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VI - Impacto da Pandemia Covid-19 nas Mulheres

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Conciliação

Conciliação

VI - Impacto da Pandemia Covid-19 nas Mulheres

A pandemia covid-19 veio alterar os comportamentos, as interações sociais e métodos de trabalho e de estudo. Sendo as Mulheres o sexo mais afetado por esta convulsão sanitária e social.

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Segundo o último relatório sobre a igualdade de género na União Europeia, a pandemia veio agravar o fosso entre homens e mulheres, e até retroceder alguns avanços que tinham sido conquistados. O teletrabalho, pode ter contribuído para uma menor transmissão do vírus, mas também para o agravamento das desigualdades de género.

Devido ao confinamento, as economias sofreram quebras como nunca antes tinham sido registadas, resultando na eliminação de alguns postos de trabalho, principalmente, nas áreas onde as mulheres têm maior representação. Segundo a Europarl, 84% das mulheres ativas entre os 15-64 anos trabalham nos serviços mais atingidos pelos sucessivos e prolongados confinamentos como: Cuidados Infantis, Vendas ao Público, Hotelaria e Turismo.

Com a necessidade de controlar a doença Covid-19 e evitar contágios em massa, foram implementados o teletrabalho e o ensino à distância, o que resultou num aumento das responsabilidades familiares e profissionais. Se, anteriormente, já havia uma sobrecarga de trabalho para as mulheres, com esta nova realidade a carga foi ainda maior, o que levou a um cansaço extremo nas mulheres, pois o teletrabalho traduziuse em trabalho a dobrar.

Neste sentido, torna-se imperativo promover medidas de conciliação para reduzir a sobrecarga de trabalho das mulheres, e fomentar a corresponsabilidade não só dos homens, mas também de todo o agregado familiar, principalmente se for imprescindível o retorno massivo ao teletrabalho e ao ensino à distância.

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