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Gabriel Gouvêa

ENTREVISTA ESCRITOR GABRIEL GOUVÊA

Carioca de 30 anos formado em Relações Internacionais pela UFRJ, que sempre teve a leitura como um de seus hobbies favoritos, em especial os livros de fantasia e aventura. Gabriel descobriu que escrever também era uma paixão e, por isso, agora se dedica em suas próprias obras.

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Boa Leitura!

O Brasil é um país onde a leitura é pouco valorizada e difundida, então sempre que puder dar uma força para alguém que está começando a ler o faça. Indique livros, comente, divulgue e nunca desmotive alguém só por não estar lendo clássicos. As pessoas têm de começar por algum lugar.”

O que era para ser uma história de terror se tornou em fantasia e aventura

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Gabriel Gouvêa, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. O que mais o atrai nos livros de fantasia e aventura? Gabriel Gouvêa - Acho que é a ideia de poder visitar outros mundos e possibilidades diferentes do cotidiano. Quando você se identifica com a história é sempre uma coisa muito especial. Por exemplo, quando comecei a ler Harry Potter tinha mais ou menos a mesma idade do protagonista, então você se envolve e fica se perguntando se a sua carta para Hogwarts vai chegar também. Como surgiu inspiração para “A Guardiã – A Caverna de Cristal”? Gabriel Gouvêa - Não foi uma inspiração ou algo que apareceu no nada, eu comecei a escrever e a história foi aparecendo aos poucos. Na verdade, eu não faço nem ideia de quantas vezes mudei a história. Desde cortes de capítulos até mudanças de personagens. Mas no início tinha planejado escrever uma história de terror.

Apresente-nos a obra Gabriel Gouvêa - Aos 14 anos, Ishtar teve sua vida - e toda a sua noção de realidade – com-

pletamente modificadas. Já não bastassem os acontecimentos estranhos em sua vida desde o seu último aniversário, um inesperado ataque de um monstro levou-a ao convite que mudaria a sua vida: tornar-se estudante no Colégio dos Guardiões, onde poderia desenvolver poderes incríveis que nem ela mesma sabia possuir. Vivendo agora em uma cidade estranha, onde acaba conhecendo seres de dimensões paralelas, ela terá de aprender a lidar com seus poderes e essa nova realidade, contando com a ajuda dos amigos que fará nessa jornada de aprendizado.

O que mais chamou a sua atenção enquanto escrevia o enredo que compõe a trama? Gabriel Gouvêa - Eu li em algum lugar uma vez que um escritor nasce sempre que um leitor não encontra uma história que gostaria de ler. No caso eu me diverti muito escrevendo e depois relendo o que havia feito. Mas acho que posso destacar a possibilidade de escrever sobre várias culturas e espécies diferentes se encontrando.

Qual o cenário, espaço geográfico escolhido para compor o enredo? Gabriel Gouvêa - Seria o mundo atual, porém a maior parte da história se passa em uma dimensão paralela a nossa.

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio da leitura de “A Guardiã – A Caverna de Cristal” Gabriel Gouvêa - Acho que seria o lidar com o diferente e aceitar essas diferenças e aprender a lidar com os seus medos.

Descreva o livro em duas palavras Gabriel Gouvêa - Aventura entre Culturas.

Onde podemos comprar o livro? Gabriel Gouvêa - O ebook pode ser comprado na Amazon: https://amzn. to/2V51VI0 - O livro físico no site da editora: https://www.edfross.com/product-page/a-guardia-caverna-de-cristal Comente sobre os seus principais projetos literários. Gabriel Gouvêa - No momento estou escrevendo a continuação do primeiro livro.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Gabriel Gouvêa. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores? Gabriel Gouvêa - O Brasil é um país onde a leitura é pouco valorizada e difun

dida, então sempre que puder dar uma força para alguém que está começando a ler o faça. Indique livros, comente, divulgue e nunca desmotive alguém só por não estar lendo clássicos. As pessoas têm de começar por algum lugar.

_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com

José Sepúlveda

MÃE

Mãe.. Já escreveram um bilião de vezes sobre ti Mesmo assim nunca seriam suficientes para mim Deixaste- me, não querias eu sei, e nunca te esqueci Não há nem nunca haverá ninguém tão doce assim..

Mãe.. Sinto o teu perfume de rosas na minha almofada Vejo-te nos meus sonhos, quando eu era uma menina Abraço-te então bem apertadinha a mim, fico calada És mãe o maior amor do meu mundo, mulher divina..

Não é porque hoje se celebra o teu dia que eu te amo Porque existes no meu coração e alma todo o tempo Hoje mãe, é só um dia que acontece uma vez no ano Mãe celebra-se, ama-se, e venera-se a todo o momento..

Maria José

BOM DIA POESIA

Poesia é como o vento Nasce das folhas caídas Arrastadas pelo tempo Tem a força da tempestade Que se forma num momento. Poesia é pensada pelos poetas Que vivem em sofrimento Entregam a alma ao pensamento Às nuvens, à chuva ao Sol À natureza, a uma simples flor. Poesia é réstia do amor perdido Da tristeza, do vazio, da dor Do tormento no coração De uma grande desilusão! Poesia é um desabafo da mente É um pensar semi inconsciente São palavras atiradas ao vento Às vezes vazias, cheias de lamento. É um acordar com lágrimas na almofada Pela solidão da noite mal dormida É encontrar-se perdida!

Maria José

SONATA AO LUAR

Na pauta melodiosa do meu coração eu compus a mais bela canção uma sonata de amor ao luar com os acordes da alma vibrar ao sabor do vento ousei dançar. Numa balada do amor sem medida me deliciei ao luar enternecida todo o meu corpo então estremeceu e ao fascínio da musica se rendeu. a cada forte batida do coração crescia o calor da minha emoção. Meus dedos pelas teclas deslizaram As cordas da alma se incendiaram. Em labaredas poéticas me extasiei Com som dos acordes me emocionei No silêncio da noite me envolvi e num lençol de poesia adormeci

Canto à alegria, que me delicia. Canto à magia que me fantasia. Canto à energia que me contagia. E, nesta euforia eu faço poesia.

Canto à amizade que me delicia. Canto ao amor que me acaricia. Canto à harmonia que se anuncia. E, nesta cantoria eu faço poesia.

Canto ao sol que me dá energia Canto à lua que a terra alumia Canto ao vento que me arrepia E, com esta energia, faço poesia

Canto ao mar que meu olhar aprecia Canto às nuvens com toda a simpatia. Canto à bela natureza que me delicia E, com muita alegria eu faço poesia

Canto à paz que a terra beneficia canto à liberdade que não asfixia Canto à nossa enfraquecida democracia mesmo assim, continuo a fazer poesia

Aurora Maria Martins

POETA

Ei-lo sentado. O seu olhar profundo Percorre todo o espaço ao seu redor; E vai à descoberta do seu mundo, Aonde abunda inspiração e cor.

O génio se faz Arte. Num momento, A pena se desdobra, se recria! Mergulha na raiz do pensamento E o verbo se transforma em poesia.

O seu poema cresce! Verso a verso, Refina-se do modo mais diverso, Até que atinge a sua perfeição.

E o poeta chora! Num instante, Sentado na poltrona, triunfante, Mergulha no silêncio, em oração.

José Sepúlveda

No matutino alvor da madrugada, Respiro a brisa fresca da manhã Procuro ao longe a lua iluminada E todo esse conforto que nos dá.

Perscruto o extenso manto luxuriante Do Vale do Varosa que, feliz, Nos conta aquela história, esfuziante, Do seu dileto herói, Egas Moniz.

Sinto o murmúrio desse rio infindo Que desce da colina. Como é lindo Ouvir cantar o melro, a cotovia.

Tarouca, nos teus braços me deleito, Deixa que sinta dentro do meu peito O gozo dessa paz, dessa harmonia!

José Sepúlveda

UM MAR DE FLORES

São rosas senhor, são rosas, Que se encontram no jardim, Fragrâncias harmoniosas, Malmequeres e jasmim.

Quantas rosas encarnadas Dadas com amor, paixão, Tão belas e perfumadas, Enlevo do coração.

Rosas com tons de alegria, Pétalas aveludadas Que, quer de noite ou de dia, São por todos almejadas.

Os caminhos têm espinhos Como estas rosas em flor Mas envoltas em carinhos, Nos caminhos do amor.

Rosas de rara beleza Que a natureza nos deu E com sua singeleza Se fazem altar do céu.

Rosa Maria Santos

O MEU ÚLTIMO SONHO

Gotículas de orvalho p’la manhã Flutuam no jardim da minha mente, São versos com o gosto de hortelã Que fazem minha alma transparente.

Na madrugada, o sol se abriu agora, São raios envolventes de poesia Que surgem ao romper da bela aurora E enchem o meu peito de energia.

Qual verso soletrado com fulgor, Rejubilando em plena liberdade, Essência perfumada, rosa em flor, Vagueando pelas ruas da cidade.

Existe em cada sonho uma esperança, Caminho que nos leva à eternidade, Momento de alegria, de bonança, Um hino de louvor, felicidade.

Rosa Maria Santos

José Sepúlveda

ALÉM, O INFINITO

Se fores junto ao mar, tenta abraçá-lo Com todo o teu carinho e a sorrir Pega um dedal e tenta esvaziá-lo E vê que nunca o hás de conseguir!

Sentado ali na praia, vai seguindo As ondas nessa eterna melopeia, E tenta no areal imenso, infindo, Contar-lhe grão a grão os grãos de areia...

E quando o sol começa a declinar E se aconchega nesse imenso mar Enchendo o espaço de alegria e cor,

Tenta contar no céu, no espaço lindo Miríades de estrelas que, luzindo, No infinito mostram seu esplendor!

MUSA

Eu quero ouvir os sons, essa harmonia Que a musa com seus versos te cantou, Eu quero ouvir o tom e a melodia Cantados quando a vida te entregou!

Ó areais sem fim, que dor sentia Quando, abraçada a vós, se confessou! Falai-me, por favor, da nostalgia Que um dia a luz do dia lhe outorgou!

Eu quero acreditar: Toda a tristeza São laivos de amargor e de incerteza Que quando, ó mar, trouxer em seu clamor

MULHER

Andava pelas ruas da amargura, Correndo, percorrendo cada estrada E vagueava só p’la noite escura Em busca da ternura que faltava.

E perguntava aquela criatura À sua impura alma o que falhava Para viver assim com tanta agrura Sem ter amor, carinho, sem ter nada.

E nessa solidão, sem paz, sem norte, Chorava amargamente a triste sorte Que a vida, sua madrasta, lhe outorgou.

E olhando o céu, na sua imensidão, Pediu a Deus lhe desse o seu perdão E luz pró seu caminho... E, só, chorou!

SER PAI

Não chega ser só pai, há que aprender A ser um companheiro e um amigo E ensinar a arte de saber Com esse olhar humilde de um mendigo.

Ser pai é partilhar tudo o que temos E entregar-se de alma e coração Desinteressadamente sem sabermos Se um dia vamos ter o galardão.

Ser pai é ter um ombro disponível Em todos os momentos, ser sensível Ao sofrimento e à vida à nossa frente.