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A Literacia em Saúde Mental dos Jovens Estudantes

A Literacia em Saúde Mental dos Jovens Estudantes

Joana Andrade*, Ângela Vieira**, Juliana Leal***, Bruno Santos ****, & Nuno Araújo *****

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* Licenciatura; Enfermeira de Cuidados Gerais; Enfermeira; Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Rua José António Vidal, 4760-409 Vila Nova de Famalicão, Portugal. joanandrade15@gmail.com ** Licenciatura; Enfermeira de Cuidados Gerais; Enfermeira; Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Rua José António Vidal, 4760-409 Vila Nova de Famalicão, Portugal. angelaji@live.com.pt *** Licenciatura; Enfermeira de Cuidados Gerais; Enfermeira; Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Rua José António Vidal, 4760-409 Vila Nova de Famalicão, Portugal. julianafilipa36@gmail.com ****Mestre em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria; Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica; Enfermeiro Chefe da unidade de curto internamento da CSBJ (5) -Irmãs Hospitaleiras – Braga, Rua Dr. António Alves Palha, n.2, 4715-308 Braga., Portugal. santosbmc@gmail.com ***** Mestre em Ciências Empresariais e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Professor Adjunto na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Rua José António Vidal, 4760-409 Vila Nova de Famalicão, Portugal. nuno.araujo@ipsn.cespu.pt

RESUMO

CONTEXTO: O baixo nível de Literacia em Saúde Mental é um fator que determina o atraso na procura de ajuda profissional. Sendo os jovens um grupo de maior suscetibilidade para os problemas de Saúde Mental, torna-se importante a implementação de medidas de Educação Para a Saúde (EPS) em jovens estudantes, para que no futuro saibam identificar os problemas associados à sua saúde mental (Loureiro, et al., 2013). OBJETIVO: Avaliar o nível de literacia em saúde, nos estudantes do Ensino Superior, sobre as perturbações da Saúde Mental, nomeadamente, a depressão.

MÉTODO:

Foi realizado um estudo descritivo-exploratório transversal, com estudantes de uma instituição de ensino superior, da região norte de Portugal ( Estudantes de Enfermagem, Fisioterapia e Osteopatia); recorreu-se a uma amostra probabilística (n=337). Foi utilizado um questionário organizado em três grupos: grupo I –caracterização sociodemográfica; grupo II – caracterização clínica; grupo III – escala MentaHiS-D (Rosa,2018). RESULTADOS: Evidenciou-se que os estudantes apresentam um elevado nível médio de literacia em saúde mental. Observou-se, também, que o sexo feminino apresenta um nível médio mais elevado de literacia em saúde mental e que os indivíduos inscritos no curso de Licenciatura em Enfermagem têm um maior nível médio de literacia em

saúde mental.

CONCLUSÕES: A promoção da literacia em saúde mental tem impacto significativo nos jovens, deste modo, é importante incentivá-los para a literacia em saúde mental, sendo que o desconhecimento nesta área afeta o seu desenvolvimento. Palavras-chave: Alfabetização em Saúde; Depressão; Educação Superior; Saúde Mental.

ABSTRACT

BACKGROUND: The low level of Mental Health Literacy is a factor that determines the delay in the search for professional help, being the young people a group with great susceptibility to Mental Health problems, it becomes important to implement Health Education measures in young students, so that in the future they can identify the problems associated with their mental health (Loureiro, et al., 2013). AIM: Assessing the level of literacy in health, in higher education students, about disturbs of mental health. METHOD: It was held a cross-sectional descriptiveexploratory study, with students from higher education, from the northern region oh Portugal; it was resorted to a probabilistic sample. It was used a questionnaire organized by three groups: group I - characterization socialdemografic; group II- clinical characterization; group III - Likert scale. RESULTS: It was evident that students show a level medium of literacy in mental health superior to the media. It was observed in female sex a medium level higher of literacy in mental health and the people subscribed in the undergraduate courseIn the in undergraduate course of nursing has a medium level of literacy in mental health higher. CONCLUSIONS: It's important encourage the youngest people to the knowledge about the various areas of health, don't forgetting the mental health that sometimes is stigmatized by these. Keywords: Literacy in Health; Depression; Higher Education; Mental Health.

RESUMEN

CONTEXTO: El bajo nivel de alfabetización en salud mental es un factor que determina el retraso en la búsqueda de ayuda profesional, y los jóvenes son un grupo más susceptible a los problemas de salud mental. La implementación de medidas de Educación para la Salud (EPS) en jóvenes estudiantes se convierte importante, para que en el futuro puedan identificar los problemas asociados con su salud mental (Loureiro, et al., 2013). OBJETIVO: Evaluar el nivel de alfabetización en salud en estudiantes de educación superior sobre trastornos de salud mental. METODOLOGÍA: Se realizó un estudio exploratorio descriptivo de corte transversal con estudiantes de una institución de educación superior en el norte de Portugal.Se utilizó una muestra probabilística (n = 337). Se utilizó un cuestionario organizado en tres grupos: grupo I - caracterización sociodemográfica; grupo II - caracterización clínica; grupo III - escala Likert.

RESULTADOS: La investigación mostró que los estudiantes tienen un mayor nivel de alfabetización en salud mental que el promedio. También se observó que las mujeres tienen un nivel promedio más alto de alfabetización en salud mental y que las personas inscritas en el curso de Grado en Enfermería tienen un nivel promedio más alto de alfabetización en salud mental. CONCLUSIONES: Es importante alentar a los jóvenes a conocer las diversas áreas de la salud, sin olvidar la salud mental que por veces es estigmatizada. Palabras Clave: Alfabetización en salud; Depresión; Educación Universitaria; Salud mental.

INTRODUÇÃO

O conceito de Literacia em Saúde, ao longo do tempo, foi progredindo de uma definição meramente cognitiva para uma definição que engloba as componentes pessoal e social do indivíduo, assumindo-se como a capacidade de tomar decisões fundamentadas no seu quotidiano. Este conceito desempenha um papel determinante na manutenção e na melhoria das condições de saúde, sendo de extrema importância, sobretudo, na área de cuidados de saúde primários e de saúde pública (Martins, 2017). Deste modo, o indivíduo adquire capacidade para tomar decisões sobre o seu processo de saúde, de forma a adquirir qualidade de vida, tornando-o o mais autónomo e responsável em relação à sua saúde (Pedro, Amaral e Escoval, 2016 e Martins, 2017). Assim sendo, indivíduos com níveis mais elevados de Literacia em Saúde, são capazes de promover um uso mais eficiente dos serviços de saúde, o que tem impacto a nível social, e que está relacionado com o número de hospitalizações, medidas globais de saúde e doenças crónicas (Nutbeam, 2000). O conceito de Literacia em Saúde Mental, surge do conceito mais abrangente de Literacia em Saúde, que para além de incluir a capacidade funcional do indivíduo para ler, escrever e compreender termos médicos, também engloba a capacidade e conhecimento, para usar a informação e promover a sua saúde (Nutbeam, 2000). O baixo nível de Literacia em Saúde Mental é um fator que determina o atraso na procura de ajuda profissional, sendo os jovens um grupo de maior suscetibilidade para os problemas de Saúde Mental, torna-se importante a implementação de medidas de Educação Para a Saúde (EPS) em jovens estudantes, para que no futuro saibam identificar os problemas associados à sua saúde mental (Loureiro, et al., 2013). A saúde mental assume um papel fundamental no equilíbrio dos jovens, que possibilita a sua integração no meio social, o que interfere com o seu bem-estar individual e social (Rosa, 2018).

A perturbação mental compreende uma alteração do pensamento e das emoções resultante de um inadequado funcionamento psicossocial, que depende de fatores psicológicos, biológicos e sociais (Sousa, 2017). A nível mundial 12% das doenças correspondem a patologias do foro mental, valor que sobe para os 23% nos países desenvolvidos. Cerca de 165 milhões de pessoas na Europa são afetadas por uma doença ou perturbação mental, anualmente, sendo que, apenas um quarto desses indivíduos recebe tratamento e só 10% têm tratamento considerado adequado (Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, n.d.). Segundo Carvalho (2017), as perturbações depressivas apresentaram um aumento de 5,34% em 2011, para 9,32% em 2016, o que se torna significativo a nível nacional. Estas perturbações depressivas afetam cerca de 20% da população portuguesa, sendo que desta, cerca de metade desenvolve uma perturbação psiquiátrica com reflexo na idade adulta, implicando incapacidade, perda de anos de vida saudáveis e por conseguinte aumento do consumo de cuidados (Rosa, Loureiro e Sequeira, 2014), sendo que uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão (Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, n.d.). Os jovens têm uma maior suscetibilidade para as perturbações mentais (Loureiro, et al., 2013), sendo que a experiência universitária constitui um momento de transição, podendo ocorrer de forma problemática e levar a alterações à saúde mental, causando sofrimento e incapacidade ao longo da vida (Rosa, 2013 e Oliveira, Varela, Rodrigues, Esteves, Henriques e Ribeiro, 2017 e Pereira et al., 2006). Face ao exposto, foi pertinente realizar um estudo, que respondesse à questão: Qual o nível de literacia em saúde mental, relacionada com a depressão, dos estudantes de uma instituição de ensino superior, da região norte de Portugal? Cujo objetivo é: avaliar o nível de literacia em saúde, nos estudantes do Ensino Superior, acerca das perturbações da Saúde Mental.

MÉTODOS

Foi realizado um estudo descritivo-exploratório transversal, com os objetivos de descrever qual o nível de literacia em saúde mental, relacionado com a depressão, dos estudantes de uma instituição de ensino superior, da região norte de Portugal e avaliar a relação desta variável com outras variáveis em estudo. A amostra foi probabilística aleatória (n=337). A colheita de informação foi realizada, após consentimento informado dos estudantes, entre os meses de dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. Foi garantido o respeito de todos os princípios deontológicos pertencentes à ética de investigação com seres humanos.

Recorreu-se a um questionário organizado em três grupos. O primeiro grupo foi composto por um conjunto de questões para a caracterização sociodemográfica dos inquiridos (sexo, idade, nacionalidade, meio em que vive e curso). O segundo grupo pretendeu explorar a caracterização clínica dos participantes. O último grupo, por sua vez, foi composto pela escala de Likert referente à escala MentaHiS-D (Rosa, 2018). A escala avalia as cinco dimensões: “Reconhecimento do problema”, “Recursos e opções de ajuda”, “Crenças e intenções para prestar a primeira ajuda”, “Barreiras e facilitadores na procura de ajuda” e “Estilos de vida e comportamentos de saúde” A pontuação da escala varia de 37 a 185, sendo que 37 é o valor mínimo do nível médio de literacia em saúde mental e, por sua vez, 185 é o valor máximo. Contudo, esta pontuação foi convertida numa média padronizada, sendo o valor mínimo do nível médio de literacia em saúde mental 1 e 5 o valor máximo, para ser possível uma melhor interpretação dos dados de acordo com a escala de Likert. A informação recolhida foi analisada recorrendo a análise estatística descritiva (contagens, percentagens, médias e desvio padrão) e inferencial (Teste T e Teste de Kruskal-Wallis), através do programa Statiscal Package for the Social Sciences (SPSS) versão 25.

RESULTADOS

Apresentamos num primeiro instante a caracterização sociodemográfica dos participantes, seguidamente a caracterização clínica e por fim o nível de literacia em saúde mental dos estudantes.

Caracterização sociodemográfica

Neste estudo a amostra foi constituída por 78,3% do sexo feminino e 21,7% do sexo masculino. A média de idade dos estudantes é de 22 anos. O meio em que vivem é, predominantemente, o meio rural (54,6%), sendo que relativamente à nacionalidade predominam as nacionalidades Portuguesa e Francesa, com 85,2% e 8,9%, respetivamente. Sobre o curso foi possível apurar uma maior prevalência de participantes inscritos no curso de Licenciatura em Enfermagem (48,4%).

Caracterização Clínica

Relativamente às variáveis clínicas, apenas 3,7% dos participantes, apresenta patologia do foro mental, contudo 12,8% tem acompanhamento em programas de saúde, o que demonstra que alguns participantes aferiram ter acompanhamento, no entanto este, não é no âmbito da saúde mental. No que respeita à presença de patologia do foro mental, na família/ amigos do inquirido, verifica-se que, não há relação entre a variável e o nível médio de literacia em saúde mental,

uma vez que, apenas 60 indivíduos (18%), respondeu afirmativamente à questão, sendo que os restantes 82%, deram como resposta a opção “não”, pelo que esta diferença, não é estatisticamente significativa, pois o valor de prova é de 0,56. De acordo com Lopez e Murray (1998), citado por Rosa (2018), após realizarem o estudo “Global Burden of Disease”, verificaram que as perturbações mentais, contribuem para 12% da carga global da doença, tendo a depressão maior destaque. Todavia, no que respeita à nossa amostra em estudo, podemos comprovar que apenas 3,7% dos inquiridos apresenta patologia mental, o que contrapõe os resultados da literatura. Tal facto pode evidenciar a existência de um nível médio elevado de literacia em saúde mental da amostra em estudo. No entanto, o estudo realizado pelos autores suprarreferidos foi realizado com uma amostra superior à nossa, e com características distintas, não sendo, apenas, realizado a jovens. Também a presença, dos inquiridos, em programas de vigilância, pode indicar um nível elevado literacia em saúde, que por si só engloba, igualmente, a literacia em saúde mental. Pela análise do gráfico 1, verificamos que o nível médio de literacia em saúde mental é de 4,26. Observou-se que os indivíduos apresentam um nível médio mais elevado de literacia em saúde mental no que compete à dimensão “estilos de vida”, com uma média de 4,32. Por sua vez a dimensão “opções de ajuda” é aquela que corresponde a um maior défice de literacia em saúde mental, com uma média de 4,19. Contudo pode-se afirmar que a amostra em estudo apresenta um nível de literacia em saúde mental superior à média (2,5). Tal facto contraria, Rosa (2018), pois este refere, em relação à literacia em saúde mental, que os jovens apresentam baixos níveis de literacia em saúde mental. Contudo, os estudos deste mesmo autor foram elaborados num contexto diferente com uma amostra de adolescentes dos 2º e 3º ciclos e secundário, pelo que não integram a área da saúde, tendo assim, características distintas às da nossa amostra em estudo.

Gráfico 1-

Nível médio de LSM da amostra em estudo, de acordo com as diferentes dimensões da escala

Da análise da dimensão, “Reconhecimento do problema”, foi possível apurar que, a maioria dos inquiridos selecionou a depressão, como opção de resposta (0,8 ou seja, 80%). Contudo, cerca de 50% da amostra em estudo considerou que a Inês apresentava também nervosismo e tristeza. Em relação à ansiedade e baixa autoestima, estes diagnósticos, foram selecionados por 45% dos inquiridos. Já a reação de perda, o vício e os problemas com a bebida, foram os menos selecionados. Então, sendo assim, quando confrontados com a história clínica da Inês, há uma compreensão, por parte da maioria dos inquiridos. Na análise da relação entre o nível médio de literacia em saúde mental e as variáveis sociodemográficas, verificou-se, para a amostra em estudo, que há existência de relação entre o sexo e a literacia em saúde mental, sendo o sexo feminino o que apresenta o maior nível médio de literacia em saúde mental (4,28). Esta diferença é validada pelo valor p=0,014, após a realização do Teste T. Também existe relação entre a variável curso e a variável literacia em saúde mental, pois o valor de prova é inferior a 0,05, sendo este p=0,029, através da aplicação do Teste de Kruskal-Wallis. Já em relação às restantes variáveis sociodemográficas estas não apresentam relação com a variável literacia em saúde mental, uma vez que não apresentam resultado estatisticamente significativo. Estes resultados vão ao encontro dos estudos da OMS (2017), que refere a maior prevalência da perturbação depressiva no sexo feminino (5,1%), comparativamente com o sexo masculino (3,6%), a nível mundial. Também Basílio, Figueira e Nunes (2015), afirmavam que as mulheres são mais propícias à manifestação dos sintomas, uma vez que estão mais suscetíveis à expressão das emoções. Assim, ao procurarem ajuda profissional de forma precoce, demonstram conhecimento acerca da identificação dos sinais e sintomas da perturbação mental, o que pode comprovar um nível médio mais elevado de literacia em saúde mental.

CONCLUSÃO

A escola e a sociedade desempenham um papel fundamental, no crescimento, desenvolvimento e maturação dos jovens, para que tenham uma participação ativa a nível da sua saúde mental, e, por conseguinte, um nível de literacia em saúde mental acima da média (Loureiro, Mendes, Barroso, Santos, Oliveira e Ferreira, 2012). O reconhecimento de comportamentos promotores de saúde é determinante para a adoção de estilos de vida saudável. Assim sendo, é importante que os jovens, recebam toda a informação necessária sobre as perturbações mentais de modo a atuarem precocemente. Relativamente aos resultados obtidos podemos concluir que o nível médio de literacia em saúde mental nos jovens é elevado; que o sexo feminino apresenta um nível médio de literacia em saúde mental superior; os estudantes pertencentes ao curso de Licenciatura em Enfermagem apresentam um nível médio de literacia em saúde mental superior.

De certa forma, é importante ter em conta algumas limitações, como proximidade de idades entre os inquiridos e a extensão do questionário. Em suma, a literacia em saúde deve ser adquirida fundamentalmente em família e na escola. Se estas não o conseguirem de forma satisfatória, as dificuldades existirão no dia-a-dia das pessoas nas mais diversas áreas e afetarão o seu desenvolvimento socioeconómico. Assim sendo, é importante incentivar os jovens para o conhecimento sobre as diversas áreas da saúde, não esquecendo a saúde mental que por vezes é estigmatizada por estes.

IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA CLÍNICA

A enfermagem tem um grande contributo em saúde mental, uma vez que, tende a desenvolver programas e estratégias de promoção de saúde mental, de forma a alterar comportamentos e implementar estilos de vida saudáveis (Vasconcelos, 2016). Desta forma, uma vez que, o processo de transição é considerado um momento da intervenção da enfermagem, o decurso do desenvolvimento dos jovens é uma necessidade de promoção da literacia em saúde mental, de forma a prevenir a doença, através da adoção de estratégias, que permitam a tomada de decisão consciente, acerca do seu processo de saúde/doença, o que torna imprescindível a atuação dos enfermeiros (Rosa, 2018).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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