15 16 sec inic 2 ª sessão tópicos de correção trabalho de grupo lixo extraordinário (3)

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Inquérito 2.ª Sessão – Nível I Sec. REDE JCE 2015/2016

Escola________________________________ Nome Prof.________________________________ Turma ____________ Grupos_____

Tópicos de Correção I – Sobre os documentários em geral 1. Os documentários… começaram com o início do cinema começaram já o cinema tinha 50 anos começaram recentemente 2. Num documentário… o realizador tenta exprimir uma visão objetiva do que documenta o realizador exprime uma visão imaginada do que documenta o realizador não exprime qualquer tipo de visão especial 3. O que distingue os documentários dos filmes de ficção é só falarem de situações imaginadas só falarem de situações excecionais só falarem de situações reais II – Sobre Lixo Extraordinário Debate o filme, tendo em conta os seguintes tópicos: 1. O que mudou na vida destas pessoas. Como foram retratadas. Porquê? Estas pessoas encontraram o seu caminho. O artista “ leu-as” e enalteceu-as nos retratos. Tião como Marat de Jacques-Louis David, reconhecendo-lhe desde logo a sua vertente intelectual. Não esquecer que ele tinha apreciado “ O Príncipe” de Maquiavel. (Pode ser curioso debater a razão de ser deste quadro, que foi pintado por David para enaltecer o Revolucionário – de quem era amigo - e se tornou quase um cartaz da Revolução). Zumbi, o amante dos livros e que tinha o sonho – que se realizou - de organizar uma Biblioteca no Jardim do Gramacho, foi retratado como o semeador, neste caso de palvras. Magna como a Rainha da lixeira; mulher orgulhosa, que só as dificuldades levaram a ser catadora, mas com noção de que fazia um trabalho honesto. Irma como uma Mãe África, poderosa na sua missão de dar de comer. Curiosamente ela não se sentia infeliz na lixeira e apenas mudou de local, porque de resto ela já era Aquilo. Muito bonito também o reconhecimento que ela sente pelo seu retrato e por ser famosa. Suelem não foi logo retratada. Vik percebeu que tinha que ser um retrato de Estúdio com os filhos e transforma-a numa imagem da maternidade, conforme ao seu grande desejo – conseguido – de se dedicar a tempo inteiro a cuidar dos filhos. Isis, personagem complexa, que desde logo quer ser protagonista, é menos perceptível porque terá sido retratada – em foto de estúdio - como a engomadeira de Picasso, obra do final do Período Azul, fase em que as personagens pintadas por Picasso revelam grande introspeção. Reparar no raccord com o plano em que ela passa a ferro a roupa com que irá à exposição. Não será esta ideia só por ser vaidosa, mas (opinião da Isa que acho muito certeira) porque ele a pôs a olhar para ela própria, a cuidar de si.) Valter não será retratado, mas aparece na sequência final, destacado. Provavelmente seria um retrato impossível para além do seu próprio, dado tratar-se de uma figura tutelar.


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