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Série Diálogos #4
“Observar sem julgar é a mais elevada forma de inteligência humana.” – Jidu Krishnamurti
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Existem várias formas de comunicação violenta que praticamos sem ter plena consciência: ↳ Julgamentos; ↳ Bullying; ↳ Transferência de culpa; ↳ Discriminação; ↳ Falar sem escutar; ↳ Criticar os outros e a nós mesmos; ↳ Reação com raiva; ↳ Agir na defensiva. Essas e outras características da nossa fala podem criar ruídos e despertar respostas ainda mais agressivas. Quando estamos no ambiente de trabalho, isso pode prejudicar a produtividade e a integração das equipes e transformá-lo em um local estressante. A principal ação para começar a aplicar a Comunicação Não-Violenta é a mudança de foco. O processo se baseia em tirar o foco das atitudes e falas do outro e colocar para as necessidades. Por exemplo: “Ao invés de tentar entender o que há de errado com o outro, irei me questionar sobre meus sentimentos e entender qual a necessidade que está por trás deles.” “As atitudes dos outros não são responsáveis pelo que sinto, mas sim, despertam sentimentos em mim, sejam agradáveis quando minhas Olá! necessidades são atendidas, ou desagradáveis quando não são.” Mudar totalmente essa percepção e começar a ver tudo que é dito,
considerando as necessidades que estão por trás das mensagens, não é fácil, mas é possível, aos poucos, diminuir conflitos e desenvolver maior empatia com os colegas de trabalho. Com uma Comunicação Não-Violenta como base dos relacionamentos entre líderes e liderados, colegas do mesmo ou de outro departamento, aumentamos o engajamento, a cooperação, a motivação e a produtividade, melhorando, assim, o clima organizacional. Marshall se refere em seu livro a quatro componentes que se tornam base de qualquer comunicação, seja na hora de se expressar ou ao ouvir. Ele afirma e comprova com exemplos e situações reais que esses componentes transformam a comunicação existente em Comunicação Não-Violenta.
Vamos conhecê-los: OBSERVAÇÃO: Nesta etapa, paramos de avaliar e julgar as ações do outro e mudamos o foco. Observamos o que realmente o outro está fazendo, sem considerar nossa visão ou opinião sobre o acontecimento ou fala.
SENTIMENTO: Precisamos identificar como estamos nos sentindo com aquela situação, o que foi que ela nos fez sentir, qual foi o sentimento desencadeado.
NECESSIDADES: As necessidades são as motivações que nos levam a fazer, falar e escolher. É preciso identificar quais necessidades não foram atendidas e que estão ligadas ao sentimento que identificamos na etapa anterior. PEDIDOS: Os pedidos, último componente da CNV, são a expressão de como gostaríamos de atender nossas necessidades. Quando fazemos pedidos, damos ao outro a oportunidade de colaborar com o que é importante para nós.
Retornaremos aos componentes nas edições futuras!