Revista Swiss Park - Ed. 09

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ANO IV - Nº 9 - MARÇO | ABRIL 2009

Caixa financia terrenos no Swiss Park

Office finaliza primeira etapa de obras

SÃO BER NA R DO DO CA M PO - SÃO CA R LOS - CA M PI NAS

IMPRESSO FECHADO - Pode ser aberto pela ECT.

Construções residenciais aceleradas


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CARTÃO-POSTAL Relógio é o escolhido

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TURISMO Para todos os gostos

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FINANCIAMENTO Swiss Park fecha acordo com Caixa para financiamento de terrenos

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ASSOCIAÇÃO Passo a passo: Estatuto Social

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OBRAS Canteiro dos Sonhos

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IMPOSTOS Imposto de Renda 2009: Você já entregou o seu?

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CORPORATIVO Office finaliza primeira etapa de obras

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ARQUITETURA O jogo das cores

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ENTREVISTA É preciso cultura para encarar as mudanças climáticas

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AÇÃO SOCIAL Pratique cidadania!

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ESPORTE Na corrida para a vitória

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ANDAMENTO DAS OBRAS Andamento das obras

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GASTRONOMIA Pastel: simplesmente irresistível

Expediente Revista Swiss Park é uma publicação da AVG Campinas Empreendimentos Ltda. Projeto Gráfico: Charles de Souza Leite Editorial: Newslink Comunicação. Jornalista Responsável: Raquel Mattos - Mtb 26.865 Textos: Élcio Ramos, Janaína Nascimento, João Vasco, Carolina Pimentel e Manuela Mesquita. Fotos: Celso de Menezes e Adriano Rosa.

Impressão: Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia da editora.

02 Leia a revista Swiss Park no www.revistaswisspark.com.br Fale com a gente: editorial@revistaswisspark.com.br

Na edição passada:

Anúncios: comercial@revistaswisspark.com.br

A foto da página 41, do ex-BBB Rafinha é de autoria do fotógrafo Raphel Bathe.


EDITORIAL

A hora é agora!

S

em dúvida, a principal novidade que tem movimentado o plantão de vendas no Swiss Park é a parceria com a Caixa Econômica Federal para financiamento dos terrenos no Genève. Estima-se que a visitação tenha aumentado em 60% depois de anunciada a possibilidade de dividir os pagamentos dos lotes em até 360 parcelas, com taxas de juros consideradas “imbatíveis” no mercado imobiliário. A parceria com a Caixa, inclusive, é inédita em toda a região e mostra a força do Swiss Park e como o complexo vem quebrando antigas barreiras. A rapidez com que pode ser aprovado o financiamento é outro grande diferencial. Acompanhando a matéria da página 12, você poderá saber todos os detalhes da parceria Swiss Park e Caixa, amplamente divulgada pela imprensa e pela campanha publicitária que está na mídia atualmente. Vivemos um momento econômico com características únicas e, por isso, vale a pena conhecer as facilidades do financiamento, que possibilita uma oportunidade também única. Agora é a hora de saber aproveitar! Acompanhe ainda, a finalização da terraplanagem do Swiss Park Office, uma importante etapa da obra do condomínio empresarial que mais une trabalho e qualidade de vida em Campinas e que está

sendo construído logo na entrada do empreendimento. E o início das obras da pista de atletismo, que será parte integrante do Centro de Excelência Desportiva localizado dentro do Swiss Park. Nesta edição também, começamos uma série de reportagens explicativas que irão enfocar as Associações dos residenciais. Nesta primeira matéria, mostramos como a Associação é formada e como o Estatuto Social é usado para possibilitar a convivência harmoniosa dos moradores. E você pode participar sempre, enviando à redação da Revista, suas dúvidas e sugestões. E por falar em participação, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que enviaram emails com seus votos no cartão-postal do Swiss Park. O grande vencedor – como é mostrado já na próxima página - foi o Relógio. Entretanto, o que nos deixou felizes foram os elogios às belas imagens que integram o empreendimento. Importante para nós é saber que esses moradores e futuros moradores sentem prazer em desfrutar desse cenário deslumbrante à disposição em toda a estrutura do Swiss Park. Natureza, prédios históricos, segurança, esporte e lazer se misturam no conceito de bem viver representado no local.

Boa leitura!

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CARTÃO-POSTAL

Relógio é o escolhido

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A pedido da Revista, proprietários de terrenos do Swiss Park participaram da votação por email e, entre as oito opções de belas paisagens, escolheram o charme e a pontualidade da grande torre que fica na entrada no complexo urbanístico

om 50% dos votos de todos os proprietários de terrenos nos residenciais já lançados no Swiss Park Campinas que enviaram seus emails para a Revista, o Relógio – verdadeiro ícone na paisagem de Campinas e que fica na entrada do complexo urbanístico – foi escolhido como cartão-postal do empreendimento. Outras imagens que receberam votos foram o Moinho (26%) e o Ninhal das Garças (24%). A participação dos “eleitores” pelo email foi bastante movimentada e cheia de elogios às oito imagens elencadas como “razões para conhecer, gostar e se sentir em casa no Swiss Park”. O Relógio, o Casarão, a Capela, o Parque Botânico, o Parque Aquático, o Ninhal das Garças, o Moinho e o Lago em frente ao Zürich foram as opções de votos. Houve até quem pedisse para que todas as imagens fossem unidas em uma única para representar e traduzir a beleza e essência do empreendimento.



CARTÃO-POSTAL

Moderno, charmoso e imponente

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Com 30 metros de altura e uma base de 25 metros quadrados, o Relógio do Swiss Park se destaca no cenário da Rodovia Anhanguera nos seus dois sentidos e reúne modernidade, tecnologia e o charme da arquitetura suíça. Não há quem passe pelo local sem notar a imponência da peça. O projeto do Relógio foi realizado pelos arquitetos João Tadaki Kitauchi e Margaret Rose Hogan, da HM&K Arquitetura e levou cinco meses para ser executado. Inaugurado em abril de 2007, possui fundo em pastilha cerâmica branca, é sustentado por uma torre construída em bloco de concreto estrutural decorativo e coberto com uma cúpula de cobre e cristal. As horas são mostradas em suas quatro faces. E com relação à marcação das horas, há um de-

talhe interessante no mostrador dos números que, às vezes, passa despercebido. O número quatro aparece grafado como IIII e não como IV, considerado correto como algarismo romano em todo o mundo. Segundo um tradicional fabricante de relógios, há uma convenção mundial entre as empresas do segmento em grafar o número nesse formato. Na Inglaterra do século passado, dois trens teriam se colidido após o funcionário confundir o IV e o V, por isso a necessidade da mudança. Há ainda, uma teoria que aponta que a convenção dos relojoeiros pelo IIII sirva para “balancear” o mostrador, que usa quatro composições em cada letra: no I (I, II, III e IIII), no V (V, VI, VII e VIII) e no X (IX, X, XI e XII). Para quem ainda não havia notado, vale a dica como curiosidade.


Além de beleza e decoração, segurança

A função do Relógio do Swiss Park vai além do charme suíço. Claro que o paisagismo criado em torno da praça onde a torre está instalada também é uma beleza a ser considerada. De qualquer forma, é importante lembrar que sobre a cúpula está a pirâmide que abriga uma câmera do vídeo de alta definição da marca Bosch, que integra o sistema de tripla segurança do Swiss Park. O sistema completo inclui segurança eletrônica nos pórticos do empreendimento, câmeras para monitoramento durante 24 horas e portarias exclusivas para cada residencial. A câmera no alto do relógio consegue captar imagens com até cinco quilômetros de distância. Outra função a ser destacada foi na época do Natal. Pela primeira

vez, no ano passado, o Relógio abrigou uma decoração cheia de magia e imaginação. Com 250 metros de mangueiras de LED (Diodo Emissor de Luz) brancas em todo o seu entorno, 200 estrobos – que acendiam e apagavam, simulando as estrelas – e dezesseis refletores, que usavam filtros vermelhos, o Relógio encantou principalmente à noite. Um trenó puxado por três renas subia na diagonal do Relógio e levava papai-noel e seu saco de presentes. A tradição de enfeitar a torre do Relógio na época do Natal pretende ser mantida anualmente pela AGV Campinas Emprendimentos, empresa loteadora do Swiss Park. Após a implantação total do complexo, a tarefa ficará por conta da Associação de Moradores. 07


TURISMO

Para todos os gostos

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Todo morador do Swiss Park deveria saber mais sobre a Suíça. Suas paisagens, a cultura singular e estrutura que não deixa a desejar a nenhum país do mundo. Os detalhes seduzem os apaixonados a por o pé na estrada

O

que se espera de uma viagem? Conhecer lugares e pessoas interessantes? Paisagens deslumbrantes? Ser apresentado a novas culturas? Um pouco de tudo isso parece ser o ideal. E se esta viagem for realizada como dizem: “com a mochila nas costas”? Pois bem, a Suíça, com certeza pode proporcionar muitas de todas essas circunstâncias. Além de ótima estrutura de trens, estradas, hotéis e restaurantes este país fatalmente também irá impressionálo pelas maravilhosas e variadas paisagens. Mas antes de sair passeando Suíça adentro, é melhor conhecer um pouco mais deste país que não faz parte da Comunidade Européia e ainda sustenta o Franco Suíço como moeda local. Na Suíça os idiomas oficiais são o alemão (64% da população), o francês (20%) e o italiano (7%). Grande parte de seu povo se divide entre católicos (42%) e protestantes (35%). As duas religiões proporcionaram grandes obras como igrejas e museus que merecem ser visitados pela sua história e beleza. Outra atração que não pode faltar neste roteiro de viagem são

alguns dos quase 1.500 lagos distribuídos por todo o território e sempre acompanhados dos charmosos hotéis típicos suíços. A culinária também deve ser bem aproveitada e apreciada, claro. Não se pode deixar de experimentar alguns dos pratos mais conhecidos como o fondue e raclette. Porém, cada região do país pode oferecer uma opção original que vale ser descoberta. Os vinhos suíços são excelentes, especialmente quando solicitados na região onde as uvas são cultivadas. Dica: sempre peça o vinho local. Mas para o dia-a-dia do viajante pode-se recorrer ao prato do dia nos restaurantes, conhecidos como “Tagesteller” ou “Plat du Jour”: uma refeição completa sai por volta de CHF 15 a 25 (francos suíços). Aparentemente a melhor maneira de se conhecer a Suíça é mesmo utilizando a malha ferroviária de cerca de 20 mil quilômetros, que se estende por todos os cantos do país. É possível conhecer as rotas e comprar tickets diretamente pelo site www.myswitzerland.com, procure pelo STC (Switzerland Travel Centre). O site é em inglês, mas parece ser o mais completo


da web. Todo turista deve ter um passaporte válido por pelo menos seis meses. Brasileiros não necessitam de visto de turismo para entrar na Suíça, desde que a permanência máxima de cada estadia não seja superior a três meses ininterruptos. Cidades como a capital Berna, a cosmopolita Genebra e a movimentada Zurique devem fazer parte desse roteiro. Algumas cidades menores como Lucerna e Basiléia, também possuem um charme especial e paisagens únicas. Além disso, existem muitas opções de museus, shows e eventos em cada cidade; as programações se estendem pelo ano todo e são imperdíveis. Muito bem, agora é com você! Mapa e caneta nas mãos, mochila nas costas, uma câmera fotográfica e boa viagem!

Primavera nos alpes suíços nos arredores de Wengen

CURIOSIDADES • Moeda: Franco Suíço • População: 7.4 milhões • Lagos: 1.484 • Código de telefone: +41 + o número • Voltagem: 220 volts (plugues de três pinos redondos, adaptadores podem facilmente ser achados nos hotéis.) • Distância Norte-Sul: 220 km • Distância Leste-Oeste: 346 km • Ponto mais alto: Dufour Peak, no maciço do Monte Rosa: 4.634 metros. • Ponto mais baixo: Lago Maggiore (Ticino): 193 metros.

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FINANCIAMENTO

Swiss Park fecha acordo com Caixa para financiamento de terrenos Empreendimento é o primeiro na Região Metropolitana de Campinas a conseguir parceria que possibilita financiar até 80% do valor do lote

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ais uma vez o Swiss Park sai na frente. É desta forma que Sérgio Gerin, diretor da Criar Soluções Imobiliárias, responsável pelas vendas no empreendimento, enxerga a nova parceria fechada com a Caixa Econômica Federal para financiamento de terrenos no local. O benefício, que por enquanto vale para lotes no residencial Genève, lançado em novembro, possibilita que se financie até 80% do valor do terreno e é pioneiro na Região Metropolitana de Campinas no que se refere à categoria de residenciais. “Fazemos financiamento de terrenos isolados, mas tratando-se de empreedimentos imobiliários desta dimensão, é o primeiro que conseguimos viabilizar logo no lançamento, graças à estrutura e regularidade apresentadas pelo Swiss Park”, indica o gerente geral da agência Moraes Sales da Caixa em Campinas, Lindomar Ribeiro de Queiroz, para quem a parceria é uma grande conquista para ambos os lados. Queiroz explica que mesmo oferecendo o plano de financiamento para terrenos, a Caixa

geralmente tem dificuldade em disponibilizar esse tipo de negócio para loteamentos, pois a maioria deles é lançada quando ainda não existe muita infraestrutura, impossibilitando a liberação do crédito do banco. No caso específico do residencial Genève, já foram construídas todas as vias de acesso, rede de esgoto, iluminação e tudo o que é exigido para que exista essa aprovação. Conforme os outros loteamentos do complexo urbanístico ficarem prontos, a ideia é fazer uma verificação para que se amplie este acordo, mas ao que tudo indica isso certamente acontecerá com os próximos residenciais. Ricardo Anversa, diretor da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, ressalta que o grande mérito é poder contar com taxas diferenciadas no mercado, que só a Caixa, como banco público, tem condições de oferecer. Sérgio Gerin é ainda mais enfático alertando que as taxas de juros oferecidas têm correção imbatível no mercado imobiliário de terrenos, possibilitando vantagens absolutas aos clientes Swiss Park.


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FINANCIAMENTO

Aumento de vendas e crédito sem burocracias

Diferenciais: rapidez, mais parcelas e juros baixos

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De acordo com Sérgio Gerin, além de todo o benefício do comprador, que conta com as melhores condições de pagamento da região, a parceria com a Caixa Econômica Federal trará aumento expressivo nos resultados comerciais do Swiss Park.

A previsão do diretor da Criar é de que haja um aumento de cerca de 50% nas vendas de terrenos, já que facilitará o acesso de novos clientes ao empreendimento. “Isso mostra a força do Swiss Park no mercado, que quebrou barreiras e dispõe de características únicas”, acrescenta.

Um grande diferencial no financiamento da Caixa para lotes no empreendimento é que ele pode ser aprovado em até dois dias a partir da solicitação do comprador, desde que ele possua toda a documentação regularizada. Isso porque as verificações com relação ao Swiss Park já foram

feitas previamente, ficando pendente apenas a análise de dados do interessado. Segundo o gerente da Caixa, o comprador é grande beneficiado com a parceria, pois até então, o financiamento oferecido era feito diretamente com a incorporadora, tendo uma limitação de prazo de até 96 meses. Com a Caixa, esse prazo chega a ser de até 360 meses, o que equivale a trinta anos. Outra diferença notável na parceria é com relação a taxa de juros e indexador. “Na Caixa cobramos taxa de 11% ao ano e é indexado TR (Taxa Referencial)”, avalia. O valor da prestação do financiamento deve corresponder a até 30% da renda bruta do comprador, podendo ser essa uma renda comprovada, por contra cheque ou declaração de imposto de renda, ou não, sujeitando neste caso o comprador à entrevista pessoal para verificação de renda por conta bancária ou outras formas viáveis.


Financiamento de terreno e construção

Caixa: representante no Swiss Park

É possível ainda que se faça o financiamento do terreno e da construção, desde que se trate de uma operação única. “É concomitante, trinta dias após a liberação do valor do terreno já sai a primeira parcela da obra.

Mas para isso, o comprador terá que apresentar o lote que está comprando, o projeto e as autorizações para a construção, tudo numa operação só”, explica Queiroz. O financiamento da construção pode chegar a até 100% do orçamento.

Um aspecto interessante no financiamento do terreno no Swiss Park é que a Caixa possui um correspondente bancário dentro do próprio empreendimento, o que indica que a pessoa não terá de se deslocar até uma agência, facilitando o processo. “A própria dimensão do Swiss Park já determina a potência do negócio.

A seriedade do empreendimento, a forma como entrou no mercado e a documentação totalmente regular foram as características que nos levaram a fechar esse negócio”, aponta Queiroz, acrescentando que o financiamento de lotes em empreendimentos deverá ser uma tendência de mercado.

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ASSOCIAÇÃO

Passo a passo: Estatuto Social

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Os Estatutos Sociais são a constituição, ou seja, o conjunto de “leis” que regem as Associações de cada residencial do Swiss Park. Conheça mais sobre esses documentos e como eles podem garantir a convivência harmônica entre os moradores

A

pós as várias etapas que concretizam a casa de seus sonhos, da compra do lote até a ansiosa fase da construção, é chegado o momento de morar em convivência com outras pessoas, o que significa também dividir os espaços públicos e opiniões. O bom relacionamento entre todos é fundamental, principalmente porque é preciso saber que existem direitos e deveres. Nos últimos meses, basta caminhar pelos residenciais do Swiss Park Campinas para constatar as obras em andamento e moradores que se mudaram e já começaram a utilizar toda a estrutura e conforto do local. Mediante a isto, a Revista Swiss Park programou uma série de reportagens explicativas sobre as Associações de Moradores que já se formaram e que vão se formar em todo o complexo urbanístico até sua total implantação. É justamente ela a responsável pelo Estatuto Social, que será a “constituição” dos loteamentos, ou seja, o conjunto de “leis” a se-

rem seguidas desde o momento da instalação do residencial. Trata-se do documento no qual se encontra as regras, os direitos e deveres de todos. Portanto, as Associações são organismos idealizados para gerir os interesses e direitos dos proprietários de lotes dentro do Swiss Park. A partir do momento em que nasce o empreendimento, elas são instituídas e passam a deter a titularidade de áreas que se destinam à sede, espaços de lazer e convivência, entre outros. Assim, o uso dos loteamentos são integralmente regidos pelo seu Estatuto Social, fato este que é diferente de edifícios e outros empreendimentos que são regidos desde a entrega do imóvel por uma convenção de condomínio. “O Swiss Park é composto por 18 loteamentos. Cada um tem a sua Associação e seu Estatuto regulador das atividades, das funções, dos direitos e das obrigações”, explica o diretor da AGV Campinas Empreendimentos, Tomaz Vitelli. O diretor informa ainda que o


Assembleias Cada Associação promove suas Assembleias Estatuto Social rege principalmente as regras para o bom convívio dos moradores. São obrigações gerais, normas de acesso às portarias, proteção ambiental, do rateio das despesas de manutenção e serviços, equipamentos e normas edilícias que regulam a edificação e os parâmetros arquitetônicos como altura, recuos, muro e cerca viva. “O Estatuto, além de estabelecer um conjunto de regras, define também as penalidades aplicáveis em caso de infração”, completa. A Associação é administrada pelo Conselho Diretor, do qual faz parte o Conselho Executivo e o Conselho Fiscal. “Todas as atividades de compras, investimentos, gastos e custos feitas pelo Conselho Executivo é fiscalizada pelo Conselho Fiscal. Importante lembrar que só é membro dessas Associações, o proprietário, ou seja, aquele que compra um lote. No ato da compra ele automaticamente está associado”, ressalta Vitelli.

Gerais e na primeira reunião, dentre outras pautas, ficam definidos os diretores dos conselhos. “O associado pode convocar uma assembleia extraordinária quando achar necessário, ou quando não concordar com algum ato realizado, mediante assinatura de um número de 20% dos proprietários”, diz Vitelli. O Estatuto Social inicialmente é idêntico para todos os loteamentos; mas, posteriormente, através de outras assembleias que podem ser convocadas, poderá sofrer modificações de acordo com os interesses e a votação dos moradores de cada residencial.

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ASSOCIAÇÃO

Registro em cartório Para que os Estatutos Sociais

está estabelecido no registro

tenham

jurídica,

público”, afirma Vitelli. Exem-

eles são registrados em cartó-

plo disso é que se dentro de um

rio pela AGV Campinas Empre-

loteamento um morador quiser

endimentos, que é a loteadora

comprar quatro lotes e cons-

do Swiss Park. Depois, toda a

truir um prédio isso não será

Associação deve ter e manter

possível, pois precisaria da vo-

seus Estatutos Sociais devi-

tação unânime dos moradores

damente registrados, pois so-

em Assembleia, autorizando e

mente com o registro se dá a

modificando partes do Estatu-

publicidade necessária. “Nem

to Social, no que se refere às

o município pode mudar o que

normas edilícias.

segurança

Saiba mais A partir desta edição será iniciada uma série de reportagens explicativas sobre as Associações de moradores de todos os residenciais do Swiss Park, bem como sobre os Estatutos Sociais. A Revista trará informações sobre o conjunto de regras e normas que possibilitam a convivência 18

harmônica dos moradores, enfocando sempre seus direitos e deveres. Se você tem dúvidas sobre a implantação ou mesmo a rotina das Associações, envie um email para editorial@revistaswisspark.com.br. Sua participação é muito importante para nós!



OBRAS

Canteiro dos Sonhos Obras de construção das primeiras casas do Swiss Park movimentam o complexo urbanístico e começam a dar forma aos ideais de futuros moradores

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B

arulho dos caminhões indo e voltando, toneladas de terra sendo movimentadas, inúmeros trabalhadores em meio a cimento, tijolos e carrinhos de mão. Esse é o atual cenário que se observa no Swiss Park. O nascimento da “cidade” na região sul de Campinas chega a ser emocionante, principalmente para quem adquiriu seu lote no empreendimento e começa a ver seu sonho materializado. Até o dia 31 de março (em que fechamos essa edição da Revista) eram três moradores no Zürich, 71 obras em andamento e 155 projetos aprovados e em processo de análise pela Prefeitura Municipal no empreendimento. Há também projetos em fase de aprovação para o Residencial Vevey. De acordo com a analista de projetos do Swiss Park, Anália Nogueira Cardoso, este número muda regularmente, pois todos os dias chegam novos projetos a serem analisados e liberados. Para projetos com menos de 500 metros quadrados, a Prefeitura tem levado quinze dias para conceder o alvará de liberação da obra, o que indica que, mensalmente, mais projetos saem do papel e trans-

formam a paisagem do local. Entretanto, embora seja um processo simples, é necessário ter atenção a alguns detalhes importantes. Antes de começar a construir no Swiss Park regras devem ser cumpridas e o projeto autorizado, primeiro, pelo próprio Residencial, de acordo com as normas estabelecidas a favor da política de boa vizinhança. Existem regras que devem ser cumpridas, em prol da boa convivência de todo complexo. Após adquirir seu terreno, o morador deve contratar um engenheiro que será responsável por seu projeto perante o Swiss Park e a Prefeitura de Campinas. No departamento de análise de projetos no Swiss Park, existe uma relação de documentos para requerer a avaliação desse projeto com a responsabilidade técnica e toda a documentação do profissional. A taxa de projeto - no valor de R$ 150,00 - será utilizada futuramente para a estrutura do próprio residencial, ficando sob a responsabilidade das associações existentes em cada um. Depois desta avaliação, o projeto é encaminhado para a Prefeitura que deverá dar o alvará e autorizar o início da obra.



OBRAS

Normas a favor da harmonia Existem várias normas que devem começar a ser seguidas já no canteiro de obras. Entre as principais, está a de afastamento entre as casas, que deverá ser de dois metros na parte leste, recuo frontal de quatro metros e afastamento de fundo de três metros. “O recuo lateral deve ser feito na parte leste, onde o sol nasce, para que as casas possam pegar o sol da manhã. Claro que depende da situação, mas a lateral sempre será mais favorável, sem bloqueios de outras residências”, explica Anália. Tudo é verificado: desde a altura do muro até o aterro. O aterro máximo, por exemplo, deve ser de 1,50 metro, pois é fundamental somar a altura deste aterro à dos muros, para que nenhum vizinho possua uma muralha

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em sua residência. “Temos que considerar essas alturas em relação à topografia do lugar para garantir que na área de lazer do morador também não haverá muito sombreamento”, esclarece a analista, contando que as dificuldades mais comuns são justamente em relação ao aterro, recuo lateral do lado oposto e avanço nas áreas obrigatórias e permeáveis, que deverão ser sempre observadas. Outra questão verificada é em relação às plantas, que devem ser apresentadas também em cortes (que demonstram o movimento de retirada de terra no

terreno modificado), nas quais é verificado o piso natural do terreno, havendo um levantamento topográfico específico do lote. Neste levantamento será analisado - pela curva de nível - o planejamento da altura máxima de elevação daquela edificação. Desta forma, todas as casas serão uniformes. Quanto aos materiais, não são permitidas casas de madeira. Segundo Anália, é fundamental que antes de começar a construir, o morador passe o regulamento de uso para engenheiros e arquitetos, evitando decepção de ambas as partes por terem idealizado uma casa que não


poderá ser construída segundo as normas vigentes. “As regras são específicas do Swiss Park, mas observamos o código de obra do município e as normas de construção. Elas não são feitas aleatoriamente e servem para dar mais conforto aos moradores em termos de iluminação, afastamento de uma residência a outra, afastamento de fundo para maior privacidade, entre outras coisas”, diz. Fora os aspectos de conforto, a permeabilidade de solos e possibilidade de infiltração também foram contempladas na estruturação das normas. No caso, a analista ressalta que no momento de aprovar os projetos, quando há infração, é feita uma avaliação minuciosa em benefício do morador. Além disso, estão sempre dispostos a esclarecer dúvidas e

orientar na elaboração de um projeto viável. “Temos recebido projetos muito bem elaborados, em que as áreas são bem aproveitadas, ficando ao gosto do morador. O projeto que ele apresentar é o que deve ser executado. Não consideramos a arquitetura da casa, posição de portas, mas sim as normas de afastamento, altura máxima, áreas permeáveis, equipamento de águas pluviais, áreas de esgoto”, orienta a analista. Regularmente, o departamento de projetos do Swiss Park realiza supervisão nas obras para que comecem e terminem de forma a respeitar a natureza, os vizinhos e contemplar a harmonia do ambiente. Assim, de maneira estruturada e regular, cresce a cada dia o empreendimento que trará novas formas a Campinas.

Residenciais entregues e o andamento dos projetos Zürich

Entregue em abril de 2008 Obras em andamento: 20 Projetos aprovados e processo de análise: 39

Baden

Entregue em junho de 2008 Obras em andamento: 20 Projetos aprovados e processo de análise: 34

Luzern

Entregue em outubro de 2008 Obras em andamento: 18 Projetos aprovados e processo de análise: 36

Lauerz

Entregue em outubro de 2008 Obras em andamento: 6 Projetos aprovados e processo de análise: 26

Fribourg

Entregue em março de 2009 Obras em andamento: 7 Projetos aprovados e processo de análise: 20

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IMPOSTOS

Imposto de Renda 2009: Você já entregou o seu?

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Se você está construindo sua casa no Swiss Park, tem um terreno que comprou à vista ou em parcelas, acompanhe algumas dicas importantes para tornar a tarefa de entregar o documento do Leão menos complicada

O

prazo máximo para entrega do Imposto de Renda 2009 está chegando ao fim. Prepará-lo não é das tarefas mais agradáveis, mas nem por isso deve ser considerada um bicho de sete cabeças. Muitos são os detalhes que envolvem a declaração e, especificamente para aqueles que compraram imóveis no Swiss Park, a declaração desses bens deve receber atenção no momento da inscrição no documento a ser enviado à Receita Federal. Isso porque, aqueles que adquiriram seus terrenos em parcelas, podem incorrer em erro muito comum, que é declará-los no seu valor integral. Esse é apenas um dos problemas que podem causar dores de cabeça futuras. A Revista Swiss Park conversou com Nanci Apfelbaum, responsável pela controladoria da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do complexo urbanístico, sobre orientações na hora de declarar um lote residencial ou comercial e, ainda, sobre dicas de como evitar erros comuns ao declarar o IR. Com relação à obrigatoriedade da apresentação da declaração, Nanci aponta que os contribuin-

tes que tiveram posse ou propriedade de bens ou direitos, em 31 de dezembro de 2008, cujo valor tenha superado R$ 80 mil, estão obrigados a apresentar o documento, independente de o imóvel ter sido pago à vista ou financiado. “Portanto, todos os compradores do Swiss Park terão que entregar a declaração, devido ao valor médio dos lotes nos residenciais do complexo ultrapassar essa marca”, diz a controller. Segundo ela, é importante alertar que a AGV, assim como todas as empresas do ramo imobiliário, entrega à Receita anualmente, a DIMOB (Declaração das Informações sobre Atividades Imobiliárias) e nela é informado ao órgão do Governo Federal, o nome do comprador, o CPF ou CNPJ, a data da venda, o valor da venda, o valor pago no ano e o endereço do imóvel. E é dessa forma que a Receita faz o cruzamento das informações declaradas pelo vendedor e pelo comprador. “Como informamos detalhadamente à Receita os dados de nossa venda, o comprador também deve enviar as mesmas informações, sob risco de ser acionado no cruzamento de dados”, ensina.


Como informar o bem na Declaração

Na ficha integrante da Declaração “Bens e Direitos” (elencada entre os links à esquerda da ficha), o contribuinte deve informar, no campo “discriminação”, o endereço do imóvel – ou seja, do seu próprio imóvel – o nome e o CPF ou CNPJ do vendedor. Aqui, todos os que adquiriram seus imóveis da AGV, devem colocar os dados da empresa. Além disso, também devem ser inseridos o valor da entrada, o valor financiado e o prazo do financiamento. Atenção: quanto ao valor a ser declarado para bens e direitos adquiridos em 2008 à vista, o campo “Situação em 31/12/2007” não deve ser preenchido e o custo de aquisição do bem deve ser informado no campo “Situação em 31/12/2008”. Para Bens e Direitos adquiridos em 2008 à prestação, nos quais o bem é dado como garantia do pagamento, o campo “Situação em 31/12/2007” não deve ser

preenchido e no campo “Situação em 31/12/2008”, deve ser informada a soma das parcelas pagas em 2008. “O imóvel financiado não deve ser declarado no IR pelo valor total da compra, pois o contribuinte não pode ter uma evolução patrimonial injustificada, ou seja, a compra de um bem não pode ser incompatível com sua renda”, aponta Nanci. Portanto, se o imóvel é financiado, devem ser lançados somente os valores pagos dentro do ano. A controller continua dizendo que na declaração do ano seguinte o valor do imóvel será atualizado somando-se as mensalidades pagas naquele ano e, assim, sucessivamente até que o bem esteja totalmente quitado. “Dessa forma, quando o pagamento estiver concluído, o bem foi declarado pelo valor efetivamente pago, independente do que estiver na escritura ou do valor de mercado”, ensina.


IMPOSTOS

Na construção ou reformas

Prazo final está chegando!

Quanto à construção, Nanci Apfelbaum diz que é importante declarar as benfeitorias feitas no imóvel, pois isso vai permitir ao contribuinte elevar o valor do bem e, consequentemente, ajudará a reduzir o valor do imposto em caso de venda.

Ela diz ainda, que é fundamental guardar todos os comprovantes de gastos com relação à construção e reforma. Notas fiscais e recibos de todos os detalhes da obra devem ser arquivados pelo prazo de cinco anos.

À meia-noite do dia 30 de abril de 2009 (quinta-feira) termina o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda. É importante lembrar que nos últimos dias de entrega os sistemas da Receita Federal costumam ficar congestionados, o que pode exigir uma dose extra de paciência

ou mesmo comprometer a entrega. Por isso, quanto antes conseguir enviar os dados melhor. A entrega em disquete ou formulário de papel, feita nas agências da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil ou Correios, segue o horário de funcionamento de cada estabelecimento.

Dicas para evitar erros com o Leão • Organize os documentos com antecedência. Caso não tenha recebido algum papel que deva fazer parte da declaração, haverá tempo para buscá-lo. 26

• Reserve o tempo necessário. O preenchimento da declaração exige tempo e concentração. Inconsistências ou informações dúbias podem fazer com que sua declaração caia na malha fina. • Utilize sempre o recurso ajuda. Assim, você pode identificar possíveis erros no preenchimento, como por exemplo, informação digitada em campo incorreto. • Cheque todos os itens antes de enviar a declaração. Faça a validação para verificar possíveis erros e avisos. Os avisos não impedem o envio, mas podem identificar problemas futuros. • Caso contrate um contador para elaborar o seu documento, nunca deixe para última hora. O profissional também precisa de tempo e atenção.



CORPORATIVO

Office finaliza primeira etapa de obras Com entrega prevista para 2011, planejado condomínio de escritórios tem terraplanagem concluída

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pós seis meses de seu lançamento, o Swiss Park Office iniciou as obras no mês de março e já finalizou a terraplanagem. De acordo com Roberto Maggi, diretor da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, a construção do Office segue em ritmo acelerado até sua entrega, prevista para 2011. O planejado condomínio de escritórios contará com 973 salas distribuídas em 12 diferentes edifícios, sendo que as salas estarão disponíveis em quatro diferentes metragens, de 40, 45, 50 e 75 metros quadrados, podendo sofrer junções para medir até dois mil metros quadrados. Isso significa que o Office

comportará empresas de pequeno, médio e grande portes, abrangendo um amplo leque de segmentos do mercado. A grande inovação do empreendimento é que, além de apresentar toda a praticidade, boa localização e infraestrutura necessária para atender clientes corporativos, oferece ainda um ambiente agradável, que contempla a natureza e deixa à mostra a imensa área verde presente no local. Dos 141 mil metros quadrados do Swiss Park Office, 30 mil são destinados à área verde. “Um diferencial notável, pois reúne as características necessárias às empresas em um ambiente que remete à qualidade de vida”, avalia Maggi.



CORPORATIVO

Natureza e qualidade de vida no trabalho

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Para compor o ambiente naturalmente bonito em que está instalado o Swiss Park, o paisagismo do Office ficará por conta do engenheiro agrônomo Alexandre Furcolin, que dará atenção especial à área de convívio do condomínio. “As praças de conveniência contarão com locais de sombra para descanso, espelhos d’água e até um mirante para que as pessoas visualizem o paisagismo do Office e os lagos do Parque Botânico”, adianta. Furcolin explica que a principal diretriz de seu projeto é desenvolver algo que se integre e complemente a natureza já existente. Ele enfatiza que a área verde do Office, inclusive, será o início do vale do Parque Botânico. “Queremos valorizar o empreendimento comercial e passar a sensação de que ele está inserido no Parque, colocando as pessoas em pleno contato com a natureza, de forma a incentivar a qualidade de vida

também no trabalho”, aponta o engenheiro. Ele também afirma desconhecer um empreendimento da categoria do Office que tenha tamanha preocupação voltada para a natureza e acredita que a presença do verde deve incentivar a prática de exercícios, como um passeio de bicicleta ou até uma corrida depois do trabalho. Na visão de Roberto Maggi, o Swiss Park Office é o empreendimento que estava faltando em Campinas. “Uma cidade com tamanha potencialidade econômica ainda não possuía um local com diferenciais e qualidades únicas, elaboradas para atender as necessidades de um público corporativo. Até mesmo a arquitetura do empreendimento, que sendo horizontalizada, com três pavimentos por prédio, permite uma maior integração entre as salas e, certamente, menor tempo perdido com elevadores”, explica Maggi.


Praticidade em foco

Além disso, o Swiss Park Office é o único empreendimento de tal porte na Rodovia Anhanguera, que possibilita um fácil e rápido acesso a São Paulo, ao aeroporto de Viracopos e a outros pontos estratégicos da cidade. Ou seja, ele não foi simplesmente adaptado dentro do condomínio para facilitar a vida dos moradores, mas sim, totalmente planejado e construído para ser uma opção de estrutura e modernidade para empresários em geral. A intenção é trazer um novo conceito de projeto empresarial, cuja única preocupação seja com relação ao próprio negócio. Cada prédio do Swiss Park Office irá contar com espaço para convenções de até 50 pessoas. As recepções serão independentes e haverá diversos elevadores, fatores importantes

para a agilidade dos visitantes, clientes e funcionários das empresas. Os estacionamentos serão subterrâneos e, portanto, os prédios poderão ter até três andares de subsolo. A segurança será priorizada e o destaque é a alta tecnologia empregada nos equipamentos. Monitoramento eletrônico, vigilância móvel 24 horas e portarias com acesso controlado são itens que compõe o completo sistema de segurança do Office. O mix dos serviços de conveniência será composto por 29 lojas, com completa infraestrutura para diversos tipos de estabelecimentos comerciais como restaurantes, cafés, papelarias e outros. Os prédios do Swiss Park Office terão nomes de cidades suíças como Zug, Flims, Santis e Locarno. 31


ARQUITETURA

O jogo das cores Combinar as cores que você vai pintar a casa não é só uma questão de gosto pessoal, mas também de bom senso aliada a opinião de um arquiteto ou decorador 32

C

om tantas obras em andamento no Swiss Park, é fácil prever que está chegando a hora de escolher a cor para pintar a tão sonhada casa. Como combinar os tons sem cair no exagero? A cor da sua casa reflete o seu estilo de vida de maneira muito precisa. Escolher entre tons vibrantes, pastéis, brancos e suas tonalidades, ou ainda os vermelhos cheios de alegria para salpicar os ambientes não é uma decisão fácil e exige uma pitada de bom senso. É por isso que ouvir o conselho de um arquiteto ou decorador sempre vale a pena, já que é de extrema importância que as cores das paredes inter-

nas e externas, móveis e os diversos objetos de um ambiente estejam em perfeita harmonia. De acordo com a decoradora Pompéia Mesquita, a primeira decisão a ser tomada é escolher qual grupo de cores vai mais de encontro ao objetivo do morador. “Existem dois grandes grupos: os quentes e os frios. As cores quentes vão do vermelho ao amarelo e as frias do azul ao verde. Para conseguir um resultado harmonioso as quentes devem combinar com as quentes, e as frias com as frias. No entanto, se a intenção for ressaltar um elemento determinado, é recomendado mesclar ambos os grupos, sempre com cautela”, afirma Pompéia.


Já o arquiteto e paisagista Eduardo Pagotto faz questão de ressaltar que o mais importante é fazer o teste das cores. “No teste você pinta uma faixa grande na parede em lugares com pleno sol, em sombra e meia sombra, para controlar a cor que vai ter e evitar surpresas”, ensina. Outro fator importante é lembrar dos materiais de revestimento

que vão ser utilizados. “Se eu uso uma parede de tijolinho a vista vermelha, ou uma telha colorida, já diminui a gama de opções de cores que posso escolher”, completa Pagotto. A combinação de cores na decoração costuma também seguir tendências lançadas por especialistas em cada estação. De acordo com a arquite-

ta Adriana Consulin, a cor do momento é o branco. “O branco voltou forte, representando um estilo contemporâneo; essa cor aumenta a casa por fora e por dentro e dá uma sensação de frescor. É ideal quando a proposta é criar cenas de iluminação ou mesmo contrastes para destacar elementos arquitetônicos”, completa Adriana.

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ARQUITETURA

As cores e seus significados

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As cores causam sensações nas pessoas que podem ser estimulantes, nostálgicas, calmantes e podem ser usadas para destacar elementos arquitetônicos ou decorativos, ou ainda disfarçar elementos. Pompéia Mesquita diz que deve-se ter bastante atenção ao usar a gama de cores vibrantes como amarelo, vermelho, rosa pink, que dão alegria e energia para os ambientes. “Os tons vivos devem ser usados em detalhes, como almofadas, toalhas, quadros e jogos americanos evitando, por exemplo, pintar todas as paredes de um determinado ambiente de pink”, afirma Pompéia. Adriana Consulin destaca também o cuidado no uso da cor

azul. “É uma tonalidade que transmite tranquilidade e deve ser usada em ambientes que visem o descanso como quartos e salas de meditação, mas atenção para não usar essa cor em tons mais escuros, pois podem deixar o ambiente deprimente e causar inquietação e mal-estar a quem está no local”, completa. “Os objetos pessoais e de decoração, quadros e eventualmente tapetes devem ser explorados de maneira a compor um ambiente harmônico”, diz Adriana. Um exemplo disso é em uma cozinha desenhada por ela, na qual a cliente queria utilizar o vermelho e foi feita a opção por colocar um quadro, que é usado para estimular o apetite, ideal para o ambiente.


Grande profundidade com tons fortes

Pintar a parede com uma cor poderosa causa grande impacto. Por isso, tem que haver o cuidado para não errar e obter um resultado exagerado. “Os tons fortes cansam rápido. Devemos usá-los em ambientes amplos e limitá-los a uma parede”, sugere o arquiteto Eduardo Pagotto. Adriana Consulin concorda e acrescenta que a cor marcante parece reduzir o espaço. “Se a idéia é ampliar, aplica-se o branco”, ensina a arquiteta. Tomando esses cuidados o tom forte pode trazer uma decoração muito elegante à casa. “A cor decora quase sozinha”, diz Adriana.

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ARQUITETURA

Tons suaves acalmam o ambiente

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Os tons pastéis vestem as paredes e tetos, trazem a sensação de conforto e aconchego e são uma boa pedida para quem não quer paredes totalmente brancas. “Ao contrário das cores marcantes, eles ficam bem nos quartos, nas áreas de refeição e nos banheiros, lugares onde as pessoas buscam tranquilidade”, destaca a arquiteta Pompéia Mesquita. Esses tons partilham de algumas qualidades: clareiam ambientes pouco iluminados, podem ser combinados com qualquer tipo de móvel e não enjoam. “É mais fácil conviver com uma cor suave; se der vontade de mudar basta trocar o tom de um móvel

ou quadro”, afirma Adriana. Outro detalhe que Pompéia faz questão de lembrar é que não é aconselhável misturar mais de duas ou três cores para obter um ambiente agradável. De acordo com os arquitetos, cada um tem a sua história pessoal, estilos e gostos. Por isso, não existem regras rígidas e nem mesmo certo ou errado. A beleza está na mistura, em ousar sempre usando o bom senso. Cada projeto é único e vai refletir seu proprietário, portanto, o gosto pessoal, simpatia por determinadas cores e antipatia por outras, vão ser prioridade na hora de definir as cores a serem aplicadas.


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ENTREVISTA

É preciso cultura para encarar as mudanças climáticas Aumento de calor repentino, chuvas torrenciais, estações do ano “malucas”. Afinal, o que está acontecendo com o clima? Como mudar essa previsão?

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S

egundo o Relatório de Avaliação do Painel Internacional de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, divulgado em 2007, as atividades humanas são as principais causas do aquecimento global observado nos últimos 50 anos. O relatório ainda aponta que o acúmulo de gases de efeito estufa conhecidos como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso também se deve à ação humana. O clima no planeta sofreu e ainda sofre alterações naturais; porém, sobrevive às mudanças climáticas há milhões de anos. A escala de tempo em que ocorriam essas mudanças, no entanto, era outra. Atualmente, elas vêm ocorrendo no intervalo de

poucas décadas. Dados da região de Campinas mostram que nos últimos 30 anos a temperatura subiu 2,7°C. Em entrevista à Revista Swiss Park o engenheiro agrônomo, doutor em agroclimatologia e diretor associado do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, Hilton Silveira Pinto, alerta que a temperatura tende a subir cada vez mais nos próximos 100 anos. Um exemplo real é a onda de calor repentina que atingiu Campinas no início de março elevando os termômetros a mais de 35°C. Essa onda coloca o mês de março entre os três mais quentes da história da cidade.


As mudanças climáticas ocorreram em uma escala de tempo longa. Esse intervalo está diminuindo?

das temperaturas no mundo todo nos últimos 170 anos. Essas alterações são conhecidas como aquecimento global.

Nos últimos 50 anos, houve uma alteração bastante significativa no clima. Quando digo clima me refiro a ocorrência meteorológica como temperatura, chuvas, ventos e etc. Não podemos confundir tempo com

Então, é o aquecimento global o grande responsável pelas mudanças climáticas?

“Hoje, nós somos o quarto país mais poluidor do mundo devido à queima de material vegetal. Isso acontece porque não se tem um controle efetivo para diminuir as queimadas” clima, pois tempo é hoje, amanhã e depois e isso é extremamente variável. Já o clima, é a média de quanto choveu nos últimos 30, 40 ou 100 anos. Dados da região mostram que do ano 1890 para cá houve um aumento na temperatura na ordem de 2,7°C. Mas esse aumento ocorreu muito mais nos últimos 30 anos, ou seja, as alterações climáticas estão acontecendo no intervalo de poucas décadas. Há um aumento muito sensível

Sim. Ele é a maior causa dessas mudanças. Assume-se hoje como verdadeira emissão descontrolada de gases que causam o efeito estufa. A elevação do CO² (dióxido de carbono) na atmosfera é um fato que não tem contestação, além do aumento de gás metano e óxido nitroso, responsáveis pelo efeito estufa. As plantas são os primeiros e um dos mais importantes sensores biológicos das mudanças climáticas. O Swiss Park possui uma área verde de um milhão de metros quadrados com quase 100 mil mudas de plantas nativas, das quais parte complementa os 128 mil metros quadrados de matas ciliares. Qual é a importância dessas matas? No Brasil, o desmatamento, principalmente na Amazônia, é a maior fonte de emissão de carbono, perfazendo 75% do total de emissões. Hoje, nós somos o quarto país mais poluidor do mundo devido à queima de material vegetal. Se hou-

“Dados da nossa região mostram que do ano 1890 para cá houve um aumento na temperatura na ordem de 2,7°C. Mas esse aumento ocorreu muito mais nos últimos 30 anos, ou seja, as alterações climáticas estão acontecendo no intervalo de poucas décadas”

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ENTREVISTA

vesse um controle bem feito, o Brasil estaria na 18ª posição do mundo. Por outro lado, há o plantio de árvores e vegetação que formam a matéria vegetal e absorvem o gás carbônico da atmosfera, através da fotossíntese. A queimada libera o CO² e a fotossíntese sequestra o carbono, contribuindo com a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas. Quando se tem uma densidade florestal elevada significa que temos um sistema de diminuição do CO² na atmosfera. Por isso, é recomendado, sem exageros, o plantio de florestas, principalmente em áreas devastadas. No caso das matas ciliares, essenciais para o equilíbrio ambiental, isso é recomendado não só pelo aspecto da absorção do carbono, mas pela proteção dos lagos, rios e nascentes, evitando todo o problema de erosão, conservando a água e evitando também o assoreamento.

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Deter as mudanças climáticas ou minimizar seus impactos depende da alteração dos hábitos de consumo, sistemas de produção e de geração de energia, entre outras. Como o cidadão comum pode contribuir? É muito difícil instruir um cidadão a não jogar lixo no chão, por exemplo. Isso é cultura.

Não colocar fogo no lixo também é cultura. De forma geral, temos que tomar atitudes como cidadãos através do próprio governo. É ele que deve incentivar e deixar bem claro quais os problemas existentes, como o do aquecimento global. Nas próprias universidades e escolas, principalmente as de ensino fundamental, deve-se criar essa cultura de preservação e sustentabilidade. O aumento de queimadas durante a primavera é absurdamente elevado

“Nas próprias universidades e escolas, principalmente as de ensino fundamental, devese criar a cultura de preservação e sustentabilidade” em comparação às outras estações. É uma pena não termos campanhas governamentais de grande abrangência que mostrem efetivamente o efeito perverso das queimadas. No dia 28 de março ocorreu o movimento “Hora do Planeta” em que por uma hora cerca de

80 países e mais de três mil cidades apagaram as luzes de seus principais pontos como forma de chamar a atenção para o tema. Qual a sua opinião sobre esse movimento? Qualquer atitude que as pessoas tenham para conservação de energia significa que estão conscientes de que estão consumindo algo da superfície ou do subsolo para que essa energia seja gerada. Ao apagar a luz por uma hora da sua própria casa para aderir ao movimento não se está tomando uma atitude efetiva; porém, se somada à mesma atitude de milhões de pessoas consumindo menos energia é uma maneira de se preservar. Qualquer movimento nesse sentido é valido porque o efeito é quase imediato. Pena não ser um efeito prolongado. É muito mais psicológico do que real, e mais didático, sem dúvida e, por isso tem muito valor. Quais as expectativas quanto às mudanças climáticas para os próximos anos? Na área agrícola, entre 2010 e 2100, haverá um efeito significativo. Isso porque um cálculo bastante razoável mostra que em termos de alimentação nós vamos perder, por exemplo,


muito da produção de soja até 2020. Vamos perder também no café, algodão, milho e mandioca. Algumas plantas são mais amigáveis, como a canade-açúcar, que ao contrário, sairá ganhando com o aquecimento global. Isso porque, quando há um aumento de temperatura, há muito CO² e uma consequente elevação na sua produtividade. Se por um lado temos a certeza de um futuro alimentício a ser bastante discutido, por outro temos a certeza de ganhos com plantas energéticas, como é o caso da cana-de-açúcar. Qual a situação atual do nosso País? Nos últimos anos observamos um aumento de temporais no Brasil todo causando enchentes e alagamentos. O aquecimento global é o responsável por essa continuidade de aumentos de temporais, que estão sendo induzidos pela elevação da temperatura. Passamos por um momento instável em termos de comportamento atmosférico, porém infelizmente estável quanto à certeza do aumento da temperatura. Só mesmo a conscientização da sociedade com ações em prol da preservação das matas e diminuição das queimadas poderá mudar as previsões do clima no futuro.

“O aumento de queimadas durante a primavera é absurdamente elevado em comparação às outras estações. É uma pena não termos campanhas governamentais de grande abrangência que mostrem efetivamente o efeito perverso das queimadas”


AÇÃO SOCIAL

Pratique cidadania! A reciclagem é um ato que podemos praticar em casa para ajudar a conservar a natureza

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lixo é um problema que há algumas décadas era constituído basicamente por materiais orgânicos, facilmente decompostos na natureza. Mas com a mudança nos hábitos da sociedade, o aumento de produtos industrializados e o advento das embalagens descartáveis sua composição mudou. Hoje, ao invés de restos de alimentos, as lixeiras transbordam de embalagens plásticas, papéis e vidros. Desse modo, é importante estar atento à reciclagem, um ato de cidadania que pode proporcionar um futuro melhor para as próximas gerações. Segundo Dináh Galbes, engenheira do Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura de Campinas, a coleta seletiva é realizada em 75% da cidade em dias alternados aos da coleta do lixo normal. Todo o material é levado e distribuído entre as 14 cooperativas cadastradas que fazem uma triagem e enviam para as indústrias especializadas, que farão a reutilização dos produtos. Se o seu bairro não está na rota do

caminhão (veja a rota na tabela ao lado) que faz a coletiva seletiva, você pode contribuir levando seu lixo até algum ponto mais próximo ou entrando em contato com as cooperativas. E é importante lembrar que não importa a quantidade, todo o material que pode ser reciclado é sempre bem vindo! Essa coleta é, muitas vezes, a única fonte de renda de catadores e membros de cooperativas de coleta de lixo reciclável, que se formam geralmente na tentativa de se conseguir um preço mais justo pelo lixo separado. De acordo com os catadores, o lixo comum (restos de comida, papel higiênico, folhas secas, restos de poda) deve ser colocado para ser recolhido apenas nos demais dias da semana e o material reciclável deve ser colocado nos dias que o caminhão leva a coleta seletiva, pois assim o material irá diretamente para as cooperativas. Se o lixo comum for parar nas cooperativas, vai sujar e contaminar o material reciclável, podendo até causar doenças nas pessoas que lá trabalham.


Anote a rota do caminhão da coleta de lixo seletiva SEGUNDA-FEIRA

QUARTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

Diurno: Santa Genebra, Mansões Santo

Diurno: Jd. Garcia, Jd. Campos Elíseos,

Diurno: Jd. das Palmeiras, Nova

Antônio, Pq. São Quirino, Jd Flamboyant,

V. Mimosa, V. Rica, Jd. Capivari, V.

Campinas, Proença, Bosque, Pq.

Pq. Taquaral e Jd. Chapadão.

União, Santa Lúcia, Ipaussurama,

Industrial, Jd. Miranda, Vl. Teixeira,

Noturno: Guará, Vila Santa Isabel,

Tropical, Campos Elíseos, Roseira.

Vl. Industrial, Gramado.

Est. Paraíso e B. Palmeiras.

Noturno: Real Parque, Barão

Noturno: Cid. Universitária.

Geraldo, Jd. Tamoio, Andorinha. TERÇA- FEIRA

SÁBADO

Diurno: Jd. Faz. Palmeiras, Nova

QUINTA-FEIRA

Diurno: Joaquim Egídio, Sousas,

Campinas, Proença, Bosque, Cambuí,

Diurno: Jd. Nova Europa, São

Bonfim, Chapadão, Botafogo,

Guanabara, Jd. Botânico, Shangrilá,

Bernardo, João Jorge, Jd. Leonor, Jd.

Guanabara, Jd. Eulina, Padre

Recantos dos Dourados e Alphaville

Centenário, São Vicente, Jd. Amazonas,

Anchieta, Jd. Botânico, Alphaville.

Noturno: Cid. Universitária,

Jambeiro, San Conrado, V. Marieta,

Noturno: Real Parque, C. Barão

Pq. Brasília, Vl. 31 de Março.

Georgina, Ponte Preta, Vl. Marieta.

Geraldo, Jd. Tamoio, Andorinha.

Noturno: Guará, Vl. Santa Isabel, Est. Paraíso, B. Palmeiras.

Exemplos de Cooperativas que recebem material a ser reciclado Cooperativa de Recicláveis Barão Geraldo Rua Rodrigo Ribeiro de Melo, 121 Real Parque - Barão Geraldo Campinas-SP - Tel. (19) 3249.0570 A CooperBarão é um empreendimento socialmente positivo, pois emprega pessoas que antes estavam praticamente excluídas da sociedade. Recebe, desde o seu surgimento, colaboração da empresa Tetra Pak, que forneceu algumas máquinas para a preparação do lixo e também da comunidade do bairro onde está instalada. Outra colaboração importante é dos estudantes na participação no trote da Cidadania, resultando numa maior conscientização da população e difusão do trabalho.

Cooperativa São Bernardo Av. Prefeito Faria Lima, 630 Parque Itália - Campinas-SP Tel. (19) 3273.8202

Cooperativa Remodela Av. Ana Beatriz Bierrenbach, 901 Vila Mimosa - Campinas-SP Tel. (19) 3387.1434

A Cooperativa de triagem do bairro São Bernardo possui 20 trabalhadores e fica instalada dentro do DLU (Departamento de Limpeza Urbana). A maioria do quadro é constituída por mulheres. Em média, é feita a triagem de 15 toneladas mensais de material, um número que, segundo os associados, poderia ser ainda maior se houvesse a conscientização.

A Remodela é composta por 23 cooperados que se uniram com o objetivo de criar uma cooperativa para produzir biodiesel. A Cooperativa é signatária do PNUMA - Programa para Produção Limpa, da ONU, e está no plano da Secretaria de Geração de Trabalho, Renda, Cidadania e Inclusão Social da municipalidade. Restaurantes industriais fornecem material, mas o cidadão comum também pode separar o óleo usado em casa em recipientes plásticos fornecidos pelo projeto ou armazená-lo em garrafas pet. Se o seu bairro estiver fora da rota do caminhão do Departamento de Limpeza Urbana, basta ligar na Remodela e saber o posto de coleta mais próximo.

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ESPORTE

Na corrida para a vitória Primeira pista de atletismo sintética de Campinas é lançada no Centro de Excelência Desportiva, localizado no Swiss Park

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O

s atletas campineiros já podem comemorar. No início de fevereiro, o prefeito Hélio de Oliveira Santos e o ministro do Esporte, Orlando Silva, deram a “largada” para a construção do complexo de atletismo dentro do Centro de Excelência Desportiva localizado no Swiss Park. Seguindo padrões internacionais, o complexo de atletismo que foi batizado com o nome do maratonista medalha de bronze na Olimpíada 2004, Vanderlei Cordeiro de Lima, oferecerá a oportunidade de treinamento e qualificação para jovens talentos que praticam a modalidade em todo o País. A obra compreende uma área de nove mil metros quadrados e custo previsto de R$ 4,3 milhões, tendo sua entrega prevista em oito meses. Muito mais do que a pista de atletismo, o local irá oferecer sala de musculação, espaço para

ginástica, consultório médico, vestiários e arquibancada para duas mil pessoas. Vanderlei Cordeiro, na visita feita ao empreendimento no dia do lançamento do complexo, contou que este era um sonho antigo, já que não teve uma oportunidade como esta no início de sua carreira. Junto ao treinador Ricardo D’angelo, Cordeiro fará a supervisão da obra durante toda a construção. Para Ricardo Anversa, diretor da AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, o complexo de atletismo, assim como todo o Centro de Excelência Desportiva, agrega valor não só para a cidade de Campinas, mas para todo o estado de São Paulo. “O Centro trará atletas de todo o Brasil, o que além de contribuir para o melhoramento e a infraestrutura do esporte, traz visibilidade para a região que se desenvolve ainda mais”, pontua.


Centro de Excelência Desportiva

São apenas cinco locais como esse em todo Brasil, que fazem parte de um projeto resultante de convênio firmado entre os governos federal e municipal, e que conta com recursos da iniciativa privada. O Complexo de Campinas é único na região Sudeste do País e ocupará uma área de 162,135 mil metros quadrados. A AGV Campinas Empreendimentos, loteadora do Swiss Park, doou a área para o Centro e ficou responsável pela infraestrutura do local, através dos serviços de terraplanagem, implantação das galerias e a pavimentação, além da construção de quatro quadras de tênis. “A parceria com a AGV é efetiva e importante para o Poder Público que sem essas iniciativas não consegue abrigar todos os projetos”, disse Hélio Jarreta, secretário municipal de Urbanismo, quando do início da parceria. Haverá um alojamento para 600 atletas, que está sendo planejado utilizando-se das 120 casas exis-

tentes na área e que eram habitadas por funcionários do Banco Bradesco. Algumas dessas casas serão usadas como ambulatórios médicos, fisioterápicos e área de condicionamento físico. Os outros esportes que serão trabalhados no Centro, além do atletismo, serão taekwondo, tênis de quadra, saltos ornamentais e bicicross. Esses esportes não foram escolhidos aleatoriamente, mas em função da vocação da cidade e da região em apresentar atletas de destaque nas modalidades. Centro de convivência para os atletas, ginásio poliesportivo com capacidade de cinco mil lugares, quatro miniginásios cobertos, campo de futebol e pista olímpica de bicicross também formarão o Centro de Excelência Desportiva. Além de preparar atletas com desempenho olímpico, o espaço receberá competições nacionais e internacionais, pois está inserido dentro das normas exigidas pelas federações de cada esporte.

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ANDAMENTO DAS OBRAS

Zürich Serviços

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Executados %

Serviços

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Topografia

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Terraplenagem

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Terraplenagem

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Galeria de Água Pluviais

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Galeria de Água Pluviais

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Guias e Sarjetas

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Guias e Sarjetas

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Pavimentação

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Pavimentação

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Rede de Esgoto

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Rede de Esgoto

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Rede de água Potável

100

Rede de água Potável

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Reservatório de água Potável

100

Reservatório de água Potável

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Energia Elétrica

100

Energia Elétrica

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Portaria

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Portaria

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Salão de Convivência

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Salão de Convivência

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Esportes

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Esportes

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Proteção Perimetral - Muro

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Proteção Perimetral - Muro

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Lenk

Executados %

Executados %

Topografia

Vevey Serviços

Baden

Serviços

Biel

Executados %

Serviços

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Topografia

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Topografia

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Topografia

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Terraplenagem

100

Terraplenagem

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Terraplenagem

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Galeria de Água Pluviais

100

Galeria de Água Pluviais

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Galeria de Água Pluviais

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Guias e Sarjetas

100

Guias e Sarjetas

100

Guias e Sarjetas

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Pavimentação

100

Pavimentação

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Pavimentação

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Rede de Esgoto

100

Rede de Esgoto

100

Rede de Esgoto

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Rede de água Potável

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Rede de água Potável

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Rede de água Potável

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Reservatório de água Potável

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Reservatório de água Potável

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Reservatório de água Potável

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Energia Elétrica

100

Energia Elétrica

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Energia Elétrica

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Portaria

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Portaria

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Portaria

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Salão de Convivência

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Salão de Convivência

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Salão de Convivência

95

Esportes

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Esportes

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Esportes Proteção Perimetral - Muro

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Proteção Perimetral - Muro

100

Proteção Perimetral - Muro

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Luzern Serviços

Lauerz

Executados %

Serviços

Fribourg

Executados %

Serviços

Executados %

Topografia

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Topografia

100

Topografia

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Terraplenagem

100

Terraplenagem

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Terraplenagem

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Galeria de Água Pluviais

100

Galeria de Água Pluviais

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Galeria de Água Pluviais

100

Guias e Sarjetas

100

Guias e Sarjetas

100

Guias e Sarjetas

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Pavimentação

100

Pavimentação

100

Pavimentação

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Rede de Esgoto

100

Rede de Esgoto

100

Rede de Esgoto

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Rede de água Potável

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Rede de água Potável

100

Rede de água Potável

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Reservatório de água Potável

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Reservatório de água Potável

100

Reservatório de água Potável

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Energia Elétrica

100

Energia Elétrica

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Energia Elétrica

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Portaria

100

Portaria

100

Portaria

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Salão de Convivência

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Salão de Convivência

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Salão de Convivência

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Esportes

100

Esportes

Esportes

100

Proteção Perimetral - Muro

100

Proteção Perimetral - Muro

Proteção Perimetral - Muro

100

St. Moritz Serviços

85 100

Zermatt

Executados %

Serviços

Genève

Executados %

Serviços

Executados %

Topografia

100

Topografia

100

Topografia

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Terraplenagem

100

Terraplenagem

100

Terraplenagem

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Galeria de Água Pluviais

100

Galeria de Água Pluviais

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Galeria de Água Pluviais

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Guias e Sarjetas

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Guias e Sarjetas

100

Guias e Sarjetas

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Pavimentação

100

Pavimentação

100

Pavimentação

100

Rede de Esgoto

100

Rede de Esgoto

100

Rede de Esgoto

90

Rede de água Potável

100

Rede de água Potável

100

Rede de água Potável

90

Reservatório de água Potável

100

Reservatório de água Potável

100

Reservatório de água Potável

100

Energia Elétrica

90

Energia Elétrica

65

Energia Elétrica

Portaria

70

Portaria

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Portaria

0

Salão de Convivência

70

Salão de Convivência

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Salão de Convivência

0

Esportes

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GASTRONOMIA

Pastel

simplesmente irresistível Vetado de qualquer regime o famoso e tradicional quitute faz qualquer pessoa esquecer das calorias e cair na tentação

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R

esistir ao bom e velho pastel é uma tarefa difícil. Só de imaginálo bem quentinho dá água na boca. O vilão das dietas e oposto de uma refeição saudável é a experimentação gastronômica que faz qualquer um cometer o pecado da gula. Não existe uma história oficial sobre o surgimento do pastel, mas todas as versões indicam que o saboroso petisco foi uma adaptação brasileira. Alguns dizem que foi do “Gyosa”, tradicional pastelzinho japonês, outros que o pastel teve sua receita copiada pelos jesuítas

quando eles foram à China e passaram a usar ovo ao invés de arroz e o rechearam com amêndoas. Outra muito contada é de que o pastel veio com a imigração chinesa, numa adaptação dos delicados “rolinhos primavera”, que são enrolados em massa de arroz. A verdadeira história do pastel não se sabe, mas o sucesso se deu por ser gostoso, fácil e rápido de ser preparado, além de fundamentalmente barato. É exatamente por isso que o quitute se espalhou pelo Brasil e integra a nossa cultura até hoje, mas


com muitas modificações. De vários tamanhos, formas e sabores, muitas vezes inusitados, o pastel é o queridinho das feiras livres. A diversidade de recheios é grande, mas os sabores tradicionais como carne, queijo e palmito são os mais pedidos. Sabores exóticos chegam a ser exagerados e até estranhos, mas mesmo com tantas variedades, são poucos os que se arriscam a experimentar as diversas combinações. A Revista Swiss Park selecionou lugares famosos e que são conhecidos por fazerem os melhores pastéis da cidade.

Nosso Bar

Bar Voga

Desde 2003

Desde 1940

A estrela do local é o pastel de bacalhau bem sequinho e com bastante recheio. Feito de massa convencional, com 20cm, é bem gordinho com cerca de 120g de muita carne de bacalhau, temperada com salsa, cebola e azeitonas verdes. O pastel é frito na hora e sua massa é crocante. A outra opção de sabor é o de calabresa com catupiry. Em um único sábado chega a vender cerca de 120 pastéis que custam entre R$ 7,00 e R$ 5,00, respectivamente. O pastel divide a cena com mais de 236 rótulos de cervejas importadas disponíveis no local. O Nosso Bar fica dentro do Mercado Municipal de Campinas.

Ponto de encontro de gerações e tradicional na cidade, os famosos pastéis do Bar Voga existem desde 1962. A receita é a mesma até hoje e seguida à risca; o que mudou foram apenas as marcas de produtos utilizadas. Esse é o segredo. A massa é de fabricação própria e do balcão os clientes podem ver todo o preparo, da produção do recheio até sua montagem e fritura. O pastel é vendido na versão mini e na tradicional que mede 14cm. De recheio há mais de 25 opções, mas os tradicionais são de carne, queijo, palmito e bacalhau. O Voga chega a comercializar por dia de mil a duas mil unidades de pastéis. Os preços variam de R$ 2,20 a R$ 3,80. O Bar Voga fica em frente ao tradicional Colégio Carlos Gomes e perto da Prefeitura da cidade.

Rua Barão de Jaguara, 988 - box 2 Centro - Campinas-SP Aberto de segunda a sexta, a partir das 8h e aos sábados, das 8h às 17h30 Tel. (19) 3233.9498.

Avenida Anchieta, 35 Centro - Campinas-SP Aberto de segunda a sábado das 10h às 23h20 Tel. (19) 3234.6988 / 3233.5278.

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GASTRONOMIA

Caiu do Céu

Feiras livres

Desde 1994

Desde...sempre!

São exatamente 29 tipos de pastéis salgados e sete de recheios doces. Entretanto, os tradicionais carne, queijo, palmito e até o de frango com catupiry são os mais pedidos. Caiu do Céu é uma pastelaria com 15 anos de mercado. Seus pastéis são famosos pelo tamanho, 19 cm cada, e muito recheados, com um toque especial de tempero caseiro. Para acompanhar o quitute, a pastelaria oferece 30 tipos de sucos naturais. Caiu do Céu fica próximo ao portal da cidade, quando se chega a Valinhos pela Rodovia Anhanguera.

É difícil passar por perto de uma feira livre e não ser seduzido pelo cheiro de pastel. Mais complicado ainda é não parar para comer. Frito na hora, ele é servido rápido, sem muita cerimônia. Diferente dos pastéis incrementados de bares, pastelarias, os mais vendidos são os mais simples: carne e queijo, que custam em média R$ 2,20 a unidade e medem em torno de 16cm.

Mais recentemente, apareceram os de pizza, palmito, carne com queijo, frango com catupiry, entre outros. Só não pode faltar o molho vinagrete. Em Campinas, são mais de 150 feiras, que são montadas de terça a domingo. Abaixo, uma pequena seleção dessas feiras livres realizadas na cidade.

TERÇA-FEIRA • Praça Imprensa Fluminense - Centro de Convivência • Rua Fernão Lopes - Parque Taquaral

SEXTA-FEIRA • Rua Alferes João José - Castelo • Avenida Papa João 23 - Jardim Eulina

QUARTA-FEIRA • Rua Cadete João Teixeira - Vila Teixeira • Rua Presidente Prudente - Jardim Flamboyant

SÁBADO • Rua Maria Monteiro - Cambuí • Rua Ramal Funilense - Vila Nova

QUINTA-FEIRA • Rua Capitão Francisco de Paula - Cambuí • Rua 24 de Maio - Vila Industrial

DOMINGO • Rua Conselheiro Antônio Prado - Sousas • Rua Uruguaiana - Ponte Preta

Avenida Independência, 2694 Vila Pagano - Valinhos-SP Aberto de segunda a sábado, das 10h às 20h. Tel. (19) 3869.7455.

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