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Comunicação Não Violenta

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Bora falar um pouco mais dos 4 componentes do Livro Comunicação Não-Violenta do Marshall B. Rosenberg?

1) Observar sem avaliar: Ater-se a observações objetivas do momento, sem julgamento. Fazendo que falem do mesmo fato. Trocar: Você sempre atrasa a entrega do relatório! (Com avaliação) Pela expressão: Nas últimas três semanas você entregou o relatório com um dia de atraso do prazo combinado. (Observação objetiva)

2) Identificando e expressando sentimentos: Expressando nossos sentimentos, nos conectamos e mostramos o impacto da atitude observada. É difícil reconhecer os sentimentos e assumir responsabilidade por eles. É um passo de coragem. Exemplo: Nas últimas três semanas você entregou o relatório com atraso (observação) e isso me deixa aflita/angustiada/sobrecarregada (sentimento).

3) Reconhecendo as necessidades: Toda violência é uma expressão trágica de uma necessidade não atendida (Marshall). O que os outros dizem e fazem podem ser estímulo, mas não causa de nossos sentimentos. Buscar a origem dos sentimentos através das necessidades é importante. Exemplo: A entrega do relatório com atraso (observação) me deixou aflita (sentimento) pois tenho a necessidade de programar minhas atividades com antecedência (necessidade).

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4) Fazer o pedido que enriquecerá nossa vida Propor algo ao interlocutor que vá contribuir com a sua necessidade. Sem imposição, pedidos possíveis e claros. Finalizando: A entrega do relatório com atraso (observação) me deixou aflita (sentimento) pois tenho a necessidade de programar minhas atividades com antecedência (necessidade). Poderia me avisar quando perceber que não vai conseguir entregar no prazo combinado (pedido)?

E quando estiver diante de uma fala violenta? Marshall chama de “receber com empatia”. Busque os 4 componentes ensinados acima nas falas. O que a pessoa está observando? Qual o sentimento que parece expressar? Qual a necessidade por trás da violência e o que está pedindo? Você pode auxiliar no processo de identificação através de perguntas. Valide os sentimento de quem fala e tente achar o lugar comum, o lugar do diálogo.

E aí, acham que faz sentido? Abraços, Duda.

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