Revista Swiss Park - Ed. 12

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ANO IV - Nº 12 - SETEMBRO | OUTUBRO 2009

Estação das flores no Swiss Park Fundações no Office e Entrega do Biel

SÃO BER NA R DO DO CA M PO SÃO CA R LOS - CA M PI NAS IMPRESSO FECHADO - Pode ser aberto pela ECT.


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NATUREZA VIVA Mudaram as estações

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ENTREGA Biel: entregue!

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TURISMO O tempo não para em Biel

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COMPORTAMENTO Adoção: ato de amor puro

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ASSOCIAÇÃO Fumaça proibida!

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ARQUITETURA Além do WC

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AÇÃO SOCIAL Foco no futuro

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ENTREVISTA Esqueça o velho vestibular!

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CORPORATIVO Swiss Park Office: etapa de fundações

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ESPORTE Inaugurada academia do Zürich

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ANDAMENTO DAS OBRAS Andamento das obras

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GASTRONOMIA Bolhas, luxo e muita história

Expediente Revista Swiss Park é uma publicação da AGV Campinas Empreendimentos Ltda. Design Gráfico: Charles de Souza Leite Lucas Andrade Editorial: Newslink Comunicação. Jornalista Responsável: Raquel Mattos - Mtb 26.865 Textos: Élcio Ramos, Raquel Mattos, Carolina Pimentel, Janaína Nascimento, Lívia Mota e Lana Torres. Fotos: Celso de Menezes. Comportamento: fotos das páginas 15 e 16, de arquivo pessoal. Arquitetura: fotos cedidas pelos arquitetos. Fotos das páginas 25 e 28, crédito para Leandro Farchi.

Impressão: Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia da editora.

02 Leia a revista Swiss Park no www.revistaswisspark.com.br Fale com a gente: editorial@revistaswisspark.com.br Anúncios: comercial@revistaswisspark.com.br


EDITORIAL

É primavera, de novo!

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ós, da Revista Swiss Park, não nos cansamos de focar a exuberância da natureza no complexo urbanístico. É impossível deixar de notar o florescimento quase mágico que brota nas ruas calmas, no entorno dos residenciais, no Parque Botânico, perto dos lagos e do casarão, que é a sede da AGV Campinas Empreendimentos. Por isso escolhemos a foto da capa desta edição! O amarelo das flores era tão forte que decidimos dividi-lo com nossos leitores. Sorte de quem pode conviver com essa prova de que a natureza é realmente soberana. E as famílias que já moram no Swiss Park concordam conosco. Nas próximas páginas, os leitores poderão conhecer mais as espécies de flores. Com a ajuda – sempre muito prestativa – da engenheira agrônoma e consultora do Swiss Park, Dionete Santin, conseguimos apresentar o resultado na matéria jornalística. Esperamos que gostem! E o fato que nos rendeu muitos elogios nesta edição foi a iniciativa de elaborarmos uma pauta sobre adoção. Como nada se faz sozinho, pedimos – via e-mail – indicações de moradores e fu-

turos moradores do Swiss Park que quisessem colaborar com histórias relativas a um dos atos mais nobres de um ser humano: adotar um filho. Recebemos muitos emails que nos parabenizaram, não só por essa, mas por outras matérias interessantes e ricas em informações importantes em todas as doze edições da Revista Swiss Park que produzimos. Agradecemos a todos e continuaremos solicitando o auxílio de nossos leitores na elaboração e condução dos temas, pois só assim atingiremos nosso principal objetivo: o de manter um canal de comunicação cheio de harmonia entre todos os que escolheram o Swiss Park para viver. Então, essa edição está pronta e o resultado dela nos deixa orgulhosos. Trazemos boas novidades com relação às obras do Swiss Park Office, o entusiasmo dos futuros moradores do Biel (que foi entregue em setembro), a inauguração da academia de ginástica do Zürich. E, ainda, não deixem de conhecer a obra social que é realizada no Parque Oziel, que está na página 30. É de tirar o chapéu! Boa leitura!

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NATUREZA VIVA

Mudaram as estações A estação mais fria do ano foi embora e deixou lembranças floridas no Swiss Park Campinas

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vento gelado e o sol ameno do inverno não agradam somente algumas pessoas. Existem plantas que florescem nessa estação e mostram toda a sua beleza, como por exemplo, os ipês. Nesta mesma época, também é tempo de algumas árvores abandonarem suas velhas folhas. Algumas, como a espécie guarita, iniciam esse processo mudando a coloração das folhas que ficam amarelas, depois vermelhas, cor de vinho e só depois derrubam suas folhas. Enquanto isso, algumas aproveitam o clima frio para florescer e colorir a paisagem. Foi exatamente o que aconteceu no inverno do complexo urbanístico. A rotina das plantas é sábia: cada poro das plantas sabe que, depois de viver um período de seca, quando as chuvas começam a cair, e as temperaturas sobem, é tempo de florescer. Algumas floresceram antes do tempo previsto, pois o clima irregular acabou ocasio-

nando um desequilíbrio geral na natureza. Ora chove, ora faz frio e, em pleno inverno, surgiu uma onda de calor, enganando os ciclos das flores. “As plantas confundem as estações do ano e florescem fora do período que deveriam florescer, como é o caso dos ipês, que adiantaram. As flores destas árvores chegaram bem mais cedo do que o previsto” , explica a engenheira agrônoma, doutora em biologia vegetal e mestre em botânica, Dionete Santin, consultora do Swiss Park Campinas há mais de dois anos. Apesar do florescimento precoce de algumas plantas, o início da primavera deu-se oficialmente no dia 23 de setembro e lindas copas de árvores floridas já enfeitam o complexo urbanístico. A estação das flores dura por três meses, exatamente, até 21 de dezembro. “Muitas espécies ainda estão para florir. O que vimos hoje é só o começo da primavera no Swiss Park”, informa Dionete.


Foto do local


NATUREZA VIVA

Primavera: o despertar da natureza

É na primavera que as árvores criam um espetáculo de cores. Elas brotam nas ruas do complexo urbanístico e criam um clima alegre e romântico. A engenheira agrônoma Dionete Santin selecionou algumas espécies que estão para florir nos próximos meses e a revista Swiss Park convida os leitores para apreciar esse show da natureza.

Pata-de-vaca ou unha-de-vaca (Bauhinia forficata) Data aproximada do florescimento: novembro Descrição: é uma árvore brasileira nativa da Mata Atlântica e mede de oito a nove metros de altura. As flores dessa árvore são grandes, exuberantes e, geralmente, brancas. É espinhosa e sua folhagem lisa, um pouco aveludada na parte de baixo. O nome dado de patade-vaca é porque sua folha tem este formato de uma pata de vaca.

Sibipiruna 06

(Caesalpinia peltophoroides) Data aproximada do florescimento: setembro a novembro Descrição: A sibipiruna, nativa da Mata Atlântica, é uma espécie da família das leguminosas e atinge altura máxima de 18 metros, com tronco de 30 a 40 centimetros de diâmetro. É muito confundida com o pau-brasil e o pau-ferro, pela semelhança da folhagem. Ela perde parcialmente suas folhas no inverno e a floração ocorre de setembro a novembro, com flores amarelas, dispostas em cachos cônicos e eretos. Os frutos, que surgem após a floração, são de cor bege-claro, achatados, medem cerca de três centímetros de comprimento e permanecem na árvore até março.


Cassia rosa ou cassia grande (Cassia grandis) Data aproximada do florescimento: outubro Descrição: é uma das poucas árvores do gênero cassia, nativa do Brasil. Árvore de médio a grande porte, 15 a 20 metros de altura, geralmente muito copada. As folhas são pequenas e caducas. Sua floração rosa é muito bonita. A frutificação é do tipo vagem que abrigam suas sementes.

Eritrina Candelabro (Erythrina especiosa) Data aproximada do florescimento: junho a outubro Descrição: é uma árvore brasileira nativa da Mata Atlântica e mede de três a sete metros de altura, com tronco de 15 a 30 centimetris de diâmetro. As flores são de cor vermelho vivo e ficam reunidas nas pontas dos galhos que lembram um candelabro. As folhas e ramos possuem espinhos.

Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron) Data aproximada do florescimento: outubro a dezembro Descrição: árvore alta que mede de 20 a 35 metros de altura e 50 a 90 centímetros de diâmetro. A florada é quase imperceptível, pois suas flores são pequenas e de cor creme. A espécie era muito contada no passado devido ao grande valor e quantidade de madeira. Um grande exemplar isolado pode ser visto na divisa do Parque Botânico com o Centro Olímpico.

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NATUREZA VIVA

A semente do futuro: Na semana comemorativa do dia da árvore alunos da EMEI Jardim Encantado fazem plantio de árvores nativas no Parque Botânico Amador Aguiar

Rafael 4 anos – “Plantei junto com minhas amigas com muito carinho. Ela vai crescer e ficar grande e ‘abraçar’ outra árvore igual aquela lá de cima”

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Rhaubert 5 anos – “Gostei muito. Ela vai dar frutos para os passarinhos”

No dia 25 de setembro, uma ação envolvendo 120 crianças, de dois a seis anos, da Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Encantado, do bairro Jardim Campos Elíseos, em Campinas, agitou o Parque Botânico Amador Aguiar, que fica no Swiss Park. A iniciativa foi da moradora do residencial Zürich e também professora da escola, Adélia Aparecida Concon Risso, juntamente com a AGV Campinas Empreendimentos, empresa loteadora do complexo urbanístico. Os alunos plantaram cerca de 60 mudas de árvores nativas dentro do Parque Botânico. O plantio fez parte da programação da Semana da Árvore da escola. “Estamos trabalhando com as crianças um projeto chamado Meio Ambiente, e o Swiss Park abriu as portas para a escola na semana em que comemoramos o dia da árvore. Foi perfeito”, disse Adélia. Os alunos ainda puderam conhecer um pouco mais sobre as espécies existentes no Parque Botânico e sobre as formações vegetais remanescentes emCampinas, que existiam desde a época do seu surgimento, e também a origem do seu nome.

Quem acompanhou e ensinou as crianças como plantar as mudas foi a engenheira agrônoma Dionete Santin. “Essa é a primeira visita de escola que recebemos. Percebi que são crianças bastante instruídas, pois, quando perguntei se alguma delas sabia sobre a importância das árvores, a maioria levantou a mãozinha e as respostas foram interessantíssimas”, disse Dionete. As crianças estavam ansiosas para iniciar a atividade, mas ao chegarem perto da gigante figueira mata-pau, que está “abraçando” uma paineira rosa, os ânimos se acalmaram para receber a explicação da professora e moradora Adélia. Além das professoras da escola e da engenheira agrônoma Dionete, as crianças também puderam contar com a ajuda de Antônio Moralles Neto, o Toninho, funcionário do Swiss Park. “O Toninho me incentivou a sugerir a ação para o Swiss Park. Sem ele, esse dia não teria acontecido”, fez questão de frisar Adélia. As mudas plantadas foram doadas pelo AGV Campinas Empreendimentos. “De espécies frutíferas silvestres e nativas da região de Campinas todas as mudas tem potencial ornamental”, explicou Dionete.



ENTREGA

Biel: entregue! Pronto para receber suas primeiras casas, o residencial com infraestrutura completa foi entregue aos futuros moradores no dia 1º de setembro

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O

residencial Biel é o oitavo loteamento entregue pela AGV Campinas Empreendimentos aos futuros moradores do Swiss Park. A ação aconteceu no último dia 1º de setembro. Só em 2009, foram entregues quatro dos dezoito residenciais que irão formar o maior complexo urbanístico do interior do estado de São Paulo. No Biel, são 256 lotes residenciais – de 360 até 720 metros quadrados - e treze comerciais que já podem receber projetos arquitetônicos que vão, em breve, transformar a paisagem do local. É importante lembrar que, antes de começar a obra, todos os projetos são avaliados por um departamento específico no Swiss Park, chefiado pela analista Anália Nogueira Cardoso. E, depois dessa etapa, existe a necessidade de conseguir o alvará de obra, concedido pela Prefeitura de Campinas. Tudo muito simples e, geralmente, bem rápido. Assim como todos os loteamentos, o Biel tem uma portaria própria com dimensões apro-

priadas para receber seu fluxo de veículos. Além disso, também possui controle de acesso 24 horas, com cadastro de prestadores de serviços, ronda com controle e muros de proteção perimetral. Para aproveitar os momentos de lazer o residencial oferece um centro de convivência adaptado para o tamanho do loteamento, com salão de festas e de jogos, espaço gourmet, incluindo copa, cozinha, varandas, estacionamento, vestiário e sanitários. Há também quadra de tênis e poliesportiva, campo de futebol society, espaço fitness, playground e churrasqueira. O paisagismo e projeto urbanístico do residencial fazem parte da entrega, o que inclui guias americanas, muros de divisa com três metros de altura em alvenaria e iluminação planejada com lâmpadas de última geração. O residencial está localizado na Avenida Dermival Bernardes Siqueira, a maior do complexo urbanístico com quatro quilômetros de extensão, que enfeitará o Swiss Park com seu detalhado projeto paisagístico.


Sonhos que serão concretizados

Mônica, Alexandre e Miguel

Morar em um lugar que transborda qualidade de vida como o Swiss Park já é realidade para muita gente. Com a entrega do residencial Biel, muitas outras famílias poderão sonhar com um novo lar. Quem não perdeu tempo foi o engenheiro civil Alexandre Pereira e sua esposa Mônica, futuros moradores do Biel, que já estão planejando a construção da casa onde pretendem morar com o filho Miguel Henrique, de dois anos. “Estamos buscando qualidade de vida e é o que Swiss Park oferece com muita segurança. Pretendemos construir em breve nessa linda região de Campinas e aumentar a nossa família”, disse Alexandre. Outro casal que logo terá o sonho concretizado é Eduardo e Andréia Ramalho futuros mora-

dores do Biel. O primeiro passo deles já foi dado com a aquisição do terreno, agora planejam a construção da casa. “Estamos buscando oportunidades de financiamento para nos ajudar na finalização deste tão esperado sonho: a nossa casa”, disse Eduardo. E, dessa forma, pretendem também aumentar a família em breve, pois – segundo eles, encontraram no Swiss Park um lugar tranquilo para viver. “Temos uma convivência muito forte e sonhamos um dia estar todos juntos; escolhemos o complexo urbanístico porque encontramos em sua estrutura um lugar de completa segurança, lazer e muita natureza, o que fará toda diferença para as nossas crianças Guilherme, Júlia e para os futuros integrantes de nossa família”, explica Andréia.

Andreia e Eduardo

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Foto do local


TURISMO

O tempo não para em Biel Marcas de relojoarias internacionais, chocolates e belezas naturais: tudo isso na charmosa cidade

A

cidade de Biel é o segundo maior município do cantão de Berna na Suíça. Com mais de 50 mil habitantes, a cidade está localizada na região dos três lagos, na encosta das montanhas do Jura. Um aspecto relevante de Biel é ser oficialmente bilíngue. Lá, os idiomas alemão e francês vivem lado a lado em harmonia e cerca de 60% da população fala alemão, enquanto 40% fala francês. Não estranhe se

achar duas nomenclaturas do nome, pois a cidade é conhecida por Biel em alemão e Bienne em francês. Seja Biel ou Bienne, o mais relevante sobre o encantador lugar é ser reconhecido como o berço da relojoaria suíça. Nada menos que as famosas empresas de relojoaria como Swatch, Rolex, Omega, Tissot, Movado e Mikron têm suas sedes localizadas em Biel. Claro que chocolates e confeitarias também se espalham por toda a cidade.

Lagos para férias inesquecíveis A localização de Biel a torna um local atraente para uma ótima opção de férias. Isso porque a cidade fica em torno dos lagos de Biel, Neuchâtel e Murten, conhecidos como “três lagos”. Uma sugestão dada pelas agências de turismo é fazer um cruzeiro a bordo de pequenos barcos ao longo do lago Biel e encantar-se com a tranquilidade de suas águas plácidas e da natureza ao seu redor. Muitos visitantes ficam surpresos ao descobrir que um núcleo tipicamente medieval ainda é preservado entre a

cidade moderna sobre a planície e as casas nas encostas da montanha do Jura. A aparência externa das casas da parte antiga da cidade é basicamente a mesma do século 18 e início de 19, com vestígios de construção mais antigos visíveis em toda parte. Enfim, Biel (ou Bienne) é mais uma das maravilhosas cidades suíças que une um pouco de tudo, é acolhedora, transpira belezas naturais, tem chocolates saborosos e relógios que garantem ao País a fama internacional da precisão das horas.



COMPORTAMENTO

Desde o mês de agosto, o Brasil tem novas leis que regulamentam a adoção. E, ainda que as normas não estejam tão diferentes, o tema está em discussão e aponta que é importante conhecermos as emocionantes histórias de quem vive ou viveu a experiência 14

Adoção: uando a vi, eu sabia que era minha filha. Não tem como explicar a sensação. Só quem viveu sabe o que é”. É dessa forma que o policial militar e presidente do Grupo de Apoio à Adoção de Rio Claro (ADOTE), Marcelo Aparecido dos Santos, descreve o momento em que encontrou Amanda Vitória, na época com um ano de idade, em um abrigo na cidade de Taquarituba, divisa com o estado do Paraná. A decisão por adotar uma criança veio após a morte da filha biológica, com apenas 11 dias de vida e com a impossibilidade da esposa engravidar outra vez. “Sou suspeito para falar sobre adoção, já que para mim e para minha família tudo aconteceu da melhor maneira possível. Todas as minhas expectativas

foram alcançadas”, diz emocionado. Hoje, com seis anos, Amanda Vitória conhece sua história. Sabe sobre sua adoção, conhece a família biológica e surpreende os mais desinformados com sua desenvoltura ao falar sobre o assunto. Quatro meses foram necessários para Marcelo e sua esposa realizarem a adoção. Sem muitas exigências, somente que fosse uma menina, o processo correu rápido. “Quando recebemos a ligação da assistente social informando que tinha uma criança para conhecermos, minha esposa disse: eu não vou conhecer, vou buscar minha filha! E foi assim mesmo. Voltamos com aquele ‘serzinho’ pra casa”, conta o policial. Histórias como a de Marcelo poderiam ser mais frequentes entre os pais que desejam fazer


ato de amor puro uma adoção. “O processo não é burocrático. É estatístico”, afirma a psicóloga da Vara da Infância e Juventude de Campinas, Elisabeth Morey. Ela, e a também psicóloga da vara, Honorina Isabel de Paiva Romero, explicam que, para cada criança branca, recém-nascida e saudável, existem 300 pais disponíveis. Como

a maioria procura por crianças com essas características e impõe restrições - como, por exemplo, a de que mãe biológica não seja usuária de drogas, dentre outras restrições - o processo se estende por mais tempo. “A parte burocrática é apenas o fato da família apresentar os documentos solicitados. Depois dis-

so, os pais devem aguardar pela criança que se encaixe no perfil desejado por eles e vice-versa”, completa Elisabeth. Após a apresentação dos documentos solicitados, valizam-se os estudos psicológicos e sociais junto aos envolvidos. Essa análise dará respaldo ao juíz para a definição do processo.

O policial militar Marcelo 15 Aparecido dos Santos ao lado da filha Amanda Vitória, da esposa, e do filho mais velho


COMPORTAMENTO

Encontros e desencontros A Associação de Pais Adotivos Doutor Jesuíno Bicudo de Avelar de Campinas existe há aproximadamente 45 anos e carrega o nome de seu fundador. No início dos anos 60, o então jovem dentista Jesuíno Bicudo deparou-se com uma cliente, moça ainda, grávida e sem o apoio da família. Desesperada, e mesmo com todas as tentativas de ajuda, a jovem interrompeu sua história e a história do filho. Diante desse desencontro num momento tão crucial da vida de dois seres, Bicudo tomou para si a responsabilidade e a disposição de ajudar, efetivamente, pessoas em situações semelhantes. O dentista começou a dedicar-se à tarefa de orientar casais que pretendiam adotar, mulheres com dificuldades na gestação, além de receber em sua casa crianças que aguardavam adoção. 16

A nova lei Em agosto deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a nova Lei de Adoção que prevê, entre outras mudanças, que as crianças e adolescentes não podem ficar mais de dois anos nos abrigos de adoção, salvo em alguma recomendação expressa da Justiça. O novo regulamento

Acima, a futura moradora do Swiss Park Silvana Tagliatella ao lado de Isilda Cerasoli. Abaixo, Eliane Pereira e Edna Barichello. As quatro são mães adotivas e coordenadoras da Associação de Pais Adotivos Dr. Jesuíno Bicudo de Avelar

Como uma dessas peças que o destino costuma pregar, os filhos biológicos de Jesuíno Bicudo com sua esposa Lúcia não vieram. Foi então, que em 1969, adotaram o primeiro filho do casal. Nos anos

70, outros pais adotivos se juntaram ao ideal do dentista e passaram a orientar casais que queriam adotar. Em 2006, Jesuíno Bicudo faleceu e deixou como legado os preceitos da associação.

autoriza todas as pessoas maiores de 18 anos, independentemente do estado civil, a adotarem uma criança ou um adolescente. A única restrição para a adoção individual é que o adotante tenha pelo menos dezesseis anos a mais que o adotado. De qualquer forma, para as psicólogas da Vara da Infância e Juventude de Campinas, as mudan-

ças foram importantes, mas não se mostraram tão diferentes das atuações que já vinham sendo realizadas em Campinas. De acordo com elas, o processo nunca foi apenas burocrático e demorado. “Quando uma pessoa vai comprar um carro, por exemplo, ela permite que sua vida seja revirada. Apresenta muitos documentos, tem que provar que pode ad-


Maternidade e “Maternagem” Foi a vontade de ser mãe e pai que levou o casal Silvana Tagliatella e Maurício José Teixeira Martins a optar pela adoção após alguns tratamentos para engravidar, que não trouxeram resultados. “A opção pela adoção surgiu de forma natural. Tínhamos bons exemplos de famílias que haviam adotado. E pensamos: por que não fazer o mesmo?”, conta Silvana. Segundo ela, a adoção não pode ser um ato de caridade. “Adotar deve ser pura e simplesmente a concretização da vontade de ser mãe. A mulher que adota não é melhor que uma mãe biológica. Todas as mães são iguais, têm obrigações e responsabilidades idênticas”, explica. Para Silvana, dermatologista e futura moradora do residencial Fribourg do Swiss Park, a adoção é como uma gestação, porém não dura nove meses. “O

fi lho pode chegar em quatro ou cinco meses ou somente depois de um ou dois anos, mas a preparação do casal para recebê-lo é um tempo mágico. Esse momento da família é a chamada ‘maternagem’”, explica. Ela completa dizendo que a maternidade é o ato biológico de dar a luz, já a “maternagem” é algo especial, que gera uma atmosfera de carinho, de responsabilidade

e não está necessariamente ligada à maternidade. Depois de quatro meses, o sonho do casal se realizou. Sofia, hoje com 19 anos, chegou com apenas cinco dias de vida. Três anos mais tarde, a família recebeu Maurício, também recém-nascido. “Hoje, a adoção de bebês está mais difícil. Muitos casais colocam essa ideia na cabeça, mas, com a demora, acabam conhecendo crianças maiores e se apaixonando por elas. Dessa forma, percebem que poderiam ter tido essa alegria muito antes”, analisa. A médica é uma das coordenadoras da Associação de Pais Adotivos Doutor Jesuíno Bicudo de Avelar, de Campinas. Nos encontros realizados todos os meses, ela e outras três mães adotivas orientam pais e trocam experiências pessoais. “Passamos preceitos de como realizar o processo dentro da lei, contar sempre a verdade aos fi lhos, além de rever conceitos, como a opção pelas crianças maiores que precisam de tantos cuidados como um bebê”, ressalta.

quirir aquele bem. Mas e quando não se trata de algo material e sim da vida de seu filho?”, questiona Honorina. “Os processos de adoção não são simples papéis. Cada processo respira, transpira a história de uma criança e com isso não se pode deixar a seriedade de lado”, completa. Os relatórios semestrais para a autoridade judicial informando

as condições de adoção ou de retorno à família das crianças sob tutela, que agora passaram a ser obrigatórios, já eram feitos pela Vara da Infância e Juventude de Campinas. “Nas cidades grandes, como Campinas, os relatórios são feitos regularmente, só não tínhamos um prazo estipulado”, explica Elisabeth. A nova lei prevê, para os casos

de adoção por casais, que os pais sejam legalmente casados ou que mantenham uma união civil estável reconhecida pela autoridade judicial. De acordo com o novo texto, também houve a criação de um Cadastro Nacional e estadual de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados para adoção.

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COMPORTAMENTO

O outro lado “No começo da minha memória, Lembro-me de nossas farras matinais, Lembro-me da sua forma suave de falar, Era o melhor exemplo que eu poderia seguir, Nunca foi um obstáculo, sempre um degrau, Guardamos nosso segredo pela eternidade”. O autor dos versos acima descobriu que era adotado aos cinco anos de idade, quando a irmã mais velha revelou-lhe sua história. Naquela noite, os irmãos fizeram um pacto e os pais, que já faleceram, nunca souberam que o filho era consciente da verdade. “Aquele era nosso segredo”, revela o fisioterapeuta e professor de Educação Física, Eduardo Ayub Lopes, adotado ainda recém-nascido. Depois da descoberta, Eduardo, que possui um escritório no Swiss Park Office, passou um bom tempo sem tocar no assunto. Somente aos 25 anos, depois da morte da mãe, ele deparouse com uma pilha de documentos que precisava arrumar. “Ao olhar os papéis, eu encontrei a carta da maternidade dizen18

Adotado ainda recém-nascido, o fisioterapeuta Eduardo Ayub Lopes soube da adoção aos cinco anos de idade pela irmã mais velha

do ‘bebê abandonado pela mãe (...)’. Nesse momento eu não me segurei. Chorava sem parar, não conseguia falar nada, eu só chorava”, emociona-se Eduardo. Após a perda dos pais adotivos, Eduardo passou por momentos difíceis. “Todo o dinheiro que minha mãe me deixou eu usei para estudar. Fiz duas pós-graduações em São Paulo. Mas eu

não tinha muita noção do valor do dinheiro. Muitas vezes tive que pedir dinheiro para voltar para Campinas, porque tinha gasto o pouco que tinha com algo para comer”, conta o profissional que hoje tem sua própria clínica e exerce sua profissão há dez anos. A história de vida do fisioterapeuta é merecedora de um livro que, segundo ele, deve sair em breve. Sem filhos ainda, ele sonha com o momento de ser pai. “Eu ajudo um garoto que vi nascer. Ele é filho da moça que trabalhava em casa. Meus pais chamaram para si a responsabilidade sobre a criança depois que o pai sumiu. Sem meus pais aqui, agora sou eu quem dá toda a assistência que ele precisa”, conta.


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ASSOCIAÇÃO

Fumaça proibida! Antes mesmo da lei que proíbe cigarro em ambientes fechados ser colocada em prática, a norma já funcionava nos loteamentos do Swiss Park 20

A

chamada lei antifumo, sancionada pelo governador José Serra, bane o uso de cigarro e derivados de tabaco em ambientes de uso coletivos - públicos e privados - em todo o Estado de São Paulo. A nova legislação estabelece ambientes 100% livres do tabaco. Até aqui, nenhuma novidade. Interessante, entretanto, é que nos loteamentos do complexo urbanístico do Swiss Park essa norma já estava nas regras do estatuto antes da lei ser sancionada. “Quem procura o Swiss Park para morar busca qualidade de vida e essa lei está de acordo com esse propósito de respeito ao próximo”, afirma Luiz Fernando Menezes, membro do conselho da associação do Baden. Como os loteamentos ainda

têm poucos moradores, as áreas mais utilizadas são as de uso comum, como salão de festas e o prédio administrativo. “As pessoas fazem uma auto fiscalização nos ambientes, e até mesmo antes da lei entrar em vigor todos sempre respeitaram e nunca tivemos problemas”, completa Luiz Fernando. O cigarro é responsável por uma série de problemas de saúde. É fator determinante das duas maiores causas de morte por doença em todo o mundo: as doenças cardiovasculares e o câncer. “Achei ótima a imposição dessa lei; é muito importante respeitar quem não gosta do cheiro ou da fumaça, sem contar que em ambientes públicos, mesmo não sendo fumante, você acabava inalando toda a fumaça”, comenta Menezes.


O que é a Lei? Nunca é demais relembrar a lei que, apesar de toda polêmica que gerou, é um grande passo em prol da saúde pública. Implantada no último dia 07 de agosto, proíbe cigarro ou derivados de tabaco em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, total ou parcialmente fechados em qualquer um dos lados por parede ou divisória, em todo o Estado. Entre os locais de proibição estão áreas internas de bares e restaurantes, casas noturnas, ambientes de trabalho, táxis e áreas comuns

fechadas de condomínios. A lei não prevê punição ao fumante infrator, mas os estabelecimentos podem ser multados por órgãos estaduais de vigilância sanitária com base no Código de Defesa do Consumidor, podendo ser interditados. Serão consideradas evidências de desrespeito à nova legislação cinzeiros ou “bitucas” de cigarro jogadas no chão, no lixo ou em vasos sanitários, falta de placas de proibição ao fumo com menção à nova lei e até cheiro de fumaça.

Uma ameaça Certamente a nova lei contribuirá para diminuir o hábito de fumar. Isso porque o fumante não pode mais praticar o seu vício no conforto da mesa de bar ou dentro de restaurantes, tendo que se deslocar até um ambiente aberto. De qualquer forma, o tabagismo ainda está longe de ser extinto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) o aponta como uma das mais graves doenças da era contemporânea, constituindo uma ameaça real e importante à saúde pública. Atualmente, existe no mundo cerca de 1,3 bilhão de fumantes, que consomem cerca de sete trilhões de unidades de cigarros por ano. De acordo com a OMS, 10 mil

indivíduos perdem a vida em decorrência do cigarro, o que resulta em quase 5 milhões de pessoas por ano, mas também existem aqueles que não fumam e que sofrem do mesmo jeito. São os fumantes passivos que, em ambientes fechados, inalam aquela fumaça prejudicial de cigarro. Neste ar poluído existe três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até cinquenta vezes mais substâncias cancerígenas em comparação à fumaça que entra pela boca do fumante. De acordo com dados da OMS, o fumo passivo está em terceiro lugar em uma lista que delimita causas de mortes evitáveis em todo o mundo.

*As informações são do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional de Câncer e da Organização Mundial da Saúde.

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ARQUITETURA

Além do WC Espaço de refúgio e descanso, o banheiro ganha toques de requinte e sofisticação com direito a peças de ouro e até swarovski 24

J

á quando somos crianças, o banheiro é um dos ambientes preferidos para refugiarmos nosso choro após uma bronca dos pais, uma briga com o irmão, ou quando nos decepcionamos com aquele amigo. Na adolescência, ele é um dos cenários de nossas crises e questionamentos. Afinal, quem nunca se olhou no espelho do banheiro durante esta fase lançando a si mesmo inúmeras questões existenciais? Quando adultos, ele é um dos raros locais onde nos despimos de preconceitos, pudores, máscaras e convenções sociais. Trata-se de um verdadeiro refúgio. É fato que as novas tecnologias e a enorme gama de opções que o mercado oferece em acessórios para acabamento para os ba-

nheiros têm permitido que o espaço ganhe ares cada vez mais charmosos e aconchegantes. “Nunca vivemos um momento de preciosismo de opções de escolha como agora”, afirma a arquiteta Maria Silvia Abrucezze. “O banheiro, há algum tempo, tem deixado de ser um local apenas de passagem. Antes, as pessoas iam, usavam e saíam. Agora, elas querem curtir aquele espaço”, lembra a arquiteta Ana Paula Bressan. Ela conta que esta mudança influenciou diretamente nas tendências de arquitetura e decoração desse cômodo. Para a arquiteta, o espaço tem, por exemplo, ficado cada vez mais vinculado ao quarto. “Há banheiros atualmente que são literalmente dentro do quarto”, aponta.


Projeto arquitetĂ´nico idealizado por Maria Silvia Abrucezze


ARQUITETURA

Nos mínimos detalhes

Tecnologia e sustentabilidade 26

A ordem é caprichar nos detalhes, conforme sugere Maria Silvia. “Serão os detalhes dos acabamentos que irão garantir a realização do sonho por completo”, afirma. O mercado tem colaborado muito nesse sentido. As pastilhas de vidro utilizadas para o acabamento nas paredes, por exemplo, têm aparecido cada vez com mais novidades. “Hoje, existem pastilhas com aplicação de swarovski (cerca de R$ 100 por pedra aplicada), em ouro e ouro branco (cerca de R$ 12 mil o metro), madre-

pérola, inox, de vários tamanhos e infinitas cores”, conta Ana Paula. Os charmosos quadradinhos são muito utilizados pelos arquitetos, sobretudo porque eles permitem brincar com desenhos, determinados pela forma da aplicação, e também com as cores. E por falar em cor, é quase consensual entre os arquitetos deixar o colorido apenas para os detalhes. O branco e os tons bastante claros reinam absolutos quando o assunto é banheiro, especialmente nas louças.

“O consumidor tem buscado produtos comprometidos com a autenticidade e a emoção, mas também com os valores da sustentabilidade”, explica a arquiteta Maria Sílvia. E esta preocupação já tem ditado moda dentro da arquitetura. Alguns dos itens que revelam esta tendência são: os vasos sanitários que oferecem opções de vazão de água diferentes, conforme o tipo de resíduo; as torneiras arejadas, que dão a sensação de maior escoamento de água sem, no entanto, exigir uma quantidade de água muito

grande; a bacia com caixa acoplada; entre outros. Com relação às novas tecnologias, elas também têm contribuído muito para um projeto arquitetônico de um banheiro aconchegante. Existem exemplos de banheiros totalmente automatizados, com DVD, interfone, controle remoto, mas eles ainda não ‘pegaram’ por conta do alto custo, de acordo com a arquiteta Abrucezze. Outras tecnologias que estão em voga são: ducha com cromoterapia, toalheiros elétricos, vasos sanitários automatizados; etc.


Banheiro arquitetado por Ana Paula Bressan exposto na Campinas Decor 2009


A moda é ter a sua cara

Tecnologia, detalhes, inovações, materiais sofisticados... Nada disso faz sentido se o ambiente não disser sobre a pessoa que o utiliza. Essa é uma regra que vale para a decoração e arquitetura da casa como um todo, mas que não pode ser esquecida também na hora de pensar o projeto para o banheiro. E a arquiteta Maria Silvia reforça essa ideia: “Entre aquelas que são as tendências atuais, é preciso dar enfoque para a linha do design emocional. A arquitetura do banheiro deve permitir a ligação com nossos sonhos, com outras pessoas, com nossa história e nossos sentimentos”, salienta.

Maria Silvia Abrucezze dá o toque especial no ambiente clássico em detalhes elaborados com pastilhas de vidro



AÇÃO SOCIAL

Foco no futuro

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O grupo Salesiano de Campinas mantém, nos bairros Oziel e Gleba B, o projeto Parque Dom Bosco, com atividades para manter as crianças distantes da violência e das drogas

B

asta uma travessura da pequena Aracely, de 11 anos, moradora do bairro Gleba B, vizinho ao Jardim Oziel, e a ameaça da mãe vem de batee-pronto: “Se faltar à aula, eu tiro você do externato!”, adverte. Imediatamente, a ordem se restabelece. A peralta Aracely é uma das mais desinibidas da trupe de 160 crianças que todos os dias enche o ginásio Parque Dom Bosco, onde funciona o chamado externato, no qual o grupo salesiano Obra Social São João Bosco, conhecido por sua dedicação em educar crianças pobres, mantém atividades físicas, culturais e educacionais voltadas à garotada daquele bairro. “Nosso maior desafio é a própria região. Eu costumo dizer que é uma terra de missão aqui”, diz a coordenadora do projeto, Maria Cristina Theodoro. As ruas ver-

melhas de terra batida, em dias de chuva, tornam-se piscinas de lama que impossibilitam o tráfego dos moradores, a passagem de ônibus e de carros. As casas improvisadas são de uma simplicidade quase inconcebível a olhos habituados aos prédios da região central ou aos condomínios. As atividades se iniciam às sete e meia da manhã com a galerinha que só estuda no período da tarde. Por volta das onze e meia, após o caprichado almoço preparado pelas mãos dedicadas de Edlamar de Freitas, cozinheira da obra que também mora na região e tem um dos filhos participando do externato, eles partem para a escola enquanto a turma que estuda de manhã começa a chegar para as atividades vespertinas. Capoeira, dança de rua, esportes, reforço escolar, passeios, veiculação de filmes e atividades de formação pessoal são oferecidas aos pequenos.



AÇÃO SOCIAL

Tempo ocupado “Este projeto visa preparar os mais pobres, por meio da educação não-formal, para que eles consigam sair da condição de miserabilidade”, explica o Padre Plínio Possobom, diretor da Obra Social São João Bosco. Ele reforça que a ideia é ocupar o tempo desses jovens e crianças para não dar chance para eles irem para as ruas. Uma das exigências que o externato faz para acolher os pequenos é que eles estejam, não só matriculados em uma escola, mas também com a frequência em dia nas aulas. As atividades são organizadas por três educadores, dois “oficineiros”, uma cozinheira e uma coordenadora, além

de, aproximadamente, dez voluntários. Todos trabalhando em prol desses adolescentes e crianças que têm entre 7 e 14 anos. “São nossos filhos e filhas do coração”, declara Padre Plínio. A obra, além das atividades no Parque Dom Bosco, mantém um espaço dedicado ao ensino profissionalizante localizado ali nas proximidades, no Parque Oziel. “As crianças ficam aqui até completarem 14 anos. Quando completam esta idade, elas vão pro Centro Profissionalizante, no Oziel. Então, várias delas hoje estão se profissionalizando e muitas estão trabalhando”, conta, orgulhosa, a coordenadora Maria Cristina.

A coordenadora Maria Cristina Theodoro. Ou, como dizem os pequenos, Tia Cris

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Muitas das crianças fazem no Parque Dom Bosco sua única refeição reforçada do dia


A criançada compenetrada no filme que os educadores selecionaram para aquela manhã

Dança de rua: preferência Leandro Nascimento, estudante de Educação Física, é o recreacionista responsável pelas aulas de dança de rua, uma das atividades preferidas da meninada. Sua história é muito semelhante à de cada uma daquelas crianças que, hoje, seguem à risca as orientações do jovem professor sobre o passo e o ritmo a seguir durante a coreografia. Leandro é morador do Parque Oziel e começou suas atividades no Parque Dom Bosco na condição de aluno, assim como seus pupilos: “Eles me respeitam muito. E temos uma ligação forte, principalmente, porque eles me

veem no dia-a-dia deles, fora do externato”, conta. A obra está em atividade naquela região há dez anos e a coordenadora lembra que voluntários são sempre muito bem-vindos, assim como ajudas em doações de livros, brinquedos, alimentos, etc. “Nós damos toda a chance para a iniciativa privada nos ajudar. Até agora, o Swiss Park foi o único que o fez”, afirma Padre Plínio, se referindo à doação do ginásio onde acontecem as atividades com as crianças diariamente, cuja construção ficou a cargo do complexo urbanístico.

Festa no Hip Hop com o professor Leandro, colega também de vizinhança

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ENTREVISTA

Esqueça o velho vestibular! Devagar e superando desafios - como o adiamento das provas desse ano - o novo Enem vai provocar uma grande mudança na forma de ensino 34

nas escolas de todo Brasil

M

esmo tendo sido alvo de fortes críticas após as denúncias de vazamento das questões e o adiamento das provas, o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve ser feito por cerca de quatro milhões de estudantes. Algumas universidades se manifestaram dizendo que não aceitarão as notas do exame desse ano em seus processos seletivos. Mesmo assim, a nova forma de avaliação é uma metodologia sem volta e um passo importante para mudança na educação do País iniciado pelo Ministério da Educação (MEC), que propõe o novo formato do exame

com mudanças na quantidade de questões e nos objetivos da prova. Para pais que têm filhos na faixa de idade que antecede a universidade, saber das novidades e das inovações que envolvem, e que vão envolver todo o processo, será importante, obviamente, para conseguir orientar os estudantes. E para contribuir, a Revista Swiss Park conversou com a professora Ângela Dauch, coordenadora pedagógica de um dos colégios mais tradicionais na preparação para o vestibular, o Anglo. Ângela apontou novidades que devem mudar toda história do caminho para o ingresso em uma boa universidade.


Após dez anos de existência, o Enem deve “crescer”. A proposta do MEC é que o a prova substitua todos os vestibulares das universidades federais do País. Qual a mudança que essa medida vai provocar nas escolas? As escolas já começaram a se preocupar em mudar de acordo com os novos preceitos do Enem a partir do instante em que grandes universidades começaram a levar a sério esse exame e a usar parte dessa nota como uma das etapas do vestibular. Há três anos, quando o

MEC resolveu liberar o ranking das notas para escolas, foi uma pressão para que começassem a modificar o foco do trabalho pedagógico e o Enem acabou entrando na sala de aula, na prática pedagógica diária. O sucesso da prova atual exige uma construção intelectual e mental que não é de uma hora para outra,

não é em um cursinho de treinamento que se constrói, são os anos de escolaridade que vão garantir ou não a sintonia desse aluno com esse modelo de prova. É atrás disso que a escola básica esta correndo e para isso que está se capacitando. De uma maneira invertida, a valorização do Enem pelas universidades acabou fazendo uma pressão sobre a escola básica de trás para frente. Qual seria o ideal? Seria começarmos a construir uma escola diferente desde a educação dos pequenos. E isso é demorado. Assim, teríamos um processo concluído e poderíamos medir se esse aluno, ao terminar esse percurso, realmente recebeu uma educação de qualidade. O Enem vem como uma grande pressão para as escolas mudarem sua sistemática de trabalho. Contudo, acredito que mesmo tendo começado de trás para frente, vamos pressionar o ensino médio, porque ele mudando, pressiona o fundamental e assim construiremos uma nova escola. A mudança está incomodando; a escola como instituição tem se questionado muito, os profissionais têm ido procurar capacitação, têm trocado mais ideias, estão mais dispostos a criar.

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ENTREVISTA

Finalmente as áreas vão ter que trabalhar a interdisciplinaridade, conversar e bolar projetos que amarrem todos os conceitos. Assim, a escola vai mudar

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Os alunos têm motivos para comemorar: segundo o MEC a velha decoreba será abolida. O que acha disso? Nesse sentido eu sou apaixonada por essa mudança, porque finalmente as áreas vão ter que trabalhar a interdisciplinaridade, conversar e bolar projetos que amarrem todos os conceitos. Assim, a escola vai mudar. Isso é lindo! Acabou a história da decoreba, da memorização sem sentido. A gente aprendia a coisa, mas sem saber utilizar no dia-a-dia. A meta é aglutinar as matérias, não mais biologia, física, química separadamente. Mas todas as ciências ajudando a entender o fenômeno. Será uma transformação que vai demorar no mínimo uns vinte anos.

Além do trabalho que deve ser feito desde criança com muita competência, como as escolas devem lidar com as preocupações na formação social? Desde pequeno o envolvimento dos alunos com projetos de responsabilidade social é muito importante. Mas ainda são poucas escolas que adotam esse modelo. Eu acho que o caminho para que se corresponda às mudanças que o Enem quer é não ficar restrito ao desenvolvimento da parte cognitiva, mas também ao desenvolvimento integral da figura humana: colocar esse aluno com outras realidades, diferentes da dele para que perceba que pode mudar e ajudar. Como por exemplo: inserir a matéria de educação ambiental no currículo e alavancar o desenvolvimento dos alunos para uma visão mais crítica do mundo, com capacidade e necessidade de intervir. É esse o cidadão que o MEC imagina como o ideal, não só formar um cérebro preparado para passar no vestibular.


Talvez o pressuposto para essa mudança dar certo é uma aproximação muito intensa entre escola e família. Como será a participação dos pais nessa mudança? A escolha da escola deve ter coerência com a educação que os pais dão em casa. Se há choque, pode esquecer! A família tem que ter noção dos valores, como a disciplina é conduzida naquela escola, como eles avaliam o aluno, a postura da coordenadora. Eles podem se perguntar se as normas de civilidade que prezam para o filho são professadas na escola. Não tem como construir uma educação de qualidade simplesmente “depositando o filhote” na escola. Até a ausência dos pais é um tipo de educação recebida.

Acabou a história da decoreba, da memorização sem sentido

Os pais têm procurado saber quais serão as principais mudanças? Os pais mais ansiosos com o Enem, que querem saber o que vai mudar na escola, não são os pais de ensino médio. São os pais dos pequenos, a partir dos 6º anos. Eles me procuram angustiados com perguntas como: será que essa escola esta pronta para essa preparação? como eu posso ajudar? Sempre respondo que fórmula mágica não existe. O que orientamos é a coerência com a escola. E valem os conselhos de estimular a leitura, que sempre comentem notícias e fatos com eles – até aquilo que acabou de aparecer na internet ou um caso que o filho trouxe da escola para casa. Resumindo: treinar o diálogo e não descuidar do exercício intelectual.

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CORPORATIVO

Swiss Park Office: etapa de fundações Depois de detalhado estudo sobre o solo, foram iniciadas as fundações do lado leste do condomínio de escritórios, cuja proposta é aliar trabalho e qualidade de vida 38

C

om entrega prevista para setembro de 2011, as obras do Swiss Park Office seguem em ritmo acelerado. As etapas das fundações foram iniciadas no mês de setembro depois de uma completa sondagem do solo de toda área onde está sendo construído o planejado condomínio de escritórios. O estudo foi fundamental para a determinação do trabalho e garantir segurança às obras. Os engenheiros responsáveis pelas obras do Swiss Park Office, Nilo Carneiro de Novaes e Paulo Augusto Dutra, explicam que as fundações acontecem de forma muito segura. “Essa etapa da obra é muito importante e garante a segurança do empreendimento”, informa Nilo. Para a determinação do tipo de uma fundação, o primeiro passo é a execução da sondagem de reconhecimento de subsolo que pode ser à percussão ou rotativa, dependendo do tipo de solo. “Com os resultados das sondagens e das cargas dos pilares, fornecidas pelo engenheiro calculista, nosso consultor de solos, engenheiro Gentil Miranda Junior, da Gebase Engenharia de Solos e Fundações, deter-

minou o tipo de fundação mais adequado a cada bloco do empreendimento”, explica. As obras do condomínio corporativo foram divididas por etapas e as fundações ocorrem no lado leste, onde estão localizados os blocos Locarno, Andermatt, Vernier e o Altdorf. “Estamos trabalhando com dois tipos de fundações. A primeira é de tipo “franki”, feita por meio de uma cravação dinâmica de um tubo equipado com uma bucha composta de areia e pedra. A cravação dessa estaca se dá por queda livre de um pilão sobre a bucha até atingir o nível seguro do solo e logo após é feita a concretagem da estaca”, explica Paulo. O outro tipo de fundação que esta sendo realizado nos blocos Zug, Flims e Santis é a de tubulões a céu aberto e de estacas escavadas. “São elementos de fundação em concreto, com função específica de transmitir as cargas estruturais para os solos de maior capacidade de suporte. Os tubulões a céu aberto e as estacas escavadas são executados através do preenchimento com concreto de escavações feitas mecanicamente e manualmente”, informa Nilo.


Foto do local


CORPORATIVO

Estrutura para receber empresas de todos os portes

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O planejado condomínio de escritórios contará com 973 salas distribuídas em 12 diferentes edifícios, sendo que as salas estarão disponíveis em quatro diferentes metragens, de 40, 45, 50 e 75 metros quadrados, podendo sofrer junções para medir até dois mil metros quadrados. Isso significa que o Office comportará empresas de pequeno, médio e grande portes, abrangendo um amplo leque de segmentos do mercado. Cada prédio do Swiss Park Office contará com espaço para convenções com capacidade para até 50 pessoas. As recepções serão independentes e haverá diversos elevadores, fatores importantes para a agilidade dos visitantes, clien-

tes e funcionários das empresas. Os estacionamentos serão subterrâneos e, portanto, os prédios poderão ter até três andares de subsolo. A segurança será priorizada e o destaque é a alta tecnologia empregada nos equipamentos. Monitoramento eletrônico, vigilância móvel 24 horas e portarias com acesso controlado são itens que compõem o completo sistema de segurança do Office. O mix dos serviços de conveniência será composto por 29 lojas, com completa infraestrutura para diversos tipos de estabelecimentos comerciais como restaurantes, cafés, papelarias e outros. O projeto de arquitetura é assinado por Roberto Leme e o paisagismo por Alexandre Furcolin.


Inovação corporativa com auxilio da natureza

Poucas pessoas têm o privilégio de ter tranquilidade no ambiente em que desenvolvem suas atividades profissionais. A grande inovação do Swiss Park Office é que, além de apresentar toda a praticidade, boa localização e infraestrutura necessária para atender clientes corporativos, ele oferece ainda um ambiente agradável, que contempla a natureza e deixa à mostra a imensa área verde presente no local. Dos 141 mil metros quadrados do Swiss Park Office, 30 mil são destinados à área verde. Além disso, o condomínio corporativo é o único empreendi-

mento de tal porte na Rodovia Anhanguera, que possibilita um fácil e rápido acesso a São Paulo, ao aeroporto de Viracopos e a outros pontos estratégicos da cidade. Ou seja, ele não foi simplesmente adaptado dentro do complexo urbanístico Swiss Park para facilitar a vida dos moradores, mas sim, totalmente planejado e construído para ser uma opção de estrutura e modernidade para empresários em geral. A intenção é trazer um novo conceito de projeto empresarial, para o interior de São Paulo. É esperar para conferir!

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Foto do local


ESPORTE

Inaugurada academia do Zürich Moradores e futuros moradores contam com professores de educação física e estrutura de alta qualidade

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N

o último dia 29 de agosto, foi inaugurada a academia do Residencial Zürich, com cerca de 200 metros quadrados de área, incluindo vestiários, banheiros, sala de aparelhos e salas para aulas de ginástica. A academia recebeu investimentos de R$ 120 mil. “O dinheiro já estava no caixa da associação; fomos guardando para conseguir montar tudo da melhor forma possível e com muita qualidade”, disse Priscila Tilkian, membro do conselho da associação do Zürich. Priscila, que trabalha em uma multinacional, pretende começar a construir sua casa no residencial já neste mês de novembro. “Não vejo a hora de começar a obra. E agora, que terei uma academia praticamente às portas da minha casa, estou mais animada ainda”, comentou. Foi ela quem ficou à frente de toda a

organização para a montagem da academia e a compra dos equipamentos e aparelhos de ginástica. “Sempre frequentei boas academias na cidade e, portanto, já tinha em mente o que seria bom para um residencial como o nosso”, contou também. Segundo ela, o objetivo que norteou a instalação do local foi o de integrar todos os moradores no lazer e no esporte e, dessa forma, estimular toda família a praticar atividade física. “Vamos promover ações para todas as idades. A próxima meta é montar a salinha para crianças, com atividades infantis e um monitor que possa cuidar das crianças enquanto os pais praticam exercícios”, informou Priscila. Ela disse também que o segredo para que tudo siga dentro da ordem é estabelecer regras claras para o uso da academia. “Isso é essencial”, ensina a conselheira.


Tudo planejado

Equipe Ativitá

Valdir e Leila Gobbo

Priscila conta que fez muitas cotações no mercado e, dessa forma, conseguiu apontar para a associação do Zürich qual era o melhor custo benefício para a escolha dos aparelhos. “Escolhemos a marca Life Fitness para os aparelhos da parte cardiovascular e a Johnson para equipamentos de musculação”, apontou. São duas esteiras, duas bicicletas ergométricas, bicicleta horizontal, elíptico (simula degraus) e diversos aparelhos de musculação, que permitem trabalhar todos os grupos musculares. A academia também tem uma TV de LCD de 52 polegadas e boa aparelhagem de som. A academia do Zürich está aberta de segunda à sexta-feira, das 15 às 21h. Para frequentar, os moradores (e futuros) colaboram com R$ 20,00 por mês. E sempre contam com a presença de um professor de educação física. Isso, porque a associação contratou a prestação de serviços da Ativitá Academia. Os sócios Rafael Uliani, professor de Educação Física, e o empresário A conselheira do Zürich, Priscila Tilkian

Luis Barreto, são os proprietários da Ativitá, que tem sua sede em Paulínia. “Esse é nosso primeiro projeto a ser implantado no Swiss Park; como tudo tem corrido perfeitamente, pretendemos oferecer para as outras associações do complexo urbanístico”, disse Barreto. Já Uliani, no dia da inauguração, pedia para quem estava conhecendo a academia para preencher uma pesquisa. “Após ser tabulada, a pesquisa vai nos mostrar as expectativas dos moradores com relação às atividades físicas”, acredita o professor. Ele salienta que a abertura aos finais de semana e a inclusão de aulas de ginástica, que ainda não estão disponíveis, devem ser as solicitações mais frequentes. “Vamos apresentar esse resultado para o conselho do Zürich”. “Tudo isso é um incentivo para quem quer praticar algum esporte, mas tem preguiça de ir até uma academia convencional, além de ser um conforto enorme para quem tem pouco tempo para malhar”, continua Uliani.

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ESPORTE

Professor no local “A contratação de um professor assegura qualidade de vida aos moradores e ajuda o conselho da associação na gestão do lazer”, informa a conselheira do Zurich, Priscila Tilkian. Os sócios da Ativitá lembram que o Conselho Regional de Educação Física (CREF) exige a

presença de um professor em academia. “Esse profissional irá orientar os alunos, montar programa, corrigir exercícios, tirar dúvidas dos alunos, além de preservar o uso dos equipamentos”, explicam. “Um exercício mal feito pode causar graves lesões”, alertam.

Lourdes Viola

Ailton e Sonia Vendramini

Moradores aprovam

Rosangela Medeiros Carretero

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Carlos, Adélia e Murilo Risso

O casal Carlos e Adélia Risso é morador do Zürich há seis meses. Juntamente com os filhos Murilo, de 14 anos e Vinícius 18 – que é jogador de futebol profissional do Guarani – o casal vai começar a frequentar. “Cancelamos a matrícula na outra academia; agora, temos muito mais comodidade”, diz Carlos. No dia da inauguração, a futura moradora Rosangela Medeiros Carretero estava animada e disse que no dia seguinte estaria malhando. Já Lourdes Viola, que está acompanhando a obra de sua casa, disse que ficou animada a praticar mais exercícios ao ver a academia montada. “Estou aqui quase todos os dias para acompanhar a obra e vou usar a academia”, garantiu.

Valdir e Leila Gobbo, moradores do Zürich, disseram que não estavam frequentando academia devido à correria do dia a dia. “Mas agora isso está solucionado”, disse Leila. Eles são pais de Laís, de 9 anos, que poderá ficar perto dos pais enquanto praticam seus exercícios. Ailton e Sonia Vendramini moram em São Paulo atualmente e querem começar logo a construir. Ailton trabalha em Sumaré e encontrou no complexo urbanístico o local ideal para morar. “Ainda não poderemos frequentar essa linda academia, mas daqui dois anos, no máximo, pretendo estar morando aqui e usufruir de tudo o que o Swiss Park oferece”, contou Sonia.



ANDAMENTO DAS OBRAS

Zürich Serviços

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Terraplenagem

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Guias e Sarjetas

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Proteção Perimetral - Muro

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Guias e Sarjetas

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Guias e Sarjetas

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Proteção Perimetral - Muro

Proteção Perimetral - Muro

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St. Moritz Serviços

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Zermatt

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Serviços

Genéve

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Galeria de Água Pluviais

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Galeria de Água Pluviais

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Guias e Sarjetas

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Guias e Sarjetas

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Rede de Água Potável

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Reservatório de Água Potável

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Energia Elétrica

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Portaria

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Salão de Convivência

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Salão de Convivência

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Esportes

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GASTRONOMIA

Bolhas, luxo e muita história Propício aos encontros, mas também aos desencontros, o champanhe segue imbatível com o título de bebida mais cobiçada do mundo

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a clássica comemoração no pódio nas corridas de Fórmula 1 ao empolgado brinde que anuncia a chegada quase arbitrária de um novo ano. O protagonista neste tipo de celebração é sempre o mesmo: o champanhe. Mas, como se ouve bradar por aí, a bebida é “merecida na vitória e necessária na derrota”, ou seja, também tem o seu valor em outros momentos que não os de júbilo. “A verdade é que o champanhe ficou cunhado como brinde de celebrações. Mas por que limitarmo-nos a estes grandes momentos, se podemos usá-lo com mais frequência em pequenas comemorações ou para engrandecer momentos menos pomposos de nossas vidas?”, sugere o diretor executivo da Associação Brasileira de Sommeliers de Campinas, Bruno Vianna. O famoso vinho espumante, produzido exclusivamente em uma região homônima a ele, no nordeste da França, ao con-

trário do que se pensa, não foi inventado pelo monge francês Dom Pérignon. Na verdade, ele surgiu, completamente ao acaso, em terras inglesas. “O frio intenso paralisava a fermentação, o vinho era engarrafado e, na primavera seguinte, com o aumento da temperatura, algumas garrafas retomavam o processo de fermentação dentro da garrafa, gerando gás carbônico e, então, a rolha saltava”, explica Vianna. O processo de fabricação do chamado “pai dos vinhos”, no entanto, se consolidou mesmo na região de Champagne por vários motivos, entre eles, as condições climáticas e de solo, que fazem do espumante produzido naquela região da França o mais apreciado e cobiçado de todo o mundo. Para o especialista da ABS Campinas, os champanhes são incomparáveis, e encontra-se na Itália, na Região de Franciacorta, o espumante que mais se aproxima da qualidade dele.


Em harmonia

Mas, afinal, como harmonizar o champanhe de forma correta com um prato? O primeiro ponto a ser lembrado é que o espumante francês cai bem, principalmente, com aperitivos. Bruno Vianna orienta da seguinte forma: “O brut (aprenda os tipos de champanhe no box abaixo) é ideal para canapés, salmão defumado, sushi, mariscos, framboesas, morangos e cerejas frescas. O demi-sec vai muito bem com sobremesas não muito doces ou um bolo de casamento. Já o rosé é uma excelente companhia para a cozinha chinesa pouco condimentada e enfrenta com dose extra de elegância uma bela feijoada”, diz. Mas ele lembra também que, em alguns restaurantes sofisticados da região de Champagne, serve-se a bebida em toda e qualquer refeição. Neste caso, vale a regra: quanto mais rico em sabor for o prato, mais en-

corpada deve ser a bebida. O champanhe, antes de tudo, é um tipo de vinho, o espumante. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o consumo da bebida apresentou, este ano, um crescimento de 10% com relação ao ano passado. Para aqueles que têm aumentado, de fato, seu interesse por este (e por outros) tipos de vinho, é possível especializar-se, por meio de cursos, nas qualidades existentes e nas possíveis harmonizações para cada uma delas. A Associação Brasileira de Sommeliers, por meio de seu braço na cidade de Campinas, oferece estes cursos à população campineira. “A Associação promove degustações semanais e vários cursos sobre vinhos para profissionais e amadores, além de eventos enogastronômicos e viagens a diversos países produtores de vinhos”, explica Vianna. 49


GASTRONOMIA

A viúva que mudou os rumos do mercado de champanhes Ela dá nome a um dos melhores champanhes do mundo, o Veuve Clicquot Ponsardin. Bem mais que isso, ela revolucionou o processo de confecção do espumante e derrubou tabus de sua época, revelando-se uma mulher empreendedora de mão cheia. Barbe-Nicole Ponsardin nasceu em 1777, em berço de ouro (era filha de comerciantes ricos) e casou-se com François Clicquot. Ao ficar viúva, em 1805, tomou as rédeas do negócio do marido, que dividia-se entre a produção de champanhe, serviços bancários e comercialização de lã, e tranformou-o em um verdadeiro império de produção da famosa bebida francesa. Barbe-Nicole não tinha pensamentos feminis50

tas, mas sem o menor constrangimento cercou-se de empregados homens, sócios e amigos e, aos 40 anos de idade, já era uma das mulheres mais ricas e uma das empresária de mais sucesso em toda a Europa. Há quem tenha a viúva como uma das primeiras grandes mulheres de negócio da história. Ela deu sua contribuição, ainda, para o processo de produção do champanhe. “Há inovações criadas por ela que até hoje fazem parte do Méthode Champenoise, ou método tradicional de elaboração de champanhe, como a dosagem de açúcar na segunda fermentação, feita na garrafa, e o processo de remuage, para retirada dos sedimentos da garrafa”, conta Bruno Vianna. Foi ela

também a precursora da participação feminina no segmento dos espumantes e, durante cerca de 50 anos, os negócios neste ramo estiveram concentrados em mãos femininas, tornando-se, com isso, a indústria com maior influência do chamado “sexo frágil”. De 1790 a 1830, a produção passou de algumas centenas de garrafas para mais de cinco milhões por ano. E, certamente, há um nome de destaque com relevante parcela de responsabilidade nesse boom: Veuve Clicquot. Aos que se interessaram pela história da mademoiselle, fica a dica de leitura de sua biografia editada pela Rocco: A Viúva Clicquot – A história de um império do champanhe e da mulher que o construiu.

Tipos de champanhes Os champanhes podem ser classificados de várias maneiras. Aprenda cada uma delas e saiba exatamente o que escolher quando estiver diante das opções que o mercado oferece:

• Pela cor: branco ou rosé (champanhe tinto não é permitido pela legislação) • Pela doçura: nature, extra-brut, brut, sec, demi-sec e doux (são denominações que traduzem a quantidade de açúcar) • Pelas uvas utilizadas: tradicional (mescla de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, a primeira branca e as outras tintas); Blanc de Blancs (só Chardonnay) e Blanc de Noirs (só uvas tintas)

• Pela safra: non-millésimé (mistura de safras, que expressa o estilo da casa) e millésimé (uma só safra, em colheitas excepcionais) • Tempo de amadurecimento sobre as leveduras: jovens, maduros e de plenitude • Existem ainda as Cuvées de Prestige, que são as tops da casa, em geral millésimés.



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