Easy tammara webbe

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metros de distância. E fervendo com o estranho que estava mantendo reféns as minhas chaves enquanto me acusava de ser desmiolada e descuidada. — Então é minha culpa que ele me atacou? — Minha garganta estava ferida, mas prossegui sobre a dor. — É minha culpa que eu não possa andar de uma casa até a minha caminhonete sem que um de vocês tente me estuprar? — Eu atirei a palavra de volta nele para deixá-lo ver que eu poderia suportar. —Um de vocês? Você vai me juntar com aquele pedaço de merda? — Ele apontou para Buck, mas seus olhos nunca deixaram os meus. — Eu não sou nada parecido com ele! Foi quando notei o fino piercing de prata do lado esquerdo do seu lábio inferior. Ótimo. Eu estava em um estacionamento, sozinha, com um estranho facialmente perfurado que se sentia insultado e que ainda tinha as chaves. Eu não aguentaria mais nada nessa noite. Um soluço veio da minha garganta enquanto eu tentava manter a compostura. — Posso ter minhas chaves, por favor? — Eu estendi minha mão, desejando que os tremores diminuíssem. Ele engoliu em seco, olhando para mim, e eu olhei de volta dentro de seus olhos claros. Eu não poderia dizer a sua cor na luz fraca, mas contrastavam convincentemente com seu cabelo escuro. Sua voz era mais suave, menos hostil.

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