Gratidão

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Prezadas filhas (...), a vossa mínima Instituição foi fundada no Coração de Jesus, porque daí é que veio a caridade à terra e de lá vós a deveis tirar para vós e para outros, aos quais a misericórdia de Nosso Senhor vos mandará e a vossa firmeza está na santa Providência e na Igreja Santa do Papa e dos Bispos que estão em união com Ele e na dependência dele, que é o Vigário único de Jesus Cristo sobre a terra.

(...) a vossa mínima Congregação religiosa terá o nome de "Missionária da Caridade", o que quer dizer "Missionária de Deus", porque Deus é caridade, "Deus charitas est". Quer dizer "Missionárias de Jesus Cristo", porque Jesus Cristo é Deus e é caridade. Quer dizer Missionárias, isto é, evangelizadoras e servas dos pobres, porque nos pobres vós servis, confortais e evangelizais Jesus Cristo.

Dom Orione, Agosto 1921

APRESENTAÇÃO

Há pessoas que entram nas nossas vidas e que deixam marcas indeléveis como a chuva que caí sobre a terra e que consequentemente produz o nosso sustento.

Na década dos anos 70, conheci a Irmã Ave Maria, missionária da Congregação das Pequenas rmãs Missionárias da Caridade, isto é, Orionita, de nacionalidade brasileira que, conjuntamente com outras duas irmãs, vieram à Paróquia de Nossa Senhora do Rosário na ilha de Santo Antão - Cabo Verde, abrir uma casa de Missão.

Uma missionária que mudou a vida de muitas pessoas principalmente carenciadas nomeadamente:criançasqueforamàescola;idosos e doentes com acesso aos cuidados médicos e com uma refeição quente garantida; meninas que puderam frequentar cursos de corte e costura; jovens femininas que embarcaram para a Itália, buscando uma vida melhor; proporcionou um acompanhamento de famílias com outros problemas sociais, nomeadamente os leprosos que eram abandonados. Portanto uma missionária que veio trazer mais vida e voz à uma população que necessitava.

Por outro lado, com essa Irmã, muitas crianças, jovens e adultos, passaram a frequentar mais a igreja devido as deslocações que fazia de casa em casa, ensinando as pessoas a rezar. Lembro-me da canção “Mãezinha do Céu” que se eternizou na vida das crianças.

Na catequese, foram criados grupos de cruzada para crianças e jovens, formou-se vários catequistas que passaram a fazer catequese em quase todas as zonas da Paróquia, dos quais fiz parte desse grupo, tendo também descoberto a minha vocação nestas mesmas dinâmicas, pois nessa altura fui ao seminário diocesano onde permaneci dois anos. Não conseguindo os meus objetivos, continuei a ser catequista até que me casei, e há dez anos souDiáconoPermanente, em Missão noutra Paróquia, distante da minha.

Por isso, tenho a humildade de dizer que o que sou hoje é fruto do trabalho da Irmã Ave Maria, pois criou em mim um desejo enorme de amar Jesus nas pessoas à semelhança de Dom Orione, um dos santos da minha proteção, sabendo que a “caridade tem fome de ação: é uma atividade que tem sabor divino, sabor de eternidade”. (São Luís Orione)

Meu humilde reconhecimento à pessoa da Irmã Ave Maria!

Da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, no Concelho da Ribeira Grande, Ilha de Santo Antão, 10 de Janeiro de 2023.

Diác. Benedito António Lima, S. Antão

Tarefa difícil, esta!

Falar da Irmã Norma, do trabalho por ela realizado junto dos jovens da minha geração, na paróquia de Nossa do Rosário, é tarefa difícil porque muito há a dizer e, eu confesso que nem sei por onde começar. Éramos, nessa altura, jovens à procura de caminhos. Para chegar onde? Nem eu sei! Não seria, certamente, dos caminhos da revolução de onde tínhamos acabado de sair.

Estávamos sedentos de um caminho que não excluísse Deus. Esse Deus que sabíamos ser maravilhoso e Pai, que, de alguma forma, já amávamos, mas que mal conhecíamos.

Ospadresindianostinhamchegadohavia, relativamente,poucotempoeasPequenasIrmãs Missionárias da Caridade (as Orionitas) não demoraram. Chegaram três: a Irmã Ave Maria e a Irmã Norma (brasileiras) e a Irmã Blanca (Uruguaia).

À Irmã Norma coube a tarefa de trabalhar com os jovens. Em equipa com o padre Pimenta,a Irmã Norma foi a orientadora que nos mostrou o caminho que procurávamos no meio dos vários caminhos que o mundo nos apresentava.

A Ação da Irmã Norma junto dos jovens da nossa paróquia não se resumiu a “enfadonhas” aulas de catequese, mas traduziu-se numa catequese que nos orientou na procura desse Deus-Amor que passámos a conhecer melhor. Levou-nos a explorar os talentos desconhecidos dentrode cada umdenós,sobretudo com recurso à atividades culturais (teatro, música, dança, leitura, entre outras)e,nesse ambientedealegria, cultura e descontração, apreendíamos a conhecer esse Jesus que tanto nos amou que Se deu por nós.

Até agora falei no “plural” por entender que essas seriam as palavras que qualquer de nós, membros do grupo de jovens de então, escreveria ou diria porque nos toca a todos, e acredito que falo em nome de todos. Por isso urge o pedido, se possível, às dirigentes da congregação das Orionitas, que no-la traga, mais uma vez, a Santo Antão ainda que seja por uma semana.

“funcionar” em todas as circunstâncias e que o caminho deve ser, sempre, ajudar o que caiu a levantar-se em vez de julgar e condenar sem nada fazer para que o outro se levante e prossiga.

Por tudo isso, tenho a Irmã Norma sempre presente nas minhas orações diárias e por ela sempre suplico a abundância das bênçãos e da proteção de Deus.

Ribeira Grande, 21 de Janeiro de 2023. Homero Fonseca; S. Antão

“Falo de uma religiosa que me ensinou que ninguém está perdido por causa das suas falhas humanas, mas que todos podem ser recuperados com a ajuda de Deus e o apoio dos irmãos”.

Mas, da Irmã Norma, posso falar também do eu, na primeira pessoa do singular. Falo de uma pessoa que me marcou profundamente e, admito, muito do que sou hoje se deve a muitas pessoas importantes para mim e, entre elas, está, sem dúvida, a Irmã Norma.

Falo de uma religiosa que me ensinou que ninguém está perdido por causa das suas falhas humanas, mas que todos podem ser recuperados com a ajuda de Deus e o apoio dos irmãos. Mostrou-me que o amor ao próximo deve

A Irmã Maria Blanca foi uma das três primeiras Missionárias que vieram abrir a missão Orionita em Cabo Verde. Segundo consta esta era a primeira missão das Irmãs Orionitas no continente Africano. Com paixão missionária e espírito filial para com a Congregação respondeu um Sim generoso e demonstrou ter um coração sem fronteiras.

Ensinava costura e bordados para as meninas,umadasprimeirasatividadesdepromoção humana que asIrmãslevaram a cabona missão. Até hoje me lembro do primeiro presépio vivo em que participei, preparado por ela e a Irmã Norma.

Muitos de nós jovens daquele tempo recordámos com muita estima a sua presença simpleseamávelentreopovonumavidadoadacom amor. Há dois anos ficámos a saber que ela partiu para a casa do Pai.

Agora só nos resta as boas recordações e pedimos-lhequeintercedapornósepelamissãodas Irmãs Orionitas aqui entre nós.

Repouse em paz, Irmã Maria Blanca!

Lígia

Eu me lembro da Irmã Rosa como uma pessoa simpática sempre pronta a ajudar quemtivessenecessidade, ágil,e sempre com pressa nos seus afazeres. Tinha a impressão de que ela não parava. Ainda me lembro da primeira exposição de rendas e bordados que foi feita nos espaços da Paróquia, organizada por ela, pois ensinava costura e bordados e, nós estivemos lá a ajudá-la.

Também nos ajudou muito numa noite cabo-verdiana, cuidando delicadamente dumas toalhas brancas, feitas com um toque fino, e em cada mesa figurava umas palavrinhas lindas de boas vindas, escrito nos menus, esta por sua vez ficou para nόs como exemplo ao longo dos anos nas chamadas noites caboverdianas que constitui, portanto uma longa tradição na Paróquia Nossa Senhora do Rosário.

Não me considero absolutamente capaz de escrever tudo aquilo que vivi e que sinto desta presença fecunda entre nós, porém tenho a certeza que a estadia das irmãs foi duma importância incalculável, tanto para as crianças, como também para os jovens e para os pais.

Glória Cruz, S. Antão

Durante o tempo que eu tive a oportunidade de me privar com a Irmã Edviges, percebi que ela eraumapessoadotadademuitasqualidades,das quais passo a enumerar algumas: muito organizada, bastante espiritual, muito serena e séria.

Ela gostava de costurar; era uma costureira fina, sendo também uma pessoa fina na sua forma de estar, de ser, de se comportar e de se relacionar com as pessoas. E assim também ela transmitia isso nas suas costuras e bordados, e em tudo o que fazia.

Ela era umapessoaquecuidavados mínimos detalhes das coisas e, conforme ela era tão fininha nos seus trabalhos, ela era fina também como pessoa, nas suas palavras e, principalmente, nas suas atitudes. E isso contagiava as pessoas. Ela estava sempre muito concentrada no seu trabalho, o qual ela executava com mestria e minúcia, e sempre a cantar, sobretudo enquanto costurava

O terço que ela trazia sempre pendurado no laço do seu hábito era o seu fiel companheiro. Ela era uma mulher de oração e, quando não rezava, cantava. Transmitia oração através do trabalho dela.

“Era do tipo de pessoa que consegue perceber os momentos que a gente mais precisa de ajuda ou está triste, e se aproximava. Não esperava que nós nos aproximássemos dela, mas sim, vinha ao nosso encontro trazendo uma palavrinha de alento, de conforto e de fé”.

Era uma mulher de ação, porém de pouca conversa. Falava pouco e agia muito. Com poucas palavras, mas sobretudo através das suas atitudes, nos moldava,aos poucos, nos ensinando e nos levando a mudar certas atitudes e comportamentos. Além disso, era muito atenta e observadora.

Era do tipo de pessoa que consegue perceber os momentos que a gente mais precisa de ajuda ou está triste, e se aproximava. Não esperava que nós nos aproximássemos dela, mas sim, vinha ao nosso encontro trazendo sempre uma palavrinha de alento, de conforto e de fé. Deste modo, rapidamente conseguia nos animar, nos alegrar e nos fazer ver a vida com mais leveza.

Essa é a Irmã Edviges queeu conheci.Agradeço muito a Deus por me ter concedido a graça de a ter encontrado na comunidade das Irmãs Orionitas da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, Santo Antão, e com a qual aprendimuito. É claro que, como ser humano, ela tinha qualidades e defeitos, mas posso dizer que nela encontrei mais qualidades do que defeitos.

Repouse em paz, Irmã Maria Edviges!

10 de Janeiro de 2023.

Arlinda Ramos, Lisboa

Irmã Maria dos Anjos entre nós como missionária.

Lembrar dela traz-me um misto de sentimentos. Faz-me lembrar muitas coisas, boas e menos boas.

Logo que me foi pedido para falar dela, o primeiro sentimento foi de alegria e acredito que foi como se a tivesse visto à minha frente, e, mesmo com as lágrimas nos olhos, logo dei aquele sorriso que sempre dava quando a via, quer de longe, quer por perto. Como o próprio nome diz, a Irmã dos Anjos, foi um anjo para a nossa família.

Éramos uma família numerosa com muitas crianças pequenas. Como nossa vizinha, ela apareceu nas nossas vidas no momento em que passávamos por muitas dificuldades, e é por isso que digo que os momentos menos bons foram superados com a sua presença.

Acreditoquefoi obradivina tê-la colocado na nossa vida. Ela e a minha mãe foram grandes amigas, ela era a sua confidente e sempre nos dava uma mão nas obras mais difíceis.

Graças a ela nunca ficámos sem algo para comer e nos momentos de ausência do meu pai, ela ajudou a minha mãe a cuidar de nós.

Ela sempre teve aquele dom de acalmar a minha mãe nos momentos de desespero quer nas gestações sem intervalo, quer nos momentos de descontrolo da sua doença, como também nos momentos de crise que a deixava muito angustiada.

Todos nós gostávamos e ainda gosto muito dela. Quando a víamos todos nós corríamos aos seus pés para lhe dar aquele abraço, e tinha espaço e colo para toda aquela escadinha de crianças.

Ela sentava conosco no chão e nos contava histórias. Ela me chamava de minha menina. Me ensinou a fazer um anjo de gesso que foi colocado para exposição na escola na época de Natal.

Ela me ensinou a rezar, a falar com Deus e a confiar Nele. Foi ela quem me ofereceu o meu primeiro terço.

A casa onde morávamos era muito pequena e quando recebíamos visitas eu ia dormir com ela. Nunca esquecerei de um cartaz que ela nos ofereceu, com a imagem de Jesus Cristo sentado com as crianças a volta que dizia - “DEIXAI AS CRIANÇAS VIREM A MIM! “ Ser-lhe-ei eternamente grata por tudo e por tanto que ela fez por mim e pela nossa família.

Obrigada de coração à nossa querida Irmã dos Anjos!!!

Sua menina, Alice Bentub, S. Antão

Na sua passagem por Cabo Verde, em missão ao serviço das Irmãs Orionitas,tiveo privilégio de contactar de perto com a Irmã Priscila. Para mim, a lembrança que tenho é de uma pessoa de fácil trato, dialogante e sempre bem-disposta e com um sorriso acolhedor.

Frequentava a Casa das Irmãs, na Várzea, algumas vezes, resultante de amizades com outras irmãs ali residentes e sempre fui muito bem-recebido. Era uma oportunidade de se falar de quase tudo, desde questões sociais, passando por religiosas até temas políticas. Não havia temas proibidos nas nossas conversas, quase sempre partilhadas com as outras irmãs.

Julgo que tenha feito um bom trabalho nas comunidadespor ondepassou e tenha dado toda a sua contribuição de modo empenhada e interessada, dentro das limitações existentes em Cabo Verde.

Meusvotos de boa saúde e que Deuscontinue abençoando a sua vida em prol da missão consagrada que escolheu.

Bem haja!

A Irmã Della Guardia esteve entre nós pouco tempo, menos de um ano. Me lembro de uma Irmã serena, silenciosa e operante. Quando eu comecei a aspirar à vida religiosa, me inscrevi nas aulas de bordados dadas por ela no Centro paroquial às terças e quintas feiras.

UmaIrmãempenhadanoserviçoqueprestava,muito atenta à todas e de modo muito particular àquelas que tinham mais dificuldades. Ela era responsável pela preparação das toalhas do altar na Paróquia de Nossa enhora do Rosário, trabalho que exercia com sublimidade e perfeição.

Me lembro que quando ela ficou a saber que eu iria me integrar no grupo dos jovens e aspirantes que iriam à capital – Praia,para o encontro com o Papa João Paulo II a quando da sua viagem apostólica a Cabo Verde, ela veio toda feliz felicitar-me e encorajar-me a prepararme bem para a viagem, pois era um encontro que todos almejavam.

Logo de seguida ela foi para Portugal, uma nova missão que o Senhor preparou para ela. Meiga, serena, silenciosa, amiga e próxima de todos.

Repouse em paz, Irmã Maria Della Guardia.

Ir M. Rosa Rocha – pimc, Roma

Para mim, a Irmã Isabel foi uma pessoa bastante aberta, simpática, atenta e determinada. Tinha uma disponibilidade em ouvir as pessoas e sempre as ajudava espiritualmente.

Trabalhou generosamente em prol dos mais desfavorecidos.

Era apaixonada por qualquer serviço pastoral, mas se dedicou especialmente à pastoral familiar e da juventude primeiramente na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário e de seguida nas Paróquiasde Nossa Senhora do Livramento e de Santo Crucifixo onde muita gente se lembra e pergunta por ela até hoje.

Aos jovens, de uma forma concreta e discreta apontava Jesus Cristo.

Diác. Pedro Santos, S. Antão

Pessoa humilde que demostrava no seio da comunidade o carisma de Dom Orione. Trabalhava no meio da comunidade de uma maneira muito discreta. Levava a Palavra de Deus, e socorria as pessoas que tinham necessidade de algo para comer. Levava Eucaristia para as pessoas idosas, acamadas e doentes.

Participava com as crianças da catequese em tudo o que lhe fosse solicitado. Era uma pessoa queconviviamuitobemcom opovoecomtodos.

Tinha a porta em casa aberta para acolher quem chegasse com empatia e simpatia, remata dona Basília Monteiro. Por sua vez, o Lorenço, catequista e leginário da Parόquia de Nossa Senhora da Conceição - Praia, diz que a Irmã Raimunda deu um grande contributo espiritual ao grupo dos legionários da zona da Várzea, pois os acompanhou com dedicação e prontidão.

Basília Monteiro, S. Antão

Lourenço R. do Rosário, Praia

Começo por dizer que já se passaram mais de duas décadas, que a Irmã Bernardeth esteve presente na minha vida e transmitiume bons ensinamentos que contribuíram para a minha formação, sendo a minha professora da disciplina de história no liceu Suzete Delgado, na Ribeira grande de Santo Antão.

No que diz respeito ao relacionamento interpessoal é uma pessoa simples, simpática, amigável e muito conhecedora e cumpridora da sua missão como serva de Deus, sempre disponível para ajudar o seu semelhante.

Numa palavra, uma pessoa excecional.

A Irmã Antônia teve umapassagem muito breve em Cabo Verde, pois esteve menos de um ano exercendo o cargo de Superiora da Comunidade

OquedizerdaIrmãSônia?Primeiramente é um sentimento de gratidão a Deus pela vida e consagração da Irmã Sônia, da sua entrega à vida religiosa. A presença da Irmã em Cabo Verde para mim foi de grande valia, digo uma riqueza.

O tempo que ela passou em Cabo Verde, pôde transmitir-nos aquele ser orionita, de amor, caridade e proximidade. Para mim ela foi próxima do povo de Deus. Com a sua alegria e dedicação às coisas de Deus.

Eu, pessoalmente, tive muitos momentos agradáveis com a Irmã, aprendi muito. Inclusive, graças a sua experiência na área da medicina tradicional, consegui a cura de uma dor de cabeça que me fazia muito mal. Enfim podia falar muitas coisas sobre a Irmã Sônia.

Para mim ela foi uma boa missionáriaorionita nas terras de Cabo Verde.

Pe Rui Pedro - fdp, S. Vicente

Convivi com a Irmã Inês muito tempo, pessoa alegre atraente para as pessoas, muito humilde. Trabalhou aqui em Cabo Verde muitos anos e gostaríamos que ainda estivesse aqui conosco, e na esperança que volte, estamos aqui de braços abertos à sua espera.

Uma pessoa que realmente tem o carisma de Dom Orione.

Trabalhava sempre alegre, mesmo que tivesse os seus problemas dava um testemunho de alegria. Aproximou dos mais necessitados com caridade levando o Corpo de Cristo às pessoas enfermas e acamadas, ia ter com essas pessoas com amor e disponibilidade.

Defacto,fezumtrabalhomuitomeritórionomeio de nós. Visitando as pessoas, encontrou-se também com doentes não crentese fez comque estaspessoas se convertessem preparando-as para os sacramentos.

Tinha paciência de caminhar com as pessoas idosas, sempre com o seu terço, levando a frente sempre, Maria nossa Mãe. Sempre alegre e bemdisposta.

Basília Monteiro, S. Antão

A Cely Santos assim nos fala da Irmã Inês: mulher forte e humilde, temente a Deus, Missionária fiel a Deus, sempre pronta e disposta a ajudar o próximo, amiga e conselheira. Tive o prazer de conviver com ela sempre alegre e com uma palavra amiga, lembro-me quando a minha eterna avó Dodó estava doente, ela ia lhe levar a comunhão, rezar com ela e ficar um pouco conosco nos encorajando e dando-nos força sempre.

Gostei muito dasuapresença entrenós,por issotenhomuitassaudadesdela, guardo comigo boas lembranças, e portanto peço ao Nosso Bom Deus que lhe dê saúde e vida longa para continuar na sua missão.

Lucélia (Cely) Santo, S. Antão

A Presença da Irmã Fátima, entre nós foi como "Amar e dar a vida cantando o Amor!” A Irmã Fátima Grossi, esteve em missão em Cabo Verde no ano 20072008. A sua missão específica era trabalharnoprojetoparaaconstruçãodo Centro Dom Orione que faz parte da comunidade Nossa Senhora do Rosário, Santo Antão - Ribeira Grande.

Chegou em Cabo Verde com muita vontade de trabalhar com mangas arregaçadas e sendo uma Pequena Irmã Missionária da Caridade, aberta, disponível, simples, generosa. Colaborou também na formação humana e espiritual das jovens orionitas que estavam na etapa do postulantado ao qual eu fazia parte, ajudando-nos a aprofundar o conhecimento de Dom Orione, nosso fundador.

A sua passagem por Cabo Verde, entre nós, foi muito significativa.

Irmã Henriqueta: uma senhora bastante serena e tranquila, sempre com um sorriso no canto dos lábios, simpática, gostava de ajudar o próximo.

Na catequese nos deu um grande apoio trazendo a sua experiência da catequese no Brasil. Uma senhorinha ágil e bastante alegre, mesmo distante é sempre atenta e próxima aos amigos que fez aqui na comunidade da Várzea e na Paróquia.

InclusiveatravésdoFacebookelacontinua acompanhando a minha missão como escuteiro e também com comentários de encorajamento, de bênçãos, de orações e de saudades.

Esteveconoscopoucotempo,masfoiuma presença marcante e acredito que a comunidade da Várzea teria a alegria de tȇ-la de novo conosco.

Maria da Cruz, Praia

Acredito que tenha sido difícil experimentar uma nova realidade, noutro país, em outra língua e com outros costumes, sem conhecer a priori ninguém.

Daí que posso dizer que a Irmã Ciléia fez muito mais do que o seu trabalho. Fez muito além de uma adaptação na missão.

Ela seguiu a sua vocação e serviu de instrumento para que a vontade de Deus fosse realizada. Fez amizade e criou vínculos que serão para a vida toda. Ela foi amiga, companheira e é um exemplo de pessoa a seguir.

Que Deus continue guiando os seus passos e lhe dê forças para continuar a sua caminhada. Ela será para sempre a nossa “crioula kretxeu”.

Xaxa Fernandes, S. Martinho.

IMAGENS

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