A diminuição da natalidade, acrescida do aumento de alunos por turma e da supressão de algumas disciplinas dos currículos, atiraram para o desemprego milhares de professores. Os que ficaram – os do quadro – têm de continuar a desempenhar as suas funções, sujeitos a restrições a nível das condições materiais, à sobrecarga do número de turmas, do número de alunos por turma e a toda a carga burocrática inerente.Não será de admirar que os resultados das aprendizagens dos alunos piorem. Vozes se elevarão para apontar o dedo, mais uma vez, aos professores. Lamento que a ignorância de muita gente se limite a criticar, em vez de refletir e exigir a qualidade do Ensino que os nossos alunos devem ter e que era possível numa escola inclusiva – período que exerci a minha profissão.
A profissão de professor é muito desgastante em termos físicos e psicológicos. No ano letivo de 2012-2013 vi colegas a desmaiarem na sala de aula ou nos corredores...