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ESCOLA DE LANÇAMENTO PARA APERFEIÇOAR A TÉCNICA FUNDAMENTAL NO BASQUETEBOL


PROJECTO PARA A FORMAÇÃO COM VISTA PARA O PRESENTE E PARA O FUTURO. COORDENADOR DA FORMAÇÃO DIZ QUE JÁ SE NOTA DIFERENÇA NOS ATLETAS DESDE QUE ESTA INICIATIVA ARRANCOU.
O departamento de basquetebol do Sporting Clube de Portugal, em conjunto com o Centro de Optimização Desportivo (COD) das modalidades Leoninas, criou a ‘Escola de Lançamento’ para ajudar os atletas da formação a aperfeiçoarem a técnica.
“Queremos que o maior número de atletas que temos consigam chegar às nossas equipas seniores – feminina e masculina – e este projecto insere-se nisso. O nosso objectivo com a ‘Escola de Lançamento’ é dar aos atletas mais um espaço de trabalho fora do espaço de treino, que já têm com cada uma das equipas, e que eles consigam desenvolver o gesto mais importante da nossa modalidade, que é o lançamento”, começou por dizer João Pedro Vieira, coordenador da formação de basquetebol do Sporting CP, aos meios de comunicação Leoninos.
Nesta fase inicial o projecto, que funciona no Multidesportivo do Estádio José Alvalade, duas vezes por semana, conta com cerca de 20 atletas da formação, quase 12 em cada sessão de trabalho.
“Tem tudo a ver com a disponibilidade deles também, consoante a carga horária”, justificou o coordenador que referiu que o projecto tem pernas para andar e, a seu tempo, dará os frutos que o departamento de basquetebol pretende.
Martim Patinho, jogador sub-18 do Sporting CP, é um dos atletas que faz parte da ‘Escola de Lançamento’ e diz que já sente diferenças no seu jogo desde que tem mais este espaço para trabalhar.
“Está a ser uma experiência muito boa. Além de ser muito útil, é importante para os atletas, caso queiram passar para o próximo nível e chegar às equipas seniores, fazer um trabalho extra relativamente aos treinos. Tem-me ajudado muito. Eu no ano passado não tinha muita confiança no meu lançamento e agora tenho mais. Fazer este trabalho extra ajudou-me a ganhar confiança”, disse o atleta. Madalena Costa, que também joga na equipa sub-18, mas feminina, também deu conta da “experiência muito positiva” que a tem ajudado “a ter maior eficácia” nos jogos: “Nos treinos de equipa não temos tanto tempo e espaço para treinar tudo ao pormenor e em particular a técnica do lançamento. Aqui sim e isso é bom para nós”.
“Obviamente que este trabalho demora tempo, que os atletas mais novos ainda precisam de mais tempo do que os outros e que não é um trabalho visível de um momento para o outro, mas a verdade é que já se nota a evolução dos jogadores. Vou aos jogos deles e vejo que estão com uma mecânica melhor de lançamento e é isso que nós queremos”, disse João Pedro Vieira, mostrando-se satisfeito por isso e pelo crescimento da formação da modalidade no Clube: “Todo o nosso projecto está a crescer, tem corrido bem e prova disso é que este ano temos pela primeira vez todas as equipas a disputar as competições nacionais.”
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