STN - Santa Teresa Notícia

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Santa Teresa lembra seus heróis A Aeronáutica e o 38º Batalhão de Infantaria estiveram presentes na homenagem aos expedicionários que lutaram na Segunda Guerra Mundial em Monte Castelo. Autoridades, civis e militares entregaram diplomas às famílias.

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Santa Teresa - ES

Anfíbios e Bromélias em exposição 09

Município celebra 128 anos de 10 emancipação A comemoração foi na câmara municipal com dança, canto e palestra. Ao final, uma confraternização em torno do bolo com os parabéns pelos 128 anos de unidade administrativa.

Delta assume a liderança na 16 Copa Serrana Com 6 pontos, a AA Delta Santa Teresa assumiu a liderança da chave B da Copa Serrana de Futebol Master 45 após vencer a Sociedade Esportiva Pomerana (SEP) por 1x0 no último dia 23.

Estudos apontam a viabilidade da 09 Juçara

Matagal em Jardim da Montanha 06 Moradores reclamam de abandono e pedem a retirada do mato e providência para os terrenos baldios.

De Tabocas para o mundo

Fevereiro 2019 Edição 08

t C o MEÇOU O m b a m e n t o

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Mais uma etapa do processo de tombamento do centro histórico de Santa Teresa concluído. O estudo apontou 20 casarões passiveis de integrar o acervo histórico e arquitetônico. A próxima reunião do Conselho Municipal de Cultura com os interessados acontece na penúltima terçafeira de Março às 09h da manhã na Casa da Cultura.

Da Vitória (PPS) a frente da bancada federal

Meio Ambiente

...Também aos teresenses Dr. Zurlo

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Ano II

Santa Teresa noticia

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Cultura

Turismo

Quebra de paradigma

Porque Vinho Branco?

Wolf Von Glasenapp

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Diomedes Mognato

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com Homar Ginnal

F

evereiro, mês em que comemoramos a Emancipação Política do Município de Santa Teresa, em 2019 completamos 128 anos desde que se organizou a primeira intendência municipal.

Essa coluna é de responsabilidade dos editores desse periódico.

Convite de grego.

Em um requerimento assinado por todos os vereadores, o secretário de obras foi convidado a comparecer no dia 02 de abril para prestar esclarecimento sobre coleta e destinação de lixo, licitação e projetos em andamento no município. Só não entendo porque só em abril.

Layout

Fontes

Adotamos 6 fontes para apresentação dos títulos e sub títulos. São elas ZcoolQuirgkeyou, RobotoSlab, Staatliches, Righteous, Freedokaone e Alpha Slabone. A de textos continua calibre 10 pt.

Baile na Colônia II

Na página 11 o Frei José, genial como sempre, nos fornece um detalhado

R

io sujo, cidade no matagal, caos no trânsito e a prefeitura complicando mais a vida do cidadão construindo, nas reduzidas e estreitas vias, uma dezena de quebra molas para somar aos que já existem. Os teresenses que vivem o stress de uma cidade

DA NOTÍCIA

BASTIDORES paulorogerioerse@gmail.com

EDITORIAL

Como prometemos, estamos desenvolvendo um formato diferente para a apresentação das matérias e anúncios do seu jornal, do nosso jornal STN. Enquanto desenvolvemos nosso projeto online, vamos tentando melhorar nosso layout. Atendendo às mudanças estamos adotando um visual mais dinâmico, legível, buscando a atenção do jovem leitor.

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Opinião

Fevereiro 2019

Santa Teresa Noticia

Caviar Teresense

documento dos bailes da colônia e todo o contexto de um saudoso tempo que há muito ficou em nossa história.

repúdio, segundo a nota, os post atacam a autoridade máxima do município. Os internautas reagiram e o ibope subiu.

Delta

Memes

Nesse mês as redes sociais veicularam uma enxurrada de memes criticando a administração pública. Se a moda pegar pode haver um desgaste para a prefeitura, se continuar com esses pequenos, mas graves erros como o fato de não pintar as lombadas, com o risco de morte de pessoas no trânsito e a prefeitura ter que enfrentar problemas desnecessários... que custa pintar? Espero que a moda dos memes não pegue. A prefeitura emitiu nota de

Nosso representante no futebol capixaba, Associação Atlética Delta Santa Teresa começou a Copa Serrana com o pé direito vencendo o União Futebol Clube de Caramuru em casa por 3 x 2.

Beijos desnutridos

Nas redes sociais, as reclamações são muitas criticando o abandono da Praça Augusto Ruschi, essa mesma que recebeu uma verba de R$ 400 mil para sua revitalização.

Foi ao chão

A casa antiga, a mesma que estava a espera de um posicionamento da Secult e da promotoria, foi ao chão. Diz o dono que vai construir uma casa com as características da arquitetura italiana.

Se Retratar?

O ex-vereador Braselino Junior, esteve na Câmara Municipal no dia 26, criticando a postura do prefeito com os munícipes. Citou o vídeo onde o gestor ameaça processar quem o chamar de corrupto e convida a ir embora da cidade quem não estivesse satisfeito. Ao fim, sugeriu que o prefeito se retratasse daquilo que o vereador chamou de “descontrole”.

O vereador Giovane Prando, na tribuna, fez um comparativo da licitação para fornecimento de refeição nos anos 2018 e 2019 e descobriu que a diferença chegava a quase 200%, ou seja um aumento de 400 mil reais em relação ao ano anterior. Disse ainda que o valor dava para comprar dois ônibus.

Capela

O abandono da Capela de Nossa Senhora da Conceição e sua depredação foi denunciado vereador Giovane Prando. Segundo ele a capela foi tombada como patrimônio público pelo Estado em 1975.

Muita bandeira O mais incrível é descobrir que tem vereador que não tem ainda clareza de seu papel como legislador e fiscalizador do executivo. Em vez de pedir contas ao executivo das denuncias, vai ele mesmo à tribuna fornecer as respostas à sociedade em defesa do executivo. Aconteceu com nosso vereador Deloir Zanetti. O mesmo que foi citado judicialmente por se posicionar contra o prefeito no ano passado. Como as coisas mudam.

Lei que proíbe maus tratos e abandono de amimais é aprovada em Santa Teresa A lei 2727/2019 de autoria do vereador Giovane Prando, que proíbe maus tratos e também abandono de animais em vias públicas foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito.

Faixa elevada ou quebra lombos? sem estrutura básica necessária para atender as atuais demandas da logística, agora ganha desestímulo quando se pensa em visitar Santa Teresa com seus trocentos quebra molas e cada um de uma altura. Não bastasse a fortuna do custo, as obras são executadas sem planejamen-

EXPEDIENTE Editora Santa Teresa CNPJ: 30.598.414/0001-25 Endereço: Rua Barão Orlando Bonfim, 595, Vila Nova, Santa Teresa- ES Telefone: (27) 99646-2512 Impressão: Gráfica Metro Tiragem: 6.000 exemplares Distribuição: Santa Teresa e Vitória.

to, com restos de material deixados na rua ou sobre calçadas, em vez de recolher o que sobrou. E para completar fazem toda essa movimentação sem ao menos sinalizar horizontalmente, causando transtornos e acidentes até que os motoristas se acostumem. O que mais impressio-

na é a falta de sinalização, erro grave com risco de ceifar vidas, mas parece que os responsáveis pela obra das faixas elevadas, não têm ciência das consequências desastrosas de seus atos, não imaginam que cada pessoa que é surpreendida pelas lombadas, se desgasta com o choque,

que gera revolta. Fica a má impressão para o executivo, desgaste desnecessário nesse período difícil. Porém o caos no trânsito continua sem solução, não se fala mais no Contorno, onde está o estudo ou o projeto desse contorno? Esperamos uma posição do executivo municipal, afinal

Seixas seixasbare@gmail.com (27) 99753 9778 Comercial Cláudia Brum e Lorrainy Prasser claudiabrum@gmail.com (27) 99646 2612 Logís ca Rafael Almeida bolaautosom@hotmail.com; A e Editora Santa Teresa dilasol.seixas@gmail.com (27) 99728 8394 Revisão Waldyr Loureiro wloureiroadvocacia@gmail.com Repó eres Thiago Auer Edição Evandro

Dúvidas, reclamações e sugestões envie e-mail para stn1875@gmail.com

o tempo passa e o problema vai ficando. Olegário Croce Técnico Agrícola

Os a igos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores devidamente nominados no próprio texto pois podem não representar opinião do jornal. Se você deseja escrever um a igo, envie sua proposta para nosso e-mail acompanhado de seu RG ou CNPJ para avaliação e devida publicação.


Fevereiro 2019

Santa Teresa Noticia

ENTREVISTA

com o

chef Assis Teixeira Consultor, ministra cursos na área gastronômica, é promotor de eventos gastronômicos, ator e chef. Aqui ele fala de sua experiência com o mundo gastrô e sobre o futuro do Festival Santa Teresa Gourmet.

STN – Por que não estamos sabendo aproveitar? CAT - Permita-me a sinceridade, nosso turismo é medíocre por incompetência dos governos, porque eu acho que pra cada função dentro do governo você tem que ter um técnico, e não um político para ser secretário de turismo do estado que não entende de turismo. Tem nada a ver. Não temos turismo de Lazer, Vitória é a única cidade onde não se vê restaurantes, bares e lazer na orla marítima, principalmente a de Camburi,

Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

STN – É a primeira vez que você se envolve com o Festival Santa Teresa Gourmet? Chef Assis Teixeira Sim, é a primeira vez que contribuo com o evento, porém, conheço Santa Teresa há 15 anos. Gosto de vir aqui, depois da missa fico admirando a Cantoria Italiana do Bar Elite. Conheço um chef aqui, há muito tempo, a dona do Café Hauss. STN – Qual o desafio para o futuro do Santa Teresa Gourmet? CAT - Não tenha dúvida que é o planejamento e capacitação. Isso é possível se os responsáveis forem técnicos e não políticos designados para assumir pastas que não dominam. STN - Sabemos que você gosta de turismo, é promotor de eventos gastronômicos, ator e chef de renome, mas qual sua principal atividade? CAT - Consultoria e capacitação. Ministro cursos, média de 8 por ano na área da gastronomia. Também presto consultoria e organizo eventos nos Estados Unidos. STN - Como se deu sua participação nessa edição de nosso festival?

Foto: Arquivo pessoal

CAT - Em um desses cursos que eu ministrei na MGerais em Vitória, tive a oportunidade de conhecer a Cláudia e a Mariana e agora que o Sérgio Mendes adquiriu a Pousada Villa Theodora, deu preferência ao meu trabalho. Fechamos um contrato de consultoria. Devo ajudar a definir nossos pratos para o festival Santa Teresa Gourmet. STN - Qual é a tua linha gastronômica? CAT - A minha cozinha é italiana-mediterrânea. Mas toda cozinha eu conheço. Tive a oportunidade de viajar muito, minha escola foi penetrar nos grandes restaurantes, conhecer as cozinhas na prática, do mundo e de todas as regiões brasileiras. Tem um prato famoso no mundo chamado ‘Fettuccine Alfredo’. Tive a oportunidade, em 1986, de estar com Alfredo de Roma, no restaurante dele, preparando um Fetuccine para minha degustação. STN- Qual foi o melhor momento que você viveu na gastronomia? CAT - Foi o período dos cruzeiros marítimos. Em

divulgação, a tendência é o evento se tornar um ícone da gastronomia, um ícone do turismo de Santa Teresa, um ícone do turismo do Espírito Santo. É isso que nós precisamos no Estado. Temos uma riqueza muito grande e não estamos sabendo aproveitar.

1989 fui contratado por uma companhia norueguesa para fazer palestras e acompanhar grupos de turismo gastronômico. Foram 32 cruzeiros, conheci todo o Caribe americano, sul-americano e mexicano. A costa de toda a Europa, Inglaterra descendo até o mar Adriático, as ilhas gregas e a Riviera francesa. A gastronomia do navio é muito rica, um navio que faz uma rota na Europa, obedece o tema do jantar ou almoço, do país ou a ilha onde o navio está aportando. Se estiver na Itália o jantar é italiano, na Grécia o jantar é grego, então temos uma harmonização muito interessante, Isso só ajuda nossos conhecimentos. STN - Tendo em vista que Santa Teresa está aí com a 6ª edição do Festival Gastronômico Santa Teresa Gourmet e esse ano todo o mês de Abril vai ser dedicado ao evento, o Senhor com sua especialidade nos pratos italianos do mediterrâneo, que análise o senhor faz para o futuro? CAT - Eu acho que o Santa Teresa Gourmet, tem um potencial muito grande, enriquecedor. Com boa

Turismo

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onde você só tem bancoa e farmácias, bem diferente das outras capitais como Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro... nessas cidades a orla marítima é repleta de casa noturnas e diversos meios de lazer. Colocar em

prática o Plano Diretor Municipal é responsabilidade da administração pública.

O Santa Teresa Gourmet, tem um potencial muito grande, enriquecedor, com boa divulgação, a tendência é o evento se tornar um ícone da gastronomia, um ícone do turismo de Santa Teresa, um ícone do turismo do Espírito Santo, é isso que nós precisamos no Estado.

STN - Qual a novidade para o Festival? CAT - O festival Gourmet desse ano promete muito, estou adorando essa parceria com o Sérgio. Vamos apresentar Carré de cordeiro com risoto de damasco e champagne, com geléia de amora e gengibre. Você tem que ser criativo. Uma das cozinhas hoje mais ricas do mundo é a judaica. Por quê? Por conta das dificuldades que passaram. O judeu fez ‘caldo de pedra’! Gente, isso é uma riqueza, a necessidade te desenvolve. Risoto todo mundo faz. Agora vamos ver o seu risoto, o meu risoto. Exemplo: Apesar de ter viajado a Itália toda, sabe onde eu comi a melhor pizza? Em São Paulo!


Fevereiro 2019

Santa Teresa Noticia

Porque

Vinho branco?

Esse mês brindo meus leitores com um artigo da Sommeliére Márcia Lopez Márcia Lopez Sommeliére

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ltas temperaturas, férias e muitos compromissos sociais, E a pergunta recorrente “o que beber” ? A sugestão de vinhos brancos e espumantes é natural, pois por terem muita acidez, (o que é altamente desejável) menos álcool (o que é questionável para alguns, mas para mim, é tão fundamental como uma boa acidez) e ser servido em baixas temperaturas também ajuda muito. A acidez é tão necessária que em uma degustação técnica, que um vinho que

não tenha a tipicidade esperada (como um Chablis, um Sauvignon Blanc da Nova Zelândia, ou um Pinot Noir da Borgonha) chamado de chato, e aplico essa máxima as pessoas também, gente sem acidez também é chata, falta vivacidade. E para ser mais clara, a acidez é aquela característica que faz com que o vinho seja equilibrado, tenha frescor, não cause a sensação de peso ao beber. E vamos ao segundo ponto, o álcool, é um assunto complexo e que requer páginas e litros para poder ter uma visão mais abrangente, mas vamos convir, é fácil gostar de vinhos alcoólicos, os tintos ficam

macios, excessivamente frutados, viram blocos de tanino com pouco desafio ao paladar, não à toa existem consumidores que compram vinho pelo álcool. Um desperdício de verba se vira regra; Mas é compreensível, visto que aprendemos a beber vinhos com os chilenos e argentinos, e recentemente com os portugueses. E que somos gratos pela imensa oferta que hoje temos disponível. A minha defesa em relação aos vinhos brancos é diversa, e não é somente em relação ao nosso clima quente, o que já seria bem justo, mas eles são os par-

Diomedes Antônio Mognato Bancário e empresário no segmento de vinhos importados

ceiros dos queijos, até dos mais complicados como, com mofo azul, branco, e lavados com vinho e cerveja, e são muito mais fáceis de harmonizar a chance de erro é muito menor. E tem claro a vantagem de poder bebê-los sem nada para “harmonizar”, sem compromisso realmente, ou para quem cozinha sabe como e bom fazer um prato, bebendo um vinho fresco, gelado e sem prensar

Inscrições abertas para cursos de Condutores de Observadores de Aves

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Turismo

O objetivo é capacitar o setor de ecoturismo do estado. As aulas serão realizadas em Muqui e em Dores de Rio Preto no mês de março.

stão abertas as inscrições para o curso de Condutores de Observadores de Aves. As aulas serão realizadas em Muqui e em Dores de Rio Preto no mês de março e serão duas turmas, com 20 vagas ao todo. A atividade é uma parceria da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES) e objetiva capacitar empreendedores locais para esta atividade que cresce cada vez mais

no Espírito Santo e no País. As inscrições podem ser feitas pelo link https:// goo.gl/forms/Xhs8dcHKNRSOKP5p2 . As aulas são gratuitas. A iniciativa da Setur em realizar estas capacitações busca estimular o empreendedorismo nesta área, já que este tipo de atividade vem se fortalecendo e o Espírito Santo. Um fator que ajuda neste processo é a composição geográfica do Estado, que o torna um destino apropriado para esta prática.

“Temos 12 municípios já mapeados, onde foram cadastradas mais de 654 espécies. Afonso Cláudio se destaca neste cenário recebendo turistas de várias partes do mundo. Além disso, o Espírito Santo conta com 17 unidades de conservação, o que colabora ainda mais para que este produto turístico, vinculado ao setor de ecoturismo, se desenvolva”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Dorval Uliana. O curso, que será desenvolvido em cinco dias,

terá aulas teóricas e práticas. Em Muqui, as aulas acontecem de 13 a 17 de março na Escola da Comunidade de Fortaleza. As aulas práticas acontecerão no Monumento Natural de Serra das Torres e em propriedades do seu entorno. Já em Dores do Rio Preto, as aulas serão entre os dias 19 e 23 de março, no Parque Nacional do Caparaó, em Pedra Menina e também nas propriedades do seu entorno.

que ele está comprometendo seu almoço ou jantar. Depois de algum tempo degustando diversos tipos de vinhos, e diferentes regiões e países, poucos vinhos são mais desagraváveis do que os brancos alcoólicos, algumas pessoas não percebem, mas faça o teste, é didático! Compre um Sauvignon Blanc e Chardonnay com 12 graus de álcool (tarefa difícil eu sei) e um com 14 (mais fácil) tome os dois na mesma temperatura, recomendo fazer com eles bem gelados. (3 graus) O que acontece é que nessa temperatura quase tudo é bebível, é provável que não haja muitos

aromas, mas também nada de ruim aparece. Mas para entender a lógica faça o seguinte: Depois de 20 minutos a garrafa já chegou na temperatura ideal por volta de 10 graus, e é obvio e nítido que o mais alcoólico fica pesado e cansativo, e isso ocorre porque quanto mais álcool menos perceptível é a acidez. Sendo assim fica a mensagem, vinho branco sempre!


Fevereiro 2019

Santa Teresa Noticia

Geral

O jeitinho brasileiro: a forma cultural de relativizar a corrupção Gregório Venturim

E

stamos no inicio do ano e não paramos de contar os mortos. Tragédias consecutivas em diversos seguimentos foram acontecendo, uma após a outra, sem que os brasileiros tivessem o mínimo de tempo para absorver o sofrimento trazido com essas perdas. Em 25 de janeiro, a barragem de rejeito de minério da Vale, na cidade mineira de Brumadinho, se rompeu soterrando mais de 300 pessoas e causando gravíssimos danos ambientais. Logo após, em 08 de fevereiro, no alojamento do Centro de Treinamento do Flamengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, ocorreu um incêndio, no qual os atletas da categoria de base foram vitimados, sendo que 10 morreram e 3 seguiram para o hospital em estado grave. Na sequência, em 11 de

fevereiro, o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quatrucci, morreram num acidente de helicóptero, que caiu no quilômetro 7 da Rodovia Anhanguera. Em todos esses acontecimentos, notasse o desprezo com a cautela e a forma abrandada e dissimulada de fiscalizar, ou seja, a prevenção na ocorrência de um possível dano, não se resolve com laudos arranjados, puxadinhos em contêiner colocados em locais autorizados para estacionamento ou em empresas que formalizam sua atividade numa área e atuam noutra. O jeitinho brasileiro é uma característica marcante da sociedade brasileira, que levado para o lado da criatividade não se revela danoso, podendo trazer atitudes positivas e até inovações para o nosso cotidiano. Porém precisamos ficar atentos,

porque no momento em que utilizamos isso de forma a nos beneficiar em detrimento dos outros, estamos sustentando uma estrutura de pura corrupção. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2009, mostrou que 77% dos entrevistados acreditam que a corrupção é um problema grave no país. Contudo 35% desses concordavam que atitudes como sonegar impostos, quando altos e injustos. Pode até ser um pouco errado, mas não tratavam como uma forma de corrupção. A corrupção está instalada e é aceita de forma cotidiana nas entranhas de nossa sociedade. Parte boa disso é que a pequena parcela da população entende isso como coisa comum. Precisamos nos questionar, sobre qual é o nosso papel como indivíduos numa sociedade. O melhor do país, virá quando entendermos que mais importante que alcançar os resultados vantajosos, é fazer o correto e o ético. Essa insistência na busca de facilidades e atalhos, nos conduzem para novas e intermináveis tragédias.

R. Euclides Medici - Alvorada - Santa Teresa

Falta de sinalização provoca acidentes em lombadas Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

A

falta de sinalização nas lombadas construídas pela PMST está causando acidentes na sede do município em Santa Teresa. Desde quando foram concluídas as primeiras lombadas, nenhuma pintura ou placa sinaliza a presença dos redutores de velocidade. Todos os dias têm acontecido acidentes,

alguns graves. O comerciante Adelino Zamprogno diz que o prefeito caminha na contramão da acessibilidade dificultando o trânsito “O orgulho de uma cidade é não ter quebra molas, mas o prefeito está enchendo a cidade de lombadas, não sinaliza e corre o risco de matar pessoas. Meu carro, um Corola avariou o para-choque em frente à rodoviária. A lombada tem meio metro de altura. Se quer fazer, faz de acordo com a

lei”. Reclama. A médica Marcela de Freitas, que também teve seu veículo avariado, reclama da falta de pintura nas lombadas. “A prefeitura aqui dá a impressão que não gosta da cidade, pois as ruas são estreitas, têm um péssimo calçamento e com tantas lombadas fica estressante. Porque não revitalizou o calçamento que está ruim?” Pergunta. O secretário de obras da PMST, Gervásio Mag-

dalon, explicou que as placas de sinalização já começaram a ser colocadas, e assim que terminar as obras, as lombadas serão pintadas e entregues à população. “Estamos fazendo tudo de conforme com a Lei”. Concluiu.

Foto: Seixas Baré

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Matagal incomoda moradores do Jardim da Montanha Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

Andarilho

profeta a cidade

Fotos: Seixas Baré

IPTU pago. Bom se as autoridades competentes mandassem dar uma limpada, nós os moradores agradeceríamos.” Pediu. Maria das Graças Serafin diz que muitos lotes

estão vazios, sem construção tomados pelo matagal viraram criadouros de mosquito. “ A prefeitura têm que notificar os donos desses terrenos para eles fazerem a limpeza. Isso só chama animais peçonhentos e esconderijo de marginal”. Afirmou.

U

m andarilho com uma vestiment a comprida e aparelho sob a roupa q u e emitia um som de trombetas, apareceu na cidade no dia 21, circulando pelo centro. Com sua música apocalíptica, ele anuncia uma grande tempestade de chuva para a terra dos colibris. Segundo o homem que se intitulava profeta diz ter recebido uma missão de anunciar o final dos tempos.

Jogo Limpo Kleber Medici

Engenheiro Agrônomo, Contador, Bacharel em Direito e Pós-graduado em Gestão Pública.

N

este início de ano o conteúdo de alguns procedimentos licitatórios realizados pelo Município, para o exercício 2019, impactou fortemente a opinião pública teresense. A forma negativa com que a população acolheu os dados das licitações disponibilizados nas redes sociais (portal da transparência) ficou registrada abertamente nas mídias sociais. A indignação popular

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visita

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errenos baldios entregues ao matagal e ruas com colonião invadindo a área de calçada foi a constatação da reportagem após solicitação de matéria pelos moradores que reclamam do aumento de mosquitos com o crescimento do mato e pedem providências das autoridades. O engenheiro Marcus Sérgio Moreti diz que se a prefeitura cortar o mato, a quantidade de pernilongo diminui, “Acho que é porque aqui é final de rua, o mato tomou de conta, e os mosquitos aumentaram muito. Sou inquilino mas o dono da casa está com o

Geral

Fevereiro 2019

Santa Teresa Noticia

bateu à porta do legislativo para cobrar, de plano, o exercício de uma de suas principais funções: fiscalizar os atos do executivo. Atenta à demanda social, a Câmara municipal, à unanimidade, requereu às demais autoridades competentes, a princípio, uma análise mais acurada sobre um dos reclamados procedimentos, atendendo, desse modo, aos interesses do povo em detrimento do interesse de particulares. Postura esta que se amolda aos termos do ofício nº 069/2019, encaminhado pelo próprio prefeito à Câmara Municipal. Embora o texto trate das novas condições para que o Legislativo possa convocar um Secretário municipal, o chefe do executivo deixa bem claro

que é dever do Poder Legislativo “exercer suas atribuições sem ferir a separação dos poderes, atuando como colaborador em prol da coisa pública de forma participativa e transparente”. Exatamente o que fizeram e requereram os edis! No Brasil, se os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia, contidos no caput do artigo 37 da Constituição Federal fossem observados plenamente pelos administradores públicos, dentre tantos efeitos positivos, não estaríamos convivendo com tantas denúncias, que sobrecarregam os Ministérios Públicos (Federal e Estaduais) e o Poder Judiciário. O “se” aqui revela a falta de uma análise minuciosa de determinado ato e repre-

senta apenas uma condição para servir de lembrança para não se cometer os mesmos erros do passado. Isso vale para qualquer gestor público. Desta forma, além da própria Carta Política, a observância da Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93) se faz obrigatória. Ela, em seu artigo 3º reforça os preceitos constitucionais e acresce os princípios da probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório e julgamento objetivo. Logo, na prática de todo e qualquer ato não deve o administrador ignorar o fator

ético de sua conduta. Não basta, portanto, reconhecer a legalidade do ato, é preciso ir além para reconhecer também o que é justo e moral, afastando-se, assim, da improbidade administrativa. Entrando em campo, vamos encarar o jogo limpo. O Fair Play do zagueiro são-paulino Rodrigo Caio no clássico contra o Corinthians, em 2017, entrou para a história do futebol. O jogador Jô, do clube adversário, havia acabado de tomar um cartão amarelo decorrente da interpretação do árbitro de que, numa disputa de bola, cometera falta grave

no goleiro. Para surpresa do mundo da bola, Rodrigo Caio se dirigiu ao árbitro e afirmou ter sido ele quem tocou no goleiro. Esta atitude impediu um grande erro. Fez com que o cartão fosse anulado e o juiz do jogo o aplaudisse diante das câmeras e do público. Em tempos tão marcados pelo uso da coisa pública como se fosse particular, sair do jeitinho brasileiro negativo (querer levar vantagem em tudo) e agir com honestidade parece distanciar-se do que aparenta ser comum. Mas este é o jogo esperado pelos representados cidadãos, que clamam pelo bem comum. Neste caso, o posicionamento da Casa de Leis local respeitou as regras, o árbitro e, principalmente, o público. Apesar das dificuldades, jogar limpo deve ser a bola da vez!


Santa Teresa Noticia

Wolf Von Glasenapp Terapeuta e homeopata

A

incrível história de Dr. Fereydoon Batmanghelidj nascido em 1931 no Teerã e médico formado no St. Mary’s Hospital da Universidade de Londres. Em 1979 houve uma guerra cultural no Teerã na qual Dr. Batmanghelidj foi preso junto com outros cidadãos, por assim dizer, “ inimigos do povo.” Foi uma época caótica na qual nada funcionava mais. Foi nessa ocasião que um líder religioso assumiu o governo substituindo o governo anterior do chá da Pérsia. Tudo indica que as prisões foram em massa e

não existia ninguém que pudesse dar assistência médica aos prisioneiros. Na ocasião, só o médico Dr. Batmanghelidj, também prisioneiro sem recurso algum. A única coisa que ele conseguia recomendar era tomar água. E incrível foi que a receita deu resultado. Isso não aconteceu só uma vez, mas muitas. Ao todo ele conseguiu curar mais de 3.000 pacientes durante praticamente dois anos e meio sem ter receitado medicina alguma. O resultado era tão extraordinário, que, ao ser solto depois de 31 meses, ele pediu para ficar mais uns meses para terminar os estudos que ele tinha começado com a primeira receita de água. Ao todo ele ficou 34

Cultura

Fevereiro 2019

Quebra de Paradigma meses na prisão receitando água. Na primeira vez que ele foi chamado, ele ajudou um companheiro que tinha uma grave dor de estômago (problemas na digestão). Ele deu dois copos de água e depois de 8 minutos a dor desapareceu. Em seguida Batmanghelidj recomendou tomar mais 2 copos de três em três horas. E durante os próximos 4 meses restantes na prisão, o companheiro não se queixava mais de qualquer dor. Essa foi a hora da maior quebra de paradigma da história médica: A troca de medicamentos por água. Ao ouvir essa história pela primeira vez como terapeuta, eu não consegui entender nada e isso acon-

tece com qualquer cidadão que tem algum interesse na medicina ou na cura de doenças. Vamos analisar as coisas mais de perto. Sabemos que de sete em sete anos o corpo é totalmente renovado. O sangue, os órgãos, os ossos, músculos, tudo é trocado em sete anos. Agora vamos nos conscientizar que os órgãos

A íngreme trilha da paixão

07 INFORME PUBLICITÁRIO

são compostos em grande parte de água, inclusive as células. As células por sua vez também são composto em grande parte por água como meio de transporte e principalmente como solvente para os minerais mais essenciais do organismo, ou seja Na (sódio), Mg (magnésio), K (potássio) e Ca (cálcio). A célula por sua vez é envolvida por

uma membrana permeável, quando o organismo estiver abastecido com a quantidade suficiente de água. Por outro lado essa membrana é parcialmente fechada com colesterol quando houver pouca água, ou seja, estiver devidamente desidratada. Aí surgem os primeiros problemas. As células são as principais fontes de energia para o corpo. Se elas já estiverem em parte defeituosas deste o seu início, o que é que vai acontecer com o tempo com o resto do organismo?

Wolf Von Glasenapp (27) 99769 - 9874 Raquel Macedo (27) 99913 - 9150

Fotos: Seixas Baré

- Uma história de superação do preconceito e vitória do amor pela arte Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

M

ineira, nasceu em Belo Horizonte onde passou toda sua infância. Na escola se destacava nas aulas de arte. Na adolescência integrou uma banda de rock heavy metal. Aos 16 anos se encantou pela tatuagem. Sua mãe muito religiosa abominou a idéia. Apesar das muitas tentativas, nunca obteve permissão para fazer uma tatuagem. Casou e foi morar em Três Marias- MG às margens do rio São Francisco. Foi ali na vida simples em contato com a terra que Raquel redescobriu sua afinidade com as plantas e seu

poder curativo. Aqui nessa entrevista, a tatuadora conta um pouco de sua vida e como chegou à terra dos colibris. Santa Teresa Notícia Antes de se dedicar à tatuagem você fazia o quê? Raquel Sepulveda - Fui costureira durante muitos anos, herdei de minha bisavó, avó e mãe que foram costureiras. Depois da separação do meu primeiro casamento, voltei para Belo Horizonte e foi aí que começou minha história com a tatuagem. STN - Como foi isso? Com quantos anos? RS - Somente aos 30 anos eu tive coragem de desobedecer minha mãe.

Escrevi uma carta para ela contando que eu ia fazer uma tatuagem, dizendo aquilo não para afrontá-la, mas para realizar meu desejo. Viajei para outra cidade distante 300km, e quando eu estava na sala para iniciar a tatuagem, minha mãe ligou e disse que ela não ia me julgar e que a decisão era minha. Daí, decidi aprender a arte da tatuagem, mas na época não havia internet, tudo muito difícil. Meu ex-marido conhecia muitos tatuadores, mas ninguém queria me ensinar, até que um rapaz se dignou a me ensinar, com muita dificuldade para juntar dinheiro fazendo costuras para pagar o curso, onde aprendi o básico. Meu primeiro material para começar a trabalhar foi muito difícil, não tinha crédito, peguei um cartão emprestado. Abracei meu embrulhinho e um amigo tatuador me disse: - “Abraça mesmo porque sua vida começa agora”. Até hoje carrego comigo minha primeira maquininha, olho pra ela e me pergunto como é que eu conseguia tatuar com aquilo. Em seguida fui para outra cidade, Sete Lagoas, onde montei um bar temá-

tico só para motociclista e tatuava. Dizia que eu estava aprendendo. Minha história com a tatuagem começou ali, depois voltei para Belo Horizonte e montei um studio. Cresci, tinha tatuadores trabalhando comigo, tinha um bom negócio, mas com o tempo, a vida agitada trânsito stressante, tributos, aluguel - tudo aquilo foi me cansando e resolvi mudar para o bairro, casa da minha mãe. Não pagava aluguel e tinha tempo para outras coisas. STN - Como você chegou em Santa Teresa? RS - Acredito que o eterno nos conduz pelos caminhos de nossa missão. Conheci nessa época meu atual esposo que foi o responsável por eu vir para o Espírito Santo. Ele é carioca, mas capixaba de coração e aí a vida me trouxe para Santa Teresa. Tô adorando. Essa mudança me permitiu entrar em contato com a primeira paixão, as ervas medicinais. STN - Vejo que você tem aqui cartas de tarô, pomadas, extratos de ervas e um jardim no studio. Um lado holístico? RA - Sim, este é meu diferencial. Quando morei

em Três Marias tive minha primeira grande experiência com o plantio, e agora em Santa Teresa em um terreno de 15 mil metros, dá vontade de plantar tudo. Fiz um curso caro de fitoenergética que trabalha com a parte energética das plantas. São 118, semelhantes ao florais, mas são plantas energéticas. Fui curada de uma artrite com canela de velho, uma erva poderosa. Então compartilho com meus clientes essa dádiva da fitoenergética. Eu mesmo faço a pomada pós tatuagem e tenho alguns extratos. Peço aos meus

clientes para retirarem uma carta do tarô de conselhos para uma planta medicinal e escolher um cristal para lhe transmitir energia durante a tatuagem. O domingo e a segunda dedico às ervas e atendo no studio de terça a sábado.


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Cultura

Santa Teresa homenageia seus heróis Um dia de emoção e orgulho para os teresenses, principalmente os parentes dos expedicionários que lutaram na Segunda Guerra Mundial e foram essenciais na tomada de Monte Castelo, abrindo caminho para a vitória das forças aliadas. Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

U

m dia de emoção e orgulho para os teresenses, principalmente os parentes dos expedicionários que lutaram na Segunda Guerra Mundial e foram essenciais na tomada de Monte Castelo, abrindo caminho para a vitória das forças aliadas, com a presença de várias autoridades e familiares dos ex-combatentes. Animada pela banda do 38º BI, a cerimônia encantou a todos os presentes. Os parentes de todos os ex-combatentes foram homenageados com honras militares e um diploma oferecido pela secretaria de cultura. Os autores da homenagem foram a secretaria

de turismo, o 38º Batalhão de Infantaria e a Aeronáutica através do Sistema de monitoramento e Controle do Espaço Aéreo (Sindacta) na pessoa do comandante Luiz Guilherme dos Santos Gonçalves. O secretário de Cultura e turismo de Santa Teresa Marcelo Anacleto falou ao STN: “Nosso trabalho enquanto secretaria de cultura é valorizar e resgatar a história do município e dentro dessa história tem os pracinhas teresenses que defenderam o Brasil na segunda Guerra Mundial e tem um monumento aqui na praça em homenagem a esses heróis. Os jovens do município nem sabem o que significa esse monumento e nem quem foram os pracinhas. Se esses jo-

CF 2019:

FRATERNIDADE

E POLÍTICAS

PÚBLICAS

O

s profetas no Antigo Testamento denunciam a realidade que está contra o estrangeiro, o órfão e a viúva e anunciam o Reino de Deus. O mesmo Reino que Jesus “anuncia” ... e que é a base do cristão agir: Mc 6,41; 14,22;1,28; Mt 8,16-17; Lc 4,10-11; Lc 7,47; Mt 28,110; Jo 20,11-18; Mc 9,37; Mt 18,5;Lc 9,48; Mc 6,3; 1,16; Lc 5,27. A Campanha da Fraternidade 2019 nos desafia a reforçar a democracia, participando mais ativamente da

Fotos: Seixas Baré

vens não sabem disso há o risco de se perder esse valor de pertença que muito orgulha os teresenses. Essa comemoração é para reviver a história dos pracinhas para que possa ser contada no futuro a historia de nossos heróis”. Explica. O capitão do 38º Batalhão de Infantaria, Dolmício Antônio diz que o Batalhão veio prestigiar esses cidadãos teresenses que cruzaram o atlântico para lutar pela liberdade. Muitos morreram em solo italiano e o exército não podia

se furtar de prestar uma homenagem in memorian aos familiares presentes. O ambientalista Nilton Broseghini, que recebeu a homenagem em nome da família Broseghini, diz que foi uma linda e justa homenagem. “Deveria ter todo ano, pois muitos não sabem o que significa o monumento na praça, foi uma justa homenagem àqueles que tiveram a bravura de atravessar o oceano e lutar por uma causa universal que é a liberdade e a paz no ocidente”. Explica.

Nas fotos ao lado, Ana Maria Massi e Angelo Antônio Zurlo recebem das mãos do vice -prefeito César Simonassi o Diploma de Reconhecimento pela bravura de seus antepassados.

“Serás libertado pelo Direito e pela Justiça” (Is 1,27)

sociedade. A Igreja Católica através desse texto base, o documento 105 da CNBB, encoraja e estimula os leigos e leigas para serem sal da terra e luz do mundo nos espaços políticos e coletivos de decisão. A sociedade civil organizada, as comunidades, os movimentos e as pastorais não podem se calar diante dos desmandos, dos escândalos e do desrespeito que os agentes políticos e as empresas têm apresentado ao “cuidar” do que é bem público. Considerando que o fortalecimento das políticas

passa pelas ideologias partidárias, é fundamental que as comunidades conscientes realizem rodas de conversa sobre os processos eleitorais e sobre a responsabilidade de escolher candidatos comprometidos com as Políticas Públicas para atuarem e nos representarem nas instituições partidárias. O texto base da CF 2019 nos aponta ainda uma série de ações: a) Buscar uma participação mais efetiva nas pastorais sociais; b) Estimular o uso dos

serviços públicos de forma consciente, organizada e cuidadosa; c) Promover seminários, debates, rodas de conversa, tendo em vista a contribuição com a necessária reforma política e a renovação do quadro de agentes políticos nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal); d) Estimular a participação dos cristãos leigos e leigas na política e conscientizá-los de que ela é essencial para a transformação da sociedade;

Frei Geraldo Monteiro

e) mostrar as várias maneiras de tomar parte na política, ou seja: - nos conselhos de políticas públicas, - nos movimentos sociais, - nos conselhos de escola, - na coleta de assinaturas de projetos de lei de iniciativa popular; f) realizar a Jornada Mundial do Pobre (JMP – 2019), proposta pelo para Francisco para o dia 17 de novembro, domingo. O Santo Padre convida a to-

dos para que, na semana anterior à Jornada, sejam realizadas ações concretas de caridade, de amizade e solidariedade, com a participação dos pobres e os mais vulneráveis. Assim, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, o cristão,durante a quaresma, é estimulado a participar em Políticas Públicas, para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade. A todos quaresma!

uma

santa


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Meio Ambiente

Exposição sobre anfíbios em bromélias no INMA / Museu Assessoria INMA

C

omeçou no último dia 09, no Instituto Nacional da Mata Atlântica, em Santa Teresa-ES, a exposição fotográfica “Vivendo em Microcosmos”, que retrata a associação de anfíbios bromeligenous com seu microcosmo (bromélia). Bromeligenous (em português bromelígenas)

parece uma palavra difícil, mas tem um significado simples: são organismos que tem o ciclo de vida associado a água da chuva acumulada em bromélias (gravatá). Várias espécies de anfíbios como sapos, rãs e pererecas colocam seus ovos na bromélia onde são desenvolvidos os girinos. A região montanhosa do Espírito Santo possui uma das maiores riquezas de anfíbios bromeligenous na re-

gião neotropical (América Central e América do Sul). “Algumas fotos dessa exposição são de pessoas que participaram de um concurso fotográfico e enviaram fotos de anfíbios de bromélia em nossas redes sociais. Foram imagens de várias partes do Brasil e 4 pessoas foram contempladas. A gente complementou a exposição com fotos de campo, feitas por pesquisadores e também virou um calendário de 2019”,

explicou um dos organizadores, Rodrigo Ferreira. O evento é realizado pelo Projeto Bromeligenous que faz pesquisa e conservação de anfíbios de bromélias, com apoio do Instituto Nacional da Mata Atlântica. A exposição - que é itinerante - fica até o dia 20 de abril na área de vivência (ao lado do auditório Augusto Ruschi), no Parque do Museu Mello Leitão.

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Foto: Arcervo Inma

Serviço: Exposição fotográfica “Vivendo em Microcosmos” Local: Área de vivência do Museu Mello Leitão / Instituto Nacional da Mata Atlântica Data: de 9 de fevereiro a 20 de abril Horário: 8h às 17h (de terça a domingo)

Produtor certificado para manejo florestal da juçara

Emerson Miranda é o primeiro produtor do estado com certificação para o manejo florestal da juçara. Um marco que pode incentivar o cultivo da palmeira ameaçada de extinção pelo consumo do palmito. Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

U

m encontro de técnicos, ambientalistas e empresários interessados no estudo do valor nutritivo e comercial da palmeira juçara e provar sua viabilidade econômica, aconteceu na ES-080 em Santa Teresa, próximo à divisa com Santa Leopoldina, sítio do ex-surfista Emerson Araújo de Miranda, o primeiro produtor certificado do estado para o manejo comercial da planta e do fruto juçara. Também esteve presente a TV Ambiental documentando o evento. Na ocasião foram apresentados sorvetes, energéticos, bombons, sucos e até ferramentas produzidas a partir do fruto da palmeira. O espanto foi geral para os visitantes que não conheciam as possibilidades de exploração da palmeira mais famosa da mata atlântica. Fabiana Gomes Ruas, bióloga do Incaper, diz

que o objetivo do Incaper é mostrar para o produtor o manejo sustentável da juçara, não só a extração do palmito, que foi responsável pela planta ter entrado na lista de espécies ameaçadas de extinção, mas que ela também possui o fruto que pode derivar vários produtos com viabilidade comercial que é o desafio de todos nós e do Emerson que nos foi apresentado pela Ranusa e indicado para fazer o curso de Coletas de Sementes e Produção de Mudas Florestais da Mata Atlântica. Foi o começo, para o Emerson e para nós. Iniciamos no estado uma discussão sobre essa viabilidade, criamos uma instrução normativa junto com o Idaf e outros parceiros na época , que é um instrumento legal que dá possibilidade ao produtor de fazer uma exploração sustentável da palmeira voltado para a polpa semelhante ao Açaí. Temos pesquisas em andamento, integração com alguns órgãos de pesquisa , como o laboratório de química da

Foto: Seixas Baré

UVV. É muito importante ter um laudo dos componentes nutricionais e nesse tópico a juçara chega a superar o açaí. “É um energético com alto valor nutricional rico em antocianina que é um antioxidante que combate o envelhecimento precoce das células e nutrientes para fortalecer a memória”. Explica. Emerson Araújo de Miranda, ex-surfista diz que se apaixonou pela Juçara, estuda há mais de 10 anos meios para desenvolver produtos à base do fruto da palmeira. “Meu pai adquiriu essa propriedade

em 1990, somente em 92 vim conhecer o sítio, logo que cheguei olhei para a palmeira e foi paixão à primeira vista. Essa palmeira é linda, descobri que a palmeira estava na listas das espécies ameaçadas de extinção. Devolvemos para a floresta toda área que era de cultivo. Hoje toda a área está em regeneração, saindo juçara para todo lado. Depois fiquei sabendo que se fazia um suco da juçara e que ela era parente do Açai. Mas isso só foi possível porque conheci pessoas que me incentivaram e me capacitaram para essa

missão como a Ranusa e a Fabiana e dezenas de pessoas tão apaixonadas pela juçara como eu”. Engenheira florestal do Incaper de Santa Teresa, Vanusa Coffler diz que é preciso olhar para a floresta com um olhar de renda com a preservação. “Nosso papel é demonstrar ao produtor que ao olhar para a mata ele não vai ver somente madeira, mas oportunidades de renda com o manejo de suas riquezas, é um caminho que se abre com a certificação do Emerson” Afirma. O sub-secretário de

Agricultura e Desenvolvimento, Nilton Broseghini, destacou a importância desses estudos para escrever um novo futuro para a palmeira Juçara. O secretário de Turismo e Cultura, Marcelo Anacleto disse ter ficado impressionado com os produtos e disse e que está aberta a oportunidade para lançar esses produtos ainda no Festival Gourmet desse ano “Sensacional. Sem dúvida é uma idéia que tem que ser divulgada e abraçada pelos capixabas”. Afirma.


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Cultura

Fotos: Seixas Baré

Santa teresa comemora 128 anos de emancipação politica A comemoração foi na câmara municipal com dança, canto e palestra. Ao final, uma confraternização em torno do bolo com os parabéns pelos 128 anos de unidade administrativa. Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

S

anta Teresa comemorou 128 anos de Emancipação Politica. A solenidade aconteceu no dia 22 na Câmara Municipal de Vereadores com oradores falando sobre a história da cidade, apresentação do grupo de danças e do coral do Circolo Trentino. Ao fim da cerimônia, o parabéns e o corte e degustação do bolo de aniversário de nossa emancipação. Estiveram presentes o vice-prefeito César Simonassi, os vereadores Jozete e Gregório Venturim, Dr. Zurlo, Jorge Lemos, o Coral e o grupo de dança do Circolo Trentino, o secretario de turismo e cultura, Mar-

celo Anacleto e cidadãos da comunidade. O secretário de turismo e cultura, Marcelo Anacleto elogiou o grupo de danças do Circolo Trentino “Vale ressaltar a seriedade desse grupo em relembrar a história através da dança. Isso é uma riqueza, é muito lindo, temos que preservar. Me pergunto porque uma coisa bonita como essa não viraliza na internet? Porque só viraliza coisa ruim? Convoco a população a divulgar nossas coisas boas”. O Dr. Zurlo convidado a discursar sobre a data, disse que a primeira equipe de administração do município nos deixou um legado de ética, um exemplo, um aprendizado. “Notem que a primeira Lei a ser constituída foi a que diz respeito à organização da cidade, eram códigos de posturas

para promover o desenvol- Deus , dedicação e amor ao vimento ordenado do mu- trabalho, esses três fatores nicípio , A segunda Lei, as foram os que nortearam formas de recolhimento de a Santa Teresa que temos impostos para manter a ad- hoje. Comemoramos 128 ministração. Veja que pri- anos de nossa emancipameiro se organizou ção política e coinos deveres, decidentemente a A primeira pois que veio lei 11.687 de Lei a ser constituída o dinheiro, 2008 que foi a que diz respeito à esse era institui o o pensa- organização da cidade, eram Dia Nacódigos de posturas para m e nto cional do que esta- promover o desenvolvimento Imigrante va no coItaliano a ordenado do município , A ração de ser comesegunda Lei, as formas nossos homorado de recolhimento de mens públino dia 21 impostos para manter a cos que deide fevereiro, administração. xaram grande tem a ver com exemplo de ética e nossa história, dedicação. Nossos avós pois foi nesse dia que saíram de um clima muito desembarcou a primeifrio e chegaram numa terra ra expedição do navio La com um verão quase per- Sophia que deu origem a manente, com matas para esse município. E não ficou derrubar e muitos outros por aí, agora temos a Lei desafios, mas com fé em 13.617/2018 que institui

no calendário oficial brasileiro o dia 26 de junho como o dia que reconhece o município de Santa Teresa como pioneiro da Imigração Italiana no Brasil. Tudo isso nos leva a pensar na importância de nosso caminhar e lembrar que foram o respeito mútuo, o amor à família e a dedicação ao trabalho que nos trouxeram até aqui. Logo após a emancipação esteve aqui na cidade o representante do governo do estado, e registrou que apesar de descalça, Santa Teresa era a imagem do desenvolvimento. Hoje devemos olhar para trás e sentir orgulho do que nossos antepassados fizeram e despertar para o que nos compete fazer nos dias atuais”. O presidente do Circolo Trentino Jorge Lemos elogiou o grupo de dança

que encantou os presentes durante as homenagens do dia 21 na Assembléia Legislativa do Estado. “Foi a melhor apresentação do ano do Grupo de danças, eu que acompanho o Circolo Trentino há 12 anos e agora me confiaram a presidência da entidade, vejo que Santa Teresa evoluiu muito nesse período, uma evolução de valores imobiliários e de pessoas que querem vir morar aqui e o Circolo tem uma participação de 70% na opção dessas pessoas que decidiram morar aqui depois de conhecerem a Festa do Imigrante, fruto dessa entidade, e espero dentro desses dois anos, melhorar ainda mais”. O vice-prefeito César Simonassi agradeceu a presença de todos e justificou a ausência do prefeito que se recupera de uma cirurgia.


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MAMMa MIA! Myrian Loureiro

Frei José Corteletti (Bepe)

Artista Plástica

Essa coluna divulga curiosidades e acontecimentos pitorescos ou folclóricos que ajudam a entender e florear o cotidiano da história teresense... e que não se encontram relatados nos livros.

O

Baile na Colônia - 2

s bailes aconteciam assim como as chuvas sucedem. Faziam parte da vida do colono do mesmo jeito que chega o período de plantar, de colher, de namorar, de casar e de esperar nascer. Sim, além dos bailes em que as famílias inteiras participavam, outros eram noticiados e propagados sem convites. Eram mais populares e também muito concorridos. Num e noutro a festa corria quase sempre harmoniosa; nem se pensava na presença de soldado. Porém, a rapaziada era muito criativa, chegava a ultrapassar os limites. Sucediam cenas hilariantes, mesmo dissabores. E como! O Zé Turco, lá pelos vales do Santo Hilário, costumava organizar bailes mas cobrando ingresso. Deu mais homem que mulher. Poucas. Começou um certo desentendimento porque alguns homens avançavam primeiro e uns nunca tinham vez. Foram reclamar com o Turco que logo solucionou o problema. Tomou a concertina do sanfoneiro, erguendo-a bem alto, e foi estabelecendo: “Agora as mulheres tiram os homens”. E o baile continuou na maior harmonia. Mamma mia, quanto respeito! Outra. A dona Augusta, da virada do São Roquinho para o Caldeirão, muito gentil no baile de sua casa, à meia noite, antes do brôti, agraciou as mulheres com licor de jenipapo e os cavalheiros com uma pinguinha. Chamou a amiga Barberina para ajudar, dizendo: “Você passa para as mulheres que eu repasso os homens”. Mamma Mia...!

No salão muitas vezes o ambiente periclitava por causa de “caroço”, ou seja, a moça se nega a dançar com certo cavalheiro, talvez grogue. Isso já deu muita confusão! Também algum ciúme do parceiro. Foi o caso de um sanfoneiro, lá no baile de seu Arnaldo Baroni. Aproveitou que na festa havia outro tocador e assim se revezavam. Quando ele tocava, não permitia que sua namorada dançasse com certos indivíduos. Um desses, o Osório, convidou a moça, e o sanfoneiro namorado, de propósito, esvaziava o fole da concertina, parando o toque. Recomeçava e o Osório retomava a mesma. Depois de três paradas seguidas, o cavalheiro deixou a dama e foi pro lado do tocador. Assim que este reiniciou a tocata, aquele arrancou do punhal de cinco polegadas de lâmina afiada, estrepando e rasgando o fole da sanfona. Salão cheio, o vingador gritou: “Agora quero ver quem vai dançar com sua namorada; nem eu nem você nem ninguém”! - e lépido desapareceu nas curvas da noite! Mamma mia...! E aquela do baile lá no Joanim Cearense? A turminha era da pesada, Aristeu,

Arlindo, Osorio e Nego. No Joanim foram postos pra fora sem mais nem menos. Esconderam-se no matagal próximo. Baile num armazém de café vazio, cujo acesso era um pranchão com degraus feitos de sarrafos pregados, que levava ao salão alto quase três metros. Via-se que a festa estava muito animada e, lá pelas tantas da noite, os quatro executaram o plano arquitetado. Retiraram e esconderam o pranchão que servia de escada e, quando o primeiro foi respirar um ar fora e talvez tomar um gole, faltou-lhe a escada e despencou lá de cima. E como sair o povo?! E as mulheres, então? Mamma mia!!!... Non te digo miga (não te digo nada)! Quantas outras!? Não falemos dos “bailes das capas gaúchas”...! E os bailes onde a tradição era fazer xixi no bolso distraído do visitante desavisado ou do amigo mezz ciuco (meio alto)?E as pingas escondidas nas moitas e roubadas ou trocadas com água ou até mesmo com xixi misturado? É mesmo...! Tantas!

Mamma mia!...

P

Aparecida

orque esse nome?

Naquele tempo, ao puxar sua rede de pesca, humildes pescadores do rio Paraíba do Sul encontraram uma imagem pequena em formato de mulher com anjos lapidados embaixo e a sua volta, sem cabeça... E onde estaria esse complemento? Pois o que buscavam eram peixes. Novo lançamento se improvisa, com a trama, roga-se aos céus. Deus, o que fazer? Na labuta da sobrevivência continua o trabalho e, para espanto de todos que ali estavam, a coerência determinada de procura, surgiu a pequena cabeça de mulher, que se adapta perfeitamente ao corpo descoberto. Conseqüentemente após o achado, gera uma abundância de peixes, inesquecível, confirmando os pensamentos de que é uma santa milagrosa, Aparecida... Abalados pela fé, ajoelham-se essas pobres criaturas, proclamando a ventura descoberta - vias de fato, devotos se fazem, o povo dirigindo a nova descoberta obtendo favores em suas dificuldades, sentem a consagração da Fé; E a pequena figura amada, colocam-na como sustentáculo de crença, elevando-a primeiro em toscos altares que sobem num crescer de acontecimentos, desenvolvendo uma confiança concreta, oferecida ao mundo. Da pequenez encontrada nessa imagem, exala pureza,

certeza, atitude de valorização interior, onde impera somente espaço para o bem de nossa humanidade carente e sofredora. O caminhar é relevante. Com o tempo passando chega-se ao hoje. A história da cidade de Aparecida que se confunde e se mistura com a narrativa da Santa Padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Essa imagem pequena, precavidamente, é preservada e fica a vista de todos que a procuram, num nicho de amor e carinho ao Santuário, talvez o maior templo do mundo que leva seu nome. Fazendo um paralelo na narrativa contada, a repetição, ou quiçá a parecença, do que vivemos em orações, leituras e devotamentos, parte sempre constante da categoria primária de nosso conhecimento... Então, retrocedemos no tempo em que Jesus andava sobre a terra... Não eram pescadores que o acompanhavam? Não era a pesca o seu labor? O que seria lançar a rede? Seria só pra peixe? Sabemos, simbolicamente, que saiam a pescar criaturas para o céu... Historicamente o mar, a rede para pescar peixes por pescadores, agora 1.500 anos depois, a repetição de um diferencial de ser num rio, o ascender da fé se faz por meios iguais a fome humana carnal (a pesca), encontrando não peixes, mas a Santa Aparecida, dando-nos o conteúdo de termos não apenas corpo, mas principalmente alma para alimentar... Foto: Seixas Baré

O que essa galera tem de comum? Essas 7 feras há 17 anos estavam na equipe que representou Santa Teresa no Campeonato Estadual de 2002. Eleandro, Zandonaide, Jean, Lei, Jorge, Eloisio e Odair.


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Politica

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Começou o processo de tombamento do Centro Histórico do município Mais uma etapa do processo de tombamento do centro histórico de Santa Teresa. Concluído o estudo que apontou 20 casarões passiveis de integrar o acervo que deve compor nosso patrimônio histórico e arquitetônico, a próxima reunião do Conselho Municipal de Cultura vai ser na penúltima terça-feira de Março às 09h da manhã na casa da Cultura. Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

Santa Teresa Notícia Enfim algo prático no processo de tombamento do conjunto arquitetônico. Marcelo Anacleto - Na verdade iniciamos o processo de tombamento do Centro Histórico de Santa Teresa em 2010. Até 2010, quando eu assumi a secretaria de turismo e cultura, vi que a cidade estava perdendo muitas edificações significativas no município. Não havia lei e o Conselho de Cultura não funcionava. Atendendo a essa necessidade, em 2010 pedimos apoio ao Ifam e a Secult para nos orientar. O processo de tombamento é muito longo. Fui orientado a retomar o Conselho de Cultura e dentro da lei da criação do Conselho incluir um item de proteção ao patrimônio histórico. A partir da criação dessa lei, fizemos o zoneamento no PDM a área de proteção de patrimônio histórico. Agora cabe ao Conselho de Cultura autorizar ou não, qualquer demolição ou intervenção nos casarões. Tudo tem que passar pelo Conselho.

STN - Qual o perímetro do Centro Histórico? MA - Consta no zoneamento do PDM, o centro histórico de Santa Teresa, que abrange a Coronel Bonfim Junior, Getúlio Vargas, o entorno da Praça Augusto Ruschi e Jeronimo Vervloet. Esse foi o perímetro considerado de estudo para a proteção do patrimônio histórico. Essa foi a primeira fase do processo. STN - Porque que demorou a andar esse processo? MA - Quando retornei, o regimento do Conselho de Cultura dizia que o secretário de cultura é presidente nato do Conselho. Não concordo com isso porque um Conselho que tem uma representatividade da sociedade civil, não pode ser gerido pelo poder público sem uma eleição. Pedi ao conselho que mudasse isso no regimento. Sugeri gestão de 2 anos pela sociedade civil e 2 anos pelo poder público. Acho que essa alternância é uma coisa mais justa para sociedade civil participar realmente das decisões públicas com autonomia. Pra Foto: Seixas Baré

Casa demolida na semana passada.

Foto: Seixas Baré

fazer essa alteração tem que mudar regimento, ir para o jurídico, é um processo demorado. A Amacest passou a ocupar uma cadeira por defender Santa Teresa e seu patrimônio histórico há muito tempo. STN - Já existe algum imóvel interessado no tombamento? MA - A igreja matriz. O primeiro tombamento, que é mais urgente, é a igreja matriz. Eu consegui uma brecha pra tombar pela história, não pela arquitetura. O que atrasou um pouco o processo das casas é estar ligado ao tombamento da igreja, daqui a pouco não dá pra fazer mais nada porque ela está descaracterizada cada ano que passa. Hoje já temos a matriz tombada pelo município, como patrimônio histórico. Tombamos em 2018. STN - Os imóveis já foram notificados? MA - Já emitimos cartas aos proprietários dizendo que não podem fazer alteração enquanto as suas residências estiverem em estudo. Em caso de alteração tem que comunicar ao Conselho Municipal de Cultura. STN - Há uma casa ameaçada de demolição na Rua do Lazer. MA - Na primeira reunião do Conselho no dia 11 de Fevereiro houve uma solicitação de demolição de uma casa, Um rapaz apresentou um projeto arquitetônico no Conselho, ele quer construir o modelo padrão da Rua do Lazer, arquitetura colonial

e solicitou a demolição da residência. O Conselho não aceitou. Porém tendo em mãos documentos na secretaria de cultura, essa casa não está identificada no estudo. Não encontrei documentação que possa impedir. Mas de qualquer forma, o Conselho não aprovou. Isso já foi pra uma instância maior, em nível de Conselho Estadual de Cultura e promotoria. Ela é de 1950 quando as características de arquitetura já tinha se misturado. É uma casa antiga, bonita. Mas a meu ver, a gente deve usar essa energia toda para que seja construído ali uma casa com as características mais próximas da cultura italiana. STN - O próximo passo agora? MA - Reunir os interessados, a próxima reunião do Conselho Municipal de Cultura. Vai ser na penúlti-

ma terça-feira de Março às 09h da manhã na casa da Cultura. Vamos convidar o máximo de proprietários possíveis, convidar a secretaria estadual de cultura, a comissão do Conselho Estadual de Cultura, vamos tentar trazer o promotor e falar um pouco, explicar o que é o tombamento, qual a legislação do tombamento e já passar para os proprietários quem já tem interesse na carta de aceite para dar início ao processo de tombamento. Língua será tema da II Semana da Cultura Italiana

STN - Tem alguma novidade no calendário desse ano? MA - A novidade no calendário é a II Semana da Cultura Italiana, de 25 a 30 de Março com o tema Língua Italiana. Com amostras de fotografia aqui na Casa da Cultura. Vamos priorizar

a parte cultural, técnica, não para ser mais uma festa só com bebida, comida e música. Queremos fomentar a valorização da cultura italiana, até porque acho que é obrigação nossa principalmente depois do título que a cidade recebeu. Se a cidade recebeu esse título, tem agora uma responsabilidade muito maior. Então vai ser uma semana praticamente de atividades de aula, palestra e amostras. Serão 14 seminários sobre a língua italiana. Chegamos a conclusão que devemos começar pela língua que no Brasil é muito forte, muito rica, aqui tinha um dialeto, as pessoas falavam, mas isso está se perdendo. O objetivo é que a cada ano, a Semana da Cultura Italiana escolha um tema forte da cultura. As atividades na sua maioria serão de seminários e palestras, vai ter culinária também, de alguns restaurantes envolvidos.


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Cultura

De Tabocas para o mundo

Entrevista com

Vinícius Corbelini

Foto: Vinícius Corbelini

Carioca, descendente de família italiana fixada na Serra Gaúcha (Garibaldi), Vinícius Corbelini conta um pouco da trajetória do Tabocas, a bebida que colocou o Espírito Santo no seleto rol dos produtores de vinhos finos no Brasil. Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

Santa Teresa Notícia - Você é natural de onde? Vinicius Corbelini - Sou carioca, mas cheguei no Espírito Santo com 5 anos. Meu pai é de Caçador-RS e minha mãe é daqui de Santa Teresa. Sou formado em administração em 1998 em Vitória e em 1997 eu estagiei na vinícola San Micheli em Rodeio-SC , STN - Como começou sua história com o vinho? VC - Um pouco eu herdei de família. Meu avô materno trabalhava com videira. Na década de 90 eu já apreciava vinhos finos e decidi que queria trabalhar com isso. Em 99 e 2000 fiz alguns cursos na Itália, fiz viticultura e enologia no Instituto Duca Degli Abruzzi em Pádula. Nesse tempo eu já tinha uma formação prática com os profissionais da Vinícola San Micheli. STN - Como se deu o início aqui em Santa Teresa? VC - Inicialmente comecei um trabalho com uvas de vinho na região de Aparecidinha, mais alta e úmi-

da e ao mesmo tempo no vale do Tabocas com uvas de mesa e aconteceu que em Aparecidinha por conta das condições climáticas, a frente marinha interfere muito e não se consegue manter a sanidade do vinhedo, o manejo é muito difícil. A partir de 2001 me concentrei nas uvas de mesa no Vale do Tabocas e em 2006 fizemos a implantação da Cabernet Sauvignon com um lote pequeno para consumo próprio. STN - O clima no Tabocas favoreceu? Como foi a experiência com a Carbenet Sauvignon? VC - Em 2006 começamos a fazer alguns experimentos de inversão de produção. A Petrolina você produz em área tropical o quanto você quiser, você maneja a videira pra produzir em qualquer época do ano, através de água, poda, irrigação... Então fizemos um trabalho semelhante ao que é feito na região noroeste de São Paulo, onde fiz cursos de manejo de uva em área tropical. Não havia aqui na região prova de vinho

fino, pensei: “Vamos iniciar o processo para vinho fino aqui, pra Carbenet”. A videira tem uma exigência climática muito grande com relação a temperatura, não gosta muito de umidade. A temperatura mais alta foi favorável à formação da planta, então, acabou que foi bom ter feito um manejo de poda de inversão; a produção que era feita no verão, onde se concentravam as chuvas, passou para o inverno, (Junho a Agosto), praticamente sem chuva, com muita insolação, luminosidade baixa, amplitude térmica alta, baixa umidade do ar, todos os fatores climáticos que favorecem a qualidade. As noites são longas, portanto um tempo a mais na parreira, a planta fica um pouco mais lenta no amadurecimento. Ela acelera até a formação do cacho,

o processo de maturação já é mais devagar, que é melhor. STN - Desde a primeira safra em 2008, o vinho Tabocas tem evoluído, se destacado, se consolidado com ingresso no meio dos vinhos finos. Como está essa evolução? VC - Estamos vivendo uma mudança de mentalidade. As pessoas levam o vinho muito na tradição e a tradição influencia muito na escolha do vinho. Fizemos uma quebra de paradigma aqui. Quando começamos a trabalhar, o pessoal tinha horror falar em vinho nacional. Porém nossa Carbenet aqui chegava a 25 brics, que é um teor de açúcar altíssimo, indispensável para a qualidade da uva, no Brasil esse índice mal chegava a 20 brics. Tínhamos uvas

Éo primeiro Carbenet Sauvignon do mundo a passar por madeira brasileira.

fenomenais, qualidade, sanidade alta, teor de açúcar alto. Uma análise em 2011 constatou alta concentração de residatrol, que é aquele polifenol que faz bem à saúde. Tinha mais residatrol que o Pipinoir da Borgonha. Tudo foi surpreendendo. STN - Qual o próximo passo para o Tabocas? VC - Estamos expandindo, ampliando para poder registrar no Mapa, estamos fazendo mais 53m² para adequar a demanda do Ministério da Agricultura. Mas a marca tem crescido muito, o pessoal tem curiosidade, as pessoas estão mais abertas ao novo. A novidade é que estamos com duas linhas de Carbenet: o Carbenet Sauvignon que não passa por madeira, acondicionado em aço-inox e engarrafado para ele ficar mais frutado, mais natural possível e um Carbenet Sauvignon que passa por madeira. Até a safra 2015 nós fizemos o Tabocas OAK, que era carvalho em inglês. E esse OAK a gente deixou de fazer. Substitu-

ímos o carvalho francês pelo jequitibá rosa brasileiro, uma madeira de origem amazônica e tivemos um resultado excelente porque foi uma madeira amplamente usada pela indústria de cachaça. Fizemos alguns testes de maturação nessas madeiras indígenas brasileiras, mas o jequitibá rosa foi fantástico. É mais neutro. O jequitibá tem um tanino mais doce, passa um aroma floral, interfere um pouco menos na cor, é menos resinoso, fica mais equilibrado em acidez. Alguns degustadores disseram “esse vinho tem com pouca acidez”. O Jequitibá tem uma estrutura, um caramelo muito gostoso, balsâmico, tem um frutado tipo açaí, o resultado foi muito bom. É o primeiro Carbenet Sauvignon do mundo a passar por madeira brasileira. Com relação à sustentabilidade, a nossa vem de uma área com madeira certificada. Mas o jequitibá rosa a gente consegue ponto de corte em 20 anos, mais rápido do que o carvalho francês que leva 40. É sustentável.


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Fonte: seculodiario.com.br

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Regional

Notícias do Século

Da Vitória à frente da bancada federal

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ovato na Câmara dos Deputados e ligado ao governador Renato Casagrande, o deputado Da Vitória (PPS) foi confirmado no dia 6 como o novo coordenador da bancada capixaba no Congresso Nacional, cargo antes ocupado por Marcus Vicente (PP), derrotado no último pleito. Ele terá, à frente do grupo de 13 parlamentares, a missão de defender os interesses do Estado numa interlocução entre o governo estadual e o do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Apesar da inexperiência do deputado em Brasília, a escolha, sem concorrência, atende ao interesse de Casagrande de buscar uma “relação extraordinária” com o governo Bolsonaro, mesmo que isso custe silenciar temas que contrariam as próprias bandeiras do PSB, declarado do campo de oposição à gestão do atual presidente. Para além de demandas sobre obras e investimentos federais no Estado, porém, a bancada será cobrada a se posicionar sobre temas espinhosos

Capixaba é premiada em Berlim

evolvendo a pauta do novo governo, começando pelo projeto anticrime de Sérgio Moro e pela polêmica reforma da Previdência. Juntando todas as questões atuais e que ainda estão por vir, com a constatação de que a bancada capixaba tem atuação considerada inexpressiva no Congresso Nacional e o PSL local está em campo para executar planos eleitorais ambiciosos, que esbarram no grupo de Casagrande, Da Vitória terá que atuar como equilibrista para não ser “engolido”.

este mês a diretora de cinema Eliza Capai lançou seu filme “Espero tua (re)volta” no Festival de Berlim (Berlinale). Ainda voltou de lá com dois prêmios entregues por júris independentes, o Prêmio da Paz e o prêmio da Anistia Internacional, entidade mundial de direitos humanos. Não é a primeira vez que recebe prêmios internacionais, embora os últimos sejam os de maior expressão. Nascida no Rio de Janeiro, Eliza cresceu em Vitória e começou sua paixão pelo cinema ainda adolescente indo ao Cine Metrópolis, na Universidade Federal do Espírito

Santo (Ufes). “A viagem que me era possível era entrar ali dentro e assistir aqueles filmes”. Ainda jovem foi cursar universidade em São Paulo e daí ganhou o mundo. Com uma carreira de pouco mais de dez anos, já realizou séries de TV pelo

Brasil e outros países, um curta metragem no sertão do país, um longa metragem na África e outro na Amazônia, e duas produções sobre as lutas sociais no Brasil nos últimos anos.

nas cidades do homem branco. Nenhum lugar para escutar o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreenda. O ruído parece apenas

insultar os ouvidos. E o que resta da vida, se um homem não pode escutar o choro solitário de um pássaro ou o coaxo dos sapos em volta de uma lagoa à noite ?

...Também aos teresenses A carta deste índio sempre me impressionou porque ela serve para qualquer época e nação. Dedico aos teresenses esse trecho do manifesto do Chefe Seatle, respondendo em l855 à proposta do então Presidente dos Estados Unidos, de compra das terras dos índios. Esse manifesto é considerado como um dos mais profundos pronunciamentos a respeito da defesa do meio ambiente. Leia a carta na íntegra no link http://www.culturabrasil.org/seattle1.htm

...Devem ensinar, às crianças, que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que a terra é enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas crianças: que a

terra é nossa mãe. Tudo o que ocorrer com a terra, ocorrerá aos filhos da terra. Se os homens desprezam o solo, estão desprezando a si mesmos. ...O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal,

a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. O homem branco parece não sentir o ar que respira... ...Os rios nossos irmãos, eles saciam a nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam

Desenvolvimento Regional é pauta de encontro no IJSN Os caminhos e os desafios para o desenvolvimento regional capixaba foram debatidos em encontro realizado no Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) no início deste mês. Além da equipe e Diretoria do IJSN, estiveram presentes no encontro especialistas com atuação na área, representantes da Secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti) e de Economia e Planejamento (SEP), acadêmicos, pesquisados, além de auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES).

nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar às suas crianças que os rios são nossos irmãos, e seus também, e vocês devem, daqui em diante, dar aos rios a bondade que dariam a qualquer irmão... ...Não há lugar calmo

Chefe Seatle -1855-


Sociais

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Rua do Lazer

Waldyr Loureiro

Kleber Jr. Ivana, Afonso e Juliano comemorando mais um ano de vida do grande pai, esposo e colunista desse periódico, Kleber Medici.

Leomar Caetano (Bola) e Cristiane Pereira no meio do povo no bloco sujo de Patrimônio. Só alegria!! A empresária Ingrid Strutz e sua linda filha Larissa Strutz Salviato, na padaria Teresense, onde se pode Ainda achar um excelente café e uma boa prosa.

A bela garota ìtalo Teresense Maiara.

Este colunista e advogado WL recebeu o premio gente de expressão na área jurídica. O badalado evento foi promovido pelo colunista Claudio Zardini e contou com a presença de profissionais de diversos setores.

Parabéns ao amigo Tim Menezes por suas 57 primaveras completadas no dia 15. Felicidades!

Descontos especiais para planos a partir de 3 meses. Aproveite!

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Delta assume a liderança da Copa Serrana Seixas Baré

seixasbare@gmail.com

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Delta Santa Teresa assume a liderança da chave B na 3ª rodada da Copa Serrana com 6 pontos, após vencer a Sociedade Esportiva Pomerana (SEP) por 1 x 0 no Estádio Pomerano em Santa Maria de Jetibá no último dia 23. No jogo de estréia contra o União de Caramuru no estádio Angelo Frechiani, no dia 09, o colibri azul venceu pelo placar de 3 x 2 num jogo muito disputado. Os gols para o Delta foram marcados por Rael (2 gols) e Denio (1 gol). Na partida contra o Sociedade Esportiva Pomerana, a equipe da Associação Atlética Delta Santa Teresa entrou desfalcada sem dois laterais Dedé e Renato, no

início errou passes, perdeu chances e foi pressionada no final da etapa inicial. Mas no segundo, o técnico Eleandro Degasperi fez uma mudança colocando 5 meio de campo deixando um atacante como referência, com um controle maior da posse de bola, o Delta chegou ao gol da vitória aos 22 minutos numa tabela entre o Odair (10) Denis (21) e Lelei (8) que chutou colocado da entrada da grande área abrindo o placar e garantindo os 6 pontos. “Estávamos perdendo o meio, então em vez de colocar 2 atacante, eu pus 5 meio campo, fechando o meio de campo e com nossos 2 meias avançados, acredito que foi determinante para ganharmos o jogo”. Explica. A quarta rodada acontece em Caramuru no dia 16 de março quando a As-

Foto: Hidric Vitório

Com 6 pontos, a Associação Atlética Delta Santa Teresa assumiu a liderança da chave B da Copa Serrana de Futebol Master 45 após vencer a Sociedade Esportiva Pomerana (SEP) por 1x0 no último dia 23. O próximo desafio está marcado para 16 de Março em Caramuru contra o União Futebol Clube. sociação Delta Santa Teresa enfrenta o time da casa, o União Futebol Clube que foi vice-campeão da competição no ano passado. “Vamos nos preparar para

o difícil jogo na casa do adversário, teremos de volta o Dedé, um de nossos principais jogadores, mas o time deve ser o mesmo”. Afirma Degasperi.

Esportes

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