No centenário de nascimento de Murilo Rubião em 2016, especialistas tentaram detectar possíveis influências em seu estilo. Falou-se de Kafka, dos contos orientais e de outras fontes da escrita mágica, mas poucos se lembraram de uma declaração do próprio Murilo de que gostava muito de um escritor italiano praticamente desconhecido por aqui: Massimo Bontempelli. Um desses foi o secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, que neste número nos apresenta não apenas o próprio autor italiano como traduz um de seus contos, aqui mostrado ao lado da tradução de outro conto pela consul da Itália em Belo Horizonte, Aurora Russi. Também reveladora é a entrevista concedida a João Pombo Barile pelo escritor, biógrafo e jornalista Ruy Castro, que nos conta sua trajetória. Nos ensaios, o gaúcho Sergio Faraco escreve sobre o poeta venezuelano Vicente Gerbasi; Luiz Antônio de Assis Brasil comenta o livro Colheita, de Fernando Armando Ribeiro