RODAS DE ACOLHINENTO Cartilha para Vivências e Diálogos SMEEC Santiago/RS

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Rodas de Acolhimento Cartilha para vivências e diálogos na comunidade escolar da Rede Municipal de Educação de Santiago/RS

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RODAS DE ACOLHIMENTO Cartilha para vivências e diálogos na comunidade Escolar da Rede Municipal de Educação de Santiago/RS Colaboradores que participaram desta produção:

Ana Délis Santos da Silva (URI) Andressa Bittencourt Flores (URI) Cínthia Obem Frota Salbego (SMEEC) Fernanda Belle Barichello (URI) Jordana Gindri (URI) Kályta Wutzki Pinto (URI) Leonardo Lima de Senna (SMEEC) Márcia Lehnhard Kerpel (SMEEC) Millena Piegas Bica (URI) Natália Vichietti Faturi (URI) Nitheli Cardoso Bissaco (URI) Silvana Peronio Nunes (SMEEC) Thayara Carlosso Irion (URI)

Secretaria Municipal de Educação Esporte e Cultura (SMEEC) Serviço de Atendimentos e Estudos Interdisciplinares (SAEI-Girassol) Secretária: Mara Elizete Rebelo de Lourenço- Gestão: 2017-2020 Coordenadora Técnico-Pedagógica: Maria Joceli dos Santos Figueiredo Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus Santiago. Curso de Psicologia.

1ª edição/ Agosto, 2020

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Prefácio Querido(a) professor(a), a roda já está em movimento e, mais uma vez, nos encontramos nos caminhos e conexões da Educação Municipal.

Nossa intenção sempre está posicionada em (in)vestir (n)as relações locais, isso significa promover formas de acolher e cuidar que levem em consideração a singularidade de cada envolvido no processo do trabalho. Portanto, esta cartilha significa para nós uma maneira de retribuir, a cada um(a) de vocês, todo o envolvimento durante este momento de muitas exigências. Então, sinta-se à vontade para usufruir da leitura e saiba que, este material foi produzido a partir das nossas conversas, relatos, memórias, experiências de vida, de trabalho e escrito por muitas mãos, as nossas e as suas, que juntas formam uma grande e potente rede baseada na cogestão do trabalho.

Equipe Técnico-Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura de Santiago

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Sumário

O que é Paideia?................................................................................... 6 E o Método Paideia ou Método da Roda, você sabe o que é? ............ 7 Aproximação do Método da Roda no campo da Educação ............... 10 Medo e Sentir: Caminhos e Percursos interiores que comunicam o que estamos experimentando .................................................................. 13 Nossas Preocupações ......................................................................... 17 Limitações .......................................................................................... 23 Retorno às aulas ................................................................................. 29 Um novo olhar para os atravessamentos: Pontos Fracos .................. 33 Pontos Fortes ..................................................................................... 35 Referências ......................................................................................... 41 Lista de Sugestões .............................................................................. 42

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O que é Paideia?

Se retornarmos às aulas de história, todos nós vamos lembrar que em algum momento foi apresentado em sala de aula o período Grego, e é justamente da Grécia antiga que vem o termo Paideia, que é a denominação do sistema de educação e formação ética daquele povo.

A formação do homem grego é considerada um clássico da educação e da história da filosofia antiga e permite compreender os sentidos de formação implicados no projeto de construção da Polis grega, cidade perfeita e da formação no sentido da constituição do homem virtuoso, excelente.

A formação do homem grego incluía temas como Ginástica, Gramática, Música, Matemática, Geografia, História Natural e Filosofia, objetivando a formação de um cidadão perfeito e completo, capaz de liderar e ser liderado e desempenhar um papel positivo na sociedade.

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E o Método Paideia ou Método da Roda, você sabe o que é??

O método Paideia trata-se de uma maneira de trabalhar baseada na construção e no exercício de relações democráticas, é uma proposta de cogestão de coletivos organizados para o trabalho, ou seja, o método oferece a oportunidade de repensarmos quais as posições que ocupamos no mundo do trabalho. Desse modo, oferece espaços menos hierarquizados, em que todos os atores sociais possam participar da gestão, dos impasses e das decisões com os outros, formando assim uma cogestão.

O Método aposta na politização da gestão, no sentido de que as organizações poderiam incorporar elementos da Polis grega, constituindo Ágoras1 para negociação e invenção de outras formas de viver no mundo do trabalho. Importante salientar, para o leitor, que tal método tem sua origem no campo de trabalho do setor da saúde e que aqui estamos com a missão de aproximá-lo do campo da educação em que todos nós estamos inseridos enquanto profissionais desta área: professores, atendentes educacionais,

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auxiliares

administrativos,

serviços

gerais,

É um termo grego que significa a reunião de qualquer natureza, geralmente empregada como uma reunião geral de pessoas.

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gestores,

coordenadores,

técnicos

da

psicologia,

da

fonoaudiologia, da educação especial, da psicopedagogia, do serviço social, com a especial observação de que todos mesmo com seus saberes por vezes distintos se encontram equiparados no mesmo campo de trabalho, a educação.

Desse modo, para o campo da educação, o método identifica didaticamente três atores principais: os usuários (crianças/estudantes; familiares); os trabalhadores (professores, colaboradores e equipe técnica); enquanto que aos gestores e coordenadores, cabe a manutenção da instituição escolar. Sendo que, para isso, a diretriz de procedimento para o trabalho parte sempre do prefixo CO = juntos, cogestão, corresponsabilidade.

A tarefa da cogestão seria viabilizar contratos e compromissos, sempre provisórios e sujeitos à revisão entre estes atores, possibilitando alguma viabilidade aceitável do ponto de vista de cada um deles.

Estamos

falando

aqui

do

imperioso

conceito

de

corresponsabilidade, o qual dará sustentação ética aos momentos de impasse e para quando é necessário tomar uma decisão coletiva que também trará efeitos individuais para cada um do grupo.

Exemplo disso é quando precisamos assumir juntos um aluno que passa por dificuldades de aprendizado, esse aluno não é apenas da professora da turma regente, mas sim de todos os

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trabalhadores e familiares envolvidos para decidir juntos qual será o plano de trabalho. Ou seja, pensamos e executamos juntos enquanto está dando certo, quando os efeitos desta proposta não correspondem mais com a realidade, também juntos mudamos os planos, isso quer dizer que não eliminamos quem tem ideias opostas ou ações diferentes, mas tentamos que seja promovida a inclusão da diferença.

O Método Paideia surge, portanto, a fim de buscar uma maior compreensão e problematização dos aspectos do mundo do

trabalho,

especialmente

onde

prevalecem

práticas

desenvolvidas por equipes compostas em diferentes setores.

Além disso, podemos nomear tal método como Método da Roda, que sintoniza-se com o movimento transformador da educação e da política ao apontar que: ninguém sai da roda (da cogestão) da mesma forma que entrou.

O Método supõe que em todos os espaços institucionais estão em jogo poderes, saberes e afetos. O método enfrenta essas verdades institucionais e sugere que SEMPRE, com maior ou menor força, estes temas estarão presentes, sendo assim, sempre estaremos relacionados com os poderes, com os saberes e com os afetos cabendo aos grupos de trabalho reconhece-los e lidar com eles, pois quando há concentração de poder, de saber e de afeto isso pode comprometer a sobrevivência da instituição.

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O método aplicado em formato de roda oportuniza espaços coletivos e circulares em que se pode e deve fazer circular a palavra, sendo esta colocada como ideias, argumentos, propostas políticas, teóricas, intelectuais, experiências pessoais e ou profissionais, etc.

Aproximação do Método da Roda no campo da Educação Já é de conhecimento de todos que estamos passando por uma pandemia, a qual nos é familiar o nome Covid-19 ou popularmente conhecido Coronavírus. É recente em nossas memórias também o dia 18 de março, em que todos nós recebemos a notícia de que haveria a necessidade de suspender as aulas em nosso município.

Abria-se diante de todos um impasse, qual seja, como proceder laborativamente a partir daquele momento se de um dia para o outro não teríamos mais o nosso campo de trabalho, o chão da escola, para as nossas práticas?

Imediatamente a gestão e coordenação da SMEEC sugeriram que nos mantivéssemos em casa, momento este que o termo home office ainda era estranho aos nossos ouvidos, mas

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que se tornou rotina para milhares de pessoas no mundo todo e para centenas de nós aqui no município.

Na época (nem tão distante assim) começamos a criar estratégias de enfrentamento para manter o contato com as famílias e com as crianças/estudantes, naquele momento demos o nome de Atividades Remotas Domiciliares (ARD). Para tanto, houve a necessidade de aproximação entre o setor pedagógico e o corpo técnico da mantenedora. Em vista disso e a partir da solicitação da coordenação, precisamos decidir como fazer a fusão das equipes no sentido de fortalecimento e organização do trabalho voltado às necessidades daquele momento. Foi assim que decidimos escolher, entre tantas propostas, o Método Paideia ou como estamos utilizando aqui, Método da Roda (MR).

A partir desse ponto investimos nas leituras dos textos e de experiências que outras pessoas no campo da saúde já haviam tido. Sabíamos que o desafio seria contextualizar o MR para o campo da educação e que só conseguiríamos isso com o trabalho corresponsável e cogestivo de todos da equipe.

Passamos então pela experimentação do método primeiro em nós e posteriormente percebemos que poderíamos oferecer também essa experiência para professora(e)s e gestora(e)s de toda a Rede Municipal de Educação de Santiago.

Organizados, ora presencial, ora virtualmente, realizamos 38 Rodas de Acolhimento (RA) utilizando o MR, que nos

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oportunizou fazer a leitura das demandas atuais e a partir das relatorias realizadas em cada RA trabalhar essas informações.

Todo o conteúdo produzido nas Rodas gerou esta cartilha entregue hoje a todos(as) vocês, como uma devolutiva por todo o investimento e comprometimento nesta experiência.

Portanto,

convidamos a

cada um(a) de

vocês a

acompanhar, ao longo da cartilha, relatos, histórias, dicas de saúde, de bem-estar e informações pertinentes para o cuidado de si e dos outros. Desejamos que possam usufruir deste material como uma ferramenta de trabalho, ou seja, que cada conteúdo sirva para refletir, repensar e fomentar melhorias em suas vidas, no trabalho individual e grupal.

Esta cartilha traz também perguntas e espaços destinados para usarmos nos próximos encontros das RA, isso não quer dizer que você deva esperar cada encontro, pelo contrário, você pode usá-la conforme se sinta mais confortável, lembrando que quem entra na roda nunca sai o mesmo. Vamos juntos fazer a roda girar?

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Medo e Sentir: Caminhos e Percursos interiores que comunicam o que estamos experimentando Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas.

Pessoas transformam o mundo. P. Freire

Diante do momento em que nos encontramos, que inesperadamente surgiu gerando mudanças abruptas em nossas vidas, estamos tendo de lidar com as sensações de medos.

Temos conhecimento de que o novo e o desconhecido acarretam esse sentimento, pois é uma situação nova e difícil de lidar.

O medo do retorno e da imprevisibilidade sobre o que já era costumeiro, hoje nos chama para mudanças no que habitualmente estávamos acostumados, por exemplo, na nossa rotina diária.

Pensamentos sobre o futuro, que antes poderiam estar carregados de esperança, atualmente estão atravessados por insegurança, ansiedade, desamparo, curiosidade, tristeza, culpa, entre outros.

Os sentimentos são e serão muito comuns na vida das pessoas e claro que cada um vai vivê-los e demonstrá-los ao seu modo. Não precisamos querer a todo momento criar uma “capa protetora” como forma de nos defendermos de qualquer dor ou angústia, uma vez que o momento atual é de SENTIR, e muito!

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Como você têm reconhecido seus sentimentos e quais os efeitos atualmente em sua vida? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Sabemos que a mídia acaba promovendo excessos de informações, potencializando algumas sensações e sentimentos, como ansiedade, estresse e medo. Então, é importante sermos críticos em relação a alguns conteúdos que lemos ou compartilhamos, procurando muitas vezes evitar o excesso de informações como forma de tentar minimizar tais sentimentos.

Quando percebermos que nossas ansiedades estão para além do que conseguimos suportar, podemos recorrer a encontros, mesmo que virtuais, com aquelas pessoas que nos fazem bem.

Além disso, lembre-se que há uma rede de apoio Municipal2 que envolve o trabalho de diversos profissionais que estão dispostos e atentos aos cuidados em saúde mental. Contudo, aprender a cuidar de si e refletir sobre os próprios hábitos é um potente exercício que indicará os caminhos para que as angústias encontrem um lugar para serem acolhidas.

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Ver lista de serviços e contatos no final da cartilha.

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Investir nos afetos positivos e nos vínculos que já tínhamos, mesmo que à distância, parece ser uma potente defesa em relação aos tempos difíceis que estamos vivendo.

Quais os meios e caminhos que você tem procurado para se conectar às pessoas? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Entendemos que há grande preocupação quanto ao que vai ser no futuro, como vamos tocar o outro, cuidar do outro, restabelecer vínculos com este, em especial quando nos referimos às crianças. Porém, sabemos ainda que, abandonar determinadas idealizações sobre o futuro, poderá nos colocar na real dimensão do agora e com as infinitas possibilidades que a vida está a nos oferecer.

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Exercitem suas inquietações e dúvidas, perguntem-se: quais são as OUTRAS possibilidades de existência no âmbito familiar e educacional? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Sabemos que esse momento é desafiador, mas depois que tudo isso passar vamos perceber o quanto essas reinvenções foram importantes e que por mais que o medo do contato presencial ainda exista, acaba nos demonstrando que esse medo poderá se transformar em cuidado com o outro, denotando a valorização e importância das relações e nos incentivando às novas possibilidades de produções de afetos e cuidados.

Então, chegaremos à conclusão que este momento nos trouxe mudanças e reflexões. A educação é essencial em qualquer tempo, em meio a qualquer contexto social. O(a) professor(a) sempre será o porto seguro onde podemos ancorar os medos e angústias, as dúvidas e as incertezas. Mas para além desta fortaleza que parece ser o professor, não podemos esquecer que são primeiramente sujeitos, também carregados de

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afetos reconhecidos como angústia e medo, que por vezes, e por diversas vezes, emprestam o seu saber na educação para transformar as pessoas, sendo que são estas mesmas pessoas que transformam o mundo.

Nossas Preocupações Sabemos que há muito medo diante da situação que estamos vivendo e que muitas se transformam em preocupações.

Por vezes, permitimos que tanto os medos quanto as preocupações tomem conta de nós e, de fato, ninguém sairá igual desta situação, pois de uma forma ou de outra, com menor ou maior

intensidade,

todos

estamos

sendo

afetados

pela

experiência do distanciamento social. É esperado que estejamos todos preocupados, mas apesar disso, podemos nos organizar com os recursos que temos para que não sejamos tão afetados em nossa saúde mental.

Se todos nós, de uma forma ou de outra nos preocupamos, como você tem lidado no dia a dia com esse sentimento? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

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Quais as estratégias que você já encontrou até agora para enfrentar suas preocupações? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

A pandemia nos mostrou que, sem as aulas presenciais, os estudantes acabam dependendo muito de si mesmos para manter uma rotina de estudos, fazer os exercícios e aprender por conta própria. Com isso, todos ficamos preocupados em relação à aprendizagem desses alunos, em especial no que se refere ao apoio que eles estão, ou não, recebendo dos seus pais e/ ou cuidadores nos lares.

Sabemos que o retorno presencial ainda não está previsto, mas é necessário que pensemos sobre isto. Se observarmos, muito está sendo feito para minimizar os efeitos negativos do distanciamento social, o que contribui para que nossas preocupações também fiquem menores. Por exemplo, foi urgente que encontrássemos maneiras diferentes do ensino tradicional para acessar os alunos, o que nos demandou e ainda demanda constantes adaptações acerca do processo de aprendizagem.

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Apesar de tudo isso ter nos apavorado em um primeiro momento, tudo que foi aprendido durante esse período será de grande valia para o nosso futuro escolar.

Como o trabalho que você vem exercendo hoje tem afetado sua vida? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Percebemos que na sala de aula o aluno não vê apenas o quadro e o conteúdo que está sendo passado nele, ele não vê o(a) professor(a) como simplesmente alguém que transmite conhecimento. O(a) professor(a) e os colegas são pessoas com as quais ele pode ter trocas e simbolizar os mais diversos tipos de afeto, e vice-versa. Embora estes contatos costumeiramente vividos não sejam mais possíveis no mesmo formato, sabemos que os afetos do que já foi vivido persistem na memória de cada um deles e de todos os envolvidos nesta relação.

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Abaixo, nomeie e complete, em cada quadrante, sua rede de apoio atual:

Neste sentido, reinventar os modos de se afetar e relacionar em tempos de distanciamento irá não apenas nos manter vivos na lembrança dos alunos, mas também oportunizar outras e diversas maneiras de trocar afetos, como por exemplo, enviar uma mensagem de carinho, um vídeo ou um áudio, lembranças em forma de presentes (fotos, cartas, etc). Existem

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várias possibilidades, podemos nos dar uma chance para descobrir o que podemos fazer. Portanto, que tal se agora nós fizéssemos uma experiência: No círculo abaixo você pode fazer um desenho ou solicitar que sua colega, amiga e/ou familiar faça e ofereça este a você. Qual desenho você gostaria de receber hoje?

Use sua criatividade!

Sabemos ainda que há muitas preocupações quanto aos protocolos sanitários pessoais e coletivos, afinal, o tempo todo estamos sendo lembrados disto. Para que estes cuidados sejam

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realizados sem a sobrecarga, acreditamos que se faz necessário um trabalho em equipe: família, escola e rede – todos conscientes de seus deveres e unidos por um objetivo comum, afinal, este envolvimento produz cuidado não apenas para comigo e minha família, mas com todos que estão ao meu redor.

Diante disso, sabemos que as necessidades de mudanças na nossa rotina aconteceram muito rápido, sem termos tempo para nos prepararmos e pensarmos nas melhores formas de enfrentar esta situação. Todavia, aconteceu e inevitavelmente todos – estudantes, famílias, gestores e educadores em geral – temos aprendido muito sobre nós mesmos e sobre quem nos rodeia, nos mostrando que, mesmo nos momentos difíceis, também existem possibilidades de aprendizagem.

Agora liste abaixo quais foram as mudanças mais impactantes que você precisou enfrentar e as aprendizagens decorrentes destas:

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Limitações Em um passado recente, em outro contexto, onde a pandemia ainda não havia chegado ao nosso meio, estávamos habituados a uma rotina, na qual o abraço e o toque eram viabilizados como um fator natural, principalmente em torno do ambiente educacional. Este mesmo contato, que se fazia extremamente importante ao processo de aprendizagem, não foi mais possível tendo em vista o que estamos vivendo. Mas precisamos ter prudência com a afirmação de que o contato “se fazia” importante, afinal, ele SE FAZ muito importante, em especial porque estamos vivendo há meses em distanciamento social e é justamente por isto que precisamos nos manter conectados.

Você acha importante reconhecer e reinventar novas formas de se relacionar e se conectar no “novo normal”? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

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Sabemos que a rotina anterior atualmente fica apenas nas nossas lembranças, pois não podemos mais exercer os afetos de forma tão próxima, e é só a partir desta distância que pudemos passar a refletir sobre como estávamos organizando o ambiente de ensino e aprendizagem no qual estávamos inseridos.

Possivelmente, se continuássemos a desenvolver nossas ações

como

questionamentos

costumeiramente que

fazemos

fazíamos, atualmente

nenhum estariam

dos se

atravessando em nossas mentes.

Neste sentido, será mesmo que está sendo tão ruim nos sentirmos provocados sobre o nosso fazer? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

E será que nos sentirmos limitados diante do uso de tecnologias ativas está sendo tão desestabilizador assim? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

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O impacto das mudanças que ocorreram (e ainda tomam a nossa vida) nos apontaram diversas incertezas: como será esse novo ambiente de estudos e aprendizagens quando voltarmos a nos encontrar? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Como iremos nos adaptar às inúmeras exigências acerca dos protocolos sanitários individuais e coletivos? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

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É possível produzir um espaço alegre e acolhedor, que estimule o aprender, diante de tantas restrições de aproximação? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Não temos respostas para todas estas inquietações, mas tem algo que sabemos e que descobrimos ainda mais quando nos aproximamos da comunidade escolar: para que possamos superar todas as adversidades impostas pela pandemia precisaremos pensar, refletir e agir coletivamente! E garantimos que não é necessário estar perto para se fazer presente, portanto, esta dimensão coletiva a qual nos referimos envolve não só um olhar ampliado sobre todos que fazem parte do nosso dia a dia, mas também a condição de pactuarmos diálogos sinceros, respeitosos e empáticos com todos e todas que compõem a nossa experiência profissional diária.

Para adentrarmos mais profundamente acerca das condições sobre o retorno presencial é preciso pensar sobre as dificuldades que estamos enfrentando em relação a essa nova forma de educar e aprender. Mas mais do que isto, precisamos nos invocar acerca do que podemos fazer para reduzir os impactos que a pandemia trouxe às nossas vidas e às vidas de

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quem cuidamos, de modo que possamos transformá-los em virtudes pessoais e profissionais. Parece que um dos pontos aos quais precisaremos estar atentos é sobre a realidade vivida por cada um dos alunos e alunas durante o tempo em que não estávamos tão próximos presencialmente. Não podemos deixar de olhar, escutar e validar cada dificuldade que se apresentar e levar em consideração o ambiente social, comunitário e familiar no qual eles e elas estiveram (e ainda estão) inseridos. Quando nos

aproximamos

destes

pontos

não

estamos

apenas

preocupados sobre como foram os manejos em torno das atividades virtuais e o quanto o(a) aluno(a) aprenderam neste período, uma vez que estamos mobilizando afetos que são experimentados no dia a dia do contexto familiar e social, independente da pandemia.

No momento de quem você está se sentindo mais próximo? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Deste modo, enfatiza-se a constituição social e histórica dos fenômenos escolares e se explicita a complexidade de fatores

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implicados no processo educacional – elementos sociais, históricos, institucionais, políticos e ideológicos que circundam a comunidade escolar. Em torno desses aspectos podemos compreender que, por exemplo, a dificuldade das famílias no retorno das atividades estabelecidas pela escola pode anunciar realidades desconhecidas pela equipe escolar acerca das subjetividades e singularidades daquele contexto familiar. Dito isto, vejam que ótima oportunidade de (re)conhecer um pouco mais sobre a realidade na qual o(a)s aluno(a)s e estão inseridos!

Contudo, as experiências que estamos vivendo atualmente nos indicam que a escola se expandiu para outros ambientes, ou seja, o aprendizado não está apenas na sala de aula, mas pode ser fornecido na sala de estar, na cozinha e inclusive em uma brincadeira. Ao processo de aprendizagem e à comunidade escolar estão sendo exigidas mudanças, e conseguir olhar para as nossas limitações produz movimentos necessários a estas transformações.

Portanto, se educar é estar aberto ao processo de aprender, por mais estranho que ele seja, então parece que estamos no caminho certo. Vem com a gente! Você não está sozinho(a)!

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Agora tente imaginar que profissional da educação você será no retorno presencial na comunidade escolar e que tipo de aluno você imagina que irá receber? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Retorno às aulas Atualmente estamos em um momento de reinvenção! O verbo reinventar tem feito parte do nosso vocabulário nos últimos meses, talvez até mais que nós gostaríamos, afinal, ele não traz consigo apenas a dimensão teórica de seu sentido, mas nos convoca para o fazer, um fazer em tempos de pandemia. Nesse sentido, professore(a)s e aluno(a)s se encontraram em um momento de adaptação com as atividades virtuais (remotas).

O(a)s professore(a)s precisaram (e ainda precisam) preparar atividades

que

mantenham

aluno(a)s

estimulado(a)s,

conectado(a)s e em condições de aprender o conteúdo curricular.

Eis aqui algo que podemos nos perguntar:

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Aprender, a que(m) se destina? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

As novas tecnologias da informação e comunicação já fazem parte do cotidiano da geração que hoje frequenta a escola e percebe-se que, em especial o(a)s aluno(a)s, são fluentes na linguagem digital. Neste cenário atual, as tecnologias ativas se tornaram um grande desafio e anunciaram a necessidade de uma reinvenção em tempo recorde. Desta forma, para aqueles que não estavam muito familiarizados com o uso das tecnologias, foi preciso rever os seus hábitos analógicos e passar a incorporar a tecnologia digital praticamente da noite para o dia.

Neste sentido, se fez urgente a necessidade de um processo colaborativo mediado pela gestão em relação aos docentes. Ou seja, neste processo de reinvenção sobre o ensino e os aspectos dessa aprendizagem, as responsabilidades não puderam mais ficar apenas sobre um ou outro, mas sim, passaram a ser coletivizadas. E a gestão, como facilitadora destes novos modos de inventar o ensino, vem acompanhando as urgências em torno de uma educação disruptiva e o fortalecimento

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das metodologias ativas. Sob este viés, a aprendizagem tecnológica ativa associa um ensino com tempos diferenciados, síncronos e assíncronos, caracterizando o Ensino Remoto como uma ferramenta que veio para ficar, ou seja, a pandemia vivida nos últimos meses abriu a possibilidade de que repensássemos o nosso fazer e nos perguntássemos de modo diferente acerca dos mesmos temas:

O que é ensinar? Como se dá o aprendizado? As aulas precisam ser sempre presenciais? E se pudéssemos investir em um ensino híbrido? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Teóricos interacionistas como Piaget e Vygotsky defendem a ideia da construção de conhecimento a partir da interação.

Neste sentido, as aulas remotas utilizam a investigação e transformam os alunos em sujeitos mais participantes na construção de seus próprios conhecimentos. Ainda, destaca a autonomia do(a) professor(a) em seu planejamento e enfatiza

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que, apesar do distanciamento físico, sempre será necessária uma aproximação – possível pelo uso das ferramentas digitais.

Parece que aqui temos algo importante a refletir, já que segundo os teóricos, não é fundamental a presença real para que o processo de aprendizagem se dê, mas sim, uma presença simbólica que mesmo à distância consiga se firmar enquanto afeto e potência de vida.

Como poderiam ser incluídas no processo escolar presencial as experiências virtuais vividas no tempo remoto como práticas educacionais de rotina? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Contudo, entendemos que a utilização de dispositivos tecnológicos

no

contexto

educativo

representa

desafios

pedagógicos. Mas parece que neste movimento de reinvenção ao qual fomos forçados, temos todas e todos tentado, cada qual no seu tempo e ritmo, construir alternativas viáveis com potencial para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem em

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qualquer lugar e a qualquer momento. E aí, vamos continuar juntos nesta reinvenção da vida?

Um novo olhar para os atravessamentos: Pontos Fracos O ano de 2020 sem dúvidas é um marco na história de toda a sociedade. As rápidas mudanças, a insegurança para enfrentar a realidade e a negação em relação a algo novo instala inúmeros sentimentos nos educadores em tempos de ensino remoto.

Para os professores, uma das dificuldades a serem enfrentadas durante a pandemia é a sensação de não estar atingindo os objetivos, pois os processos escolares e afetivos se tornam mais difíceis sem o vínculo presencial.

Consideramos que o medo do desconhecido é a voz que grita mais alto no nosso peito toda vez que não conseguimos ter o controle de determinadas situações.

Por que é tão difícil abrir espaços para que as coisas possam se apresentar de outro modo que não daquele que já tínhamos planejado ou que gostaríamos que elas fossem? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

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Neste sentido, se abrirmos caminhos para as novas circunstâncias poderemos nos surpreender com nós mesmos.

Ainda assim, a mudança que nos foi apresentada de fora, exige uma mudança interna para a abertura ao novo.

Estamos dando espaço para o novo surgir? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

No decorrer de um percurso estranho e incerto, as dificuldades e inseguranças se farão presentes e aceitá-las é diferente de se conformar. É aceitando nossas vulnerabilidades e acolhendo nossas emoções que poderemos tornar o caminho mais leve, do melhor jeito possível, do melhor jeito que conseguirmos.

Identifique fatores, atitudes e pensamentos que tornam este caminho mais leve ao seu olhar.

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Das necessidades que você tem para viver bem nesse momento do retorno às aulas, quais são as mais difíceis para você? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Pontos Fortes Diante do impacto das situações que nos causaram uma parada forçada, tivemos que nos reinventar como profissionais e também como seres humanos, a partir de diversas exigências que foram propostas ao ensino atualmente. Por mais que estas mudanças nos tenham assustado, procuramos novos caminhos para que fossem viabilizadas novas formas de ensino e aprendizagem e com isso, obtivemos um fortalecimento das

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nossas práticas enquanto grupo e um olhar empático de extrema importância dentro da comunidade escolar.

Entretanto, nem tudo tem sido fácil neste cenário! Muitas adaptações foram e ainda estão sendo necessárias para que nesse processo se mantivesse a qualidade do ensino, mesmo à distância.

Percebemos que são muitas as distrações nos ambientes diferentes ao da escola e sabemos que isto pode ter contribuído para a dificuldade em manter uma rotina organizada, importante para a sustentação do processo de ensino e aprendizagem. Em contrapartida, percebemos que esta mudança de lugar/espaço onde o aprender acontece tem nos oportunizado refletir e reconhecer a disposição de toda a comunidade escolar no enfrentamento destes desafios. Sabemos que para algumas pessoas está sendo mais fácil conviver com esta nova rotina e que para outras estes desafios estão sendo enfrentados dia após dia, com muita resistência e sofrimento. Em meio a isso, precisamos evidenciar que não é esperado que todas as pessoas persistam da mesma maneira, ao contrário, se trabalhamos com a singularidade de cada ator escolar precisamos levar em consideração que em situações extremas estas peculiaridades da vida de cada um precisam ser ainda mais reconhecidas e valorizadas. E para isso, assumir uma postura acolhedora, criativa

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e lúdica pode contribuir (e percebemos que já tem contribuído) para o sucesso nas atividades remotas.

Neste sentido, muito se enfatiza sobre a importância da equipe se reinventar em relação as suas práticas e nós mesmos já trouxemos esta discussão aqui. Mas é importante também que salientemos, para além de um novo/diferente manejo didáticopedagógico da equipe escolar, precisamos investir em práticas que gerem segurança, confiança e tranquilidade diante dos desafios diários que temos enfrentado.

Descreva agora as práticas que você identifica como geradoras de segurança, confiança e tranquilidade na sua atualidade. ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

A situação atual não será esquecida ou ignorada logo ali; não será o retorno às atividades presenciais que irá nos fazer esquecer de todo o investimento (de tempo, de afeto e financeiro) que fizemos com o uso de novas tecnologias e portanto, tratar estas mudanças de forma sustentável poderá contribuir não só para o desenvolvimento de um ensino curricular híbrido, mas

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também para fomentar novas condições e possibilidades ao fazer de toda a comunidade escolar – professores, gestores, atendentes, funcionários, técnicos, familiares, apoiadores da escola, etc.

Contudo,

se

percebe

necessário

atentar

para

o

desenvolvimento de Políticas de Saúde Mental nas escolas, de modo que o fortalecimento de quem ensina e produz a gestão escolar possa reverberar naqueles que também podem ensinar (em especial os familiares) e naqueles que aprendem.

Na sua opinião, quais seriam as Políticas de Saúde Mental necessárias nas escolas atualmente? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Além disso, qual o papel dos profissionais da educação na promoção, no fomento e fortalecimento destas práticas no cotidiano da escola? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

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Como você pensa o papel da família neste processo de cuidado e de promoção da saúde para a criança/estudante? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Por fim, qual seria o papel das crianças/estudantes na construção da própria produção da aprendizagem? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________

Este novo contexto que se apresenta nos oportuniza (re)significar nossas vivências, sejam elas do âmbito pessoal ou profissional. (Re)significar envolve parar para olhar, sentir com calma, deixar-se afetar, silenciar, reduzir o ritmo, priorizar e sobretudo, viver a experiência de percorrer um caminho muitas

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vezes árduo, mas que traz consigo a abertura para um campo de fortalecimento das redes, da prática multidisciplinar e de um olhar sensível aos nossos sentimentos e emoções, assim como dos coletivos.

LEMBRE-SE: Não conseguimos controlar tudo!

Nem sempre as coisas darão certo! Às vezes precisaremos de ajuda e isso não quer dizer que somos fracos! A sua força reside na sua vulnerabilidade!

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Referências CUNHA, Gustavo T. CAMPOS, Gastão W. de Souza. Método paidéia para co-gestão de coletivos e organizados para o trabalho.

Organizações e Democracia. Marília, v., n. 1, p. 31-46, jan./jun. 2010.

Disponível em < http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/article /view/468>.

MATOS, Débora Kardozo Rabelo. Apego e Habilidades Escolares em Alunos de Educação Infantil. 2013. Dissertação de mestrado (Mestrado em psicologia) - Universidade Federal De Pernambuco, [S. l.], 2013.

PATTO, M. H.S. O ensino a distância e a falência da educação. Educ.

Pesqui. São Paulo, v. 39, n. 2, p. 303-318, junho de 2013.

PATTO, M. H. S. Psicologia e ideologia: uma introdução crítica à psicologia escolar. São Paulo. T. A. Queiroz, 1984.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

WAJSHOP, Gisela. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.

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Lista de Sugestões FILMES/ DOCUMENTÁRIOS          

Peixe grande - Tim Burton Ladybird - Greta Gerwig Poesia sem fim - Alejandro Jodorowsky.

Elena Petra costa Brilho eterno de uma mente sem lembranças - Michel Gondry Como estrelas na terra - Darsheel Safary Alice no país das maravilhas – Disney Channel.

Moana - Disney Channel.

Anne with an E O vôo- Robert Zemeckis

LIVROS        

O amor no tempo do cólera- Gabriel Garcia Marques A menina que roubava livros- Markus Zusak O palhaço e o Psicanalista- Cristian Dunker e Cláudio Thebas Saúde Mental na Escola- Gustavo M. Stanislau e Rodrigo Affonseca Bressan Competências Socioemocionais na escola- Paty Fonte A escola e o Conhecimento- Mario Sérgio Cortella Educação, Escola e Docência- Mario Sérgio Cortella O Apanhador no Campo de Centeio: J. D. Salinger

CONTATOS E TELEFONES IMPORTANTES    

Soneto/ Niepe: 3251- 2701 SMEEC- 3251- 1353 CREAS- 3251- 1155 Defensoria Pública- 3251- 9621

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 

CVV- 188 Conselho Tutelar- 3251- 4181

ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)      

ESF- João Evangelista: ESF- São Vicente: 3251- 3673 ESF- Missões: 3251- 6918 ESF- Vila Rica: 3251- 8297 ESF- Carlos Humberto- 3251- 7402 ESF- Vila Nova:3251- 8748

    

ESF- Santiago Pompeo: 3251- 5093 ESF- Monsenhor Assis: 3251- 7775 ESF- São Jorge: 3251- 0791 ESF- Riachuelo: 3251- 3994 ESF- Maria Alice Gomes: 3251-0419

CRAS    

Delci Viero Ruivo: 3251- 3180 Vó Ângela: 3251-0814 Volante Vó Ângela Território I: 3251- 9170 Equipe Volante Território II- 3251- 4494 ou 3251-4729

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