Explorando dinâmicas complexas entre corpo e imagem, realidade e sonho, matéria e fantasma, as personagens de François Truffaut reflectem a instabilidade ontológica própria do cinema, que, como identificou Derrida, se concretiza na aparição e na desaparição de imagens fixas. Persiste a imagem em fuga no ecrã, a que os filmes em estudo neste livro parecem reportar-se por meio da ficção.