Nos exercícios da página 138, o aluno vai construir o conceito de encontro vocálico, sem a preocupação com a nomenclatura ou uma abordagem exaustiva. Propõem-se apenas uma observação que leve a sua identificação, como um recurso que o aluno pode usar quando se deparar com a necessidade real de separação de sílabas, nas suas produções de texto. Posteriormente, na página 141, com o objetivo de refletir sobre a ocorrência de encontro consonantal e dígrafo, propõe-se a procura de palavras no texto. Trabalhar encontros consonantais em confronto com encontros vocálicos, para que os alunos concluam o seu conceito. Além disso, ampliar essa reflexão para dígrafos, usando como suporte o texto em estudo ou outros textos do livro. As quadrinhas oferecem boas oportunidades de reflexão e descontração. Pedir aos alunos que identifiquem encontros consonantais e dígrafos. A lontra prendeu a Tromba do monstro de pedra E a prenda de prata De Pedro, o pedreiro. Da tradição popular
Essa pessoa assobia, enquanto amassa e assa a massa da paçoca de amendoim. Da tradição popular
Lá de trás de minha casa Tem um pé de umbu butando Umbu verde, umbu maduro, Umbu seco, umbu secando. Da tradição popular
Pedir aos alunos que busquem em jornais, revistas, livros, na internet ou no dicionário outros exemplos de palavras que têm dígrafos. Compartilhar com a turma. Sugestões: disciplina, apressado, machadinha, adolescente etc. Este é um bom momento para escrever as palavras na lousa, ressaltando a importância
das duas letras que compõem o dígrafo para a formação de um único som. Pode, também, ser um bom momento para trabalhar a pronúncia delas. Na proposta da seção Entre linhas e ideias, páginas 142 e 143, o aluno deve narrar uma história sob o ponto de vista de um animal. A mudança de 3a- para 1a- pessoa do singular faz com que se procedam as adequações necessárias dos tempos verbais e pronomes, mantendo outros elementos, tais como: agentes das ações (personagens) e particularizações (espécie do animal). O objetivo principal é que o aluno use os recursos trabalhados para provocar diferentes emoções no leitor. Os textos podem ser trocados para que o leitor expresse a sua opinião: a história provocou emoções? Quais? A respeito da socialização dos textos produzidos pelos alunos, ler o que diz Delia Lerner: [...] É necessário criar as condições para que os alunos participem frequentemente de situações típicas de trocas entre leitores, que lhes permitam pôr em jogo e apropriar-se progressivamente dos aspectos fundamentais da atividade de leitor, tais como: ler para os outros de modo cada vez mais significativo, contar ou explicar o que leram, comentar com os outros textos lidos e recomendar ou não sua leitura; opinar sobre o texto lido e confrontar as próprias opiniões com os de outros leitores que leram o mesmo livro, a notícia ou o artigo. Compartilhar a leitura e discutir o que se está lendo supõe uma interação oral intensa, quer como atividade escolar ou de prática social. É por isso que, ao mesmo tempo em que se apropria da condição de leitor, os alunos desenvolvem suas possibilidades como falantes e ouvintes. [...] [...] À medida que avança em sua experiência na discussão de interpretações e na elaboração de recomendações, eles se sentem cada vez mais comprometidos a fundamentar suas opiniões; as reações que percebem em seus interlocutores assim como suas sugestões, objeções e perguntas do professor e de seus colegas de classe os ajudam a superar alguns usos de expressões
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