O CINEMA DA POESIA
Ao acentuar a visualidade e o visionarismo das imagens verbais, ou a sua tensão e rapidez, a poesia de tradição moderna apresenta-se muitas vezes como uma espécie de cinema, uma arte na qual o fluxo das imagens desempenha um papel determinante. «O cinema extrai da pintura a acção latente de deslocação, de percurso. Tome-se um poema: não há diferença», escreveu Herberto Helder. Como pensar esta similaridade, esta convergência? Em que consiste o cinematismo da poesia? Os autores estudados neste livro encaminham-nos para algumas respostas. Rosa Maria Martelo é professora associada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se doutorou em 1996, e investigadora do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa. Tem colaborado em diversas revistas e publicou vários livros de ensaios, entre os quais A Forma Informe — Leituras de Poesia (2010) e Os Nomes da Obra — Herberto Helder ou o Poema Contínuo (2016). Organizou, com Joana Matos Frias e Luís Miguel Queirós, a antologia Poemas com Cinema.
UID/ELT/00500/2013
Rosa Maria Martelo O CINEMA DA POESIA
Rosa Maria Martelo
Rosa Maria Martelo
O CINEMA DA POESIA 2.ª edição, aumentada
POCI-01-0145-FEDER-007339
D O C U M E N TA