como o Office é um desafio, pois é o momento de definir os procedimentos internos e as regras de ocupação. Neste

início, haverá muitas salas em obras e a administração terá de gerenciar essa situação, principalmente quando houver os primeiros condôminos instalados”, explica. Administrando atualmente mais de 20 condomínios de médio e grande portes, os diretores do Grupo Invest acreditam no potencial do Swiss Park Office. “O empreendimento já é sucesso no mercado imobiliário de Campinas e apostamos na velocidade de ocupação acima da média”, afirma Victor Cosmo Scatigno, também diretor do grupo. As últimas unidades do Swiss Park Office estão sendo comercializadas nos plantões de vendas do Swiss Park.

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NATUREZA VIVA

Você

já viu?

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Talita Mollar

Exemplos da fauna e da flora do Swiss Park, à disposição dos moradores!

FAUNA

FLORA

Maria-faceira

Espatódea

Muitas espécies de pássaros podem ser encontradas no complexo urbanístico. A Revista Swiss Park traz nesta edição a maria-faceira, uma garça colorida, a única da espécie com a face e o corpo azul-claros, bico róseo com mancha azul-violeta na ponta, cujo nome científico é Syrigma sibilatrix. Segundo a bióloga Giselda Person, responsável pela fauna do Swiss Park, a ave é a única garça originalmente brasileira que vive tanto em locais alagados quanto em locais secos, estando presente até mesmo em áreas de caatinga. Passa boa parte do tempo em solo, em áreas alagadas e com muita vegetação, onde se alimenta de insetos, de anfíbios e peixes como o muçum (Synbranchus marmoratus) e a tuvira (Gymnotus carapo), ambos adaptados a águas barrentas. Os casais permanecem juntos a maior parte do tempo, e emitem um som parecido com o de um trem maria-fumaça. Ao entardecer levantam voo para dormir em árvores altas, onde constroem seus ninhos. Ao passear pelo Swiss Park, próximo dos lagos, será fácil identificar a maria-faceira, uma garça bem colorida com andar lento.

A paisagem do Swiss Park encanta os moradores e visitantes com suas árvores grandes, pequenas, com flores ou frutos. Entre tantas opções, a Revista mostra nesta edição, a Spathodea nilótica, nome científico da espatódea, bisnagueria ou tulipa-africana, como é popularmente conhecida. Segundo a engenheira agrônoma Dionete Santin, responsável pela flora do Swiss Park, estes nomes estão relacionados às características da própria planta. Espatódea é uma forma adaptada do nome científico do gênero. Bisnagueira: quando o botão ainda está fechado, guarda bastante líquido em seu interior e, quando se rompe o seu ápice e espreme a sua base, o líquido espirra longe como se fosse uma bisnaga. E suas flores lembram muito a tulipa. Esta árvore é alta, chega a atingir 22 metros de altura, possui folhas verde-escuras e suas flores são grandes, de coloração alaranjada. Planta muito ornamental utilizada em projetos paisagísticos, porém em locais amplos.



ASSOCIAÇÃO

Zürich e Vevey:

associações implantadas Talita Mollar

A Revista Swiss Park continua sua série de reportagens sobre as Associações de Moradores, que passam a gerir os residenciais sem a participação da AGV Campinas

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A

pós o período de dois anos da entrega, a AGV Campinas Empreendimentos, empresa loteadora do Swiss Park, passa a administração dos residenciais para as Associações de Moradores, formadas pelos conselhos Diretor e Fiscal, os quais foram instituídos na assembleia de entrega dos residenciais. O trabalho das associações nada mais é que administrar os residenciais, desde planejamento do orçamento, segurança, portaria até a conservação das áreas comuns e compra de materiais. A AGV preside a associação durante os dois primeiros anos e nesse período administra os loteamentos. “O objetivo desse

período de administração feito pela AGV é permitir que os conselheiros dos residenciais aprendam mais sobre o formato de administração e o operacional, ou seja, como conduzir portarias, fluxo de caixa e serviços gerais”, diz Vladimir Gerbelli, responsável pela administração dos residenciais da AGV. Conforme mostramos na edição 26 da Revista, os residenciais Biel e Baden já são administrados pela Associação de Moradores, e nesta edição mostraremos os trabalhos nos residenciais Zürich e Vevey. As associações ainda estão se readequando e planejando os orçamentos para as melhorias nas áreas comuns dos residenciais.


Associações Zürich e Vevey Entregue em abril de 2008, o residencial Zürich possui, atualmente, 38 famílias moradoras e 34 obras em andamento. A Associação Residencial Zürich assumiu a administração em outubro de 2011 e, para o presidente do conselho, Giuliano Perin, a transição foi feita de forma profissional e transparente. “A AGV fez valer o Estatuto e seguiu corretamente as obrigações administrativas necessárias para que a implantação definitiva da associação pudesse acontecer sem maiores problemas”, disse Giuliano. Para 2012, os planos da associação são fazer melhorias nas áreas sociais e realizar os serviços de sinalização interna. “Sendo o Zürich um dos menores residenciais do Swiss Park e tendo em vista

que necessitamos e fazemos uso da mesma estrutura necessária a qualquer outro residencial do complexo, estamos tentando equalizar nosso caixa com relação a todas as despesas necessárias para o bom andamento financeiro da associação”, completa Giuliano Perin. O residencial Vevey foi entregue em junho de 2009 e hoje possui 37 famílias moradoras e 52 obras em andamento. A administração foi assumida pela associação em dezembro de 2011. “O fato de ter um conselho bem alinhado, ter entrosamento pela participação na gestão anterior e com experiência no comando de condomínios fez com que não houvesse impacto na transição da administração”, comenta o presidente do conselho, Veiko Aviles Rocabado. “A grande preocupação com o projeto completo do Swiss Park faz com que as ações administrativas sejam integradas e direcionadas, principalmente no quesito segurança, o mais importante e com maiores ganhos quando trabalhado em conjunto com as demais associações”, disse Ricardo Burgos Machado,

diretor do conselho. O espaço gourmet é um diferencial do Vevey, segundo Veiko, e é muito frequentado pelos moradores. No ano passado foi inaugurada a academia do residencial e, para 2012, a associação tem alguns planos: fazer o playground e o salão de jogos, entre outras melhorias. “Na primeira assembleia da nossa gestão, convidamos todos os presentes a participar de duas comissões, uma delas é de ‘melhorias 2012’, que tem previsão, na medida de nossas possibilidades, de executar o playground com sistema de iluminação e irrigação das áreas verdes, sala de espera e salão de jogos na planta superior do Clube, e ainda na parte externa uma área para colocar o lixo. A outra comissão será encarregada de adequar o Regulamento Interno para as necessidades do Vevey”, completou Veiko.

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ASSOCIAÇÃO

CONSELHEIROS DO ZÜRICH Giuliano Sartori Perin Diretor executivo financeiro (presidente) Antonio Fernandes - Diretor social Mario Montanholli - Conselheiro fiscal Fabio Gregório - Diretor de segurança Eduardo Guines - Conselheiro fiscal André Cordeiro - Conselheiro fiscal Dalber Carvalho - Conselheiro executivo

CONSELHEIROS DO VEVEY Veiko Aviles Rocabado Diretor administrativo e financeiro (presidente) Ricardo Burgos Machado - Diretor técnico e de segurança Luis Guilherme Galvão Cunha - Diretor social e de esportes Thiago Ribeiro de Freita - Suplente do Conselho Executivo Marcelo Antunes da Silva - Conselheiro fiscal Rosiley Jovita Silva Cucatti - Conselheiro fiscal Marcio Mitsunaga - Conselheiro fiscal

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FIQUE POR DENTRO

Ir e vir com tranquilidade Janaina Nascimento

Já está na etapa final a sinalização das ruas e avenidas do Swiss Park, cujo principal objetivo é a segurança dos moradores e o bem viver

C

om cinco milhões de metros quadrados, o Swiss Park Campinas é quase uma cidade. Com seu rápido crescimento, hoje há quase 330 famílias morando no local. Mesmo tendo ruas e avenidas calmas e tranquilas, a segurança do trânsito no complexo urbanístico é vista com atenção pela AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park. Com o foco nessa segurança e no bem viver, a AGV está finalizando toda a sinalização com placas e pinturas de faixas para que os moradores, futuros moradores, visitantes e todos os que trabalham no empreendimento tenham total segurança em ir e vir. Segundo José Almeida Sobrinho, advogado e professor de Legislação de Trânsito, é im-

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portante ter regras para manter a tranquilidade. “A atenção redobrada e a baixa velocidade contribuem muito para um trânsito sem problemas; além disso é importante a observância das normas gerais de circulação e conduta, que regulam a circulação de forma segura e eficaz”, alerta o professor. É indiscutível que a educação no trânsito é um passo importante para uma boa convivência. E todos devem se conscientizar de que necessitam sair de um local para chegar a outro, respeitando mutuamente esse direito. Segundo o professor, uma das dicas importantes é circular sempre com muita atenção, principalmente nos cruzamentos, dar a preferência quando a regra assim o prevê, respeitar a velocidade fixada para a via e, principalmente, agir com espírito de cooperação, educação e

calma. “Um gesto de gentileza é sempre bem-vindo e facilita muito as coisas”, opina. É importante lembrar, ainda, que a atenção deve ser redobrada com pedestres e crianças. “As crianças, por natureza, são dispersivas e não muito atentas ao que as cerca, além disso ainda não têm a consciência do perigo devidamente desenvolvida. Os pais devem estar sempre alertando-as para os riscos e advertindo, porém o mais eficaz mesmo é que os condutores tenham o máximo de cuidado”, comenta. Já dentro de cada residencial o ambiente deve ser ainda mais ameno e agradável do que nas áreas públicas. Isso vai garantir, certamente, mais qualidade de vida aos moradores, “O espírito de colaboração, gentileza, educação e solidariedade deve estar sempre presente nas pessoas, desde o momento que adentram a área do complexo urbanístico e enquanto lá permanecerem; acredito que só assim o convívio nessas ‘lhas’ especiais será ameno e condizente com o esperado”, finaliza.


Sinalização vertical e horizontal garantem tranquilidade do trânsito no Swiss Park


FIQUE POR DENTRO

Pintura da sinalização nas avenidas

O engenheiro Silvio Mendonça, responsável pelas obras de infraestrutura do Swiss Park, conta que o residencial está fazendo a sinalização e a pintura conforme projeto aprovado na Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). A sinalização horizontal (que são as faixas) está sendo executada onde as avenidas já

Esta matéria foi produzida atendendo ao pedido de nosso leitor Aldner T. Souza, do residencial Luzern. Se você tem alguma sugestão de pauta, entre em contato conosco: editorial@revistaswisspark.com.br.

foram recapeadas com a última camada de asfalto. Nesses trechos também está sendo executada a sinalização vertical, que são as placas. As duas etapas estão em fase de conclusão. “O Swiss Park está sempre atento aos compromissos legais; com isso, mais uma etapa está sendo finalizada, com todos os serviços executados de acordo com as exigências necessárias”, garante Silvio.


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RAIO X

Novo acesso Carolina Pimentel

Dando sequência ao cronograma de infraestrutura do Swiss Park, a AGV Campinas Empreendimentos inicia obras que darão alternativas de entrada ao complexo urbanístico

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A

pós abertura do Viaduto Compositor Carlos Gomes no ano passado, a AGV Campinas Empreendimentos, empresa loteadora do Swiss Park, deu início no mês de março, às obras do novo acesso que irá interligar o sistema viário do complexo urbanístico à Rodovia Lix da Cunha (SP-73), conhecida como Estrada Velha de Indaiatuba. A nova entrada faz parte do cronograma de obras de infraestrutura do local. Por ser uma rodovia administrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), todo o trabalho está sendo sub-

metido ao acompanhamento do órgão. A interligação até o Swiss Park será feita por meio da Avenida Wellman Galvão de França Rangel, ao lado do moinho. O trabalho está sendo realizado na altura do km 5 da Estrada Velha de Indaiatuba. A terraplanagem do local está em fase de finalização e logo terão início as obras de drenagem de águas pluviais, de guias e de pavimentação da área. Futuramente, o novo acesso, dará nova alternativa de entrada e saída dos moradores. E, assim como todas as vias do Swiss Park, o local terá sistema de segurança completo, com câmeras e monitoramento 24 horas.


A terraplanagem do local estå em fase de finalização.


ECONOMIA

Sem

desperdício Andréa Barbieri Pagotto

Uso consciente da água é preocupação constante em todo o Swiss Park

N

o dia 22 de março foi comemorado o Dia Mundial da Água. E, por mais que os meios de comunicação alertem, que entidades discutam e que campanhas informem, nunca é demais lembrar que este recurso tão precioso pode chegar ao fim se não for usado com consciência. Ponto pacífico. Nosso planeta tem cerca de dois terços de água. Pela lógica, parece haver água sobrando para a população. E fica parecendo um absurdo falar em racionamento. Mas é preciso enfatizar que a água é um bem natural precioso e pode acabar se o desperdício não parar.

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Embora encontrada em grande quantidade no planeta Terra, seu tratamento é caro e trabalhoso. Alguns especialistas afirmam que, se o consumo de água continuar nos níveis atuais (considerando o alto desperdício), futuramente poderemos enfrentar sérios problemas de falta de água. E, também, é possível afirmar que, além de colaborar com o meio ambiente, a prática de economia de água e seu consumo consciente podem gerar uma boa contenção na conta de água no final do mês. De acordo com o administrador da Associação Máster do Swiss Park, Vladimir Gerbelli, todo o complexo urbanístico, além da administração de cada residencial, se preocupa com o uso consciente da água. “Há uma preocupação constante principalmente com o uso coletivo da água dentro dos residenciais”, aponta. “Fazemos um trabalho

preventivo para não sujar as ruas a ponto de ter de lavá-las, os salões de festas são varridos antes de serem lavados e temos diques filtrantes que aproveitam a água das chuvas”, explica Gerbelli, apontando as alternativas já encontradas e praticadas. Vladimir explica que os diques são barreiras filtrantes que se localizam no final das galerias de águas pluviais, reduzindo a energia e evitando erosões. “Com isso, a água que cai do céu volta ao meio ambiente e pode ser reutilizada”, ensina. Gerbelli lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que 110 litros de água potável por dia são suficientes para o consumo e a higiene de um ser humano. “Os moradores também têm consciência do uso da água; e sabemos que estão dentro das metas estabelecidas pela OMS”, conclui o administrador.


Opinião de quem entende do assunto A engenheira agrônoma e doutora em Gestão Ambiental Angela Maria Montes Peral Valente explica que a água é um recurso natural renovável. Os ciclos de chuva garantem água sempre limpa caindo do céu e suprindo as nascentes dos rios e o nível dos lagos. “A água dos rios, lagos e mares evapora se transformando em chuva novamente. Mas o grande aumento do consumo e o desperdício ameaçam essa ordem da natureza, pondo em risco o recurso natural mais importante da Terra”, acrescenta.

A engenheira destaca algumas dicas sobre como economizar água, que, além de favorecerem o meio ambiente, reduzem a conta no fim do mês: “varrer o ambiente antes de jogar água; substituir a mangueira pelo balde, pois gasta-se bem menos água; molhar as plantas e lavar ruas e calçadas durante a noite, evitando assim que a água evapore”. Segundo Angela, o crescimento populacional, a geração de lixo, a falta de tratamento adequado e o despejo de esgoto e detritos industriais nos rios podem trazer efeitos devastadores ao meio ambiente. No Brasil, 80% do esgoto não recebe nenhum tipo de tratamento e é jogado diretamente em rios, lagos,

represas e mananciais. Angela diz que a poluição das reservas e das fontes é o grande problema para o futuro abastecimento do planeta. “A mentalidade das pessoas está mudando, mas muitas ainda não se convenceram de que a água, apesar de parecer existir em quantidades infinitas, não é um recurso inesgotável quando há interferência do homem na natureza. Infelizmente, se o desperdício continuar, em pouco tempo este recurso vai começar a faltar”, conclui Angela.

Foto aérea mostra 5 dos 17 lagos existentes no Swsis Park


GIRO POR CAMPINAS

Michele Médola

A Revista Swiss Park percorreu alguns valiosos acervos de livros da cidade

Boas e velhas

bibliotecas E

m tempos em que a leitura e a comunicação de todas as espécies ganharam as páginas da grande rede mundial, por meio de inúmeras tecnologias disponíveis no mercado, as boas e velhas bibliotecas seguem como guardiãs de valiosos acervos em papel, prontos a serem manuseados para despertar a busca por conhecimento. Em Campinas, temos várias bibliotecas públicas com tesouros a serem folheados, confira:

Biblioteca Prof. Ernesto Manoel Zink Em 1946, na gestão do prefeito Joaquim de Castro Tibiriçá, o Grêmio da Escola de Biblioteconomia da Universidade Católica, hoje PUC-Campinas, tendo à frente a Laura Bierrenbach de Castro Vasconcelos, o professor Ernesto Manoel Zink e diferentes setores da sociedade, inaugurou a Biblioteca Municipal de Campinas. Em 1971, a biblioteca recebeu o nome de Biblioteca Pública Municipal “Professor Ernesto Manoel Zink”. O acervo tem mais de 30 mil obras entre raras, coleções especiais, permanentes e circulantes, mapoteca, entre outros.

Av. Benjamin Constant, 1.633 - Centro Tel. (19) 2116.0423 De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h biblioteca.zink@campinas.sp.gov.br

Biblioteca Joaquim de Castro Tibiriçá Fundada em 1976, recebeu o nome para homenagear o prefeito que, durante a sua administração (1945-1947), criou e instalou a primeira biblioteca pública municipal em Campinas. O acervo conta com mais de 12 mil obras.

Biblioteca Infantil Monteiro Lobato Funcionando, inicialmente, como uma subdivisão da Biblioteca Pública Municipal “Professor Ernesto Manoel Zink”, foi, posteriormente, transferida para o Bosque dos Jequitibás. Em 1979, passou a ser denominada “Monteiro Lobato”. Atualmente, funciona na Estação Cultura (antiga Fepasa). O acervo conta com mais de 5 mil obras, incluindo gibis e discos.

Rua Quintino Bocaiúva, s/nº - Bonfim Tel. (19) 3242.9211 De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 16h30 biblioteca.bonfim@campinas.sp.gov.br

Praça Marechal Floriano Peixoto, s/nº - Centro Tel. (19) 3705.8013 De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h

Biblioteca Braille A Biblioteca Braille foi instalada em 1988, na Biblioteca Pública Municipal “Prof. Ernesto Manoel Zink” e é a única biblioteca braille da região de Campinas e uma das poucas no interior do Estado. O projeto foi idealizado pelo servidor municipal Marcos Antônio de Melo, que tem deficiência visual e uma vasta experiência no campo da cegueira. O acervo conta com mais de 800 títulos em braile e mais de 100 em áudio.

Av. Benjamin Constant, 1.633 - Centro Tel. (19) 2116.0423 De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h biblioteca.zink@campinas.sp.gov.br

Todas as bibliotecas emprestam seus livros, basta fazer carteirinha nos locais.

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ENERGIA

Viva o Sol! Janaina Nascimento

Sistema que capta luz solar e a transforma em eletricidade é um importante passo para um modo de vida sustentável

A

luz solar, além de aquecer o planeta e ser um dos principais responsáveis pela sobrevivência das plantas, é uma importante fonte de energia renovável. Em um único dia nosso planeta recebe do Sol uma quantidade de energia suficiente para suprir as necessidades energéticas da humanidade durante centenas de anos. Já pensou se fosse possível capturar uma parte dessa energia solar e transformá-la em eletricidade? Isso já é uma realidade com o sistema de energia solar em que as células e os painéis fotovoltaicos produzem corrente elétrica a partir da luz solar. Segundo o professor e pesquisador de Engenharia Elétrica Marcelo Gradella Villalva, o complexo urbanístico Swiss Park é privile-

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giado ao receber a luz do Sol de forma direta, pois não há prédios impedindo a passagem da luz. “As residências podem instalar o sistema e produzir sua própria eletricidade por meio dos sistemas fotovoltaicos”, diz. Segundo ele, a energia solar fotovoltaica é um importante passo para um modo de vida sustentável. É uma fonte de energia limpa, renovável, gratuita e inesgotável. Dentro do Swiss Park já é muito comum encontrar famílias que aderiram ao sistema. Segundo a moradora do Luzern Fabiane Kubota, a decisão foi tomada por dois motivos: forma ecologicamente correta e economicamente mais viável. “Estamos muito satisfeitos. Antes de colocar o sistema procuramos saber um pouco mais sobre a economia a longo prazo e ao fazer contas percebemos que em quatro anos teria esse retorno do investimento

inicial”, explica. “No inverno é notável a diferença na conta de eletricidade”, completa. Ela acredita que, além desses benefícios, já começou a ensinar as duas filhas a ter atitudes sustentáveis. “Elas vão crescer vendo em casa como é feita a captação solar e transformada em energia; é uma boa lição e um incentivo para que as futuras gerações sejam mais conscientes”, completa. Especialistas estimam que as fontes de energia renováveis – solar, eólica, das marés e outras – vão compor cerca de 30% da matriz energética mundial. Essa contribuição poderá retardar e até diminuir a necessidade de construção de usinas termonucleares, termoelétricas e mesmo hidroelétricas, atenuando a poluição e diminuindo alterações climáticas e outros impactos ambientais. “A energia solar fotovoltaica usa um conceito totalmente diferente do aquecimento solar de água. As placas não produzem calor, sua função é produzir corrente


elétrica a partir da luz do Sol”, explica o professor e pesquisador Villalva. Outro morador que também aderiu ao sistema há dois anos é Affonso José Groninger Neto, morador do Luzern. “Já uso energia solar para residência há cerca de 13 anos, desde que construí a casa onde morava antes de me mudar para o Swiss Park; é de baixo custo e a economia gerada no uso doméstico permite que em cerca de três anos o sistema seja pago”, diz Affonso. “Além disso, eu ainda ajudo o meio ambiente em função da energia renovável, limpa e gratuita que o Sol nos oferece; tudo isso é uma questão de inteligência e qualidade”, completa. Em sua casa ele ainda utiliza um sistema de aquecimento solar para a piscina, além de um sistema de apoio a gás.


ENERGIA Casa no Luzern: “estamos satisfeitos com a economia”, diz a proprietária Fabiane Kubota

Investimento Com um investimento de aproximadamente R$ 19 mil é possível ter um sistema fotovoltaico que produz 300 kWh/mês, ou seja, toda a energia elétrica necessária para uma residência de padrão médio. “Os sistemas podem ter o tamanho que desejarmos, dependendo apenas da área disponível para a instalação das placas fotovoltaicas”, explica Villalva. Além disso, são projetados para produzir energia durante mais de 25 anos.

Como funciona

Affonso Groninger, também do Luzern, usa energia solar há 13 anos

Para utilizar o sistema a residência recebe no telhado ou nas fachadas um conjunto de painéis solares, também chamados de placas ou módulos fotovoltaicos. Os painéis convertem a luz do Sol em eletricidade. Eles são ligados a um inversor eletrônico, que distribui a eletrici-

dade para toda a casa. “A casa continua ligada à rede elétrica pública, que em conjunto com o sistema fotovoltaico abastece a residência simultaneamente, ou seja, proporciona grande economia”, esclarece Villalva. Segundo ele, o retorno do investimento acontece em poucos anos e depois o sistema passa a produzir eletricidade gratuitamente para a residência.


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ARQUITETURA

Alta tecnologia e

requinte Janaina Nascimento

Projeto de residência no Baden dá ênfase à integração dos ambientes, valorizando os grandes vãos internos e externos da casa

B

om gosto e tecnologia definem o projeto desenvolvido pelas arquitetas Mayra Bigatto e Mariana Galani para uma residência no Baden. A casa foi projetada para atender os anseios de uma família que tem duas crianças pequenas e está no novo espaço há cerca de um ano e meio. “O projeto foi realizado para um maior aproveitamento do terreno, valorizando os grandes vãos e proporcionando maior integração entre os ambientes e a área externa da casa”, afirma Mayra.


Projeto das arquitetas Mayra Bigatto e Mariana Galani: valorização dos grandes vãos, proporcionando maior integração entre os ambientes

A construção é contemporânea com detalhes rústicos e permite a conexão dos ambientes internos e externos, luminosidade natural e circulação de ar abundante. A casa convida ao lazer e relaxamento e tem detalhes requintados. “A proprietária queria que o jardim invadisse a casa, então pensamos em grandes portas de correr de vidro que quando abertas permitem o contato com a natureza e com a área de lazer”, conta Mariana. No planejamento da casa, outro destaque é o projeto luminotécnico que foi pensado por um designer de luz, no qual é possível ligar e desligar as luzes com apenas um click. “A luz artificial proporciona à residência diversos cenários aconchegantes aliados à automação residencial, em que tudo é controlado por um controle remoto”, completa. Destaque para o painel de fotos da família e o jardim de inverno com iluminação direta. Também a pedido do casal, a cozinha integra a sala de jantar e a churrasqueira. “A ideia é cozinhar batendo papo com os convidados, que podem estar nos outros ambientes; o casal optou por não colocar bancos na cozinha, por exemplo”, diz Mayra. No piso superior, igualmente é possível notar a integração no quarto de um dos filhos: o banheiro se junta ao dormitório, dando forma a uma planejada suíte, o que garante maior conforto e facilidade no dia a dia da mãe. A suíte do casal se integra a uma varanda onde é possível observar a bela paisagem do residencial. O charme é o banheiro, que tem dupla ducha e uma banheira com televisão.

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ARQUITETURA

Tendências nos detalhes Da fachada da casa até os cômodos é possível perceber a inovação nos detalhes. Toda a decoração foi desenhada contemplando objetos antigos herdados da família, quadros de lugares que o casal já visitou em suas viagens e peças de ferro. “Em cada ambiente é possível viajar no tempo com os detalhes da decoração”, diz a arquiteta Mariana. A sala ganha mais charme com uma mesa de centro, feita com tronco de madeira de uma árvore da fazenda da família da proprietária. Além disso, o gosto por assistir à televisão foi essencial na definição dos ambientes. “Planejamos uma TV giratória situada em uma estante que divide a sala de estar e o home theater da família. Para

TV giratória divide a sala de estar e o home theater

dar amplitude e requinte ao ambiente, completamos o painel com espelhos”, dizem as arquitetas. Outro detalhe é o lavabo no piso inferior, com destaque para o lavatório trabalhado em mármore travertino romano que proporciona a sensação de leveza. “Os travertinos são rochas naturais resistentes, de cores claras e normalmente utilizadas em sua forma bruta”, explica Mayra. O papel de parede com flores foi

Mesa de centro feita de tronco de madeira dá mais charme à sala

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cuidadosamente selecionado, aliado à iluminação e ao cromático escolhido para a residência. Todo o charme do piso inferior ganha ainda mais graça no piso superior, onde as arquitetas montaram um oratório com uma pintura representante da Arte Sacra Cuzquenha, com sua beleza inefável, e santos de devoção da proprietária.


Área de lazer

Destaque para o oratório no piso superior

A área de lazer foi toda desenhada pensando na segurança dos filhos pequenos. “Uma opção consciente do casal foi não colocar piscina; entretanto, para diversão das crianças, foi criado um banco de areia com o charme do ladrilho hidráulico e uma área de descanso com um imponente sombreador”, completam as arquitetas. Cheio de bom gosto também é

o projeto paisagístico: acolhedor e que convida a desfrutar a área externa, onde o casal cultiva, ainda, uma horta. “Antes de morar no Swiss Park eles moravam em uma fazenda e um pedido bem enfático durante a elaboração do projeto foi manter a tradição de cultivar alguns alimentos como couve, cenoura, morango, manjericão”, explica Mayra. Área de lazer foi desenhada pensando na segurança das crianças

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GARIMPO

Charme

e elegância no centro Janaina Nascimento

Um detalhe importante na decoração são as mesas de centro, que estão disponíveis no mercado nos mais variados formatos. Inspirada na mesa planejada pelas arquitetas da casa do Baden, com o uso de um tronco de árvore, a Revista Swiss Park separou algumas opções para dar um toque especial em sua casa MESA C-44 - Carbono Compensado de madeira com topo aparente, revestido de laminado melamínico. www.carbonodesign.com.br

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ARMAZÉM MESA CENTRO – Tok & Stok Mesa de centro em madeira maciça (jequitibá, entre outras) e MDP laminado, tingido, com acabamento encerado e bordas desgastadas. Possui tampo em vidro incolor temperado, uma gaveta e detalhes em metal com tratamento em zinco marítimo. www.tokstok.com.br

MESA CENTRO OVAL DOLAMITA – Saccaro Pés em madeira maciça e tampo de mármore em três opções: Carrara, Nero e Marrom Imperador. www.saccaro.com.br

MESA DE CENTRO NORONHA – Saccaro Pés em madeira de lei com acabamento Ácqua e base em alumínio com pintura em epóxi. www.saccaro.com.br

TINTO MESA CENTRO – Tok & Stok Mesa de centro em MDF tingido, com acabamento em verniz poliuretano ou laqueada. Possui uma prateleira, ripada, fixa. www.tokstok.com.br

MESA CARBONO C-43 - Carbono O design desta mesa é resultado do desenho formado pelas peças do Jogo Tetris. Em madeira jequitibá, seus elementos são soltos e foram unidos pela base em madeira, com acabamento grofato. www.carbonodesign.com.br

MESA DE CENTRO C-47 - Carbono MDF com pintura em laca vermelha. www.carbonodesign.com.br



FAÇA VOCÊ MESMO

Rosa e mandala: deixe sua casa mais perfumada

Andréa Barbieri Pagotto

Nova seção da Revista Swiss Park vai buscar artesãos e artistas de Campinas para dar dicas de como criar objetos para deixar sua casa mais bonita

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A

Revista Swiss Park traz, a partir desta edição, dicas de como decorar sua casa com objetos que você mesmo pode fazer. Com alguns retalhos, cola, tesoura, agulha e linha é possível fazer objetos incríveis que vão deixar sua casa ainda mais charmosa. As artesãs e sócias do ateliê Joana e Flor, Laís Rechinelli e

Lorena Valsani, ensinam como fazer uma rosa para perfumar lavabos e banheiros e uma mandala que decora e deixa um aroma agradável no armário ou em qualquer ambiente da casa. São peças fáceis de fazer e que custam pouco. Confira o passo a passo desses delicados adornos.


Rosa que perfuma Laís ensina como fazer uma rosa aromatizadora. Você vai precisar de: • 1 pedaço de tecido estampado (30 x 30 cm) para a rosa; • 1 pedaço de tecido em tom de verde (8 x 24 cm) para a folha; • 1 Palito de churrasco; • Agulha, linha, cola para tecido e tesoura. Recorte 6 pétalas (tecido estampado) no tamanho 24 x 8 cm, dobre as pétalas ao meio no sentido horizontal e marque o meio com uma caneta. Com linha e agulha, una as pétalas uma a uma fazendo um franzido que deve ter 20 cm. Para fazer a folha, dobre pelo avesso o retalho em tom verde ao meio, unindo as pontas com alinhavado. Vire o tecido para o lado direito, dobrando horizontalmente, e comece a franzir o lado aberto, deixando-o para baixo. Passe cola na ponta do palito de churrasco e nas pétalas da rosa (já franzidas) e enrole no palito sem apertar muito. “Vista” o palito com a folha (tecido verde), próxima da rosa e cole. Está pronta a rosa de retalhos! Para aromatizar seu lavabo e banheiro, coloque a rosa pronta dentro de um recipiente com água e o aromatizador de sua preferência; seu ambiente ficará perfumado e lindo.

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FAÇA VOCÊ MESMO

Mandala para decorar e aromatizar Produzir a mandala também é bem fácil. Lorena ensina o passo a passo para você!

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Anote os materiais: • 4 pedaços de feltro de tons diferentes que combinem; • 1 botão médio e oito botões pequenos; • 30 cm de fita de cetim; • Linha de bordar, agulha, tesoura e um punhado de manta acrílica. Corte os feltros em círculos de 3 tamanhos diferentes (2 círculos de 15 cm de diâmetro da mesma cor, 1 pedaço de 10 cm de diâmetro e 1 pedaço com 5 cm de diâmetro). Recorte os círculos menores no formato de flor. Sobreponha os círculos menores (um por cima do outro) e costure com linha de bordar. Decore a mandala com os botões. Costure os círculos de 15 cm (maiores) reservados e coloque a manta acrílica dentro. Casear a volta do círculo, prendendo a fita de cetim. Arremate as pontas para dentro da mandala. Pendure dentro do armário ou na maçaneta das portas. Você ainda pode colocar essência na mandala para perfumar o ambiente, aplicando a essência na manta acrílica.


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SAÚDE

Todo cuidado é pouco Carolina Pimentel

Prevenir acidentes graves com as crianças é uma questão de informação e de atenção dos pais e de todos aqueles que zelam pelos pequenos

Q

uem tem criança já sabe, todo cuidado é pouco. Os pequenos têm uma curiosidade natural e sede de conhecimento. Eles querem brincar e correr livremente no ambiente em que vivem, mas não têm capacidade para avaliar o perigo. Os acidentes na infância, principalmente os domésticos, são comuns e merecem atenção especial dos pais. Estudos mostram que, com a conscientização da sociedade, pelo menos 90% dos acidentes poderiam ser evitados.

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Por isso os pais e todos aqueles que zelam pela segurança das crianças devem ficar atentos e, principalmente, saber como proceder nos momentos de dificuldades. Mensalmente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Campinas (Samu) recebe 7.800 ligações, sendo que 7% são pedidos de socorro para crianças. Para o coordenador do Samu, José Roberto Hansen, o melhor para evitar acidentes com crianças é a prevenção. “Ter um adulto por perto para

supervisionar é essencial a fim de evitar acidentes. Além disso, pequenos cuidados na organização da casa são fundamentais para a segurança”, garante. Proteger as tomadas elétricas, manter produtos de limpeza e medicamentos trancados em armários, escadas, janelas, piscinas sempre com proteção são medidas simples que tornam o lar mais seguro para as crianças. Até mesmo objetos pequenos como botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos, parafusos, brincos, inclusive, balas podem apresentar um grande perigo, pois a criança pode engasgar e até sufocar. Há 17 anos à frente do Samu, Hansen afirma que o atendimento inicial após um acidente é crucial. “Quando acontecer um acidente é preciso ter calma para avaliar a situação e prestar os primeiros socorros com cautela. A primeira atitude é ligar para o número de emergência. No Samu, por exemplo, temos a Central de Regulação Médica , com os médicos preparados e capacitados para orientar as pessoas como proceder em determinados momentos”, aponta o médico.

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SAÚDE

Aconteceu! E agora?

AFOGAMENTO

QUEIMADURAS

“Os adultos devem ficar atentos com as brincadeiras na água. Criança é imprevisível e em questão de segundos pode acontecer um grave acidente. Nunca deixe uma criança sozinha na piscina ou na banheira, mas, se acontecer um afogamento, tirá-la o mais rápido possível da água. Se ela estiver inconsciente, inicie ininterruptamente uma massagem cardíaca até a chegada do resgate. Cuidado com festa em volta de piscina. A criança pode cair sem que ninguém veja e, por mais impossível que isso possa parecer, infelizmente é muito comum.”

“Lugar de criança não é na cozinha. Ao cozinhar, lembre-se de manter os cabos das panelas virados para dentro. Uma dica simples, mas que pode evitar muitas queimaduras graves, pois as crianças tendem a tentar pegar os cabos que podem despejar nelas o conteúdo das panelas, às vezes no corpo todo. Manter o álcool longe da churrasqueira e protegido das crianças é outra orientação essencial. Se acontecer um acidente, os pais devem resfriar o local afetado com urgência e, dependendo da gravidade, ligar para a emergência. Atenção: quanto mais a pele estiver exposta ao calor, maior será a profundidade da queimadura.”

CHOQUE ELÉTRICO

INTOXICAÇÃO

“Tem de haver prevenção. Tomadas elétricas com proteção e manutenção na fiação da casa, principalmente da área de lazer da própria residência ou do condomínio. Um fio solto com alta tensão é extremamente perigoso. Em caso de acidente e perda de consciência fazer massagem cardíaca até a chegada do socorro.”

“A primeira atitude é tentar descobrir o que a criança ingeriu. Geralmente, medicações e produtos tóxicos possuem orientações na embalagem. Se a criança expôs alguma parte do corpo a um produto tóxico, a dica é lavar o local com água e procurar socorro. Outro apontamento importante é ligar para o Centro de Controle de Intoxicações, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que funciona 24 horas prestando orientações.”

TENHA EM MÃOS

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O médico José Roberto Hansen, coordenador e também emergencista do Samu, dá algumas dicas de como proceder em caso de acidentes graves com as crianças e, principalmente, de prevenção. Lembre-se, o telefone nacional de urgência é o 192.

• Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Campinas (Samu) - tel.: 192; • Centro de Controle de Intoxicações, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - tels.: (19) 3521.7555 ou 3521.6700; • Corpo de Bombeiros - tel.: 193.


CONVULSÃO

ASFIXIA

“Quando ocorrer uma convulsão procure segurar a cabeça da criança de modo que nada possa obstruir sua respiração. Dessa forma, ao ser segurada durante a agitação típica da convulsão, ela não vai bater a cabeça nem se ferir. Nunca coloque a mão dentro da boca de uma criança em convulsão, pois os dentes podem machucar. A convulsão demora em torno de 1 a 2 minutos. Se continuar ou se o episódio se repetir por mais uma vez, chame a emergência ou leve a criança ao pronto-socorro. A febre também pode causar convulsão. Neste caso, para tentar evitar a convulsão, ao perceber a febre deve-se resfriar a criança com um banho de morno a frio. Em temperaturas maiores do que 38ºC, além do banho, os pais devem ministrar antitérmicos seguindo a orientação do pediatra e, se a temperatura não abaixar, a criança deve ser levada ao hospital mais próximo.”

“Atenção com a comida. Os pedaços devem ser cortados bem pequenos. É importante os pais saberem realizar um procedimento conhecido como Manobra de Heimlich para tentar tirar a obstrução da garganta ou da traqueia, utilizando a força do ar que fica preso nos pulmões. O procedimento é simples e pode salvar uma vida. Posicione-se atrás da criança, cerre o punho, com o polegar para dentro entre o umbigo e o osso externo. Com a outra mão, segure o punho e puxe ambas as mãos para trás com força, com um rápido empurrão para cima e para dentro a partir dos cotovelos. A pressão feita sobre o diafragma expulsa o ar dos pulmões, liberando as vias aéreas. A força de compressão deve ser forte e abrupta para que cause uma explosão, expulsando o corpo estranho, semelhante a uma rolha de champanhe.”

QUEDAS

FRATURAS

“Quando há perda de consciência em razão da queda, chamar o socorro imediatamente. Não mexer na criança, pois pode agravar o quadro. Ao ligar para a emergência procure dar o máximo de detalhes possível, pois dependendo da situação será necessário o envio de uma ambulância com UTI. Os pais devem ficar atentos com os parquinhos de chão de cimento, que são muito perigosos. Prefira os que são de areia ou grama, uma vez que esses pisos amortecem as quedas.”

“Imobilizar o local do ferimento e levar para o pronto-socorro mais próximo. Caso haja dúvida, os pais devem ligar para a emergência a fim de que o atendente ajude a prestar os primeiros socorros e, se necessário, envie a ambulância. Quando há sangramento comprimir o ferimento e, se possível, lavar com água e sabão. Colocar acessórios como capacete, joelheiras, cotoveleiras para andar de bicicleta, skate e patins ajudam a prevenir em casos de fraturas e quedas.”

ANOTE

O coordenador do Samu, José Roberto Hansen, informa que ministra cursos de primeiros socorros (teórico e prático) para grupos de até 20 pessoas, com duração de um dia. Para informações o telefone é (19) 3384.0224 ou 8823.2588, falar com Márcia.

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OPINIÃO DO ESPECIALISTA

Acidentes na infância A Tadeu Fernando Fernandes

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com o apoio de diversas entidades, está em Campanha Nacional Permanente de Prevenção de Acidentes e Violência na Infância e na Adolescência. De acordo com o último estudo divulgado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as “causas externas” que englobam violência e acidentes constituem o segundo fator mais importante de mortalidade no Brasil. Na faixa etária que vai de 5 a 19 anos, já estão em primeiro lugar, segundo os números do Ministério da Saúde. E, pior, esta situação vem se agravando inclusive entre as crianças menores, de 1 a 4 anos. Que atitude e que papel terão pediatras, pais, professores e toda a comunidade perante esses indicadores de morbidade e mortalidade na criança e no adolescente? Informação e prevenção! A vacina contra acidentes é a prevenção. Os acidentes mais comuns são: com veículos motores, as quedas, as intoxicações, as queimaduras, aqueles que ocorrem com corrente elétrica e os afogamentos. Três fatores em comum devem ser observados em todos esses casos: a criança suscetível, o ambiente inseguro e o agente desencadeador. Por ser o ambiente de maior permanência da criança, o principal

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local de ocorrência desses eventos é o ambiente domiciliar, acentuando-se em crianças mais jovens. Um estudo com pacientes na faixa etária de 0 a 14 anos constatou que 51,9% das injúrias aconteceram no lar e que, quanto mais nova é a criança, maior é o porcentual dos eventos que ali ocorrem. As quedas representam a principal causa de internação na população pediátrica no Brasil. Elas correspondem a 73% das internações por causas externas (acidentes). Algumas dicas de prevenção para vocês que moram em um condomínio de casas e com muitas crianças dentro e fora delas. • É importante que se cumpram as normas do Novo Código Nacional de Trânsito (respeitar a faixa de pedestres, uso obrigatório do cinto de segurança mesmo para curtas distâncias, uso de assento apropriado para crianças menores em automóveis, transporte de crianças sempre no banco traseiro). • Motoristas devem dobrar sua atenção nos locais onde passam crianças e adolescentes, como portas de escola, clubes, condomínios e áreas de lazer. • Ao transportar crianças em bicicletas usar sempre o assento especial. • Estimular o uso de equipamentos de segurança em práticas esportivas: skate, patins, bicicletas, etc.

• Proteger as janelas de residências, escolas e creches com telas e grades. As piscinas devem ser protegidas com redes apropriadas ou cercadas. • Proteger as crianças menores do risco de ferimentos com objetos e tomar cuidado com as escadas e lajes, que devem ter acesso restrito. • As tomadas devem ser sempre protegidas e a fiação elétrica não pode ficar exposta em locais onde circulem crianças. • Remédios, produtos de limpeza, material inflamável devem ficar longe do alcance das crianças e nunca devem ser guardados em recipientes de refrigerantes ou similares. Lembre-se sempre de que prevenção de acidentes e vida com saúde são direitos das crianças e dos adolescentes. Vacine-se contra os acidentes usando a PREVENÇÃO.

Tadeu Fernando Fernandes é Pediatra e presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo – Regional Campinas.



TURISMO

Bate e volta! Talita Mollar

Próximas de Campinas, algumas cidades podem ser uma boa opção de passeio aos finais de semana e feriados

C

hegando o final de semana, sempre pensamos em um programa diferente para curtir em família. Fazer uma viagem “bate e volta” ou aproveitar para conhecer outros lugares e passar momentos agradáveis. Pensando nisso, a Revista Swiss Park foi buscar em nossa região algumas cidades que são ótimas opções de passeio. Vale a viagem, sem dúvida!

ITU Conhecida como a cidade dos exageros, Itu fica a 47 km de Campinas. Lá você pode conhecer o famoso orelhão de Itu, o semáforo gigante e levar uma lembrança em tamanho avantajado que você pode encontrar nas lojas de souvenires. Para o lazer, a cidade possui parques naturais para aqueles que gostam de fazer atividades ao ar livre. Para as crianças tem playground e até uma “minicidade”. Destaque para as fazendas centenárias com programação variada. A Fazenda do Chocolate é uma das mais interessantes.

SERRA NEGRA A estância hidromineral de Serra Negra, localizada a 82 km de Campinas, possui fontes de águas minerais famosas por suas propriedades terapêuticas. O clima montanhoso é o charme da cidade, que possui vários pontos turísticos como o teleférico até o Cristo Redentor, roteiros rurais, além da gastronomia de alta qualidade. Serra Negra é conhecida pelo comércio de malhas e couro. Uma ótima opção de passeio e compras para os finais de semana e feriados.

PEDREIRA Cidade do Circuito das Águas, Pedreira é conhecida pelo extenso comércio de louças, porcelanas, vidros, artigos em madeira, alumínio, gesso, resina, peças artísticas, utilitárias e de decoração. Seu centro de compras possui mais de 150 lojas. Localizada a 33 km de Campinas, a cidade oferece o turismo rural e ecológico para os turistas que gostam de aventuras.

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GASTRONOMIA

Macarrão

da mama!

Com muito bom humor, a família Meranti se reúne em volta do fogão para fazer o que mais gosta: cozinhar

D

esde criança, a professora Helena Bearzotti Meranti, moradora do Lauerz, ficava em volta do fogão junto da avó, para observar e ajudar no preparo das receitas. O gosto pela culinária despontou cedo nessa simpática descendente de italianos. E, como já era de se esperar, ela se tornou uma cozinheira de mão cheia, inventando e fazendo receitas para a família e os amigos. “Adoro cozinhar para minha família e para os amigos, e sempre alguém pede o repeteco de alguma receita”, conta Helena. Helena Meranti e sua família. Ela é conhecida pelos bons pratos que prepara


O talento O talento na gastronomia foi despertado nas reuniões da família, que aconteciam todo domingo na casa de sua avó. “Como toda família tradicionalmente italiana, as reuniões familiares são em volta do fogão; fui pegando gosto pela culinária desde cedo e aos 12

O segredo A anfitriã conta que não segue medidas, usa a intuição no preparo dos pratos e não dispensa um ingrediente (que para ela é indispensável na cozinha): o manjericão. Sua fama de fazer pratos deliciosos, fáceis e rápidos já se espalhou pela vizinhança do Lauerz.

anos meu pai me matriculou em uma escola de culinária, onde aprendi o básico e alguns truques, mas já tinha gosto pela cozinha, o que ajudou bastante”, explica a professora. Entre os pratos servidos, as receitas feitas por Helena são na maioria da sua avó. Mas há aquelas aprendidas nos programas de televisão ou inventadas por ela mesma. Além disso, o marido Mauricio também “pilo-

ta” muito bem o fogão, e as filhas Luísa, de 15 anos, e Julia, de 12, seguem o mesmo caminho da mãezona. “O Mauricio faz um cuscuz de dar água na boca, a Luísa gosta de preparar doces e a Julia experimenta, dá palpites e faz sua crítica gastronômica”, diverte-se Helena.

A família recebeu carinhosamente a equipe da Revista Swiss Park em sua casa para mostrar que a professora faz jus a sua fama de boa cozinheira. Ela preparou bolinhos de batata como entrada, receita de sua avó, e, como prato principal, o macarrão ninho, receita que aprendeu na TV. Para acompanhar essa delícia, a família serviu um vinho francês que Mauricio trouxe de uma de suas viagens.

Mal os bolinhos acabaram de ser fritos, um vizinho da família chegou para provar a iguaria. Prova irrefutável de que a fama de Helena já se espalhou pelo Swiss Park. Vamos compartilhar com os leitores da Revista as duas receitas que tivemos o prazer de provar (e aprovar!), que são um convite à reunião de amigos e familiares, além de deliciosas. Bom apetite!

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GASTRONOMIA

ONDE COMER

RECEITAS

Bolinho de batata

MASSAS

Andréa Barbieri Pagotto

LELLIS TRATTORIA INGREDIENTES • 11 batatas rosadas médias (cozidas e espremidas) • 1 gema • 1 pires de queijo parmesão ralado

• 1 pires de manjericão picadinho • 3 colheres de farinha de trigo • Sal a gosto

COMO FAZER

Colocar todos os ingredientes em uma vasilha e amassar com as mãos. Enrole, dando forma de croquete ao bolinho. Frite em óleo quente. Coloque em uma travessa os bolinhos fritos e salpique parmesão ralado por cima.

Macarrão ninho

Receita para 4 pessoas

INGREDIENTES • 500 g de macarrão ninho grano duro • 200 g de peito de peru picado • 1 vidro de azeitonas picadas • 1 copo de requeijão (não pode ser light) • 500 ml de água filtrada, à temperatura ambiente • Molho de tomate suficiente para cobrir o macarrão • Queijo parmesão ralado COMO FAZER Em um refratário distribua o macarrão ninho, coloque o peito de peru, as azeitonas e o requeijão (nesta ordem) em cima dos ninhos. Em seguida regue com o molho, polvilhe o parmesão por cima e complete com a água. Cubra com papel-alumínio (lado fosco para cima). Leve ao forno médio (180ºC) por 40 minutos. Com um garfo verifique se o macarrão está cozido (al dente) e retire o laminado. Deixe por mais 15 minutos, até o molho encorpar. Sirva em seguida.

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Com 30 anos de tradição, a típica cantina italiana que fica no Cambuí, destaca, entre as delícias de seu cardápio o Raviolone Recheado de Mozarela de Búfala à moda da casa. O prato é feito à base de molho napolitano, tiras de filé mignon, tomate seco, mozarela de búfala e rúcula, e serve bem duas pessoas. Rua Benjamin Constant, 2031 Cambuí – Campinas-SP Tel. (19) 3251.8809

CANTINA BRUNELLI Com cardápio bem variado, massas, pães, molhos e doces são artesanais. Após apreciar os antepastos, a sequência perfeita pode ser o Trentino. O prato é composto por massa branca artesanal, molho de tomates frescos com ervas e camarões, gratinado com mozarela. A cantina dispõe de uma adega climatizada que oferece diversos rótulos perfeitos para acompanhar as massas. Avenida Júlio de Mesquita, 1057 Cambui – Campinas-SP Tels. (19) 3325.9500 ou 3325.9510

RESTAURANTE CAMPO BASSO O restaurante oferece uma culinária italiana simples e cheia de sabor. As massas que compõem o cardápio são elaboradas artesanalmente com a melhor semolina de trigo Durum e ovos certificados. Destaque para o Fettuccine Nero di Séppia Profumo di Mare, uma deliciosa massa escura feita com a tinta de lula e regada com molho de frutos do mar. Rua Pedro Leardini, 134 Chácaras Silvania – Valinhos-SP Tel. (19) 3829.0505




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