Leilão de março de 2012

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Organização


LEILÃO MARÇ0 DE 2012 6, 7, 8 , 9 e 10 de março, terça, quarta, quinta, sexta e sábado, 20 Horas atlântica business center av. atlântica, 1.130, 3º andar copacabana - rio de Janeiro estacionamento pela av. princesa isabel Exposição 28 de fevereiro a 5 de março, das 12 às 21 Horas terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo e segunda-feira AtlânticA Business center estacionamento pela av. princesa isabel

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tel. (21) 2540 0688 evandro carneiro leilões tel. (21) 2227 6894 contato@evandrocarneiroleiloes.com

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Capa

Quarta capa

Imagem inferior (quarta capa)

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA Praia e igreja de Santa Luzia óleo s/ tela, 1884 33,8 x 50,5 cm (detalhe)

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA embarcaçõeS FundeadaS no Porto do rio de janeiro (tarde de Verão) óleo s/ tela, 1888 45 x 90 cm

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA no Varadouro (angra doS reiS) óleo s/ madeira, 1886 44,8 x 80,3 cm


Organização

COLEÇÕES ASTRID MONTEIRO DE CARVALHO LINNEO DE PAULA MACHADO E OUTROS

LEILÃO MARÇO DE 2012 6, 7, 8 ,9 e 10 de março de 2012 Terça, Quarta, Quinta, Sexta e Sábado, 20 Horas Atlântica Business Center Av. Atlântica, 1.130, 3º andar Copacabana – Rio de Janeiro (estacionamento pela Av. Princesa Isabel)

Exposição 28 de fevereiro a 5 de março das 12 às 21 Horas Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo e Segunda-feira Atlântica Business Center Av. Atlântica, 1.130, 3º andar Copacabana – Rio de Janeiro



Índice dos artistas AGOSTINELLI, Mário 144, 145

GARCIA Y VÁSQUEZ, Domingo 514

NASSAR, Emmanuel 551, 552

BALLIESTER, Carlos 529

GEORGINA de Albuquerque 512, 513

NIEMEYER, Oscar 574, 575

BANDEIRA, Antônio 543

GIORGI, Bruno

NIEUHOF, Johannes 624

BAPTISTA DA COSTA, João 519, 520, 522

GOBBIS, Vittorio 531

OITICICA, Hélio

605

GOLDSCHMIDT, Henrique 596, 597

PANCETTI, José

158

GRAHAM, Maria 629

PARREIRAS, Antônio 515, 524

BARLEUS, Gaspar 627 BÁRRIO 540

GRASSMANN, Marcelo

BARROW, John 626 BAUDELAIRE, Charles 635 BENZONI, Girolamo 633 BERNARDELLI, Henrique 602 BERNI, Antônio

609, 610

565

BURLE MARX, Roberto 608

604

GRAUBEN do Monte Lima 593

PEREIRA DA SILVA, Oscar 523, 525

GUINLE, Jorge 542, 544, 550

PICABIA, Francis 620

GUTIERREZ DE PADILLA, Juan 622

PICASSO, Pablo

HARPIGNIES, Henri Joseph 517

PIMENTEL, Wanda 553

HENDRICK VAN NASSAU, Fredrick 619 606, 607,

PEDRO ALEXANDRINO Borges 518

577

PIZA, Arthur Luiz 557 POLO, Maria 538, 539

INIMÁ de Paula

150, 533, 534

CAMARGO, Iberê 570, 571, 578

IVAN MORAES

154, 155, 590

CAMÕES, Luís Vaz de 623

J. G. JACQUES

509

CAMPOFIORITO, Quirino 580

JENNER Augusto 156, 157, 598

CARVÃO, Aluísio 560

JOÃO CÂMARA Filho 568, 569

SAINT-HILAIRE, Auguste de 634

CASTAGNETO, Giovanni Battista 486, 487, 488, 489, 490, 491, 492, 493, 494, 495, 496, 497, 498, 499, 500, 501, 502

JONGKIND, Johan Barthold 528

SANTIAGO, Manoel 583

JOSÉ MARIA Dias da Cruz 554, 555, 556, 561

SCHAEFFER, Frank 532

RODRIGUES, Eugênio 628 RODRIGUES, Sérgio 612, 613, 614, 615, 617, 618 ROMANELLI, Armando 582

KELLER, Franz 507

SCLIAR, Carlos 587

CHANINA, Luwisz Szejnbejn 594

L’ABBÉ RAYNAL (Guillaume Thomas François Raynal) 631

SIRON Franco 541

CHECCACCI, Pietrina 143

LALIQUE, René

D’ALINCOURT, Aurélio 567

LEUZINGER, George 151

DACOSTA, Milton 140, 141, 142, 576

LEVIER, Charles

DALÍ, Salvador 637

LIGNON, Bernard 153

DI CAVALCANTI, Emiliano 139

LINDE, Karl 636

DIAS, Antônio 572

LOPES RODRIGUES, Virgílio 505

DIAS, Cícero 138

LURÇAT, Jean 159

CHABAS, Paul Émile 511

DJANIRA da Mota e Silva

591

347

152

MABE, Manabu 546

DUARTE NUNES DO LIAM 625

MAGALHÃES, Roberto 566

DUMOULIN, Louis-Jules

MAIA, Antônio 592

503

ELSAS, Harry 564, 581

MARCIER, Emeric 603

ESCOLA EUROPEIA 508

MATHEY, François 638

FERNANDO P. 563

MAUROIS, André 620

FERREZ, Marc

621

MAZE, Paul 146

FLEXOR, Samson 547

MEDEIROS, José Maria de 526

FORMENTI, Gastão 521

MEIRELES, Cildo 573

FRANCISCO AURÉLIO de Figueiredo Mello 516

MONTANUS, Arnoldus 630

FUKUSHIMA, Tikashi 545

MOREIRA DA FONSECA, José Paulo 149, 588, 589, 599

GARCIA BENTO, Antônio 504

MORICONI, Roberto 147, 148

562, 584, 585, 586,

TARSILA do Amaral 595 TELLES, Sérgio 535, 536, 537, 579 TENREIRO, Joaquim 611 TUNGA 548 VALLE, Aluizio 530 VIANNA, Armando 506 VIEIRA DA SILVA, Maria Helena 549 VISCONTI, Eliseu 510 VOLPI, Alfredo

601

WIED-NEUWIED, Maximilian 632 ZALUAR, Abelardo 527, 558, 559 ZANINI, Mario

600



Entrevistas - 1 Leilão de março de 2012

Frederico Morais

B

elo Horizonte, 13 de janeiro de 1956. Eu era ainda estudante secundarista quando publiquei na primeira página de um tabloide local, O Diário do Comércio, um pequeno artigo, “Arte, expressão da sensibilidade”. Foi meu primeiro texto impresso. Não cheguei a completar o curso, mas, um pouco depois, dava início à minha atividade regular, como jornalista. Corria ainda o ano de 1956, não me lembro mais o mês. Lygia Clark expõe na Escola Arquitetura da UFMG, em Belo Horizonte, alguns quadros e “maquetes” com os quais demonstra o conceito, por ela formulado, de linha orgânica, que daria origem, logo em seguida, às suas “superfícies moduladas”. Na mesma oportunidade ela proferiu uma conferência – a primeira a que assisti de um artista discorrendo sobre a própria obra. Essa palestra foi decisiva no sentido de impulsionar e aprofundar meu interesse pelas artes plásticas. Em 27 de janeiro de 1957 o texto da conferência de Lygia Clark foi publicado no jornal Diário de Minas, no qual, 20 dias antes, eu assumira, como titular, a coluna de artes. Em sua conferência, Lygia começa dizendo acreditar na possibilidade de um trabalho em equipe em que o arquiteto e os artistas plásticos possam, trabalhando juntos, encontrar soluções plásticas novas e autênticas. [...] Se o homem procura a beleza e a harmonia numa obra de arte individual, não há razões válidas para que ele não deseje um ambiente harmonioso para trabalhar e viver. Da mesma forma, insiste, Se a arte concreta prescinde do caráter expressional, que sempre foi a característica de uma obra individual, então é de se supor que ela já se situe essencialmente diferente de uma obra de arte individual. Prossegue argumentando que esse trabalho conjunto não será, como pode parecer a alguns, uma invasão do artista nos domínios da arquitetura, começando pelo fato de que ele partirá sempre de um módulo proposto pelo arquiteto. Da teoria à prática, Lygia passa a explicar, tomando como referência os trabalhos expostos, o modo como poderá aplicar, em projetos arquitetônicos, isto é, na modulação de toda uma superfície, as linhas que denomina orgânicas – linhas funcionais de portas, de emendas de materiais, de tecidos etc. Sugere ainda a colaboração de um escultor (faltou-lhe talvez a palavra designer) para projetar móveis, esculturas em forma de apliques para luz etc. A questão das cores, para ela essencial, seria resolvida por um psicólogo, que levaria em conta as reações do indivíduo diante de determinadas harmonias cromáticas, concluindo que os próprios materiais, com suas linhas de emendas, darão ao artista a possibilidade de modular toda a superfície de um piso, usando essa mesma linha como um módulo gráfico de uma composição. Em sua palestra, Lygia menciona a aplicação de tais conceitos plásticos no teatro, “com a inversão de placas criando diversos ambientes”, na construção de grandes escadarias, lembrando ainda que “em casas pré-fabricadas, o morador poderia ter ambientes diversos, ritmos variados, desde que os painéis fossem resolvidos em termos cromaticamente dinâmicos”. Com a ironia característica da gente de Minas Gerais, Lygia conclui sua fala pedindo aos arquitetos presentes “que não chamassem o artista no fim de um projeto,


tendo com ele essa atitude patriarcal do mineiro do interior, que oferecendo uma boa mesa ao amigo, deixa a mulher atrás da porta da cozinha, escutando elogios à comida que ela mesma fez”. Recordo-me de ter perguntado a Lygia Clark, quando foi aberto o debate, se essa casa por ela imaginada, na qual todos os componentes funcionais – portas, janelas, móveis e piso – estivessem de tal maneira integrados pela linha orgânica, a ponto de se anularem, não iria se transformar numa camisa de força. Mas não me recordo da resposta. O que talvez Freud explique. Alguns meses depois de sua exposição entrevistei Lygia Clark para o Diário de Minas. Publicada em 18.08.1957, foi minha primeira entrevista com um artista – e logo com a poderosa Lygia Clark. Eu era mesmo um jovem atrevido. E segui entrevistando artistas, arquitetos, designers, críticos, teóricos, escritores, músicos e até, em prolongada viagem por diversos países, personalidades da política mundial como Kruschev (URSS), Gamal Nasser (Egito), Ben Bella (Argélia). Todas publicadas em diversos jornais brasileiros. Nos próximos catálogos-livros dos leilões de Soraia Cals, estarei republicando, com notas e comentários, entre três e cinco entrevistas de cada vez, algumas dessas entrevistas.

1 – Entrevista com Lygia Clark Diário de Minas, Belo Horizonte 18.08.1957

Lygia Clark1 expôs pela primeira vez, individualmente, numa sala do Institut Endoplastique, em Paris. Realizada em junho de 1952, a mostra resultou em seu primeiro elogio impresso. R. V. Gindertael assim se referiu a Lygia na revista Art d’Aujourd’Hui: Cette jeune artiste brésilienne s’affirme déjà engagée dans des recherches beaucoup plus difficiles: quelques dessins la montrent preocupée avec la matérialisation picturale d’um espace crée, par l’action de lignes de force rytmique. Et c’est à l’échele murale qu’elle ambitionne d’acomplir les intentions proposées par ces dessins. Encerrada a exposição, Lygia Clark juntou seus trabalhos, voltou ao Brasil, realizando nesse mesmo ano sua primeira individual brasileira no edifício do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro. No ano seguinte foi premiada no Salão Nacional de Arte Moderna e, em 1954, na I Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, tendo participado ainda da Bienal de Veneza. Entre a exposição no MEC e sua adesão ao Grupo Frente2 pesquisou muito, sempre procurando criar um vocabulário próprio. Figuras geométricas simples – retângulos, triângulos e quadrados – e um apurado sentido na escolha das cores eram os elementos de sua linguagem. Primeiros sinais de uma arte de caráter monumental e arquitetônico. Influenciada pelo neoplasticismo de Mondrian e van Doesburg e pelo ideário da Bauhaus, passou a fazer experiências buscando a integração da pintura com a arquitetura. Começou a trabalhar com “linhas orgânicas” moduladas de acordo com o ambiente arquitetônico ou o material empregado. Hoje, abandonadas essas primeiras experiências, Lygia trabalha na estruturação de um novo espaço, tendo como referência 1 Lygia Pimentel Lins nasceu em Belo Horizonte em 1920. Com apenas 18 anos casou-se com Aluísio Clark Ribeiro, engenheiro de minas. Muda-se para o Rio de Janeiro onde nasceram os três filhos do casal: Elizabeth, Álvaro e Eduardo. Entre 1947 e 1949 estudou com Zélia Salgado e Roberto Burle Marx, este considerado por ela seu verdadeiro mestre. Em 1950 instala-se em Paris, frequentando ali o ateliê de Arpad Szenes, onde realizou seus primeiros quadros a óleo. Prosseguiu seus estudos de arte com Dobrinski e Fernand Léger. Durante sua estada na capital francesa realizou uma série de desenhos tendo como tema único escadas e também muitos retratos desenhados a carvão de seus três filhos. 2 Participaram do Grupo Frente, além de Ivan Serpa, seu criador e líder inconteste, e Lygia Clark, os seguintes artistas: Abraham Palatnik, Aluísio Carvão, Carlos Val, César e Hélio Oiticica, Elisa Martins da Silveira, Erich Baruch, Franz Weissmann, João José da Silva, Lygia Pape, Rubem Ludolf e Vicente Ibberson. A mostra inaugural do grupo foi realizada na galeria do Ibeu, em junho de 1954, e a segunda no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em julho de 1955, apresentadas respectivamente por Ferreira Gullar e Mário Pedrosa.


Josef Albers. Trata-se na verdade, da criação de espaços dinâmicos em uma mesma superfície, nascidos em diferentes pontos, que avançam e recuam o tempo todo. Apesar de considerá-lo um dos maiores artistas vivos, Lygia procura frisar os pontos que, em sua obra, diferem daqueles de Albers. Neste, o fundo do quadro ainda se faz presente e a linha que delimita o retângulo do quadro funciona como elemento limitativo. Em Lygia, que nunca usa moldura em seus quadros, a linha funciona como elemento criador de espaços e o fundo do quadro é como se não existisse. Cria, assim, um espaço virtual, ambíguo, mutável. Diz ainda que foi somente depois de Albers realizar sua obra, que a estruturação de um espaço-tempo se concretizou na arte moderna. O que torna o atual estágio da arte semelhante à descoberta da terceira dimensão por Paolo Ucello na Renascença italiana. Ou à revolução de Bach na música.3 Optou muito cedo pela pintura não figurativa. Diz ter feito umas poucas paisagens e naturezas-mortas. Desenha muito, e mais ainda em períodos de transição para novas fases. Nunca tentou a escultura. Diz que sua paixão é a arquitetura. Recentemente leu, na revista Architecture d’Aujourd’Hui, artigos sobre a arquitetura japonesa que a impressionaram profundamente. Menciona ainda Mies van der Rohe e Frank Lloyd Wright que assimilaram as experiências da arquitetura japonesa e as trouxeram para o Ocidente. Muito séria e consciente de sua importância crescente, Lygia estuda e medita sobre seus trabalhos, discutindo-os com Mário Pedrosa, Ferreira Gullar e Franz Weissmann. FM – Constrói seus quadros segundo alguma concepção estética? LC – Não a priori. É através do trabalho que o artista atinge a própria concepção. Isso no sentido particular de minha obra, embora haja sempre um sentido mais geral que leva o artista à procura de determinada pesquisa espacial em sua época. FM – Há algum tempo vem realizando experiências visando a uma integração da pintura à arquitetura, empregando linhas que você chama de “orgânicas”, as quais modula de acordo com o material empregado e o ambiente a decorar. Em que pé andam essas experiências? LC – Atualmente, o papel do artista junto do arquiteto é o de “modulador”. Ele pode, através dos materiais funcionais empregados, compor uma superfície, seja parede ou piso, usando sempre a linha de emenda (linha orgânica) como elemento gráfico. * FM – Para Max Bill a época da pintura mural está em decadência. Como encara a pintura mural? Qual a ligação entre a pintura mural e a arquitetura? LC – O mural no sentido convencional, que ainda conserva seu caráter expressional, característico do quadro de cavalete, não é válido porque nunca poderá ser integrado à arquitetura. FM – Qual a contribuição da escultura para a proclamada síntese das artes? LC – A escultura monumental ao ar livre é ainda, a meu ver, uma importante realização do escultor moderno. As novas cadeiras italianas projetadas por artistas de inegável valor são verdadeiras esculturas funcionais que participam intimamente de um ambiente arquitetônico. * FM – Uma das preocupações da arte atual é com o movimento que resulta do impacto visual de certas relações dentro do quadro, na procura da criação de um tempo próprio para a pintura. Você diz estar procurando, partindo de Albers, ou à semelhança dele, a estruturação de um novo espaço, mais dinâmico. Poderia explicar o sentido dessa procura?

3 Durante a entrevista, Lygia Clark referiu-se, muito de passagem, à “profunda relação de sua obra com a pintura abstrata de Alberto Magnelli”, artista italiano que residiu por longas temporadas em Paris.


LC – Procuro figurar vários espaços dinâmicos em uma “superfície modulada”, partindo do princípio de que todas as partes dessa superfície devem participar desse mesmo dinamismo. São ao mesmo tempo formas agrupadas no espaço livre, um espaço que deixou de ser linha para funcionar como espaço-limite. FM – A evolução de sua arte não figurativa situa-se entre Mondrian e o último Albers. Como se deu essa evolução e por quê? LC – Toda a minha evolução se deu através da descoberta da linha orgânica, em 1954. Naquele momento fiz “tábula rasa” de tudo o que sabia e tinha visto. Para mim só havia a linha que então chamei de orgânica, cheia de possibilidades para pesquisar. Atualmente procuro valorizá-la em pontos precisos, inclusive nas extremidades das superfícies moduladas, fazendo as formas convergirem de um dos vários pontos dinâmicos. FM – Como emprega as cores nos seus quadros. E num ambiente? LC – Atualmente emprego somente branco, preto e cinza. Às vezes, também, o branco e outra cor pura. Uso o branco sempre como luz: superfície polida e luminosa. O preto opaco, assim como o cinza. Num ambiente uso cores escolhidas segundo seu valor psicológico e, de preferência, as cores que chamo de arquitetônicas: próprias do material empregado. * FM – Qual é sua contribuição, ou melhor, sua posição no concretismo? LC – Procuro uma nova estruturação do retângulo em que todas as partes participem de uma divisão interna, formando uma superfície única e monumental. Exploro ao mesmo tempo essa linha em torno da qual giram todas as minhas pesquisas do espaço-tempo. Os materiais empregados são provenientes da indústria moderna como o celotex e as tintas à base de nitrocelulose. A técnica de preparação da madeira para essa tinta e a maneira de “pistolar” a tinta nessa superfície foram-me necessárias em função da própria pesquisa. Atualmente penso em usar a fórmica para executar a superfície modulada, substituindo a madeira compensada. FM – Os concretistas do Rio e de São Paulo estão em briga. Para Waldemar Cordeiro a arte é produto. Para Ferreira Gullar arte é expressão simbólica. De que lado você está?4 LC – Acho que a arte não pode ser produto. Sendo ela a expressão do homem, que em si já é um produto complexo do seu meio, a arte será fatalmente expressão simbólica. FM – Acredita igualmente na aplicação das artes plásticas ao teatro, ao cinema e a outros setores da atividade humana? LC – Não na sua aplicação, mas sim na sua integração e dessa maneira em todos os setores da atividade humana. * Perguntei, a seguir, o que Lygia Clark achava do Salão Nacional e das Bienais de São Paulo. As quatro primeiras linhas de sua resposta estão ilegíveis no meu recorte da entrevista. O que deu para ler é sua opinião de que o Salão é meio burocrático e que deveria ser eliminada do regulamento a categoria de artista hors-concours. Quanto à bienal paulista, ela reafirma sua opinião de que todos os artistas deveriam se inscrever, mas, se aceitos, concorreriam aos prêmios regulamentares com o total das obras inscritas. “Sou contra o corte”, afirma. Como júri não tem muito tempo para julgar o grande número de obras, esta é a única maneira de evitar equívocos. Como acontece na maioria das vezes, os melhores quadros são os primeiros a serem cortados, justamente por oferecerem maior dificuldade na percepção de suas qualidades. 4 Waldemar Cordeiro, diz em seu manifesto “O objeto”, datado de 1956: “A arte não é expressão do pensamento intelectual, ideológico ou religioso. A arte não é, igualmente, expressão de conteúdos hedonísticos. A arte, enfim, não é expressão mas produto”. A recusa de tal conceito pelos concretos cariocas deu origem, em 1959, à dissidência neoconcreta. No manifesto de lançamento do neoconcretismo, em 1959, redigido por Ferreira Gullar, é afirmado: “[...] o artista concreto racionalista, com seus quadros, apenas solicita de si e do espectador uma reação de estímulo e reflexo: fala ao olho como instrumento e não ao olho como um modo humano de ter o mundo e de se dar nele: fala ao olho-máquina e não ao olho-corpo”.


FM – Para terminar: de quem gosta e de quem não gosta na arte brasileira? LC – Gosto de Volpi, Milton Dacosta, Fayga Ostrower, Goeldi, Weissmann e Mary Vieira. Entre os que não gosto estão Aldemir Martins, Arnaldo Pedroso d’Horta e, sobretudo, Portinari, um pintor acadêmico.

2 – Gilberto Chateaubriand: “Minha coleção pertence à cultura brasileira” O Globo, 11.03.1977

Eis um nome alexandrino – disse o escritor Guimarães Rosa, secretário do Instituto Rio Branco,5 referindo-se a Gilberto Francisco Renato Chateaubriand Bandeira de Mello, que então, ali, se formava na primeira turma. Nasceu em Paris, por acaso, em 1925. Veio para o Brasil com seis meses e só voltou à capital francesa com 24 anos, já na condição de diplomata. Durante 20 anos exerceu sua carreira, com atuações em Paris (na Unesco), Estados Unidos, Índia, mas quando o Ministério de Relações Exteriores do Brasil foi transferido para Brasília, demitiu-se para poder acompanhar, no foro do Rio de Janeiro, o inventário de seu pai, Assis Chateaubriand.6 “Fui sempre carioca. Até os 35 anos carioca de Botafogo, em seguida do Leblon”. E é no seu amplo apartamento da avenida Visconde de Albuquerque, literalmente ocupado por obras de arte, interrompido por incontáveis telefonemas e ao lado de três belos cachorros, que Gilberto Chateaubriand fala de sua coleção de arte brasileira contemporânea, que reúne, hoje, cerca de duas mil obras, algumas de vital importância em nossa história da arte. Leitor infatigável de textos críticos, observador atento do comportamento do nosso mercado de arte e em convívio permanente com os artistas, Gilberto, na entrevista que se segue, levanta hipóteses sobre o destino de sua coleção, que considera, hoje, um bem público, ao mesmo tempo em que analisa o conjunto da arte brasileira. Entre outras coisas afirma que o mercado de arte no Brasil é um tumulto e um equívoco, lamenta a marginalização do artista jovem pelo mercado, cobra das autoridades policiais maior energia no combate à falsificação de obras de arte, vê a arte brasileira emancipando-se dos modelos estrangeiros e buscando definir suas próprias raízes. E mesmo dizendo que sua relação com as obras é muito objetiva e racional, deixa escapar esta confissão: “Os muitos autorretratos da coleção talvez correspondam à minha necessidade de conviver com as pessoas que têm aquilo que me falta, o talento criador”. * FM – Considera o apoio e o incentivo da crítica indispensável à formação de qualquer coleção? GC – Acho que o crítico de arte exerce um papel importantíssimo, de caráter supletivo, na formação de qualquer coleção de arte. O crítico, pela natureza de seu trabalho, tem uma atuação de campo, faz prospecções, acompanha o trabalho do artista, revela novos talentos. Um colecionador consciente, portanto, deve acompanhar essa atividade crítica. Eu sou um ledor infatigável e insaciável dos críticos de arte. E procuro adquirir aquilo que merece efetivamente ser colecionado, naturalmente, buscando um acordo entre minhas afinidades eletivas e o que a crítica destaca, escolhe, promove. FM – Considera, também, que a partir de certo estágio, a coleção perde seu caráter privado, tornando-se um bem público?

5 O Instituto Rio Branco, vinculado ao Ministério de Relações Exteriores, tem como objetivo a formação dos diplomatas brasileiros. 6 Jornalista, Assis Chateaubriand fundou os Diários Associados, que foi em seu tempo a maior e mais influente rede de jornais, rádios e televisão do Brasil. Assis Chateaubriand fundou também o Museu de Arte de São Paulo (MASP), que hoje leva o seu nome.


GC – Sem dúvida. Estou consciente disso. É esse o selo que tenho procurado dar à minha coleção. Nunca recusei emprestar quadros para exposições, dentro ou fora do país. Realizei exposições aqui no Rio e em outros Estados com obras de minha coleção. Considero minha coleção algo que pertence à cultura brasileira. FM – Afirma que leva muito em conta a opinião da crítica. Mas, em algum momento houve inversão no processo, vale dizer, o colecionador se antecipou à crítica na revelação de valores novos na arte brasileira? GC – Seria preciso uma dose de imodéstia para responder a essa pergunta. Antecipando propriamente acho que não. Contudo, o início da carreira de alguns desenhistas – Arlindo Daibert, Manfredo Souzaneto, Marcos Coelho Benjamim – foi facilitado grandemente pelo apoio que lhes dei. Houve imediata consonância quando os vi no Salão Global de Belo Horizonte e passei a consumi-los desordenadamente, tal o meu entusiasmo. Uma semana depois de conhecer Waltércio Caldas passei a comprar vorazmente suas obras. FM – Como se deu esse conhecimento? GC – Em circunstância algo trágica. Entrando no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro vi um rapaz magro, com cara de mágico, sobraçando três embrulhos negros. Estava irritado com os responsáveis pela montagem do Salão de Verão, os quais não seguiram suas instruções, detalhadas em um croqui. Abandonara o Salão. Falei com ele e, curioso, pedi para ver os trabalhos. Logo que abriu o primeiro escrínio foi aquele impacto. A obra denominada O louco foi como um soco na cara. Arranjei as coisas com o museu, as obras foram expostas e, uma semana depois, comecei a comprar trabalhos seus. Devo dizer: antes que a crítica o apoiasse unanimemente, como hoje. * FM – Seu critério para a compra de obras mudou à medida que a importância cultural de sua coleção foi se tornando para você mais consciente? GC – Sua pergunta é pertinente. Tenho procurado preencher atualmente certos vazios da coleção. Mas nunca abrindo mão de comprar aquelas obras de minha eleição. Na minha coleção existem mais obras figurativas que abstratas e mais abstratas que concretas. Ocorre que durante quase todo o tempo que durou o concretismo no Brasil eu me encontrava em Paris. FM – Até agora tem mantido íntegra sua coleção. Que planos tem para o futuro? GC – O inimigo número um do colecionador é o espaço. Chega um ponto que as obras “vazam pelo ladrão”. Tenho pensado muito a respeito, mas ainda não encontrei a solução ideal. Entre outras coisas, já cogitei de criar em minha fazenda paulista uma espécie de gabinete de artes gráficas, reunindo entre 500 e 700 desenhos e gravuras. Outra ideia seria encontrar uma instituição que pudesse abrigar parte da coleção, evidentemente oferecendo todas as garantias ao proprietário das obras, com fins nitidamente didáticos. Um museu, uma fundação ou universidade, de preferência no Rio, que é minha cidade de eleição. Já presenciei o esfacelamento de muitas coleções importantes e não gostaria que isso acontecesse com a minha.7 * Gilberto Chateaubriand começou a formar sua coleção nos anos 1950. Amigo de Odorico Tavares,8 foi apresentado por este a Pancetti, comprando dele as primeiras obras de sua coleção. Foram amigos até a morte do pintor, em 1958. (“Pancetti” – diz Gilberto – “sabia ser amigo e nunca passava 15 dias sem dar notícias suas, estivesse onde estivesse”). Hoje possui em torno de mil desenhos, 200 gravuras, 100 guaches e 600 óleos, que ocupam literalmente todos os espaços disponíveis de seu apartamento: as obras estão nas salas,

7

A maior parte da coleção de Gilberto Chateaubriand integra, hoje, o acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na forma de um comodato.

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Colecionador de arte, Odorico Tavares foi diretor dos Diários Associados na Bahia.


nos quartos, nos banheiros, nos corredores e antessalas, na cozinha, na garagem, nos quartos de empregados e também na residência de Cabo Frio, na fazenda em São Paulo, no escritório localizado no Centro da cidade e em muitas exposições em diferentes pontos do país. Ele mesmo faz as fichas de cada quadro, deixando por conta de Carlota Santos a saúde física e cirúrgica das obras. Possui poucas esculturas, mas pretende doravante dar mais atenção a esse setor. Em sua fazenda já instalou esculturas de Rubens Gerchman, José Resende e Haroldo Barroso. Ao ser perguntado sobre o custo da coleção, respondeu: Não calculei. Nem quero tentar porque aí serei tachado, com toda razão, de insano. Porque no regime que vivemos ter um capital como esse, imobilizado, é paranoia pura e simples. É como morar sozinho em uma casa de dois mil metros na avenida Atlântica ou Vieira Souto, pagando aluguel. Minha coleção é um investimento sem retorno, uma aplicação a fundo perdido. Minha gratificação – enorme – é moral e estética. * FM – Sei que há mais de dez anos, 90% de suas compras de obras de arte são feitas diretamente dos artistas. Por quê? O que pensa do mercado de arte no Brasil? GC – Um tumulto. Um equívoco. É realmente uma pena que depois de doze anos de existência continue tão imaturo quanto nos primeiros dias. Acho muito desalentador o quadro de nosso mercado. É certo que aqui e ali reponta alguém que se esforça por mudar o estado de coisas, mas logo desiste. FM – Quais são os pontos negativos? GC – A presença avassaladora de autores de arte decorativa, de artistas de segundo plano, com objetivos exclusivamente mercadológicos, a presença crescente de obras falsificadas – e grosseiramente. Ainda recentemente vi em um leilão paulista quatro telas atribuídas a Bonadei, todas, aliás, reproduzidas no catálogo. Outro fato grave é a marginalização dos artistas de talento e de poder criador. O artista jovem no Brasil está muito abandonado pelas galerias e colecionadores. Esse abandono é um dos pecados capitais do mercado de arte brasileiro. E existem condições para que esse apoio seja dado, desde que sejam mobilizados os meios adequados. Considero os preços atuais do mercado aberrantes e as distorções flagrantes. Galerias e compradores conseguiram inflacionar os preços de tal maneira que a obra é incompatível com o próprio nível econômico do brasileiro, isso para não falar da incompatibilidade com o valor intrínseco da obra. Ademais, a arte brasileira é um circuito fechado, as obras transitam apenas no eixo Rio–São Paulo. E o leilão, que poderia ser uma poderosa arma do ponto de vista educativo, assume, cada vez mais, uma função “deseducativa”, devido às manipulações mais vergonhosas. Finalmente, Gilberto acha que tem havido muita displicência na repressão às falsificações: “Vejo pouca energia da parte das autoridades, eu não conheço nenhum caso de falsificador preso, mas o mercado está cheio de obras falsas. O dia em que prenderam dois ou três falsificadores, o mercado vai reagir”. FM – E a arte brasileira vai bem? GC – Vejo um buquê de artistas que se agiganta cada vez mais. Vejo-a procurando emancipar-se, tornar-se nacional, mais brasileira nas suas raízes, na sua temática, na sua linguagem. FM – Mas o que é arte brasileira? GC – Se vocês críticos não conseguiram definir, muito menos eu. * Entro agora num território mais íntimo. Ou pessoal. O ato de colecionar tem sido assunto de discussão para muitos psicanalistas, historiadores, semiólogos, antropólogos etc. Maurice Rheims, por exemplo, diz que “o gosto da coleção é uma espécie de jogo passional”, enquanto outros, como Baudrillard, vão mais longe, vendo, de um lado uma relação precisa entre coleção e sexualidade (“a coleção aparece como uma compensação


poderosa nas fases críticas da evolução sexual”) e, também um certo sentido mórbido (completar uma coleção é de certa maneira morrer). Outros falam em obsessões, ansiedades etc. A pergunta que lhe faço é se já se ocupou com esse tipo de reflexão, partindo de sua experiência. GC – Não. Evidentemente, você não é o primeiro a colocar tais questões para mim. Tenho amigos que frequentemente me bombardeiam com esse tipo de perguntas. O que posso dizer é que, se existem, são mecanismos muito íntimos, mecanismos que funcionam secretamente, sendo, portanto, difícil traduzi-los em palavras. São vibrações. Eu diria que minha relação com as obras é muito objetiva, muito racional. Não decorre da necessidade de suprir um vazio de minha personalidade, do meu quadro caracteriológico. Colecionar é uma atividade extra. Enfim, como não penso sobre essas questões, acho muito difícil responder a perguntas nesse campo. O que posso dizer é que sou pessoa a-mórbida. É curioso que muitos vejam esse aspecto mórbido ou mesmo teratológico no colecionismo. * Gilberto Chateaubriand diz que tem suas predileções, que tem afeições por certas obras com as quais gosta de conviver mais tempo. Eu lhe pergunto, então, se a presença de tantos autorretratos em sua coleção tem alguma significação especial, oculta. GC – Gosto de conviver com o rosto do artista. Talvez aqui possamos chegar ao terreno que você quer invadir. Talvez resida aí, nessa necessidade de conviver com pessoas que têm aquilo que me falta, o talento criador, um mecanismo de compensação. O autorretrato é mais que a obra. É também o autor. Como os autores são meus amigos, tê-los em minha coleção é de certa maneira continuar convivendo com eles – são companhias, presenças de amigos, recordações de episódios ligados à minha vida. FM – Mas colecionar bem é coisa rara, um ato criador. GC – Não gostaria de ser apenas um Ziegfeld dos artistas, mas um artista de Ziegfeld. FM – Entretanto diminuíram os retratos em sua coleção. GC – Sim, mas não por iniciativa minha. É que os artistas de hoje não se autorretratam mais. Pergunte ao Waltércio ou ao Arlindo Daibert se têm autorretratos? De autor jovem só conheço um autorretrato. O de Gregório Gruber, que eu comprei. FM – Quer dizer, há uma crise no gênero. Saberia dizer por quê? GC – Ao colecionador cabe apenas deplorar e ao crítico explicar. * FM – Volto ao assunto. Há quem afirme que numa coleção são os objetos que possuem o colecionador. O que pensa disso? GC – Sim. Acho que os quadros me possuem. Mas é uma posse qualitativa. Gostar de um quadro é como gostar de uma pessoa da família, um filho. Eu consigo representar mentalmente muitos dos meus quadros. Aliás, algumas representações são recidivas. Muitas vezes me introduzo na tela, me transformo em personagem ou elemento da composição, passando a viver a cena ou o clima do quadro, sua intenção. Isso me ocorre muito. É como um passeio mágico. FM – Você tem ideia precisa de até onde pretende chegar com sua coleção? GC – Não. FM – Mas algumas obras que gostaria de possuir estão fora de seu alcance. Vai lutar para consegui-las? GC – Há um lado Diana, um lado caçador na atividade do colecionador. Sim, algumas obras eu venho perseguindo há muito tempo, como uma paisagem de Manabu Mabe sobre o estaleiro de Ponta da Areia, quadro de uma felicidade cromática total, alguns quadros de Tarsila que vi ainda em sua casa, outros de Lula Cardoso Ayres da década de 1930. E me arrependo de todas as obras que não comprei, entre as quais Abaporu e Antropofagia de Tarsila.


3 – Augusto Rodrigues e Zaluar: O difícil momento da arte no Rio O Globo, 20.02.1981

Pintor, desenhista, ilustrador, fundador da Escolinha de Arte do Brasil (1948) e da Arco – Associação de Artistas Plásticos Contemporâneos (1961), Augusto Rodrigues tem meio século de vida dedicado à arte. Abelardo Zaluar já tem o percurso de sua obra definido. São esses dois artistas, ambos contemplados com o Prêmio de Viagem ao Exterior no Salão Nacional, que O Globo foi ouvir neste momento difícil das artes plásticas do Rio de Janeiro. Sem quixotismos ou desespero, Rodrigues e Zaluar falaram sobre as questões que afligem atualmente a sua categoria profissional e o próprio mercado de arte. Integrantes da comissão nomeada pelo secretário da Fazenda, Heitor Schiller, para discutir a questão das galerias, falaram da atuação do fisco, da chamada lei dos 20%, do projeto José Sarney e da importação de matérias-primas necessárias à atividade do artista. Para Augusto Rodrigues, sendo a arte um fator de aproximação do homem com os valores essenciais da vida e de equilíbrio emocional, ela é mais necessária do que nunca neste momento. E para Zaluar a discussão suscitada pela lei dos 20% pode ser muito mais lucrativa do que os 20%, na medida em que ela extrapolou para o exame de questões mais amplas e urgentes, além de aproximar os próprios artistas e estes das galerias. FM – O que pretende essa comissão criada pelo secretário da Fazenda e da qual fazem parte, além de vocês dois, o presidente da Associação Brasileira de Artes Plásticas Profissionais, Adriano de Aquino? AR – A partir de uma denúncia, o fisco foi alertado para possíveis irregularidades no mercado de arte. Ficou claro que havia necessidade de analisar o problema em profundidade e extensão. Não com o objetivo de prejudicar o mercado, como disse Heitor Schiller, mas de dar uma nova regulamentação que permitisse ao mercado crescer e, automaticamente, fazer crescer a receita do Estado. Leiloeiros, antiquários, marchands e artistas foram convocados para discutir com o secretário as questões mais urgentes. O que evidentemente é muito bom, pois ele receberá um conjunto de sugestões representando o consenso geral de todos os interessados. Até agora foram realizadas duas reuniões, mas outras ainda serão feitas, pois a questão envolve problemas muito diferentes. Algumas galerias fazem leilões, outras não. Alguns leilões são oficiais, outros particulares; um antiquário é diferente de uma galeria, assim como nem todas as obras que se encontram numa galeria estão ali para ser vendidas nem estão consignadas, mas aguardando perícia. AR – É preciso, portanto, encontrar soluções diferentes para cada problema. O que eu quero é que a coisa não fique muito burocratizada, o que será sempre asfixiante, principalmente para o artista. FM – Como artista qual é o seu papel na Comissão? AR – É a parte interessada, embora haja sempre uma aversão do artista, que realiza um trabalho cultural, com a atividade comercial. Porque o artista, quando faz um quadro, não está pensando em problemas profissionais ou comerciais. Só depois de pronta, sua obra vira mercadoria. Por isso, aliás, o fisco taxa por porcentagem menor a obra de arte, que é uma mercadoria especial. Há certa regalia, que a meu ver, deve ser ampliada. FM – E esse aumento do ICM para as galerias provocou alguma reação? AR – O aumento mesmo tendo sido grande – passou de 1,6% para 6% – foi considerado tolerável. Os problemas se complicam com essa lei dos 20% ou do Direito de Sequência, já em vigor, e que está afetando o mercado. FM – Qual o ponto de vista de vocês sobre o mercado de arte. Ele favorece ou prejudica o artista? AR – A existência do marchand, que é muito recente no Brasil, trouxe vantagens para o artista. Nem todos os artistas têm facilidade de


acesso ao público. Alguns até que poderiam dispensar a intermediação do marchand, outros não. Nesse sentido, a galeria de arte preenche uma função cultural. Se uma galeria especula com os preços, isso é outro problema. FM – O artista jovem ou de vanguarda é contra o mercado, mas aceita a ajuda oficial. De repente, diante da lei dos 20% muda sua posição e conclui que tanto ele como a galeria podem perder, ou melhor, que devem lutar juntos. AR – O mercado jamais prejudica o artista. Na Europa, as galerias trabalham muito mais no sentido da divulgação da obra do artista, aqui, ao contrário, a galeria tende a usufruir do prestígio do artista para aumentar o número de clientes, para vender a obra de outros artistas, mas de qualquer modo todos acabam ganhando, pois há uma elevação geral dos preços das obras. A aplicação da lei dos 20% será altamente negativa. Haverá uma queda do mercado e isso vai afetar o artista. Toda lei que cria o medo é ruim. A lei boa é a que cria confiança. Toda lei inexequível é falsa. A lei deve ser criada para tornar mais amenas as trocas entre as pessoas. AZ – A galeria de arte é uma casa de comércio sui generis. O artista faz uma exposição, prepara um catálogo, que contém a apreciação de um crítico ou intelectual. Seu trabalho fica ali exposto 15 ou 20 dias, portanto, rendendo dividendos culturais. É claro que a galeria ao vender nosso trabalho tem lucro, mas ela presta um serviço cultural que não pode ser esquecido. Quanto mais ganhar o marchand melhor para todos. FM – Mas as galerias não poderiam melhorar o seu desempenho cultural? AZ – Isso é o que todos esperam. O artista novo ou de vanguarda é um pouco ressentido em relação ao mercado, porque ele ainda não vende. As galerias dão preferência ao best-seller, porque é o que vende. Mas ao primeiro aceno da galeria ele aceita o convite. FM – Mas a não aceitação da obra de vanguarda resulta do pouco interesse da galeria em promovê-lo ou é um problema cultural brasileiro? AR – É um problema cultural. Nenhuma galeria pode se apoiar exclusivamente na venda de obras de vanguarda. AR – Por outro lado, ser artista de vanguarda significa assumir o risco que é o de abrir novos caminhos. E saber esperar. São as galerias que abriram suas portas para artistas do eixo Rio-São Paulo, promovendo-os efusivamente. Da mesma maneira, a lida com a obra de arte exige um longo aprendizado. AR – Muitos donos de galeria começam misturando as coisas. Com o tempo descobrem que arte não é batata, que lidar com arte é coisa complexa, que a aceitação de um novo artista exige tempo. FM – Corre que dentro da Comissão foi sugerido o aumento, em alguns pontos, do ICM para que parte dele fosse destinado a um fundo de incentivo ao artista ou à arte. AR – A função da Secretaria da Fazenda é arrecadar. No máximo ela poderia estudar com outras Secretarias a criação desse fundo. AZ – Essa sugestão tanto poderia estar vinculada ao ICM quanto à lei dos 20%. Por exemplo, me pareceria mais interessante que os 20% fossem reduzidos a 5% e que essa importância fosse carreada para o fundo comum de incentivo à arte, de apoio à atividade artística, à formação de acervos nos museus ou mesmo à criação de museus para acudir instituições em dificuldades etc. AR – O problema é saber como fazer isso. Pois eu sinto que os marchands e os antiquários não são contra a taxa de 5%. Eles não se recusariam a contribuir desde que estivessem certos de que isso poderia ser útil a eles também. Enfim, o problema é como transformar uma taxa como essa em algo que beneficie a todos e ao desenvolvimento cultural do país. FM – Ou seja, que o benefício não fosse para o artista, diretamente, mas para a coletividade.


AR – Exato. Afinal, o artista já tem suas vantagens, ele não paga ICM, é isento do ISS. De qualquer maneira não podemos nos esquecer, nunca, que o artista é um trabalhador como qualquer outro. Não podemos colocá-lo no Olimpo, inclusive, porque na queda inevitável que viria depois, ele poderia sofrer várias fraturas. FM – Mas voltando à lei dos 20%. Estou sabendo que a surpreendente reação de galerias e artistas fez com que o presidente do Conselho Nacional de Direito Autoral convocasse para março, em Brasília, uma reunião com representantes de todas as partes interessadas. Vocês também estão contra a lei? AZ – Eu e o Augusto discordamos dela assim como a maioria dos artistas brasileiros. Apoiaremos como já disse, com mais simpatia, uma taxação destinada à constituição de um fundo comum de proteção à cultura artística. Uma lei em proveito do artista é antipática, será negativa. FM – Antipática por que ela protege o artista e seus herdeiros? AZ – Há certa incompatibilidade entre o direito de propriedade, inevitável numa sociedade capitalista, e o direito de autor. Quando se trata de reprodução de um disco, por exemplo, a situação é outra. Mas quando o artista pinta um quadro, ele realiza um objeto único, que é adquirido por um colecionador, o que lhe dá todos os direitos sobre a peça, sobre o objeto e não sobre sua autoria. Inclusive o direito de revendê-la quando quiser ou necessitar. Quando um colecionador compra um quadro, ele não quer um sócio eterno nas suas costas. AR – Com essa lei, se aplicada, o artista vai deixar de realizar seu trabalho para controlar a revenda de seus quadros, vai ser um burocrata da arrecadação, terminará fiscal da Fazenda. Insisto em que a valorização da arte brasileira foi altamente positiva para o artista. Antes, o rico brasileiro ia à Europa comprar quadros falsos. Hoje compra aqui quadros autênticos. Essa valorização das obras de arte tem uma repercussão muito mais geral. É algo menos pessoal, uma valorização puxa a outra. AR – Outra coisa é o uso indevido da obra de um artista, sem proveito para seu autor. Uma editora paulista está usando minhas caricaturas, de 40 anos atrás, sem autorização. É fundamental que haja uma autorização, minha, inclusive porque às vezes são desenhos que não quero mais ver publicados; caricaturas políticas que não correspondem às minhas posições atuais. E muitas vezes, a utilização da obra de um artista vem associada à venda de outra mercadoria. O que é mais grave. FM – Mas essa lei dos 20% não coibiria a especulação? AR – A valorização de uma obra de arte resulta do aumento do poder aquisitivo e da oferta. Dizer o que deve ser valorizado é um problema complicado. Entendo que haja uma insatisfação do artista iniciante ou de vanguarda em relação ao mercado, mas o fato é que ele está se preparando para mais tarde vender, ganhar dinheiro. AZ – Ele está investindo. AR – Portinari foi repudiado pelo grupo acadêmico. AZ – As distorções existem em qualquer campo da atividade econômica. Os leilões, no meu entender, são negativos porque são muito agressivos comercialmente, com vendas espetaculares, com perda cultural. Numa galeria, durante uma exposição, a obra permite uma contemplação mais demorada, propicia o comentário crítico, que amplia sua significação. FM – Enfim, com essa lei dos 20% há quase unanimidade dos artistas ao lado do mercado de arte. AR – Não é bem assim. Não estamos todos ao lado do mercado de arte. É que essa lei pode ser desastrosa para o artista. A recessão do mercado é um fato e com ela todos perdemos. Ademais, o artista ficar acompanhando todas essas operações de revenda será uma loucura. AZ – Dentro em breve teremos de ir ao cartório, obter certidões negativas. AR – A queda do mercado não é um prejuízo só para mim. É para todos, para a arte em geral. O que está ocorrendo no Brasil, hoje, é outra coisa. Se o sujeito está feliz, vem o


governo chateá-lo. Ele quer controlar tudo, fechar todos os caminhos. A arte envolve uma questão cultural e não apenas comercial. Existindo um mercado, as pessoas se educam. É um problema de convivência. Se você convive, você percebe o valor da arte. Está havendo cada vez mais público convivendo com a arte. E qualquer coisa que vá contra isso eu me rebelo. A obra de arte é mais importante na medida em que mais pessoas convivem com ela. O espectador é um participante ativo e acrescenta algo à obra do artista. FM – Vejo uma contradição entre o Projeto José Sarney, que pretende estimular a criação artística com desconto do total dos recursos no Imposto de Renda, e esta lei dos 20% que tem indiscutivelmente uma inspiração também fiscal, “pois que a receita auferida pelo artista e/ou herdeiro quando paga por pessoa jurídica é tributável na fonte, como antecipação.” Ou seja, a não aprovação até agora do Projeto Sarney (e vejo muito pouca mobilização dos artistas a seu favor) mostra que não há interesse real em apoiar o artista, mas o governo não perde tempo em localizar no campo da arte uma nova fonte de renda. Exemplo dessa mentalidade é, ainda, a questão da importação de materiais pelo artista, até hoje considerados supérfluos. AR – É minha opinião que o governo deva estabelecer um prazo para importação desse material e simultaneamente que crie condições para a indústria fabricar tintas, papéis etc. Porque fabricar tinta para pintura é coisa relativamente simples, algo quase caseiro. Não é necessário usar tecnologia primária se ele tem acesso a outra tecnologia. Contudo, devemos estimular a indústria brasileira a produzir algo mais qualificado, preparar um produto melhor. A nossa tinta acrílica, por exemplo, é boa. Aprendi a ser humilde com Visconti. Ele criticava seus colegas por não aceitarem Portinari, o que para ele era esquecer que foram também jovens. Há mais campo hoje para o artista jovem, para o artista de vanguarda. E foram os Viscontis e outros que proporcionaram essa abertura. Quando eu comecei não havia qualquer possibilidade de venda, não havia galerias. Um ou outro amigo comprava, a preço vil, um quadro para nos ajudar. Apenas uns gatos pingados compareciam às nossas exposições. Hoje qualquer exposição tem um público enorme. AZ – Mas então a situação está ótima? AR – Apesar das crises, das injustiças sociais, apesar de tudo. A arte tem hoje uma importância muito grande no Brasil. FM – Não há nada a reclamar? AZ – Há. É necessária maior divulgação da obra de arte. Melhorar a relação dos artistas com as galerias, que também devem promover os artistas e melhorar o nível das exposições. E há o problema da educação artística. Muita coisa precisa ser feita. No setor de museus, por exemplo, somos deficitários. O Museu de Arte Moderna está estacionado, ocioso, caiu num marasmo que prejudica muito o desenvolvimento da arte no Rio de Janeiro. O Museu Nacional de Belas-Artes também está muito parado e todos esses “museuzinhos” vinculados à Femurj pouco fazem porque não dispõem de um acervo, são dominados pela burocracia, pegam fogo de repente e vez por outra promovem uma boa exposição. FM – Diria, então, que tem havido um retrocesso no Rio de Janeiro em matéria de arte? AR – Em relação ao passado, sim. Em confronto com outros Estados, o Rio está evidentemente muito bem. Mas não em confronto com São Paulo, onde temos quatro ou cinco museus operantes. Mesmo no tocante ao mercado de arte, o Rio perdeu muito em relação a São Paulo. Em 1952, a Carteira de Exportação e Importação do Banco do Brasil decidiu incluir os materiais, papéis, instrumentos e acessórios essenciais à realização de trabalhos de artes plásticas na alíquota número 5 do Plano de Recuperação da Economia


Nacional elaborado por Oswaldo Aranha, tendo ágios iguais aos carros de luxo, perfumes e bebidas finas. A reação dos artistas foi imediata. Pressionada, a Comissão Nacional de Belas-Artes, que tinha entre seus integrantes Iberê Camargo, Santa Rosa e Goeldi, conseguiu comprovar, com testes, a má qualidade das tintas nacionais. Os artistas, sob a liderança de Iberê, Djanira e Milton Dacosta, encaminharam, em abril de 1954, ao ministro da Educação, um manifesto com assinaturas de 600 artistas de todo o país, no qual consideravam a medida governamental “um grave atentado contra a vida profissional do artista e contra os altos interesses do patrimônio nacional”. No mesmo documento informam que, em protesto, enviariam ao Salão Nacional de Arte Moderna daquele ano apenas trabalhos em preto e branco. O apoio da imprensa foi unânime. Um dos jornais destacou em manchete: “Aranha mata de fome os artistas brasileiros”. A vitória dos artistas, ainda que parcial, veio antes do término do Salão, com a decisão do governo de considerar a importação dos materiais de arte como necessária, mas não prioritária. Essa inédita e heroica reação da classe artística a uma decisão governamental na área econômica ganhou dimensão histórica, e prova disso é que, em 1986, a Sala Especial do VIII Salão Nacional de Artes Plásticas, tendo como curadora, Glória Ferreira, remontou a mostra em branco e preto de 1954. O circuito brasileiro de arte à época do Salão Branco e Preto era paupérrimo, marcado pelo amadorismo das relações entre os seus diversos compartimentos e atores – galerias, museus, críticos, colecionadores, ensino de arte. Seis décadas depois, qual é o panorama das artes plásticas no Brasil? Um mercado de arte em ebulição com dezenas de galerias no eixo Rio–São Paulo, mas expandindo-se para algumas capitais regionais. Feiras de arte, uma nova geração de colecionadores, formidável crescimento do campo editorial para livros de arte e do patrocínio privado para exposições, duas importantes bienais internacionais – a de São Paulo e a do Mercosul, em Porto Alegre – e um empreendimento artístico de primeiro mundo, como o Inhotin, em Minas Gerais. O prestígio internacional da arte brasileira é hoje uma realidade. Com efeito, o Brasil passou de importador a exportador de talentos, como já se pode notar nos acervos de museus e colecionadores europeus e norte e sul-americanos, assim como nos preços alcançados nos leilões da Sotheby’s e Christies de Londres e Nova York. Contudo, em que pese todo esse crescimento e modernização, existem ainda muitas amarras burocráticas, fiscais, jurídicas e mesmo, porque não dizer, trambiques, espertezas e comportamentos arcaicos e rançosos que emperram um desenvolvimento mais ordenado e eficiente de nosso circuito de arte e uma distribuição equânime dos benefícios culturais e econômicos proporcionados pela criatividade de nossos artistas plásticos. Todas as questões abordadas por Gilberto Chateaubriand, Augusto Rodrigues/ Abelardo Zaluar nas entrevistas aqui reproduzidas, realizadas, pasmem, em 1977 e 1981, continuam na ordem do dia: direitos do artista e seus herdeiros na revenda das obras, direitos autorais, cobrança de ICM das galerias e das casas de leilões, importação de materiais de arte, ainda considerados supérfluos, entradas e saídas de obras de arte do país, anistia fiscal, enfim, a lista é enorme. Todas essas questões continuam sem solução, proteladas, discutidas burocraticamente, na verdade sendo empurradas pela barriga. Por seu viés economicista e arrecadador, a legislação aplicada à produção e à circulação de obras de arte tem sido invariavelmente inócua e, não raro, decididamente prejudicial ao desenvolvimento das artes plásticas no Brasil. Augusto Rodrigues estava certíssimo, ao afirmar na sua entrevista: “Toda lei que cria o medo é ruim. A ideia boa é a que cria confiança. Toda lei inexequível é falsa. A lei deve ser criada para tornar mais amenas as trocas entre as pessoas”.


4 – Antônio Dias: A obra inventiva é um colapso no entendimento O Globo, 11.09.1985

Sexta-feira, 16 horas. Há grande movimentação no enorme apartamento de Antônio Dias no último andar de um velho edifício da rua Djalma Ulrich, em Copacabana. Uma técnica em restauração de velhos teatros, casada com um crítico de arte italiano, acaba de chegar de Milão para se hospedar com os Dias. Insone, tropeça numa escultura minimalista. Obras do artista, já montadas e embaladas, são levadas por funcionários das galerias Thomas Cohn e Saramenha, onde, amanhã, ele inaugura duas mostras simultâneas, às 21 horas. Outras já foram enviadas para as galerias Luiza Strina, de São Paulo, e Tina Presser, de Porto Alegre, onde o artista expõe respectivamente nos dias 12 e 21 deste mês. No exterior, Dias tem exposições marcadas para Tóquio, no Hara Museum, e no Museu Alvar Aalto, na Finlândia, neste participando de uma coletiva de arte italiana contemporânea. Dias residiu simultaneamente no Rio e em Milão. Passa um operário e pergunta sobre o chuveiro do banheiro. Outro recebe instruções de como resolver um trilho para quadros. O telefone não cessa de tocar – num deles, Tomoshige Kusuno, de São Paulo, pede a Dias um pequeno depoimento para o catálogo de sua próxima mostra. Glória Ferreira, da Funarte, acaba de chegar para acertar detalhes da sua participação em mostra sobre materiais de pintura, que se realizará paralelamente ao próximo Salão Nacional de Arte Moderna. No apartamento semivazio, podem ser vistos, na parede, dois originais de Picabia, o artista canibal do dadá; no chão, esculturas de Amílcar de Castro, Leonilson e Lygia Clark; nos demais cômodos, obras de artistas italianos e brasileiros. Apesar do lufa-lufa e das sucessivas interrupções, Dias não perde nunca o fio da meada de seu raciocínio. Tem absoluto controle teórico de sua obra. Dois dos trabalhos recentes que irão integrar a mostra da galeria Thomas Cohn ainda se encontram na parede. Ambos, de grande porte, foram pintados com pó de grafite. Sobre um deles estão presos alguns ossos igualmente cobertos com o mesmo material, no outro, um rodo que, somado a um pedaço de madeira velha, se metamorfoseia em régua T, resultando em uma obra que parece somar as experiências do dadá e do construtivismo. Neste, o próprio chassi insinua-se na superfície, acentuando a materialidade da obra, enquanto no outro, tanto a tela quanto os ossos, cobertos por igual com grafite, sugerem o peso e a consistência do metal, mas Dias garante que não pretende criar qualquer ideia de ilusão. Assim como nunca usou a cor como atmosfera, como harmonização de tons, como veículo para espaços ilusórios, tridimensionais, mas apenas como cobertura, não quer agora iludir o espectador com aquilo que a obra não é. Suas preocupações são de outra ordem – interessa-lhe, por exemplo, a sensação de vazio, a tensão que reside no espaço entre os ossos, espécie de dança macabra. O quadro, aliás, chama-se Tango, e a origem do nome pode estar na referência que o crítico Helmut Friedel fez na abertura da grande retrospectiva de sua obra que ocupou as sete salas do Lenbachhaus, de Munique, no fim do ano passado, à sua condição de latino-americano, em consonância com as descobertas de cadáveres das vítimas da repressão argentina. Mas não se iludam os espectadores. Dias jamais dirá, com clareza, sobre seus temas e questões abordadas, preferindo manter a obra num território de significações ambíguas. Mas entre a obra e seu título, entre esta tela e tudo o que Dias já realizou em mais de 20 anos de uma criação impecável e sempre atualíssima, enfim, entre o que ele faz e a produção contemporânea internacional, o espectador encontrará um riquíssimo território para indagações estéticas e intelectuais, um universo denso e tenso, que não se entregará facilmente num primeiro encontro ou abordagem. Entre Dias e o espectador haverá, sempre, um jogo inteligente, com ataques e defesas, com a ocupação ou liberação de áreas ou espaços. Mas ao final, exauridos os jogadores, sobrará sempre alguma zona obscura, indecifrável, até mesmo para seu autor. Como afirma o próprio Dias: “Todo trabalho deve ser inteligente, mas é importante, ao mesmo tempo, colapsar


o entendimento. Todo trabalho bom, realmente inventivo, vai contra a lógica e a razão”. E acrescenta: A criatividade não aceita bitolas de jeito nenhum. A política, em arte, é uma dessas bitolas. Um trabalho de arte é constituído por sucessivas camadas que é preciso ir descobrindo. Funciona como uma espécie de moiré. O mercado de arte costuma impor obras ou tendências tão anódinas como o hiper-realismo. Mas o artista precisa lutar contra esta neutralidade. O pensamento dadá é ainda o melhor caminho, o mais importante. Hoje, lá fora como aqui, no Brasil, os artistas estão perfeitamente atualizados. O que nem sempre existe é uma educação correta. No Brasil, por exemplo, a situação material do artista é muito precária. Falta tudo, de papéis a tintas. Executa-se rapidamente uma tela, mas há pouca invenção. Lá fora, a avalancha da bad painting começa a ser contida em alguns setores, com a arte construtiva se tornando mais inventiva e espiritual. A coisa está ficando seletiva de novo. Cultura dada não se respeita. Transgredir é fundamental. Na Galeria Thomas Cohn, Dias vai expor apenas telas, enquanto na Saramenha serão mostrados os quatro discos feitos com papel do Nepal, apresentados na Bienal de São Paulo de 1981, mas nunca vistos no Rio, e quatro obras recentes sobre papel. Tratase de uma série denominada Pátria-Família, na qual vemos os mesmos signos aos quais Dias vem recorrendo sempre: recortes ou desenhos que lembram o modo como os tijolos são empilhados pelo pedreiro (num dos trabalhos aparece, na extremidade esquerda, uma casa feita com papel dobrado), ossos, que às vezes se cruzam como um sinal de perigo, bandeiras (como aquela, vermelha, do seu O país inventado, mas que poderia ser, também, a que aparece na xilogravura de Goeldi, com quem ele estudou), plantas baixas e quadrados dourados, indicando áreas de silêncio (o artista cita o compositor Walter Smetak) ou interdição. Na geografia particular de Antônio Dias, desde os tempos do Studio Marconi, em Milão, nos anos 1960, nas suas várias e sempre inconclusas biografias, nos monumentos inacabados, enfim, no seu work in progress, há sempre um espaço como esse, de múltiplas significações, áreas de camuflagem, que ele amplia ou reduz, conforme as necessidades do momento. A ideia de construção passa, perpassa toda a obra de Antônio Dias: casa, país, universo, biografia, monumento, um espaço, a tela, o papel: daí os diagramas, mapas, plantas baixas e projetos. Viajante no universo da própria obra, monumento que vai sendo construído de momentos que se concatenam com precisão na geografia do mundo e da arte atual, Dias resolveu agora, como ele mesmo diz, coagular todos os seus temassignos numa só obra. Tira um, põe outro, repõe o de antes, o jogo não cessa. Ou como ele diz: Eu busco uma resposta potente em tudo o que faço. No meu trabalho atual, coagulo várias situações anteriores que eu vinha resolvendo de forma independente. É trabalho pensado, eu diria, mais compreendido que sentido. Sempre fui muito agressivo com o público, hoje é como se eu dissesse, bem, vamos tentar conversar com o público. Comentando seus trabalhos que estão expostos na remontagem da mostra “Opinião 65”, Dias afirma: Naquele tempo meu trabalho era obviamente juvenil. Era uma espécie de vômito. Nestes 20 anos aprendi a relacionar-me com meu trabalho. Na Europa tive que estudar muito – estética, filosofia, arte e também ciência, o que é muito importante. Por isso meu trabalho ficou muito seco, mais distanciado da emoção, hoje, porém, menos árido do que o período inicial europeu. Mas Antônio Dias continua reagindo à ideia de estabelecer um vínculo direto entre arte e política, dar à sua obra um caráter participante. Ele diz: Não acredito em política hoje. Em qualquer lugar do mundo, no Brasil, na Itália, na Alemanha, política é sinônimo de politicagem, escândalo, descrédito, conchavo, coisa espúria. É política com “p” minúsculo. Hoje não é mais possível raciocinar como nos anos 1960. Acabou todo o idealismo. Sobre o papel do artista na sociedade, eu diria que é o de qualquer outro profissional. Como um datilógrafo, ele deve realizar bem o seu trabalho, desempenhar corretamente sua tarefa, seu ofício.



SEGUNDA NOITE LOTES 159 A 296

PRIMEIRA NOITE COLEÇÃO ASTRID MONTEIRO DE CARVALHO LOTES 01 A 137



Fotos da Villa Beatriz, residĂŞncia de Astrid Monteiro de Carvalho, em Santa Teresa, Rio de Janeiro








1

Armário século XIX

brasileiro, dito mineiro, em jacarandá; retangular, com entablamento recurvo e duas portas almofadadas; dobradiças, fechadura, chave e puxadores das gavetas em ferro; na parte inferior, duas gavetas em linha e um gavetão soto-posto; internamente, três prateleiras fechado: 231 x 41 x 140 cm aberto: 245 x 60 x 140 cm



2

3

2

Par de Pratos século XVIII

4

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung ø23 cm

3

Prato século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung ø23 cm

4

Par de Pratos século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung (um dos pratos com fio de cabelo) ø23 cm

5

Prato século XVIII

5

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung (fio de cabelo) ø23,5 cm


6

6

PrAto Fundo século XVIII

oitavado; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como “Serviço dos Pavões”; Ch’ien Lung 21,5 x 21,5 cm 7

7

Conjunto de três PrAtos século XVIII

oitavados; em porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencentes ao serviço de D. João VI, conhecido como “Serviço dos Pavões”; Ch’ien Lung (pequenos defeitos) ø22,5 cm

8

PAr de PrAtos século XVIII

bordas onduladas; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como “Serviço dos Pavões”; Ch’ien Lung ø22,5 cm

8


9

9

PAr de trAvessAs redondAs século XVIII

10

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencentes ao serviço de D. João VI, conhecido como “Serviço dos Pavões”; Ch’ien Lung (uma com fio de cabelo/ alguns lascados) ø25 cm

10

PrAto século XVIII

oitavado; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI, conhecido como “Serviço dos Pavões”; Ch’ien Lung (danificado) 22 x 22 cm

11

PrAto Fundo século XVIII

11

oitavado; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung 21,5 x 21,5 cm


12

12

trAvessA ovAlAdA século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung (lascado da borda) 26 x 32,5 cm

13

trAvessA ovAlAdA século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung (restauro na borda) 26 x 33 cm

13


14

14

medAlhão século XVIII

oitavado; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung 33 x 33 cm

15

medAlhão 15

século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencentes ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung ø32,5 cm



16

16

Par de Pratos século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como “Serviço dos Pavões”; Ch’ien Lung ø23 cm

17

Prato século XVIII

17

oitavado; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI, conhecido como “Serviço dos Pavões”; Ch’ien Lung (danificado) 22 x 22 cm


18

19

18

PAr de PrAtos século XVIII

sextavados; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung (um dos pratos com fio de cabelo) ø22,5 cm

19

PAr de PrAtos século XVIII

sextavados; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung prato 1: ø21,5 prato 2: ø22 cm


20

Conjunto de CinCo PrAtos século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, estilo D. João VI, pertencentes ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung (um dos pratos com pequeno fio de cabelo) ø23 cm


21

22

21

PAr de PrAtos século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung prato ondulado ø22,5 cm prato oitavado: ø21 cm

22

PAr de PrAtos século XVIII

bordas onduladas; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung ø22,5 cm


23

24

25

23

PrAto Fundo século XVIII

oitavado; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; Ch’ien Lung ø22 cm

lotes 24 A 31

PrAto Fundo século XVIII

26

27

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI, conhecido como “Serviço dos Pavões”; Ch’ien Lung (alguns com lascado na borda) ø22,5 cm


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32

PequenA soPeirA século XVIII 32

retangular; cantos chanfrados; tampa e présentoir; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; alças da sopeira em cabeças de lebre; pegador da tampa em folha; présentoir ovalado e ondulado; Ch’ien Lung sopeira: 11 x 11,5 x 18 cm présentoir: 15 x 19,5 cm

33 33

PequenA soPeirA século XVIII

ovalada e ondulada; com tampa e présentoir; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; alças da sopeira em cabeças de lebre; pegador da tampa em folha e présentoir ovalado; Ch’ien Lung sopeira: 12 x 12 x 17 cm présentoir: 15,5 x 19,5 cm

34

PequenA soPeirA século XVIII 34

ovalada e ondulada; com tampa e présentoir; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; alças da sopeira em cabeças de lebre; pegador da tampa em folha; présentoir ovalado; Ch’ien Lung (pequena perda de esmalte) sopeira: 12 x 12 x 16 cm présentoir: 15,5 x 19,5 cm

35

PequenA soPeirA século XVIII

35

ovalada e ondulada; tampa e présentoir; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; alças da sopeira em cabeças de lebre; pegador da tampa em folha; présentoir retangular com os cantos chanfrados; Ch’ien Lung sopeira: 12 x 16 x 12 cm présentoir: 14,5 x 19,5 cm


36

36

PequenA soPeirA século XVIII

ovalada; tampa e présentoir; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; alças da sopeira em folhas estilizadas; pegador da tampa em folha; présentoir ovalado; Ch’ien Lung sopeira: 13 x 11,5 x 20 cm présentoir: 14,5 x 19,5 cm

37

PequenA soPeirA Com tAmPA e Présentoir

37

século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; alças da sopeira em cabeças de lebre; pegador da tampa em folha; présentoir ovalado; Ch’ien Lung sopeira: 11,5 x 11 x 20 cm présentoir: 15,5 x 21 cm

38

PequenA soPeirA século XVIII

ovalada e ondulada; tampa e présentoir; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço dos Pavões; alças da sopeira em cabeças de lebre; pegador da tampa em folha; présentoir ovalado e ondulado; Ch’ien Lung sopeira: 12 x 12 x 17 cm présentoir: 15 x 19,5 cm

38


39

Grande Sopeira século XVIII

tampa e présentoir; porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI, conhecido como Serviço dos Pavões; octogonal, com os cantos chanfrados, exibe a clássica decoração com dois pavões em um jardim, na palheta da Família Rosa; os pegadores da sopeira são cabeças de lebre (um com um pequeno restauro); pegador da tampa na forma de uma romã policromada; présentoir igualmente oitavado, exibe a mesma decoração da sopeira; Ch’ien Lung (pequeno lascado do pegador da tampa) sopeira: 21 x 21 x 31 cm présentoir: 28 x 37 cm


40

soPeirA Com tAmPA e Présentoir século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; ovalada; pegadores em folhas; tampa decorada com flores e folhas; pegador da tampa em folha estilizada; o présentoir e a sopeira decorados com figuras de uma jovem aristocrata junto de um cercado e um músico flautista em um jardim profusamente florido; no céu, uma ave em pleno voo; borda em flores azulcobalto e flores policromas; Ch’ien Lung (restauro em uma das alças laterais) sopeira: 25 x 25 x 34 cm présentoir: 34 x 40 cm


41

41

PrAto Fundo século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço das Rosas; Ch’ien Lung (restaurado) ø25 cm 42

42

PrAto Fundo início do século XIX

porcelana chinesa Cia. das Índias; pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço das Rosas; a decoração, predominante nas bordas, exibe rosas a ouro sobre fundo rouge de fer; Chia Ching (restaurado) ø25 cm

43

PrAto Fundo início do século XIX

43

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço das Rosas; a decoração, predominante nas bordas, exibe rosas a ouro sobre fundo rouge de fer; Chia Ching (pequeno restauro na borda) ø25,5 cm


44

44

leGumeirA Com tAmPA início do século XIX

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço das Rosas; a decoração, predominante nas bordas, exibe rosas a ouro sobre fundo rouge de fer; Chia Ching 14 x 30 x 24 cm

45

trAvessA ovAl século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Serviço das Rosas; Ch’ien Lung (restaurada) 30,5 x 37,5 cm

45


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50


46

47

48

século XIX

século XIX

século XIX

porcelana chinesa Cia. das Índias; decoração em sépia com paisagem fluvial, barcos e pagodes em uma reserva oval; monograma JAL de João Alves Loureiro, 1º Barão de Javari; Tao Kuang ø24,5 cm (página ao lado)

porcelana chinesa Cia. das Índias; decoração em sépia com paisagem fluvial, barcos e pagodes em uma reserva oval; monograma JAL de João Alves Loureiro, 1º Barão de Javari; Tao Kuang ø25 cm (página ao lado)

porcelana chinesa Cia. das Índias; decoração em sépia com paisagem fluvial, barcos e pagodes em uma reserva oval; monograma JAL de João Alves Loureiro, 1º Barão de Javari; Tao Kuang ø24,5 cm (página ao lado)

49

50

51

século XIX

século XIX

final do século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; decoração em sépia com paisagem fluvial, barcos e pagodes em uma reserva oval; monograma JAL, de João Alves Loureiro, 1º Barão de Javari; Tao Kuang ø25,5 cm (página ao lado)

porcelana chinesa Cia. das Índias; decoração em sépia com paisagem fluvial, barcos e pagodes em uma reserva oval; monograma JAL, de João Alves Loureiro, 1º Barão de Javari; Ch’ien Lung 15 x 32 x 19,5 cm (página ao lado)

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertenceu a Dona Carlota Joaquina, princesa do Brasil; oval; decorada com paisagem em reserva redonda; na borda, uma guirlanda compõe a decoração; muito rara, tem sua atribuição autenticada pelo Museu Mariano Procópio, de Juiz de Fora, instituição da maior seriedade no trato dos acervos real e imperial do Brasil; Jenny Dreyfus, grande autoridade na matéria, em seu indispensável livro Louça da aristocracia, confirma a atribuição; Ch’ien Lung (lascado na borda) 29,5 x 37,5 cm

PrAto Fundo

PrAto

PrAto

FruteirA

PrAto Fundo

trAvessA




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55

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60


61

lotes 52 A 62

PrAto Fundo século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; redondo; centro decorado com flores, folhas e peônias e bambus em um jardim; na borda, em três inserções, flores, folhas e peônias; Família Rosa; Ch’ien Lung (alguns lascados) ø23 cm

62


63

medAlhão século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; decorado com pagodes, jardins, cerca vazada, flores, folhas e peônias nos esmaltes da Família Rosa; Ch’ien Lung ø35,5 cm

64

medAlhão século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; redondo; centro decorado com peônias, galhos floridos e pássaros; borda em quatro seções, também floridas; Ch’ien Lung (defeito na borda) ø35,5 cm


65

GrAnde medAlhão século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; redondo; borda decorada com flores, folhas e pássaros; no centro, um jardim com aves-do-paraíso, bambus, flores e folhas em azul ultramarino, ouro e rouge de fer lembrando a palheta do chinese Imari; Ch’ien Lung ø39 cm


66

66

GrAnde medAlhão século XIX

67

porcelana chinesa Cia. das Índias; decorado com figuras femininas e vasos floridos; borda com insetos, flores e folhas sobre fundo ouro; Tao Kuang ø45 cm

67

GrAnde medAlhão século XIX

porcelana chinesa Cia. das Índias; decorado com figuras femininas e vasos floridos; borda com insetos, flores e folhas sobre fundo ouro; Tao Kuang ø45 cm

68

medAlhão século XIX

68

porcelana chinesa Cia. das Índias profusamente decorado com personagens diversos em cena popular; no dorso, flores e folhas; Tao Kuang ø41 cm


69 70

69

GrAnde medAlhão século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; redondo; centro decorado com uma jardinière florida; na borda, flores, folhas e objetos diversos; Ch’ien Lung ø43 cm

70

GrAnde medAlhão século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; redondo; centro decorado com uma jardinière florida; na borda, flores, folhas e objetos diversos; Ch’ien Lung ø43 cm

71

medAlhão século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; redondo; centro decorado com flores em bianco sopra bianco; caldeira em oito seções que são treliças e elementos budistas; na borda, flores a ouro, algo desgastadas, e treliças em azul-cobalto; Ch’ien Lung ø38 cm

71


72

Medalhão século XVIII

porcelana chinesa azul e branca da Cia. das Índias; borda profusamente decorada com insetos, rolos de fazenda e elementos florais diversos; redondo; exibe no centro figuras de uma jovem aristocrata e seu servo em um jardim florido; Ch’ien Lung ø36,5 cm


73

Sopeira coM TaMpa e Présentoir século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; octogonal; cantos chanfrados; pegadores em cabeças de lebre; tampa decorada com flores, folhas, pássaros e pegador em romã; no présentoir, damas da corte em um jardim e cena lacustre com marrecos nadando; ao fundo, pagode e barcos; na borda do présentoir, decoração com flores; execução na palheta Família Rosa; Ch’ien Lung (restauro nos pegadores e falta de uma das orelhas de uma das cabeças de lebre) sopeira: 20 x 20 x 30 cm présentoir: 29,5 x 39 cm


74

PrAto Fundo século XVIII

porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias; redondo; decorado com as figuras de aves-do-paraíso em um jardim; Ch’ien Lung ø22,5 cm

75 74

PrAto Fundo

75

século XVIII

porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias; oitavado; borda decorada com três conjuntos de flores e folhas; caldeira em treliça com quatro reservas florais; centro com flores, folhas e pássaros em um jardim; Ch’ien Lung 22 x 22 cm

76

PrAto Fundo século XVIII

76

porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias; oitavado; borda decorada com três conjuntos de flores e folhas; caldeira em treliça com quatro reservas florais; centro com flores, folhas e pássaros em um jardim; Ch’ien Lung 22 x 22 cm

77

77

PrAto Fundo século XVIII

porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias; oitavado; borda decorada com três conjuntos de flores e folhas; caldeira em treliça com quatro reservas florais; centro com flores, folhas e pássaros em um jardim; Ch’ien Lung 22 x 22 cm

78

78

PAr de PrAtos século XX

porcelana chinesa, decorados com vasos e objetos diversos de devoção budista; no dorso, caracteres chineses e flores e folhas em azul-cobalto ø19 cm

79

PAr de PrAtos

79

porcelana japonesa; decorados em policromia com a figura de gueixas em jardins floridos; barras decorativas a ouro e rouge de fer ø21 cm


80

medAlhão século XVIII

porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias, com a borda profusamente decorada com insetos, rolos de fazenda e elementos florais diversos; redondo, exibe no centro figuras de uma jovem aristocrata e seu servo em um jardim florido; Ch’ien Lung ø36 cm


81

82

83

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85

81

Conjunto de 46 PrAtos século XX

86

82

Conjunto de quAtro PrAtos Fundos

83

Conjunto de 13 PrAtos século XVIII / XIX

porcelana chinesa azul e branca, executados à maneira da decoração dita Macau, com cena lacustre, pagodes e barcos; 12 pratos para sopa (ø22 cm); 24 pratos rasos (ø25 cm); e 10 pratos para pão (ø11,5 cm)

século XVIII / XIX

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorados com cena lacustre, pagodes e barcos (diversos defeitos e danos) ø23 cm

fundos e sextavados; porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorados com cena lacustre, pagodes e barcos (alguns pratos com fios de cabelo) ø22 cm

84

85

PrAto

86

Conjunto de nove PrAtos rAsos século XVIII / XIX

século XIX

século XIX

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorados com cena lacustre, pagodes e barcos (diversos defeitos e danos) ø23 cm

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorado com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang ø22 cm

porcelana chinesa, azul e branca, dita Macau; decorado com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang ø22,5 cm

PrAto


87

88

89

90

87

88

século XVIII / XIX

século XVIII / XIX

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorados com cena lacustre, pagodes e barcos ø23 cm

rasos e sextavados; porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorados com cena lacustre, pagodes e barcos 22,5 x 22,5 cm

89

90

Conjunto de 10 PrAtos rAsos

Réchaud século XIX

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorado com cena lacustre, pagodes e barcos (pequeno lascado e restauro na borda) 4,5 x ø24,5 cm

Conjunto de oito PrAtos

Conjunto de CinCo PrAtos rAsos século XVIII / XIX

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorados com cena lacustre, pagodes e barcos (danificado) ø23 cm


91

91

trAvessA século XIX

oitavada; porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorada com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang 27 x 35 cm

92

trAvessA século XVIII 92

oitavada; porcelana chinesa azul e branca Cia. dos Índias; na borda, decoração floral e elementos ornamentais diversos; no centro, folhas, flores, peônias e frutas; Ch’ien Lung 23,5 x 31,5 cm


93

93

Grande Travessa século XVIII

oitavada; porcelana chinesa Cia. das Índias; exibe no centro uma cena com as figuras de uma jovem aristocrata ao lado de um cercado e um músico flautista em um jardim profusamente florido; no ar, paira uma ave em pleno voo; borda com flores azul-cobalto e flores policromas; Ch’ien Lung 33 x 41 cm

94

Travessa século XIX

oitavada; porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorada com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang 28 x 35,5 cm

94


95

GrAnde medAlhão redondo século XVIII

porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias, decorado com uma cesta de peônias, tendo ao fundo uma árvore florida; na borda, dragões entre nuvens; no dorso, alguma decoração floral; Ch’ien Lung ø41 cm


96

Medalhão século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; oitavado; borda decorada com elementos florais em azul-cobalto; no centro, cena lacustre, barcos com personagens, pagode, casas, flores, folhas e garça esvoaçante; Família Rosa; Ch’ien Lung ø34 cm


97

97

Conjunto de sete PrAtos PArA sobremesA século XVIII / XIX

98

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorados com cena lacustre, pagodes e barcos ø18,5 cm

98

Conjunto de oito PrAtos PArA sobremesA século XVIII / XIX

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorados com cena lacustre, pagodes e barcos ø19 cm

99

medAlhão século XVIII

porcelana chinesa azul e branca da Cia. das Índias; oitavado; centro decorado com as figuras de uma jovem e uma corça em um jardim florido; na borda, peônias e outros motivos florais; Ch’ien Lung (alguns restauros na borda) ø39 cm 99



100

101

100

ConjunTo de nove Taças Para Caldo Com as TamPas século XX

porcelana chinesa azul e branca; decoradas com casas e uma paisagem fluvial com uma ponte tampas: ø9 cm taças: ø10 cm

101

Tea Caddie século XX

louça azul e branca; decorado com figuras em um jardim 16 x 14 x 10 cm

102

PoTiChe século XX 102

tampa em cloisonné chinês; redondo, exibe decoração floral sobre fundo azul 29 x ø15 cm


103

103

Par de saleiros de mesa século XVIII

porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias; retangulares, com cantos chanfrados; decorados com cena lacustre; Ch’ien Lung 3,5 x 7 x 8,5 cm

104

104

ConjunTo de QuaTro PorTaConfeiTos século XX

porcelana chinesa azul e branca; retangular; decorados com figuras de peixes 9,5 x 11 cm

105

Par de molheiras século XIX

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decoradas com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang (alguns defeitos) 7 x 10 x 19 cm

105


106

106

leGumeirA século XIX

107

retangular; com tampa; porcelana chinesa, azul e branca, dita Macau; decorada com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang 20,5 x 23,5 cm

107

PAr de leGumeirAs Com tAmPAs século XIX

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decoradas com cena lacustres, pagodes e barcos; Tao Kuang 12 x 23 x 29 cm

108

PAr de leGumeirAs Com tAmPAs século XIX

108

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decoradas com cena lacustres, pagodes e barcos; Tao Kuang 10,5 x 23 x 26 cm


109

109

leGumeirA século XIX

retangular; porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorada com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang 21 x 24 cm

110

PrAto Fundo século XIX

oitavado; porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorado com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang ø22 cm

110


111

111

Travessa século XVIII

oitavada e funda; porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias; no centro: pagode, casas, árvores, cerca vazada e barcos em um rio; caldeira e borda decoradas em azul cobalto; Ch’ien Lung 28,5 x 36 cm

112

Travessa 112

século XIX oitavada; porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; decorada com cena lacustre, pagodes e barcos; Tao Kuang 27 x 34,5 cm


113

Grande Travessa sĂŠculo XVIII

porcelana chinesa azul e branca, dita Macau; oitavada; decorada com cena lacustre, pagodes e barcos; Ch’ien Lung 39,5 x 47 cm


114

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século XVIII porcelana chinesa Cia. das Índias; retangular com cantos chanfrados; decorada em azul-cobalto com cena lacustre, casas, personagens e barcos; alças laterais vazadas; tampa decorada com estilizações florais encimada por pega no formato de alça; acompanha travessa de mesmo formato e decoração no estilo sopeira com tampa: 20 x 23 x 32 cm présentoir: 34 x 41 cm

século XVIII

Sopeira com Tampa

Sopeira com Tampa e préSenToir porcelana chinesa azul e branca Cia. das Índias; oitavada com cantos chanfrados, exibe decoração lacustre com barcos, personagens, pagodes e casas; pegadores da sopeira em cabeças de lebres; na borda do présentoir, pequeno restauro; Ch’ien Lung sopeira: 22 x 22 x 30 cm présentoir: 33 x 41 cm (página ao lado)




116

Grande BiomBo Chinês século XIX

madeira laqueada em negro, com oito folhas; uma das faces decorada com cena lacustre, aves, plantas aquáticas, bambus e folhagens; na face principal, grande cena palaciana onde o imperador, em seu trono, distribui a justiça a dois postulantes ajoelhados; muitos são os personagens da corte: dignitários, nobres e funcionários, damas da corte e outras jovens compondo um quadro de grande beleza; ambas as faces emolduradas por vasos de flores e objetos preciosos em policromia; China 214 x 240 cm


117

117

soPeirA Com tAmPA século XVIII

118

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Vista Pequena; a decoração, muito singela, se faz através de pequena paisagem em uma reserva redonda; Ch’ien Lung 14,5 x 22 x 29 cm

118

soPeirA Com tAmPA século XVIII porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Vista Pequena; a decoração, muito singela, se faz através de pequena paisagem em uma reserva redonda; Ch’ien Lung 14,5 x 22 x 29 cm

119

leGumeirA Com tAmPA século XVIII 119

porcelana chinesa Cia. das Índias, pertencente ao serviço de D. João VI conhecido como Vista Pequena; a decoração, muito singela, se faz através de pequena paisagem em uma reserva redonda; Ch’ien Lung 12,5 x 22 x 27 cm


120

121

120

par de Floreiras CoM alças século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias, D. João VI, pertencentes ao serviço conhecido como Vista Pequena, cuja decoração, muito singela, é uma pequena paisagem em uma reserva redonda; Ch’ien Lung (uma das alças com restauro) 21 x 17,5 x 17,5 cm

121

Cesta para Morangos e seu Présentoir século XIX

porcelana chinesa Cia. das Índias; fenestrados e ovalados, estão decorados em sépia com paisagens fluviais, barcos e pagodes em reservas ovais; monograma JAL, de João Alves Loureiro, 1º Barão de Javari; Tao Kuang (restauros nas alças laterais) 9,5 x 24,5 x 15 cm


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122

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século XVIII

século XVIII

porcelana chinesa Cia. das Índias; borda ondulada decorada com flores, folhas e peônias em policromia; Ch’ien Lung 4 x ø21 cm

porcelana chinesa Cia. das Índias; borda ondulada decorada com flores, folhas e peônias em policromia; Ch’ien Lung 4,5 x ø23 cm

124

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século XIX

século XVIII

porcelana francesa de Limoges; exibe o monograma BA (Barão de Araraquara) entrelaçado e dourado, sob a coroa de barão; folhagens em verde da Prússia, marrom e dourado, circundando a borda; Jenny Dreifus reproduz um prato deste serviço na p. 239 do livro Louça da aristocracia ø24 cm

porcelana chinesa da Cia. das Índias; redondo; decorado com peônias na cor rosa; Ch’ien Lung (restaurado) ø41,5 cm

Covilhete

Prato Fundo

travessa redonda

Medalhão


126

serviço de jAntAr porcelana inglesa da marca Wedgwood; decorado com flores, folhas e frutas em policromia; 12 pratos para sopa (ø23 cm); 12 pratos rasos (ø27 cm); 12 pratos para sobremesa (ø23 cm); 1 sopeira com tampa (17 x 30 cm); 3 travessas ovais (28 x 35 cm); 1 molheira com présentoir (molheira: 13 x 22 cm; présentoir: 14,5 x 20 cm); e 1 bowl (10 x ø20,5 cm); total de peças: 42


127

127

PAr de Potes de FArmáCiA Com tAmPAs século XX

porcelana brasileira pintada; modernos, estão decorados e executados à maneira dos originais do século XIX 25 x ø12 cm

128

Pote de FArmáCiA Com tAmPA século XX

porcelana brasileira pintada; moderno, está decorado e executado à maneira dos originais do século XIX 28 x ø13 cm

129

Pote de FArmáCiA Com tAmPA século XX

128

129

porcelana brasileira pintada; moderno, está decorado e executado à maneira dos originais do século XIX 25 x ø12 cm


130

130

Sopeira com Tampa porcelana portuguesa da marca Vista Alegre; ovalada e ondulada; alças laterais recurvas; decorada com motivos florais policromados e duas grandes reservas sob fundo rosa; tampa decorada com flores do campo superpostas (algumas flores com pequenos defeitos) 20 x 17 x 33 cm

131

131

132

Sopeira com Tampa porcelana brasileira da marca Barão de Mauá; redonda; decorada com flores e folhas em policromia 15 x ø29 cm

132

VeilleuSe porcelana francesa; no formato habitual: coluna central vazada que recebe o queimador e apoia a chaleira com tampa; decoração floral ao gosto francês (diversos defeitos) 22 x 17 x 10 cm

133

par de cinzeiroS século XX

porcelana chinesa; na forma de folhas; decoração com flores, folhas, pássaros e frutas em policromia 15 x 20 cm

133


134

Conjunto de Quinze Peças diversas século XX

porcelana chinesa azul e branca, decorados ao gosto da porcelana chinesa dita Macau; constando de vasos, canecas, bowls, etc. menor: 25 x ø9 cm maior: 7 x ø3,5 cm



135

136

135

136

porcelana brasileira da marca Schmidt; decorados com frutas e folhas ø18 cm

faiança brasileira; decorados com frutas tropicais em policromia; 5 pratos para sopa (ø44 cm); 13 pratos rasos (ø24,5 cm); e 13 pratos para sobremesa (ø20 cm)

Conjunto de 12 PrAtos PArA FrutA

Conjunto de 31 PrAtos


137

Conjunto de 12 PrAtos e umA soPeirA louça brasileira; 12 pratos (ø25 cm) e 1 sopeira com tampa (16 x ø27 cm)



SEGUNDA NOITE LOTES 159 A 296

SEGUNDA NOITE COLEÇÃO ASTRID MONTEIRO DE CARVALHO LOTES 138 A 269



138

DIAS, CíCero 1907 – 2003

Terraço avarandado óleo s/ tela colada em chapa de madeira industrializada, ass. inf. esq. (década de 1950) 81 x 53 cm



139

DI CAVALCANTI, emILIANo 1897 – 1976

MulaTa

óleo s/ tela, ass. e dat. 1961 inf. dir. 100 x 65 cm (página ao lado; detalhe nesta página)


140

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140

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142

1915 – 1988

1915 – 1988

1915 – 1988

óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., tit. e dat. 1980 no verso 19 x 27 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., tit., dat. 1976 no verso 24,5 x 35 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass. inf. dir. (década de 1970) 22,5 x 27 cm

DACoSTA, mILToN vênus e Pássaro

DACoSTA, mILToN vênus e Pássaro

DACoSTA, mILToN vênus


143

CHECCACCI, PIEtrInA 1941

Torso 143

escultura em bronze, ass. na perna direita (década de 1970) 9,5 x 6 x 5,5 cm

144

AGOStInELLI, MárIO 1915 – 2000

Cavalo

escultura em bronze dourado (década de 1970) 29 x 27 x 12 cm

145

AGOStInELLI, MárIO 1915 – 2000

BanhisTas

óleo s/ madeira, ass. inf. dir. 46 x 55 cm (página ao lado)

146

MAZE, PAuL 1887 – 1979

The GaTes inTo The Field, n. 11

144

pastel s/ papel, ass. inf. dir., tit. e com etiqueta da Acquavella Galleries no verso 38 x 56 cm (página ao lado)


145

146


147

morICoNI, roberTo 1932 – 1993

seM TíTulo chapa de aço retorcido (década de 1970) 134 x 66 x 43 cm


148

MORICONI, RObeRtO 1932 – 1993

Sem TíTulo par de esculturas em aço escovado, ass. e dat. 1984 inf. dir. 0,2 x ø34 cm


149

MOREIRA DA FONSECA, JOSé PAulO 1922 – 2004

Casa azul, Porta azul e Casario ao longe óleo s/ tela, ass., dat. 1963 inf. dir., ass., dat. dez/1963, tit. e sit. Rio no verso 55 x 46 cm


150

INImá De PAuLA 1918 – 1999

Casarão

óleo s/ tela, ass. inf. esq. 92 x 73 cm




151

LEUZINGER, GEoRGE 1813 – 1892

Rio de JaneiRo, de Lado da TeRRa de Senado litografia aquarelada impressa s/ papel, a partir de original de Leuzinger, com marca do impressor Eugène Cicèri e Ph Benoist inf. dir. e tit. no centro MI 44,5 x 71 cm | ME 57 X 83,5 cm



152

153

1920 – 2003

1928

óleo s/ tela, ass. inf. dir. e tit. no verso (década de 1960) 81 x 100 cm

óleo s/ tela, ass. inf. dir. (década de 1960) 73 x 50 cm (página ao lado)

LeVIer, CHArLeS noTre daMe

LIGNoN, berNArD Poisson



154

IVAN morAeS 1936 – 2003

Baiana

óleo s/ tela, ass. e dat. 1964 inf. esq. 100 x 80 cm


155

IVAN morAeS 1936 – 2003

Baianas

óleo s/ tela, ass. e dat. 1965 inf. esq. 100 x 80 cm


156

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156

157

1924 – 2003

1924 – 2003

óleo s/ tela, ass., dat. 1965 inf. dir., tit., dat. 05/10/1965, sit. Salvador e com a indicação IIª série Jenner Augusto Filho no verso 80 x 35 cm

óleo s/ tela, ass., dat. 1965 inf. dir., tit., dat. 22/10/1965, sit. Bahia e com indicação IIª série Jenner Augusto Filho, etiqueta da Galeria Bonino no verso e carimbo do ateliê do artista no chassi 80 x 35 cm

JeNNer AuGuSTo áGua de Meninos

JeNNer AuGuSTo Tranquilidade


158

PANCeTTI, JoSé 1902 – 1958

da série Bahia óleo s/ papel colado em chapa de madeira industrializada, ass. inf. esq. (c. 1951) 19 x 14 cm



159

LurÇAT, JeAN 1892 – 1966

FisCher

tapeçaria, ass. inf. dir. e tit. Fischer no verso (década de 1950) 200 x 260 cm


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160

Santa tereSinha do Menino JeSuS século XX

bronze e marfim (mãos e rosto); representando Santa Teresinha do Menino Jesus sobre base de mármore rajado; bronze fundido e patinado; o marfim, esculpido e entalhado; assinada D. Daniel 31 x 12 x 14 cm (página ao lado)

161

Santa tereSinha do Menino JeSuS século XX

bronze trabalhado e patinado; o rosto e as mãos em marfim esculpido e entalhado; no bronze, vestígios de uma assinatura muito desgastada 28,5 x 10 x 8 cm (página ao lado)

162

São João BatiSta Menino século XIX

madeira esculpida, entalhada e pintada; Brasil 35 x 13 x 12 cm (página ao lado)

163

noSSa Senhora século XIX

madeira esculpida, entalhada e pintada, representando Nossa Senhora sobre globo terrestre esmagando a serpente, a representação do mal e do pecado; sobre peanha sextavada (defeitos nas mãos) 51 x 21 11 cm (página ao lado)

164

noSSa Senhora da ConCeição século XIX

madeira esculpida, entalhada e pintada; Bahia 24,5 x 11 x 7,5 cm (página ao lado)

165

n. Sra. da ConCeição Segurando Menino JeSuS século XVIII / XIX

madeira esculpida, entalhada, pintada e dourada representando Nossa Senhora da Conceição segurando o Menino Jesus; manto em pregas diagonais, cobrindo totalmente o corpo da imagem que repousa sobre um trono de nuvens, adornado por cabeças de querubins, sobre uma peanha retangular e recurva; a mantilha, caindo sobre os ombros, permite ver o singelo penteado da Rainha do Céu; Brasil 40 cm (página ao lado)

166

Santa tereSa d’Ávila primeira metade do século XIX

madeira esculpida, entalhada, pintada e dourada; belíssimo panejamento da túnica que atravessa a imagem em diagonal, conferindo-lhe movimento e leveza; repousa em peanha barroca, esculpida e dourada, com quatro pés em volutas e retorcidos; olhos de vidro; Brasil (defeito em uma das mãos) 48 cm


167

meNINo JeSuS século XIX / XX

imagem sacra representando Menino Jesus, em sua versão Salvator Mundi, portando o globo terrestre, com seu manto de fazenda recamado de pérolas; repousa em oratório de madeira recortada, esculpida, entalhada e dourada, com porta frontal e laterais revestidas de vidro; o oratório, na forma de uma caixa vertical, com florões emplumados nas quinas frontais; a porta, articulada por dobradiças, está emoldurada por motivos florais diversos; quatro são os pés recurvos, também decorados com elementos fitomorfos; na parte interna, revestimento de fazenda 67 x 20 x 39 cm


168

meNINo JeSuS século XIX

madeira esculpida, entalhada e pintada; representando o Menino Jesus sobre peanha redonda, vazada e dourada (defeitos na mão direita) 43 x 16 x 12 cm

169

orATórIo século XVIII / XIX

madeira esculpida, entalhada e dourada; na forma de pequena capela, exibe quatro colunas salomônicas com capitéis coríntios que sustentam a cobertura profusamente decorada com elementos fitomorfos e ornamentais diversos; no nicho, uma imagem do Menino Jesus em madeira esculpida e pintada sobre uma peanha; Brasil ou Portugal oratório: 51 x 41 x 22 cm Jesus: 22 x 10 x 6 cm 168

169

170

171

170

meNINo JeSuS século XIX

madeira esculpida, entalhada e pintada, representando o Menino Jesus com suas roupagens antigas, coroa de ouro trabalhado e bastão de metal; Portugal 37 x 15 x 12 cm

171

CruCIFIxo De PouSAr século XVIII

Cristo em marfim, indo-português, esculpido e entalhado; base semicircular, sobre três pés recurvos; haste e braços lisos com ranhuras, decoradas com adereços de prata provavelmente brasileira; na parte inferior, medalhão com o Sagrado Coração; na parte superior e nas pontas dos braços, medalhões vazados com reservas ovais; na haste, resplendor com raios de luz e pedra semipreciosa e dístico INRI em uma cartela; no resto, grandes raios de luz saindo de nuvens contornam a imagem; no Cristo, o cendal com cordão e pregueado vertical; tronco aprumado, com as formas anatômicas bem definidas; cruz em jacarandá; Brasil e Portugal Cristo: 23 x 21 cm crucifixo: 80 x 38 cm


172

172

meSA De eNCoSTAr século XIX

brasileira; jacarandá, no estilo D. José; tampo liso e recortado, com bordas onduladas; caixa recurva com duas gavetas em linha com puxadores em metal; saia ondulada com florão central esculpido e entalhado; laterais onduladas e pernas recurvas, terminando em pés de sapata 81 x 67 x 107 cm

173

meSA De eNCoSTAr século XIX

173

brasileira; jacarandá, no estilo transicional entre D. José e D. Maria I; tampo retangular liso com cantos ondulados; na caixa, uma gaveta frontal com puxadores em carrapeta; saias frontal e laterais, onduladas e recortadas; pernas recurvas com pés em folhas 82 x 57 x 117 cm


174

meSA De eNCoSTAr século XVIII / XIX

madeira exótica; tampo retangular liso, profusamente decorado com trabalhos de marchetaria que são flores e folhas, sobressaindo, no centro grande vaso com flores e um pássaro pousando sobre uma reserva redonda, ladeada por figuras femininas; nas extremidades, pássaros pousados e figuras humanas; na caixa, três gavetas frontais em linha, todas decoradas com idênticos trabalhos de marchetaria, que se repetem nas laterais e nas pernas ligeiramente onduladas; provavelmente Países Baixos 70 x 50 x 76 cm


175

176

175

176

século XX

século XX

hispano-sul-americanas em madeira; tampos lisos e recortados, apoiados em caixas recurvas com gaveta central; saias onduladas com volutas e adornos centrais esculpidos; quatro pernas recurvas e onduladas 78 x 51 x 107 cm

retangular; tampo de madeira revestido de couro pirogravado; pernas retas, com sapatas em metal dourado 36 x 40 x 79 cm

PAr De CreDêNCIAS

meSA De FreNTe De SoFá


177

PAr De meSAS De CeNTro século XX

usável como mesa lateral ou “de apoio” em madeira trabalhada; quadrangular, bordas onduladas e tampo liso; saias recortadas terminando em pontas 69 x 64 x 64 cm


178

178

PoLTroNA Com brAÇo século XX

madeira esculpida, entalhada e recortada; assento e encosto em fazenda estofada; braços recurvos decorados em entalhe com motivos vegetalistas que se repetem nas pernas, sustentadas por aranha em X 115 x 60 x 65 cm

179

PAr De PoLTroNAS Com brAÇoS século XX

179

madeira esculpida e entalhada; estilo Regence; pernas em balaústre reto e canelado; braços com apoios recurvos; encostos em fazenda estofada emoldurados por estruturas de madeira esculpida encimada por flores e folhas em entalhe 93 x 51 x 58 cm


180

CoNJuNTo De DuAS PoLTroNAS Com brAÇoS e umA bANqueTA século XIX / XX

madeira esculpida e entalhada em motivos ornamentais diversos; assentos e encostos em fazenda estofada no estilo Napoleão III; poltronas em duas alturas poltrona 1: 94 x 70 x 70 cm poltrona 2: 116 x 76 x 71 cm banqueta: 45 x 70 x 67 cm


181

182

181

meSA De CAbeCeIrA século XX

madeira; com três gavetas, subtampo e quatro pernas retas 74 x 32 x 45 cm

182

PequeNA CômoDA século XX

madeira; tampo retangular; três gavetas com puxadores de metal 77,5 x 37 x 63 cm

183

PequeNA CômoDA século XX

183

madeira; retangular; provida de três gavetas 35 x 34 x 27,5 cm


184

184

PAr De PequeNAS CômoDAS século XX

madeira; executadas ao gosto francês; tampos retangulares ondulados, protegidos por grade de metal vazado; na caixa, duas gavetas com puxadores em bronze; pernas serpentinas, com os pés revestidos de bronze trabalhado (uma das cômodas com pé quebrado) 65 x 30,5 x 41,5 cm

185

CômoDA século XX

madeira; estilo inglês; tampo liso, laterais recurvas com portas que, abertas, exibem o interior com uma prateleira; caixa com gaveta frontal; duas gavetas sobrepostas na parte inf.; puxadores, espelhos e molduras em bronze cinzelado e trabalhado; quatro pernas em colunas torneadas e caneladas 90 x 45 x 108 cm

185


186

186

meSA De eNCoSTAr século XX

madeira nobre; formato hexagonal; cantos frontais chanfrados; decorada com trabalhos de marchetaria que são flores e filetados em madeira clara; na caixa, gaveta frontal com puxadores em carrapeta, sobre quatro pernas retas 83 x 83 x 42 cm

187

Drum Table século XX

187

madeira nobre; tampo liso apoiado em caixa provida de gaveta com puxador em argola; as três pernas são sustentadas por aranha triangular, que serve de subtampo 74 x ø70 cm


188

189

188

189

bureau PlaT

bureau PlaT

século XX

século XX

brasileiro; madeira aplainada e envernizada; linhas retas com tampo retangular parcialmente revestido de couro pirogravado; três gavetas frontais em linha e guarnições de metal dourado 78 x 70 x 132 cm

madeira aplainada e envernizada; linhas retas e tampo retangular parcialmente revestido de couro pirogravado e cantos arredondados; três gavetas em linha na parte frontal e duas gavetas soto-postas nas laterais; pernas retas em balaústre liso, torneado e canelado, com sapatas em metal dourado; guarnições das gavetas, galeria e puxadores em metal dourado 75 x 124 x 77 cm


190

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193

190

Par de Pequenas escadas Para escritório ou Para BiBlioteca século XX

191

Mesa século XX

século XX

brasileira; dita “lateral” ou “de apoio”; madeira recortada e trabalhada; tampo sextavado; estilo inglês; na caixa, três pequenas gavetas; coluna fusiforme com gomos verticais sobre base trípode recurva (tampo manchado) 70 x 51 x 51 cm

madeira trabalhada; tampo ovalado; gaveta frontal 73 x 45 x 60 cm

193

com dois degraus 62 x 35 x 41 cm

192

Par de Mesas laterais ou de “aPoio”

Mesa lateral ou “de aPoio” século XX

madeira trabalhada; pernas arqueadas; gaveta frontal 48 x 35 x 65 cm


194

194

meSA De eSCreVer século XIX

vinhático; retangular; tampo parcialmente protegido por galeria com pequenas colunas torneadas; duas gavetas frontais em linha e quatro pernas retas, lisas e torneadas (diversos defeitos) 78 x 70 x 90 cm

195

ANTIGA meSA De CoNTADor século XIX

vinhático; caixa sobre quatro pernas oblongas e torneadas; tampa inclinada e articulada por dobradiças, com pequeno alçado decorativo sustentado por colunas torneadas; a tampa, quando aberta, expõe o interior próprio para receber os documentos do contador e os instrumentos da escrita (alguns defeitos causados por xilófagos) 132 x 115 x 70 cm

195




pés da mesa de jantar

196

197

século XX

século XX

tipo medalhão; madeira recortada trabalhada e pintada; com assentos e encostos em fazenda estofada 96 x 44 cm

tampo retangular liso com cabeceiras recurvas; apoia-se em duas colunas sobre quatro pernas arqueadas, esculpidas e entalhadas com figuras mitológicas aladas e pés em garras; a borda da mesa com motivos florais em entalhe 72 x 131,5 x 320 cm (página ao lado; detalhe das pernas nesta página)

CoNJuNTo De 14 CADeIrAS

196

meSA De JANTAr eLáSTICA



198

199

198

199

século XX

século XX

madeira trabalhada; estilo inglês; encosto recortado e vazado; pernas retas unidas por aranha em X 90 x 44 x 46 cm

madeira trabalhada e recortada; encosto e braços recurvos; tabelas recortadas; quatro pernas recurvas e onduladas apoiadas em aranha em X; assento em fazenda estofada 85 x 80 x 80 cm

CoNJuNTo De SeIS CADeIrAS

200

200

PAr De PequeNAS CADeIrAS século XX

madeira recortada e trabalhada; assentos em palha trançada; espaldares, pernas e saias recurvas 72 x 49 x 45 cm

201

CADeIrA De brAÇo século XIX

brasileira; jacarandá; assento revestido de palha trançada; encosto recortado e apoiado em traves; braços recurvos do tipo rabo-de-macaco; pernas abauladas sustentadas por traves sobre pés lisos 94 x 60 x 55 cm

201

CADeIrA De CANTo


202

202

bANCo século XX

madeira recortada e torneada; quatro pares de pernas sustentadas por tirantes igualmente torneados; assento em palha trançada 41 x 37 x 111 cm

203

PAr De CADeIrAS século XIX

brasileiras, em jacarandá; estilo D. José; espaldares altos e recurvos, com tabelas recortadas e vazadas; pernas da frente recurvas e as de trás, arqueadas; joelhos esculpidos e entalhados; sustentação por travejamento em H; assentos em fazenda estofada 114 x 46 x 40 cm

203


204

205

204

205

século XIX

século XX

brasileiro; jacarandá; retangular; decorado com molduras oblíquas e armários frontais; tampa articulada por dobradiça; espelho, fechadura e chave em ferro 64 x 66 x 134 cm

usável como mesa de cabeceira; madeira esculpida, entalhada e recortada; tampo retangular, frontalmente ondulado; quatro gavetas igualmente onduladas 79 x 89 x 54 cm

arCaz

Pequena Cômoda


206

C么moDA s茅culo XX

madeira ex贸tica; tampo retangular recortado em curvas e pontas; laterais lisas; cantos frontais salientes e curvil铆neos; quatro gavetas onduladas, com puxadores e espelhos em bronze cinzelado e trabalhado 71 x 43 x 80 cm



207 Vênus

208 JoVem

século XIX / XX

século XIX / XX

escultura em mármore 80 x 25 x 24 cm

escultura em mármore 80 x 26 x 26 cm


209

Primavera século XX

louça branca (rachaduras) 93 x 36 x 27 cm


210

Comtesse du Barry século XX

escultura em biscuit e porcelana de Sèvres representando busto da Comtesse du Barry; marcas de Sèvres do século XX 29 x 18 x 11 cm


211

212

211

212

213

século XVIII

século XX

século XVIII

madeira esculpida, entalhada e dourada, no estilo D. João V; Portugal ou Brasil 100 x 263 cm

madeira esculpida, entalhada e pintada 42 x 89 cm

madeira esculpida, entalhada e pintada, no estilo barroco; o fuste, helicoidal e retorcido, decorado com folhas de parreiras e cachos de uvas, confere-lhes movimento e leveza; bases retangulares verticais e capitéis coríntios; Portugal ou Brasil 190 x 36 cm (página ao lado)

CImeIrA De um ALTAr

FLorão DeCorATIVo

PAr De CoLuNAS SALomôNICAS




214

bArômeTro DeCorATIVo século XIX

francês; moldura oitavada em madeira esculpida, entalhada e dourada; parte superior decorada com elementos musicais e florais 95 x 55 cm (página ao lado)

215

reLóGIo século XIX

europeu, do tipo long case; caixa de madeira com porta frontal revestida de vidro, permitindo a visão do pêndulo, dos pesos e das correntes; mostrador em esmalte branco, encastoado em moldura de metal, estampado e decorado com figuras feminina e masculina; no mostrador, números romanos em negro e o nome do fabricante “J.P. Mottet / À Rio de Janeiro”; base e laterais almofadadas 234 x 52 x 29 cm


216

216

PeANHA VeNeZIANA século XIX / XX

madeira esculpida, entalhada, policromada e dourada, cuja base é a figura de um black moor 56 x 48 x 23 cm

217 217

PAr De CaChe-PoTs século XX

madeira recortada e trabalhada; quadrados, guarnecidos de pés em garra e cabeças de leões com argolas nas bocas em bronze dourado 39,5 x 41,5 x 41,5 cm


218

219

218

eSPeLHo De PAreDe século XX

moldura de madeira esculpida e entalhada 110 x 80 cm

219

eSPeLHo De PAreDe século XX

moldura em madeira entalhada e dourada; de execução hispanosula-mericana; retangular; profusamente decorada com motivos vegetalistas e ornamentais diversos 74 x 55 cm

220

PAr De eSPeLHoS De PAreDe século XX

possivelmente sul-americanos; molduras em gesso moldado, com vestígios de douração, ambos providos de pares de braços recurvos que recebem as velas (defeitos) 60 x 31 cm

220


221

PAr De eSPeLHoS De PAreDe século XIX

retangulares, verticalizados; molduras de madeira esculpida e entalhada, com vestígios de antiga douração; laterais retas e frontões superiores ornados com volutas e elementos florais; Europa 50 x 140 cm


222

222

eSPeLHo De PAreDe século XX

moldura de madeira esculpida e entalhada; na parte superior, instrumentos musicais, folhas e laços de fitas; nas laterais, sempre em entalhe, flores e bolas 115 x 62 cm

223

eSPeLHo De PAreDe século XIX / XX

moldura de madeira trabalhada e pintada; encimado por duas grandes palmas esculpidas e entalhadas 196 x 82 cm

223


224

224

PAr De APLIqueS De PAreDe século XIX / XX

bronze cinzelado e dourado; para duas luzes; decorados com elementos fitomorfos e figuras humanas, ao gosto francês do século XVIII; Europa 38 x 28 x 21 cm

225

PAr De CANDeLAbroS PArA SeTe LuZeS século XIX

225

bronze patinado, com vestígios de douração; braços recurvos e colunas centrais na forma de ânforas; na parte superior, haste que sustenta uma das luzes; tem a forma de uma escultura de um putto; diversos são os elementos decorativos de inspiração renascentista, com figuras e cabeças de animais; Europa 71 x 35 x 37 cm


226

226

Par de Castiçais século XIX

prata portuguesa fundida e cinzelada, exibindo profusa decoração floral; colunas em balaústre sobre bases quadradas que se apoiam em pés de garra, encimados por cabeças de animais alados; acompanham mangas em vidro, decoradas com elementos florais fosqueados; contraste do Porto do século XIX e marca de prateiro castiçais: 29,5 x 13 x 13 cm com a manga: 54,5 x 13 x 13 cm

227

Par de Castiçais século XIX / XX

cristal francês da marca Baccarat; redondos; pingentes em lágrimas; bases em cordões perolados; acompanham as mangas, também em cristal; nas bases, a marca Baccarat impressa sem as mangas: 28 cm com as mangas: 47 x ø13 cm

227


229 228

228

Par de Pequenos Castiçais de Mesa século XX

prata brasileira batida e fundida; colunas em balaústre decorado com flores e vazado; bases quadradas, igualmente vazadas, sobre pés em garras 14 x 8 x 8 cm

229

Par de Castiçais século XIX 230

bronze cinzelado, com vestígios de antiga douração; triangulares, apoiam-se em bases que representam animais mitológicos alados; nas faces, carrancas entre elementos florais; Europa 18 x 16 x 16 cm

230

Par de Castiçais século XX

prata alemã, recortada e estampada; colunas com frisos verticais; bases redondas e lisas; contrastes de Berlim e punções 925 garantidoras do teor da prata 18 x ø11 cm

231 231

Par de Castiçais Para três Luzes século XX

forma de dois tocheiros que recebem os braços serpentinos; metal prateado (defeitos) 38 x 31 cm


232

233

232

Par de Tocheiros século XIX

prata batida, recortada e repuxada; bases triangulares; colunas fusiformes frisadas com a parte superior em capitel; decoração em folhas de acanto e motivos conchoides e vegetalistas; contrastes não identificados; acompanham duas bobeches em prata contemporânea 29 x 13 x 13 cm

233

Par de casTiçais século XIX

prata brasileira, fundida e cinzelada; as colunas, fusiformes, apoiam-se em bases quadradas e vazadas, sobre os quatro pés que são garras; marcas do prateiro J. Coroado, registrado por Motinho sob o n. BR-123 C (p. 237), referentes a ourives brasileiro não identificado, ativo no final do século XIX 23 x 11 x 11 cm

234

Par de Tocheiros século XIX

prata brasileira trabalhada e estampada; triangulares; sobre bases trípodes em garras; recipientes para as velas em campânulas invertidas; decoração em motivos ornamentais diversos; marcas ou contrastes não localizados 42 x 18 x 18 cm | 500 g

234


235

236

século XX

século XX

holandês; metal dourado; para nove luzes 60 x ø100 cm

bronze e cristal, para 26 luzes, com dezoito braços recurvos; pingentes em lágrimas e campânulas 150 x ø145 cm (página ao lado)

Lustre

Grande Lustre



237

238

237

GArrAFA Com TAmPA século XX

cristal lavrado 34 x ø12 cm

238

GArrAFA século XX

piramidal; cristal lapidado; com tampa não pertinente 29,5 x 14 cm

239 239

240

GArrAFA Com TAmPA século XX

redonda; cristal, no padrão bico de jaca 30 x 11 cm

240

GArrAFA Com TAmPA século XX

cristal 23 x 9 x 9 cm

240A

GArrAFA quADrADA Com TAmPA século XX

cristal lapidado 24 x 10 x 10 cm

241

GArrAFA século XX 240a

241

redonda; cristal lapidado; guarnição de prata 21 x 14 cm


242

242

Conjunto de Banheiro século XX

composto de dois frascos para perfume e uma caixa para pó de arroz; cristal lapidado; guarnições de prata europeia (defeito no frasco de perfume menor) frasco maior: 14 x ø9 cm frasco menor: 11 x ø6 cm pote: 13 x ø7 cm

243

Conjunto para Banheiro século XX

composto de frasco para perfume e recipiente para algodão; cristal lapidado; guarnições de prata europeia frasco: 16 x ø8 cm recipiente: 10 x ø7,5 cm

243


244

CoNJuNTo De 96 CoPoS De Pé ALTo século XX

cristal lapidado; 18 copos de água (17,5 x ø9 cm); 13 copos de vinho tinto (18 x ø8,5 cm); 10 copos de vinho branco (15 x ø8,5 cm); 16 copos de vinho do Porto (11 x ø8 cm); 17 taças de champagne (12 x ø10 cm); 13 taças de licor (9,5 x ø6,5 cm); 9 copos (tamanhos diversos)


245

246

245

Grande Bandeja século XX

oval; cristal lapidado 21 x 54 cm

246

Fruteira ou Centro de Mesa século XX

cristal lapidado 8,5 x ø33,5 cm


247

248


247

PASSADeIrA HAmADAN século XX

Irã (1940) 544 x 108 cm (página ao lado)

248

TAPeTe KAZAK século XX

Cazaquistão (1940) 347 x 138 cm (página ao lado)

249

TAPeTe CáuCASo século XX

Cáucaso (1930) 275 x 120 cm


251

250

252


250

PASSADeIrA século XX

Turquia (1960) 315 x 60 cm (página ao lado)

251

TAPeTe ArTeSANAL século XX

(1980) 185 x 124 cm (página ao lado)

252

TAPeTe ArTeSANAL século XX

(década de 1940) 189 x 123 cm (página ao lado)

253

TAPeTe PerSA século XX

Irã (1930) 278 x 153 cm


254

255

256

257


258

258a

254

255

256

257

século XX

século XX

século XX

Azerbaijão (1940) 164 x 110 cm (página ao lado)

Paquistão (1960) 256 x 181 cm (página ao lado)

século XX Rússia (1940) 153 x 122 cm (página ao lado)

258

258A

Rússia Transcaucasiana 202 x 328 cm

século XX

TAPeTe SeICHur

TAPeTe bouKHArA

TAPeTe

TAPeTe bouKHArA Rússia Transcaucasiana (1950) 160 x 118 cm

TAPeTe HACHLy

TAPeTe HASHLy (1950) 170 x 128 cm (página ao lado)


259

262

260

263

264

259

260

261

século XX

século XX

século XX

(1950) 227 x 154 cm

Azerbaijão (1960) 300 x 185 cm

Turquia (1990) 170 x 116 cm

262

263

264

século XX

século XX

século XX

(1930) 182 x 102 cm

Azerbaijão (1960) 336 x 170 cm

(1960) 145 x 100 cm

TAPeTe orIeNTAL

TAPeTe orIeNTAL

TAPeTe KILIm

TAPeTe KILIm

261

TAPeTe

TAPeTe De orAÇão


265

TapeTe Kashan século XX

Irã (1940) 510 x 313 cm


266

PAr De TAPeTeS KermAN século XX

Irã (1950) 192 x 120 cm


267a

267b

267

PAr De TAPeTeS orIeNTAIS século XX

(1960) a) 90 x 53 cm b) 100 x 54 cm

268

TAPeTe KILIm século XX

Azerbaijão (1960) 245 x 145 cm

269

TAPeTe KAZAK século XX

Cazaquistão (1920) 189 x 115 cm

268

269



SEGUNDA NOITE LOTES 159 A 296

TERCEIRA NOITE COLEÇÃO ASTRID MONTEIRO DE CARVALHO LOTES 270 A 395



270

Jarra e Bacia século XIX

prata brasileira, batida, recortada e martelada; na jarra e na bacia, decoração floral em gravação e, no centro da bacia, o monograma “BM”; a alça da jarra é ondulada e decorada com motivos florais trabalhados a cinzel; contrastes 10 Dinheiros e marcas de prateiro brasileiro não identificado (defeitos, internamente, na base da jarra) bacia: 12 x ø32 cm jarra: 29 x 22 x 16 cm


271

272

271

Jarra século XX

forma de uma ânfora; alça ondulada; corpo em gomos verticais; metal prateado 30 x 18 x 12 cm

272

Jarra para Água século XX

prata brasileira, batida e recortada; forma de uma ânfora com alça recurva e ondulada; corpo e a base em gomos verticais; punção 800 garantidora do teor da prata 31 x 17 x 12 cm

273

Jarra para Água século XX

273

metal prateado; alça recurva; três pés em florões 20 x 17,5 x 11 cm


274

Jarra para Água século XX

prata portuguesa batida, recortada, estampada e cinzelada; redonda; alça recurva; profusamente decorada com volutas, motivos florais, conchoides e mais outros ao gosto português; contraste do Porto “Águia”; marca do prateiro “Reis-Porto” 25 x 23 x 17 cm


275 açuCareiro século XX

prata europeia recortada, estampada e cinzelada; redondo; com tampa; alças laterais vazadas; centro decorado com elemento heráldico; na parte inferior, friso em godrões; punção 800 garantidora do teor da prata 14 x ø9,5 cm

275

276

Bule para Café século XX

metal prateado inglês; marca EPNS; oval, pescoço liso; corpo em gomos verticais; bico recurvo; quatro pés em bolas; pegador da tampa; alça lateral em madeira trabalhada 23 x 24 x 14 cm

277

Chaleira século XX

276

prata inglesa batida, recortada e repuxada; a chaleira apoiase em sua trempe, onde se insere o queimador; alça parcialmente revestida de madeira; pegador da tampa; gomos ondulados no corpo da chaleira; contraste de Sheffield de 1917 e marca de prateiro 31 x 23 x 13 cm

278

Sopeira Com Tampa século XX

metal prateado brasileiro da marca Wolff; alças laterais trabalhadas; pegador vazado, de formato oval em metal prateado; acompanha concha 26 x 23,5 x 36 cm (página ao lado)

279

Tea Caddie século XX

277

prata portuguesa batida, recortada e gravada com guirlandas e motivos florais; oitavada; com tampa articulada por dobradiça cujo pegador é um abacaxi em marfim; marcas e contrastes portugueses muito desgastados 15 x 13 x 8 cm (página ao lado)


278

279

280

Par de Porta-Confeitos século XX

prata batida e recortada, na forma de ânforas; tampas com pegadores de arranjos de frutas; punção 800 garantidora do teor da prata 9 x 8 x 6,5 cm

280


281

282

281

282

século XX

século XX

metal brasileiro da marca Wolff; decorado com grandes gomos verticais; bule para café 20 x 27 x 12 cm bule para chá 17 x 27 x 12cm leiteira 9 x 16 x 7 cm açucareiro 12 x 20 x 9,5 cm

metal prateado brasileiro da marca Fracalanza; decorado com borda ornamental frisada; bule para café 18 x 22 x 12 cm bule para chá 13 x 24 x 12 cm leiteira 15,5 x 18 x 10 cm açucareiro 13 x 20 x 12cm bandeja 64 x 42 x 2 cm

Serviço para Chá e Café

Serviço para Chá e Café


283

conJunTo de Bule para chÁ, Bule para café, açucareiro com Tampa e leiTeira século XX

prata fundida e recortada; decoração em gomos verticais e alças recurvas; marcas e contrastes não identificados bule para chá: 24 x 24 x 14 cm bule para café: 26,5 x 24 x 14 cm leiteira: 20 x 15 x 11 cm açucareiro: 15 x 17 x 13 cm


284

285

286

287

288


284

285

século XX

século XIX

século XX

prata inglesa lisa, batida e recortada; asa recurva; contraste de Sheffield de 1965 (base com amassados) 10,5 x 10,5 x 7 cm (página ao lado)

prata inglesa vitoriana lisa, batida e recortada; asa recurva; decorada com finos trabalhos em gravação; em reserva central, um monograma e uma data; contraste de Londres de 1875 e marca de prateiro 9 x 10 x 7 cm (página ao lado)

prata inglesa eduardiana lisa, batida e recortada; contraste de Sheffield de 1902 e marca de prateiro 6,5 x ø12,5 cm (página ao lado)

287

288

289

século XIX

século XIX

século XIX

prata brasileira batida e recortada; decorado com motivos ornamentais concêntricos; contraste 10 Dinheiros; marca de prateiro 10,5 x ø9 cm (página ao lado)

prata brasileira lisa, batida e recortada; copo decorado com frisos ornamentais concêntricos a carretilha; contraste 10 Dinheiros; marca de prateiro brasileiro não identificado mas que, segundo Moitinho n. BR-85, p. 365, foi ativo entre 1830 e 1889; alça superior vazada e ondulada própria para receber a corrente que lhe é peculiar 11 x ø9,5 cm (página ao lado)

prata portuguesa fundida, batida e recortada; em seu formato habitual, está decorada com barra central em godrões verticais; contraste do porto do século XIX e marca do prateiro HIS, da primeira metade do século XIX, registrada por Vidal sob o n. 1008 8,5 x ø16,5 cm

caneca

copo

caneca

guampa

286

Bowl

farinheira


290

290

BandeJa século XX

prata brasileira fundida e recortada; redonda; plano decorado com motivos florais em gravação; galeria vazada em motivos vegetalistas; base trípode recurva em volutas e retorcidos; marcas e contrastes não localizados ø33 cm 291

291

BandeJa século XIX / XX

prata brasileira batida, recortada e cinzelada; redonda; plano decorado com motivos florais em gravação; galeria vazada em motivos florais; base trípode em garras; pseudocontraste de Porto do século XIX; marca de prateiro ø27 cm

292

BandeJa século XX 292

prata brasileira batida, fundida e recortada; redonda; plano liso decorado com motivos florais em gravação; galeria em treliça vazada; base trípode com pés recurvos; marca da joalheria Correa ø39 cm | 1.000 g

293

BandeJa século XX

293

prata brasileira fundida e recortada; redonda; plano decorado com motivos florais em gravação; galeria vazada; base trípode em florões recurvos; marcas e contrastes não localizados ø36 cm


294

294

Bandeja século XX

prata inglesa, batida, recortada e cinzelada; com o plano liso, tem a borda decorada com motivos ornamentais e cordão perolado em curvas e pontas ao gosto georgiano; base trípode em folhas retorcidas; contraste de Birmingham de 1962 e marca de prateiro 3,5 x ø26,5 cm

295

Bandeja século XIX

prata portuguesa batida, fundida e recortada; borda vazada; decorada com flores; bolotas de carvalho sobre base trípode em garras; no centro, monograma A.M.C. em uma reserva florida, circundada por frisos florais em gravação; contraste muito desgastado e marca do ourives do Porto José Barbosa de Meireles, da primeira metade do século XIX, dos registros do ensaiador Vicente Manuel de Moura e reproduzido por Vidal sob n. 1247 ø24,5 cm

295

296

Bandeja século XX

prata brasileira fundida, batida e recortada; borda polilobulada, provida de galeria e alças laterais vazadas; centro liso e decorado com motivos florais em gravação a buril; repousada sobre quatro pés que são garras; contrastes não identificados 5 x 37,5 x 29 cm

296


297

297

conJunTo de 12 SouS PlatS século XX 298

metal prateado ø27 cm

298

BandeJa século XX

polilobulada; prata brasileira, lisa e fundida, cuja borda está decorada com cordão de godrões; base trípode em sapatas 4 x ø40 cm

299

legumeira século XX

299

metal prateado brasileiro da marca Wolff; oval; provida de tampa com pegador; singela decoração nas bordas 11 x 33 x 25 cm


300

300

par de pequenaS SalvaS redondaS século XX

prata inglesa lisa; contrastes de Londres de 1968 e marcas de prateiro ø9,5 cm

301

301

par de pequenaS SalvaS século XX

prata mexicana; centros decorados em motivos astecas; punção 925 garantidora do teor da prata ø9,5 cm

302

par de pequenaS SalvaS

302

século XIX

prata inglesa vitoriana, fundida, lisa e recortada; ovais, têm os centros lisos e bordas com trabalhos fenestrados; contrastes de Londres, de 1896, e marcas de prateiro 4 x 13,5 x 7 cm

303

par de SaleiroS de meSa século XX

prata europeia lisa e recortada; redondos; bordas em godrões; bases trípodes que são pés encimados por cabeças caprinas; punção 836 garantidora do teor da prata 3,5 x ø7 cm

303

304

par de apoioS para garrafa século XX

madeira e prata inglesa; redondos e lisos; bordas decoradas em godrões; contrastes de Londres de 1960; marcas de prateiro 5 x ø15 cm

304


305

306

305

BandeJa século XX

retangular com alças laterais e borda ondulada; metal prateado bandeja 2: 33 x 50 cm

306

conJunTo de duaS BandeJaS século XX

retangulares; lisas; alças laterais; metal prateado brasileiro; marca Wolff bandeja 1: 27,5 x 46,5 cm bandeja 2: 33 x 50 cm31 x 51 cm


307

308

307

308

século XX

século XX

metal prateado brasileiro; decorada com motivos ornamentais diversos; galeria com figuras humanas em reservas ovais; alças laterais recurvas

prata brasileira batida, recortada e cinzelada; retangular; grande galeria vazada na forma de folhas de parreira e cachos de uvas; alças laterais decoradas com os mesmos motivos da galeria; quatro pés recurvos e cinzelados em elementos vegetalistas; o plano liso tem a borda decorada com repetidas folhas de parreira e cachos de uvas; no centro, o monograma BMC em gravação 39 x 63 cm

BandeJa TaBuleiro

BandeJa TaBuleiro


309

310

309

Pequena Bandeja século XX

prata batida e recortada; retangular; com alças laterais; borda decorada com elementos florais; punção 925 garantidora do teor da prata 7,5 x 18 cm

310

Fruteira século XX

polilobulada; prata inglesa lisa, batida e recortada; alças laterais; apoiada em quatro pés que são florões; contraste de Sheffield de 1951; marca de prateiro 6 x 29 x 23 cm | 650g

311

Porta-ConFeitos século XX

311

prata inglesa batida e recortada; redondo; centro liso; borda fenestrada; contraste de Sheffield de 1967; marca de prateiro 5,5 x ø13 cm


312

312

Salva século XX

prata brasileira recortada e fundida; redonda; plano liso e parcialmente decorado com motivos florais em gravação; galeria vazada e ondulada em elementos fitomorfos ø19 cm 313

313

fruTeira ou cenTro de meSa século XX

prata lisa e recortada; na borda, a cinzel, decoração floral com volutas e elementos conchoides; base em quatro florões cinzelados e retorcidos; punção 950 garantidora do teor da prata 7,5 x ø35 cm

314

Salva século XX

prata brasileira lisa, batida, recortada e fundida; no plano, decoração com folhas de parreira e cachos de uvas em gravação; galeria vazada com os mesmos motivos: folhas de parreiras e cachos de uvas; base trípode com pés recurvos; punção 833 garantidora do teor da prata; marca da joalheria Correa ø21 cm

314

315

Salva século XIX

prata brasileira batida e recortada, no estilo D. Maria I; redonda, sobre base trípode em garras, tem o plano decorado com frisos concêntricos a carretilha; no centro, a inscrição “Dr./ CAA” em gravação; contraste 10 Dinheiros e marca de prateiro muito desgastada ø18 cm

315


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319

322

Pill Box

Pill Box

Pill Box

século XX

século XX

século XIX

prata portuguesa; tampa articulada por dobradiça; marca do prateiro Reis Porto 2 x 6,5 x 9 cm | 100 g (página ao lado)

prata inglesa eduardiana, batida e recortada; oval; internamente lisa; tampa articulada por dobradiça e decoração floral em gravação; estilizada; contraste de Birmingham de 1905 e marca de prateiro 2,5 x 8,5 x 6 cm

prata inglesa vitoriana, batida e recortada; retangular, internamente lisa, tem a tampa articulada por dobradiça e decoração em treliça estilizada; contraste de Londres de 1843 e marca de prateiro 2 x 5 x 8 cm

317

Cofre portátil século XIX / XX

prata brasileira lisa, batida, recortada e estampada, na forma de coração encimado por chamas (Sagrado Coração); no dorso, há abertura para receber moedas e a porta articulada por dobradiças, provida de chave (ora inexistente), e que permite o acesso ao conteúdo; na parte frontal, leem-se os dizeres: “ASYLO ISABEL” e as datas “31-5-02 e 8-12927”, e o monograma MA em gravação; contraste ou marca de prateiro não localizados 20,5 x 15 cm (página ao lado)

320

323

Pill Box

Pill Box

século XIX / XX

século XIX

prata inglesa vitoriana, batida, recortada e estampada, na forma de um coração, com tampa articulada por dobradiça e decorado com motivos românticos ao gosto do século XVIII; contraste de Londres de 1900 e marca de prateiro 3,5 x 7 x 7 cm

prata francesa batida, recortada e repuxada; retangular; internamente lisa; tampa articulada por dobradiça; centro decorado com paisagem em uma reserva oval em gravação 2,5 x 8 cm

318

321

século XIX / XX

século XX

século XIX

prata portuguesa estampada e recortada; redonda; recipiente liso; tampa decorada com rosas estampadas; contraste do Porto “Águia” usado entre 1886 a 1938 ø12 cm

prata brasileira recortada e estampada; oval; tampa articulada por dobradiça; decorada por motivos românticos; marca do fabricante PPM 6 x 10 x 11 cm (página ao lado)

prata inglesa vitoriana, batida e recortada; retangular, internamente lisa, tem a tampa articulada por dobradiça e decoração em gravação; na tampa, em uma reserva oval, um monograma desgastado; contraste de Sheffield de 1877 e marca de prateiro 2,5 x 10,5 x 6 cm

Caixa para pó de arroz

Caixa para Joias

324

Pill Box


325

326

325

caixa para cigarroS século XX

madeira revestida de prata brasileira; punção 925 garantidora do teor da prata; marca do fabricante PPM 4 x 14 x 8,5 cm

326

caixa para cigarroS século XX

madeira revestida de prata europeia; retangular; tampa articulada por dobradiças e decorada com trabalhos guilhochados; punção 800, garantidora do teor da prata 2,5 x 10 x 14 cm

327

327

caixa para cigarroS (ou BaralhoS) século XX

prata inglesa eduardiana lisa e polida; pegador em haste recurva; contraste de Birmingham de 1909 12 x 19 x 12 cm


328

328

Balde para garrafa de champagne século XX

estilo modernista; formato redondo e liso; pegas laterais retas; metal prateado francês; marca Christofle 18 x ø26 cm

329

concha século XX

prata norueguesa, fundida e cinzelada; haste decorada com cabeças humanas, elementos florais e, na parte superior, decoração conchoide; no dorso, antigo monograma em gravação; marcas de prateiro e a punção 830 garantidora do teor da prata 37 x 10 x 10 cm

329


330

331

330

eSpíriTo SanTo século XX

prata fundida, cinzelada e recortada; representando a pomba que é o Espírito Santo, em meio a raios de Luz; punção 950 garantidora do teor da prata 17 x 17 x 7 cm

331

caneTa século XX

pena (de escrever); prata; punção 835 garantidora do teor da prata 30 x 5 cm

332

caSTiçal de meSa século XX

332

prata alemã batida, recortada, repuxada e estampada; bandeja, recortada e decorada com volutas e elementos florais, com pegador recurvo, sustenta o recipiente para a vela; contraste de Berlim do início do século XX; punção 800 garantidora do teor da prata 7 x 12,5 x 11 cm


333

parTe de TuríBulo século XVIII / XIX

prata brasileira batida, recortada e cinzelada; redondo; decorado com motivos ornamentais e vegetalistas com as vazaduras próprias para permitir a saída do incenso; acompanham as suas correntes; marcas e contrastes não localizados 18 x ø14,5 cm


334

335

334

par de Saleiro e pimenTeira século XX

prata oriental, na forma de duas lanternas japonesas; marcas Sterling 8 x 3,3 cm

335

336

par de pequenoS Saleiro e pimenTeira século XX

prata estampada; sem marcas ou contrastes (defeitos) 7,5 x ø3,3 cm

337

336

par de Saleiro e pimenTeira século XX

prata brasileira 3 x 3,8 x 2 cm | 100g

337

par de Pill BoxeS século XX

prata fundida, na forma de dois cisnes, com suas asas que se abrem por meio de dobradiças; no dorso dos cisnes, recipientes para as pílulas, com suas tampas também articuladas por dobradiças; punções 925 garantidoras do teor da prata 5 x 4,5 x 7,5 cm

338

par de galoS século XX

338

prata fundida; marcas ou contrastes não localizados 12 x 11,5 x 3 cm


339

339

TinTeiro de meSa século XX

prata europeia batida, fundida e recortada; na forma de bandeja polilobulada sobre base trípode recurva; os dois dispositivos para tinta, na forma de dois montes de feno, diante de uma cerca rústica, imitando toras de madeira; contrastes desgastados 7,5 x 15 x 9,5 cm

340

TinTeiro de meSa século XIX

prata europeia, provavelmente francesa, estampada, recortada e cinzelada; na forma de uma bandeja conchoide, provida de dois recipientes redondos e vazados, próprios para receber os vidros de tinta; no centro, em uma coluna sustentada por três putti, uma campainha redonda cujo pegador é a figura de uma jovem em trajes renascentistas; bases recurvas e vazadas; laterais com cabeças de animais mitológicos; na frente, cabeça de mercúrio com suas asas; pegador traseiro, vazado e decorado com carranca estilizada; marcas e contrastes não localizados (diversos defeitos) 25 x 34 x 29 cm

340


341

Faqueiro século XX

metal prateado brasileiro; marca Radio; 12 colheres para sopa; 12 garfos; 12 facas; 12 garfos para peixe; 12 facas para peixe; 12 colheres para sobremesa; 12 garfos para sobremesa; 12 facas para sobremesa; 9 colheres de chá; 11 colheres para café e 9 peças para servir; acompanha caixa de madeira; total de peças: 125



342

Faqueiro século XX

metal prateado brasileiro; marca Wolf; 12 colheres para sopa; 12 garfos; 12 facas; 12 garfos para peixe; 12 facas para peixe; 12 colheres para sobremesa; 12 garfos para sobremesa; 12 facas para sobremesa; 12 colheres para chá; 12 colheres para café e 9 peças para servir; acompanha caixa de madeira; total de peças: 129



343

Faqueiro século XX

metal prateado brasileiro; marca Wolf; 11 colheres para sopa; 10 garfos; 12 facas; 11 garfos para peixe; 12 facas para peixe; 12 colheres para sobremesa; 11 garfos para sobremesa; 11 facas para sobremesa; 10 colheres para chá; 11 colheres para café; e 6 peças para servir; acompanha caixa de madeira; total de peças: 117 (pequeno defeito na caixa de madeira)




344

Faqueiro século XX

metal prateado; 12 colheres para sopa; 12 garfos; 12 facas (uma quebrada); 12 garfos para peixe; 12 facas para peixe; 12 colheres para sobremesa; 12 garfos para sobremesa; 12 facas para sobremesa; 11 colheres para chá; 12 colheres para café e 17 peças para servir; acompanha caixa em rádica; total de peças: 136




345

346

347

345

346

século XX

século XX

vidro satinado 10 x 13,5 x 5,5 cm

vidro satinado e trabalhado, representando uma jovem com o busto nu; ass. não identificada 25 x 12 x 7,5 cm

347

348

1860 – 1945

século XX

vidro satinado, ass. e sit. France na base (século XX) 29 x 26 x 14 cm

cristal francês Baccarat; decorado com a figura de Winston Churchill (1979) 5 x ø7,3 cm

pÁSSaro

lalique, rené Carpas

Jovem

peSo para papéiS

348


349

350

349

fundo do mar século XX

vidro trabalhado de Murano (pequeno lascado) 25 x 31 x 7 cm 352

350

351

fundo do mar século XX

vidro trabalhado de Murano 14,5 x ø12 cm

351

concha século XX

vidro trabalhado de Murano 19 x 18 x 5 cm

352

peixe século XX

vidro trabalhado de Murano 14 x 19 x 8 cm

353

peSo para papéiS século XX

cristal; decorado com pedras ø8 cm

353


354

355

356

357

358

354

355

356

século XX

século XX

século XX

decorado em tons marrons com motivos florais e borboletas; vidro trabalhado de St. Louis 35 x ø10 cm

vidro azul soprado com guarnição de prata; estilo art déco 13 cm

vidro trabalhado de Murano representando uma garrafa deitada decorada, internamente, com cena do fundo do mar 29 x ø9 cm

vaSo canudo

357

caixa para pó de arroz século XX

opalina rosa; redonda; com tampa; decorada com flores e folhas 14 x ø10 cm

fraSco com Tampa para perfume

358

caixa para JoiaS século XX

porcelana, com guarnição de metal dourado; oval e polilobulada; decorada com motivos florais 13 x 18 x 8,5 cm

garrafa


359

licoreiro século XIX / XX

cristal lapidado e sua guarnição de metal trabalhado em profusos elementos vegetalistas; na parte superior, alça e tampa articulada por dobradiça e seu bico; na parte inferior, guarnição floral; acompanha seis canecas de cristal e suas guarnições igualmente de metal trabalhado 26 x 13 cm


360 362a

360

maçaneTa de porTa século XIX

361

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm

361

maçaneTa de porTa século XIX

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5,3 cm

362

maçaneTa de porTa século XIX

cristal Baccarat; decoração millefiore ø4,5 cm

362a

maçaneTa de porTa século XIX 362

cristal Baccarat; decoração millefiore ø4,5 cm


363

364

365

366

363

364

século XIX

século XIX

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm

365

366

século XIX

século XIX

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm

cristal Baccarat; decoração millefiore ø4,5 cm

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa


367

368

369

370

367

368

369

370

século XIX

século XIX

século XIX

século XIX

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5,2 cm

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm

371

371a

371B

371c

século XIX

século XIX

século XIX

século XIX

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm (página ao lado)

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm (página ao lado)

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm (página ao lado)

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5 cm (página ao lado)

371d

371e

século XIX

século XIX

cristal Baccarat; decoração millefiore ø4,5 cm (página ao lado)

cristal Baccarat; decoração millefiore ø5,3 cm (página ao lado)

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa

maçaneTa de porTa


371

371a

371b

371d

371c

371e


372

376

373

372

conJunTo de cinco puxadoreS de gaveTa século XX

vidro branco trabalhado três puxadores: ø4 cm dois puxadores: ø3,5 cm

373

maçaneTa de porTa século XIX 374

opalina branca ø5,5 cm

374

pinha século XIX

cristal lapidado 9 x ø6,5 cm

375

maçaneTa de porTa século XIX

cristal Baccarat; decoração casa de abelha ø5 cm

376

doiS puxadoreS de gaveTa século XX 375

vidro verde ø4,2 cm e 2: ø3,6 cm


377

378

377

maçaneTa de porTa século XIX / XX

louça branca; decorada com as armas do Império ø5,2 cm

378

maçaneTa de porTa século XIX / XX

louça branca; decorada com as armas do Império ø5,2 cm

379

maçaneTa de porTa século XX

porcelana; sextavada; decorada com cena romântica ø5 cm

379


380

381

380

Bandeja século XX

própria para receber espigas de milho; louça brasileira 17,5 x 40 cm

381

Pinguim século XX

louça brasileira; usado para decorar geladeiras 23 x 10 x 12 cm

382

CeRÂmiCa LuiZ SaLVadOR século XX

Pássaros 382

louça brasileira policromada (pequenos defeitos) 30 x 10 x 12 cm


383

384

385

século XX

século XX

século XX

porcelana europeia policromada 13 x 8,5 x 6 cm

porcelana policromada (defeitos) 20,5 x 8 x 9 cm

porcelana portuguesa da marca Vista Alegre 19 x 8 x 13 cm

Pássaro

Pássaro

CaCatua


387

386

386

Jovem século XX

faiança oriental 37 x ø12 cm

387

mãe eSquimó século XX

porcelana dinamarquesa; representando a figura de uma mãe esquimó com seu filho, executada em tons esmaecidos 28 x 13 x 15 cm

388

garrafa com Tampa século XX 388

cerâmica, com aplicação de prata no estilo art déco 20 x 17 x 8 cm


389

389

caSal sĂŠculo XX

porcelana chinesa azul e branca; representa um casal de aristocratas vestidos a moda da dinastia Ching 32 x 11,5 x 8 cm

390

Buda sĂŠculo XX

porcelana chinesa representando a figura de um Buda sorridente e sua roupagem decorada com flores e folhas 26 x 26 x 17 cm

390


391

392

393

391

soldat d’infanteRie século XX

biscuit europeu policromado 19 x 6 x 6 cm

392

MilitaR eM seu unifoRMe século XX

porcelana europeia policromada (danificada) 17 x 6,5 x 6 cm

393

geneRal CaMbRonne século XX

porcelana europeia policromada 23 x 9 x 8 cm

394

Royal HoRseguaRds século XX

394

porcelana europeia policromada (1830 – 1840) 22 x 18 x 8 cm


395

napoleão aTraveSSando oS alpeS século XX

porcelana europeia policromada 23 x 10 x 7 cm





SEGUNDA NOITE LOTES 159 A 296

QUARTA NOITE COLEÇÃO LINNEO DE PAULA MACHADO E OUTROS PROPRIETÁRIOS LOTES 396 A 485



397

396

Cadeira século XIX

encosto retangular ornado em seu meio por adorno anelado liso; assento forrado em palhinha, apoiado em pernas suavemente recurvas e reunidas na base por traves retas 89 x 43 x 43 cm (página ao lado)

397

Par de Cadeiras Luís FeLiPe século XIX

jacarandá com braços e forração em palhinha; encosto medalhão e braços recurvos; assentos abaulados à frente apoiados em pernas dianteiras curvilíneas e pés de cachimbo 104 x 63 x 60 cm

398

Par de Cadeiras Luís FeLiPe século XIX

jacarandá com forração em palhinha; encostos com medalhões duplos apoiados em assentos com frentes abauladas e saias recortadas; pernas dianteiras curvilíneas rematadas por pés de cachimbo 96 x 50 x 51 cm

398


399

399

sofá século XIX

encosto retangular lavrado com almofada única, apoiado em colunatas sobre assento reto forrado em tecido vermelho; braços recurvos e frente lisa; pernas retilíneas e torneadas reunidas na base por traves de mesmo estilo 107 x 175 x 60 cm

400

Par de Cadeiras Brasileiras Baixas século XIX

400

jacarandá; encostos retangulares vazados por tabelas recortadas; assentos quadrangulares forrados em palhinha apoiados em pernas retilíneas e torneadas reunidas na base por traves retas 65 x 41 x 44 cm


401

401

Mesa de enCostar BrasiLeira d. José século XVIII

jacarandá, ornamentada por volutas, folhagens e frisos; tampo recortado e apoiado em caixa abaulada apresentando gavetão almofadado à frente; ilhargas acompanhando o estilo; saia inferior ondulada centralizando composição floral esculpida em relevo; pernas curvilíneas rematadas por sapatas; puxadores em bronze 81 x 101 x 65 cm

402

Mesa BrasiLeira de CavaLete século XIX

tampo retangular e cantos chanfrados, apoiado em caixa reta e lisa; pernas recurvas rematadas em volutas e reunidas na base por traves retas 76 x 114 x 72 cm

402


403

Cômoda Brasileira d. João V século XVIII / XIX

jacarandá com tampo recortado e apoiado em caixa retangular abaulada, apresentando 2 gavetões superpostos sob par de gavetas alinhadas; ilhargas lisa acompanhando o estilo; saia ondulada; pernas curtas com largos joelhos salientes rematadas por pés lisos; puxadores em bronze 136 x 102 x 86 cm


404

PaPeleira Brasileira d. José século XVIII / XIX

jacarandá ornamentada por volutas, folhagens e frisos; tampo em abattant revelando interior com escaninhos e gavetinhas; caixa abaulada à frente em 3 segmentos com 3 gavetões superpostos e ladeados por colunatas lavradas com canelados arqueados e estilizações, ilhargas acompanhando o estilo; saia inferior construída em degraus, apoiada em largos pés esculpidos no formato de dpergaminhos enrolados 114 x 67 x 120 cm (fechada) 114 x 94 x 120 cm (aberta)


405

Cômoda PaPeleira Brasileira d. José século XVIII / XIX

jacarandá profusamente lavrada e ornamentada com volutas, folhagens e frisos; tampo em abattant revelando interior com escaninhos e gavetinhas; caixa abaulada à frente em 3 segmentos com 3 gavetões superpostos sob par de gavetas alinhadas e ladeadas por colunatas lavradas com canelados e estilizações; ilhargas acompanhando o estilo; saia inferior construída em degraus e apoiada em largos pés esculpidos em pergaminhos enrolados 121 x 150 x 97 cm (aberta) (página ao lado) 121 x 150 x 67 cm (fechada)



406

Cômoda PaPeleira Brasileira d. José final do século XVIII – início do século XIX

jacarandá com tampo em abattant revelando interior com escaninhos e gavetinhas; caixa abaulada apresentando 3 gavetões superpostos e ladeados por colunatas lavradas, saia inferior construída em degraus e apoiada em largos pés no formato de pergaminhos enrolados 114 x 118 x 43 cm (fechada) (página ao lado) 114 x 118 x 75 cm (aberta)



407 408

407

vaso século XX

porcelana chinesa com cobertura sang de boeuf; formato balaústre; adaptado para luz elétrica 34 x 20 x 20 cm

408

LâMPada Art NouveAu século XIX

formato balaústre, em prata francesa repuxada e cinzelada, ornamentada por folhagens; base em ônix rajado de cor marrom; adaptada para luz elétrica; contraste Cabeça de Minerva usado a partir de 1838 31 x ø13,5 cm | 1.359 g

409

Par de aBaJures século XX

409

cerâmica, de formato cilíndrico, moldados com gomos torcidos e decorados com esmalte monocromático em tons de areia 53 x 22 x 22 cm


410

410

vaso Moringa século XX

porcelana chinesa, decorada em flores em azul-cobalto sobre fundo amarelo; adaptado para luz elétrica 33 x 22 x 22 cm

411

vaso Chinês século XX

formato balaústre, em esmaltes cloisonnés, decorado com flores em policromia sobre fundo azul; alças laterais em metal no formato de cabeças de leão com argolas; adaptado para luz elétrica 26 x 23 x 19 cm

411



412

serviço de Jantar século XX

porcelana alemã decorada em policromia com arranjos florais e frisos a ouro; no verso, marcas de manufatura não identificada; 1 sopeira oval (26 x 35,5 x 20,5 cm; pequeno defeito de fábrica no fundo); 1 par de legumeiras circulares com tampas (18,5 x 20 x 20 cm); 3 travessas ovais (5 x 49 x 38 cm; 4,5 x 44 x 33,5 cm; 3,5 x 38 x 30 cm); 1 par de travessas circulares (5 x 35,5 x 35,5 cm); 4 travessas circulares de mesmo tamanho (5 x 33,5 x 33,5 cm); 1 molheira oval com base (10 x 27 x 15 cm); 3 covilhetes de mesmo tamanho (3 x 22 x 13,5 cm); 23 pratos fundos (4 x 25 x 25 cm, 1 com lascado e 4 com fio de cabelo); 64 pratos rasos (2,5 x 25 x 25 cm, 13 com lascados e 8 com fio de cabelo); 24 pratos de sobremesa (2,5 x 21,5 x 21,5 cm - 5 com lascado); total de peças: 127


413

serviço de PorCeLana aLeMã século XX

decorado com flores e folhas em rouge-de-fer, ao gosto de Meissen; marcas da fábrica bávara de Nymphenburg; 15 pratos fundos para sopa (3,8 x ø24 cm); 32 pratos rasos (3 x ø24,5 cm); 18 pratos laterais (meias-luas) para salada (3 x 21,5 x 10,5 cm); 18 pratos para frutas ou doce com as bordas em treliça vazadas (2,5 x ø21,5 cm); 24 pratos para pão (2 x ø19 cm); 24 pratos de sobremesa (2 x ø21 cm); 2 grandes pratos redondos para bolo (ø36,5 cm); 1 grande prato fundo e redondo para arroz (6 x ø33 cm); 1 grande prato redondo para assado (4,5 x ø33,5 cm); 2 saladeiras redondas (5 x ø26 cm); 3 travessas ovais, em tamanhos diversos, para servir (4,5 x 30 x 44,5 cm; 4,5 x 30 x 44 cm; 4 x 31 x 44 cm); 2 fruteiras de pé alto (26 x 12,5 cm); 2 cestas vazadas para morangos (7,5 x ø20 cm); 2 molheiras ovais (10 x 27,5 x 17 cm); 2 pequenas molheiras para pimenta (6 x 14,5 x 11 cm); 2 pequenas fruteiras de pé alto (9 x ø21 cm); 2 mantegueiras com tampa (10 x ø19 cm); 2 legumeiras (10 x 19,5 cm); 4 saleiros de mesa (4 x 5,5 x 7 cm); 1 bule com tampa para café (19 cm); 1 leiteira (15 cm); 1 açucareiro (16 x 10 x 9 cm); 1 açucareiro com tampa (7 x 16 x 9,5 cm); 2 porta-geleias com tampa (8 x ø14 cm); 4 bowls, sendo 3 pequenos e 1 maior (maior: 6,5 x ø13 cm; menores: 8 x ø17 cm); 14 pequenos recipientes com tampa e pegador para ovo poché (6 x 12,5 x 9,5 cm); 10 recipientes para ovos quentes (5 x ø5 cm); 21 xícaras de chá e 22 pires (xícaras: 5 x 8,5 cm / pires: 2,5 x 14,5 cm); 9 xícaras de café e seus pires (altura: 5 cm); 2 terrinas com tampa (24 x ø23 cm); 1 recipiente com furinhos; total de peças: 247 (3 pratos bicados) (continua nas páginas seguintes)




continuação do lote 413



415

414

conjunTo de seis praTos para salada século XX

faiança francesa, ornamentada em policromia de esmaltes com flores diferentes em cada peça; marcas da manufatura da Veuve Perrin no verso 3,5 x 19 x 20 cm (página ao lado)

415

Tigela com Tampa século XX

porcelana pintada à mão com estilizações a ouro; corpo bojudo com alças laterais; assinada no verso 15 x ø22,5 cm

416

conjunTo de 18 praTos rasos século XX

porcelana alemã, com bordas recortadas por volutas e folhagens e ornadas com frisos a ouro; nos versos, marcas da manufatura Edelstein, Alemanha 2,5 x ø26 cm

416


417

417

Par de vasos Moringa Chineses século XIX

em esmaltes cloisonnés, policromados, decorados com estilizações sobre fundo azul 18,5 x 14 cm

418

Par de Pequenos Potes século XVI / XVII

porcelana chinesa, com decoração em esmaltes Wucai representando cães de fó, flores e folhagens; dinastia Ming (1368–1644) (mínimos defeitos nas bordas); acompanham bases em madeira 11 x 9 cm

418

419

PotiChe BoJudo século XVIII

porcelana chinesa, decorado em azul-cobalto com vasos e objetos preciosos em reservas sobre fundo florido; reinado Qianlong (1736–1795) 24 x ø20,5 cm

420

Pote século XVI / XVII

419

420

porcelana chinesa, de formato bojudo, moldado com gomos e decorado em azul-cobalto com animais; no verso, marcas do reinado Wanli (1573–1619); dinastia Ming (dois pequenos restauros em laca de ouro na borda e mínimos fios de cabelo) 13 x ø13 cm


421

Par de grandes PotiChes sĂŠculo XIX

porcelana chinesa, de formato balaĂşstre, ornamentados em policromia de esmaltes com cenas palacianas em reservas sobre fundo azul-cobalto; tampas abobadadas encimadas por pegas moldadas em cĂŁes de fĂł (1 tampa restaurada e 1 vaso com fio de cabelo) 62 x 34,5 x 34,5 cm


422

vaso século XVIII

porcelana chinesa, de formato balaústre, decorado em powder blue com realces a ouro representando pássaro e flores; reinado Qianlong (1736–1795) 27 x ø14 cm


423

423

inCensário Chinês século XIX

no formato de elefante; esmaltes cloisonnés, encimado por pequeno vaso; decorado em policromia com flores e estilizações sobre fundo azul 21 x 14 x 8 cm

424

Vaso Chinês século XIX

formato balaústre, em esmaltes cloisonnés, decorado em policromia com cães de fó em reservas sobre fundo azul; adaptado para luz elétrica 23 x 11 x 7 cm

424


425

426

425

Par de FLoreiras

426

Bowl

século XIX

século XX

formato recortado, em porcelana chinesa, decoradas em policromia de esmaltes, sendo uma com dragões e a outra com flores 6 x 25 x 19 cm

formato oval, esculpido em ágata natural; bojo abaulado com borda revirada e alças laterais; base acompanhando o estilo 9,5 x 30 x 17,5 cm


427

427

AUTOR NÃO IDENTIFICADO século XIX / XX

Avô e Neto

escultura japonesa em marfim, representando avô com neto ao lado; ass. na base 27,5 x 14 x 11 cm

428

AUTOR NÃO IDENTIFICADO século XIX / XX

CAmpoNesA

escultura japonesa em marfim, representando camponesa com cesto de frutas; ass. na base 27 x 16 x 13,5 cm

429

AUTOR NÃO IDENTIFICADO piNtiNhos século XIX / XX

marfim, representando pintinhos (uma com restauro na pata) maior: 5,5 x 6,5 x 4,5 cm menor: 3,5 x 6 x 4 cm

429

428


430

autor desConheCido sĂŠculo XIX

Cristo NA Cruz imagem brasileira; madeira esculpida e policromada 65 x 36 x 6,5 cm


431

são MigueL século XVIII / XIX

imagem portuguesa; madeira esculpida, policromada e dourada, representando o Arcanjo São Miguel em sua tradicional postura de pé, com ricos trajes de soldado romano e segurando uma lança na mão direita 71 x 47 x 27 cm


432

433

século XIX

século XVIII / XIX

imagem brasileira; madeira esculpida, policromada e dourada, representando Sant’Anna Mestre; apresenta-se a Santa de pé com a sua filha sentada sobre a mão esquerda 60 x 28 x 18 cm

madeira esculpida, policromada e dourada, representando Santa com inscrições na base; apresenta-se de pé, segurando punhal na mão direita 57 x 20 x 12,5 cm

autor desConheCido sANt’ANNA

autor desConheCido imAgem europeiA


434

435

século XVIII

século XVIII

imagem brasileira; madeira esculpida, policromada e dourada, representando São Francisco de Assis; apresentase de pé, descalço, segurando caveira, como símbolo de penitência, e livro, recolhidos ao braço esquerdo 38 x 14,5 x 10 cm

imagem brasileira; apresentase em tradicional pose com rico e movimentado panejamento das vestes 34 x 13 x 11 cm

autor desConheCido são FrANCisCo de Assis

autor desConheCido NossA seNhorA do rosário


436

grande saLva CirCuLar século XIX

prata inglesa vitoriana, repuxada e cinzelada, ornamentada com borda vazada por figuras, animais, flores e volutas; centro gravado com folhagens e reservas; pés recurvos rematados por enrolados de pergaminho; contrastes de Londres de 1841 e marcas dos prateiros William Bateman e Daniel Ball 7 x ø63 cm | 6.500 g (página ao lado; detalhe nesta página)



437

Centro de Mesa CoM Base esPeLhada século XIX / XX

formato ovalado, em prata francesa repuxada e cinzelada com largas reservas ornamentadas por frisos, flores e folhagens; bojo abaulado, ladeado por alças arqueadas e rematado por borda recortada; pés recurvos e vazados; acompanha recipiente interno em prata; base com borda lobulada seguindo o estilo; contraste Cabeça de Minerva usado a partir de 1838 e marca do prateiro A. R. 18 x 50 x 25 cm | 4.200 g


438

vaso século XVIII

formato balaústre; prata alemã, repuxada e cinzelada, profusamente ornamentada com personagens e cenas palacianas; borda superior e alças laterais estilizadas e vazadas; base circular; contrastes de Augsburg de 1736 e outros não identificados (pequeno defeito na borda superior) 21,5 x ø10 cm | 479 g


439

Jarra CoM taMPa século XX

prata inglesa lisa; formato balaústre; ornada por discretos frisos filetados; bojo reto encimado por gargalo em corneta e bico revirado; alça lateral e pega da tampa em madeira; base circular em degraus; contrastes de Londres, de 1909 e marca de prateiro (marcas de uso) 25,5 x 17 x 11 cm | 472 g

440

Jarra CoM taMPa século XX

439

prata brasileira, de formato balaústre, repuxada e cinzelada com largos e suaves lóbulos verticais, ornamentada com pequenos ramos floridos e reservas em alto-relevo; bico largo e revirado; tampa dobrável encimada por adorno floral; alça lateral em asa e base filetada 17,5 x 13 x 9,5 cm

441

goMiL CoM BaCia século XVIII

prata portuguesa repuxada e cinzelada, ornamentada por vários frisos florais e estilizados; jarra ovalada, moldada com suaves e estreitos gomos verticais; borda recortada e revirada; alça lateral em “S” rematada ao topo por figura de cariátide; base almofadada com borda e degrau; bacia oblonga lavrada em lóbulos e fundo liso; contrastes de Lisboa datáveis de c. 1720-c. 1750, marca do prateiro Manuel Roque Ferrão, datável de c. 1720- c. 1750 (Moitinho: L-24, p. 79; L-248, p. 121) e marca de prateiro desgastada no gomil gomil: 29 x 23 x 15 cm | 1.256 g bacia: 5 x 54,5 x 42 cm | 1.800 g (página ao lado)

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Par de Jarras século XIX / XX

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prata francesa repuxada e cinzelada, ornamentadas por frisos florais; bojos facetados moldados no formato de copos com bordas recortadas e reviradas; alças laterais em “S” e bases circulares almofadadas; contrastes Cabeça de Minerva usados a partir de 1838 e marcas do prateiro Tétard Frères 27 x 19 x 14,5 cm | 2.122 g (página ao lado)


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PaLMatória século XIX

prata brasileira ornamentada por frisos geometrizados; prato circular com descanso de polegar rematado por adorno concheado; centralizando castiçal com pequena coluna reta encimada por bobeche lobulada; contraste 10 Dinheiros e marca de prateiro J.A.S.F. não identificado 11,5 x ø12,5 cm

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vaso FranCês século XIX / XX

cristal facetado, no formato de copo encimado por gargalo afunilado, ornamentado por base, friso e colar em prata repuxada, cinzelada e vazada com adornos florais estilizados; contraste Cabeça de Mercúrio usado a partir de 1879 e marca de prateiro ilegível 21 x ø9,5 cm

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Par de Castiçais século XIX

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prata portuguesa lisa, ornamentada por frisos em degraus; hastes facetadas ornadas com anelados apoiados em bases oitavadas com bordas em degraus; contrastes ilegíveis e resquícios de marcas de prateiro 24 x ø13,5 cm | 984 g (par)


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ConJunto de 12 Bowls CoM Pés Baixos século XVIII

prata alemã repuxada, cinzelada e vazada, profusamente ornamentada com figuras de anjinhos e volutas; bordas e bases recortadas; interior em vermeil; contrastes de Augsburg de 1736 e outras marcas não identificadas; acompanham 11 recipientes internos em vidro de época posterior 7,5 x ø8,5 cm | 196 g

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CoCo século XIX

prata brasileira com recipiente esférico repuxado e cinzelado com gomos e friso estilizado; cabo reto construído com carretéis e anelados e rematado por argola 37 x ø9,5 cm

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PenCa duPLa de BaLangandã século XIX

prata brasileira, com 13 amuletos e pendentes 20 x 17 x 11 cm | 521 g

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século XIX / XX

século XIX

formato oblongo; prata francesa lisa ornamentada por frisos de folhagens; bandeja ovalada para canetas e dois recipientes centralizando caixa retangular para selos; contraste Cabeça de Minerva, usado a partir de 1838 7,5 x 25,5 x 17 cm | 1.765 g

formato oval; prata portuguesa com borda inferior ornamentada por friso floral vazado, sustentando três recipientes e porta-canetas; pés recurvos e recortados, rematados por concheados; contraste do Porto usado entre 1853-1861, e marca de prateiro não identificado, porém datável de 1853-1877 (Moitinho: P-46, p. 195; P-478, p. 276) 11 x 22 x 14,5 cm | 562 g

TinTeiro

TinTeiro


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século XIX

século XX

prata brasileira repuxada, cinzelada e vazada com adornos florais, cisnes e figuras; bandeja com laterais reviradas apoiada em pés de garra e bola; tesouras com cabos no feitio de cobras; berço com pseudocontraste do Porto, usado no Rio de Janeiro em meados do século XIX, e marca do prateiro Francisco Duarte Graça, datável da mesma época (Moitinho: BR-23, p. 347; BR-94, p. 368) 3,5 x 22 x 9 cm | 398 g (incluindo a tesoura)

metal prateado francês da Maison Hermès; rematado por cabeça de cavalo lavrada e cinzelada em alto-relevo; no verso, marcas de Hermès – Paris 3,5 x 3,5 x 22,5 cm | 194 g

espevitAdeirA e berço

Abridor de CArtAs


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Par de desCansos Para garraFas século XX

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prata brasileira, ornamentada por borda e guirlandas em alto-relevo 2 x ø16,5 cm | 510 g

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saLva Miniatura século XX

prata brasileira, repuxada, cinzelada e vazada; com galeria ornada por folhagens centralizando florão gravado; pés recurvos e estilizados; contraste do teor 0.800 e marca do prateiro Michel Khoury 2 x ø6,5 cm | 71 g

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século XX

século XX

formato oval; prata europeia repuxada e cinzelada com adornos florais, centralizando cena com personagens; marca do teor 0.925 e do prateiro PPM 1 x 5 x 7 cm | 28 g

prata brasileira moldada e cinzelada; gomos torcidos e borda repuxada com folhagens e volutas; pés recurvos no estilo 4 x ø21 cm | 256 g

Pequeno Cinzeiro de Mesa

saLva CirCuLar Funda


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ConJunto de seis travessas século XX

três ovais e três circulares; metal prateado liso; decoradas com bordas de filetes e fitas; marcas de fabricantes diversos nos versos ovais – maior: 3 x 48,5 x 31 cm; média: 3 x 46 x 29 cm; menor: 3 x 38,5 x 26 cm circulares – maior: 3 x ø30 cm; média: 3 x ø27 cm; menor: 3 x ø25 cm


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saLva CirCuLar século XIX

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prata portuguesa ornada com borda repuxada cinzelada e vazada por folhagens; centro gravado com guirlanda florida; pés recurvos no estilo; contraste do Porto de Caetano Rodrigues de Araújo, usado entre 1853-1861, e marca de prateiro não identificado, porém datável de 1836-1861 (Moitinho: P-45, p. 195; P-166, p. 219) 4,5 x ø22 cm | 433 g

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saLva CirCuLar século XVIII / XIX

prata brasileira, repuxada, cinzelada e vazada, ornamentada com borda recortada por volutas e folhagens; centro gravado com guirlanda florida (c. 1800) 5 x ø23 cm

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saLva século XX

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prata brasileira, ornamentada por galeria vazada; centro gravado com guirlandas e rosácea; pés estilizados e recurvos 2,5 x ø17 cm | 272 g


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saLva CirCuLar século XVIII

prata inglesa georgiana, repuxada e cinzelada; ornamentada por borda recortada com volutas e concheados; centro gravado com guirlandas; pés de sapata; contrastes de Londres de 1758 e marca de prateiro ilegível 12,5 x ø18,5 cm | 290 g

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saLva CirCuLar século XIX

prata brasileira, repuxada, cinzelada e vazada; ornamentada por borda com volutas, reservas, florões e concheados; fundo liso e pés recurvos 1 x ø22 cm | 165 g

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saLva CirCuLar

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século XIX

prata brasileira, ornada com galeria vazada por arcos e folhagens; centro gravados com finos filetes e rosáceas; pés recurvos e estilizados; contraste 10 Dinheiros e marca de prateiro ilegível 3 x ø16 cm | 191 g

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Pequena saLva CirCuLar século XX

prata brasileira repuxada e cinzelada; ornada por galeria vazada em arcos; centro gravado com guirlanda; pés recurvos e recortados; contraste do teor 0.800 e marca do fabricante União 2,5 x ø11 cm | 117 g

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BoNBoNNière

Pequena Caixa CirCuLar

século XX

século XX

século XX

formato ovalado e abaulado em prata italiana repuxada e cinzelada; ornamentada com volutas, frisos e reservas; tampa dobrável no estilo encimada por composição floral; marcas de fabricante em Bolonha 9 x 15 x 11 cm | 334 g

prata repuxada e cinzelada com gomos; tampa no estilo, encimada por pega em formato de bolota; marca do teor 0.800 4,5 x ø6 cm | 56 g

formato ovalado e abaulado em prata, possivelmente brasileira, decorada com fino guilhochê; tampa dobrável centralizando cabochão em pedra fina; pés vazados por adornos florais; interior em vermeil 6 x 12 x 10 cm

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açuCareiro 468

Pequena LaMParina século XX

formato oblongo em prata lisa apoiada em base ovalada e lavrada com finos gomos; alça lateral rematada por cabeça de cavalo; contrastes ilegíveis 7 x 15 x 6 cm

século XIX

formato ovalado; prata portuguesa repuxada e cinzelada com gomos até meia altura e ornamentada por frisos filetados; tampa no estilo encimada por pega em pião; contraste do Porto do século XIX; marca de prateiro ilegível 16 x 12 x 8 cm | 293 g

Porte DrAgées


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tigeLa de Pingos século XIX

formato semiesférico; prata portuguesa repuxada e cinzelada com gomos até meia altura e ornamentada por filetes gravados; base circular reta; contraste do Porto do século XIX e marca de prateiro incompleta 7,5 x ø15,2 cm | 376 g

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tigeLa de Pingos século XX

formato semiesférico; prata brasileira lisa; ornamentada por guirlanda florida cinzelada em alto-relevo e bordas construídas em degraus; base circular (marcas de uso) 7,5 x ø13 cm | 231 g

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tAsteviN século XVIII

formato circular, em prata francesa cinzelada com suaves gomos torcidos; borda e fundo lisos; pega lateral em argola; contrastes da Communauté de Dijon de 1767 e outras marcas de mesma época desgastadas 3 x ø8,5 cm

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Par de ComPoteiras século XX

cristal francês, lapidadas e ornamentadas com ramos floridos; hastes facetadas e apoiadas em bases circulares; tampas abobadadas encimadas por pegas moldadas em bolotas 20 x ø15 cm

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ComPoteira século XX

vidro moldado decorado com lapidação em bico de jaca e facetas no formato de folhas; haste anelada apoiada em base circular 25 x ø15 cm

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Garrafa século XX

cristal inglês; formato cilíndrico reto; ornado com facetas lapidadas em losangos; gargalo anelado e tampa achatada 20 x 14,5 cm (página ao lado)

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século XX

século XX

Irã (1920) 397 x 200 cm

Irã (1930) 342 x 242 cm

taPete haMadan MaLayer

taPete Kashan


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século XX

século XX

Turquia (1950) 219 x 142 cm

Irã (1930) 213 x 135 cm

taPete PanderMan

taPete KirMan


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taPete seraBend século XX

Irã (1940) 201 x 132 cm



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taPete shiraz século XX

Tribo Khamse – Irã (1900) 267 x 161 cm

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taPete shiraz século XX

Tribo Khamse – Irã (1900) 314 x 154 cm

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taPete PanderMan século XX

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Turquia (1960) 176 x 135,5 cm


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taPete taBriz século XX

Irã (1915) 537 x 323 cm

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taPete KiLiM senneh século XX

Irã (1930) 192 x 129 cm

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taPete de oração PanderMan século XX

Turquia (1930) 178 x 131 cm

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SEGUNDA NOITE LOTES 159 A 296

QUINTA NOITE COLEÇÃO LINNEO DE PAULA MACHADO E OUTROS PROPRIETÁRIOS LOTES 486 A 638



Paisagem rediviva

*

Clarival do Prado Valladares, 1962

C

ontam de Castagneto a sua presença num pequeno bote em todos os pontos da Baía de Guanabara. Em todas as enseadas. Se pintava em terra firme, era perto da praia e do bote. Se pintava alguma cena sem o mar, era marinha do mesmo jeito pela atmosfera e densidade. Marinha de mar figurado e marinha de mar pressentido. Sua produção é lendária. Falam de sua extrema rapidez em fazer duas, três ou quatro manchas de um mesmo motivo, imediatas, a fim de captar diferentes efeitos de luz. Conheço duas manchas de um mesmo motivo, uma cena de porto de um cargueiro de chaminé enorme atracando. Entre uma e outra há diferença de luz e de posição do navio parecendo terem sido feitas no limite do tempo da rápida manobra. Todavia, o número de telas maiores e caprichadas é escasso, talvez devido à sua negligência e boêmia. Mais correto atribuir-se à consciência de sua pintura, à sua própria determinação de encarar a pintura como um problema sutil da matéria sobre a superficie e dos efeitos de sua elaboração. Uma outra razão que presumo se ter somado a preferência de fazer manchas em tabuinhas de cedro foi a de sua descoberta em poder representar a espacialidade maior na superfície exígua. Suas tintas eram de boa qualidade. Seus pincéis não eram necessariamente os de fio de marta mas qualquer um, até escova de dente, bucha amarrada, graveto para arranhar, talisca para espatular, ponta de corda, enfim, qualquer coisa era instrumento conquanto que servisse para trabalhar a superfície. Ele não tinha o tamanho do quadro como termo de medida para a paisagem. O mais longínquo horizonte, o mais denso nevoeiro, ou a brisa mais fresca, sabia fazê-los no quadradinho de cedro. Sua mágica era conter o espaço imenso. Foi, para sua época, uma pintura de vanguarda. Pelo menos foi a história simples de um pintor totalmente livre das ânsias de consagração, das vantagens da viscosidade oficial e até do mercado promissor. Com seu equipamento rudimentar realizou a mais vigorosa pintura paisagística do seu tempo em nosso meio, com um pequeno bote descobriu um mundo numa baía e com uma garrafa de cachaça, voejou. Por muito tempo, após falecido, seus críticos e aficionados deram ênfase ao seu modo de pintar, à sua estranha e grosseira fatura. Isto ficou sendo a sua marca, o seu grande valor anedótico, o objeto de seus imitadores, os copiadores da pintura violenta. É pelo efeito ilusório da pintura acadêmica que ele é estimado e não pela força do contato na distância em que trabalhou e definiu a superfície.


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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

Praia e igreja de Santa Luzia óleo s/ tela, ass. com dedicatória a J. B. Lacaille, dat. 1884 inf. esq. e com vestígios de etiqueta da exposição “João Baptista Castagneto”, realizada pelo Ministério da Educação e Saúde no Museu Nacional de Belas-Artes (Rio de Janeiro, 1944) no chassi Reproduzido na p. 153, sob o n. 12, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) ex-coleção Guilherme Guinle 33,5 x 50,5 cm

* Extraído do ensaio “De Castagneto a Pancetti”, do livro Paisagem Rediviva, de Clarival do Prado Valladares (Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1962)

Os críticos de nossa contemporaneidade desprezam-no. A única referência que conheço de Manuel Bandeira sobre ele é fria e incidental: “Parreiras foi discípulo do alemão Grimm, que viveu entre nós, e com este estudou também o italiano Castagneto, cujas marinhas, de tons neutros e baixos, adquiriram grande nomeada e valor comercial”. Tomar posição diversa desse julgamento é difícil, porém não impossível, se se estimar o conteúdo da história e da experiência do pintor, sua conduta e a imensurável vivência pela arte, tão grande e nobre quanto a de Manuel Bandeira pela poesia. Veja-se, sobretudo, a decisão de Castagneto na escolha dos assuntos mais impróprios: nevoeiro, tempo chuvoso, cargueiro fumacento, ponta de cais. Ou as condições mais difíceis: bruma sobre a Lagoa de Araruama, barcos no seco com nevoeiro circundante, igreja em caiação toda armada em andaimes, mormaço de verão. Teríamos que voltar às suas manchas, muitas vezes, até enunciarmos algo de louvável desse pobre pintor consagrado apenas nos arremates dos leilões cariocas. Foi nosso propósito por em evidência a sua construção espacial e a superfície bem trabalhada. Pintura que ninguém mais repetiu sob nome próprio, de facílima imitação, mas de impossível redescoberta. Quase meio século após, um outro pintor, Pancetti, brasileiro também, descobria um novo mundo no mesmo tema. Representou-o em feitura e natureza totalmente diversas: em fatura limpa e lisa de pouca tinta, em tons duros e vivos e motivado por uma geografia candente. Mas tratou o espaço plástico, paisagístico, de modo muito parecido.



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1851 – 1900

1851 – 1900

1851 – 1900

óleo s/ tela, ass. e dat. 1889 inf. dir. Reproduzido nas p. 84 e 167, sob o n. 102, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 19 x 37 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass. e dat. 1889 inf. esq. Reproduzido nas p. 84 e 168, sob o n. 103, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 16,2 x 38,1 cm (página ao lado)

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA Praia coM BarcoS e caSaS

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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

FaLuaS ancoradaS na Ponta do caju (rio de janeiro) óleo s/ tela colada em madeira, ass. e dat. 1885 inf. dir. Reproduzido na p. 156, sob o n. 36, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 22,7 x 33 cm

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA Praia coM BarcoS e caSaS

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA engenho no Porto da MadaMa eM São gonçaLo óleo s/ tela, ass. inf. dir. (c. 1896) Reproduzido sob o n. 171 na p. 180 e na p. 203 do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 16 x 39 cm (página ao lado)


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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

eMBarcaçõeS FundeadaS no Porto do rio de janeiro (tarde de Verão) óleo s/ tela, ass., dat. 1888 inf. dir., com etiqueta da exposição do artista “João Baptista Castagneto”, realizada pelo Ministério da Educação e Saúde no Museu Nacional de Belas-Artes (Rio de Janeiro, 1944) e carimbo do colecionador Mário de Oliveira no chassi Reproduzido sob. o n. 81 na p. 74 e na p. 163 do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) ex-coleção Mário de Oliveira 45 x 90 cm



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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

EmbarcaçõEs FundEadas no Porto do rio dE JanEiro (manhã dE VErão) óleo s/ tela colada em madeira, s/ ass. e com etiqueta da exposição “João Baptista Castagneto”, realizada pelo Ministério da Educação e Saúde no Museu Nacional de Belas-Artes (Rio de Janeiro, 1944) e da exposição “Giovanni Battista Castagneto: o pintor do mar”, realizada na Galeria Acervo entre setembro e outubro de 1982 no verso Reproduzido nas p. 74 e 162, sob o n. 80, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) ex-coleção Mario de Oliveira 43,5 x 89,2 cm



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1851 – 1900

1851 – 1900

óleo s/ tela, ass., dat. 1898 inf. dir. e com etiqueta da exposição “Giovanni Battista Castagneto – o pintor do mar”, realizada na Galeria Acervo entre setembro e outubro de 1982 no verso Reproduzido sob o n. 298 na p. 202 e na p. 218 do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 30 x 60 cm (detalhe na página ao lado)

óleo s/ madeira, ass. e dat. 1898 inf. dir. e com etiqueta da exposição “Giovanni Battista Castagneto – o pintor do mar”, realizada na Galeria Acervo entre setembro e outubro de 1982 no verso Reproduzido na p. 201, sob o n. 292, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 24,5 x 32,5 cm

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA Praia com coquEiros

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA EnsEada com PEdras E canoas



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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

no Varadouro (angra dos rEis) óleo s/ madeira, ass., dat. 1886 inf. dir. e com etiqueta da exposição “João Baptista Castagneto”, realizada pelo Ministério da Educação e Saúde no Museu Nacional de Belas-Artes (Rio de Janeiro, 1944) e da exposição “Giovanni Battista Castagneto – o Pintor do Mar”, realizada na Galeria Acervo entre setembro e outubro de 1982 no verso Reproduzido nas p. 54 e 159, sob o n. 60, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) ex-coleção Guilherme Guinle 44,5 x 80 cm



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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

PaisagEm com ÁrVorE E Figura óleo s/ madeira, ass. e dat. 1898 inf. dir. Reproduzido na p. 190, sob o n. 230, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 11,6 x 9 cm

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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

ÁrVorE E casa

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óleo s/ madeira, ass. inf. dir. (c. 1898) Reproduzido sob o n. 240 na p. 192 e na p. 216 do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 11,5 x 8,8 cm


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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

casco dE canoa a sEco na Praia óleo s/ madeira, ass. e dat. 1894 inf. dir. Reproduzido na p. 178, sob o n. 160, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 8,4 x 11,7 cm


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1851 – 1900

1851 – 1900

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA VElEiros na baía dE guanabara óleo s/ tela, ass. e dat. 1890 inf. esq. Reproduzido na p. 168, sob o n. 107, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 26 x 50 cm (página ao lado)

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA Porto com VaPor ancorado E EdiFicaçõEs óleo s/ madeira, ass. e dat. 1893 inf. esq., com etiqueta da exposição “Giovanni Battista Castagneto – o pintor do mar”, realizada na Galeria Acervo entre setembro e outubro de 1982 e cat. sob o n. 63 da citada exposição no verso Reproduzido na p. 177, sob o n. 152, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 23,7 x 33 cm (página ao lado)

CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA Embarcação Em alto-mar óleo s/ madeira, ass. e dat. 1894 inf. dir. Pintura já incluída no catálogo da obra do artista para a segunda edição sob o n. GBC 03542, revista e ampliada, do livro Giovanni Battista Castagneto: o Pintor do Mar, de Carlos Roberto Maciel Levy (a ser lançado) 12,5 x 22 cm


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CASTAGNETO, GiOvANNi BATTiSTA 1851 – 1900

EmbarcaçõEs naVEgando na baía do rio dE JanEiro óleo s/ madeira, ass. e dat. 1898 inf. dir. e com etiqueta da exposição “Giovanni Battista Castagneto – o pintor do mar”, realizada na Galeria Acervo entre setembro e outubro de 1982 no verso Reproduzido na p. 199, sob o n. 276, do livro Giovanni Battista Castagneto, 1851 a 1900 (Rio de Janeiro: Pinakoteque, 1997) 19,3 x 39,7 cm (detalhe na página ao lado)



díptico completo

metade esquerda

metade direita

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DUMOULiN, LOUiS-JULES 1860 – 1924

tomada dE santa tErEsa óleo s/ tela, ass. inf. esq. (década de 1900) 116 x 37 cm (cada tela)


detalhe


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1897 – 1929

1863 – 1944

1897 – 1992

óleo s/ tela colada em madeira, ass. inf. esq. (década de 1910) 34 x 44 cm

óleo s/ madeira, ass. inf. esq. (c. 1920) 11 x 14,5 cm (página ao lado)

óleo s/ madeira, ass., dat. 1940 inf. dir., ass., dat. 1940, sit. Rio, com carimbo da exposição retrospectiva de centenário do artista e a palavra “original” no verso 27 x 35 cm (página ao lado)

GARCiA BENTO, ANTôNiO marinha

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KELLER, FRANz 1835 – 1890

PaisagEm com índios aquarela s/ papel, ass. inf. dir. (c. 1880) 20 x 31 cm (página ao lado)

LOPES RODRiGUES, viRGíLiO canoa a sEco

viANNA, ARMANDO Ponta do caJu


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ESCOLA EUROPEiA século XIX

FlorEs

óleo s/ tela, s/ ass. ex-coleção Guilherme Guinle 53 x 42 cm


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G. JACQUES século XIX

moça

óleo s/ tela, ass. lat. dir. ex-coleção Guilherme Guinle 46,5 x 38,5 cm


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510

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512

1866 – 1944

1869 – 1937

1885 – 1962

têmpera s/ papel, ass. inf. esq. (década de 1920) Catalogada no Projeto Visconti 30 x 30 cm

óleo s/ tela, ass. inf. dir. 48,3 x 33 cm

óleo s/ tela colada em madeira, ass. inf. esq. (década de 1940) 22,5 x 18,5 cm

VISCONTI, ElISEu Menino

CHABAS, PAul ÉmIlE Moça coM PaisageM

GEORGINA dE AlBuquERquE Mulher coM criança no Parque


513

GEORGINA dE AlBuquERquE 1885 – 1962

Manhã de sol óleo s/ tela, ass. inf. dir. e dat. II 1947 no verso 61 x 50 cm


514

515


514

GARCIA Y VÁSQUEZ, DomInGoS

515

PARREIRAS, AntônIo 1860 – 1937

516

FRAnCISCo AURÉLIo DE FIGUEIREDo mELLo

1859 – 1912

Paisagem euroPeia

1856 – 1916

óleo s/ tela, ass. e dat. 1889 inf. esq. 38 x 61 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass., dat. 1914 inf. dir. e com dedicatória “ao caro irmão e amigo” inf. dir. 50 x 65 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass. e dat. 1883 sup. dir. 40,5 x 62,5 cm

Paisagem rural

Paisagem com lavadeiras


517

HARPIGnIES, HEnRI JoSEPH 1819 – 1916

lavadeiras na Beira do rio óleo s/ tela, ass. inf. dir. (c. 1875) 29 x 40,3 cm


Pedro Alexandrino (1856-1942) Ruth Tarasantchi*

518

PEDRo ALEXAnDRIno BoRGES 1856 – 1942

rio na Floresta óleo s/ tela, ass. e dat. 1887 inf. dir. 42,5 x 54 cm

*Autora do livro Oscar Pereira da Silva (São Paulo: Empresa das Artes, 2006)

Pedro Alexandrino, conhecido como nosso maior pintor de natureza-morta, não deixou de se dedicar a outras temáticas. Enquanto na França pintou detalhes de sua casa, a sala, o ateliê, ou interiores das casas de campo em que costumava passar as férias. São quadros pequenos onde a luz tem papel importante, pois ela penetra sempre pela porta ou janela iluminando detalhes do ambiente que está na penumbra. Suas paisagens são pouco conhecidas, pois a produção foi pequena. Pintou a maior parte delas durante as férias francesas captando trechos do campo em Villeneuf, com caminhos nos campos e arvoredos, e também os quintais das casas. Em Paris ficou encantado com os parques e suas águas calmas, tendo refletido nelas o arvoredo das margens. A Pinacoteca do Estado de São Paulo possui uma pequena obra deste período retratando o Jardim de Luxemburgo. Nela não se percebe o desenho, mas apenas o espelho d’água tratado com pinceladas rápidas e largas. O artista captou as sombras e a luz com seus reflexos coloridos. Quadros desta temática, com tratamento livre, são raros na produção do artista, mas provam que Pedro Alexandrino conhecia o trabalho dos impressionistas.


519

BAPtIStA DA CoStA, João 1865 – 1926

Paisagem

óleo s/ tela, ass. inf. dir. 30 x 50 cm


520

BAPtIStA DA CoStA, João 1865 – 1926

Paisagem, são Paulo óleo s/ madeira, ass. inf. esq., com carimbo de exposição retrospectiva do artista realizada em 1928 na Escola Nacional de Belas-Artes e etiqueta da Sociedade Brasileira de Belas-Artes no verso. Reproduzido na p. 97 no livro Vida e glória de Baptista da Costa, de Carlos Rubens (Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Belas-Artes, 1947). 38 x 46 cm


521

FoRmEntI, GAStão 1894 – 1974

chácara do céu, leBlon óleo s/ tela, ass., dat. 1940, sit. Rio inf. esq. e com carimbo do XLIV Salão Nacional de Belas-Artes de 1940 no verso Reproduzida na p. 249 do livro História da pintura no Brasil, de José Maria dos Reis Júnior (São Paulo: Leia, 1944) 80 x 101 cm


522

BAPtIStA DA CoStA, João 1865 – 1926

Paisagem com cidade óleo s/ madeira, ass. inf. dir. (c. 1910) Com carimbo da Casa Vieitas no verso Catalogada pelo projeto Álbum João Baptista da Costa, de Roberto Hugo Costa Lins 23 x 35 cm


523

PEREIRA DA SILVA, oSCAR 1867 – 1939

vistas altas óleo s/ tela, ass. inf. esq. e com etiqueta da exposição retrospectiva “Oscar Pereira da Silva: a pintura como missão”, realizada de 5 de agosto a 24 de setembro de 2006 na Pinacoteca de São Paulo Reproduzido nas p. 128 e 129 do livro Oscar Pereira da Silva, de Ruth Sprung Tarasantchi (São Paulo: Empresa das Artes, 2006) 20 x 57 cm


524

PARREIRAS, AntônIo 1860 – 1937

solidão

óleo s/ tela, ass., dat. 1909, sit. Niterói e com dedicatória “ao meu melhor amigo e irmão José” inf. dir. e ass., dat. e dedicatória “este quadro é oferecido a José Parreiras e a meu afilhado, Décio Parreiras. Niterói, 1909” no verso 115 x 164 cm


525

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1867 – 1939

1849 – 1925

óleo s/ madeira, ass. e dat. 1905 inf. dir. ex-coleção Laura Freire Meirelles 19,5 x 17,5 cm

óleo s/ tela, ass. e dat. 1902 inf. dir. 43,5 x 31 cm (página ao lado)

PEREIRA DA SILVA, oSCAR a verdureira

mEDEIRoS, JoSÉ mARIA DE Paisagem com escada



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527

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1924 – 1987

1819 – 1891

óleo s/ tela, ass. e dat. 1949 inf. esq. 50 x 65 cm

óleo s/ madeira, ass. inf. dir. e com carimbo da Galeria Jorge no verso (c. 1860) 23,5 x 33 cm

ZALUAR, ABELARDo sem título

JonGKInD, JoHAn BARtHoLD moinho


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529

530

1870 – 1927

1906 – 1988

BALLIEStER, CARLoS veleiro e vaso de guerra no horizonte óleo s/ madeira, ass., dat. 1925 e sit. Rio inf. esq. 41,5 x 55 cm

VALLE, ALUIZIo vista da gamBoa óleo s/ madeira, ass. e dat. 1960 inf. esq. 33 x 40,5 cm


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1894 – 1968

1917 – 2008

1918 – 1999

1918 – 1999

guache s/ papel, ass. e dat. 1969 inf. dir. 62 x 95 cm

óleo s/ tela, ass. inf. esq., dat. 1985 inf. dir., ass., tit. e sit. BH – MG no verso 45 x 61 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass. centro inf., com n. 0807-A e etiqueta do 2º Salão Global de Inverno – Sala Especial Inimá de Paula (década de 1970) 52 x 60 cm (página ao lado)

GoBBIS, VIttoRIo igreja da Penha em saquarema óleo s/ tela, ass. e dat. 1949 inf. dir. 46 x 55 cm

SCHAEFFER, FRAnK Parati

InImÁ DE PAULA Paisagem mineira

InImÁ DE PAULA Piuma


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1936

1936

1936

óleo s/ madeira, ass. inf. esq., tit., dat. 1997 e sit. Paris no verso 24 x 41 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass. inf. esq., dat. 1992, sit. inf. dir., ass. no verso, ass., dat. 1992 e sit. no chassi 60 x 73 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass., dat. 2005 inf. dir., ass., tit. e dat. 2005 no verso Estudo da tela reproduzido no livro Sérgio Telles en Tunisie (1986 / 2006) 46 x 38 cm

tELLES, SÉRGIo quai des grands augustins

tELLES, SÉRGIo Praça serzedelo correia

tELLES, SÉRGIo le Port de sidi Bou saïd tunisie


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PoLo, mARIA 1937 – 1983

aBstrato vermelho óleo s/ tela, ass. e dat. 1979 inf esq. 120 x 150 cm


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PoLo, mARIA 1937 – 1983

máquina em Plena aventura óleo s/ tela, ass., dat. 1965 inf. dir., ass., tit., dat. 1965 e sit. Rio no chassi 89 x 116 cm



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1945

1947

BÁRRIO

SIRON FRaNcO

Vislumbres azuis... ou mar Do Norte, Norte Do mar

Diário De um Gato que Virou tamborim

óleo s/ tela, ass., tit. e dat. 1985 no verso 76 x 59,5 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass., tit., dat. 89/90 e sit. Goiânia-Brasil no verso 90 x 109 cm


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1947 – 1987

1922 - 1967

conjunto de 5 trabalhos

óleo e colagem s/ tela de juta, ass. e dat. 1961 no verso Reproduzido na p. 109, sob o n. 44, do livro Antônio Bandeira – pinturas e desenhos (Rio de Janeiro: Pinakotheke, 2008) 31,5 x 72,5 cm

GUINLE, JORGE sem título a)

trilha soNora

acrílica e aquarela s/ papel, ass. inf. esq., dat. 1983 inf. dir. e tit. centro inf. 6,5 x 12 cm b)

BaNDEIRa, aNtôNIO abstração

eixo

acrílica s/ papel, ass. inf. esq., dat. 1982 inf. dir. e tit. centro inf. 9,5 x 5,5 cm

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c)

Jazz

Narcissa

acrílica s/ papel, ass., dat. 1980 inf. esq. e tit. centro inf. 9 x 13,5 cm D)

GUINLE, JORGE 1947 – 1987

aquarela e nanquim s/ papel, ass. e dat. 1968 inf. dir. 33 x 24 cm

Flaubert

acrílica e aquarela s/ papel, ass. inf. esq., dat. 1981 inf. dir. e tit. centro inf. 21 x 8,5 cm e)

caça

acrílica e aquarela s/ papel, ass. inf. esq., dat. 1981 inf. dir. e tit. centro inf. 10 x 13,5 cm (página ao lado) 544


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FUKUSHIMa, tIKaSHI 1920 – 2001

sem título óleo s/ tela, ass. inf. dir. (década de 1970) 100 x 40 cm


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MaBE, MaNaBU 1924 – 1997

sem título óleo s/ tela, ass., dat. 1968 inf. esq., ass., dat. 1968 e catalogado, no Instituto Manabu Mabe, sob o n. 1315 em carimbo no verso 76 x 76 cm



548

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FLEXOR, SaMSON 1907 – 1971

sem título aquarela s/ papel, ass. inf. dir. (c. 1960) 17,5 x 12,5 cm (página ao lado)

548

tUNGa 1952

lemNiscata aquarela e nanquim s/ papel, ass. e dat. 1991 inf. dir. 34,5 x 26,5 cm

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VIEIRa Da SILVa, MaRIa HELENa 1908 – 1992

composição gravura em metal impressa s/ papel, ass. inf. dir. e com indicação épreuve d’essai inf. esq; tiragem de 130 exemplares em papel especialmente feito no Japão, numerados de 1 a 120 e I a X (c. 1970) Reproduzida na p. 57 do livro Arts et métiers graphiques, de Yves Rivière (Paris: Zao Wou-Ki, década de 1970) MI 30 x 24 cm | ME 44 x 33 cm

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1947 – 1987

1949

1949

aquarela s/ papel, ass. inf. esq., tit. e dat. 1973 inf. dir. e centro inf. 36 x 48 cm

óleo s/ tela, ass. e dat. 1984 parte inf. 37,5 x 38 cm

óleo s/ tela, ass. e dat. 1984 parte inf. 37,5 x 37,5 cm

GUINLE, JORGE Gol

NaSSaR, EMMaNUEL sem título

NaSSaR, EMMaNUEL sem título


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PIMENtEL, WaNDa 1943

moNtaNhas Do rio – corcoVaDo acrílica s/ tela, ass., tit. e dat. 1984 no verso 89 x 116 cm


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554

JOSÉ MaRIa DIaS Da cRUz 1935

sem título óleo s/ tela, ass. e dat. maio/1991 no verso 100 x 80 cm

555

JOSÉ MaRIa DIaS Da cRUz 1935

sem título

555

óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. e dat. 1985 inf. dir. 49 x 44,5 cm


556

556

JOSÉ MaRIa DIaS Da cRUz 1935

Nº 5 óleo s/ tela, ass., tit. e dat. jan/1985 no verso 32 x 40 cm

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PIza, aRtHUR LUIz 1928

astrolabe – JauNe rouGe gravura em metal (água-tinta e goiva) a cores impressa s/ papel, ass. inf. dir. e n. 33/99 inf. esq. (c. 1984) Reproduzida com o n. 20 no livro Piza – Catalogue general de l’oeuvre gravé, de K. Masrour (França: Art Moderne International, 1981) 76 x 57 cm

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558

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zaLUaR, aBELaRDO 1924 – 1987

carDiNal

vinil s/ tela colada em chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1985 inf. dir., ass., tit. e dat. 1985 no verso 100 x 100 cm

559

zaLUaR, aBELaRDO 1924 – 1987

GuarNeciDo

559

óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1978 inf. esq., ass., tit. e dat. 1978 no verso 70 x 70 cm


560

560

caRVÃO, aLUíSIO 1920 – 2001

sem título óleo s/ tela, ass. no verso (década de 1950) com atestado de autenticidade de Beatriz Danton Coelho Carvão 65 x 81 cm

561

JOSÉ MaRIa DIaS Da cRUz 1935

sem título óleo s/ tela colada em madeira, ass., dat. fevereiro 1986 inf. dir. e com o n. 05 no verso ø50 cm

561



563

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ScLIaR, caRLOS 1920 – 2001

mulher em pé guache s/ papel, ass. e dat. 1941 centro inf. 41,5 x 27 cm (página ao lado)

563

FERNaNDO P. 1917 – 2005

baiaNas

óleo s/ tela, ass. inf. esq. e ass. no verso (c. 1970) 53,5 x 65 cm

564

ELSaS, HaRRy 1925 – 1994

meNiNo com chapéu óleo s/ tela, ass. e dat. LXXXVIII inf. dir. 100 x 80 cm

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1905 – 1981

1940

gravura em metal a cores impressa s/ papel gessado estampado em relevo, ass. inf. dir., tit. e com a indicação prueba inf. esq. (c. 1933) MI 78,5 x 51,5 cm | ME 92,5 x 63,5 cm (página ao lado)

giz pastel s/ papel, ass. e dat. 1978 inf. esq. 33 x 47,5 cm

BERNI, aNtôNIO eNsueño

MaGaLHÃES, ROBERtO sem título


567

D’aLINcOURt, aURÉLIO 1919 – 1990

rosa amarela óleo s/ tela, ass. sup. dir. (década de 1970) 45,5 x 53,5 cm


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1944

1944

acrílica s/ tela colada em madeira, ass., sit. Olinda sup. dir., dat. 1977/1990 inf. dir. e com n. R.040.029 no chassi 162 x 97 cm

acrílica s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1977/1990, sit. Olinda inf. esq. e com o n. R.040.011 no chassi 162 x 97 cm

JOÃO cÂMaRa FILHO Dupla exposição

JOÃO cÂMaRa FILHO Duplo moDelo


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1914 – 1994

1914 – 1994

pastel oleoso s/ papel, ass. e dat. 1987 inf. dir. Participou de exposição do artista na Galeria Montesanti 50 x 35 cm

óleo s/ tela, ass., dat. 1991, com dedicatória inf. dir., ass., tit., dat. 15/08/1991, sit. Porto Alegre, com n. 12/91, dedicatória e cat. com o n. 5 no verso 92 x 65 cm (página ao lado)

CAMARGO, IbeRê Sem TíTulo

CAMARGO, IbeRê Igea



572

DIAS, Ant么nIO 1944

Sem T铆Tulo serigrafia a cores impressa s/ papel, ass. inf. dir. e n. 37/50 inf. esq. 50,5 x 50,5 cm


573

MeIReLeS, CILDO 1948

Zero Dollar/Zero CruZeIro D坦lar: impress達o offset s/ papel, ass. e dat. 1984 inf. dir. no corpo da nota Um exemplar reproduzido na p. 45 do livro Cildo Meireles, de Paulo Herkenhoff, Geraldo Mosquera e Dan Cameron (S達o Paulo: Cosac Naify, 1999) 6,5 x 15,7 cm Cruzeiro: impress達o offset s/ papel, ass. e dat. 1978 inf. dir. no corpo da nota 7 x 15,5 cm


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1907

1907

1915 – 1988

litografia impressa s/ papel, s/ ass. 50 x 70 cm (página ao lado)

caneta hidrográfica s/ papel vegetal, ass. inf. dir. (década de 1990) com atestado de autenticidade do artista 50 x 70 cm (página ao lado)

óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass. e tit. no verso (década de 1970) 16 x 22 cm

nIeMeYeR, OSCAR mulher Com PáSSaro

nIeMeYeR, OSCAR DuaS mulhereS

DACOStA, MILtOn VênuS e PáSSaro


577

PICASSO, PAblO 1881 – 1973

Dove on Straw BeD prato de cerâmica em relevo, queimada, pintada, vitrificada e esmaltada, com estampa: Ateliê Madoura, Plein Feu no verso; edição de 300 exemplares (1949) ex-coleção Josué de Castro 5 x 31 x 39 cm


578

CAMARGO, IbeRê 1914 – 1994

CompoSição Com oBjetoS óleo s/ tela, ass., dat. 1956 inf. dir., ass., dat. 23/08/1956 e sit. Rio no verso 64,5 x 81 cm


579

teLLeS, S茅RGIO 1936

VaSo Com FloreS CamPeSTreS 贸leo s/ tela, ass. e dat. 2008 inf. esq. 73 x 54 cm


580

580

CAMPOFIORItO, QuIRInO 1902 – 1993

o lIVro De arTeS óleo s/ tela, ass. inf. dir., ass., dat. 25/II/1990, sit. Niterói e com o texto “torso em mármore de Alberto Viani / azul da Prússia / vermelho cádmio / ocre amarelo / branco zinco / verde esmeralda” no verso 65 x 54 cm

581

eLSAS, HARRY 1925 – 1994

ComPoSICão óleo s/ tela, ass. e dat. LXXXV inf. dir. 100 x 80 cm

581


582

ROMAneLLI, ARMAnDO 1945

CaValoS 贸leo s/ tela, ass. inf. dir., ass., tit. e dat. 1984 no verso 35 x 70 cm


583

SAntIAGO, MAnOeL 1897 – 1987

SelerIe CoPone óleo s/ tela, ass. inf. esq. e tit. em placa no centro inf. 50 x 61 cm


584

584

SCLIAR, CARLOS 1920 – 2001

TrêS TaçaS e uma FruTa vinil e colagem encerados s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1990 inf. esq., ass., tit., dat. 22/07/1990, sit. Cabo Frio e com dedicatória no verso 26 x 37 cm

585

SCLIAR, CARLOS 1920 – 2001

FruTaS no PraTo

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vinil e colagem encerados s/ tela, ass., dat. 1987 centro inf., ass., tit., dat. 16/04/1987 e sit. Ouro Preto no verso 26 x 37 cm

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SCLIAR, CARLOS 1920 – 2001

BerInjelaS e BananaS no PraTo vinil e colagem encerados s/ tela colada em chapa de madeira industrializada, ass., dat. 1988 inf. dir., ass., tit., dat. 01/08/1988 e sit. Cabo Frio no verso 26,3 x 37 cm

587

SCLIAR, CARLOS 1920 – 2001

VIDro VerDe

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vinil e colagem encerados s/ tela colada em madeira, ass., dat. 1996 inf. esq., ass., dat. 16/02/1996 e sit. Cabo Frio no verso 27 x 18 cm (página ao lado)



588

MOReIRA DA FOnSeCA, JOSé PAuLO 1922 – 2004

VarIaçõeS / aZul-CoBalTo óleo s/ tela, ass., dat. 1962 inf. dir., ass., tit., dat. março/1962 e sit. Rio no verso 41,5 x 27,5 cm


589

MOReIRA DA FOnSeCA, JOSé PAuLO 1922 – 2004

PorTa, eSCaDa e aZulejoS óleo s/ tela, ass., dat. 1966 inf. dir., ass., tit., dat. 1966 e sit. Rio no verso 46 x 33 cm


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1936 – 2003

1914 – 1979

óleo s/ chapa de madeira industrializada, ass. e dat. 1966 inf. esq. 38,5 x 34,5 cm

óleo s/ tela, ass., dat. 1961 inf. dir., ass., dat. e sit. Bahia – Brasil no verso Capa do catálogo e pôster da exposição da artista na Galeria Bonino, Buenos Aires, 1961 81 x 60 cm (página ao lado)

IvAn MORAeS BaIanaS

DJAnIRA DA MOtA e SILvA CanDomBlé



592

592

MAIA, AntônIo 1928 – 2008

União com a DivinDaDe tinta acrílica s/ tela, ass., tit., dat. 1985 e sit. Rio de Janeiro no verso 100 x 100 cm

593

GRAUBEn do MontE LIMA 1889 – 1972

Pássaros

óleo s/ tela, ass. e dat. 1967 inf. dir. 92 x 65 cm

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CHAnInA, LUwIsz szEjnBEjn 1927

FigUras

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óleo s/ madeira, ass., dat. 1983 sup. dir., ass. e dat. 1983 centro esq. 125 x 65 cm (página ao lado)


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1886 – 1973

1867 – 1952

1867 – 1952

aquarela s/ papel, ass. inf. dir. (c. 1940) ø14,3 cm

aquarela s/ papel, ass. inf. esq. (c. 1940) ø14,5 cm

TARSILA do AmARAL Bananeira e Bicho antropofágico cortados ao Meio nanquim s/ papel, sem ass. (década de 1950) Reproduzido na p. 354, catalogado sob o n. De617, do livro Tarsila do Amaral: catalogue raisonné, v. 2, organizado por Maria Eugênia Saturni (Base 7) (São Paulo: Projeto Tarsila do Amaral, 2008). 24 x 9,5 cm

GoLdSCHmIdT, HenRIque praia

GoLdSCHmIdT, HenRIque pedra de itapuca

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JenneR AuGuSTo 1924 – 2003

paisageM

óleo s/ tela, ass. e dat. 1970 inf. dir. 16 x 22 cm (página ao lado)

moReIRA dA FonSeCA, JoSé PAuLo 1922 – 2004

paz da tarde óleo s/ tela, ass. inf. dir. e com n. 29 no verso (década de 1970) 38 x 46 cm (página ao lado)


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1907 – 1971

1896 – 1988

1858 – 1936

baixo esmalte s/ azulejo, ass. parte inf.; executado por Osirarte 15 x 15 cm

baixo esmalte s/ azulejo, com as iniciais V e Z (Volpi e Zanini) e sit. Brasile no verso; executado por Osirarte 15 x 15 cm

óleo s/ madeira, ass. inf. dir., ass. com monograma e sit. Diamantina inf. esq. 23,5 x 13,5 cm

604

605

1925

1937 – 1980

gravura em metal (águaforte) impressa s/ papel, ass. inf. dir. e n. 7/25 inf. esq. MI 32,5 x 49 cm | ME 45 x 56,5 cm (página ao lado)

serigrafia s/ tecido branco, ass. por Lygia Pape e Luciano Figueiredo, n. 3/250, dat. 1986 e com carimbo da Fundação Hélio Oiticica no verso 96,5 x 114 cm (página ao lado)

ZAnInI, máRIo pescadores no rio de Janeiro

603

mARCIeR, emeRIC 1916 – 1990

caBeça de cristo aquarela s/ papel, ass. e dat. 1968 inf. dir. 37 x 27 cm (página ao lado)

VoLPI, ALFRedo festa Junina

GRASSmAnn, mARCeLo seM título

BeRnARdeLLI, HenRIque gariMpeiro

oITICICA, HéLIo seJa Marginal, seJa herói


603

604

605


606

606

BuRLe mARX, RoBeRTo 1909 – 1994

pulseira 607

articulada em segmentos, ouro amarelo escovado e liso, ornamentada com pequenos cabochões retangulares em água-marinha; marca do artista e contraste do ouro 750 3,5 x ø6 cm | 64 g

607

BuRLe mARX, RoBeRTo 1909 – 1994

anel

ouro amarelo liso e escovado, ornamentado com cabochão em água-marinha; marca do artista e contraste do ouro 750 3 x 2 x 2,5 cm | 14 g

608

BuRLe mARX, RoBeRTo 1909 – 1994

Broche

608

ouro amarelo liso e escovado, ornamentado com cabochão em turmalina verde; marca do artista e contraste do ouro 750 1,5 x 5 x 3,5 cm | 32 g


609

609

GIoRGI, BRuno 1905 – 1993

torso feMinino escultura em bronze, ass. na perna direita (c. 1970) 27,5 x 12 x 8 cm

610

GIoRGI, BRuno 1905 – 1993

torso feMinino escultura em bronze, ass. na perna esquerda (c. 1970) 33,5 x 15,5 x 9 cm 610


611

611

TenReIRo, JoAquIm 1906 – 1992

par de poltronas jacarandá maciço; seções, encosto e pés torneados; assento em palhinha natural Reproduzido na p. 127 do livro Tenreiro, organizado por Soraia Cals (Rio de Janeiro: Bolsa de Arte-Icatu, 1998) 80 x 51 x 53 cm

612

RodRIGueS, SéRGIo 1927

par de cadeiras lúcio costa

612

estrutura em madeira de lei maciça encerada, assento em palhinha e pés torneados (1956) Reproduzida nas p. 43,1 22 e 253 do livro Sérgio Rodrigues, editado por Soraia Cals (Rio de Janeiro: Icatu, 2000) 80 x 46 x 50 cm


613

RodRIGueS, SéRGIo 1927

par de poltronas leve oscar nieMeyer jacarandá maciço, seções ovaladas diversas, assento e encosto em palhinha natural e braços esculpidos com desenho anatômico (1956) Um exemplar reproduzido nas p. 123 e 271 do livro Sérgio Rodrigues, editado por Soraia Cals (Rio de Janeiro: Icatu, 2000). 80,5 x 69,5 x 62 cm


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RodRIGueS, SéRGIo 1927

poltrona Mole e Banqueta poltrona mole: estrutura em jacarandá torneado com travessas, que permitem a passagem de percintas em couro-sola, que, após ajuste, com botões torneados, formam um apoio que suporta os almofadões do assento do encosto e dos braços, unidos em uma só peça Reproduzida nas p. 50, 134, 135 e 268 do livro Sérgio Rodrigues, editado por Soraia Cals (Rio de Janeiro: Icatu, 2000) (1957) banqueta: estrutura em jacarandá torneado, com travessas que permitem a passagem de percintas em courosola para sustentação, que, após ajuste com botões torneados, formam um apoio que suporta o assento (1958) poltrona mole: 75 x 100 x 90 cm banqueta: 40 x 82 x 54 cm


615

RodRIGueS, SéRGIo 1927

poltrona Mole coM Banqueta poltrona mole: estrutura em jacarandá torneado com travessas, que permitem a passagem de percintas em couro-sola, que, após ajuste, com botões torneados, formam um apoio que suporta os almofadões do assento do encosto e dos braços, unidos em uma só peça Reproduzida nas p. 50, 134, 135 e 268 do livro Sérgio Rodrigues, editado por Soraia Cals (Rio de Janeiro: Icatu, 2000) (1957) banqueta: estrutura em jacarandá torneado, com travessas que permitem a passagem de percintas em courosola para sustentação, que, após ajuste com botões torneados, formam um apoio que suporta o assento (1958) poltrona mole: 82 x 90 x 105 cm banqueta: 40 x 82 x 50 cm


616

meSA de CenTRo século XX

tampo de formato retangular,; apoiada em largos pés de seção quadrada 38 x 100 x 160 cm

617

RodRIGueS, SéRGIo 1927

Mesa alex estrutura em freijó, com base central, tampo em vidro de 3 cm e pés em cruzeta, com selo da Oca na parte inf. da cruzeta (1960) Reproduzida na p. 265 do livro Sérgio Rodrigues, editado por Soraia Cals (Rio de Janeiro: Icatu, 2000) 74 x ø140 cm


618

RodRIGueS, SéRGIo 1927

cantù alta (conJunto de seis cadeiras) estrutura em jacarandá maciço e torneado, assento e encosto em couro sintético na cor verde-garrafa (1959) Reproduzido nas p. 126 e 252 do livro Sérgio Rodrigues, editado por Soraia Cals (Rio de Janeiro: Icatu, 2000) 100 x 50 x 53 cm



619

HendRICK VAn nASSAu, FRedeRICK 1584 – 1647

Biografia de frederico henrique de nassau, príncipe de orange livro impresso em papel pergaminho; primeira edição Esta publicação, que faz uma retrospectiva dos principais acontecimentos na Holanda entre os anos de 1627 e 1647 (durante os quais houve a tomada do Nordeste brasileiro pelos holandeses), traz 34 páginas duplas e dobráveis contendo retrato do príncipe Frederico de Nassau, vistas, mapa de portos, batalhas, cidades, dentre outros; seis chapas têm como tema o Brasil (Bahia, Olinda e Recife, Rio Grande, Forte de Santo Agostinho, Forte de Paraíba, Arraial), sendo estas algumas das primeiras vistas da orla e das cidades brasileiras (1652) Referências na p. 194 do livro Bibliografia brasiliana, de Borba de Moraes (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958) 31 x 27 cm (página ao lado)

620

mAuRoIS, AndRé / PICABIA, FRAnCIS 1885 – 1967 / 1879 – 1953

le peseur d’ÂMes

livro com 118 páginas, com nove pranchas e oito litografias aquareladas de Picabia impressas por Jacomet (Paris: Antoine Roche, 1931) 30 x 24 x 4 cm


621

FeRReZ, mARC 1843 – 1923

views of Brazil álbum em cor verde, com 48 fotos das cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Recife (cidade, cenas urbanas, índios, escravos) e outras, catalogadas entre o fim do século XIX e o início do século XX; fotografias reproduzidas em livro do autor e citadas em bibliografias especializadas 28 x 37,5 x 4 cm


622

GUTIERREZ DE PADILLA, JUAn 1859 – 1897

Companhia photographiCa Brazileira álbum com 48 fotografias com vistas do Rio de Janeiro e arrabaldes (bairros e panoramas) e Revolta da Armada (crônica visual do combate pelo qual a cidade do Rio de Janeiro passou); encadernação em couro bordô; citado e reproduzido em bibliografias especializadas do autor álbum: 32 x 38 x 4 cm fotografias: 22 x 29 cm



623

CAmÕeS, LuíS VAZ de 1524 – 1580

la lusiade livro em papel velino com 321 páginas; catalogado em todas as bibliografias de Luís Vaz de Camões e no Instituto Camões (Portugal); primeira edição espanhola, impressa em Salamanca por Ioan Perier, editada por Francisco Sanchez e traduzida para o espanhol por Luys Gomez de Tapia (1580) 14 x 10,5 x 4 cm



624

nIeuHoF, JoHAnneS 1618 – 1672

gedenkweerdige Brasiliaense zee livro com informações coletadas pelo autor durante os nove anos em que morou no Brasil durante a ocupação holandesa no Nordeste; há mapas, três chapas gravadas e oito gravuras 2 volumes em 1; 1ª e única edição (1682) Referências nas p. 103 e 104 do livro Bibliografia brasiliana, de Borba de Moraes (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958) 33 x 21 x 5 cm


625

DUARTE NUNES DO LIAM 1530 – 1608

Leis extravagantes CoLLegidas e reLatadas peLo LiCenCiado duarte nunes do Liam per mandado do muito aLto & poderoso rei d. sebastião, nosso senhor livro com 250 páginas; 1ª edição; tipografia de Antônio Gonçalves Lisboa (1569) primeira obra com legislação sobre o Brasil, especialmente sobre o degredo por crimes cometidos em Portugal; o autor foi um grande historiador, filólogo, geógrafo, jurista e impressor de sua época, tendo inclusive impresso a primeira edição de Os Lusíadas, de 1572 28 x 20,5 x 3,5 cm


626

BARROW, JOhN 1808 – 1898

a voyage to CoChinChina in the years 1792 and 1793 livro com chapas coloridas e um mapa da baía de Guanabara, Arcos da Lapa, dentre outros, produzidas entre os anos de 1792 e 1793, quando o autor aportou no Rio de Janeiro, onde permaneceu por algumas semanas; 1ª edição; impressa por T. Cadell e W. Daviers (1806) Referências na p. 137 do livro Bibliografia brasiliana, v. 1, de Borba de Moraes (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958) 28 x 23 x 4 cm


627

BARLEUS, GASpAR 1584 – ?

nederLand braziie onder het bewind van Johan maurits grave van nassau 1637-1644 livro; 160 exemplares impressos no total; com relatos do Brasil holandês (1923) Referências na p. 112 do livro Bibliografia brasiliana, de Borba Moraes 1ª ed., 2 vols. (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958) 47 x 31 x 7 cm


628

RODRIGUES, EUGêNIO 1858 – 1926

atLante deLLa guida generaLe livro com 32 mapas e pranchas desdobráveis Referências na p. 276 do livro Bibliografia brasiliana, v. 2, de Borba de Moraes (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958) 46 x 33 x 2,5 cm


629

GRAhAM, MARIA 1785 – 1842

voyage to braziL livro relatando a viagem da autora ao Brasil e os anos em que esteve no país, entre 1821 e 1823; com 335 páginas, 11 pranchas e nove vinhetas, reproduzidas, da própria autora (1824) 28 x 22 x 3 cm


630

MONTANUS, ARNOLDUS 1625 – 1683

weereLd ameriCa livro com 585 páginas, 31 pranchas (dentre as quais as placas “Olinda de Pernambuco”, “Serinhaim”, “Mauritiopolis” e “Novum Amsterdamum”, uma das primeiras vistas da cidade de Nova York), 16 mapas de página dupla (incluindo mapas do Brasil), sete retratos (Maurício de Nassau, Cristóvão Colombo, Américo Vespúcio, Fernão de Magalhães, Atahualpa, Montezuma e Francisco Pizarro) e 70 ilustrações; impresso por Jacob van Meurs (1671) Referências nas p. 121 a 123 do livro Bibliografia brasiliana, v. 2, de Borba de Moraes (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958), e em outros livros especializados 32 x 20 cm


631

L’ABBé RAyNAL (GUILLAUME ThOMAS FRANçOIS RAyNAL) 1713 – 1796

histoire phiLosophique et poLitique des ÉtabLissements et du CommerCe des europÉens dans Le deux indes conjunto de 10 livros e um atlas; com retratos, ilustrações, cartas, pranchas e mapas (Europa, Ásia, América, África, além de dois mapas-múndi); aborda o tema da expansão europeia a partir do século XVI; passagens sobre o cacau e o café, índios, escravos, etc.; produzido com colaboradores como Diderot e Mme. de Staël Referências na p. 701 do livro Bibliografia brasiliana, v. 2, de Borba de Moraes (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958) atlas: 26 x 21 x 3 cm livros: 20 x 12 x 2,5 cm


632

WIED-NEUWIED, MAxIMILIAN 1782 – 1867

reise naCh brasiLien in den Jahren 1815 bis 1817 livro com relato da expedição do príncipe Maximilian Wied-Neuwied pelo Brasil (Ilhéus, Cabo Frio, Jequitinhonha) entre os anos de 1815 a 1817; acompanha atlas com gravuras; com 22 pranchas (das quais cinco são coloridas) e três mapas; impresso em Frankfurt; 1ª edição (1820 - 1821) atlas: 52 x 37 x 2 cm livros: 32 x 26 x 4 cm


633

BENZONI, GIROLAMO 1519 – 1572

La historia deL mundo novo livro com 180 páginas; com retrato do autor e 17 xilogravuras (1565) O livro trata da viagem do autor, um milanês de origem humilde, para as Ilhas Canárias, América Central, Peru e Brasil, e foi dedicado ao Papa Pio V. Referências no livro Voyages and travels from the Library of David Parsons (Nova York: Sotheby’s, 2007) 16 x 11 x 3 cm


634

SAINT-hILAIRE, AUGUSTE DE 1799 – 1853

voyage dans Les provinCes de rio de Janeiro et de minas gerais 2 volumes; no segundo volume, retrato de Firmiano; carimbo do dono anterior na última página de cada volume; impresso por Grimbert e Dorez (Paris) (1830) Referências no livro Bibliografia brasiliana, de Borba de Moraes (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958) 21 x 13,5 x 3 cm (cada)


635

BAUDELAIRE, ChARLES 1821 – 1867

Les FLeurs du maL livro s/ papel Vélin d’Arches, de Baudelaire ilustrado por Emile Bernard; exemplar 150/250; encadernação assinada “David” (Paris: Ambroise Vollard, 1916) 1: 33 x 26 x 4 cm | 2: 33 x 26 x 5 cm


636

LINDE, KARL c. 1830 – 1873

atLas das vistas da estrada de Ferro d. pedro ii álbum de grandes dimensões, com 15 panoramas de estações e pontes de ferrovia e sete plantas de execução das obras de engenharia (compreende as vistas e paisagens de pontos importantes como a Estação do Corte, hoje a Praça Duque de Caxias) (Rio de Janeiro: Imperial Instituto Artístico, c. 1864) Referências nas p. 330 e 331 do livro Bibliografia brasiliana, de Borba de Moraes (Rio de Janeiro: Kosmos, 1958) 52,5 x 70 x 2 cm


637

DALÍ, SALvADOR 1904 – 1989

saLvador daLí: proCès en diFFamation, pLaidÉ devant La ConFÉrenCe du stage livro impresso s/ papel Vélin d’Arches; contém uma ponta-seca original Dalí, ass. e num.; um desenho original e seis águas-fortes ass., de autoria de TIM; total de páginas: 57. Exemplar n. 112/150. 40 x 30,5 x 4 cm


638

MATHEY, FrAnçois 1917 – 1993

Mathieu

livro impresso s/ papel, de François Mathey, com 47 páginas de texto e 237 reproduções (datadas entre 1944 e 1968); com cartas (ambas assinadas e escritas em papel timbrado do artista), dedicatórias e desenho original (em duas cores, dedicado à baronesa de Cabrol, datado de 1969) do pintor francês Georges Mathieu (Paris: Hachette-Fabri, 1969) 32 x 27 x 3 cm


Regulamento do leilão 01. Os organizadores diligenciaram com esmero e cuidado a co fecção do catálogo e procuraram descrever, tanto quanto possível, as peças a serem leiloadas.

02. O leilão obedecerá, rigorosamente, a ordem do catálogo.

03. Todos os lotes estão sujeitos a um preço mínimo, indicado pelo proprietário e ratificado pelos organizadores.

04. A adjudicação será pela oferta mais alta do último licitante. No caso de litígio, prevalecerá a palavra do leiloeiro oficial.

05. Considerando que as obras apresentadas são de propriedade de terceiros, entende-se a sua venda no estado em que se encontram. Por essa razão, os organizadores solicitam que os interessados procedam aos exames que desejarem, durante a vigência da exposição que antecede ao leilão, não sendo aceitas desistências após o arremate.

06. As obras de arte foram cuidadosamente examinadas antes do leilão, e os organizadores se responsabilizam por sua autenticidade e descrição. Na hipótese de divergência quanto à autenticidade das obras, desde que baseada em laudo firmado por perito idôneo, o arrematante poderá optar pela anulação da transação, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após a compra. No entanto, as obras de autores estrangeiros serão vendidas sempre como obras atribuídas.

07. Para maior comodidade dos licitantes, serão colocadas, à sua disposição, credenciais numeradas que deverão, em todos os casos, ser preenchidas e firmadas pelos licitantes antes do leilão ou depois da primeira arrematação.

08. Juntamente com este livro/catálogo, são oferecidas listas com as indicações de preços-bases para o início de leilão de cada lote, podendo o leiloeiro a seu exclusivo critério modificá-los para mais ou para menos, no momento do pregão.

09. O leiloeiro poderá receber ordens de compra, com limites máximos indicados, por escrito, pelos interessados. Nesse caso, um funcionário, devidamente credenciado, ficará incumbido de lançar, em nome e lugar do interessado, até o limite autorizado.

10. Serão aceitos, ainda, lances por telefone durante o leilão. Igualmente, o interessado em determinada obra poderá solicitar, através de prévio contato telefônico, que um funcionário devidamente credenciado lhe contate também por telefone, no momento do leilão em que for apregoada a obra de seu interesse. Nesses casos, um funcionário, devidamente credenciado, ficará incumbido de lançar, em nome e lugar do interessado, até o limite verbal autorizado, conforme contato telefônico simultâneo ao leilão. Em tais hipóteses, o licitante firmará a credencial de que trata o item 7, na forma ali prevista, ou, antes, fornecerá os dados constantes da referida credencial, pelos telefones divulgados para o evento.

11. No ato da arrematação, o interessado pagará o sinal de 30% (trinta por cento) do preço, mais 5% (cinco por cento) referente à comissão do leiloeiro e 0.25% (zero ponto vinte e cinco por cento) de despesas de ISS. Arrematada a obra e assinada pelo arrematante a credencial de compra, não mais serão admitidas desistências, podendo o saldo do preço ser cobrado via execução judicial.

12. O saldo deverá ser pago contra a entrega da obra, não tendo os organizadores qualquer responsabilidade pela eventual obtenção de crédito ou financiamento para sua aquisição, entendendo-se que as medidas, para tanto necessárias, são de responsabilidade exclusiva dos adquirentes.

13. Após a licitação, as obras arrematadas estarão à disposição dos adquirentes, correndo, a partir desse momento, por conta exclusiva dos adquirentes, os cuidados para conservação das obras. As peças deverão ser retiradas, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após a data de licitação.

14. O leiloeiro, como mandatário dos vendedores e agindo em nome destes, reserva-se o direito de lançar por eles, de não aceitar lances e de agrupar ou retirar lotes, sem nenhuma obrigação de esclarecer os motivos de sua decisão.

15. Os interessados têm ciência das condições estabelecidas neste regulamento, através do catálogo do leilão, na medida em que constitui parte deste impresso, ou acessando o site mantido pelos organizadores na internet (www. evandrocarneiroleiloes.com) ou (www.soraiacals.com.br), pelo que não poderão alegar qualquer desconhecimento dessas condições, ficando eleito o foro central da Comarca do Estado do Rio de Janeiro, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação ou ao leilão.


CATÁLOGO

EXPOSIÇÃO

PRODUÇÃO EDITORIAL E DESIGN

MONTAGEM

Soraia Cals Evandro Carneiro

Evandro Carneiro Darcancy Teixeira Filho

RESTAURO DAS OBRAS ÓLEO

José Porphirio De Souza Lopes PRODUÇÃO GRÁFICA

Soraia Cals PRODUÇÃO EXECUTIVA

Maria Fernanda Cals Marcella Cals TEXTOS

Frederico Morais Ruth Tarassantch Clarival do Prado Valladares FOTOGRAFIA DIGITAL E DESIGN GRÁFICO

Felipe Araujo DESIGNER CONVIDADO

PRODUÇÃO

Najad Khouri Alan Bueno REVISÃO E PADRONIZAÇÃO DE TEXTOS

Rosalina Gouveia MANIPULAÇÃO E TRATAMENTO DE IMAGENS

Kelly Polato IMPRESSÃO

Ipsis Gráfica e Editora

Antônio Grosso Rosângela Roedel Thânia Texeira MOLDURAS

COLABORADORES

AGRADECIMENTOS Agnès Barbes Carlos Eduardo Castro Leal Cláudio Valério Teixeira Dayse de Carvalho Palhares Cassilhos Érica do Prado Valladares Fernando Ortega Flávio Szenkier Geraldo Maranhão Ida Paskin José Medeiros Filho Lilibeth Monteiro de Carvalho Lourdelene Santos Garrido Lucia Meyer Marco Rodrigues Max Paskin Neusa da Silva Pereira Kátia Do Prado Valladares Paulo Bianco Pedro Alberto Monteiro de Carvalho Sergio Francisco Monteiro de Carvalho Sergio Rodrigues Sonia Regina de Araujo Silva Tania Camilo Tânia Chehuan Vera Beatriz Rodrigues Vera Lucia dos Santos

Alexandre de Souza Campello Eunice Khoury Pacelli Luiz Carlos Franzão Paulo Felippe Oliveira

DESCRIÇÃO DAS PEÇAS DE ANTIQUARIADO

DESCRIÇÃO DOS TAPETES

PAPEL

Bianca Vicentin de Lima Francisco Roberto F. de Almeida Júlio César da Silva Rezende Felipe Rezende Alves Sonia Regina de Araujo Silva Henrique Silva Rezende Saulo Rezende

Fernando Braga

Carlos Eduardo Navarro Da Costa de Artagão Patrick Meyer

Cláudio Valério Teixeira Stelio Leonardo Teixeira

ADMINISTRAÇÃO GERÊNCIA EXECUTIVA

Joseane Amorim Cândido Carneiro SECRETARIA

Regina Toscano ARQUIVO E ORGANIZAÇÃO DAS OBRAS

Elizabeth S. F. Oliveira Sanzia Cristina Vieira Juvenal SITE

Julio Feferman

Cristiano Gnecco Flávio de Oliveira Silva MOBILIÁRIO

José Carlos da Silva PEÇAS DE ANTIQUARIADO

Renan Chehuan

Wal Weissmann


© Soraia Cals Escritório de Arte © Frederico Morais de seu texto © Ruth Tarassantch de seu texto ©Família Clarival do Prado Valladares de seu texto Reservados todos os direitos desta edição, de acordo com a legislação em vigor. Rio de Janeiro, março de 2012.



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