SPRAYTEC MAGAZINE 08 BR

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EDITORIAIS

Uma nova “metade do ano”

Como todos sabemos, chegamos à metade do ano de 2024... Simples assim, fácil assim. Não é difícil saber que nos próximos seis meses devemos trabalhar duro para atingir as metas que estabelecemos para este ano.

Viajamos, ultrapassamos fronteiras, consolidamos o que já conquistamos, mas ainda temos que alcançar alguns objetivos, entre outros, abrir novas filiais no mundo, neste planeta #campo que não conhece limites ou fronteiras - muito menos as dos mapas! -

Com mais de 300 milhões de hectares tratados em todo o mundo, sabemos que podemos ir além, e onde está a nossa mente é onde está o nosso propósito! A Spraytec Global trabalha como uma grande família unida, não importa em que lugar do mundo estejamos, pois sabemos que cada filial está ligada a um sonho e a um propósito que nos impulsiona e nos encoraja. Obrigado a todos que fazem parte dessa linda família!

Nesta edição, visitaremos a cidade de Adana, na Turquia, uma joia turca cheia de história e lugares lindos.

O mel produzido na Argentina é considerado um dos de melhor qualidade do mundo. De fato, a Argentina é, junto com a China, um dos principais produtores e exportadores de mel do mundo. Nuala Szler desenvolve esse tópico mais do que interessante.

Mariano Larrazabal, consultor digital de Agromarketing, nos conta o que um consultor de mídia social faz na agricultura e por que ele é importante dentro da empresa agrícola.

Entrevistamos Julio Fagliari, diretor de Desenvolvimento e Pesquisa da empresa no Brasil. O especialista afirma que “a agricultura regenerativa é aquela que promove a sustentabilidade”.

O uso de drones para a aplicação de produtos fitossanitários na Argentina já é uma realidade, mas será que é possível fazê-lo na agricultura extensiva, pergunta o especialista Facundo Menta. Um tópico muito interessante para ler.

O identikit é para nossa colega do Brasil, Hellen Cristina da Silva, que diz que, de todos os lugares que conhece, ela voltaria para Madri, na Espanha.

Espero que o conteúdo supere as expectativas!

Até a próxima edição!

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Editoriais

Uma nova “metade do ano”

Por: Diego Parodi

04

Kit de identidade

Hellen Cristina Da Silva

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Entrevista a Júlio Fagliani

“A evolução é sempre a formulação”.

Por: Juan Carlos Grasa

14

Relatório

Produção de mel na Argentina: qualidade e identidade

Por: Nuala Szler

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Raízes territoriais Pesquisa

PULVERIZAÇÃO POR DRONES NA AGRICULTURA EXTENSIVA?

A lupa sobre a qualidade de suas aplicações.

Autor: Ing. Agr. (Esp.) Facundo Menta

Adana

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Relatório

Consultor em redes sociais no setor agrícola

Por: Ing. Agr. Mariano Larrazabal

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Instantâneos

RESUMO

Produção geral: edições Horizonte A

HELLEN CRISTINA DA SILVA

Kit de identidade

1. Profissão e cargo na empresa?

Engenheira Agrônoma – Consultora Técnica de Vendas

2. O que você não compartilharia com ninguém?

Itens de higiene pessoal.

3. Como você imagina sua vida daqui a 10 anos?

Estável financeiramente.

4. Qual o melhor motivo para sorrir?

Meus filhos.

5. Uma referência de vida?

Tia Márcia.

6. Se você fosse um animal, o que seria?

Gato, por ser independente.

7. Um orgulho brasileiro?

Pontos turísticos.

8. Se você tivesse que jantar com alguém famoso, quem você escolheria?

Tiago Nigro.

9. Se você pudesse viajar

no tempo, quem gostaria de conhecer?

Eva.

10. Algo que todos deveriam ter?

Fé.

11. Dos lugares que você conhece, para qual você voltaria?

Madrid, Espanha.

12. Se você tivesse que montar uma expedição a uma ilha deserta com colegas da Spraytec, quem você levaria sabendo que passariam por situações extremas?

- Para carregar coisas? João Vitor Dal Molin.

- Fazer comida? Dona Joelma.

- Para gerenciar suprimentos? Francielen Mio.

- Para trazer calma em momentos difíceis? Ana Rizzotto.

- Para coordenar o grupo? Bianca Rasmussen.

- Para garantir um regresso seguro a casa? Motorista Luiz Alex.

CRISTINA

PESQUISA

PULVERIZAÇÃO

NA AGRICULTURA EXTENSIVA?

A lupa sobre a qualidade de suas aplicações.

Autor: Eng. Agr. (Eng.)

Facundo Menta

Ouso de drones para a aplicação de pesticidas na Argentina já é uma realidade. Em todo o território nacional, temos experiências de uso dessa tecnologia em nichos específicos, trabalhando com o máximo profissionalismo e obtendo resultados muito bons. O aumento desses veículos aéreos não tripulados acompanha a digitalização da agricultura e espera-se que suas funções dentro do sistema continuem a crescer nos próximos anos.

A pergunta de um milhão de dólares vem da incorporação hipotética desse novo (ou não tão novo) meio de pulverização em culturas de produção extensiva. As respostas não parecem ser totalmente claras, já que sua autonomia (atualmente, os equipamentos de maior capacidade no mercado local nos permitem trabalhar a uma taxa de 12 a 15 hectares por hora) não parece se encaixar nas necessidades do atual sistema de agricultura extensiva. O trunfo dessa tecnologia é trabalhar em conjunto com prescrições por meio de imagens geradas pelos próprios drones, possi-

bilitando a realização de aplicações seletivas, garantindo assim tratamentos eficientes em todos os aspectos. Na minha opinião, é aqui que começa a se abrir a porta de entrada para a agricultura em escala.

Nesse processo de aproximação entre tecnologia e usuários que está sendo gerado paralelamente à massificação de seu uso, uma das chaves será entender como esse equipamento funciona. Conhecer as variáveis a serem configuradas e o resultado final do trabalho de regulação é o pontapé inicial que nos permitirá explorar seus be-

POR DRONES

nefícios e preservá-los ao longo do tempo. O desafio, como sempre, é colocar números no trabalho de aplicação para avaliá-lo objetivamente.

Nesse contexto, foi realizado um mapeamento de campo para avaliar a qualidade da aplicação via drone, em comparação direta com aquela gerada por um velho conhecido, o pulverizador autopropelido. A premissa inicial foi estabelecer uma configuração de trabalho “confortável” para o drone e, em seguida, extrapolar essa técnica para o “mosquito”, que é muito mais plástico e mais flexível quando se trata de configurar variáveis. O objetivo da comparação era contrastar regulamentações semelhantes, mas geradas por dois meios muito diferentes. Observar o resultado da aplicação do mesmo volume/ha, na mesma pressão de trabalho e com dois veículos diferentes, a fim de entender o impacto do gerenciamento de va-

riáveis. Para isso, as aplicações foram testadas apenas com água, sem nenhum adjuvante, com o objetivo de não adicionar mais “ruído” ao teste, mas sim de se concentrar em corroborar as semelhanças e diferenças entre um meio e outro em termos de resultados.

Trabalhamos com um drone DJI Agras T-30, equipado com 16 bicos substituíveis, metade dos quais estava ativada. Ele fez 3 passagens de 7,5 m de largura cada. O pulverizador autopropelido do teste, um Metalfor 7035, com uma lança de 32 m, foi equipado com os mesmos 16 bicos do drone, a uma taxa de 105 cm entre cada um, pulverizando com metade da envergadura da asa. Os cartões hidrossensíveis para a avaliação foram colocados completamente descobertos a 30 cm do solo (6 por passagem). Foi realizado um local de cartão no centro da largura total de trabalho de cada equipe, com os 6

cartões a uma distância de 1 m entre cada um. Foram usados suportes de cartões com cata-ventos, que são orientados na direção do vento (figura 2) para serem mais eficientes na captura de gotículas pequenas e para obter dados mais confiáveis. Em ambos os casos, foi avaliada uma taxa de aplicação de 13,3 l/ha, com um bico de leque plano 01 (laranja), a uma pressão de 3 bar. O restante das variáveis específicas para cada meio está detalhado na figura 3.

As condições meteorológicas no momento do teste eram excelentes: vento médio de 5 km/h, umidade relativa média de 66%, temperatura média de 21°C, resultando em um Delta T médio de 4,3°C. Os 6 cartões coletados pela técnica de aplicação (disponíveis na figura 4) foram digitalizados e processados por meio de software específico, gerando os resultados mostrados nas figuras 5 e 6.

Figura 1: equipamento de teste.
Figura 2: “Local de mapeamento” do teste

Figura 3: Técnica de aplicação de acordo com o meio utilizado.

As condições meteorológicas no momento do teste eram excelentes: vento médio de 5 km/h, umidade relativa média de 66%, temperatura média de 21°C, resultando em um Delta T médio de 4,3°C. Os 6 cartões coletados pela técnica de aplicação (disponíveis na figura 4) foram digitalizados e processa-

Figura 4: Cartões hidrossensíveis resultantes de cada técnica.

dos por meio de software específico, gerando os resultados mostrados nas figuras 5 e 6.

Ao comparar os resultados dos cartões, podemos ver que, independentemente do meio utilizado, estamos localizados em tamanhos de gotas finas (DVM entre 100 e 175 mícrons)

de acordo com os padrões da ASAE, em concordancia com os dados fornecidos em tabelas de catálogos de empresas para o bico utilizado, conforme mostrado na Figura 7. Há uma pequena diferença nos valores de tamanho de gota obtidos, que pode estar relacionada a uma pequena variação na pres-

Figura 5 e 6: Dados médios obtidos nos 6 cartões analisados para as variáveis DVM e Impactos/cm2, para cada técnica de pulverização avaliada, de acordo com o meio utilizado (cartões totalmente descobertos). Menta F. 2023, dados não publicados.

são de um dos dois dispositivos (+/- 0,1 bar), que se reflete nos níveis de cobertura resultantes; sempre seguindo a lógica do gerenciamento de variáveis: quanto maior o tamanho da gota, menor o nível de cobertura e vice-versa.

É evidente (mais uma vez) que o tamanho da gota é fundamental para determinar níveis mais altos ou mais baixos de cobertura por superfície. Tornar visível a micronagem da gota com a qual trabalhamos nos permite “agir”, orientando a tomada de decisões, especialmente no que diz respeito ao uso de adjuvantes e à escolha de janelas de tempo de aplicação seguras. Deve-se observar que a cobertura gerada por ambos

os métodos de pulverização atenderia aos requisitos teóricos de cobertura dos produtos sistêmicos (20-30 impactos/ cm2) e dos produtos de ação de contato (50-70 impactos/cm2). Podemos ver, a partir dos dados obtidos na comparação, que a pulverização com drones, como qualquer outro meio, segue o ABC do gerenciamento das principais variáveis (bico, pressão, velocidade, volume/ ha), a fim de determinar um nível de cobertura suficiente para garantir o desempenho correto dos produtos de proteção de culturas.

No mundo dos aplicadores de drones, assim como no mundo de outros meios de aplicação, também podemos afirmar que

a MEDIÇÃO por meio de um direcionamento adequado e o GERENCIAMENTO DE VARIÁVEIS-CHAVE continuam a ser a base de abordagens de regulamentação eficientes. As experiências de uso e a geração de informações técnicas que apoiam a tecnologia são a base de seu trabalho. Vamos valorizar e cuidar dos benefícios desse meio, sabendo que pilotar um drone não é o mesmo que aplicar com um drone.

Agradecimentos especiais às empresas Alena Agritech (drone) e Gabrieloni Servicios Agropecuarios (pulverizador autopropelido), que gentilmente disponibilizaram seus equipamentos para a realização do teste.

Figura 7: Parte superior: Tamanho da gota por tabela, gerada pelo bico de leque plano 01, em diferentes pressões de trabalho. Parte inferior: Classificação dos tamanhos das gotas em mícrons de acordo com a norma ASAE S-572.

Vamos valorizar e cuidar dos benefícios deste meio, tendo a consciência de que pilotar um drone não é a mesma coisa que aplicar com um drone.

ENTREVISTA

“A evolução é sempre a formulação”.

Diretor da Horizonte A

Nasceu em São José do Rio Negro (Brasil) e vive no Estado do Paraná. É engenheiro agrônomo formado pela Universidade Nacional do Estado de São Paulo -UNESP- e fez doutorado na Universidade de Maringá. Trabalhou durante anos em uma cooperativa agrícola e, há mais de 15 anos, é responsável pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da Spraytec no Brasil.

Julio, conte-nos um pouco sobre seu início na empresa.

Eu me formei como engenheiro agrônomo pela UNESP de São Paulo em 1989. Vim para o Estado do Paraná para trabalhar em cooperativas, e assim o fiz por 8 anos. Também fiz cursos de mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Maringá.

Estava no último ano do dou-

Entrevistamos o Eng. Julio Fagliani, diretor de Desenvolvimento e Pesquisa da Spraytec no Brasil. De acordo com o especialista, uma das chaves para a produção sustentável está na incorporação de tecnologias amigáveis, de baixa dosagem e alto impacto.

torado quando Diego Parodi me convidou para trabalhar na Spraytec. Essa empresa tinha acabado de chegar ao Brasil e contaba com dois produtos, um adjuvante e sete funcionários. Comecei na área comercial, atendendo cooperativas, mas percebi que precisava de um trabalho técnico para poder vender, mostrar no campo, em eventos, então sugeri ao Diego que fizéssemos um trabalho.

Foi nesse momento que seus conhecimentos e estudos passaram a ter um papel fundamental dentro da estrutura da Spraytec?

Eu me propus a fazer, pois tinha terminado meu doutorado e gostava da área técnica. Fiz o primeiro trabalho com o trigo e o enviei para sua publi-

cação, o qual foi aceito e publicado no Simpósio Internacional de Tecnologia. A partir daí, passei a me dedicar somente à área técnica. Atendi todo o Brasil e a América do Sul em termos de treinamento, congressos e pesquisas com os novos produtos que surgiram, mas somente com a linha de adjuvantes.

Foi um bom período, cerca de 8 anos. Depois veio a linha de fertilizantes foliares, indutores de caldo, tratamento de sementes e vários outros. A empresa cresceu e contratou mais pessoas em cada região do país para atender todas as filiais. Iniciamos parcerias com órgãos de pesquisa, Universidades, a Embrapa, e assim começamos a fazer trabalhos de pesquisa interna e externa em parceria com essas instituições.

O lançamento de novos produtos é um assunto em que o senhor também está envolvido?

Quando é preciso registrar um produto, é necessário o aval de uma empresa, o que é conveniente em nível ministerial. Então, começamos a fazer esse tipo de trabalho. O desenvolvimento dos produtos começou dessa forma. Qual é o ponto de partida? Diagnosticar o problema para recomendar o remédio, tentamos encontrar uma solução para cada problema.

Qual foi e qual é a política da Spraytec ao decidir qual produto pesquisar e lançar no mercado?

A política da empresa nunca foi a de desenvolver vários produtos para resolver cada problema. A evolução é sempre a formulação. A ideia do Diego Parodi é muito boa, por exemplo, o Fulltec, o primeiro produto, pioneiro no Brasil. Nos últimos 20 anos, surgiram vários problemas na soja, nas sementes, no algodão, e se fizéssemos um produto para cada problema, seria muito mais caro e mais vulnerável para o produtor.

Então, em vez de fazer uma formulação para deriva, para pH, para água dura, todo esse negócio, a formulação Fulltec evoluiu. Então, ter um único produto que consegue resolver vários problemas em uma dose baixa é o conceito adotado pela Spraytec, diferente de todas as outras empresas do Brasil.

Esse conceito é para todos os produtos?

Para todos os produtos. Qualquer que seja o produto que a gente pegue, a gente sabe que a proposta de valor dele é diferente da maioria. A concorrência aqui é grande. Existem 700 empresas nesse segmento. Mas não há nenhuma como a nossa. Elas só falam de produtos. Esta é a dose que resolve esse problema. Antes de falarmos sobre o produto, em um treinamento ou em uma conferência, falamos sobre os conceitos. Primeiro, identificamos os problemas. Os problemas são estes... a solução da Spraytec para o produtor é este produto.

É assim que eles evoluíram no mercado

Os produtos da Spraytec são para uso no trabalho diário do consultor, do engenheiro. É assim que temos conseguido evoluir. Sempre com uma linha de inovação. Todo mundo faz a mesma coisa, mas e se eu fizer diferente? Talvez seja melhor. Foi isso que aconteceu.

Sabemos da importância do tratamento de carbono, você tem se envolvido nessa questão?

Sim, em relação ao tratamento de carbono, estamos pensando nisso há muito tempo. Por isso, fizemos esse projeto, uma linha voltada para a regeneração do solo, a degradação ambiental e a sustentabilidade.

Você vê isso como um produto do futuro?

Acho que sim. Por ser uma ideia nova, leva um pouco de tempo para ser assimilada. Mas é totalmente diferente. Aqui no Brasil, usa-se NPK. Há 50 anos era assim. Então o solo já está desgastado, não tem mais nutrientes, está pobre. Tem problemas de pH, problemas de alumínio, muitas doenças, pragas, nematoides. Portanto, queríamos uma formulação que restaurasse gradualmente esses nutrientes no solo.

O tratamento de carbono não tem apenas NPK. Tem macro, secundário, micro, biochar, enzima, ácido orgânico. Em geral, as pessoas usam uma bactéria, um produto biológico, para degradar a matéria orgânica. Mas as bactérias não têm uma vida muito longa.

Essa é a diferença desse produto?

Sim, em vez de bactérias, colocamos enzimas e ácido orgânico. Quando você coloca bactérias, são as bactérias que degradam a matéria orgânica, mas as bactérias não comem a matéria orgânica. É uma enzima e um ácido orgânico em cima da matéria orgânica que a digere. Depois de digerida, ela é absorvida. Ela não tem um sistema digestivo para comer. Então, quem faz o trabalho de decomposição são as enzimas e o ácido orgânico. Então, pensamos que, em vez de colocar uma bactéria que não tem uma vida muito longa,

“A agricultura regenerativa é a que promove a sustentabilidade”.
“A política da empresa nunca foi desenvolver vários produtos para resolver cada problema.”

poderíamos colocar enzimas e ácido orgânico em seu lugar.

Que resultados vocês planejam alcançar?

O tempo de plantio é 5 vezes maior e ele fará o mesmo trabalho que as bactérias. Ela degradará a matéria orgânica, fornecerá nutrientes, solubilizará e, além disso, fornecerá carbono que minimizará o efeito estufa. Haverá melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Ele melhorará o pH, o CPC e o V%. Portanto, trata-se de um único produto que oferece vários benefícios. A retenção de água, a baixa salinidade.

É um tipo de agricultura muito mais sustentável do que a atual?

É uma abordagem regenerativa para melhorar o ambiente de cultivo, porque existe a agricultura sustentável e a regenerativa. A regenerativa é aquela que promove a sustentabilidade. Se houver um ambiente degradado, primeiro é preciso corrigi-lo. Depois de corrigi-lo adequadamente, ele poderá ser usado para a produção de alimentos. Depois de corrigi-lo adequadamente, ele pode ser cultivado e mantido por vários anos,

sem prejudicar o meio ambiente, e o produtor terá um rendimento maior.

Quais são os problemas básicos que podem afetar a produtividade e como a Spraytec lida com essas questões?

Há dois tipos de problemas que afetam a produtividade: os fatores biológicos - pragas, doenças, pandemias, etc. - e os fatores abióticos - a seca, a alta temperatura, a baixa temperatura e vários outros problemas. Os fatores biológicos são fáceis de tratar: aplicamos um produto e resolvemos o problema. Mas, com os fatores abióticos, o que é preciso fazer? É preciso melhorar a estrutura do solo.

O principal problema é o estresse hídrico, a falta de água. Se você tiver um solo mais estruturado, com biochar, com matéria orgânica, terá um sistema de articulação mais desenvolvido que absorverá mais água e nutrientes. Isso evitará que esse estresse hídrico leve a uma grande perda, porque a planta está mais preparada para passar por esse período adverso durante o estresse. Em seguida, você trabalha no solo e na planta, fortalecendo-a com indução de resistência para minimizar o problema de pragas e doenças.

É possível minimizar os problemas bióticos e abióticos com um único produto?

Acho que esse é o futuro, porque o mundo está passando

por uma série de mudanças climáticas que são difíceis de corrigir a longo prazo. É por isso que você precisa usar o produto por vários anos seguidos, na mesma área, para regenerar essa área. As empresas que estão preparadas para isso são as que sairão na frente. E é uma proposta totalmente diferente do que vemos no dia a dia, pois não encontramos no mercado produtos com essas características.

Como é feita a aplicação?

A aplicação pode ser em um sulco de semeadura ou em um sulco associado a um fertilizante de base. Se for aplicar NPK, por exemplo, ureia ou qualquer outro, misture os dois e aplique ambos na mesma área. Sempre em pré-emergência ou após a emergência, aplique na cultura de cobertura. Mas sempre no início do ciclo da cultura. Para aproveitar todos esses benefícios desde o início, desde o momento da semeadura até o final do ciclo.

Portanto, acho que está tudo pronto para que seja um sucesso, porque vai atender às demandas do mundo.

Hoje o mundo está falando de questões ambientais, de sequestro de carbono, porque o carbono que está na atmosfera deveria estar na planta e no solo, não na atmosfera, formando gases de efeito estufa. Portanto, é preciso manter o carbono no lugar.

Obrigado, Julio!

RELATÓRIO

Produção de mel na Argentina: qualidade e identidade

Aapicultura é uma das atividades mais importantes e proeminentes na produção agrícola da Argentina. Não apenas por seu valor econômico, mas também por seu grande valor social e ecológico: a criação e a multiplicação de abelhas fazem uma contribuição única para a biodiversidade ambiental e a produção de alimentos.

O mel produzido em nosso país é considerado um dos de melhor qualidade do mundo. De fato, a Argentina é, junto com a China, um dos principais produtores e exportadores de mel do mundo. Os pontos de produção, fracionamento e comercialização de mel estão distribuídos por todo o país, impulsionados por pequenos, médios e grandes produtores.

A apicultura se tornou um fator significativo no desenvolvimento rural e familiar em muitas comunidades nacionais. Nos últimos anos, houve um enorme impulso nessa atividade, com sérios movimentos de crescimento que conseguiram melhorar a qualidade e a identidade do mel argentino, sua versatilidade e sua produção sustentável.

Produção de mel na Argentina

Já mencionamos que a Argentina é um dos principais, se não o terceiro maior produtor de mel do mundo. É, de fato, o segundo maior exportador, com um volume médio de mais de 75.000 toneladas por ano. Uma média de 6.000 toneladas é mantida para consumo doméstico.

O trabalho de apicultores comprometidos em todas as regiões do país posicionou o mel como um alimento de valor e qualidade, estimulando seu consumo e fortalecendo sua produção e comercialização.

A produção de mel também é significativa devido à grande quantidade de mão de obra que exige, ao mesmo tempo em que não só se tornou uma atividade principal em muitas áreas de produção, mas também se tornou um complemento produtivo importante para muitas famílias.

Como destacam as pessoas mais próximas dessa atividade e os promotores de seu desenvolvimento, a apicultura não é apenas um ramo produtivo, é também inclusão e agregação de valor. Acima de

tudo, é a promoção da importância do meio ambiente e dos processos naturais, porque torna visível, de uma maneira completamente única, o papel fundamental das abelhas na polinização e, portanto, na manutenção da vida como a conhecemos.

De acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo Registro Nacional de Apicultores, há cerca de 17.000 apicultores na Argentina, que administram cerca de 33.477 apiários e têm aproximadamente 3.700.000 colmeias. Um total de 1.209 salas de extração de mel são autorizadas pelo Senasa.

A produção se estende por uma grande parte do território: diferentes pontos em várias localidades se destacam por suas qualidades produtivas, o que os torna adequados para o desenvolvimento e a produção de mel, bem como de outros produtos derivados da apicultura.

O maior número de produtores se encontra nas províncias de Buenos Aires, Santa Fé e Entre Ríos. No entanto, essa é uma atividade realizada em 22 das 23 províncias que compõem a Argentina; na verdade, em todas elas, exceto na Terra do

Fogo, e que gerou um impacto significativo em suas economias locais.

Atualmente, as variadas condições climáticas de nosso país, aliadas a importantes avanços tecnológicos, permitem a obtenção de um mel de qualidade inquestionável, distinguido internacionalmente por uma diversidade de sabores, aromas e cores que possibilitam múltiplas identidades.

Principais etapas da cadeia produtiva do mel

A primeira etapa da produção de mel começa com o chamado forrageamento, quando as abelhas percorrem as flores e completam sua carga de néctar e pólen, que ficam aderidos a elas.

Quando retornam à colmeia, dentro de sua colônia, cada abelha deposita o néctar nas células dos favos, onde são adicionadas substâncias e sua umidade é reduzida até se transformar no mel que conhecemos. Na época apropriada do ano, o apicultor abre as colmeias e retira alguns favos com mel que já amadureceu. Esses favos são levados para a sala de extração.

É aqui que começa a fase de colheita do mel. Na sala de

As mil e uma propriedades do mel

O mel é um alimento natural e de alta qualidade, fonte de antioxidantes, vitaminas e minerais. Sua versatilidade o torna um alimento disponível para consumo durante todo o ano. Além disso, devido à sua composição significativa de açúcares, ele é, sem dúvida, uma fonte de energia facilmente disponível.

extração, o apicultor retira as tampas de cera que vedam os favos e os coloca em uma máquina conhecida como extrator de mel.

Esse equipamento começa a girar, extraindo o mel depositado nas células. Todo o mel extraído é coletado em um tambor de cerca de 300 kg, chamado decantador. Essa é a etapa conhecida como extração do mel.

Como próxima etapa dessa cadeia produtiva, o mel extraído é deixado em repouso para que possa ser decantado. Em seguida, ele é filtrado e colocado em recipientes menores para comercialização. Essa etapa constitui o fracionamento do mel.

Finalmente, é hora de comercializar e consumir. Como mencionado acima, cerca de 70.000 toneladas são destinadas ao mercado externo e cerca de 6.000 toneladas ao mercado interno. O mel é distribuído para a produção de uma enorme variedade de alimentos, bebidas e produtos cosméticos naturais. Outros produtos primários da colméia, como pólen, própolis, cera e geleia real, também são produzidos e comercializados na Argentina.

Um fato curioso e bonito é que a cor do mel depende das flores que as abelhas visitaram durante a fase de forrageamento. Mais especificamente, a cor, o aroma e o sabor estão relacionados ao conteúdo de minerais, pólen e compostos voláteis que moldaram o mel específico. Os méis mais escuros, por exemplo, têm maior teor de fenol. Isso lhes confere maior poder antioxidante.

A cristalização também é um processo natural do mel. Suas múltiplas identidades também se distinguem por seu estado, que pode variar entre líquido, sólido ou cremoso.

A menos que sofra um aumento significativo de temperatura, o mel tem a propriedade de preservar seu conteúdo vitamínico durante todos os estágios da cadeia de produção, desde a colheita até o armazenamento e a preparação subsequente, mantendo assim seu valor nutricional até a obtenção do produto final.

O valor medicinal do mel é talvez um dos mais antigos, sendo usado em muitas culturas para a cura de várias doenças. O uso do mel, tanto por suas propriedades nutricionais quanto medicinais, é provavelmente mais antigo do que se pensava. Registros arqueológicos mostram sua presença nos primeiros assentamentos humanos, por volta de 7000 a.C. Menções a ele também foram encontradas em tábuas

sumérias, datadas aproximadamente entre 2100 e 2000 a.C.

Milênios depois, a proeminência do mel ainda não desapareceu. A apicultura está se tornando cada vez mais importante como uma atividade produtiva fundamental. Ela contribui para o desenvolvimento local e regional, tornando visível sua contribuição econômica e gerando empregos, direta e indiretamente, por meio da produção de derivados, como própolis, cera, pólen, geleia real e apitoxinas, e até mesmo por meio de outras atividades relacionadas, como cosméticos, turismo rural, gastronomia etc.

Por meio do trabalho e do cuidado com as colônias de abelhas, os apicultores garantem a disponibilidade dessa importante espécie para a polinização de culturas e a floração natural. As abelhas desempenham um papel importante como agentes polinizadoras, essencial para a preservação da biodiversidade e para a produção de alimentos.

A importância da abelha para a preservação do meio ambiente é de proporções quase inimagináveis. Basta dizer que cerca de um terço dos alimentos produzidos no mundo depende direta ou indiretamente de sua ação polinizadora.

Grupo de Mulheres

Apicultoras Argentinas

Reinas de Corazones é uma comunidade de mulheres rurais dedicadas à apicultura. A iniciativa foi iniciada por Marina Muscolo, engenheira agrônoma e atual coordenadora da rede, em Pehuajó, no noroeste da província de Buenos Aires.

Atualmente, esse movimento de mulheres produtoras de mel traçou um enorme caminho de desenvolvimento produtivo e colaborativo, que

continua crescendo e se multiplicando com a participação de apicultoras de Azul, Trenque Lauquen, Daireaux, General Lavalle, Carlos Tejedor, Castelli, Cañuelas, San Miguel del Monte, Partido de General Madariaga e Partido de La Costa.

A Reinas de Corazones nasceu, em princípio, como uma proposta de solidariedade em 2016. Atualmente, é formada por mais de 90 mulheres que produzem aproximadamente 10.000 quilos de mel por ano, que vendem em pequenas quantidades em todo o país e distribuem em lojas de alimentos saudáveis e mercados de alimentos saudáveis. Entretanto, seu próximo objetivo não é outro senão começar a exportar sua produção também.

Entre seus objetivos fundadores, e ainda em vigor, o projeto promovido pela Muscolo está comprometido em oferecer oportunidades de desenvolvimento para mulheres rurais, gerando renda extra para as economias familiares e contribuindo para o bem-estar e a preservação do meio ambiente por meio do cuidado com as abelhas e seu trabalho de polinização. Trata-se de um empreendimento, sem dúvida, com um impacto triplo e poderoso.

Esse grupo de mulheres apicultoras argentinas promoveu suas ações sob o conceito conhecido como cadeia de favores: as mulheres que desejam experimentar o ofício e se aderir à iniciativa recebem o treinamento relevante durante o primeiro ano, as ferramentas necessárias para desenvolver a atividade, uma série de colmeias para trabalhar, roupas e o restante dos acessórios necessários para o gerenciamento seguro de todo o procedimento. Em seguida, têm a opção de poder doar essa primeira produção para que, com as vendas realizadas, possam ter novos equipamentos para

um novo membro.

A pandemia da Covid-19 não parou esse grupo de mulheres empreendedoras; elas continuaram seu treinamento virtualmente e, em 2020, começaram a receber apoio social e econômico da ArgenINTA. Com esse novo passo, as integrantes da Reinas de Corazones puderam aumentar suas equipes, ampliando sua atividade com maior alcance e impacto. Elas também se uniram à iniciativa do Programa Nacional de Apicultura do INTA, que busca promover boas práticas apícolas e de fabricação para a produção de mel de qualidade exigida pelo mercado nacional e internacional.

Entretanto, a iniciativa não se destaca apenas por dar às mulheres a oportunidade de ocupar novos espaços, mas também pelo importante modelo produtivo de apicultura que desenvolve e promove na produção de mel na Argentina. Sustentabilidade, cuidado com o meio ambiente, compromisso social e desenvolvimento econômico são os pilares em que se baseiam as ações desse grupo de apicultoras.

A cruzada iniciada pela Reinas de Corazones é um exemplo claro a ser imitado. Ela responde a uma demanda crescente e necessária por alimentos saudáveis, bem como por sistemas de produção sustentáveis em harmonia com a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas inestimáveis que nosso vasto território nos oferece.

Felizmente, não apenas na apicultura, mas também em muitas outras atividades produtivas, começamos a tentar.

RAÍZES TERRITORIAIS

ADANA

Adana, uma das maiores e mais antigas cidades da Turquia, é um grande lar de culturas e tradições que remontam a milhares de anos. Localizada na fértil região da Cilícia, às margens do rio Seyhan, Adana tem sido um centro vital de comércio, agricultura e cultura desde tempos imemoriais. Neste artigo, exploraremos a rica história de Adana e sua relevância hoje como um dos mais importantes centros agrícolas da Turquia.

Uma história de mil anos

Adana tem uma história que remonta à Idade do Bronze. Acredita-se que a cidade tenha sido fundada pelos hititas por volta de 1400 a.C. Seu nome evoluiu ao longo dos séculos, mencionado em textos antigos como “Uru Adaniya”. Durante a antiguidade, Adana foi governada por vários impérios, incluindo os assírios, persas, romanos, bizantinos e, finalmente, os otomanos.

Período hitita e assírio

A região de Adana era parte integrante do Império Hitita, uma civilização que dominou grande parte da Anatólia. Os hititas estabeleceram a cidade como um importante centro comercial devido à sua localização estratégica. Mais tarde, os assírios também deixaram sua marca, incorporando a cidade à sua vasta rede de comércio.

Domínio persa e helenístico

Com a queda do Império Hitita, Adana se tornou parte do Império Persa sob o domínio de Ciro, o Grande. Após as conquistas de Alexandre, o Grande, a cidade passou por uma significativa helenização, adotando muitos costumes e estruturas gregas. Os selêucidas, sucessores de Alexandre, continuaram essa tendência, fortalecendo Adana como um centro de comércio e cultura.

Períodos romano e bizantino

Sob o Império Romano, a cidade floresceu. A construção de estradas, pontes e aquedutos melhorou a infraestrutura da cidade, facilitando o comércio e a agricultura. Durante o período bizantino, Adana se tornou uma fortaleza cristã, com várias igrejas e mosteiros.

Um dos monumentos mais icônicos de Adana é a Ponte de Pedra (Taşköprü), construída pelos romanos no século II. Essa ponte, que cruza o rio Seyhan, ainda está em

uso até hoje, o que a torna uma das pontes mais antigas do mundo em serviço contínuo.

Domínio otomano

Adana foi incorporada ao Império Otomano por Selim I em 1517. Durante esse período, a cidade passou por um renascimento agrícola e comercial. Os otomanos construíram pontes, mesquitas e caravançarais que permanecem de pé até hoje, testemunhando um passado próspero.

A Grande Mesquita (Ulu Cami), construída no século XVI durante o reinado do Império Otomano, é outro destaque, conhecida por sua impressionante arquitetura e história religiosa.

Adana hoje

Atualmente, Adana é uma cidade moderna que combina sua rica herança histórica com o dinamismo econômico contemporâneo. Com uma população de mais de dois milhões de habitantes, Adana é a quinta maior cidade da Turquia. Sua economia é baseada na indústria, no comércio e, acima de tudo, na agricultura.

Cultura e tradições

A cidade é famosa por seu vibrante cenário cultural. Todos os anos, a cidade sedia o Adana International

Film Festival, um evento que atrai cineastas e cinéfilos de todo o mundo. Também é conhecida por seus festivais locais, como o Sabancı Fire Festival, que celebra a chegada da primavera com eventos culturais e esportivos.

A gastronomia também é uma parte fundamental da cultura. O Adana kebab, um prato de carne picada temperada e grelhada, é famoso em todo o país. Essa iguaria local é geralmente servida com pão sírio e saladas frescas, e é uma delícia imperdível. A cidade também é conhecida por sua variedade de

mezes (aperitivos), incluindo pratos como hummus, baba ghanoush e yaprak sarma (folhas de videira recheadas).

Curiosidades de Adana

Adana Kebab: o prato tem uma denominação de origem protegida, o que significa que só pode ser chamado assim se for produzido na região de Adana de acordo com métodos tradicionais específicos. Esse prato é caracterizado por seu sabor picante e textura suculenta, atribuídos à mistura precisa de cordeiro e gordura da cauda do cordeiro.

Büyük Saat: A Torre do Relógio de Adana, construída em 1882, é a torre de relógio mais alta da Turquia. Com uma altura de 32 metros, é um símbolo da cidade e um testemunho da engenharia otomana.

Rio Seyhan: O rio Seyhan não é apenas uma fonte vital de água para a cidade, mas também oferece oportunidades de recreação. As margens do rio são adornadas com parques e calçadões, onde os residentes e os turistas podem desfrutar de passeios de barco e pesca.

Şalgam: Adana é famosa

En los últimos años, Adana ha visto una modernización significativa en sus prácticas agrícolas.

por sua bebida tradicional chamada şalgam, um suco fermentado de cenoura roxa, nabo e especiarias, que é servido frio e é muito popular nas refeições. Essa bebida exclusiva é um complemento perfeito para o saboroso kebab de Adana.

Central Park: Um dos maiores parques urbanos da Turquia, o Central Park se estende por 33 hectares. Ele oferece um refúgio verde dentro da cidade com extensos jardins, playgrounds e um teatro ao ar livre.

Agricultura: um pilar econômico

A localização geográfica de Adana, com seu clima mediterrâneo e solos férteis, faz dela um epicentro agrícola na Turquia. A região é conhecida pela produção de uma grande variedade de culturas, desde frutas e legumes até algodão e trigo. O vale do rio Seyhan, em particular, é um dos mais produtivos do país.

Principais culturas

Algodão: Adana é um dos

maiores produtores de algodão da Turquia, muitas vezes chamado de “ouro branco” da região. Essa cultura é essencial não apenas para a economia local, mas também para o setor têxtil nacional.

Trigo e cevada: esses cereais são básicos da agricultura local, contribuindo significativamente para a segurança alimentar do país.

Frutas e legumes: a região produz frutas cítricas, como laranjas e limões, e uma variedade de legumes. O solo fértil e as condições climáticas permitem várias colheitas por ano.

Milho: Adana é um grande produtor de milho, usado tanto para consumo humano quanto para ração animal.

Inovação e tecnologia agrícola

Nos últimos anos, Adana tem visto uma modernização significativa em suas práticas agrícolas. A introdução de tecnologias avançadas, como a irrigação por gotejamento e o uso de fertilizan-

tes aprimorados, aumentou a eficiência e a produtividade das colheitas. Além disso, as práticas agrícolas sustentáveis estão ganhando terreno, com foco na conservação da água e na proteção ambiental.

Educação e pesquisa agrícola

A Universidade de Çukurova, localizada em Adana, é um importante centro de pesquisa agrícola. A instituição oferece programas de graduação e pós-graduação em ciências agrícolas, promovendo a inovação e a educação nesse campo crucial. Os pesquisadores da universidade trabalham em estreita colaboração com os agricultores locais para desenvolver práticas agrícolas sustentáveis e aumentar a produtividade.

Futuro da agricultura

Apesar de seu sucesso, a agricultura em Adana enfrenta vários desafios. A mudança climática, com seus padrões meteorológicos imprevisíveis, e a escassez de água são problemas urgentes. Além disso, a concorrência global e a flutuação dos preços dos produtos agrícolas podem afetar a estabilidade econômica da região.

Entretanto, as políticas governamentais e as iniciativas locais estão trabalhando para mitigar esses problemas. Programas de subsídios, investimentos em infraestrutura de irrigação e projetos de pesquisa foram criados para garantir que Adana mantenha seu status de pilar da agricultura turca.

Consultor em redes sociais no setor agrícola

Ing. Agr. Mariano Larrazabal

Engenheiro agrônomo. Consultor em agromarketing digital e mídia social - Bialar. @AgroBialar

O que é um consultor em redes sociais no setor agrícola?

Um consultor de redes sociais é o profissional responsável pelo plano estratégico em redes sociais de sua empresa ou negócio. É o profissional de marketing digital que o ajuda a conhecer e analisar o que está acontecendo em seu negócio digital para estabelecer por que você não está obtendo os resultados esperados e, consequentemente, elaborar um plano de ação nas redes que permita reverter a situação.

Independentemente de seu negócio agrícola se basear na oferta de insumos agrícolas ou serviços Agtech, ou de você simplesmente querer aprimorar sua marca pessoal e otimizar sua presença no ambiente on-line, isso não é uma tarefa fácil. Não é qualquer pessoa que está qualificada e treinada para fazer isso.

Você precisa contratar um consultor em redes sociais para o seu agronegócio? Você sabe realmente o que é um consultor e o que ele faz? Vamos esclarecer um pouco sobre o assunto

O que faz um consultor em redes sociais no setor agrícola?

As redes sociais agrícolas são mais um canal no ecossistema de mídia on-line do agromarketing digital. Basta dar uma olhada nas redes sociais da maioria das marcas agrícolas e você perceberá que eles não são bem utilizados, nem são todos necessários.

O que você precisa é de uma estratégia que funcione para seus diferentes públicos-alvo. Mas quais são as tarefas que uma consultoria em redes sociais inclui? Vamos dar uma olhada:

Otimizar as redes sociais

Um consultor instala, configura e otimiza todas as redes sociais de sua marca ou agronegócio para que estejam corretas, bem definidas, completas e com tudo o que precisam para funcionar com

eficiencia, e as prepara para as ações necessárias no presente e no futuro.

Avaliação da situação do marketing nas redes sociais

Para funcionar, qualquer estratégia deve estar alinhada com os objetivos dos outros departamentos que compõem a empresa agropecuária, especialmente alinhada com a estratégia de marketing e a estratégia corporativa de seu agronegócio. Um consultor deve identificar a estratégia corporativa e de marketing e, básicamente, atender a estes pontos:

• Objetivos corporativos.

• Estratégia corporativa.

• Missão e visão corporativas.

• Objetivos de marketing off-line e on-line.

• Estratégia de marketing digital e mídia social.

• Missão e visão de marketing e comunicação.

Diagnóstico de redes sociais

Trata-se da realização de um diagnóstico interno de suas redes e da concorrência. Esse

diagnóstico permitirá que você identifique seu nível de maturidade no uso de redes sociais. Aqui estão alguns aspectos que um consultor deve avaliar:

• Compromisso dos cargos gerenciais.

• Existência de um orçamento designado.

• Estratégia atual.

• Implementação de campanhas publicitárias.

• Análise da reputação on-line.

• Estudo da presença de sua

empresa.

• Análise e avaliação de métricas.

• Determinação do grau de integração das redes sociais com outras plataformas.

Identificação do público-alvo

Estuda os públicos-alvo e suas segmentações. Analisa a estratégia atual, seu foco e a criação de conteúdo de acordo com ela.

Diagnóstico de ambientes

Os ambientes dos canais sociais são fatores externos ao seu negócio agrícola e não são influenciados pelas estratégias aplicadas em seu negócio. No entanto, um consultor deve avaliá-los de qualquer forma:

• Ambiente tecnológico.

• Ambiente político.

• Ambiente econômico.

• Ambiente social.

Matriz FOFA das redes sociais

Após definir a posição de sua empresa e a concorrência nas redes sociais, é conveniente elaborar um documento que determine:

• Forças.

• Fraquezas.

• Oportunidades.

• Ameaças.

Definição do público-alvo

para o agromarketing nas redes sociais

Neste caso, o consultor deve realizar uma análise completa para segmentar o público mais estratégico para seu agronegócio. Esta análise pode ser realizada de três maneiras:

• Perfil sociodemográfico.

• Perfil psicográfico.

• Metodologia de pessoas.

Definição dos objetivos e metas do agromarketing em suas redes

Os objetivos acordados e definidos por seu agronegócio devem ser gerais, mensuráveis e alinhados com seus objetivos corporativos e de marketing.

Exemplos de objetivos de marketing nas redes sociais:

• Orientado para o agronegócio.

• Fortalecer a marca.

• Aumentar as vendas.

• Obter leads.

• Orientado para o cliente:

• Melhorar o atendimento ao cliente.

• Aprimorar o conhecimento do cliente.

• Aumentar a satisfação do cliente.

• Criar lealdade em uma agrocomunidade.

As metas também devem ser definidas. Elas devem ser mais específicas e permitir que os objetivos sejam alcançados.

Planejamento de canais e conteúdo para cada rede social

Uma vez definidos os objetivos e as metas, o consultor deve realizar duas atividades muito importantes:

• Criar diretrizes para escrever o conteúdo.

• Escolher os canais de redes sociais por objetivo.

Por exemplo, se o objetivo for melhorar a marca de sua empresa agrícola, é aconselhável gerenciar a presença em canais com mais público, tais como:

• Facebook.

• Instagram.

• Twitter.

• LinkedIn.

• Youtube.

Criação de um plano de conversação para uma rede social agrícola

Um plano de conversação para uma rede social agrícola tem 3 pilares básicos:

• Definição do conteúdo a ser publicado.

• Generalidades do plano de conversação.

• Definição da periodicidade das publicações.

Projeção de métricas de marketing nas redes sociais

É essencial estabelecer métricas de marketing nas redes sociais para gerenciar e administrar o desempenho da estratégia e determinar se ela está funcionando ou não.

As principais métricas são:

• Métricas no site associado às redes.

• Métricas no Facebook, Twitter, LinkedIn e Instagram.

• Reputação on-line de sua empresa.

• Métricas em outros canais sociais.

Gerenciamento cotidiano das redes sociais agrícolas

O consultor administra o gerenciamento diário das redes sociais. Esse seria o trabalho de um bom community manager.

Escuta ativa

A escuta ativa refere-se ao fato de ouvir para entender seu público e agir de acordo com o que for identificado. A tarefa de escuta ativa exige um grande investimento de tempo, mas proporciona grandes benefícios para sua marca ou agronegócio, entre eles:

• Identificar fortalezas e fraquezas.

• Conhecer melhor seu público.

• Identificar o tipo de conteúdo que gera mais interesse.

• Conhecer em tempo real a opinião do público em relação à marca.

Avaliação e planos de aprimoramento

Nesta etapa, o consultor determina um esquema para comparar os resultados obtidos com os objetivos e metas estabelecidos. Ele realiza ajustes na estratégia e melhora continuamente a presença da sua marca nos canais de redes sociais.

Contratação de um consultor em redes sociais para empresas do setor agrícola

Os agronegócios estão começando a perceber que, para ter uma presença digital, precisam ter uma estratégia sólida por trás. No entanto, muitos agronegócios não conseguem criar e implementar, nem mesmo medir estratégias. É nesse momento que entra em cena o papel do consultor ou da consultoria em redes sociais.

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