Oskar Schindler

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OSKAR SCHINDLER Fotobiografia

Selma Leonor Nยบ20 9ยบA ESPJS


Oskar Schindler nasceu em Svitavy, Morávia, na Áustria-Hungria (atual República Checa) a 28 de abril de 1908. Schindler viveu 66 anos, tendo morrido a 9 de outubro de 1974, em Hildesheim, na Alemanha Ocidental.


Oskar Schindler era filho de Franzisca Luser e de Hans Schindler, que era dono de uma fábrica de maquinaria agrícola. Ele tinha uma irmã mais nova chamada Elfriede Schindler. Schindler casou-se com Emilie Schindler e teve dois filhos, Emily Schlegel e Oskar Jr Schlegel.

Oskar cresceu numa região sudeta, numa família católica alemã. Quando era criança, era popular e tinha muitos amigos, apesar de não ser um excelente aluno. Schindler frequentou o ensino regular numa escola de língua alemã. Mais tarde, estudou em Brno, numa escola técnica e tirou cursos de diversas áreas.


Depois dos estudos, trabalhou para o seu pai, vendendo equipamentos de agricultura. E, após o seu casamento com Emilie Schindler, teve vários trabalhos entre os quais, gerente de uma empresa de energia e apoiante do Partido Nazi. Oskar convivia várias vezes com altos oficiais da SS.

No início da guerra de 1939, com a invasão alemã da Polónia, Schindler mudou- se para Cracóvia, à procura de uma maneira para lucrar com o conflito. Aí, Schindler apropriou-se de uma fábrica, até então de judeus, e a partir daí começou a criar a sua fortuna. A fábrica expandiu-se para a produção de munições, empregando cerca de 800 homens e mulheres, destes 370 eram judeus. Apesar de, inicialmente, não ter nada contra o regime nazi, Schindler não gostava da insensibilidade e violência com que os nazis perseguiam os judeus.


Aos poucos, a vontade de fazer crescer a sua fortuna passou para segundo plano, dando assim mais importância à vontade de salvar a população judaica das perseguições nazis. Uma vez que a sua fábrica era um meio essencial para a guerra, quando os seus empregados eram ameaçados com a deportação para Auchwitz, Schindler impediu este acontecimento, argumentando que a sua deportação iria arruinar os esforços para a guerra.

Oskar Schindler reuniu cada vez mais empregados, desde crianças e advogados, falsificando os documentos. Também defendeu e protegeu os trabalhadores sem qualificação ou temporariamente incapacitados.


Schindler foi preso várias vezes por recolher informações sobre os caminhos de ferro e movimentos de tropas, chegando também a ser interrogado sobre possíveis irregularidades e favorecimento dos judeus.

Em meados de 1943, os judeus que até esse momento haviam sido protegidos pelo Schindler, foram transportados para os campos de trabalhos forçados. Oskar subornou o comandante do campo para estabelecer um mini campo para os trabalhadores judeus da sua fábrica, e assim oferecia-lhes melhores condições e alimentos.


Com a aproximação do Exército Vermelho, em 1944, o partido nazi decidiu encerrar todas as fábricas que não interagiam diretamente nos esforços para a guerra, incluindo a de Schindler. E assim, a maioria dos prisioneiros eram encaminhados para os campos de extermínio ou de trabalhos forçados.

Através de subornos, Schindler convenceu alguns oficiais alemães a mudar a produção da sua fábrica para se tornar imprescindinvel e criou uma lista com os seus trabalhadores judeus, que pretendia defender. Schindler continuou a subornar os oficiais das SS para impedir que estes levassem os seus trabalhadores para os campos de concentração.


No final da guerra, Schindler tinha gasto toda a sua fortuna em subornos e na compra de produtos para ajudar os seus trabalhadores judeus. Os trabalhos que Schindler teve no após guerra não tiveram sucesso. Sendo assim, Oskar ficou sem meios para sobreviver, passando então a usufruir das ajudas das organizações judaicas.


Schindler morreu no dia 9 de outubro de 1974, e foi sepultado em Jerusalém, no Monte Sião, sendo o único membro do Partido Nazi a receber esta honra. Pelas suas ações durante a guerra, em 1963, Schindler recebeu o título de Justos entre as nações, uma honra atribuída pelo Estado de Israel a não-judeus que tiveram um papel ativo para salvar judeus durante o Holocausto.


A sua vida serviu de inspiração a escritores, jornalistas, cineastas, entre tantas outras pessoas.


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